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HEMOSTASIA ≠ HOMEOSTASIA
Homeostase: habilidade de manter o meio interno em
constante equilíbrio, funcionando contra as mudanças no
meio externo (PA, Temperatura corporal, pressão
osmótica...)
Hemostasia: é uma série complexa de fenômenos
biológicos que ocorre em resposta à lesão de um vaso
sanguíneo com objetivo de evitar uma hemorragia.
EVENTOS DA HEMOSTASIA
1) constrição vascular,
2) formação de tampão de plaquetas,
3) formação de coágulo sanguíneo,
4) eventual crescimento de tecido fibroso no
coágulo para o fechamento permanente no orifício
do vaso.
CONSTRIÇÃO VASCULAR
1) espasmo miogênico local,
2) fatores autacoides locais dos tecidos
traumatizados e das plaquetas e,
3) reflexos nervosos.
Formação do tampão plaquetário
 Plaquetas (trombócitos): originadas dos megacariócitos
da medula óssea
 Glicoproteínas da membrana plaquetária: repelem a
aderência ao endotélio normal e favorecem a aderência
às áreas lesionadas da parede vascular
Mecanismo do tampão plaquetário
Plaquetas em contato com superfície vascular
danificada:
 Dilatação e emissão de pseudópodos
 Liberação de grânulos com fatores ativos, os quais
aderem ao colágeno tecidual e ao fator de von Willebrand
(plasma)
 Secreçaõ de ADP e TXA2, os quais ativam as plaquetas
vizinhas
 Formação do tampão plaquetário inicial
Formação do coágulo sanguíneo
 Substâncias ativadoras (produzidas pela parede vascular
lesada, pelas plaquetas e pelas proteínas sanguíneas)
iniciam o processo de coagulação
 Após um período de 20 minutos a 1 hora, o coágulo se
retrai, o que fecha ainda mais o vaso
Organização fibrosa ou dissolução do 
coágulo sanguíneo
Sobre o coágulo formado:
 Invasão por fibroblastos, formando tecido conjuntivo por
todo o coágulo, ou
 Dissolução (lise) do coágulo
Coagulação em um vaso traumatizado
Mecanismo da coagulação sanguínea
 Mais de 50 substâncias importantes que causam (pró-
coagulantes) ou afetam (anticoagulantes) a coagulação
foram encontradas no sangue e nos tecidos
 Na corrente sanguínea predominam os anticoagulantes
 Quando o vaso é rompido, pró-coagulantes são ativados,
predominando sobre os anticoagulantes
Mecanismo geral da coagulação
A coagulação ocorre em 3 etapas essenciais:
1. Em resposta à ruptura do vaso ou alterações
sanguíneas, ocorre no sangue uma cascata de reações
químicas, resultando na formação de um complexo de
substâncias ativas, chamado ativador da protrombina
2. O ativador da protrombina catalisa a conversão da
protrombina (fator II) em trombina (fator IIa)
3. A trombina converte o fibrinogênio (fator I) em fibras de
fibrina (fator Ia), formando o coágulo estável
Mecanismo geral da coagulação
A coagulação ocorre em 3 etapas essenciais:
1. Em resposta à ruptura do vaso ou alterações
sanguíneas, ocorre no sangue uma cascata de reações
químicas, resultando na formação de um complexo de
substâncias ativas, chamado ativador da protrombina
2. O ativador da protrombina catalisa a conversão da
protrombina (fator II) em trombina (fator IIa)
3. A trombina converte o fibrinogênio (fator I) em fibras de
fibrina (fator Ia), formando o coágulo estável
Conversão de protrombina em trombina
1. O ativador da protrombina é formado em
resposta à ruptura de um vaso
2. O ativador de protrombina, na presença de Ca++
causa a conversão de protrombina em trombina
3. A trombina converte o fibrinogênio em fibrina
Formação de fibrina 
 Protrombina
 Trombina
 Fibrinogênio Monômero de fibrinogênio
 Ca++
 Fibras de fibrina
Protrombina
 Protrombina: Formada continuamente no fígado; requer a
presença de vitamina K
 Falta de vitamina K e doença hepática= redução nos
níveis de protrombina= aumento da tendência a
sangramento
Conversão do fibrinogênio em fibrina 
Formação do coágulo
 Fibrinogênio: Formado no fígado
 Trombina: Enzima protêica que atua sobre o fibrinogênio,
formando uma molécula de monômero de fibrina, a qual
tem capacidade de se polimerizar com outros monômeros
de fibrina para formar fibras de fibrina
Conversão do fibrinogênio em fibrina 
Formação do coágulo
 Nos estágios iniciais da polimerização, os monômeros de
fibrina são mantidos unidos por ligação fraca de
hidrogênio não-covalente. Por conseguinte, o coágulo
resultante é fraco e pode se romper facilmente
 O fator estabilizador de fibrina (presente nas globulinas
do plasma e também liberado pelas plaquetas) é ativado
pela trombina, criando ligações covalentes entre os
monômeros de fibrina, aumentando a força tridimensional
da rede de fibrina
Retração do coágulo - soro
 Alguns minutos após a formação do coágulo, ele começa
a se contrair e expelir grande parte do líquido que o
compõe (soro), o qual não contém fibrinogênio e fatores
da coagulação
 Para a retração do coágulo, as plaquetas ativam a
trombostenina da actina e miosina, que são proteínas
contráteis presentes nas plaquetas
 A retração do coágulo traciona as bordas do vaso lesado,
contribuindo para o estado final da hemostasia
Desencadeamento da coagulação: 
Formação do ativador da protrombina
O ativador da protrombina é formado por 2 vias:
1. Via extrínseca (começa com o trauma à parede vascular
e tecidos vizinhos)
2. Via intrínseca (começa no sangue)
 Em ambas as vias, os fatores da coagulação sanguínea
são ativados em série (cascata)
Via Extrínseca da Coagulação
1. Liberação do fator tecidual (tromboplastina tecidual) pelo
tecido lesado
2. Ativação do fator X pelo fator VII combinado ao fator
tecidual, na presença de Ca++
3. O fator Xa combina-se ao fator V para formar o complexo
ativador da protrombina, na presença de Ca++
Via Extrínseca da Coagulação
Via Intrínseca da Coagulação
1. O trauma sanguíneo ativa o fator XII e libera os
fosfolipídios das plaquetas
2. O fator XIIa ativa o fator XI
3. O fator XIa ativa o fator IX
4. O fator IXa + o fator VIIIa + fosfolipídios e fator 3 das
plaquetas traumatizadas= ativação do fator X
5. O fator Xa se combina ao fator V e às plaquetas e
fosfolipídios teciduais para formar o complexo ativador
da protrombina
Via Intrínseca da Coagulação
Ação antitrombina da fibrina e da 
antitrombina III
Os mais potentes agentes que removem as trombinas do
organismo (com importante efeito anticoagulante no sangue)
são:
1. As fibras de fibrina (formadas na coagulação)
2. A antitrombina III ou co-fator antitrombina-heparina
Heparina
 A heparina é um potente anticoagulante, mas encontrado em
baixa concentração no sangue
 É produzida pelos mastócitos basofílicos do tecido conjuntivo
perivascular
 Atua em conjunto com a antitrombina III
 Utilizada em concentrações elevadas
 como agente farmacológico na prática médica, para prevenção
da coagulação intra-vascular
Lise dos coágulos sanguíneos- Plasmina
 O plasma contém o plasminogênio (ou pró-fibrinolisina), 
que ativado se transforma em plasmina (fibrinolisina)
 A plasmina digere as fibras de fibrina e algumas 
proteínas coagulantes como o fibrinogênio, fator V, fator 
VII, protrombina e fator XII
 Promove a lise do coágulo
Condições que causam sangramento 
excessivo nos seres humanos
 Deficiência de vitamina K
 Hemofilia
 Trombocitopenia
Deficiência de vitamina K
Doenças hepáticas como cirrose e hepatite podem deprimir 
o sistema de coagulação
A vitamina K é necessária para a formação hepática de 5 
importantes fatores da coagulação:
 Protrombina
 Fator VII
 Fator IX
 Fator X
 Proteina C
Deficiência de vitamina K
 A deficiência de vitamina K pode levar a sériatendência ao
sangramento
 É sintetizada continuamente no trato gastrointestinal por
bactérias
 Deficiência não relacionada à dieta em adultos, só em neonatos
 A má-absorção de gorduras no trato gastrointestinal leva a
deficiência desta vitamina. Ex: deficiências na secreção de bile
 A vitamina K é injetada em todos os pacientes com doença
hepática ou com ductos biliares obstruídos, antes de
procedimentos cirúrgicos
HEMOFILIA
 Doença hemorrágica que ocorre quase exclusivamente em
homens
 Em 85% dos casos é causada por anormalidade ou deficiência
do fator VIII (hemofilia A ou clássica)
 Hemofilia B: Deficiência do fator IX
 Esses 2 fatores são transmitidos geneticamente pelo
cromossomo x
TROMBOCITOPENIA
 Concentrações muito baixas de palquetas no sangue circulante
 Tendência hemorrágica principalmente em vasos pequenos
 Resultado= pequenas hemorragias puntiformes em todos os
tecidos do corpo (púrpura trombocitopênica)
 Maioria dos casos: trombocitopenia idiopática (formação de
anticorpos contra as plaquetas)
 Terapêutica: Transfusão de sangue total fresco
 Esplenectomia
Condições tromboembólicas no ser 
humano
 Um coágulo anormal que se desenvolve num vaso ileso é
chamado trombo.
 Os coágulos que se desprendem dos vasos e circulam
livremente pelo sangue são os êmbolos
 Causas: Arteriosclerose, infecção, trauma, estase vascular
Testes de coagulação sanguínea
 TEMPO DE SANGRAMENTO:1 a 6 minutos; aumentado na
ausência de qualquer fator da coagulação
 TEMPO DE COAGULAÇÃO: 6 a 10 minutos; em desuso;
substituído pela dosagem dos fatores da coagulação
 TEMPO DE PROTROMBINA: 12 segundos; indica a
concentração de protrombina no sangue
1. O que é hemostasia?
2.Como ocorrem o espasmo vascular e a formação de
tampão plaquetário?
3.O que é fibrinólise? Por que o sangue raramente
permanece coagulado dentro dos vasos sanguíneos?
4.Como as vias extrínseca e intrínseca da coagulação
sanguínea se diferem?
5.Defina cada um dos seguintes termos: anticoagulante,
trombo, êmbolo e agente trombolítico.

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