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Elementos Constitutivos do Estado

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UNIBALSAS
FACULDADE DE BALSAS
LUANA SILVA SOUSA NERES
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO
BALSAS
2019
1 CONCEITOS E CONCEPÇÕES DE ESTADO
Antes de adentrar ao assunto específico dos elementos constitutivos do Estado, importante é demonstrar alguns conceitos e concepções deste, inclusive para alguns sociólogos. De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, o termo Estado (do latim status: modo de estar, situação, condição) data do século XIII e se refere a qualquer país soberano, cuja estrutura é própria e é politicamente organizado. Designa ainda o conjunto das instituições que controlam e administram uma nação.
Segundo Bonavides (2000), o emprego moderno do nome Estado remonta a Maquiavel, quando este inaugurou O Príncipe com a frase célebre: “Todos os Estados, todos os domínios que têm tido ou têm império sobre os homens são Estados, e são repúblicas ou principados”.
No que tange ao conceito de Estado para o sociólogo Karl Marx, segundo Quaresma (2019), aquele se estabelece como uma relação entre a infraestrutura e a superestrutura. A primeira é a base econômica, ou melhor, é o conjunto das relações de produção que corresponde a um passado determinado do desenvolvimento das forças produtivas. A superestrutura, por seu turno, tem como parte principal o Estado que é constituído pelas instituições jurídicas e políticas e por determinadas formas de consciência social (ideologia). 
Assim,
para Marx o Estado como superestrutura que é, depende da sociedade civil compreendida como a base econômica e é na sociedade civil que se formam as classes sociais e onde são também revelados os antagonismos de classe que são inconciliáveis na visão marxiana. O Estado é resultado de um determinado grau de desenvolvimento econômico que está ligado à divisão da sociedade em classes, sendo que, para Marx, o Estado nasce da luta de classes (QUARESMA, 2019, p. 97).
Segundo Marx, a Revolução Francesa representou a primeira grande vitória da burguesia no que tange a ocupar o poder político e, desse modo, organizar o Estado de modo a favorecer seus interesses. De acordo com o sociólogo, não existe nenhum Estado neutro, uma vez que este é sempre um instrumento de dominação da classe proprietária sobre a classe trabalhadora. Os partidos, que hora se revezaram na luta pelo poder, consideravam a conquista do Estado como a mais importante presa do vencedor (MARX, 1990). 
Percebe-se, portanto, que na visão marxiana o Estado é um instrumento de domínio de classe e que nasce da sociedade, nasce das classes, é a expressão da luta de classes e da dominação de uma delas, ou melhor, o Estado é a forma de dominação de uma classe sobre as outras.
Para o sociólogo Karl Weber, a concepção de Estado racional é definida como sendo uma comunidade humana que pretende o monopólio do uso legítimo da força física dentro de determinado território (WEBER, 1991). Desta feita, o Estado é a única fonte do direito cujo uso da violência é permitido e se constitui numa “relação de homens dominando homens”. Vale destacar que essa relação é mantida por meio da violência considerada legítima. 
Para o supracitado sociólogo, uma condição de existência do Estado é a obediência de um conjunto de pessoas em relação à autoridade alegada pelos detentores do poder no aludido Estado. Convém destacar que, por outro lado, para que os dominados obedeçam se faz necessário que os detentores do poder possuam uma autoridade reconhecida como legítima. Desse modo, percebe-se que na concepção weberiana para que se constitua o Estado são essenciais os elementos da autoridade e da legitimidade.
Verificados alguns conceitos e concepções de Estado, adentrar-se-á aos elementos constitutivos deste.
2 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO
Os elementos constitutivos do Estado podem ser definidos como sendo os pressupostos de existência do desse. Nesse sentido, elucida Dallari que
Quanto às notas características do Estado Moderno, que muitos autores preferem denominar elementos essenciais por serem todos indispensáveis para a existência do Estado, existe uma grande diversidade de opiniões, tanto a respeito da identificação quanto a do número. Assim é que Santi Romano, entendendo que apenas a soberania e a territorialidade é que são peculiares do Estado, indica esses dois elementos. A maioria dos autores indica três elementos, embora divirjam quanto a eles. De maneira geral, costuma-se mencionar a existência de dois elementos materiais, o território e o povo, havendo grande variedade de opiniões sobre o terceiro elemento, que muitos denominam formal. O mais comum é a identificação desse último elemento com o poder ou alguma de suas expressões, como autoridade, governo ou soberania. Para Del Vecchio, além do povo e do território o que existe é o vínculo jurídico, que seria, na realidade, um sistema de vínculos, pelo qual uma multidão de pessoas encontra a própria unidade na forma do direito. Já Donato Donati sustenta que o terceiro elemento é a pessoa estatal, dotada de capacidade para o exercício de duas soberanias: uma pessoal, exercida sobre o povo, outra territorial, sobre o território (DALLARI, 1994, p. 60-61).
É importante dizer, pois, que no que tange ao número de componentes constitutivos do Estado, não há consenso entre os autores. Enquanto alguns sustentam uma teoria de três elementos, outros defendem uma teoria de quatro componentes, e ainda existem autores que sustentam uma teoria de cinco elementos.
Nessa esteira, para Rezek
o Estado ostenta três elementos conjugados: uma base territorial, uma comunidade humana estabelecida sobre essa área e uma forma de governo não subordinado a qualquer autoridade exterior (...) Atributo fundamental do Estado, a soberania o faz titular de competências (...) já se terá visto insinuar, em doutrina, que os elementos constitutivos do Estado não seriam apenas o território, a população e o governo: a soberania seria um quarto elemento (...) Essa teoria extensiva encerra duplo erro. A soberania não é elemento distinto: ela é atributo da ordem jurídica, do sistema de autoridade, ou mais simplesmente do terceiro elemento, o governo, visto este como síntese do segundo – a dimensão pessoal do Estado -, e projetando-se sobre seu suporte físico, o território (REZEK, 1996, pp. 160, 226, 227 e 228). 
Nesta tradução conceitual de Estado, verificam-se presentes os elementos do território, da população e do governo. O autor em questão verifica como sendo um erro estender o elemento da soberania como componente do Estado, uma vez que esta é atributo do terceiro elemento, governo, e, pois, da própria ordem jurídica. 
Com este mesmo entendimento, verifica-se Sahid Maluf que sustenta que
no tocante à sua estrutura, o Estado se compõe de três elementos: a) população; b) território; c) governo (...). A condição de Estado perfeito pressupõe a presença concomitante e conjugada desses três elementos, revestidos de características essenciais: população homogênea, território certo e inalienável e governo independente (MALUF, 1998, p. 23).
Dallari ampara, por seu turno, que os componentes do Estado são quatro, a saber, ordem jurídica, finalidade, povo e território. Assim
Em face de todas as razões até aqui expostas, e tendo em conta a possibilidade e a conveniência de acentuar o componente jurídico do Estado, sem perder de vista a presença necessária dos fatores não jurídicos, parece-nos que se poderá conceituar o Estado como a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território. Nesse conceito se acham presentes todos os elementos que compõem o Estado, e só esses elementos. A noção de poder está implícita na de soberania, que, no entanto, é referida como característica da própria ordem jurídica. A politicidade do Estado é afirmada na referência expressa ao bem comum, com a vinculação deste a um certo povo, e, finalmente, a territorialidade, limitadora da ação jurídica e política do Estado, está presente na menção a determinado
território (DALLARI, 2012, p. 122). (Negritos meus).
É importante destacar que a consideração do elemento finalidade mostra-se oportuna, uma vez concebido o Estado como uma entidade de fins precisos e determinados, a saber, regular globalmente, em todos os seus aspectos, a vida social de dada comunidade, visando à realização do bem comum. 
	Dallari elucida que
Com a obra de Groppali surge, na concepção estrutural da formação do Estado, um quarto elemento que vem a ser a finalidade, parecendo-lhe óbvio, em primeiro lugar, que as pessoas só se integram numa ordem e vivem sob um poder, em função de um fim a atingir. Em segundo lugar, o Estado, sendo dotado de ordem própria e poder também próprio, é evidente que deverá ter uma finalidade peculiar, que justifique sua existência. Por último, Ataliba Nogueira procede a um desdobramento da nota característica relativa ao poder, apontando a existência de cinco notas: o território e o povo, coincidindo com os elementos materiais; a soberania e o poder de império, que representa dois aspectos do poder, constituindo, portanto, um desdobramento do chamado elemento formal, e, além desses, a finalidade, que indica mais especificamente como se dá a regulação global da vida social (DALLARI,1994, p.61).
O Estado é, assim, uma ordenação, que tem por fim específico e essencial à regulamentação global das relações sociais entre os membros de uma dada população sobre um dado território, destacando, na definição, os quatro elementos constitutivos, entre os quais o termo ordenação, que nos dá a ideia de poder institucionalizado, governo constitucional (PALLIERI,1994 , pág. 14).
2.1 POVO COMO PRESSUPOSTO DO ESTADO
O povo é compreendido como um dos elementos materiais do Estado. Seu conceito por vezes é confundido com o de população e nação, sendo utilizados como sinônimos, o que é, no entanto, um equívoco. O termo população exprime um conceito demográfico, numérico, indicando a totalidade de habitantes de um Estado, independentemente de qualquer relação ética, política, ou jurídica, que possa intervir entre eles (GROPALLI, 1968, p. 111).
Assim sendo, pode-se dizer que quando nacionais e estrangeiros residem, em determinado momento, em um respectivo território, fazem parte de uma mesma população. Já a diferenciação em relação ao povo, é que neste, existe o vínculo da cidadania que prende as pessoas ao Estado. 
No que se refere ao conceito de nação, este implica uma compreensão sociológica da vida coletiva. Embora fundada em elementos reais, como seja o homem e a terra, a nação só aparece como resultado da elaboração histórica, quando o grupo se caracteriza pela homogeneidade em seu modo de sentir e de viver (NETO,1967, p. 40). 
O conceito de nação, não de todo deflacionado devido à crise que se instala sobre o conceito de Estado-Nação 
condiciona-se na ideia de reconhecimento a partir de laços históricos, compreendendo aqueles que um dia contribuíram com o seu trabalho para a consecução do presente, aqueles que se encontram inseridos nesse presente, imbuídos na construção de um futuro melhor para aqueles que virão, para dar continuidade a esse fluxo de solidariedade psicológica (DELVECCHIO,1956, p. 102).
Dessa forma, indivíduos que pertencem a uma mesma nação identificam-se em uma mesma consciência. É evidente que tal conceito, contudo, não deve prestar- se às justificativas de práticas extremistas como o nazismo, o fascismo e o imperialismo, fenômenos esses que se sustentaram teoricamente, a partir do emprego perverso e distorcido do que é, e do que deve ser uma nação em realidade. O sentimento de nação comunga-se com o sentimento de comunidade. O mencionado conceito é sociológico e não deve ser utilizado, a partir de seus contornos político-iconoclástico, como justificativa do horror, do preconceito e da exploração entre os povos, que compõem a comunidade internacional. Diz MANCINI que uma nação compõe-se a partir da unidade de fatores naturais (território, raça e língua), históricos (tradição, costumes, leis e religião) e psicológico (consciência nacional) (GROPALLI, 1968, p. 112).
Assim, dos elementos caracterizadores do conceito precípuo de Estado, o povo destaca-se como o pressuposto basilar e originário, uma vez que representa o elemento humano. Sem este sequer pode existir a concepção primária de nação a permitir, em última análise, a concepção da organização político-jurídica, de feição vinculativa, que traduz a transformação daquela entidade em um autêntico Estado (FRIEDE, 2019, p.4).
Convém lembrar o que preceitua o parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal:
Art. 1º (omissis)
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (Negritos meus).
Da análise do acima elucidado, Orihuela (2015) assinala que o povo e os indivíduos-cidadãos que formam o povo não são meros objetos do Estado, nem da sua ordem jurídica, nem do seu governo. São, principalmente, autores, sujeitos, princípios e fins primeiros destes. Por isso, o povo e os indivíduos-cidadãos que o constituem tampouco são apenas sujeitos de deveres e direitos subjetivos perante o Estado, mas são, sobretudo, autores do próprio direito (positivo ou positivado) que devem observar, obedecer e respeitar e que o Estado também deve observar, obedecer e respeitar e deve fazer com que seja obedecido e respeitado com o uso da força, se necessário for. É pelo povo e para o povo que o Estado existe. O povo é, portanto, o componente criador, gestor, empreendedor, construtor e beneficiário do Estado democrático de direito.
2.2 TERRITÓRIO COMO PRESSUPOSTO DE EXISTÊNCIA DO ESTADO
O termo território decorre do verbo latino terreo, territo, significando intimidação, causo, medo, receio. Assim sendo, é sobre uma dada base territorial que o Estado exerce o seu poder e autoridade. Cabe dizer que as partes constitutivas do território são o solo, subsolo, espaço aéreo, águas internas (rios, lagos) e as águas litorâneas.
De acordo com Jellinek (1970), o território é a porção de terra significando o espaço em que o poder do Estado pode desenvolver sua atividade específica, ou seja, o poder público. Ademais, o autor explica que a significação jurídica do território se exterioriza de duas maneiras distintas. A primeira, de forma negativa, que garante ao Estado o exercício exclusivo de sua autoridade dentro de um determinado território. A segunda forma, por seu turno, positiva, uma vez que as pessoas que se acham em um dado território estão submetidas ao poder do Estado. 
A relação entre território e nação pode ser vista da seguinte forma
A Nação como realidade sociológica pode subsistir sem território próprio, nem se constituir em Estado, como ocorreu com a Nação judaica durante cerca de dois mil anos, desde a expulsão de Jerusalém até a recente partilha da Palestina. Porém, Estado sem território não é Estado. Para Duguit e Le Fur o território não é elemento necessário à existência de um Estado, invocam eles o direito internacional moderno, que tem reconhecido a existência de Estados sem território, como nos casos do Vaticano, depois da unificação italiana; do Grão-priorado de Malta, da Abissínia; e de todos os governos que se refugiaram em Londres, em consequência das invasões do chamado ‘Eixo Roma-Berlim’. Não passaram tais Estados, porém, de mera ficção. Não existiram senão em caráter precário, em período de anormalidade internacional. Deram eles a sua vida às conveniências momentâneas das potências que reconheceram e ampararam sob os imperativos do momento histórico. Foram exceções que não infirmam a regra (FRIEDE, 2019, p.6).
Verificado que os indivíduos que pertencem a uma mesma nação identificam-se em uma mesma consciência, compreende-se o porquê do autor acima defender que a nação subsiste sem território próprio, uma vez referir-se aquele conceito, com o viés sociológico do Estado.
Para Orihuela (2015), em um verdadeiro Estado democrático o território constitui mais que espaço jurídico
e político, delineando-se como um espaço moral, ético e humano. Isso porque é nesse espaço que vive o elemento humano, seu empreendedor, criador, governante e soberano: o povo e os indivíduos-cidadãos com dignidade de pessoas humanas que compõem o povo, ente coletivo moral, ético e humano.
2.2 SOBERANIA COMO PRESSUPOSTO DE EXISTÊNCIA DO ESTADO
A significação moderna de Soberania surgiu no final do século XVI, como um conceito jurídico-político que representa o supremo poder, ou o poder político de um Estado. Esse poder se sobrepõe ou está acima de qualquer outro poder, não admitindo, pois, limitações, exceto quando dispostas voluntariamente por ele.
Foi o jurista francês JEAN BODIN quem primeiro sistematizou o conceito de soberania. O teórico define a soberania como um poder supremo, absoluto, ilimitado e incontrastável exercido inicialmente pelas monarquias absolutistas. Segundo ele, a soberania era um imperativo necessário à própria existência do Estado.
Nessa esteira, Bonavides corrobora explicando que 
A soberania é una e indivisível, não se delega a soberania, a soberania é irrevogável, a soberania é perpétua, a soberania é um poder supremo, eis os principais pontos de caracterização com que Bodin fez da soberania... um elemento essencial do Estado (BONAVIDES, 2003, p. 160).
O conceito de soberania para José Afonso da Silva traduz-se como sendo o poder supremo que versa sobre a capacidade de autodeterminação de um Estado, representando um dos fundamentos do próprio conceito de Estado. Assim, o referido constitucionalista aclara que a soberania significa o poder político de um estado que se caracteriza pelo fato de ser supremo, tendo em vista que não está limitado por nenhum outro na ordem interna e é independente. Isso porque na ordem internacional não tem o Estado de acatar regras que não sejam voluntariamente aceitas, estando em pé de igualdade com os poderes supremos dos outros povos (SILVA, 1999, p. 108).
Deve-se dizer ainda que em um verdadeiro Estado Democrático de Direito a soberania popular não se constitui em mera força coercitiva. Representa, especialmente, uma soberania humana e humanizadora, pois é o poder do povo soberano. Em razão disso, a soberania do povo é também social e essencialmente justa – ou deveria ser –, dialógica, cooperativa, pacífica e pacificadora.
Enfim, com o presente trabalho buscou-se analisar alguns conceitos e concepções de Estado. No mais, foram elencados alguns elementos constitutivos do Estado e esboçou-se qual a posição de cada um desses elementos frente ao paradigma do Estado Democrático de Direito. Desse modo, conclui-se que povo, soberania e território são elementos essenciais ao Estado, cuja alienação de qualquer um destes, resultaria na própria extinção do Estado.
Assim, o Estado Democrático de Direito demanda tais elementos. Estes são pressupostos existenciais daquele. Justifica-se tal afirmação quando se verifica que o Estado exige um território onde possa localizar-se o exercício pleno da cidadania. Para a realização da cidadania, por sua vez, é necessário que exista um ordenamento jurídico de base democrática, que só é possível pela legitimidade dada pelo povo de determinada comunidade formadora de um Estado.
Ferreira & Fabriz (2019) esclarecem que instituída uma ordem jurídica própria, há o estabelecimento de um poder político, qual seja, a soberania, que é legitimada pela vontade do povo. Dessa forma, através do atributo da soberania, que lhe concede autonomia e independência, um determinado Estado pode garantir a realização plena da cidadania dentro de seus limites físicos e também garantir sua individualidade e independência em nível externo.
Verifica-se, portanto, que o elemento físico do território, o elemento humano do povo e o elemento subjetivo da soberania são intrinsecamente correlatos e imprescindíveis à concretização e realização do Estado Democrático de Direito.
REFERÊNCIAS
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 10. ed.. São Paulo: Malheiros Editores, 1997.
DALLARI. Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, 18ª ed., São Paulo, Saraiva, 1994, p. 60-61.
____________, Elementos de Teoria Geral do Estado, 18ª ed., São Paulo, Saraiva, 2000.
DEL-VECCHIO, Giorgio. Teoria do Estado. Barcelona, 1956.
DURKHEIM, Émile Davi. Lições de sociologia: a moral, o direito e o Estado. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FABRIZ, Daury Cesar & FERREIRA, Cláudio Fernandes. Teoria geral dos elementos constitutivos do estado. 
MARX, Karl. Introdução a uma Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. In: Temas de Ciências Humanas n. 2. São Paulo: Grijalbo, 1977.
ORIHUELA, Misael Alberto Cossio. Elementos constitutivos do Estado: uma proposta de conceito de Estado. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 20, n. 4517, 13 nov. 2015. Disponível em < https://jus.com.br/artigos/44467>. Acesso em 21 out. 2019.
PALLIERI, Giorgio Balladore. Diritto Costituzionale, 4ª ed., Milão, Dott. A. Giuffre Editore, 1955, pág. 10.
QUARESMA, Silvia Jurema Leone, O Estado E Dominação Nos Pressupostos De Marx, Weber E Durkheim. Disponível em < https://
www.achegas.net › numero › silvia_jurema_42> Acesso em 18 out 2019.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 8.
ed., São Paulo: Malheiros, 2002.
WEBER, Max. Economia e sociedade. Brasília: Editora UNB, 1991. Volume I, capítulo I e III, p. 3-35; 139-162. Volume II, p. 517-580.

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