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Distúrbios gástricos e duodenais PROF.ª PATRICIA ALENCAR DUTRA Gastrite ❖A gastrite é o distúrbio gástrico mais comum na população. ❖Trata-se de uma inflamação da mucosa gástrica. ❖Pode ser aguda ou crônica. Gastrite aguda – causas: ❖ Imprudência alimentar (alimento irritativo ou ricamente condimentado). ❖Uso excessivo de medicamentos (AINES e acido acetilsalicílico). ❖Abuso de álcool. ❖Ingestão de ácido álcali forte ❖Comorbidades: traumas, queimaduras, infecções, insuficiência hepática e renal. Gastrite crônica ❖Pode ser causado por ulceras benignas ou malignas no estômago, ou pela bactéria Helicobater pylori. ❖Doenças autoimunes ❖Fatores nutricionais ❖Alcoolismo e tabagismo ❖Refluxo crônico de secreções pancreáticas e bile no estômago. Fisiopatologia ❖A mucosa gástrica torna-se edemaciada e hiperemiada e sofre erosão superficial. ❖Secreta uma quantidade de suco gástrico escassa, contendo muito pouco ácido, porém muito muco. Pode ocorrer ulceração superficial, podendo levar a hemorragia. Manifestações clínicas Desconforto abdominal Cefaléia Náusea e vômito Soluços Anorexia Pirose Tratamento clínico ❖Abstenção de álcool e alimentos irritantes. ❖Neutralizar a ingesta de ácido pela oferta de antiácido, se necessário intubação nasogástrica, analgésicos e sedativos. ❖Gastrite crônica: mudança da dieta, repouso, redução do stress, abstenção do álcool. Tratamento da H. pylori. Cuidado de enfermagem ❖Redução da ansiedade ❖Promoção da nutrição ótima ❖Promoção do balanço hídrico ❖Alivio da dor Doença ulcerosa péptica Esofágica Gástrica Duodenal Erosão de uma área circunscrita de mucosa. Este processo de erosão pode estender-se profundamente, até as camadas musculares ou através do músculo até o peritônio. Antomia Fisiopatologia ❖As ulceras pépticas ocorrem principalmente na mucosa gastroduodenal, visto que esse tecido não pode suportar ação digestiva do ácido gástrico (HCL) e da pepsina. ❖A erosão causada pela concentração ou atividade aumentada de ácido-pepsina ou pela resistência diminuída da mucosa. ❖A mucosa lesionada é incapaz de secretar muco suficiente para atuar como barreira contra o HCL. ❖A lesão resulta da ação de bactérias, por exemplo a H. pylori. Úlceras esofágicas ❖Ocorrem em consequência do fluxo retrogrado de HCL do estomago para dentro do esôfago (doença por refluxo gastresofágico). Úlceras por estresse ❖Úlcera aguda da área duodenal ou gástrica, que ocorre após evento fisiologicamente estressantes, como queimaduras, choque, sepse, traumatismo. ❖Eventos diários. Manifestações clinicas Hemorragia Dor Queimação Pirose Náusea e vômito Diarreia Melena Tratamento clínico ❖Tratar a H.pylori: antibióticos ❖Tratar a acidez gástrica: inibidor de bombas de prótons (omeprazol). ❖Redução do stress e repouso ❖Abandono do tabagismo ❖Modificação da dieta Tratamento cirúrgico ❖Indicado para ulceras intratáveis. ❖Vagotomia com ou sem piloroplastia. ❖Antrectomia: remoção da porção pilórica do estômago, com anastomose com o duodeno ou jejuno. Graus de acometimento do tecido Distúrbios inflamatórios intestinais agudos PROF.ª PATRÍCIA ALENCAR DUTRA Apendicite ➢O apêndice é um pequeno anexo, de cerca de 10 cm de comprimento, fixado ao ceco exatamente abaixo da válvula ileocecal. ➢O apêndice enche-se de alimento e esvazia-se regularmente no ceco. Como seu esvaziamento não é eficiente e sua luz pequena, o apêndice está sujeito a obstrução, sendo particularmente vulnerável a infecção. Anatomia Fisiopatologia ➢O apêndice torna-se inflamado e edemaciado , devido a ocorrência de dobras ou oclusão por um fecalito, tumor ou corpo estranho. ➢O processo inflamatório aumenta a pressão intraluminal, produzindo, dentro de poucas horas , uma dor periumbilical ou generalizada, progressivamente intensa, localizada no quadrante inferior direito do abdome. ➢O apêndice inflamado enche-se de pus. Manifestações clínicas Dor Febre baixa Náusea e vômito Constipação intestinal Distensão abdominal Complicações ➢A principal da apendicite é a perfuração do apêndice , que pode levar a peritonite, formação de abcesso. Tratamento clínico ➢A apendicectomia é realizada o mias rápido possível para diminuir o risco de perfuração. ➢Cuidados no pós-operatório: posição Fowler alta, administração de opioides, oferta de líquidos orais, alimentos apenas no dia seguinte a cirurgia na presença de sons intestinais presentes. 24 horas de observação. Cuidado de enfermagem Avaliar a dor, evitar o déficit de volume de líquidos, reduzir a ansiedade, eliminar a infecção, manter a integridade da pele e obter uma nutrição ótima.
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