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doenças fungicas das aves

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ASPERGILOSE
Definição
Enfermidade causada por qualquer membro do gênero Aspergillus spp;
Aspergilose aviaria – aspergilose pulmonar
Cama contaminada principal fonte de conídios – calor e umidade – pode produzir gás se + E. coli, ovo explode. Pode ter problema de origem no próprio incubatório – mal desinfetado, utiliza-se vela fúngica. No aviário do produtor onde se tem cama (ciclo). Como pintinho pega aspergilose da cama? Sistema respiratório – hifas e conídios. 
Se pintinho começar a morrer rapidamente (1° dia) no alojamento – problema de incubatório ou matrizes – pensar em E. coli ou aspergilose pulmonar;
Se em 3 dias em diante pintinhos começarem a morrer – problema na cama 
Via de contaminação é aerogena? (pelo ar)
Duas formas de apresentação:
Crônica: em aves adultas (grânulos pulmonares)
Aguda: em situações de confinamento, estresse, cama e ração úmidas (ração pode vir do milho – contaminada – mais difícil devido ao controle de qualidade da fábrica de ração). 
Incidência:
Aspergillus um dos gêneros mais comumente isolado do ar, cama e tecidos de aves contaminadas
Eliminação de ração úmida, poeira e correta ventilação diminui a incidência das doenças fúngicas (ração úmida seria mais problema do produtor – silo – chuva...)
Um surto acontece quando há alta quantidade de MO e animais com o sistema imune comprometido por fatores infecciosos ou nutricionais
Classificação:
Família: Monilaceae
Ordem: Moniliales
Classe: Imprefecti
Espécies: A. flavus; A. fumigatus; A. tereus; A. glaucus; A. nidulans, A. niger, A. nigrescens
São ubíquos (onipresente) e estão presentes em matéria vegetal no solo e grãos
Toxinas:
Aspergillus spp, são uns dos 3 gêneros micotoxigenicos mais comuns
Gliotoxina: é uma das micotoxinas mais severas produzidas por A. fumigatus – sinais nervosos
As toxinas tem efeito imunossupressor, citotóxico e inibitório dos linfócitos periféricos
Condições propicias de temperatura (30°C) e umidade (80%) intensificam o crescimento do fungo
Manifestações clinicas – Aspergilose pulmonar ou pneumonia micótica
Há diferença de susceptibilidade entre espécies entre cepas
A doença afeta grande variedade de espécies: domesticas e silvestres em cativeiro ou de vida livre
Todas as espécies são hospedeiros potenciais
Podem apresentar infecções mistas, com duas espécies de Aspergillus spp.
A. fumigatus produz até 50% de mortalidade
A mortalidade acontece entre 2 a 8 dias após infecção
Acontece ascite como consequência. A falha ventricular é devido a hipertensão pulmonar secundaria. 
Ascite é um distúrbio metabólico de acumulo de liquido na cavidade abdominal, pode ser consequência dificuldade respiratória. 
Lesões
Nódulos esbranquiçados no pulmão de aves crônicas
Aspergilose sistêmica: há relatos de aspergilose sistêmica em infecções ´por A flavus em perus
Dermatites
Descrita dermatite granulomatosa necrótica em frangos por A fumigatus
Também foi descrito aspergilose cutânea em aves silvestres
Osteomicoses: A. fumigatus e flavus causam deformidades de vertebras produzindo paralisia parcial em aves jovens
Encefalite
Há produção de focos necróticos caseosos no cérebro e cerebelo
Encontrou-se hifas fúngicas em cérebro de animais com sinais nervosos.
Oftalmite
Geralmente é unilateral e apresenta-se em frangos e perus
Afeta conjuntiva, superfícies externas dos olhos, humor vítreo, câmara anterior e córnea
Há produção de exsudato ou placas embaixo da membrana nictitante
As conídias disseminam por via hematógena a partir dos pulmões
Existe mortalidade associada a oftalmite fúngica nas vacinações (vacinas contaminadas)
Agar sabouraud é o especifico pra fungos
Transmissão
Vertical e horizontal
Os fungos podem penetrar a casca durante o período de incubação
A infecção também acontece no momento do nascimento
Os animais até o segundo dia são altamente susceptíveis
Sinais
Os sinais clínicos podem ser observados do segundo ao quinto dia depois da infecção
Dispneia, espirros ronqueiras e taquicardia
Com menor frequência: asfixia, sonolência, inapetência, caquexia, sede, torcicolo, falta de equilíbrio
A mortalidade pode chegar ate 50% ocorrendo normalmente no 15º dia
Lesões:
Nódulos caseosos brancos de 1mm de diâmetro nos pulmões e placas caseosas nas membranas dos sacos aéreos
Exsudato mucopurulento pode estar presente na siringe
No cérebro e cerebelo podem ser observadas áreas amareladas e esbranquiçadas circunscritas, principalmente na superfície.
Histopatológica
Não existe diferença entre as espécies de Aspergillus
No início há acumulo focal de linfócitos, macrófagos e células gigantes
Depois, as lesões consistem em granulomas com áreas de necrose contendo heterofilos, macrófagos, células gigantes e linfócitos 
Diagnostico
Post mortem
Cultivo do fungo
Prevenção e controle
Medidas sanitárias no incubatório
Monitoramento no incubatório
Deve-se evitar cama e alimento úmidos
Controle da ração e fonte de água
Remoção permanente dos resíduos localizados perto dos comedouros e bebedouros
Limpeza e desinfecção dos comedouros e bebedouros
Prevenção: 1:2000 de solução aquosa de sulfato de cobre na água de bebida
Fungicidas: nistatina, anfotericina B, cristal violeta e verde brilhante
Fumigação com Thiabendazole na cama de maravalha para reduzir esporos
Ventilação reduz microflora nos galpões
Não existe terapia disponível
Drogas utilizadas nas micoses de mamíferos não são rentáveis na avicultura
Miconazole, hamycin, fenilmercurio, dimetil dietilcarbamato efetivas para controlar infecção
DISTURBIOS METABOLICOS DA AVES
ALTOS níveis de produção obtidos devido aos avanços nas praticas de melhoramento. Podem ser genéticos, nutricionais, manejo e sanidade. Associados à rápida taxa de crescimento do frango de corte moderno
Ascite: é extravasamento de plasma para cavidades onde se tem uma forte irrigação sanguínea. Alta mortalidade e perdas por condenações de carcaças no abatedouro.
Síndrome ascitica:
Não é um problema infeccioso, mas de origem genética
Caracteriza-se pelo acumulo de liquido na cavidade abdominal
Frangos com ascite mostram-se apáticos apresentando crista e barbela arroxeadas e penas eriçadas
As perdas por ascite são elevadas em consequência da morte de frangos a campo, durante o transporte e devido a condenação no abatedouro, pelo aspecto repugnante das carcaças afetadas.
Um sério problema da indústria avícola
Compromete a função cardiovascular
A etiopatogenia dessas síndromes é bastante complexa
Apresenta incidências muito variáveis nos diferentes países que vão desde 1,25% até 9,6% da mortalidade total
Os frangos com ascite apresentam o coração aumentado de tamanho e flácidos
Os pulmões estão congestões e edematoso (inchado), rompendo-se facilmente
O fígado apresenta-se congesto (com acumulo anormal de sangue) e com as bordas aumentadas
Todas as condições que direta ou indiretamente reduzem o suprimento de O2 ou que aumentem a necessidade desses 
Os principais fatores que aceleram a manifestação da ascite são:
Linhagens com rápido ganho de peso inicial
Aves do sexo masculino
Altitudes elevadas no local de criação
Grandes oscilações de temperatura
Ventilação inadequada nos galpões
Estresse excessivo
Elevados níveis de amônia e CO2 dentro dos aviários
Doenças respiratórias
Alimentos que promovam o aumento da pressão sanguínea como NaCl
Elevados níveis nutricionais de ração
Síndrome da morte súbita
O pico de mortalidade na síndrome de morte súbita tem sido observado entre o 21 e 27 dias de idade
No Brasil, podem ser esperadas perdas de 2 a 3% na população
Em geral, as síndromes metabólicas apresentam uma incidência do problema a 70% maior nos machos que as femeas
Essas síndromes são consequência de desarranjos metabólicos e fisiológicos.
% de mortalidade: 0,4 -9
10-50% da mortalidade total em lotes de frangos de bom desempenho
Com maior ocorrência dos machos (60-80%)
Problemas locomotores
Discondroplasia tibial (TD) 
Etiologia: multifatorial
Genética – alto crescimento
Deficiência de vitamina
D, Calcio fosforo Cobre
Micotoxinas
Má absorção
Acidose metabólica
A falta de invasão vascular forma uma área de cartilagem branca sem mineralização
Incidência normal: 1-2% - metabolismo não é igual para todos os animais, pode ser intrínseco do animal
Incidência em lotes afetados de até 60%
Aumento d zona hipertrófica – deficiência de fosforo
Aumento da zona de proliferação – deficiência de cálcio
Por que 
Raquitismo
Aves jovens
Sentam sobre o tornozelo
Perda de pernas
Ossos emborrachados
Rosário raquítico/articulações aumentadas.
Osteomalacia
Descompensação entre a taxa de formação e remodelação óssea que resulta na deformação do osso
Aves adultas
COCCIDIOSE
Principal doença na avicultura -

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