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06a_DRX

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Difratometria de Raios X
Gerência de Pesquisa, Serviços e Inovação Tecnológica – GST.E 
Divisão de Tecnologia em Engenharia Civil – DTEC.E
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.
Geóloga Heloisa Helena A. B. Silva, MSc.
Tecnólogo Renato Batista de Oliveira
EQUIPE
DIFRAÇÃO DE RAIOS X
CONCEITO BÁSICO: 
•É um dos mais importantes métodos de análise
instrumental aplicados à mineralogia determinativa (mais
uma ferramenta), pelo fato de possibilitar a identificação das
fases que compõem os materiais de uma maneira rápida e
relativamente barata;
• É um método que pode ser representativo de grandes
volumes, dependendo da amostragem.
DIFRAÇÃO DE RAIOS X
• VERIFICAÇÃO DO GRAU DE AMORFICIDADE DA
AMOSTRA
• AVALIAÇÃO SEMI-QUANTITATIVA DOS MINERAIS
PRESENTES ENTRE AMOSTRAS SEMELHANTES
• DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA DOS
MINERAIS (e de compostos orgânicos e inorgânicos
naturais ou sintetizados)
• AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS MINERAIS –
Método de Rietveld
APLICAÇÕES:
• IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
(e de compostos orgânicos e inorgânicos naturais ou 
sintéticos)
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
•Prevenção de acidentes no meio ambiente
� Rompimento 
de aterros ou 
encostas
ANGRA DOS REIS – JAN-2010
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
� Construção 
de cidades 
em locais 
indevidos
• Prevenção de acidentes no meio ambiente
Colapso na cidade de Terezina – PI (1999)
CALCÁRIOS TERRENOS CÁRSTICOS
 
CALCÁRIOS TERRENOS CÁRSTICOS
� Erosões / Assoreamento
•Prevenção de acidentes no meio ambiente
São Paulo – Linha 4 do Metrô – 12 de Janeiro 2007
� Erosões / Assoreamento
•Prevenção de acidentes no meio ambiente
São Paulo – Linha 4
do Metrô – 12 de
Janeiro 2007
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
� Erosões / Assoreamento
•Prevenção de acidentes no meio ambiente
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
� Erosões / Assoreamento
•Prevenção de acidentes no meio ambiente
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
� Erosões / Assoreamento
•Prevenção de acidentes no meio ambiente
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
•Conhecimento das rochas a serem usadas em 
enrocamentos de barragens, lastro de ferrovias, etc.
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
• Conhecimento dos agregados a
serem utilizados no concreto em
edificações, de modo a prevenir
reações deletérias como ataque por
sulfatos Agregados portadores
de sulfetos
ESTRUTURA DOS MINERAIS
ESTRUTURA DOS MINERAIS
O retículo é definido por três direções espaciais (eixos),
cuja relação de tamanho e ângulo entre eles define os
SISTEMAS CRISTALOGRÁFICOS
a, b, c são eixos cristalográficos
α, β, γγγγ são ângulos cristalográficos
SISTEMAS CRISTALINOS
ESTRUTURA DOS MINERAIS
SISTEMAS CRISTALINOS - exemplos
ESTRUTURA DOS MINERAIS
a
b
c
ZIRCÃO
SISTEMAS CRISTALINOS - exemplos
ESTRUTURA DOS MINERAIS
SISTEMAS CRISTALINOS - exemplos
ESTRUTURA DOS MINERAIS
ISOMÉTRICO
a=a=a
α=β=γ=α=β=γ=α=β=γ=α=β=γ=90909090º
SISTEMAS CRISTALINOS - exemplos
ESTRUTURA DOS MINERAIS
ISOMÉTRICO -
divisão Cúbico
a=a=a
α=β=γ=α=β=γ=α=β=γ=α=β=γ=90909090º
Arranjo cristalino da Halita 
ou sal de cozinha (NaCl)
SISTEMA CÚBICO - exemplos
Na+ = 6
Cl- = 6
Arranjo cristalino da Halita ou 
sal de cozinha (NaCl)
ESTRUTURA INTERNA DOS MINERAIS
TEORIA DA DIFRAÇÃO
OBS: Ondas em fase - reforço de intensidade - Registro pelo Detetor
TEORIA DA DIFRAÇÃO
n - nº inteiro e representa a ordem de reflexão 
A Lei de Bragg
A análise por Raios X relaciona a distância interplanar (d) de um dado 
plano do cristal, com o comprimento de onda (λλλλ) (que é constante, pois 
depende do material da fonte) e os ângulos de incidência (θθθθ) e reflexão
(θθθθ’) da onda dos raios-X com o plano de arranjo dos átomos, segundo a equação 
de Bragg: nλλλλ = 2d sen θθθθ
Os Raios X são radiações de natureza eletromagnética e
são uma forma de energia capaz de atravessar corpos 
sólidos; 
RAIOS – X: CONCEITOS
- Os Raios-X têm propriedades de ondas e de partículas, já que
são parte do espectro eletromagnético;
- Propagam-se em linha reta e em todas as direções;
- No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz;
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS OU PROPRIEDADES:
Os princípios físicos – descobertos por Wilhelm 
Conrad Roentgen em 1895
RAIOS – X: INTRODUÇÃO
espectro energético das ondas eletromagnéticas
Raios X = onda de energia, o seu comprimento de onda é muito
curto (~ 10–11 m ou um picômetro).
comprimento de onda muito curto capacidade de penetrar na
matéria utilização no estudo dos tecidos do corpo humano.
RAIOS – X: INTRODUÇÃO
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
Os raios X são produzidos quando elétrons em alta
velocidade (alta energia cinética), provenientes
do filamento aquecido, chocam-se com o alvo de
metal (anodo) produzindo radiação. O feixe de
raios X pode ser considerado como um “chuveiro”
de fótons distribuídos de modo aleatório
RAIOS X: CONCEITOS
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
1. Aceleração dos elétrons
2. Choque elétrons
3. Mudança de orbital
4. Perda energia
98%=> calor
(necessita 
resfriamento)
Raios-X
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
buraco
Radiações αααα: deslocamento do elétron de uma camada 
imediatamente superior para outra – são captadas pelo detetor
Radiações αααα:
1. Aceleração dos elétrons
2. Choque elétrons
3. Mudança de orbital
4. Perda energia
98%=> calor
(necessita 
resfriamento)
Raios-X
PRODUÇÃO DOS RAIOS X
Nível K
núcleo
buracoelétrons Nível M
Nível L
Radiações ββββ: mudança de elétron localizado 2 camadas acima, ex: 
nível M para nível K Eliminadas pelo filtro
K ββββ
Kαααα
Radiações ββββ:
Origem do feixe de Raios X: Tubo de Cobre - posição fixa.
FUNCIONAMENTO DO DIFRATÔMETRO DE RAIOS X
A geração de Raios X é obtida pela desaceleração rápida de partículas
em alta velocidade.
No difratômetro, os elétrons são emitidos por um CATODO (filamento
de W) e acelerados, pela diferença de potencial do tubo de vácuo, em
direção ao ANODO (tubo de cobre), onde se chocam e sua
desaceleração produz dois tipos de radiação – Branca e Característica.
Janela de Berílio
W
anodo
Difratômetro - Marca Siemens Mod. D5000
FUNCIONAMENTO DO DIFRATÔMETRO DE RAIOS X
Tensão = 40kV Corrente = 30mA
Comprimentos de onda (λλλλ ) característicos de 
diferentes elementos:
nλλλλ = 2d sen θθθθ n - nº inteiro e representa a ordem de reflexão 
d - distância interplanar de cada mineral
ANÁLISE DA AMOSTRA
OBS: Limite de Detecção - Método usual 5%
O DETECTOR:
• Tubo contendo um gás nobre (argônio ou
criptônio);
• Objetivo: transformar os fótons dos Raios X em 
pulsos elétricos.
Pulsos amplificador computador
onde são processados e registrados como
DIFRATOGRAMAS
Difratômetro de Raios X e Computador com Software 
Difract Plus para Identificação dos Difratogramas
ANÁLISE DA AMOSTRA
Tipos de amostras:
� Solos
� Rochas
� Materiais cimentícios (cimento; escória AF)
� Adições minerais e/ou pozolânicas (ex: sílica 
ativa, cinza de casca de arroz, cinza volante, 
metacaulim) 
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
Separação do agregado graúdo da
argamassa
Amostragem no interior do CP de concreto
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
1 -MÉTODO DO PÓ - AMOSTRANÃO ORIENTADA:
� Pulverização em gral de ágata ou pulverização em moinho de disco orbital
Pulverização da amostra em Moinho de Disco Orbital
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
1 -MÉTODO DO PÓ - AMOSTRANÃO ORIENTADA:
�montagem direta no porta-amostras do difratômetro, por
pressão;
Pressão para fixação do pó
Colocação no porta-amostras
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
1 -MÉTODO DO PÓ - AMOSTRANÃO ORIENTADA:�montagem direta no porta-amostras do difratômetro, por
pressão;
Amostra de pó pronta para análise
2 -MÉTODO DO PÓ -AMOSTRAORIENTADA:
Pulverização, seguida de:
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
decantação em proveta (6h) 
(Lei de Stocks)adição de defloculante (24h)
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
Centrifugação
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
Montagem em 03 lâminas orientadas / amostra
Natural Glicolada Calcinada 
Am. A
Am. B
Etapa de Saturação com Etilenoglicol ou com Glicerina 
(chapa aquecida a 30ºC por 12h)
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
a. Representação 
esquemática da 
fixação de moléculas 
de água na estrutura 
interfoliar de um 
argilomineral de 
uma só camada (tipo
CAULINITA = NÃO 
EXPANSIVA)
b. Duas 
camadas de 
etilenoglicol 
intercaladas 
dentro do 
espaço 
interfoliar da 
Esmectita
Arranjo esquemático 
de uma 
Montmorilonita.
(Bouchet et al.Mineraux Argileux–
2000)
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS
Etapa de Calcinação em MUFLA 
(550ºC – 4 horas)
(d) 
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE AMORFICIDADE DA 
AMOSTRA
Difratograma de Amostra Amorfa: Pozolana - CCA
Totalmente Amorfa
CCA
Prog. 673 - Reg. 1.1227.04 - Cinza de casca de arroz - Fora - File: 1,1227,04_fora.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step: 0.
L
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(
C
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0
200
400
600
800
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40 50 60 70
VERIFICAÇÃO DO GRAU DE AMORFICIDADE DA 
AMOSTRA
Difratograma: Escória de Alto Forno
Parcialmente Amorfa
ESCÓRIA DE ALTO FORNO
01-0978 (D) - Sodium Potassium Sulfate - (Na,K)2SO4 - Y: 47 .01 % - d x by: 1 . - W L: 1.54056 - I/Ic PDF 1 . - S-Q 64.4 %
17-0445 (D) - Ca lc ium Silicate - Ca3SiO5 - Y: 26 .03 % - d x by: 1 . - W L: 1.54056 - Triclinic - I /Ic PDF 1. - S-Q 35 .6 %
Prog. 577 - Reg. 1.0481.02 - AF - File: 1 ,0481,02_AF.RAW - Type : 2Th /Th locked - Sta rt: 3.000 ° - End : 70 .000 ° - Step: 0 .050 ° - Step time : 
L
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0
100
200
300
400
500
600
700
800
2 Theta (ângulo)
3 10 20 30 40 50 60 70
3
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3
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2
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7
1
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0
8
4
7
Difratograma de um Mineral Puro: calcita
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
CALCITA
72-1652 (C) - CALCITE - CaCO3 - Y: 28 .73 % - d x by: 1 . - W L: 1.54056 - Rhombohedral - I/Ic PDF 3.2 - 
Prog. 878 - Reg. 1.0050.07 - F ile : 1,0050,07_I.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.00 0 ° - Step : 0.050 ° - Step time: 1. s - T
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(
C
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0
1000
2000
3000
2 Theta (ângulo)
3 10 20 30 40 50 60 70
3
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0
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4
1
9
8
Agregado composto por vários minerais: Calcoxisto
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
CALCOXISTO
C:\DIFFDAT2008\1,0026,08_I.RAW - File : 1,0026,09_I.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 7 0.000 ° - Step : 0.050 ° - Step tim
L
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(
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100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
2 Theta (ângulo)
3 10 20 30 40 50 60 70
1
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0
3
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1
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9
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4
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1
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8
1
3
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6
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5
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4
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4
3
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5
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6
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1
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9
1
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3
7
1
2
1
,
3
4
8
5
Difratograma de Pasta de Cimento
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
PASTA DE CIMENTO - CP II Z - 32 RS-0,4 A/C
04-0829 (D) - Peric lase, syn - MgO - Y: 25.00 % - d x by: 1. - WL: 1UFG - Pasta de cimen to - File : UFG_pasta .RAW - Type: 2Th/Th lo
L
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(
C
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0
1000
2000
3000
2 Theta (ângulo)
3 10 20 30 40 50 60 70
9
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7
6
7
1
7
,
5
8
0
5
5
,
5
7
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5
4
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9
0
4
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8
6
4
4
3
,
0
2
5
4
2
,
7
6
9
2
2
,
6
2
5
9
2
,
2
8
3
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1
9
5
0
2
,
0
9
9
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,
9
2
6
2
1
,
7
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6
1
,
6
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1
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4
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1
1
,
4
4
7
1
3
,
1
1
9
8
3, 7 61 3 2
,
8
7
8
2
2
,
5
5
3
4
8
,
1
9
1
8
7 , 24 50
4
,
6
8
4
4
3
,
3
4
5
4
2
,
4
9
2
7
1
,
8
7
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3
2
,
4
5
1
9
1
,
8
3
1
1
C
x
A
H
y
C
x
A
H
y
C
x
A
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C
3
S
Difratograma de Pasta de Cimento
Pasta CPII
L
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(
C
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u
n
t
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)
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2-Theta - Scale
4 10 20 30 40 50 60
9
,
6
8
9
7
7
,
5
6
7
0
5
,
5
9
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0
4
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9
0
4
7
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,
8
7
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0
3
,
6
4
0
7
3
,
3
3
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,
1
0
5
8
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,
0
2
9
0
2
,
7
7
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,
6
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4
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3
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8
1
1
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0
0
0
2
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1
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0
2
,
0
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1
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2
,
0
5
2
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0
4
9
0
2
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0
2
4
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1
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9
2
5
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,
9
0
9
5
1
,
8
7
0
8
1
,
8
2
0
1
1
,
7
9
4
2
1
,
7
6
6
2
1
,
7
2
5
7
1
,
6
8
6
2
1
,
6
6
4
8
1
,
5
7
2
6
1
,
5
5
3
1
1
,
4
8
2
3
1
,
4
4
7
8
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
REFLEXÕES d (001) - ARGILOMINERAIS MAIS COMUNS
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
MINERAL
ANÁLISE
NORMAL GLICOLADA CALCINADA
ILLITA 10Å 10Å 10Å
15 a 17Å
~10Å
SOLO COM CAULINITA
00-002-0021 (A) - Vermiculite - 22MgO·5Al2O3·Fe2O3·22SiO2·40H2O - Y: 5.19 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Monoclinic - a 5.30000 - b 9.20
01-078-1996 (*) - Kaolinite-1A - Al2(Si2O5)(OH)4 - Y: 15.47% - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Triclinic - a 5.15540 - b 8.94480 - c 7.40480 - alp
00-058-2017 (N) - Illite-2M2, heated - (K,H30)Al2(Si3Al)O10(OH)2·xH2O - Y: 8.63 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Monoclinic - a 8.99750 - b 5
Prog. 664 - Reg. 2.0147.04 fino - Amostra Calcinada - File: 2,0147,04fino_C.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step
Prog. 664 - reg. 2.0147.04 fino - Amostra glicolada - File: 2,0147,04fino_G.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step: 
Prog. 664 - Reg. 2.0147.04 fino - amostra natural - File: 2,0147,04fino_N.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step: 0
L
i
n
 
(
C
o
u
n
t
s
)
0
10000
20000
30000
40000
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40 50 60 70
7 ,1 8 8 6
1
0
,
2
9
1
0
5
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0
0
2
3
3
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3
4
3
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A
Solo com argilomineral não expansivo
com colapso da estrutura da Caulinita na análise calcinada
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
CALCINADA
GLICOLADA
NATURAL
SOLO COM CLORITA
00-007-0027 (D) - Montmorillonite-chlorite - Na-Ca-Al-Si4O10-O - Y: 11.34 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - 
00-001-0527 (D) - Kaolinite - Al2Si2O5(OH)4 - Y: 11.92 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Triclinic - a 5.14000 - b 8.93000 - c 7.37000 - alpha 91
00-058-2017 (N) - Illite-2M2, heated - (K,H30)Al2(Si3Al)O10(OH)2·xH2O - Y: 12.34 % - d x by: 1. - WL: 1.54056 - Monoclinic - a 8.99750 - b 
Prog. 664 - reg. 2.0149.04 fino - Amostra calcinada - File: 2,0149,04fino_C.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step:
Prog. 664 - Re. 2.0149.04 fino - Amostra natural - File: 2,0149,04fino_N.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 2.868 ° - End: 69.892 ° - Step: 0.
Prog. 664 - reg. 2.0149.04 fino - Amostra Glicolada - File: 2,0149,04fino_G.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - Step:
L
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(
C
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0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40 50 60 70
7
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2
9
3
1
3
,
5
7
7
1
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I
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A
Amostra com illita e com clorita 
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
CALCINADA
GLICOLADA
NATURAL
BASALTO COM ARG. EXPANSIVA
00-042-1437 (I) - Biotite-1M - K(Mg,Fe+2)3(Al,Fe+3)Si3O10(
00-019-0926 (*) - Microcline, ordered - KAlSi3O8 - Y: 5.23 % -
00-013-0305 (I) - Saponite-15A, ferroan - Ca0.5(Mg,Fe)3(Si,Al
01-073-0603 (C) - Hematite, syn - Fe2O3 - Y: 4.92 % - d x by: 
00-043-0697 (*) - Calcite, magnesian - (Ca,Mg)CO3 - Y: 4.92 
01-070-0287 (C) - Anorthite - CaAl2Si2O8 - Y: 4.92 % - d x by:
C:\DIFFDAT2007\1,1394,07_C.RAW - File: 1,1394,07_C.RAW -
C:\DIFFDAT2007\1,1394,07_G.RAW - File: 1,1394,07_G.RAW 
C:\DIFFDAT2007\1,1394,07_N.RAW - File: 1,1394,07_N.RAW 
L
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(
C
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s
)
0
500
1000
1500
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40 50 60 70
1
0
,
0
9
1
0
8
,
3
2
0
0
4
,
0
4
4
7
3
,
7
4
6
7
3
,
3
5
3
2
3
,
2
1
6
5
2
,
5
2
0
3
6
,
4
8
9
1
16 ,3 56 3
1
4
,
6
6
8
0
SAP ONI TA
S A
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A
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
BASALTO COM MINERAL EXPANSIVO
Registro 1503.2012 - Análises Acumuladas
00-007-0027 (D) - Saponite (Montmorillonite) - Na-Ca-Al-Si4O10-O
01-074-1732 (I) - Vermiculite-2M - Mg3Si4O10(OH)2
1503.2012-I - File: 1503.2012-I2 - Step: 0.050 ° - Anode: Cu
1503.2012-Natural - File: 1503.2012-N3.raw - Step: 0.050 ° - Anode: Cu
1503.2012-Glicolada - File: 1503.2012-G.raw - Step: 0.050 ° - Anode: Cu
1503.2012-Calcinada - File: 1503.2012-C.raw - Step: 0.050 ° - Anode: Cu
1503.2012-Glicerinada - File: 1503.2012-Glice.raw - Step: 0.050 ° - Anode: 
0
2000
4000
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40 50 60 70
1
4
,
3
0
5
6
1
6
,
7
5
0
5
9
,
5
8
7
7
1
7
,
9
2
9
3
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
DIABÁSIO COM MINERAL EXPANSIVO
VERMICULITA
IDENTIFICAÇÃO DE FASES MINERAIS
DIABÁSIO COM MINERAL EXPANSIVO
AVALIAÇÃO SEMI-QUANTITATIVA DOS MINERAIS 
PRESENTES ENTRE AMOSTRAS SEMELHANTES
Profundidade:
4,60 a 7,00m
3,60 a 4,00m
2,60 a 3,00m
0,60 a 1,00m
Análises "Ao Natural" Acumuladas do Poço
L
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(
C
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)
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40
1
0
,
0
8
3
5
7, 2 40 5
5 , 00 63
4 ,8 38 4
4
,
1
7
9
3
3, 5 77 1
3
,
3
2
1
6
2
,
7
1
1
1
2
,
3
8
3
8
1
,
9
9
2
2
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Barragem do Ribeirão João Leite
AVALIAÇÃO CRISTALINIDADE DE DIFERENTES 
MISTURAS DE CCA AMORFA / CRISTALINA
Misturas 1.2479.2005 com 10%, 40% e 80%
Operations: Y Scale Add -136 | Y Scale Add 545 | Import
1 - Fi le: 1,2479,05(40%)_1,1658,05(60%).raw - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.000 ° - End: 70.000 ° - S tep: 0.050 ° - Step time:
Operations: Y Scale Add 1000 | Import
mistura 1 .2479.05(80%) e 1 .1658.05(20%) - F ile : 1,2479,05(80%)_1,1658,05(20%).RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3 .000 °
Operations: Import
mistura 1 ,2479,05(10%) e 1 ,1658,05(90%) - F ile : 1,2479,05(10%)_1,1658,05(90%)_2.RAW - Type: 2Th/Th locked - Start: 3.00
L
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(
C
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)
0
200
400
600
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1000
1200
1400
1600
1800
2000
2-Theta - Scale
3 10 20 30 40 50 60 70
10% Cristalina
80% Cristalina
40% Cristalina
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Técnica bastante sofisticada e útil na investigação
microestrutural dos materiais, através da identificação
de seus constituintes.
•É um método que pode ser representativo de grandes 
volumes, dependendo da amostragem.
•É uma importante ferramenta de apoio à microscopia 
ótica e eletrônica, na caracterização dos materiais.

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