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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Campus Florianópolis Profª Juliana Eccher MOMENTO E ENERGIA CINÉTICA EM COLISÕES Quando estudamos foi considerado a colisão de dois corpos se comportando como partículas e focamo em um corpo de cada vez. Em momento e energia cinética em colisões, consideramos o sistema como um todo supondo que seja um sistema fechado e isolado. Quando não há uma força externa sobre o sistema não haverá variação do momento linear total , sabendo disso podemos dizer qual será o resultado de uma colisão sem conhecer detalhes da mesma. Para diferenciar colisões elásticas e inelásticas precisamos saber qual a energia cinética total do sistema de colisão entre dois corpos, quando esta energia é conservada, ou seja, não é alterada pela colisão dizemos que é uma colisão elástica, se a energia cinética do sistema é transferida para outras formas de energia como a sonora e a térmica essa colisão é inelástica, ou seja, a energia não foi conservada. Também podemos ter uma uma colisão aproximadamente elástica que é quando podemos desprezar a perda de energia que o sistema sofre,outra forma de colisão é a perfeitamente inelástica, quando ocorre a maior perda de energia do sistema os dois corpos permanecem juntos. COLISÕES INELÁSTICAS EM UMA DIMENSÃO Na figura ao lado podemos ver um sistema de colisão inelástica antes e após a colisão, os dois corpos estão se deslocando ao longo de um eixo x e sofrem uma colisão unidimensional. Por ser um sistema isolado e fechado podemos obter a seguinte equação para escrever a lei da conservação do momento linear: = como a colisão é em apenas uma dimensão, utilizando a equação p = m.v podemos obter: EXEMPLO: O pêndulo balístico é um exemplo de colisão inelástica, o projétil tem uma velocidade inicial e ao atingir o pêndulo tem sua energia cinética absorvida e também transferida para energia sonora por exemplo. COLISÕES PERFEITAMENTE INELÁSTICAS UNIDIMENSIONIAIS Na colisão perfeitamente inelástica, quando os corpos se colidem eles permanecem juntos e passam a ter a mesma velocidade final, a energia cinética é tem a sua maior perda neste tipo de colisão. Como os corpos após a colisão passam a ter velocidade final igual obtemos as seguintes equações: ⇒ EXEMPLO: A colisão de dois carros pode ser uma colisão perfeitamente inelástica, eles colidem e seguem unidos como se fossem um único corpo. COLISÕES ELÁSTICAS UNIDIMENSIONAIS Nas colisões elásticas ou aproximadamente elásticas, a energia cinética do sistema não é transferida, ou seja, é totalmente conservada portanto (energia cinética total antes da colisão = energia cinética total depois da colisão). É importante frisar que apesar da energia cinética do sistema não variar, não significa que a energia cinética de um dos corpos não possa, como quando duas bolas de sinuca se colidem e a bola branca passa toda sua energia para a outra bola. ALVO ESTACIONÁRIO: A figura ao lado mostra a colisão frontal de dois corpos, o projétil m1 tem velocidade inicial e atinge o projétil m2 que está em repouso, considerando um sistema fechado e isolado, o momento linear total se conserva, e como é uma colisão elástica a sua energia cinética também é conservada. Utilizando da seguinte equação: podemos obter duas equações finais para descobrir as velocidades : ALVO EM MOVIMENTO: Quando dois corpos em movimento se colidem ocorrendo uma colisão elástica a conservação do momento linear pode ser escrita como: e a conservação de energia cinética: , para obtermos os valores das velocidades finais primeiro reescrevemos as duas equações e , dividimos a segunda pela primeira e reagrupamos, obtendo: EXEMPLO: Na sinuca quando a bola branca acerta em cheio em uma colisão frontal uma das bolas coloridas, passa toda sua energia cinética para a bola colorida assim a energia do sistema fica conservada tornando a colisão uma colisão aproximadamente elástica. COLISÕES EM DUAS DIMENSÕES Quando dois corpos se colidem de maneira oblíqua, eles terão movimentos em diferentes direções após a colisão, a partir do momento em que esses corpos entram em movimento em dimensões diferentes, eixos x e y por exemplo, o momento será conservado independente em cada direção. Em um sistema fechado e isolado a equação para a conservação do momento é , se está colisão for uma colisão elástica a energia cinética total também é conservada . Na figura ao lado vemos uma colisão oblíqua, onde um projétil acerta um alvo inicialmente em repouso, após a colisão suas trajetórias fazem ângulos com o eixo x. nessa1 e θ2 θ situação a equação de conservação do momento linear total com sua componente no eixo x é: e no eixo y será: EXEMPLO: Em um jogo de sinuca quando há uma colisão oblíqua entre a bola branca e alguma colorida a colisão será em duas dimensões EXERCICIOS 53) a) (0,0035kg)v1 = (1,8035kg) (1,4 m/s)⇒ v1 = 721m/s b) (0, 0035 kg)Vi = (1,2 kg)(0,63 m/s)+ (0,0035 kg)(721⇒ m/s) Vi = 937m/s 56) pi = (3,0 kg)(20 m/s) + (2,0 kg)( –12 m/s) = 36 kg . m/s. utilizando K0 + U0 = K + U ⇒ MV²/2 + 0 = 0 + Mgh 259,2/2 = 49h h= 2,64m⇒ 63)a) Vcm = M1.V1i + M2.V2i / M1+M2 mV1f/V1f = 1,5V2/1,25V2⇒ m = 1,2kg b) 1,5.4 = 1,2V1f V1f = 6/1,2 = 5m/s ⇒ 66) a) M1.g.h = ½.M.V² v= = 3,7m/s ⇒ √2g.h V1f = M1 - M2/M1 + M2 . V = -2,47m/s velocidade escalar = 2,47m/s b) V2f = 2.M1/M1 + M2 = 1,23m/s 72) a) Vb = Va + Vb - Va (15i + 30j)m/s + (-10i + 5j)m/s - (-5i + 20j)m/s ⇒ = (10i + 15j) m/s b) Kf = ½.(2,0) [ (-5)² + 20² + 10² + 15²] = 8,0x10² J Ki = ½.(2,0)[ 15² + 30² + (-10)² + 5²] = 1,3x10³ J variação de K = -5,0x10² 73) a) v’ = m v’ sen / sen = 3,3xα α α 2 θ m0 1 θ 10 5 b) m v = m v’ .cos + . cos / m = 4,84x α α α α 1θ m0 v′0 2θ α 105
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