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APOSTILA DE LRF LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000 TEORIA QUESTÕES DE DIVERSAS BANCAS: - CESPE/UnB (Gabarito fundamentado – P. 24) - FCC (Gabarito fundamentado – P. 36-37) - ESAF (Gabarito fundamentado – P. 47) - FJG – Atual SUBEPAP (Gabarito fundamentado – P. 51) - FGV (Gabarito fundamentado – P. 56) Total: 115 questões de LRF PROF. FABIO FURTADO Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 2 TÓPICOS RELEVANTES DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar nº 101/2000) CAPÍTULO I DA LRF – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES FINALIDADE DA LEI Disciplinar a gestão dos recursos públicos atribuindo mais responsabilidade aos seus gestores. AMPARO DA LRF Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II - Das Finanças Públicas, do Título VI - Da Tributação e do Orçamento, da CF/88. FISCAL - Termo que congrega todas as ações que se relacionam com a arrecadação e a aplicação dos recursos públicos. RESPONSABILIDADE FISCAL • PRESSUPOSTOS: Ação planejada e transparente • OBJETIVO: Prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas; • MEDIANTE: cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas; obediência a limites e condições para a dívida pública e gastos com pessoal (art. 1º, § 1º). • Ação Planejada: reforça a necessidade do planejamento das ações, visando a agir sempre preventivamente e não corretivamente; visa a evitar soluções sintomáticas, ou seja, aquelas medidas que tratam apenas dos sintomas de um problema, não das suas causas fundamentais. • Transparência: A Seção I do Capítulo IX da LRF trata da transparência da gestão fiscal. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 3 • Instrumentos: Os planos, orçamentos e LDO, as prestações de contas e o respectivo parecer prévio, o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal, e versões simplificadas desses documentos (art. 48) ________________________________________________________________________ PADRONIZAÇÃO DE CONCEITOS Ente da Federação - a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município (art. 2º, I); Obs.: o art. 1º, § 3º, II dispõe que o Distrito Federal deve ser entendido como estado, para fins da LRF. * Empresa Controlada - sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação (art. 2º, II). * Empresa estatal dependente - empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária (art. 2º, III). * Receita corrente líquida - somatório das receitas correntes arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades, bem como deduzidos os valores previstos nas alíneas a, b e c do inciso IV do artigo 2º da LRF, conforme o caso (União, Estados e Municípios). Deverão ser computados os valores da LC 87/96 e os do FUNDEF (art. 2º, IV, a, b e c, §1º, § 2º e § 3º). Logo, A Receita Corrente Líquida é a soma de todas as receitas correntes com algumas deduções, como segue: ________________________________________________________________________ NO ÂMBITO DA UNIÃO: 1 – valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal; 2 – contribuições do empregador e do trabalhador e demais segurados para a seguridade social (Art. 195, inciso I, alínea a e inciso II da CF); 3 – contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) (art. 239 da CF); 4 – contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social; Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 4 5 – receitas provenientes da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social (art. 201, § 9 da CF). ________________________________________________________________________ NO ÂMBITO DOS ESTADOS: 1 – parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; 2 – contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social; 3 – receitas provenientes da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social (art. 201, § 9º da CF). ________________________________________________________________________ NO ÂMBITO DOS MUNICÍPIOS: 1 – contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social; 2 – receitas provenientes da compensação financeira entre os diversos regimes de previdência social (art. 201, § 9º da CF). ________________________________________________________________________ NO ÂMBITO DO DISTRITO FEDERAL E DOS ESTADOS DO AMAPÁ E RORAIMA: 1 – recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV, do art. 21, da CF/88 e do art. 31 da EC nº 19, para custEar despesas com pessoal. ________________________________________________________________________ IMPORTANTE: Deverão ser considerados , ainda, no cálculo da RCL de todos os entes: os valores pagos e recebidos em decorrência da chamada Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/96), assim como aqueles relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – FUNDEF (art. 60, ADCT, CF/88). Trata-se de realizar um confronto entre valores pagos e recebidos. A depender do resultado obtido, se positivo ou negativo, deve-se adicionar ou deduzir da RCL, respectivamente. A RCL deve ser apurada, sempre, considerando-se o período de doze meses, ou seja, o mês em referência e os onze anteriores. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 5 CAPÍTULO II DA LRF – DO PLANEJAMENTO • PLANO PLURIANUAL (Seção I) Art. 3º - vetado. Prazos - permanecem inalterados Prazo de envio – até 4 meses antes do encerramento do 1º exercício financeiro (31/08); Prazo de Devolução – até o encerramento da sessão legislativa (22/12). • LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (Seção II) Prazos - permanecem inalterados Prazo de envio – até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro (15/04); Prazo de Devolução – até o encerramento do 1º período da sessão legislativa (17/07). ________________________________________________________________________ • Lei de Diretrizes Orçamentárias - 1ª novidade Deverá dispor sobre critérios e forma de limitação de empenho (art. 4º, I, b); Não serão objeto de limitação de empenho as despesas constitucionais e legais e as destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela LDO (art. 9º, § 2º). ________________________________________________________________________ • Lei de Diretrizes Orçamentárias - 2ª novidade Integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais (art. 4º, § 1º e § 2º); ANEXO DE METAS FISCAIS - LDO • metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos; • avaliação do cumprimento das metas do ano anterior; • evolução do patrimônio líquido nos três últimos exercícios; • avaliação financeira e atuarial; • demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 4º, § 1º e § 2º). Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 6 ________________________________________________________________________ Lei de Diretrizes Orçamentárias - 3ª novidade • Conterá o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias Anexo de RiscosFiscais (art. 4º, § 3º); ANEXO DE RISCOS FISCAIS - LDO • Avaliação dos passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas; • Informar as providências a serem tomadas caso os passivos contingentes ou os outros riscos venham a se concretizar (art. 4º, § 3º). ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ • LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (Seção III) Prazos - permanecem inalterados, pois foi vetado o dispositivo que tratava da matéria. Prazo de envio – até 4 meses antes do encerramento do exercício financeiro (31/08); Prazo de Devolução – até o encerramento da sessão legislativa (22/12). ________________________________________________________________________ • Lei Orçamentária Anual - 1ª novidade Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do Anexo de Metas Fiscais - LDO (art. 5º, I); Se fará acompanhar do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de renúncias de receitas (art. 5º da LRF e art. 165, § 6º da CF/88); Deverá evidenciar as medidas de compensação à renúncia de receita e ao aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado (art. 5º, II). ________________________________________________________________________ • Lei Orçamentária Anual - 2º novidade Conterá reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos (art. 5º, III, b). ________________________________________________________________________ • Lei Orçamentária Anual - 3ª novidade O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional (art. 5º, § 2º). Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 7 Reforça a proibição de inclusão na lei orçamentária de dotação para investimento com duração superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no PPA ou em lei que autorize sua inclusão (art. 5º, § 5º, da LRF e §1º do art. 167 da CF/88). ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ • DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DO CUMPRIMENTO DE METAS (Seção IV) O Poder Executivo é obrigado a estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso no prazo de até 30 dias após a publicação dos orçamentos (art. 8º). O Poder Executivo poderá limitar os valores financeiros dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, caso estes não venham a promover, por ato próprio e nos montantes necessários, a limitação de empenho e movimentação financeira quando for verificado, ao final de cada bimestre, que a realização da receita não poderá comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidos no Anexo de Metas Fiscais - LDO (art. 9º e § 3º). Resultado Primário - diferença entre as receitas e despesas não financeiras (Lei 9496/97, art. 2º, II). A metodologia de apuração dos resultados primário e nominal será assunto para outra lei (art. 30, § 1º, IV). Ordem Cronológica - deverá ser evidenciado, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, os beneficiários de pagamentos de sentenças judiciais, para fins de observância da ordem cronológica prevista no art. 100 da CF/88 (art. 10 da LRF). O Poder Executivo demonstrará e avaliará, ao final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública, na comissão mista permanente de Deputados e Senadores, no caso da União, ou nas comissões equivalentes previstas nas Casas Legislativas Estaduais e Municipais (art. 9º, § 4º). Calamidade Pública ou estado de defesa ou de sítio: » Suspende contagem de prazos em relação as despesas com pessoal e dívida pública; » dispensa o cumprimento de metas; » dispensa a limitação de empenho (art. 65, I, II e Parágrafo único). ________________________________________________________________________ Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 8 CAPÍTULO IV DA LRF – DA DESPESA PÚBLICA • Da Geração da Despesa (Seção I) A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesas terá de ser acompanhada: de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; de declaração do ordenador de despesas de que há dotação orçamentária suficiente (considerando o que já foi gasto e o que se pretende gastar) e de que o aumento de despesas está de acordo com o PPA e a LDO (art. 16, I e II e § 4º). • Da Geração da Despesa A estimativa do impacto orçamentário-financeiro e a declaração do ordenador de despesas (art. 16, I e II), constituem condição prévia para a emissão de empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras, bem como para a desapropriação, mediante indenização prévia e justa em dinheiro, de imóveis urbanos (art. 16, § 4º, I e II). • Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado (Subseção I) CONCEITO: São as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art. 17). • Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado Os atos que criarem ou aumentarem essas despesas deverão ser instruídos com a estimativa do impacto orçamentário-financeiro no triênio e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio (art. 17, § 1º). Novamente se faz necessário comprovar que a despesa criada ou aumentada não afetará as metas de resultados fiscais, anexando as premissas e metodologias de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade com as demais normas do PPA e LDO (art. 17, § 2º e § 4º). os efeitos financeiros de tais despesas deverão ser compensados pelo aumento permanente de receita (aumento de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição) ou pela redução permanente de despesa (art. 17, § 2º e § 3º). Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 9 • Da Despesa com Pessoal - (Seção II) CONCEITO: A despesa total com pessoal compreende o somatório dos gastos do ente da federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de poder, com quaisquer espécies remuneratórias, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência (art. 18). EXCEÇÕES: Não serão computados nos gastos com pessoal as despesas: » com indenização por demissão de servidores e empregados; » relativas a incentivos à demissão voluntária; » convocação extraordinária do Congresso Nacional; » decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao período de apuração - 12 meses; » com inativos, custeadas por recursos de fundo específico (art. 19, § 1º, I a VI). APURAÇÃO: A despesa total com pessoal deverá ser apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência (art. 18, § 2º). NOVA REGRA: Os valores referentes aos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal", e serão computadas na despesa total com pessoal (art. 18, § 1º). LIMITES GLOBAIS: Os limites de cada ente e em cada período de apuração (ao final de cada quadrimestre), em relação à Receita Corrente Líquida, são os seguintes: 50% - para a União; 60% - para os Estados e o Distrito Federal; 60% - para os Municípios (art. 19, I a III). Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 10 REPARTIÇÃO DOSLIMITES (art. 20, § 5º) Além dos limites gerais para cada ente, a LRF impõe percentuais máximos da RCL que poderão ser utilizados pelo Poder ou órgão, para custear despesas com pessoal. Esses limites variam de acordo com a esfera de governo, conforme tabela abaixo: FEDERAL ESTADUAL * Estadual, se houver Tribunal de Contas dos Municípios Municipal Executivo **40,9% 49% 48,6% 54% Legislativo, incluído Tribunal de Contas 2,5% 3% 3,4% 6% Judiciário 6% 6% 6% Não há Ministério Público 0,6% 2% 2% Não há * No âmbito estadual, há limites diferenciados para aqueles casos em que houver Tribunal de Contas dos Municípios. ** Destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal, decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV, do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional nº 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificados nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF. • Da Despesa com Pessoal - Repartição dos Limites Nos Poderes Legislativo e Judiciário de cada esfera, os limites serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas com pessoal, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 20, § 1º). • Da Despesa com Pessoal - prazos e limites O Poder ou órgão cuja despesa com pessoal no exercício anterior ao da publicação da Lei estiver acima dos limites estabelecidos, deverá enquadrar-se em até dois exercícios, eliminando pelo menos 50% do excesso no primeiro ano, mediante a adoção, entre outras, das medidas previstas nos artigos 22 e 23 (art. 70). Até o término do terceiro exercício financeiro seguinte à entrada em vigor da LRF, se o limite verificado for inferior ao estabelecido na LRF (ou na LDO), a despesa total com pessoal dos Poderes e órgãos não poderá ultrapassar, em percentual da Receita Corrente Líquida, a despesa verificada no exercício imediatamente anterior, acrescida de até 10% (art. 71). Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 11 Até o término do terceiro exercício financeiro seguinte à entrada em vigor da LRF, a despesa com serviços de terceiros e encargos dos Poderes e órgãos não poderá ultrapassar, em percentual da Receita Corrente Líquida, a despesa verificada no exercício imediatamente anterior (art. 72). • Da Despesa com Pessoal - do controle (Subseção II) A obediência aos limites será verificada ao final de cada quadrimestre por cada um dos Poderes, com base nos últimos doze meses (art. 2º, § 3º, combinado com o art. 22); A comparação das despesas com pessoal com o limite fará parte do Relatório de Gestão Fiscal de cada Poder, a ser amplamente divulgado em até 30 dias após o encerramento do quadrimestre (art. 54 e 55). Se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite de cada ente, ficam vedados, entre outras proibições, a concessão de vantagem, aumento, reajustes, criação de cargo, emprego ou função, provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título e a alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa (parágrafo único e incisos do art. 22). É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou Órgão, bem como aqueles que provoquem aumento de despesas e não atendam aos limites estipulados pela LRF (art. 21). Sempre que o percentual exceder os limites estabelecidos no artigo 20, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se como medidas: redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; exonerações de servidores não estáveis; exonerações de servidores estáveis, nos termos dos §§ 3º e 4º do art. 169 da CF/88 (art. 23). Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá: a) receber transferências voluntárias; b) obter garantia, direta ou indireta, de outro ente; c) contratar operações de crédito, ressalvadas a destinada ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal (art. 23, § 3º, I a III). Compete ao Tribunal de Contas alertar: os Poderes e órgãos da possibilidade de ocorrência de desequilíbrio orçamentário/financeiro e do não cumprimento de metas; que o montante das despesas com pessoal ou com a dívida pública ultrapassou 90% do limite; que os gastos com inativos estão acima dos limites legais; Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 12 outros fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária; verificar os cálculos dos limites da despesa com pessoal de cada Poder e órgão (art. 59, I a V e § 2º). ________________________________________________________________________ CAPÍTULO VII DA LRF – DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO • Definições Básicas ________________________________________________________________________ • Das Operações de Crédito por Antecipação da Receita Realizar-se-á somente a partir do 10º dia do início do exercício; Deverá ser liquidada até o dia 10/12 de cada ano; Não poderá ser contraída enquanto existir ARO não integralmente resgatada; a taxa deverá ser pré-fixada ou indexada à taxa financeira, ou a que vier a esta substituir; Estará proibida no último ano de mandato do Chefe do Poder Executivo; Será contraída em processo competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil (art. 38, I a IV e § 2º). ________________________________________________________________________ • Dos Restos a Pagar É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito (art. 42). A LDO deverá definir os limites e condições para a inscrição das despesas em restos a pagar (art. 59, II) Para obter transferência voluntária o ente deverá comprovar a observância aos limites de inscrição de despesas em restos a pagar (art. 25, IV, c); ________________________________________________________________________ Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 13 CAPÍTULO VIII DA LRF - DA GESTÃO PATRIMONIAL • Das disponibilidades de Caixa Na União, serão depositadas no Banco Central, nos demais entes, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei . Recursos dos regimes de previdência deverão ser mantidos em contas separadas, sendo vedado: » a aplicação desses recursos em títulos da dívida pública estadual e municipal, ou em ações e outros papéis de empresas controladas pelo ente da federação; » empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao Poder Público (art. 43, § 1º, § 2º, I e II);. CAPÍTULO IX DA LRF - DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO • Da Transparência (Seção I) Instrumentos: Os planos, as Leis de Diretrizes Orçamentárias, os orçamentos, as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; Incentivo à participação popular e audiências públicas (art. 48 e parágrafo único). As contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo (englobando todos os Poderes e Órgãos) ficarão disponíveis, no Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, durante todo o exercício para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade (art. 49). ETAPAS DE TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL 1ª ETAPA Processode elaboração do Planejamento: discussão dos planos, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual. A transparência será assegurada da seguinte forma: � Incentivo a participação popular e realização de audiências públicas; � Divulgação e publicação do PPA, LDO e LOA. _____________________________________________________________________ Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 14 2ª ETAPA Execução Orçamentária. A transparência será assegurada da seguinte forma: � Publicação do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, que demonstrará o desempenho da arrecadação de receitas e realização de despesas, acumulando os dados por bimestre; � Publicação do Relatório de Gestão Fiscal, que demonstrará os limites de gastos com pessoal, dívida pública concessão de garantias; indicação das medidas para adequação aos limites, caso necessário; montante da disponibilidade de caixa em 31.12, bem como dos valores inscritos em restos a pagar; � Realização de audiência pública: nos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre. 3ª ETAPA Prestação de Contas do Tribunal. De acordo com o parágrafo único do art. 70 da CF/88. “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize ou arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”. A transparência será assegurada da seguinte forma: � Disponibilização das contas, durante todo o exercício no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade; � Ampla divulgação dos resultados da apreciação das contas julgadas ou tomadas pelo respectivo Tribunal de Contas. _____________________________________________________________________ Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 15 • Da Escrituração e Consolidação das Contas (Seção II) • Da Escrituração Observar o Regime Misto (art. 50); Deverá identificar os recursos vinculados(art. 50, I); A despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de caixa (art. 50, II); Deverá ser apresentado um balanço consolidado da administração direta, fundos, entidade autárquica e funcional, inclusive empresa estatal dependente (art. 50, III); A Demonstração das Variações Patrimoniais dará destaque à origem e ao destino dos recursos provenientes da alienação de ativos (art. 50,VI); Nas demonstrações conjuntas excluir-se-ão as operações intragovernamentais (art. 50, VI, § 1º). Deverá ser mantido sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial (art. 50, VI, § 3º). • Da Consolidação das Contas A União promoverá, até o dia 30/06, a consolidação nacional e por esfera de governo, das contas dos entes relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação (art. 51); Encaminhamento das contas ao Poder Executivo à União: » Municípios, com cópia para o Executivo Estadual - até o dia 30/04; » Estados: até o dia 31/05 (art. 51, § 1º, I e II). ________________________________________________________________________ Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 16 ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ • Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (Seção III) Abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público; Será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, composto pelos balanços e demonstrativos previstos no art. 52 da LRF. ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ • Do Relatório de Gestão Fiscal (Seção IV) Será emitido ao final de cada quadrimestre e assinado pelos titulares dos Poderes e órgãos, bem como pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno (art. 54, I a IV e parágrafo único). Deverá conter o previsto no art. 55 da LRF; Será publicado até 30 dias após o encerramento do período a que corresponder (art. 55, § 2º). ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ IMPORTANTE De acordo com o art. 63, II, b da LRF, é facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por divulgar semestralmente o Relatório da Gestão Fiscal. ________________________________________________________________________ Resumindo: Regra Geral – O Relatório de Gestão Fiscal deve ser publicado até 30 dias após cada quadrimestre. 1º quadrimestre (abril) – publicado até 30 de maio; 2º quadrimestre (agosto) – publicado até 30 de setembro; 3º quadrimestre (dezembro) – publicado até 30 de janeiro. Municípios com menos de 50.000 habitantes podem publicar o Relatório de Gestão Fiscal até 30 dias após cada semestre. ________________________________________________________________________ Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 17 ________________________________________________________________________ • Das Prestações de Contas (Seção V) Serão prestadas pelos Chefes do Poder Executivo e incluirão as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público. O Tribunal de Contas emitirá parecer prévio separadamente, no prazo de 60 dias do recebimento, ou conforme Constituições e Leis Orgânicas. O prazo será de 180 dias nos municípios com menos de 200 mil habitantes e que não sejam capitais (art. 56, 57 e § 1º). Os Tribunais de Contas não entrara em recesso enquanto existirem contas de Poder, ou órgão referido no art. 20, pendentes de parecer prévio (art. 57, e § 2º). As contas dos Tribunais de Contas receberão análise e parecer da Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados ou equivalentes das Casas Legislativas estaduais e municipais (art. 56, § 2º). • Da Fiscalização da Gestão Fiscal (Seção VI) Pelo Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas; Pelo Sistema de Controle Interno de cada Poder e do Ministério Público (art. 59). OBS.: Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem (art 59, § 1º): I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o; II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite; III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites; IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei; V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária. Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 18 QUESTÕES DE CONCURSOS – DIVERSAS BANCAS LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000) Banca: CESPE/UnB (ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA: CONTABILIDADE – ANATEL 2004) Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, a previsão e a efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional de ente da Federação. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão osefeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante, e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução e da projeção para arrecadações em exercícios seguintes. Com relação à receita pública, julgue o item seguinte. 01 Pelo fato de o orçamento público ser instituído por lei, o Poder Legislativo poderá efetuar ajuste nas estimativas de ingressos de recursos (receitas públicas), desde que aprovado por dois terços dos deputados federais em sessão com a existência de quorum mínimo para a votação, ou seja, a maioria da casa. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (CONTADOR – POLÍCIA FEDERAL/ADMINISTRATIVO 2004) Considere que, referente ao ano de 2003, a União apresentou um demonstrativo com apenas os dados constantes da tabela abaixo, cujos valores são dados em milhões de reais. Item valor (em R$ milhões) receita tributária 1.000 receita de contribuições 600 receitas industriais 300 receitas de serviços 100 receita de alienação de bens 200 receita de operações de crédito 400 despesa com pessoal e encargos sociais 900 transferências constitucionais a estados e municípios 500 juros e encargos da dívida 300 inversões financeiras 400 Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 19 Com base nos dados da tabela e de acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal —, julgue os itens seguintes. 02 No exercício considerado, a receita corrente líquida foi de R$ 1,5 bilhão. 03 Em 2003, a despesa total com pessoal esteve dentro do percentual previsto em lei. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- De acordo com a Lei Complementar n.º 101/2000, julgue os itens subseqüentes. 04 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e se corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas. 05 A Lei de Diretrizes Orçamentárias, além do previsto na Constituição Federal, deve incluir o Anexo de Metas e Prioridades e o Anexo de Metas Fiscais. 06 Denomina-se despesa obrigatória de caráter continuado apenas a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a três exercícios. (PERITO CRIMINAL FEDERAL/ÁREA 1 (CIÊNCIAS CONTÁBEIS OU CIÊNCIAS ECONÔMICAS) – REGIONAL 2004) Com base na Lei de Responsabilidade Fiscal — Lei Complementar n.º 101/2000 —, julgue os itens seguintes. 07 Os entes da Federação poderão conceder crédito a particulares sujeitos a encargos subsidiados, desde que autorizados em lei específica e consignado o subsídio correspondente na lei orçamentária. 08 A suspensão das transferências voluntárias entre entes da Federação é uma das sanções mais comuns pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. As ações na área de segurança pública constituem uma das poucas exceções à aplicação dessas sanções. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 20 (Analista Executivo em Metrologia e Qualidade – Área: Ciências Contábeis – INMETRO 2007) O orçamento público é o planejamento feito pela administração pública para atender, durante determinado período, aos planos e programas de trabalho por ela desenvolvidos, por meio da planificação de receitas a serem obtidas e dispêndios a serem efetuados, objetivando-se a continuidade e a melhoria quantitativa e qualitativa dos serviços prestados à sociedade. Ele é efetuado por meio de três instrumentos básicos: o Plano Plurianual (PPA), a Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Com relação às características desses instrumentos básicos do planejamento orçamentário, julgue o item que se segue. 09 O conteúdo da LDO é estabelecido em dispositivos da Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A Lei n.o 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), fixou normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, estabelecendo metas de resultados e obediência a limites de gastos. Com relação à escrituração e consolidação das contas, julgue os itens que se seguem. 10 A despesa e a assunção de compromisso devem ser registradas segundo o regime de caixa, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos financeiros pelo regime de competência. 11 A administração pública deve manter sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. (Técnico de Controle Externo – TCU 2007) Conforme o disposto na Lei n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —, o anexo de metas fiscais e o anexo de riscos fiscais comporão a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Acerca do papel do anexo de riscos fiscais, julgue o item a seguir. 12 No anexo de riscos fiscais, serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, e informadas as providências a serem tomadas, caso se concretizem. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 21 Segundo o disposto na LRF, se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO. Com relação a esse assunto, julgue o item seguinte. 13 Poderão ser objeto de limitação de empenho as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, desde que essa limitação esteja prevista na LDO. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (Analista de Controle Externo – TCU 2007) A Lei n.º 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, estabelecendo, entre outras, normas para execução orçamentária e cumprimento de metas. Considerando que haja limitação de empenho, julgue o item que se segue, quanto ao restabelecimento da receita prevista. 14 A recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- A Lei n.o 101/2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, como as normas para execução orçamentária e cumprimento de metas. Segundo a LRF, os recursos legalmente vinculados à finalidade específica 15 deverão ser utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação e somente no exercício em que ocorrer o ingresso. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- (Analista de Controle Externo – TCU 2008) Julgue os item seguinte, acerca das receitas públicas. 16- No mínimo sessenta dias antes do prazo final para a remessa da proposta do orçamento, o Poder Executivo deve colocar à disposiçãodos Poderes Legislativos e Judiciário, do TCU e do Ministério Público as estimativas das receitas para o exercício subseqüente e as respectivas memórias de cálculos, devendo a concessão ou ampliação de benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita, ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício de sua vigência. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 22 Considerando os limites de apuração com gastos de pessoal constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue os itens seguintes. 17- O TCU deve alertar imediatamente o Poder Executivo, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público da União, sempre que as despesas de pessoal excederem 95% do limite autorizado na LRF. 18- Para efeitos da LRF, a despesa total com pessoal engloba o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência. 19- Na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão computadas as despesas com indenização por demissão de servidores, as relativas à demissão voluntária e as decorrentes dos contratos de terceirização de mão-de- obra referentes à substituição de servidores e empregados públicos. 20- Sempre que a despesa total com pessoal exceder o limite prudencial, a União fica proibida de conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração. Contudo, poderá fazer admissão ou contratação de pessoal das áreas de educação, saúde e segurança, a título de reposição em virtude de aposentadoria ou falecimento de servidores. Questões de Provas do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) Julgue a questão abaixo: Introduzida no ordenamento jurídico pela Constituição Federal de 1988 e reforçada em suas atribuições pela lei de responsabilidade fiscal (LRF), a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) vem desempenhando relevante papel na normatização da atividade financeira do Estado, por vezes até preenchendo lacunas na legislação permanente sobre a matéria. Considerando o conteúdo da LDO prescrito pela norma constitucional e aquele que vem sendo praticado pelo governo federal nos últimos anos, julgue o item seguinte. 21- De regra, a LDO tem trazido, explicitamente, a forma de calcular o valor mínimo da reserva de contingência a ser estabelecida na lei orçamentária anual (LOA) para o exercício ao qual se refere. Tal disposição, em que pese ainda não ter tido a inconstitucionalidade argüida, fere o texto constitucional. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 23 No Brasil, o processo de elaboração e execução orçamentária é demarcado por um conjunto de normas, técnicas, sistemas, princípios e institutos que estabelece a abrangência e a forma dos procedimentos a serem adotados. Acerca desse tema, julgue os itens a seguir. 22- A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deve incluir metas fiscais para os três exercícios subseqüentes ao do ano em que for aprovada. 23- No âmbito da União, a emissão do Relatório de Gestão Fiscal do Poder Judiciário é competência do Presidente do Supremo Tribunal Federal. 24- A lei complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, ao estabelecer normas de finanças públicas fixou limites máximos para as despesas de pessoal por Poder, como proporção da “receita corrente líquida”. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 24 Gabarito – Questões do CESPE/UnB QUESTÃO OPÇÃO FUNDAMENTAÇÃO (artigo/artigos) FUNDAMENTAÇÃO (Legislação) 01 E 166, §3º, III; 12, §1º CF/88 e Lei Complementar nº 101/2000, respectivamente 02 C 2º, IV Lei Complementar nº 101/2000 03 E 19 Lei Complementar nº 101/2000 04 C 1º, §1º Lei Complementar nº 101/2000 05 E 165, §2º e 4º CF/88 e Lei Complementar nº 101/2000, respectivamente 06 E 17 Lei Complementar nº 101/2000 07 C 26 Lei Complementar nº 101/2000 08 E 25, §3º Lei Complementar nº 101/2000 09 C 165, §2º e 169, §1º; 4º CF/88 e Lei Complementar nº 101/2000, respectivamente 10 E 50, II Lei Complementar nº 101/2000 11 C 50, §3º Lei Complementar nº 101/2000 12 C 4º, §3º Lei Complementar nº 101/2000 13 E 9º, §2º Lei Complementar nº 101/2000 14 C 9º, §1º Lei Complementar nº 101/2000 15 E 8º, parag. único Lei Complementar nº 101/2000 16 E 12, §3º e 14 Lei Complementar nº 101/2000 17 C 22 e 59, § 1º Lei Complementar nº 101/2000 18 C 18 Lei Complementar nº 101/2000 19 E 18, §1º e 19, §1º Lei Complementar nº 101/2000 20 E 22 Lei Complementar nº 101/2000 21 E 4º Lei Complementar nº 101/2000 22 C 4º, §1º Lei Complementar nº 101/2000 23 E 54 Lei Complementar nº 101/2000 24 C 19 e 20 Lei Complementar nº 101/2000 Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 25 BANCA: FCC LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000) 01 – (TRT 24ª Região – Anal. Jud. – Contabilidade 2006 FCC) As disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal são aplicáveis A) à Administração Direta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, exclusivamente. B) ao Ministério Público, Distrito Federal e empresas estatais dependentes. C) aos Poderes Judiciário e Legislativo, neste abrangido os Tribunais de Contas, exclusivamente. D) às Administrações Diretas e Indiretas dos Estados e Municípios, exclusivamente. E) à Administração Direta e Indireta do Poder Executivo, exclusivamente. 02 – (Analista Jud.: Contabilidade TRE/MS 2007 FCC) A observância da Lei Complementar 101/2000 é obrigatória para a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes. Esta Lei conceitua como empresa estatal dependente a entidade. (A) controlada, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. (B) coligada, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. (C) controlada, que recebe do ente controlador recursos financeiros somente para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral. (D) coligada, que recebe do ente controlador recursos financeiros apenas para o pagamento de despesas de capital. (E) controlada, que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de quaisquer despesas. 03 – (MPU Téc.Apoio-Orçamento 2007/FCC) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, exclui-se da receita corrente líquida de um Estado da Federação, para fins de determinação do limite de gastos com pessoal, a) a receita do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. b) os juros e encargos recebidos em decorrência de dívida pública ativa. c) a receita de aluguéis de bens imóveis de propriedade do Estado. d) as parcelas entregues aos municípios por determinação constitucional. e) as transferências recebidas do Fundo de Participação dos Estados. 04 – (MPU Analista de Orçamento 2007/FCC) A receita cujo valor é deduzido para o cálculo da receita corrente líquida do ente público, cujo conceito consta do art. 2º da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei da ResponsabilidadeFiscal), é a receita a) de aluguéis de imóveis de propriedade do ente público. b) da contribuição para o financiamento da seguridade social. c) decorrente das atividades industriais e agropecuárias do ente público. d) da contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência. e) da dívida ativa do ente público. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 26 05 – (MPU Téc.Apoio-Orçamento 2007/FCC) A lei das diretrizes orçamentárias deverá conter a) as medidas de compensação a renúncias de receita. b) o Anexo de Metas Fiscais. c) todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual. d) o impacto e o custo das operações de crédito realizadas por antecipação de receita. e) o total de créditos com finalidade imprecisa. 06 – (TRT 24ª Região – Anal. Jud. – Contabilidade 2006 FCC) O anexo de metas exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal deverá integrar a) o Plano Plurianual (PPA), estabelecendo metas de receita, de despesas e de resultados para o seu período de vigência. b) o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), estabelecendo em valores correntes e constantes a meta para o montante da dívida pública para o exercício a que se referir e para os dois seguintes. c) a Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo as metas de resultados primário e nominal para o exercício a que se referir e para os dois seguintes. d) a Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo as metas de receitas, despesas, resultados primário e nominal e montante da dívida somente para o exercício a que se referir. e) o Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), estabelecendo o equilíbrio das contas públicas através das metas anuais de resultados primário e nominal. 07 – (TRT 20ª Região – Anal. Jud. – Contabilidade 2006 FCC) O sistema orçamentário público é composto por três leis de iniciativa do Executivo sendo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias a) constitui-se do instrumento utilizado para a conseqüente materialização do conjunto de ações que foram planejadas, visando ao melhor atendimento e bem estar da comunidade. b) prevê despesas de capital que não se associam à ações corriqueiras de operação e manutenção de serviços pré-existentes, apresentando projetos de forma individual e financeiramente quantificados. c) estabelece metas de governo para um período de 4 anos. d) é integrada pelos orçamentos fiscal, de investimento das empresas estatais e da seguridade social. e) propõe critérios para limitação de empenho e movimentação financeira e apresenta anexos de metas e de riscos fiscais, entre outros conteúdos, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal. 08 – (MPU Téc.Apoio-Orçamento 2007/FCC) A denominada “regra de ouro” da Lei da Responsabilidade Fiscal estabelece que a) as receitas de operações de crédito não poderão financiar despesas correntes. b) as despesas de pessoal com inativos não poderão superar as realizadas com servidores ativos. c) é inadmissível a concessão de incentivo de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita. d) é proibida a assunção de despesas obrigatórias de caráter continuado. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 27 e) não é permitida a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira. 09. (TCEMG – Procurador 2007 FCC) A despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios é a definição legal de despesa (A) corrente de caráter social. (B) continuada de caráter voluntário. (C) de transferência de caráter permanente. (D) voluntária de caráter imediato. (E) obrigatória de caráter continuado. 10. (TRF 2ª Região - Anal-Jud-Contadoria 2007 FCC) Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, (A) o plano plurianual apresentará critérios para contingenciamento da despesa. (B) o plano plurianual conterá critérios de repasse a entidades públicas e privadas. (C) a despesa obrigatória continuada alcança somente a categoria econômica de capital. (D) a criação de nova despesa demanda estimativa trienal de impacto orçamentário- financeiro. (E) a receita corrente líquida abrange somente os dois últimos meses. 11- (Ag. Fisc. Financeira – Fiscalização TCE/SP 2005/FCC) Constitui crime autorizar ato que acarrete aumento de despesa com pessoal em período anterior ao final do mandato ou da legislatura, período esse consistente em (A) sessenta dias. (B) noventa dias. (C) cento e vinte dias. (D) cento e oitenta dias. (E) trezentos e sessenta dias. 12- (Ag. Fisc. Financeira – Fiscalização TCE/SP 2005/FCC) Cumprindo determinação constitucional, a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) dispõe que a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: (A) União, Estados e Municípios: 50%. (B) Municípios e Estados: 50% e União: 60%. (C) União: 50% e Estados e Municípios: 60%. (D) União, Estados e Municípios: 60%. (E) União: 40%, Estados: 50% e Municípios: 60%. 13. (MPU Analista de Orçamento 2007/FCC) A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder os seguintes percentuais da receita corrente líquida do ente da federação: ...I... (União), ...II... (Estados) e ...III... (Municípios). a) 70%, 70% e 70% b) 60%, 70% e 70% Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 28 c) 60%, 60% e 60% d) 60%, 50% e 50% e) 50%, 60% e 60% 14- (MPU Analista administrativo 2007/FCC) A Lei Complementar nº 101/2000 (Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF) estabeleceu limites para as despesas de pessoal dos entes públicos com base em percentuais definidos sobre a receita corrente líquida. Para a União esse percentual é de a) 50,0% b) 55,0% c) 57,5% d) 60,0% e) 65,0% 15 - (MPU Téc.Apoio-Orçamento 2007/FCC) De acordo com a Lei da Responsabilidade Fiscal, se a despesa total com pessoal de um Estado da Federação ultrapassar o limite de ...I... da sua receita corrente líquida, o percentual excedente terá de ser eliminado nos ...II... seguintes, sendo pelo menos ...III... no primeiro subseqüente. Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III acima: a) 50%; dois trimestres; um quarto. b) 50%; três trimestres; um terço. c) 60%; dois quadrimestres; um terço. d) 60%; três quadrimestres; um quarto. e) 60%; dois semestres; um quarto. 16. (Analista Jud.: Contabilidade TRE/PB 2007 FCC) Conforme a Lei Complementar nº 101, de 2000, (A) a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) desdobra-se nos orçamento fiscal, de investimento das estatais e de seguridade social. (B) caso a receita bimensal evolua abaixo do esperado, haverá acionamento do limite prudencial. (C) obrigatória de caráter continuado é a despesa de capital instituída por lei, que se estende por período superior a dois exercícios. (D) superado o limite da despesa de pessoal, o poder dispõe de dois quadrimestres para retomar-lhe. (E) para a despesa de pessoal, os limites são verificados a cada doze meses. 17. (TRT 23ª Região - Anal.Jud-Contabilidade 2007 FCC) Segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, as despesas com pessoal, não poderão exceder (A) 50% (cinqüenta por cento) da receita corrente líquida, no caso dos Municípios. (B) 55% (cinqüenta e cinco por cento) da receita corrente líquida, no caso dos Municípios. (C) 55% (cinqüenta e cinco por cento) da receita corrente líquida, no caso da União. (D) 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida, no caso da União. (E) 60% (sessenta por cento) da receita corrente líquida, no caso dos Estados. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 29 18. (TCEMG – Procurador 2007 FCC) Ao fixar limitespara despesas dos entes da Federação, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) determina que a despesa total com o pessoal da União, em cada período de apuração, não poderá exceder a percentual da receita líquida corrente correspondente a (A) 60%, sendo 2,5% para o Legislativo, 6% para o Judiciário, 50,9% para o Executivo e 0,6% para o Ministério Público da União. (B) 50%, sendo 2,5% para o Legislativo, 6% para o Judiciário, 40,9% para o Executivo e 0,6% para o Ministério Público da União. (C) 40%, sendo 12,5% para o Legislativo, 16% para o Judiciário, 10% para o Executivo e 1,5% para o Ministério Público da União. (D) 30%, sendo 2,5% para o Legislativo, 6% para o Judiciário, 20,9% para o Executivo e 0,6% para o Ministério Público da União. (E) 20%, sendo 2,5% para o Legislativo, 0,6% para o Judiciário, 10,9% para o Executivo e 6% para o Ministério Público da União. 19 – (TRT 24ª Região – Anal. Jud. – Contabilidade 2006 FCC) Com relação aos gastos com pessoal do Poder Judiciário fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar: a) Diante da autonomia entre os Poderes e da essencialidade dos trabalhos desenvolvidos pelo Poder Judiciário, não poderá haver fixação de limites de gastos de pessoal impostos pelo Poder Executivo e/ou Legislativo. b) Na esfera estadual, o Poder Judiciário não poderá extrapolar ao limite de 6% da Receita Corrente Líquida incluindo-se, na apuração, os gastos com pessoal do Tribunal de Contas do Estado. c) Na esfera federal, o limite de gastos com pessoal do Poder Judiciário corresponderá a 6% da receita total arrecadada pela União, durante o exercício civil. d) Na esfera federal, o limite para as despesas com pessoal do Poder Judiciário foi fixado pela L.C. 101/00 em 6% do somatório das receitas correntes e de capital apuradas pela União no mês de referência e nos 11 meses anteriores. e) No Poder Judiciário, o limite de gastos de pessoal serão repartidos entre seus órgãos de forma proporcional à média das despesas de pessoal, em percentual da receita corrente líquida verificadas nos anos de 1999, 1998 e 1997. 20. (Analista Administrativo TRE/PB 2007 FCC) No que toca à despesa de pessoal, a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que (A) em até 3 (três) quadrimestres, tal gasto retome seu limite máximo. (B) o limite prudencial corresponde a 90% do limite máximo. (C) os limites são antepostos somente para todo o nível de governo; nunca para cada Poder estatal. (D) os subsídios dos mandatos eletivos e o pagamento de pensionistas integram ambos o cômputo daquele gasto público. (E) a apuração considera apenas o gasto havido no mês anterior, proporcionalmente à receita corrente líquida. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 30 21. (MPU Analista de Orçamento 2007/FCC) Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um ...I..., deverá ser a ele reconduzida até o término dos ...II... subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos ...III... no primeiro. Preenchem respectiva e corretamente as lacunas I, II e III: a) bimestre, dois, 10% b) trimestre, três, 20% c) quadrimestre, três, 25% d) semestre, dois, 30% e) ano, dois, 35% 22 - (MPU Téc.Apoio-Orçamento 2007/FCC) O limite fixado em Resolução do Senado Federal para a dívida consolidada líquida dos Municípios é de ...I... da receita corrente ...II..., sendo que o pagamento tanto do ...III... quanto ...IV... não pode ultrapassar ...V... da receita corrente ...VI... . Preenchem correta e respectivamente as lacunas I a VI acima: a) 200%; bruta; principal; da atualização monetária; 16%; líquida. b) 200%; líquida; juro; da atualização monetária; 11,5%; bruta. c) 150%; bruta; juro; da atualização monetária; 16%; líquida. d) 150%; bruta; principal; dos juros; 11,5%; bruta. e) 120%; líquida; principal; dos juros; 11,5%; líquida. 23- (MPU Analista administrativo 2007/FCC) A Lei da Responsabilidade Fiscal, em seu art. 31, estabelece que, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três quadrimestres subseqüentes. Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido poderá a) realizar operações de crédito somente por antecipação de receita. b) receber transferências voluntárias de outros entes públicos. c) promover a limitação dos empenhos. d) deixar de refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária. e) realizar operações de crédito externas. 24 – (TCE/CE Auditor 2006 FCC) A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e a) realizar-se-á somente a partir do trigésimo dia do início do exercício. b) deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 22 de dezembro de cada ano. c) estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada. d) estará proibida no primeiro no de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. e) dispensará prévia e expressa autorização para contratação, no texto da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 31 25 - (MPU Téc.Apoio-Orçamento 2007/FCC) No que concerne aos preceitos emanados pela Lei da Responsabilidade Fiscal, analise: I. É permitido ao titular de órgão público, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que possa ser cumprida integralmente dentro dele. II. As operações de crédito por antecipação de receita são proibidas no último ano de mandato do Presidente, do Governador ou do Prefeito Municipal. III. É permitida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, desde que autorizada por lei específica. IV. Está proibida a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas. É correto o que consta APENAS em a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) II e IV. 26 – (Analista Jud.: Contabilidade TRE/MS 2007 FCC) NÃO corresponde a procedimentos de transparência e/ou de controle exigidos na Lei de Responsabilidade Fiscal: (A) assegurar a transparência da gestão fiscal mediante incentivo à participação popular e à realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos. (B) a prestação de contas evidenciar o desempenho da arrecadação em relação à previsão, destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e do combate à sonegação. (C) o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizar o cumprimento das normas da Lei Complementar 101/00. (D) o Ministério Público emitir parecer prévio conclusivo sobre as contas no prazo de trinta dias do recebimento. (E) a apresentação de instrumentos de transparência da gestão fiscal: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias, as prestações de contas e o respectivo parecer prévio. 27. (TCEMG - Téc-Cont-Ext – Economia 2007 FCC) Quanto à transparência da gestão fiscal do Executivo Federal, é correto afirmar: (A) As contas apresentadas pelo Chefe do Executivo ficarão disponíveis durante o prazo de seis meses, no respectivo Tribunal de Contas. (B) O relatório de gestão fiscal será assinado pelo Presidente da República, pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, dentre outros. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 32 (C) A prestação de contas da União conterá demonstrativos do Tesouro Nacional e das agências financeiras oficiais de fomento,excluindo-se desses o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (D) É vedada a participação popular e a realização de audiências públicas durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos. (E) É vedada a divulgação dos orçamentos por meios eletrônicos, incluindo nesses a Internet. 28- (Ag. Fisc. Financeira – Fiscalização TCE/SP 2005/FCC) O prazo para o Poder Executivo publicar e enviar ao Legislativo o relatório resumido da execução orçamentária, nos termos da Constituição do Estado de São Paulo, é de (A) até dez dias antes do encerramento da sessão legislativa. (B) até trinta dias após o encerramento de cada bimestre. (C) sessenta dias após a vigência da lei de diretrizes orçamentárias. (D) até três meses antes da votação da lei orçamentária anual. (E) seis meses após o início da referida execução. 29. (TRF 2ª Região - Anal-Jud-Contadoria 2007 FCC) O relatório resumido da execução orçamentária (A) alcança todos os entes da Federação, sendo elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional. (B) é produzido individualmente em cada Poder estatal, apresentando números que permitem a limitação de empenho e de movimentação financeira. (C) apresenta o comportamento de despesas e dívidas sujeitas a limites fiscais. (D) revela somente a despesa com pessoal ativo e inativo, bem assim os saldos de operações de crédito e Restos a Pagar. (E) abrange todos os Poderes, fornecendo dados que indicam a limitação de empenho e de movimentação financeira. 30. (TRF 2ª Região - Anal-Jud-Contadoria 2007 FCC) Dispensada do relatório de gestão fiscal, está a movimentação financeira de (A) empresas públicas que dependem de recursos do Caixa Central. (B) fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. (C) empresas estatais que do erário nunca recebem recursos para custeio. (D) fundos especiais. (E) toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista. 31. (TRF 2ª Região - Anal-Jud-Contadoria 2007 FCC) Para a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa de pessoal (A) baseia-se somente no percentual do mês anterior, o qual figura no balanço orçamentário. (B) envolve somatório de doze meses, comparecendo seu percentual no relatório resumido da execução orçamentária. (C) envolve somatório de doze meses, comparecendo seu percentual no relatório de gestão fiscal. (D) tem um limite prudencial, correspondente a 90% do teto. (E) é apurada e controlada somente pelo Poder Executivo, uma vez que só a este compete arrecadar a receita governamental. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 33 32. (TRT 23ª Região - Anal.Jud-Contabilidade 2007 FCC) Considere as afirmações abaixo relativas ao conteúdo da Lei da Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar no 101/2000 e suas alterações). I. Empresa estatal dependente é aquela que recebe do ente da Federação que a controla recursos financeiros para pagamentos de despesa com pessoal ou de custeio em geral. II. O ente da federação, caso exceda os limites de endividamento previstos na Lei, tem um prazo de, no mínimo, cinco exercícios para reconduzir a dívida a seus limites. III. Os atos que aumentarem ou criarem despesa obrigatória de caráter continuado para um ente da federação deverão demonstrar a origem de recursos para seu custeio. IV. Considera-se aumento permanente da receita o proveniente de elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo e majoração ou criação de tributo ou contribuição. É correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 33. (TRT 23 Região - Anal.Jud-Administrativa 2007 FCC) Nos termos da Lei Complementar Nº 101 de 04/05/2000, em matéria de receita pública, é correto afirmar: (A) Só será admitida a reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. (B) As previsões de receita também deverão apresentar demonstrativo de sua evolução nos últimos dois anos e da projeção para o ano seguinte. (C) As receitas serão desdobradas, em até 60 (sessenta) dias, pelos ordenadores da despesa, em metas trimestrais de arrecadação. (D) Até sessenta dias após a publicação do orçamento as receitas previstas pelo Poder Executivo, serão desdobradas em metas trimestrais de arrecadação. (E) A concessão de incentivos de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita, também se aplica ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança. 34. (TRT 23 Região - Anal.Jud-Administrativa 2007 FCC) Tendo em vista a dívida e o endividamento, nos termos da Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000, analise: I. A dívida pública consolidada consiste no montante total ou parcial apurado sem duplicidade das obrigações financeiras, e assumidas em virtude de lei ou contrato, excluídas as operações de crédito, para amortização em prazo inferior a doze meses. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 34 II. O refinanciamento da dívida mobiliária consiste na emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. III. A operação de crédito é o compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ela vinculada. IV. A dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I e III. (D) II, III e IV. (E) II e IV. 35. (TCEMG - Téc-Cont-Ext - Direito 2007 FCC) Compete ao Senado Federal: I. Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República. II. Dispor sobre limites globais e condições para operações de crédito externo e interno dos entes da Federação, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal. III. Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e III. (B) II e III. (C) I. (D) II. (E) III. 36. (TCEMG - Téc-Cont-Ext - Direito 2007 FCC) É INCORRETO afirmar que a dívida fundada (A) deve ser paga pelo Estado-membro, sob pena de intervenção federal, caso a suspensão do pagamento for por dois anos consecutivos, sem motivo de força maior. (B) compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos. (C) ou consolidada compreende, também, as operações de crédito realizadas em prazo inferior a doze meses, cujas receitas tenham constado do orçamento. (D) é integrada também pelos títulos da dívida pública emitidos pelo Banco Central do Brasil a partir de 5 de maio de 2002. (E) ou consolidada é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 35 37. (TCEMG - Téc-Cont-Ext – Economia 2007 FCC) A Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000) dificulta a renúncia de receita pública, fixando condições para a concessão ou ampliação de incentivos ou benefícios de natureza tributária, dispondo, entretanto, que tais regras não se aplicam às alterações das alíquotas dos impostos sobre (A) importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativos a títulos ou valores imobiliários. (B) operações financeiras, circulação de mercadorias e serviços, propriedade territorial rural e propriedade predial e territorial urbana. (C) propriedade predial e territorial urbana, exportação, propriedade territorial rural e propriedade de veículos automotores.(D) produtos industrializados, exportação, circulação de mercadorias e serviços e transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. (E) renda e proventos de qualquer natureza, exportação, propriedade territorial rural e transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis. 38. (TCEMG - Téc-Cont-Ext – Economia 2007 FCC) Considere as frases abaixo, tendo em vista a Lei de Responsabilidade Fiscal: I. A lei não pode permitir a destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas. II. O Banco Central do Brasil está impedido de conceder às instituições financeiras operações de redescontos e de empréstimos. III. A destinação de recursos para cobrir déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender as condições da lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 39. (TCEMG - Téc-Cont-Ext – Economia 2007 FCC) A respeito da receita pública, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/00) dispõe que (A) a instituição, previsão e efetiva arrecadação das receitas originárias e derivadas constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal. (B) as transferências voluntárias de receitas públicas de um ente da federação para outro não podem sofrer quaisquer espécies de restrições ou suspensões. (C) o montante previsto para as receitas de operações de crédito poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (D) a reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal. (E) o cancelamento de débito não é permitido, seja qual for o seu valor. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 36 Gabarito – Questões da FCC QUESTÃO OPÇÃO FUNDAMENTAÇÃO (artigo/artigos) FUNDAMENTAÇÃO (Legislação) 1 B 1º Lei Complementar nº 101/2000 2 A 2º, III Lei Complementar nº 101/2000 3 D 2º, IV Lei Complementar nº 101/2000 4 D 2º, IV Lei Complementar nº 101/2000 5 B 4º, §1º Lei Complementar nº 101/2000 6 B 4º, §1º Lei Complementar nº 101/2000 7 E 4º Lei Complementar nº 101/2000 8 A 12, §2º e 167, III Lei Complementar nº 101/2000 e CF/88, respectivamente 9 E 17 Lei Complementar nº 101/2000 10 D 16, I Lei Complementar nº 101/2000 11 D 21, parág. único Lei Complementar nº 101/2000 12 C 19 Lei Complementar nº 101/2000 13 E 19 Lei Complementar nº 101/2000 14 A 19 Lei Complementar nº 101/2000 15 C 19 e 23 Lei Complementar nº 101/2000 16 D 23 e 20 Lei Complementar nº 101/2000 17 E 19 Lei Complementar nº 101/2000 18 B 19 e 20 Lei Complementar nº 101/2000 19 E 20, §1º Lei Complementar nº 101/2000 20 D 18 Lei Complementar nº 101/2000 21 C 31 Lei Complementar nº 101/2000 22 E 30, I; §3º, II e 7º, II Lei Complementar nº 101/2000; Resolução do Senado 40/2001 e Resolução do Senado, 43/2001, respectivamente 23 C 31 Lei Complementar nº 101/2000 24 C 38 25 A 42 ; 38; 35; 26 Lei Complementar nº 101/2000 26 D 57 Lei Complementar nº 101/2000 27 B 54; 54, parág. único Lei Complementar nº 101/2000 28 B 52 e 165, §3º Lei Complementar nº 101/2000 e CF/88, respectivamente 29 E 52 e 53 Lei Complementar nº 101/2000 30 C 54 Lei Complementar nº 101/2000 31 C 18, §2º; 54 e 55 Lei Complementar nº 101/2000 32 D 2º, III; 31; 17, §1º; 14, II Lei Complementar nº 101/2000 33 A 12, §1º e 166, §3º, III Lei Complementar nº 101/2000 e CF/88, respectivamente 34 E 29 Lei Complementar nº 101/2000 Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 37 QUESTÃO OPÇÃO FUNDAMENTAÇÃO (artigo/artigos) FUNDAMENTAÇÃO (Legislação) 35 B 52, VII, VIII, IX e 32, III, IV CF/88 e Lei Complementar nº 101/2000, respectivamente 36 D 34 Lei Complementar nº 101/2000 37 A 14, I Lei Complementar nº 101/2000 38 C 26; 28, §2º Lei Complementar nº 101/2000 39 D 12, §1º e 166, §3º, III Lei Complementar nº 101/2000 e CF/88, respectivamente Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 38 BANCA: ESAF LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 101/2000) 01- (Analista Contábil Financeiro SEFAZ/CE 2006/ESAF) Segundo a Lei Complementar n. 101/2000, a responsabilidade na gestão fiscal não pressupõe a) ação planejada e transparente. b) prevenção de riscos e correção de desvios. c) cumprimento de metas de resultado entre despesas e receitas. d) obediência às condições para a inscrição de restos a pagar. e) observância aos limites para a despesa com serviços de terceiros. 02- (AFC – STN 2005/ESAF) O campo de aplicação da Contabilidade Pública vem-se expandindo nos últimos anos, sobretudo por determinação da legislação federal. Assinale a opção que indica os entes incluídos no seu campo de aplicação, em razão da Lei Complementar nº 101/2000 – LRF. a) Autarquias federais. b) Empresas estatais dependentes. c) Fundações públicas pertencentes aos municípios. d) Empresas controladas pelas instituições financeiras públicas. e) Empresas públicas financeiras. 03- (Analista Contábil Financeiro SEFAZ/CE 2006/ESAF) Os dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal não obrigam: a) a administração direta municipal. b) as autarquias e fundações estaduais. c) os tribunais de contas municipais. d) as empresas controladas não dependentes estaduais. e) as empresas estatais federais que recebem recursos para pagamento de despesas com pessoal, custeio ou capital. 04- (APO MPOG 2005/ESAF) A Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Com base nas normas da LRF, aponte a única norma não pertinente. a) Orçamento público – rigoroso equilíbrio entre receita e despesa. b) Receita pública – previsão e arrecadação. c) Despesa pública – definições e limites. d) Gestão patrimonial. e) Poupança pública – definições, limites e fiscalização. 05- (Analista Contábil Financeiro SEFAZ/CE 2006/ESAF) Com base na Lei Complementar n. 101/2000, a receita corrente líquida compreende o somatório de todas as naturezas de receitas correntes, deduzida(s): a) as transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios destinadas ao custeio do Sistema Único de Saúde. b) as parcelas entregues por Municípios aos Estados e Distrito Federal por determinação constitucional. Apostila da LRF Prof. Fabio Furtado 39 c) a contribuição dos trabalhadores e empregadores para o custeio do regime geral da previdência social. d) as receitas correntes próprias arrecadadas pelas autarquias e fundações públicas. e) as contribuições dos entes públicos para os fundos de pensão das empresas estatais. 06- (AFC CGU 2006/ESAF) Segundo a Constituição de 1988, no capítulo das Finanças Públicas, o Plano Plurianual-PPA é uma Lei que abrangerá os respectivos Poderes na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios. No que diz respeito ao Plano Plurianual (PPA) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), identifique a opção incorreta. a) A Lei que instituir o Plano Plurianual será elaborada no princípio do primeiro ano do mandato do executivo e terá vigência de quatro anos. b) Com base no Plano Plurianual, o governo elaborará e enviará para o Poder Legislativo o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) A Lei que instituir o Plano Plurianual definirá programas, objetivos e metas para o quadriênio, cabendo desta forma, à LDO definir, com base no PPA, quais serão as metas que serão desenvolvidas no exercício financeiro subseqüente. d) Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal, em maio de 2000, passou a integrar à LDO, dois anexos: o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Objetivos Fiscais. e) A LDO antecipa o orçamento anual,
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