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Frase, Oração, Período e Parágrafo

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Frase, Oração, Período e Parágrafo
Tipologia e Gêneros Textuais
Texto e Textualidade
Fatores Pragmáticos da Textualidade
1. Frase
-Frase é uma unidade constituída de sentido. É todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma ideia. 
-A frase é uma palavra ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo. 
-A frase se define pelo propósito de comunicação, e não pela sua extensão. 
-O conceito de frase, portanto, abrange desde estruturas linguísticas muito simples até enunciados bastante complexos. 
A frase pode ser:
Verbal: quando tem a presença de verbo.
Ex.: Somos todos seres de direito e de deveres.
Nominal: quando não tem a presença de verbo.
Ex.: Parabéns! Que horror! Ai! Socorro! Que legal!	
Tipos de frases 
Frases exclamativas: as que expressam exclamação. 
Frases imperativas: as que expressam ordens, proibições ou conselhos. 
Frases interrogativas: as que transmitem perguntas. 
Frases declarativas: as que anunciam qualquer fato. 
Frases optativas: o emissor expressa um desejo. Ex.: Tomara que chova! 
Frases imprecativas: o emissor expressa uma súplica através de maldição. Ex.: Que um raio caia sobre sua cabeça. 
2. Oração
Oração é todo conjunto linguístico que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal, apresentando sujeito e predicado. 
O que caracteriza a oração é o verbo, não importando se tal oração tenha sentido ou não sozinha. 
Oração absoluta: Quando a oração representa uma frase completa que é, no caso, uma frase verbal. 
Ex.: Somos seres de direitos e de deveres.
Oração coordenada: Quando há equivalência sintática entre as orações; elas podem ser separadas sem perder o sentido. 
Ex.: Somos seres de direitos, pois pagamos impostos e contribuimos com a nação.
Oração subordinada: Quando há uma hierarquia, uma dependência sintática entre as estruturas oracionais.
Ex.: É preciso acreditar que somos seres de direitos e de deveres.
3. Período
O período é uma frase com uma ou mais orações, podendo ser:
Simples: Quando constituído de uma só oração (um verbo ou locução verbal). 
Ex.: O trabalho infantil ainda é uma triste realidade no Brasil. 
Composto: Quando é constituído de duas orações(dois verbos ou locuções verbais). Os períodos compostos são formados por coordenação ou por subordinação. 
Ex.: O povo anseia que o trabalho infantil seja erradicado.
Misto: Quando é constituído por três ou mais orações (três ou mais verbos ou locuções verbais), apresentando a mistura da coordenação e da subordinação. 
Ex.: É preciso erradicar o trabalho infantil, mas para isso é preciso que a população em geral se conscientize de que lugar de criança é na escola e que todas têm direito à infância. 
4. Parágrafo
- O parágrafo é uma unidade redacional. Separa o texto em partes, de acordo com os diversos enfoques do assunto, mas as partes devem manter a unidade temática. É indicado através da mudança de linha e do recuo da margem esquerda. Sua estrutura garante a compreensão do texto. Sua parte mais importante é o tópico frasal.
Tópico Frasal: É a ideia-núcleo, de maneira clara e concisa, do interior do parágrafo. 
As outras partes do parágrafo são:
-Desenvolvimento, através do qual o tópico frasal recebe uma carga informativa em que, muitas vezes, se agregam ideias secundárias;
- Conclusão, nem sempre necessária, serve para resumir o conteúdo do parágrafo, sublinhando o seu ponto de interesse e localizando-se no final do mesmo.
Exemplos de Parágrafo
 Muitas crianças, infelizmente, têm sua infância ultrajada. O trabalho infantil a que são submetidas, com certeza, além de interferir no seu desenvolvimento cognitivo, rouba o tempo destinado ao lazer, às brincadeiras, à ludicidade, deixando sérias sequelas nesse sentido. (Dinalva A.A.de Souza) 
Muitos são os problemas que afligem a sociedade contemporânea. Populações imersas em estado de pobreza ou mesmo em completa miséria, o desequilíbrio ecológico que ameaça diferentes espécies e a evidência cada vez maior da violência são, entre outros, exemplos do abismo social que nos circunda e que merecem, por isso, uma atenção muito especial. (Adaptado)
Elemento relacionador, não obrigatório, mas geralmente presente a partir do segundo parágrafo. Estabelece um encadeamento lógico entre as ideias, servindo de “ponte” entre o parágrafo em si e o tópico que o antecede. São elementos relacionais dos textos: conectores, palavras e expressões que expressam a continuidade e a retomada do assunto.
Exemplos: Com efeito, Assim, Na sequência, Além disso, Primeiramente, Em segundo lugar, Em segundo plano, Ainda, Importante destacar também, Nesse sentido, Em virtude desses aspectos, Soma-se a isso, Como consequência...
O trabalho infantil não só viola os direitos da criança, como também se constitui como um ato de violência. Primeiramente porque exige da criança um comportamento de adulto quando ela está em plena fase de desenvolvimento e, num segundo plano, porque interfere diretamente na sua formação escolar. Além desses fatores, toda criança deve viver a infância na sua totalidade... (Dinalva A.A.de Souza) 
Uso das conjunções: Atenção ao sentido expresso pelas conjunções: adversidade, adição, conclusão, explicação, causa, tempo, finalidade, restrição etc 
 
Toda criança, independentemente de sua condição social, tem direito a uma infância saudável. Muitas delas, porém, precisam desde muito cedo enfrentar o trabalho, pois têm de contribuir para o orçamento familiar. Embora não tenham idade para desempenhar muitas tarefas, se veem às voltas com atividades rudes e pesadas como, por exemplo, o corte de cana. (Dinalva A.A.de Souza)
Emprego dos Modalizadores: São os elementos (palavra, expressão, entoação, etc.) que revelam as atitudes do locutor em relação ao próprio enunciado. Ex.: Felizmente, infelizmente, com certeza...
Muitas crianças, infelizmente, têm sua infância ultrajada. O trabalho infantil a que são submetidas, com certeza, além de interferir no seu desenvolvimento cognitivo, roubam o tempo destinado ao lazer, às brincadeiras, à ludicidade, deixando sérias sequelas nesse sentido. (Dinalva A.A.de Souza) 
Modificadores e Intensificadores: São modificadores e intensificadores os advérbios e os adjuntos adverbiais. Ex.: muito, unicamente, exclusivamente...
 Entidades públicas e privadas do país desenvolvem uma série de projetos com o propósito de retirar as crianças de rua da sua situação de abandono e destinar-lhes um lar. Alguns desses projetos são destinados unicamente às crianças de até 5 anos, enquanto outros preferencialmente atendem à faixa etária dos 6 aos 12 anos. (Dinalva A.A.de Souza)
Tipologia e Gêneros Textuais
A tipologia textual refere-se à estrutura composicional dos textos. 
1. Narração; 2. Descrição; 3. Explicação; 4. Injunção; 5. Informação; 6. Dissertação (Argumentação). 
1. Texto Narrativo
A narração está presente quando o texto fornece informações sobre o tempo e espaço do fato narrado. Caracteriza-se como uma história, com começo, meio e fim. Destaca-se a presença de personagens, com referência a tempo e lugar. Há a ocorrência de um clímax, parte que antecede o desfecho da narrativa. 
Exemplos: contos, contos de fada, romances, fábulas, novelas.. 
2. Texto Descritivo
Nesse tipo de texto, o autor descreve um momento específico, com descrição das características e/ou elementos constituintes e singularidades do ser referente (pessoas, personagens, ambientes, locais, paisagens, processos etc.). É importante destacar que, na maioria das vezes, o texto descritivo caracteriza-se como uma sequência descritiva inserida em textos de outra tipologia, como o narrativo e o dissertativo.
3. Texto Explicativo
Os textos explicativos têm como característica principal a explicação sobre determinado assunto, a partir de uma descrição (explicação) detalhada sobre o tema abordado. O emissor supõe que o receptor não tem conhecimento do assunto, o que o leva a fazer uma explicação mais minuciosa do tema.
Exemplos: livros didáticos, artigos científicos com essa finalidade. 
4. Texto Injuntivo
Os textos injuntivos indicam procedimentos a serem realizados. Nesses textos, os verbos das frases estão empregados geralmente no modo imperativo.
Exemplos: Manuais de instrução, receitas, bulas
5. Texto Informativo 
Incluem-se neste tipo de textos todos os compreendidos no jornalismo: jornais, revistas, folhetos, com suas diferentes variedades (notícias, reportagens, artigos diversos, anúncios etc.). Inclui-se também a correspondência, embora possa haver cartas que se encaixariam melhor num modelo literário. 
Exemplos: Jornais e revistas; Livros de divulgação, folhetos; Notícias; Artigos e reportagens; Anúncios e propaganda; Avisos, anúncios públicos; Correspondência pessoal ou comercial; Convites; Entrevistas.
6. Texto Dissertativo 
Essa tipologia textual está presente quando um determinado ponto de vista é defendido no texto. Caracteriza-se pela presença de argumentos próprios e teses conceituais. A dissertação pode se basear na exposição de ideias a partir de aspectos negativos e positivos, da relação causa-efeito e de prós e contras. 
Dissertação
A todo instante nos deparamos com situações que exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos de vista, precisando expor aquilo que pensamos sobre determinado assunto. Em muitas situações, somos induzidos a organizar pensamentos e ideias e utilizar a escrita para dissertar.
O que é dissertar?
Dissertar é, por meio da organização de palavras, frases e textos, apresentar ideias, desenvolver raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste momento temos a oportunidade de discutir, argumentar e defender o que pensamos, utilizando-se da fundamentação, justificação, explicação, persuasão e de provas.
A elaboração de textos dissertativos requer domínio da modalidade escrita da língua, desde a questão ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de construções sintáticas organizadas, além de conhecimento do assunto que se vai abordar e posição crítica (pessoal) diante desse assunto. A atividade dissertadora desenvolve o gosto de pensar e escrever o que pensa, de questionar o mundo, de procurar entender e transformar a realidade.
Passos para escrever o texto dissertativo
O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os objetivos que o escritor se propôs a alcançar. Há uma estrutura definida para a organização desse tipo de texto, que consiste em organizar as ideias em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.
Introdução
A introdução deve apresentar de maneira clara o assunto que será tratado e delimitar as questões que serão abordadas referentes ao assunto. 
Nesse momento pode-se formular uma tese, que deverá ser discutida e provada no texto, propor uma pergunta, cuja resposta deverá constar no desenvolvimento e explicitada na conclusão.
Desenvolvimento: É a parte do texto em que as ideias, pontos de vista, conceitos, informações serão desenvolvidas, desenroladas e avaliadas progressivamente.
Conclusão: É o momento final do texto, devendo apresentar um resumo de tudo o que já foi dito.
A conclusão deve expor uma avaliação final do assunto discutido. Cada uma dessas partes se relacionam umas com as outras, seja preparando-as ou retomando-as; não são, portanto, isoladas.
A produção de textos dissertativos está ligada à capacidade argumentativa daquele que se dispõe a essa construção. É importante destacar que a obtenção de informações, referentes aos diversos assuntos, seja por intermédio da leitura, de conversas, de viagens, de experiências do dia e dia e dos mais variados veículos de informação, pode sanar a carência de informações e consequentemente dar suporte ao produzir um texto.
Texto e Textualidade
1. O que é texto?
Para se compreender melhor o fenômeno da produção de textos escritos, importa entender previamente o que caracteriza o texto, escrito ou oral, unidade linguística comunicativa básica, já que o que as pessoas têm para dizer umas às outras não são palavras nem frases isoladas, são textos.
Pode-se definir texto ou discurso como ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal.
Um texto é uma unidade de linguagem em uso, cumprindo uma função identificável num dado jogo de atuação sociocomunicativa.
São elementos desse processo as peculiaridades de cada ato comunicativo, tais como: 
1) as intenções do produtor;
2) o jogo de imagens mentais que cada um dos interlocutores faz de si, do outro e do outro com relação a si mesmo e ao tema do discurso;
3) o espaço de perceptibilidade visual e acústica comum, na comunicação face a face.
 
O contexto sociocultural em que se insere o discurso também constitui elemento condicionante de seu sentido, na produção e na recepção, na medida em que se delimitam os conhecimentos partilhados pelos interlocutores, inclusive quanto às regras sociais da interação comunicativa (uma certa “etiqueta “sociocomunicativa, que determina a variação de registros, de tom de voz, de postura etc.).
- Outra propriedade básica do texto é o fato de ele constituir uma unidade semântica.
- Uma ocorrência linguística, para ser texto, precisa ser percebida pelo recebedor como um todo significativo.
- O texto ainda se caracteriza por sua unidade formal, material. 
- Seus constituintes linguísticos devem se mostrar reconhecivelmente integrados, de modo a permitir que ele seja percebido como um todo coeso.
De acordo com o conceito adotado, um texto será bem compreendido quando avaliado sob três aspectos:
1º) O pragmático, que tem relação com seu funcionamento enquanto veículo de atuação informacional e comunicativa;
2º) O semântico-conceitual, do qual depende sua coerência;
3º) O formal, que diz respeito à sua coesão.
 2. O que é textualidade?
Chama-se textualidade o conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma sequência de frases. De acordo com alguns autores, são sete os fatores responsáveis pela textualidade de um discurso: 
- A coerência e a coesão, que se relacionam com o material conceitual e linguístico do texto;
- A intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a intertextualidade, que têm relação com os fatores pragmáticos envolvidos no processo sociocomunicativo.
Coerência e Coesão textual
Coerência
- A coerência resulta da configuração que assumem os conceitos e relações subjacentes à superfície do texto. É considerada o fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto.
- Envolve não só aspectos lógicos e semânticos, mas também cognitivos, na medida em que depende do partilhar de conhecimentos entre os interlocutores.
- Um discurso é aceito como coerente quando apresenta uma configuração conceitual compatível com o conhecimento de mundo do recebedor.
- Seu sentido é construído não só pelo produtor como também pelo recebedor, que precisa deter os conhecimentos necessários à sua interpretação.
- A coerência do texto deriva de sua lógica interna, resultante dos significados que sua rede de conceitos e relações põe em jogo, mas também da compatibilidade entre essa rede conceitual – o mundo textual – e o conhecimento de mundo de quem processa.
Coesão
- A coesão é a manifestação linguística da coerência; advém da maneira como os conceitos e relações subjacentes são expressos na superfície textual.
- Responsável pela unidade formal do texto, constrói-se de mecanismos gramaticais e lexicais.
Os pronomes anafóricos, os artigos, a elipse, a concordância, a correlação entre os tempos verbais, as conjunções constituem-se como elementos coesivos.
- Todos esses
recursos expressam relações não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também entre frases e sequências de frases dentro de um texto.
A coesão lexical se faz pela reiteração, pela substituição e pela associação.
Reiteração: por meio da repetição de um item e também por processos como a nominalização (ex.: a retomada, através de um substantivo cognato, da ideia expressa por um verbo, como em adiar/adiamento ou promover/promoção). 
Substituição: inclui a sinonímia, a antonímia, a hiponímia (quando o termo substituído representa uma parte ou um elemento e o substituidor representa o todo ou a classe – ex.: objeto, caneta).
Associação: processo que permite relacionar itens do vocabulário pertinentes a um mesmo esquema cognitivo. Ex.: Se falamos aniversário, podemos em seguida mencionar bolo, velinha, presentes, e esses termos serão interpretados como alusivos ao mesmo evento.
A coerência e a coesão têm em comum a característica de promover a inter-relação semântica entre os elementos do discurso, respondendo pelo que se pode chamar de conectividade textual. A coerência diz respeito ao nexo entre os conceitos e a coesão à expressão desse nexo no plano linguístico. 
Os fatores pragmáticos da textualidade: 
Entre os cinco fatores pragmáticos, os dois primeiros se referem aos protagonistas do ato de comunicação: a intencionalidade e a aceitabilidade.
1. Intencionalidade: empenho do produtor em construir um discurso coerente, coeso e capaz de satisfazer os objetivos que tem em mente numa determinada situação comunicativa. A meta pode ser informar, impressionar, alarmar, convencer, pedir, ofender, etc. A intencionalidade orienta a confecção do texto. Em outras palavras, a intencionalidade diz respeito ao valor ilocutório do discurso, elemento de maior importância no jogo de atuação comunicativa.
2. Aceitabilidade: refere-se à expectativa do recebedor de “receber” um texto coerente, coeso, útil e relevante, capaz de levá-lo a adquirir conhecimentos ou a cooperar com os objetivos do produtor.
Assim a comunicação se efetiva quando se estabelece um contrato de cooperação entre os interlocutores, de tal modo que as eventuais falhas do produtor são percebidas como significativas (às vezes, o sentido do texto está na sua aparente falta de sentido – cf. a piada), ou são cobertas pela tolerância do recebedor.
3. Situacionalidade: diz respeito aos elementos responsáveis pela pertinência e relevância do texto quanto ao contexto em que ocorre. É a adequação do texto à situação sociocomunicativa.
- O contexto define o sentido do discurso e, normalmente, orienta tanto a produção quanto a recepção.
- Em determinadas circunstâncias, um texto menos coeso e aparentemente menos claro pode funcionar melhor, ser mais adequado do que outro de configuração mais completa.
- Servem de exemplo as inscrições das placas de trânsito, mais apropriadas à situação específica em que são usadas por possibilitarem uma leitura mais rápida.
4. Informatividade: é mais um fator de textualidade e diz respeito à medida na qual as ocorrências de um texto são esperadas ou não, conhecidas ou não, no plano conceitual e no formal.
- O texto com bom índice de informatividade precisa ainda atender a outro requisito: a suficiência de dados. Isso significa que o texto tem que apresentar todas as informações necessárias para que seja compreendido com o sentido que o produtor pretende.
5. Intertextualidade: concerne aos fatores que tornam a utilização de um texto dependente do conhecimento de outros textos. Inúmeros textos só fazem sentido quando entendidos em relação a outros textos, que funcionam como seu contexto. Isso é verdade tanto para a fala coloquial, em que se retornam conversas anteriores, quanto para os pronunciamentos políticos ou noticiário dos jornais, que requerem o conhecimento de discursos e notícias já divulgadas, que são tomados como ponto de partida ou são respondidos.
Relacionando os conceitos de texto e textualidade, pode-se dizer que a unidade textual se constrói:
a) no aspecto sociocomunicativo: através de seus fatores pragmáticos (intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade, informatividade e intertextualidade);
b) no aspecto semântico: através da coerência;
c) no aspecto formal: através da coesão.
Para o aprimoramento da escrita, alguns pontos merecem destaque especial:
1. Ler mais;
2. Adquirir o hábito de escrever;
3. Organizar as ideias;
4. Estruturar o texto, observando os parágrafos, os períodos e as frases;
5. Usar pontuação adequada;
6. Observar a correção gramatical;
7. Observar a sintaxe de concordância, regência e colocação pronominal;
8. Observar a caligrafia, de forma que a letra seja legível;
9. Construir, preferencialmente, períodos mais curtos;
10. Preocupar-se essencialmente com a coerência, a coesão e a argumentação do texto.

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