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Cópia de RELATÓRIO CONCLUSIVO DE CONTROLE INTERNO 2017 (assinado)

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ESTADO DO PARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE XINGUARA Controladoria-Geral do 
Município 
RELATÓRIO CONCLUSIVO DE CONTROLE INTERNO 
– BALANÇO ANUAL 2017 
XINGUARA – PA 
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Município 
RELATÓRIO CONCLUSIVO DE CONTROLE INTERNO - 
BALANÇO ANUAL 2017 
Com fulcro no artigo 70 da Constituição Federal; artigo 75 da Lei 4.320/64 e do 
Ato n° 09 que dispõe sobre o Regimento Interno do Tribunal de Contas dos Municípios do 
Estado do Pará, apresenta-se o relatório de Controle Interno, o qual é parte integrante da 
prestação de contas anual referente ao exercício financeiro do ano de 2017. 
O presente relatório demonstra aspectos relacionados ao controle interno 
financeiro, orçamentário e patrimonial da Prefeitura Municipal de Xinguara, bem como, 
informações auxiliares às demonstrações contábeis e financeiras referentes ao exercício 
de 2017. 
A Gerência Administrativa, a qual eram integrantes a Assessoria de 
Planejamento, Assessoria de Controle Interno e o Departamento de Controle Interno no 
município de Xinguara foi criado pela Lei Municipal no 573 de 25 de fevereiro de 2005. Em 
2017, foi extinta a Gerência Administrativa e criada a Controladoria-Geral do Município – 
CGM, através da Lei Municipal no 984/2017, de 16/05/2017, com o objetivo de executar 
as atividades de controle interno municipal, alicerçado na realização de exames, 
inspeções e auditorias no intuito de contribuir para que se alcancem os mandamentos 
elencados no artigo 37 da Constituição Federal, quais sejam: moralidade, impessoalidade, 
legalidade, publicidade e eficiência; este último, sendo tratado de forma especial na 
avaliação dos programas governamentais instituídos no Plano Plurianual (PPA). 
Município: Xinguara Estado: Pará Exercício: 2017 
1. Normatização do Sistema e Histórico Legal a) Lei de Criação da Controladoria-Geral do 
Município – Lei no 984/2017, de 16/05/2017; 
b) Ações Desenvolvidas 
• Avaliação da Execução Orçamentária e Financeira do Exercício de 2017; 
• Avaliação dos Contratos; 
• Avaliação das Licitações; 
• Avaliação do Controle Patrimonial; 
• Avaliação da Legislação Municipal; 
• Avaliação da Folha de Pagamento; 
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• Avaliação do Sistema de Tributação (legislação, cadastros, lançamentos, forma de cobrança e 
outros). 
2. Síntese das Avaliações 
Síntese das Avaliações Regular 
(Sim) 
Página 3 de 16 Irregular (Não) PPA 2014-2017: Lei n° 874/2013 de 21/11/2013 / Data da 
Publicação: 21/11/2013 a) Cumprimento das Metas de Receitas 
Previsão/Execução 
Sim 
b) Cumprimento das Metas de Despesas Sim LDO 2017: Lei n° 975/2016 de 26/11/2016 / Data 
da Publicação: 26/11/2016 a) Houve previsão para cobertura de Riscos Fiscais Sim b) Os 
Anexos de Metas Fiscais cumpriram a Portaria 
STN 
Sim 
c) Houve Previsão de Renúncia Fiscal Sim d) Houve adoção de medidas para Cobrança de 
Dívida 
Ativa 
Sim 
LOA 2017: Lei n° 978/2016 de 30/12/2016 / Data da Publicação: 30/12/2016 a) Os 
Programas e Ações da LOA estavam previstos no 
PPA 
Sim 
b) As Diretrizes Contidas na LDO foram cumpridas Sim Obras e Serviços de Engenharia em 
Andamento a) Houve procedimento Licitatório e Contrato Sim b) Houve Previsão para entrega 
do Objeto do Contrato Sim Obras e Serviços de Engenharia Concluídas a) Houve procedimento 
Licitatório e Contrato Sim b) Houve Previsão para entrega do Objeto do Contrato Sim Compras 
e Serviços 
a) Houve Procedimento Licitatório e Contrato Sim b) Dispensa de Licitação Sim c) Contrato e 
Aditivos Sim d) Entrega do Objeto do Contrato Sim Conselho de Controle Social do FUNDEB 
a) Composição 24 
membros b) Funcionamento – 
regularidade das reuniões Sim c) Qualidade das informações prestadas pela 
administração 
Sim 
d) Parecer do Conselho sobre as contas de 2017 Sim Conselho Municipal de Saúde - CMS 
a) Composição 32 
membros b) Funcionamento – 
regularidade das reuniões Sim c) Qualidade das informações prestadas pela 
administração 
Sim 
 
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d) Parecer do Conselho sobre as contas de 2017 Sim Conselho Municipal de Educação - 
CME 
a) Composição 18 
membros b) Funcionamento – regularidade das reuniões Sim c) Parecer do Conselho sobre as 
contas de 2017 Sim Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS 
a) Composição 20 
membros b) Funcionamento – regularidade das reuniões Sim c) Parecer do Conselho sobre as 
contas de 2017 Sim Gastos com Pessoal do Poder Executivo 
a) Apropriação Contábil da Despesa Sim b) Limite de Gastos Não c) Publicidade do RGF Sim 
Dívida Consolidada 
a) Apropriação Contábil da Despesa Sim b) Limite de Gastos Sim c) Publicidade do RGF Sim 
Limites Constitucionais 
a) Efetividade da Despesa com o Ensino Fundamental Sim b) Efetividade das Despesas com                           
Saúde Sim c) Gastos do Poder Legislativo (máximo 7%) Sim d) Folha de Pagamento da                             
Câmara (máximo 70%) Sim 
A seguir são apresentadas, de forma analítica, as informações referentes às 
Demonstrações Contábeis e Financeiras do Exercício de 2017. 
1. Execução Orçamentária 
1.1 Receitas 
A Lei no 978/2017, que dispõe sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) do 
exercício de 2017 definiu a previsão da receita e fixou a despesa no valor total de R$ 
108.779.865,00 (cento e oito milhões, setecentos e setenta e nove mil e oitocentos e 
sessenta e cinco reais). 
Quanto à receita prevista, é válido salientar que as receitas do Município de 
Xinguara são formadas por recursos diretamente arrecadados pelo Tesouro Municipal, 
assim como pelos recursos transferidos obrigatoriamente pela União e Estado por força 
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dos dispositivos constitucionais. Além destes recursos, podemos citar os oriundos de 
Convênios e Operações de Crédito se for o caso. 
Segundo dados do Demonstrativo da Receita Corrente Líquida constante no 
Relatório Resumido da Execução Orçamentária a arrecadação da Receita Tributária 
composta de impostos, taxas e contribuição de melhorias, para o exercício de 2017, 
representa do total arrecadado pelo município o valor de R$ 10.783.652,36 (dez milhões, 
setecentos e oitenta e três mil, seiscentos e cinquenta e dois reais e trinta e seis centavos). 
Identificamos que a Receita de Contribuições perfaz a quantia de R$ 
3.006.637,14 (três milhões, seis mil, seiscentos e trinta e sete reais e quatorze centavos), 
e na sua totalidade é formada pela contribuição econômica de iluminação pública. 
A Receita Patrimonial que se forma através da rentabilidade de valores 
mobiliários (aplicações financeiras), assim como de aluguéis, totaliza uma quantia de R$ 
571.269,49 (quinhentos e setenta e um mil, duzentos e sessenta e nove reais e quarenta 
e nove centavos). 
Quanto as Transferências Correntes, estas perfazem o valor de R$ 
95.670.030,29 (noventa e cinco milhões, seiscentos e setenta mil, trinta reais e vinte e nove 
centavos), e se constituem principalmente pelos repasses do FPM (Fundo de Participação 
dos Municípios) e o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), 
respectivamente arrecadados pela União e pelo Estado e repassados ao Município, além 
de outras importantes transferências constitucionais e os auxílios e subvenções para 
manutenção dos serviços de educação e saúde e assistência social. 
As Outras Receitas Correntes totalizam R$ 4.476.378,06 (quatro milhões, 
quatrocentos e setenta e seis mil, trezentos e setenta e oito reais e seis centavos). Estasreceitas se constituem de multas e juros de mora, indenizações, dívida ativa e outras 
receitas diversas. 
No que se refere às Receitas de Capital, estas atingem a quantia de R$ 
1.627.812,05 (um milhão, seiscentos e vinte e sete mil, oitocentos e doze reais e cinco 
centavos) e se constituem em transferências voluntárias de programas a nível Federal e 
Estadual para investimentos de capital, bem como da alienação de bens, operações de 
créditos e amortização da dívida, quando for o caso. 
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QUADRO COMPARATIVO DA RECEITA ORÇADA COM A ARRECADADA 
Receitas Orçada em R$ Arrecadada em 
R$ 
Página 6 de 16 Diferença em 
R$ 
RECEITAS CORRENTES 116.179.996,40 114.507.967,34 -1.672.029,06 
Receita Tributária 12.557.000,00 10.783.652,36 -1.773.347,64 
Receita de Contribuições 1.600.000,00 3.006.637,14 -1.406.637,14 
Receita Patrimonial 367.200,00 571.269,49 204.069,49 
Transferências Correntes 98.349.436,40 95.670.030,29 -2.679.406,11 
Outras Receitas Correntes 3.306.360,00 4.476.378,06 1.170.018,06 
( - ) Deduções -8.608.291,40 -8.846.806,54 238.515,14 
RECEITAS DE CAPITAL 1.208.160,00 1.654.242,09 446.082,09 
Alienação de Bens 52.800,00 0,00 -52.800,00 
Amortização de Empréstimos 0,00 26.430,04 26.430,04 
Transferências de Capital 1.155.360,00 1.627.812,05 472.452,05 
TOTAL DAS RECEITAS 108.779.865,00 107.315.402,89 -1.464.462,11 
Diante deste cenário percebe-se que a arrecadação do período ficou um pouco 
abaixo das expectativas orçamentárias, mostrando uma diferença percentual de 1,35% a 
menor na arrecadação das Receitas. 
Portanto entende-se, apesar de não atingir a meta orçamentária, a arrecadação 
do município encontra-se dentro de uma margem aceitável. 
1.2. Despesas 
A despesa orçada para o exercício foi de R$ 97.929.600,00 (noventa e sete 
milhões novecentos e vinte e nove mil e seiscentos reais), e distribuída da seguinte forma. 
• Despesa Corrente: R$ 89.310.600,00 (oitenta e nove milhões 
trezentos e dez mil e seiscentos). 
• Despesa de Capital: R$ 7.869.000,00 (sete milhões oitocentos e 
sessenta e nove mil reais). 
 
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• Reserva de Contingência: R$ 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil 
reais). 
As despesas realizadas, distribuídas por Subunidades Orçamentárias no 
exercício de 2017, ficaram assim representadas: 
SECRETARIAS / DEPARTAMENTOS 
Página 7 de 16 DOTAÇÃO ATUAL 
3o QUADRIMESTRE DE 2017 
2017 EMP LIQ PAGA Poder Legislativo Municipal 3.677.505,00 
3.613.201,32 3.613.201,32 3.613.201,32 Gabinete 2.855.904,01 2.855.965,50 2.855.015,50 2.770.861,78 Sec. Mun. 
de Administração 7.159.901,45 7.159.221,25 7.159.190,25 6.769.031,53 Sec. Mun. de Finanças 2.341.095,36 
2.341.069,36 2.341.069,36 2.339.669,36 Secretaria Mun. de Obras 12.600.944,71 12.601.085,08 12.601.085,08 
12.273.459,80 Secretaria Mun. de Esportes 633.813,58 633.778,58 633.778,58 614.951,10 Secretaria Mun. de 
Economia Urbana e Rural 
816.873,15 815.387,33 815.387,33 800.579,76 
Fundo Municipal de Saúde 30.595.339,91 30.580.735,50 30.577.024,95 29.577.925,47 Fundo Municipal de 
Educação 6.718.098,96 6.547.856,07 6.547.856,07 6.511.938,94 FUNDEB 30.573.466,08 30.563.421,08 
30.563.421,08 30.367.458,64 Secretaria Mun. de Gestão Fazendária 
1.479.612,28 1.479.591,28 1.479.591,28 1.476.632,20 
Secretaria Mun. de Governo 0,00 0,00 0,00 0,00 Controladoria-Geral do Município – CGM 
0,00 0,00 0,00 0,00 
Fundo Mun. de Assistência Social 4.419.188,40 4.417.656,33 4.417.656,33 4.400.753,46 Sec. Mun. de Meio 
Ambiente 2.620.950,82 2.620.930,82 2.620.930,82 2.598.639,16 SAAEX 2.083.564,88 2.083.543,88 2.083.543,88 
2.083.543,88 Fundo Mun. da Criança e do Adolescente 
22.446,51 21.972,51 21.972,51 21.972,51 
Fundo Mun. de Econ. Popular - FUNDOSOL 
69.546,60 69.542,60 69.542,60 69.542,60 
Reserva de Contingência 111.613,30 0,00 0,00 0,00 TOTAL DAS DESPESAS 108.779.865,00 108.404.958,49 
108.400.266,94 106.290.161,51 Fonte: Sistema Contábil – Comparativo da Despesa Fixada com a Realizada – 
Por Órgão. 
 
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QUADRO COMPARATIVO DA DESPESA AUTORIZADA COM A REALIZADA 
Despesas Orçada em R$ Realizada em 
R$ 
Página 8 de 16 Diferença em 
R$ 
DESPESAS CORRENTES 98.918.865,00 103.639.132,41 4.720.267,41 
Pessoal e Encargos Sociais 57.531.373,37 64.883.126,19 7.351.752,82 
Juros e Encargos da Dívida 10.000,00 0,00 -10.000,00 
Outras Despesas Correntes 41.377.491,63 38.756.002,22 -2.621.485,41 
DESPESAS DE CAPITAL 9.111.000,00 4.765.826,08 -4.345.173,92 
Investimentos 8.511.000,00 4.201.639,49 -4.309.360,51 
Inversões Financeiras 100.000,00 66.482,50 -33.517,50 
Amortização da Dívida 500.000,00 497.704,09 -2.295,91 
RESERVA DE CONTINGÊNCIA 750.000,00 0,00 -750.000,00 
TOTAL DAS DESPESAS 108.779.865,00 108.404.958,49 -374.906,51 
1.3. Resultado Orçamentário 
Adiante, segue o Comparativo da Despesa Empenhada com a Receita 
Arrecadada: 
Receita Arrecadada 
Despesa Empenhada 
Despesa Liquidada 
Despesa Paga Saldo a 
Liquidar 
Saldo a Pagar 107.315.402,89 108.404.958,49 108.400.266,94 106.290.161,51 4.691,55 2.110.105,43 
A despesa Orçamentária empenhada acumulada no exercício de 2017 foi de 
R$ 108.404.958,49 (Cento e oito milhões quatrocentos e quatro mil novecentos e cinquenta 
e oito reais e quarenta e nove centavos). No confronto com a receita arrecadada acumulada 
no exercício de 2017, de R$ 107.315.402,89 (Cento e sete milhões trezentos e quinze mil 
quatrocentos e dois reais e oitenta e nove centavos) para com a despesa empenhada, 
houve um déficit orçamentário de R$ 1.089.555,60 (Um milhão oitenta e nove mil 
quinhentos e cinquenta e cinco reais e sessenta centavos). 
1.4. Comparativo Execução Orçamentária (Administração Direta e indireta) 
Receita Corrente Prevista Receita Corrente Arrecadada 
R$ 116.179.996,40 R$ 114.507.967,34 
 
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Receita de Capital Prevista Receita de Capital Arrecadada 
R$ 1.208.160,00 R$ 1.654.242,09 (-) Deduções da Receita (-) Deduções da 
Receita 
R$ 8.608.291,40 8.846.806,54 Receita Total Prevista Receita Total 
Arrecadada 
R$ 108.779.865,00 R$ 107.315.402,89 
Conforme demonstrado acima, pode-se observar um déficit na arrecadação da 
Receita Corrente no valor de R$ 1.672.029,06 e superávit na arrecadação da Receita de 
Capital no valor de R$ 446.082,09. 
Após a comparação da previsão da arrecadação total com a receita arrecadada 
total, nota-se que houve um déficit na arrecadação no valor de R$ 1.464.462,11. 
1.5. Créditos Adicionais Suplementares e Especiais 
A Lei Municipal no. 978, de 30 de dezembro de 2016, dispõe sobre o Orçamento 
Municipal para o exercício de 2017, com despesa fixada em R$ 108.779.865,00 (cento e 
oito milhões, setecentos e setenta e nove mil, oitocentos e sessenta e cinco reais). O art. 
7o da mencionada lei autoriza o chefe do Executivo efetuar suplementação em até 100% 
(cem por cento) do valor da despesa fixada. 
O Setor de Contabilidade do Município mantém controle sobre os créditos 
adicionais e especiais, inclusive a publicação dos Decretos, como demonstra o quadro 
abaixo: 
TIPO DE CRÉDITO FONTE DE RECURSOS 
Suplementar Especial Extraordinário Anulação Excesso Operações 
de Crédito 
Página 9 de 16 Superávit 
Financeiro 
Reserva de 
Contingência 
4.920.398,99 4.920.3998,99 
1.651.170,51 1.651.170,51 
- 697.000,00 697.000,00 
3.471.695,54 3.471.695,54 
4.180.623,12 4.180.623,12 
10.083.821,88 10.233.326,58 640.720,01 
10.874.046,59 10.874.046,5935.181.756,63 697.000,00 35.238.063,62 640.720,01 
 
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RELAÇÃO DE DECRETOS 
No Decreto Data Tipo Valor em R$ 
24/2017 02/01/2017 Suplementar 4.920.398,99 
140/2017 01/03/2017 Suplementar 1.651.170,51 
165/2017 12/04/2017 Especial 697.000,00 
172/2017 02/05/2017 Suplementar 3.471.695,54 
342/2017 03/07/2017 Suplementar 4.180.623,12 
407/2017 01/09/2017 Suplementar 10.083.821,88 
435/2017 01/11/2017 Suplementar 10.874.046,59 
O Controle Interno atesta a legalidade dos Créditos Suplementares e Especiais. 
1.6. Disponibilidade Financeira 
Apresenta-se abaixo os saldos das disponibilidades financeiras do município 
Xinguara. 
Contas Valor Caixa 5.281,67 Conta Única (Bancos) 1.938.824,26 
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 0,00 TOTAL CAIXA E EQUIVALENTES DE 
CAIXA 1.944.105,93 
2. Balanço Patrimonial 
Apresenta-se abaixo os saldos das contas patrimoniais, demonstrando os bens 
direitos, obrigações e variações patrimoniais ocorridas no ano de 2017. 
Ativo Financeiro Ativo Permanente Soma do Ativo 
R$ 2.175.074,53 R$ 33.163.513,47 R$ 35.338.588,00 
Passivo Financeiro Passivo Permanente Soma do Passivo R$ 1.754.912,77 R$ 
2.882.761,95 4.637.674,72 ATIVO REAL LÍQUIDO (saldo patrimonial) R$ 30.700.913,28 
Analisando as contas do ativo financeiro e permanente com a do Passivo 
Financeiro e passivo permanente, temos um ativo real líquido de R$ R$ 30.700.913,28. 
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3. Dívida Fundada 
Demonstra-se abaixo os valores referentes à Dívida Fundada do Município. 
Demonstrativo da Dívida Fundada 
Títulos Saldo 
Anterior 
Página 11 de 16 Emissão Correção Monetária 
Amortização Saldo para o 
Exercício seguinte Títulos a Pagar (parcelamentos) 
3.507.381,80 0,00 0,00 497.704,09 3.009.677,71 
Nota: Os títulos a pagar referente a Dívida Fundada é composto de parcelamento de Contribuições 
Previdenciárias. 
4. Dívida Flutuante 
Demonstra-se abaixo os valores referentes à Dívida Flutuante do Município. 
4.1. Restos a Pagar 
SALDO ANTERIOR INSCRIÇÃO BAIXA SALDO PARA O 
PERÍODO SEGUINTE 99.817,76 839.931,85 
97.393,54 842.356,07 
4.2. Depósitos/Consignações 
SALDO ANTERIOR INSCRIÇÃO BAIXA SALDO PARA O 
PERÍODO SEGUINTE 1.865.079,50 
2.424.957,30 3.612.408,14 677.628,66 
Sub-total 1.964.897,26 3.265.870,15 3.709.801,68 1.520.965,73 
Nota: A dívida flutuante do município é composta por restos a pagar processados, 
depósitos e valores consignados. 
5. Aplicação em Saúde 
Apresenta-se abaixo, com base na receita arrecadada e despesa liquidada, 
demonstrativo de cálculo do limite constitucional de aplicação dos gastos com Saúde. 
BASE DE CÁLCULO MÍNIMO A SER APLICADO APLICADO 
R$ 55.250.221,63 R$ 8.287.533,24 R$ 12.764.902,77 
 
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Município 
Com base no demonstrativo acima, observa-se que o município vem atendendo a 
Emenda Constitucional 29/2000, da aplicação mínima de 15%, tendo aplicado o percentual 
de repasse total de 23,10%. 
6. Aplicação em Educação 
Apresenta-se abaixo, com base na receita arrecadada e despesa liquidada, 
demonstrativo de cálculo do limite constitucional de aplicação dos gastos com Educação. 
BASE DE CÁLCULO MÍNIMO A SER APLICADO APLICADO 
R$ 55.250.221,63 R$ 13.812.555,41 R$ 14.822.909,96 
Com base no demonstrativo acima, observa-se que o município vem atendendo 
o limite constitucional, da aplicação mínima de 25%, tendo como repasse total o percentual 
de 26,83% até o momento. 
Com base no Demonstrativo acima, observa-se o atendimento a Emenda 
Constitucional 53/2006. 
7. Gastos com Profissionais do Magistério 
A Emenda Constitucional no 53/2006, que instituiu o FUNDEB, estabeleceu 
subvinculação de recursos para as despesas com o magistério do ensino fundamental: em 
cada estado, Distrito Federal e município, no mínimo 60% dos recursos do Fundo devem 
ser destinados ao pagamento dos profissionais do magistério em exercício no ensino 
fundamental público. Apresenta-se abaixo, com base na receita arrecadada e despesa 
liquidada, demonstrativo de cálculo dos gastos com Profissionais do Magistério. 
TOTAL DA DESPESA DESPESAS COM PESSOAL 
(MAGISTÉRIO) 
Página 12 de 16 DEMAIS DESPESAS 
R$ 30.563.421,08 R$ 19.719.657,91 R$ 10.843.763,17 
Com base no demonstrativo acima, observa-se que o município vem atendendo 
o limite legal, da aplicação mínima de 60%, tendo como aplicação total o percentual de 
64,52% no exercício de 2017. 
 
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Município 
8. Despesa Com Pessoal 
O inciso III do artigo 19 da LRF estabelece que, para os Municípios, a despesa 
total com pessoal não poderá exceder a 60% (sessenta por cento) da receita corrente 
líquida, em cada período de apuração. A Despesa Total com Pessoal, segundo o 
Demonstrativo da Despesa com Pessoal, no exercício de 2017, foi de R$ 55.327.115,93 o 
equivalente a 53,71% da receita corrente líquida, que foi de R$ 103.004.027,02, portanto, 
dentro dos limites estabelecidos. A repartição deste limite global não pode exceder o 
percentual de 54% para o Executivo e de 6% para o Legislativo, conforme inciso III, do 
artigo 20 da LRF. 
Gasto com Pessoal – RGF Receita Corrente Líquida % Aplicado 
R$ 59.798.221,99 R$ 105.661.160,80 56,59% Fonte: Relatório de Gestão Fiscal – Demonstrativo da 
Despesa com Pessoal 
Com base no Demonstrativo acima, cabe-nos ressaltar que os gastos com 
pessoal no referido exercício, apresenta um percentual acima do limite definido em lei que 
é de 54% da Receita Corrente Líquida. Assim, RECOMENDA-SE que sejam tomadas 
providências necessárias para a recondução dos gastos ao limite conforme estabelecido 
no art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000). 
9. Repasse ao Legislativo Municipal 
A constituição dispõe sobre limites de despesas com o Legislativo Municipal. A 
Emenda Constitucional n° 25, de 14 de fevereiro de 2000, foi promulgada com o objetivo 
de editar regras e impor limites, que deverão utilizar como parâmetros a receita tributária e 
as transferências constitucionais. 
Em obediência ao disposto no artigo 168 da Constituição Federal, o repasse foi 
sempre realizado até o dia 20 de cada mês, hão havendo nenhum registro de 
descumprimento. 
O cálculo para o repasse do Poder Executivo ao Poder Legislativo obedece ao 
Art. 29-A, inciso I, da Constituição Federal, conforme demonstrado a seguir: 
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Município 
9.1 Da base de cálculo: 
Base de Cálculo para apuração do repasse 2017 53.760.483,03 Percentual a ser aplicado 7%                           
Valor permitido para o repasse 2017 (anual) 3.763.233,84 Valor permitido para o repasse 2017                           
(mensal) 313.602,82 
9.2 Valores repassados 
MESES VALOR REPASSADO EM R$ Janeiro 313.602,82 Fevereiro 
313.602,82 Março 313.602,82 Abril 313.602,82 Maio 313.602,82 Junho 313.602,82 Julho 
313.602,82 Agosto 313.602,82 Setembro 313.602,82 Outubro 313.602,82 Novembro 
313.602,82 Dezembro 313.602,82 
TOTAL 3.763.233,84 Valor devolvido no final do exercício de 2017 150.477,39 TOTAL DOS 
GASTOS COM O LEGISLATIVO 3.612.756,45 
O valor do repasse do duodécimo à Câmara Municipal no Exercício Financeiro 
de 2017 está de acordo com as normas legais. 
No exercício de 2017 o Poder Legislativo devolveu aos cofres públicos da 
administração municipal o valor de R$ 150.447,39 (cento e cinquenta mil, quatrocentos e 
quarenta e sete reais e trinta e nove centavos). 
O ControleInterno considera regulares os gastos e repasses efetuados ao 
Legislativo. 
PARECER FINAL 
A Prefeitura do Município de Xinguara, Estado do Pará, no cumprimento da 
legislação vigente, nos termos dos artigos 31, 70 e 74 da Constituição Federal; artigos 75 
a 80 da Lei 4.320/64; art. 59 da Lei Complementar 101/2000, passa a apresentar o 
Relatório do Controle Interno, parte integrante da Prestação de Contas do Exercício em 
análise. 
Para a obtenção da efetiva avaliação de tudo o que a legislação determina, foi 
adotado a utilização de um Sistema de Controle Interno e Gestão Fiscal, que trabalha com 
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Município 
dados reais extraídos da Contabilidade do Município. Neste sistema a Implantação é feita 
pelo Orçamento e a Execução é alimentada pelos Balancetes Mensais, permitindo assim 
que a Avaliação seja feita em percentuais de Execução em comparação com a Previsão, 
para que o Controle Interno possa emitir juízo de valor sobre o desempenho do 
comportamento contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional. 
Foram aplicadas também as normas para o controle e avaliação dos resultados 
dos programas e as condições para transferências de recursos a entidades públicas e 
privadas, definidas na Constituição Federal, na LDO, Lei no 4.320/64, LRF e demais 
legislações. 
As ações executadas pelo Município de Xinguara no exercício, foram voltadas 
para a manutenção das atividades e serviços públicos, das políticas públicas de Estado e 
de Governo, para o atendimento das necessidades da população municipal e o 
cumprimento dos limites legais, configurando o cumprimento das metas e prioridades 
estabelecidas. Portanto, o Controle Interno considera que a execução orçamentária do 
Exercício de 2017 atendeu as determinações legais, atingindo as metas e diretrizes 
previstas na LDO. 
Com relação à estimativa da receita, procurou-se adotar os seguintes critérios: 
evolução média da receita nos 03 (três) últimos anos, verificada por meio de métodos 
estatísticos; os fatores conjunturais que poderiam influenciar a produtividade de cada fonte; 
a previsão do repasse do ICMS e do FPM; a expansão do número de contribuintes e as 
alterações na legislação tributária; a projeção das receitas transferidas a serem realizadas 
por outras instituições; e a legislação vigente. 
Da mesma forma a fixação das despesas para cada Unidade Orçamentária 
decorreu da análise de: quais eram as demandas internas existentes, conjugada com a 
observação histórica das despesas efetivamente realizadas nos 03 (três) últimos exercícios 
financeiros; as metas previstas no PPA; as metas e prioridades definidas na LDO; a 
implementação de programas de redução de despesas em caráter geral; a fixação da 
reserva de contingência, conforme LDO; a receita estimada; e a legislação vigente. 
A implementação de procedimentos de controles, fruto do desejo de 
aprimoramento vem favorecer a aplicação de recursos públicos de forma mais eficaz, 
propiciando a efetividade das ações públicas em benefício da sociedade. 
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Município 
Este Relatório, além das exigências do Tribunal de Contas e da legislação 
específica, procurou demonstrar a efetiva avaliação de toda a Gestão Administrativa do 
Governo Municipal. 
Sendo só o que coube ao Órgão de Controle Interno relatar e levar a apreciação 
da Casa de Leis de Xinguara e posteriormente ao Tribunal de Contas dos Municípios, 
concluímos o presente. 
É o relatório. 
Xinguara – PA, 26 de março de 2018. 
____________________________ Wennis dos Santos Solano Controlador-Geral do Município 
– Dec. 218/2017 WENNIS DOS SANTOS SOLANO:595 29059272 
Página 16 de 16 Assinado de forma digital 
por WENNIS DOS SANTOS SOLANO:59529059272 Dados: 
2018.03.27 07:50:48 -03'00'

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