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Trabalho - Temas em Psicologia Social - Questão Amazônica

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
Ariane Spagliari Garrido
Jaqueline da Silva Vieira
Michelly Aparecida dos Santos
 TEMAS EM PSICOLOGIA SOCIAL:
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS E IDEOLOGIA NA QUESTÃO AMAZÔNICA
Trabalho apresentado para disciplina de Temas em Psicologia Social sob orientação da Professora Andrea Siomara.
SÃO PAULO
 2019
“(...) não é qualquer um que pode dizer qualquer coisa a qualquer outro em qualquer ocasião e em qualquer lugar. Com esta regra, ele produz sua contraface: os incompetentes sociais (...)” (CHAUÍ, 1981: 2).
	
AMAZÔNIA EM PAUTA: IDEOLOGIA MONOPOLIZADA OU FATOS CIENTÍFICOS?
Nos debates sobre sustentabilidade, a TED apresentada pelo cientista brasileiro Antonio Donato Nobre se destaca pela grande determinação do pesquisador em tornar os dados científicos mais acessíveis ao público leigo. Em entrevista ao site Believe Earth, Nobre compara cientistas inovadores à curiosidade infantil e percebe o mesmo “brilho nos olhos” quando ambos descobrem algo. Destaca ainda que “esse brilho é contagiante e pode ser transmitido pela narrativa, pela contação de histórias”. (Believe Earth, 2018).
Nobre compara a Amazônia aos nossos sistemas fisiológicos e ao incitar o pensamento crítico, propõe que os astrônomos voltem os telescópios espaciais como o “Hubble” para observar o nosso planeta, a fim de um maior autoconhecimento geográfico e cientifico geral enquanto globo. Nobre prossegue com uma declaração de Davi Kopenawa, representante da tribo ianomâmi: “Será que o homem branco não sabe que se acabar a floresta, vai acabar a chuva? E se acabar a chuva, ele não vai ter o que comer, nem o que comer?”. Nobre evidencia a espiritualidade indígena naquele momento visto que os povos ianomâmis nunca desmataram e Kopenawa atribuiu tal conhecimento a um “espírito da floresta”. 
O voltar do olhar para a nossa realidade é apontado por Nobre como uma necessidade da sociedade ocidental, delimitando apenas que os “registros ancestrais”, ou seja, a valorização daquilo que eu não conheço ou não vi. O cientista aponta ainda que perdeu tal registro pois foi “educado pela televisão” e portanto, só via o que uma determinada classe decidia que era notório ou digno de se apresentar e explicar para a população em geral.
Marilena Chaui, chama tal efeito de aprendizado de “Ideologia da Competência”:
“ideologia é a difusão para o todo da sociedade das ideias e dos valores da classe dominante como se tais ideias e valores fossem universais e aceitos como tais por todas as classes.” (Chauí, 2014)
A ideologia para Chauí é um instrumento de dominação da classe dominante, como se fossemos todos iguais, independente das classes. A filósofa explica ainda que o especialista, detentor do conhecimento, determina e comunica ao outro o modo de se fazer. Ideologia da Competência é reforçada pela mídia. No exemplo de telejornais, Chaui evidencia que as imagens são mostradas na televisão, mas o âncora do jornal não diz o que de fato aconteceu, mas explica o que aconteceu, impondo que o telespectador não tem capacidade de deduzir o que aconteceu (Chauí, 2018). Segundo Chauí (2018), há entrevistas com especialistas, mais uma vez, explicando cada área do conhecimento cientifico e ensinando os telespectadores a viver, pois a audiência é incompetente.
Tais pareceres científicos se encontram no quesito da divulgação de conheceres científicos ao público em geral dito como leigo. Até quando a Ideologia interfere na interpretação da ciência como fatos?
QUEIMADAS: FOCO DE NOTÍCIAS versus DADOS CIENTÍFICOS
No dia 19 de agosto de 2019, manchetes como estas foram publicadas nos jornais:
Manchete 1: Repercussão de queimadas na Amazônia
(Fonte: Site G1.globo.com)
As noticias geraram um grande impacto nas redes sociais e uma repercussão de dados científicos como os do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que confirmam o aumento em 50% do desmatamento na Amazônia entre agosto de 2018 e agosto de 2019.
"A fumaça não veio de queimadas do estado de São Paulo, mas de queimadas muito densas e amplas que estão acontecendo há vários dias em Rondônia e na Bolívia. A frente fria mudou a direção dos ventos e transportou essa fumaça pra São Paulo". Josélia Pegorim, meteorologista do Climatempo, em entrevista ao site G1. (2019)
Entretanto segundo Bueno (2008) há uma visão romantizada da Amazônia pela grande população que se baseia em rasas noções da floresta como “exterioridade à sociedade”, devendo ser, portanto, “dominada e protegida”. As contribuições para a propagação de tal noção é criada por ONGs e especificamente pelo Greenpeace, principal projeto não governamental com grande influencia midiática global. Tal concepção, segundo Bueno, está “totalmente inserida na história do movimento ambientalista ocidental”.
O Inpe monitora a Amazônia Brasileira de diversas maneiras por satélite. O programa “Prodes” detecta o “corte raso” que é quando a vegetação de um local sumiu por completo. O programa ‘Deter” identifica desmatamentos quase em tempo real, como um sistema de alerta auxilia assim a fiscalização do Ibama (INPE).
O programa “Terraclass” aponta quais foram os motivos dos desmatamentos, agricultura, pecuária, extração madeireira, entre outros, utilizando-se dos dados coletados no primeiro e segundo programa (INPE). 
Há ainda um quarto módulo chamado de Programa “Terrabrasilis” que mostra um panorama geral do desmatamento (INPE). 
Os dados desses programas são públicos e divulgados no site do Inpe, segundo à Lei de Acesso à informação (Lei Nº12.527/2011). Por causa da grande repercussão pela mídia, o presidente Jair Bolsonaro, afirma em entrevista para o jornal da Globo, entretanto, que antes de dados serem divulgados devem passar pelo ministro de ciência e tecnologia para garantir que não sejam dados falsos:
“Jair Bolsonaro afirmou que está acostumado com "hierarquia e disciplina" e que, na visão dele, "não pode, na ponta da linha, alguém simplesmente resolver divulgar esses dados [de desmatamento]". Para ele, "pode haver algum equívoco" na divulgação das informações ambientais sem um crivo prévio do governo, sob o risco de "um enorme estrago para o Brasil".” (G1, 2019)
O termo “pulmão do mundo” se referido à Amazônia tem uso equivocado, uma vez que o termo correto seria “umidificador do mundo”. Uma vez que mesmo produzindo grandes quantidades de Oxigênio, ela própria consome a maior parte desse Oxigênio. A principal fonte de umidade da Floresta Amazônica é o Oceano Atlântico. Os ventos da região do Equador são movidos para a floresta, que se utiliza dessa umidade do Oceano e produz cerca de 20 Bilhões de Toneladas de vapor de água por dia para a atmosfera. Formando assim um “rio de nuvens” que irriga várias áreas por onde passa (BBC, 2017).
Além de a floresta Amazônica ser um “milagre geográfico”, visto que os desertos se formam em sua maioria nas áreas de média latitude (30ºN; 30ºS), como exemplo, temos o deserto de Kalahari na África, Atacama no Chile, Outback na Austrália, Saara, entre outros. Portanto, na teoria, as áreas entre Cuiabá, São Paulo e Buenos Aires deveria ou poderia ser uma área desértica, por causa da latitude caracteristicamente árida. Fenômeno que não acontece por causa da umidificação da área pela Floresta Amazônica. Porém, um dos efeitos do aquecimento global é o aumento da temperatura dos oceanos. Isso afeta o fluxo de umidade que antes iria para a Amazônia, se dirigindo atualmente ao Equador, tornando a Floresta mais seca. Somando os fatores de a floresta ter perdido parte da sua vegetação natural - que a torna mais vulnerável ao fogo e as grandes queimadas, a devastação pode se tornar incontrolável, afetando áreas muito maiores que as planejadas. 
De cada 3 incêndios, 2 ocorreram na Amazônia. Corresponde a 65% das queimadas do País, dado que superou todos os outros desde que a medição começou, 2003. A agência espacial americana NASA informou que 2019 é o pior ano de queimadas na
Amazônia Brasileira desde 2010. A pior onda de queimadas em 7 anos, de acordo com o Inpe. 
Em 2018, no intervalo entre 01/Jan à 24/Ago, o numero de focos de incêndio era de 43.678, esse ano no mesmo intervalo, ocorreram 79.513 focos de incêndio. As dez cidades da Amazônia que registraram as maiores áreas de desmatamento, também lideraram os maiores focos de incêndio (INPE). Porém, segundo o Presidente Jair Bolsonaro, apesar de os proprietários de fazendas ou beneficiados do Agro Negócio serem suspeitos de começar as queimadas, não só outros autores seriam possíveis, como que a maior suspeita seja de ONG’s (G1, 2019). Fato esse não comprovado por dados científicos. 
Devido o desmatamento afetar áreas completas, isso torna-se um problema de escala global. Como a floresta tem a capacidade de reduzir os gases de efeito estufa por causa da fotossíntese, a floresta Amazônica deve ser preservada a todo custo. Para não agravar ainda mais o aquecimento global, o que acontece em efeito inverso quando acontece queimadas, por liberar mais gás carbônico para a atmosfera (NOBRE, 2010). 
Afetando, também economicamente o país. O Fundo Amazônico é um projeto internacional para combater o desmatamento na Amazônia que tem como principais financiadores Alemanha e Noruega. A Noruega em Agosto bloqueou o repasse de R$132,6 milhões para o Fundo Amazônia, segundo o site Farol da Bahia. E a Alemanha pretende suspender investimentos de R$155 milhões para o meio ambiente não vinculados ao fundo também, segundo o jornal O Globo.
Tais mudanças ocorreram por causa da mudança parcial na equipe de administração do fundo. A fiscalização demanda um excessivo gasto e com tais cortes agrava a situação. Entretanto, apesar da alta demanda de verbas e o corte dos investimentos, existia uma iniciativa na qual caso uma empresa levasse uma multa ambiental, receberia um desconto na multa caso aplicasse dinheiro em programas ambientais. Porém, o ministro do meio ambiente Ricardo Salles, cancelou o projeto dizendo que esse dinheiro não poderia ir para ONG’s. O rebate do Presidente Jair Bolsonaro à Alemanha foi de que a Alemanha refloreste seu próprio país (G1, 2019).
Porém, no início dos governos de FHC (1995 - 2003) e Lula (2003 - 2011), o desmatamento na Amazônia é bastante elevado por causa, principalmente, da expansão no Agronegócio. Segundo a FAO – Food and Agriculture Organization ou Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura: “Segundo a pesquisa, entre 1990 e 2005, 71% do desmatamento na Argentina, Colômbia, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru e Venezuela foi devido a demanda de pastos; 14% os cultivos comerciais, e menos de 2% infraestrutura e expansão urbana.”. Fonte: INPE
Gráfico 1: Taxa de desmatamento anual na Amazônia Legal (km²)
A partir de 2005, houve uma queda no desmatamento, por causa do inicio do uso do programa “Deter” do Inpe que ajudou na fiscalização do Ibama. Voltando a subir em 2016, no governo Temer por concessões à ruralistas para aprovar o Impeachment e depois passar reformas impopulares.
O foco da mídia, porém, ao retratar tais dados, se deteve ao atual partido. Esquecendo-se portanto de uma história nacional de destruição em favor do dito “progresso”.
QUESTÃO DO ÍNDIO NO BRASIL: TEORIA x PRÁTICAS
Podemos ver o reflexo da visão romantizada da Amazônia, meio ambiente e população indígena, por exemplo, em algumas aplicações levianas da lei 11.645/2008 que torna o ensino obrigatório do tema “História e cultura afro-brasileira e indígena”, e também em missões evangelísticas com intuito de dominação indígena. A exemplo, temos a declaração de Manolo Garcia Florentino sobre a representatividade do negro e índio na educação infantil: “(...) Que criança vai querer se identificar com uma figura que só apanha?” (Florentino apud Russo, 2009, p. 113).
Muito embora a Constituição de 1988, tenha garantido diversos avanços à população indígena no Brasil como descreve Grupioni (2008):
“O maior saldo da Constituição de 1988, que rompeu com uma tradição da legislação brasileira, diz respeito ao abandono da postura integracionista, que sempre procurou incorporar os índios à “comunidade nacional”, vendo-os como uma categoria étnica e social transitória fadada ao desaparecimento. Com a aprovação do novo texto constitucional, os índios não só deixaram de ser considerados uma espécie em via de extinção, como passaram a ter assegurado o direito à diferença cultural, isto é, o direito de serem índios e de permanecerem como tal.” (GRUPIONI, 2008)Fonte: OLIVEIRA, 2016
Temos ainda um ensino despreparado com “práticas são, muitas vezes, oriundas da falta de formação pedagógica adequada ao espírito da lei” (Oliveira, 2016). Dadas as seguintes práticas comumente exercidas no Dia do Índio em escolas:
Fonte: Resende, 2015
Podemos identificar a aplicação ideológica contrastante com a realidade, quando comparamos com o seguinte trecho:
Só somos índios para os outros. Para nenhuma de nossas famílias nós somos os índios. Quando uma pessoa do meu povo quer se identificar, entre nós, ele chama o outro de burum. E se você for traduzir o burum, quer dizer ser humano. Então, nós nos reconhecemos como seres humanos; e, talvez, a crise de civilização que vivemos seja um grande liquidificador que vai permitir que todas estas alcunhas generalistas – os amarelos, os índios, os brancos, os pretos – se dissolvam neste caldeirão para que aprendamos, de novo, a ser a velha e ótima humanidade. Aceitar todos como irmãos – mesmo que ele não fale sua língua ou tenha hábitos diferentes dos seus – é um recurso de aproximação maravilhoso. O que acho que estes povos têm de beleza para contribuir com o arranjo da humanidade é justamente esta percepção sutil de que somos todos seres humanos. Somos coloridos, o mundo é colorido. (KRE-NAK, 2015, p. 230-231, grifo nosso).
REPRESENTAÇÃO DA MÍDIA 
Pedrinho Guareschi, (1999), comenta em um dos seus textos sobre os sentidos que a ideologia pode apresentar. Pensando na forma que a classe média se comunica e recebe informações, podemos afirmar que a ideologia desta população tem um sentido negativo, pois todas as informações, por muitas vezes, chegam já modificadas e distorcidas por telejornais e mídias sociais. Como já comentado anteriormente a mídia produz manipulação de informações a seu favor, deixando a população acreditar apenas naquilo que lhes é apresentado.
Outro exemplo foi dado por Althusser (1972) quando ele diz que a ideologia é como ‘’aparelhos ideológicos de estado’’, sendo esses aparelhos instituições que são criadas ao longo da história como escolas, igrejas, meios de comunicação social e afins. 
Segundo Mannheim (1954);
“Tudo o que nós pensamos é ideológico, pois é impossível não se deixar contaminar pela situação social em que alguém nasce e vive. O conhecimento é condicionado, assim toda ideologia é também é condicionada.”
No caso das queimadas na Amazônia, quando as notícias começaram a se espalhar e tomar uma proporção mundial houveram muitas distorções por parte dos canais de comunicação para tentar minimizar o que realmente estava acontecendo. Ricardo Galvão (físico e engenheiro brasileiro, ex-diretor do INPE) foi até a mídia para se pronunciar e afirma que as áreas de incêndio por ele sobrevoado são de origem criminosa. Embora 17% da floresta amazônica tenha desaparecido nos últimos 50 anos a maior repercussão desses dados foi quando o INPE divulgou os dados sobre o desmatamento recente da Amazônia e a mídia começou a repercutir os dados. 
Após a divulgação desses dados Jair Bolsonaro (atual presidente do Brasil) acusou o INPE de divulgar dados mentirosos sobre este desmatamento. Após o ocorrido Ricardo Galvão, foi exonerado de sua carreira de Diretor dentro do INPE. Mesmo após o ocorrido, os dados de julho não deixam mentir, as evidencias científicas mostram o aumento de 50% de desmatamento, queimadas, em relação ao mês anterior e 278% em relação ao ano passado (INPE). Fonte: INPE (2019)
Gráfico 2: Taxas de incêndios florestais
DUALIDADE
A dualidade,
Chaui (2001), segundo o pensamento hegeliano, reflete-se uma dialética. O pensamento contrário ou produção de ideias contrárias em sua essência como polos contrários. (p.43) 
Como exemplo temos a questão da educação religiosa no Brasil, que desde seus primórdios estabeleciam ideologias de Bem x Mal, nas quais estabeleciam relações de dominação por considerar na colonização, que religiões e crenças nativas e afrodescendentes eram pagãs e impuras, enquanto a religião cristã era pura e sagrada. Segundo a antropóloga Lucia Helena Rangel, em entrevista para o jornal GGN, sobre a questão de evangelização indígena nos dias atuais: “O mal sempre está ligado às tradições indígenas, o bem está sempre ligado as proposições doutrinárias evangélicas, isso é um negócio muito complicado.”.
De acordo com Chauí (2001), a história é composta de “posição, negação e conservação de ideias”. Atos políticos refletem em todo o mundo, visto a globalização, a guerra política entre “direita” e “esquerda”. Embaixadas do Brasil em outros países foram pichadas em sinal de protesto por partidos de extrema esquerda. O que expõe o quanto a rivalidade de tais ideias separam as pessoas politico e socialmente. Manchete 2: “Ditadura petista”
A oposição entre as manchetes é evidencia clara da atuação das ideologias, dualidade dissolvida na constituição social e impacto da questão amazônica no mundo atual.Manchete 3:"Antifascista"
Fonte: Jornal GGN (2019)
Fonte: Veja (2019)
CONCLUSÃO
Tais conceitos são importantes no quesito da ideologia construída sobre a Amazônia, pois há uma ideologia construída sobre o bem e o mal. No qual atualmente está representada entre a direita e a esquerda no cenário político.
As posições impopulares tomadas pelas lideranças governamentais; a tomada de um cunho mais pessoal que politico administrativo; a nomeação de um político que defende a reforma agrária para a direção da FUNAI – órgão em defesa do direito do índio; e a culpabilização de ONGs nas queimadas evidenciam um governo pouco compromissado com a verdadeira resolução com fiscalização contra as queimadas criminosas na Amazônia.
Para os brasileiros a Amazônia tem caráter fictício, as lendas encenadas lá tem pouca representatividade da realidade vivida pelos moradores do local. Casos como a nuvem escura sobre São Paulo serviram para alertar à população sobre a verdadeira ameaça aos biomas e voltar os olhos de todos para o Brasil.

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