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Gestão de projetos

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Neste tópico, abordaremos os conceitos que são importantes para o desenvolvimento, a implementação e a gestão de projetos. Além disso, vamos conhecer um breve histórico do gerenciamento de projetos.
Conteúdos:
Histórico do gerenciamento de projetos
Origem dos projetos
Definição de projeto
Características dos projetos.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
Compreender a importância da origem dos projetos.
Compreender a utilização dos projetos.
Identificar suas características.
Introdução
Aquilo que é conhecido com o nome genérico de “Gerenciamento de Projetos” deve ser entendido como um conjunto de regras e de boas práticas estabelecidas para se realizar algo da melhor forma possível, independentemente de ser grande ou pequeno. Trata-se, portanto, de uma metodologia voltada para a eficiência na realização de tarefas, que vem sendo aprimorada pelos grupos humanos desde a Pré-História até os dias de hoje.
Diferentes práticas de gerenciamento de projetos vêm sendo utilizadas em diversos países e ambientes profissionais, nas mais variadas áreas de conhecimento. Isso ocorre por se tratar de algo útil para instituições públicas ou privadas, grandes ou pequenas, que atuem em qualquer segmento econômico. Curioso isso, você concorda?
Para entender o que significa gerenciamento de projetos, é preciso refletir, separadamente, sobre as duas palavras que formam a expressão, não é mesmo?
Nesse contexto, é importante responder a duas perguntas. Clique nas interrogações para conhecê-las.
O que Significa Gerenciar?
Resumidamente, gerenciar é administrar, ou seja, dirigir algo ou alguém, de forma organizada e eficiente, para se chegar a um objetivo.
A ação de gerenciar tem por objetivo planejar e acompanhar a realização de ações previamente definidas para garantir que aquilo que foi pensado e proposto seja realizado de verdade.
Perceba, portanto, como gerenciar tem tudo a ver com planejar e programar, que é o antes, e também com administrar, organizar e pôr em prática, que é o durante. Interessante isso, você não acha?
Gerenciamento e Vida em Sociedade
Ao longo de sua vida, você já deve ter ouvido falar bastante em como a vida em grupo é necessária para a sobrevivência dos seres humanos, não é?
Será que você também parou para refletir sobre como isso requer gerenciamento o tempo todo?
O gerenciamento natural ou espontâneo quase sempre existiu na História, mas, como tudo na trajetória humana, ele foi se aprimorando no decorrer do tempo.
Vários projetos puderam ser concluídos graças a enormes esforços de gerenciamento. Vamos ver alguns exemplos? Clique nas imagens ao lado para conhecê-los.
Definição de Projeto
Já falamos bastante sobre gerenciamento até aqui, não é mesmo? Então é hora de refletirmos sobre o que é um projeto.
Afinal, como podemos definir o termo “projeto”?
Clique na imagem do dicionário para conhecer a definição desse termo segundo o dicionário Houaiss!
De forma breve, pode-se dizer que os projetos resultam de um esforço temporário para criar um produto, serviço ou resultado único.
Outra característica importante é que cada projeto cria um produto, serviço ou resultado único, que pode ser tangível ou intangível.
Características Básicas dos Projetos
É importante ressaltar que os projetos têm cinco características básicas. Os projetos são:
Temporários (ou seja, finitos)
 Únicos, pois produzem um resultado exclusivo
Planejados, executados e controlados
Restringidos por recursos limitados
Executados por pessoas.
Vamos conhecer melhor cada uma dessas características?
Temporário
Projetos são temporários porque possuem início e fim bem definidos. Isso não significa que sua duração é curta: muitos deles duram vários anos. Quando falamos que um projeto é temporário, queremos dizer que sua duração é finita, ou seja, sempre terá um fim. Uma pessoa ou organização chega ao fim de um projeto quando seus objetivos são alcançados ou quando se torna claro que esses objetivos não serão ou não poderão mais ser atingidos
Único
Um projeto pode ser chamado de único porque seu resultado sempre será exclusivo, mesmo que tal produto ou serviço já tenha sido desenvolvido uma infinidade de vezes.
Planejado
Independentemente do tamanho do que se quer fazer, tudo que pretendemos fazer exige planejamento, execução e controle. Uma tarefa simples e individual, como fazer um curso técnico ou uma faculdade, já exige isso, não é mesmo? Imagine a realização de ações mais amplas, como o desenvolvimento de um programa ou de um game,ou a construção de um prédio?
Restringido
Todo projeto tem restrições de tempo, de custos e de pessoal. A complexidade da gestão de projetos vem justamente do fato de se ter de lidar, da melhor forma possível, com essas restrições.
Feitos por pessoas
Sem as pessoas, nenhum projeto sai do papel para se tornar realidade. O desenvolvimento de um programa, por exemplo, precisa de vários programadores e gerentes para ser executado. A construção de um edifício requer pedreiros, arquitetos, engenheiros, eletricistas, encanadores, pintores etc. São as pessoas que fazem os projetos, e qualquer um que se responsabilize pela gestão de projetos precisa levar isso em conta.
Projetos versus Operações Contínuas
Como foi dito, um dos fatores que diferenciam um projeto de outros tipos de ações é o fato de ele ter um prazo para terminar.
Assim sendo, suas características permitem diferenciá-lo de operações continuadas e rotineiras.
Veja a seguir mais algumas características que diferenciam os projetos de outros tipos de ações:
São realizados em função de necessidades específicas.
Têm um objetivo, definido em função dessa necessidade específica, que pode ser a solução de um problema ou a busca de uma melhoria.
Têm o resultado como critério para definir seu sucesso.
São finitos, ou seja, há início e fim bem definidos.
Promovem, geralmente, melhorias.
Finitos e Exclusivos versus Infinitos e Repetitivos
Como você acabou de conferir, os projetos sempre buscam resultados específicos, de forma organizada e coordenada.
Por conta desse fato, os trabalhos que envolvem operações continuadas e repetitivas, para se chegar sempre a um mesmo resultado, não podem ser considerados projetos.
O que deve ficar claro, portanto, é que o esforço repetitivo não atende os requisitos de um projeto.
Na sequência, vamos ver um exemplo para entendermos melhor a diferença entre projeto e operação. Preparado?
Exemplo
Um exemplo que pode diferenciar um projeto de uma operação é a elaboração e produção de um modelo automotivo. Clique nas imagens a seguir para ver a explicação.
O desenvolvimento de um novo modelo de um carro é um PROJETO, uma vez que é algo que tem começo, meio fim, e que vai resultar em um produto único, exclusivo e inédito.
A produção desse carro em larga escala é uma OPERAÇÃO CONTÍNUA, ou seja, é algo que pode ser repetido infinitamente.
Guerras e Gestão de Projetos
Você sabia que o gerenciamento de projetos começou a ser reconhecido como uma área de conhecimento durante a Segunda Guerra Mundial?
Tendo isso em mente, podemos parar para pensar nas seguintes questões:
Como um conflito bélico pode ter a ver com a gestão de projetos?
Será que as tropas inimigas ou amigas poderiam iniciar um ataque sem planejamento?
Será que elas iriam atacar de qualquer jeito, ou seria melhor planejar como, onde, quanto tempo e quais eram os riscos de cada ataque?
Agora que já refletimos sobre a definição da palavra “projeto”, é hora de pensar o contexto em que o gerenciamento de projetos surgiu formalmente, você concorda?
Podcast
Ouça o podcast Surgimento do gerenciamento de projetos como disciplina clicando no ícone.
PMI – intitulo para Pmbook
Gestão de Projetos no Contexto Atual
Agora que você já sabe como o gerenciamento de projetos surgiu, é fácil notar que essa área passou por um grande período de evolução.
Hoje em dia, o gerenciamento de projetos atua em diversos campos, como na indústria e, principalmente, na área de TI.
Desse modo, é importante termos sempre
em mente que utilizar uma metodologia de gestão de projetos é algo que potencializa ações ao mesmo tempo em que oferece soluções para problemas complexos em organizações.
Para que tal metodologia seja colocada em prática, é preciso que as pessoas e os ambientes institucionais sejam dinâmicos e façam uso de equipes multidisciplinares e profissionais especializados.
Gerenciamento de Projetos na História
Gostou do vídeo? Em apenas cinco minutos, você teve uma visão geral da evolução do processo de gestão de projetos.
Desde as grandes pirâmides do Egito até os projetos de alta tecnologia, as práticas de projetos têm evoluído continuamente.
Qual das fases da história do gerenciamento de projetos chamou mais a sua atenção?
Atualmente, a gestão de projetos tem importância estratégica nas empresas!
Gráfico de Gantt
Os estudos do gerenciamento de projetos levaram ao desenvolvimento de diversas ferramentas para otimizar seus processos. Uma delas é o Gráfico de Gantt.
Você já tinha visto ou escutado falar a respeito?
Vamos conhecer essa técnica agora!
Henry Gantt
Henry Gannt (1861-1919) foi um engenheiro nascido nos EUA, na segunda metade do século XIX, cujos estudos e cujas invenções constituem as bases do que chamamos hoje de gestão de projetos. Seu principal legado foi o Gráfico ou Diagrama de Gannt.
Henry Gantt trabalhou junto a Frederick Taylor, outro importante engenheiro norte-americano cujas ações também contribuíram para a área de gerenciamento de projetos. De forma breve, Taylor defendeu a importância de se dividir a produção em tarefas menores e específicas, enquanto Gantt foi o responsável pela difusão dos princípios de sequenciamento e controle do tempo de cada ação.
Gráfico de Gantt
Ao registrar a ordem e o tempo gasto em cada etapa, o Gráfico de Gantt permite-nos racionalizar o uso do tempo.
Isso acontece porque, por meio dele, é possível diferenciarmos as ações que podem ser realizadas ao mesmo tempo daquelas que só podem ser iniciadas ao término de outras.
Na prática, ao ser aplicado, esse método permite um melhor controle do tempo de um projeto (de cada parte e também de seu todo).
Gráfico de Gantt
Como vimos, o gráfico de Gannt é uma ferramenta prática, visual e muito útil para acompanhar e controlar a gestão do tempo de um projeto.
Justamente por isso, apesar de ter sido criado nos anos 1950, ele continua sendo amplamente utilizado em pleno século XXI. Podemos encontrá-lo nos softwares de gerenciamento de projetos mais utilizados da atualidade.
Agora que você já sabe o que é o Gráfico de Gannt, vejamos um exemplo:
Características dos Projetos
Será que você entendeu o que é um projeto?
Sabe a diferença entre projeto e operação contínua?
Lembra quais são as principais características de um projeto?
Vamos fazer alguns exercícios para verificar se está tudo ok!
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu a origem, a definição e as principais características de um projeto. Agora, você já compreende a importância dos projetos e sabe diferenciá-los de operações contínuas.
Você também conheceu o Gráfico de Gantt, uma importante ferramenta para o gerenciamento de projetos.
Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico
Gerenciamento de Projetos
Neste tópico, debateremos alguns dos motivos que nos levam a gerenciar projetos. Em seguida, abordaremos os conceitos relativos às nove áreas do conhecimento estabelecidas para o desenvolvimento, a implementação e a gestão de projetos.
Conteúdos:
Motivos pelos quais gerenciar projetos nas empresas
Nove áreas de conhecimento.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
Identificar as nove áreas de conhecimento.
Compreender a importância de gerenciar projetos.
Por que Gerenciar Projetos?
Segundo o Guia PMBOK:
O PMI organizou e editou um manual chamado Guia de conhecimentos do gerenciamento de projetos, que visa nivelar e disseminar as melhores práticas registradas aos profissionais.
Esse documento é conhecido como Project Management Book of Knowledge (PMBOK).
“O gerenciamento de projetos é a aplicação do conhecimento, das habilidades, das ferramentas e das técnicas às atividades do projeto para atender seus requisitos.”
Guia PMBOK – 5ª Edição – página 5
Em outras palavras, o gerenciamento de projetos disponibiliza às organizações uma diversidade de processos gerenciais organizadamente descritos. Na prática, esses processos constituem boas práticas que, se forem seguidas, contribuirão para que a realização de qualquer projeto seja eficiente.
Tais processos levam em conta um cenário de competição acirrada e escassez de recursos.
Administração de Empresas e Gerenciamento de Projetos
Tal como você deve imaginar, criar uma empresa não é um processo simples. Envolve muito trabalho, muita dedicação e também muitas despesas.
Dessa forma, quando um grupo de pessoas se reúne para fundar uma empresa, é óbvio que seu desejo é fazer com que seu negócio prospere e dure para sempre, não é mesmo?
Mas, se uma empresa foi feita para durar, por que gerenciar projetos dentro dela? Já se perguntou isso?
Vantagens do Uso de Técnicas de Gerenciamento de Projetos
Mas, afinal, por que utilizar técnicas de gerenciamento de projetos?
A resposta mais simplificada para essa questão seria: por conta das vantagens competitivas que ele traz para qualquer projeto.
Em um mercado de muita competitividade, em que empresas nascem e inovam a cada momento, é necessário buscar vantagens. É preciso reduzir os riscos e maximizar as oportunidades em cada empreitada. Nesse contexto, o gerenciamento de projetos é fundamental para realizar os projetos de maneira objetiva e planejada.
Em um mundo onde as mudanças aparecem cada vez mais. As empresas para sobreviverem, precisam modificar constantemente seus produtos e serviços. Os projetos são o meio pelo qual essas inovações são definidas. Quanto mais mudanças acontecem, mais inovações e projetos surgem.
Nesse cenário, o gerenciamento de projetos surge com o objetivo de administrar as atividades do projeto adequadamente, por meio de habilidades, conhecimentos, técnicas e instrumentos eficazes para o seu sucesso.
Vantagens do Uso de Técnicas de Gerenciamento de Projetos
As atividades do projeto são separadas em cinco grupos de processos. Clique nos números para conhecê-los;
Iniciação Reconhecer que um projeto ou umafase deve começar e comprometer-se com sua execução.
Planejamento Planejar e manter um esquema de trabalho viável para atingir aqueles objetivos de negócio que determinaram a existência do projeto
ExecuçãoCoordenar pessoas e outros recursos para realizar o que foi planejado
ControleAssegurar que os objetivos do projeto estão sendo atingidos, por meio da monitoração e da avaliação de seu progresso, realizando ações corretivas quando necessário.
 FinalizaçãoFormalizar a aceitação do projeto ou da fase, e fazer seu encerramento de forma organizada.
Métodos de Gerenciamento
Você já conheceu os grupos de processos responsáveis pelas atividades dos projetos. Mas você sabia que alguns métodos podem ser usados, no gerenciamento de projetos, para ajudar a anular ou minimizar problemas com projetos nas empresas? Navegue pelas setas para conhecê-los.
Planejar riscos
Planejar riscos significa reunir em um conjunto os eventos que podem ocorrer sob a forma de ameaças ou de oportunidades, que, se concretizadas, podem influenciar o objetivo do projeto negativa ou positivamente.
O risco do insucesso está no centro das preocupações do gerenciamento de projetos. Identificar as possíveis causas desses riscos e tratá-las é o grande desafio de quem gerencia e trabalha com projetos!
Planejar prazo/tempo
O gerenciamento do prazo ou tempo do projeto tem como objetivo administrar os prazos e as atividades necessárias para a execução dos entregáveis, determinados em seu escopo.
Além disso, inclui procedimentos para definir, estimar e sequenciar as atividades ou tarefas, e os recursos (pessoas, materiais
e equipamentos) para realizar as atividades dentro de uma programação determinada. Uma tarefa muito importante, não é mesmo?
Planejar prazo/tempo
Os principais processos de prazo/tempo são:
Definições
Sequenciamento
Estimativa de Recursos
Estimativa de Duração das Atividades
Desenvolvimento e Controle do Cronograma.
Esse método envolve os seguintes processos:
Definições das atividades – identificação das atividades específicas do cronograma que serão executadas para produzir os diversos entregáveis.
Sequenciamento das atividades – identificação e documentação das dependências entre as atividades do cronograma.
Estimativa de recursos – estimativa das quantidades a serem usadas durante a execução das atividades do cronograma.
Estimativa de duração das atividades – estimativa do período (início e fim) necessário para a conclusão de cada atividade do cronograma.
Desenvolvimento do cronograma – análise e definição das sequências de atividades, dependências e durações, e de quais recursos serão utilizados para criar o cronograma.
Controle do cronograma – controle das atividades entregues e suas alterações.
Planejar custos
O planejamento de custos também é um processo muito importante em projetos, e gerenciá-los é uma tarefa das mais difíceis.
É quase impossível custear um projeto sem uma definição de escopo. Se essa definição resume o que deve ser entregue, o custo deve-se basear nessas entregas.
É possível estimar custos com o apoio de experiências anteriores, documentos referentes a outros projetos etc. No entanto, não é recomendável tomar somente esses dados como base. É fundamental conferir se tais valores estão atualizados e se as demandas do projeto são iguais às consultadas.
Planejar custos
Ao aplicar este método, o gerente de projetos deve buscar 
garantir um nível de consistência na forma como a informação das estimativas de custo é apresentada.
É importante que essa apresentação também garanta a consistência da forma como foram levantadas as suposições que oferecem suporte à informação do custo.
Dessa forma, é preciso apresentar uma documentação eficaz para embasar essa informação. Sem isso, as bases para as estimativas podem ser mal interpretadas ou consideradas de forma indevida.
Planejar qualidade
O gerenciamento da qualidade deve ser direcionado tanto aos processos de gerenciamento do projeto quanto ao produto ou serviço final por ele proposto.
Segundo o PMI, “um projeto com qualidade é aquele concluído em conformidade com os requisitos, as especificações e a adequação ao uso.”
Você viu que usamos a palavra “escopo” quando falamos sobre planejar prazo/tempo? Você sabe o que é o escopo de um projeto?
Chamamos de escopo a descrição do trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado, com as características e as funções especificadas. Na prática, o que chamamos de escopo nada mais é do que um documento que registra o detalhamento do alvo do projeto, com a maior riqueza de detalhes possível.
Nesse sentido, o escopo de um projeto descreve todos os seus produtos (entregáveis), os serviços necessários para realizá-los e os resultados finais esperados.
Além disso, descreve também o que é preciso fazer para que o objetivo final seja alcançado com os recursos e as funções especificados.
Exemplo
Quando alguém contrata uma empresa para fazer uma obra em sua casa, é importante definir o escopo desse serviço. Navegue pelas setas, a seguir, e veja o que pode acontecer se o escopo não for definido com clareza.
Imagine que uma pessoa contratou uma empresa acreditando que ela vai comprar todos os materiais, executar tudo, administrar a obra e entregar tudo pronto.
A empresa, no entanto, acha que só precisa realizar a obra, sem comprar os materiais.
Engenheiro Matias: Senhora Helena, os materiais ainda não chegaram. Não podemos iniciar a obra sem eles, e isso pode gerar um alto impacto em nosso cronograma.
A senhora pode entrar em contato com a empresa onde comprou os materiais, por favor?
Helena: Não entendi, Matias. Eu era a responsável por comprar os materiais? Isso não ficou claro para mim e, por isso, não comprei nada.
Agora a obra vai atrasar, e eu não terei minha casa pronta no prazo!
Ficou claro? Para não termos problemas no final do projeto, é sempre muito importante termos o escopo do serviço bem descrito. Dessa forma, evitamos restrições e complicações. Por falar em restrições, vamos abordar um conceito referente a esse termo na próxima tela!
Restrição Tripla
Segundo o PMBOK, durante o projeto, é necessário gerenciar e controlar situações, solicitações e necessidades que apresentem conflito ou possam comprometer o escopo, o tempo e os custos.
Como você deve lembrar de ter ouvido no podcast do Tópico 1, essas demandas formam o que se convencionou chamar de restrição tripla. Lembrou?
A qualidade está relacionada a esses três pontos, uma vez que as demandas conflitantes podem ser influenciadas pelo risco positiva ou negativamente. Isso impacta a percepção da qualidade diretamente.
Restrição Tripla
Como a restrição tripla funciona na prática?
Ao definir um escopo (aquilo será efetivamente construído), a consequência imediata é a definição do custo e do tempo necessários para terminar o projeto.
Se o equilíbrio for mantido, o projeto é entregue com qualidade.
Por outro lado, se, por exemplo, o prazo for reduzido sem aumento do custo ou sem redução de escopo, a qualidade será afetada e, provavelmente, cairá. Com isso, o balanceamento do projeto ficará prejudicado. 
E aí? Ficou mais claro agora?
De um modo geral, o que você deve ter em mente é que a alteração de qualquer um dos pilares que sustentam a restrição tripla afeta os demais pilares.
Restrição Tripla
Vejamos, novamente, o esquema da restrição tripla:
Como você pode observar, os três pontos da restrição tripla formam o ponto focal do gerenciamento de projeto: a qualidade. Dessa forma, esses pontos merecem toda a atenção do profissional que gerencia ou trabalha com projetos.
Restrição Tripla
Você já conhece os três pilares da restrição tripla.
Agora, vamos ver que diferentes métodos podem ser aplicados para restringir cada um dos aspectos observados.
Clique em cada ícone do esquema a seguir para obter mais informações.
Ferramentas para definição de prazos
Você conhece estas ferramentas?
PERT/COM – ferramentas que utilizam, principalmente, os conceitos de redes para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto.
GERT – ferramentas e técnicas usadas no sequenciamento de atividades do projeto.
Gráfico de Gantt – gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo que representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico.
RESTRIÇÃO DE ESCOPOA restrição mais difícil de controlar é a de escopo, junto a suas especificações. Geralmente, as dificuldades envolvem desenvolver umaapresentação clara e criar uma forma demonitoramento.
RESTRIÇÃO DE CUSTONo processo de restrição de custo, que envolve orçamentos, o controle é feito com o uso de gráficos, como o histograma de recursos
RESTRIÇÃO DE TEMPOPara ajudar na restrição de tempo, é preciso desenvolver um cronograma e definir prazos por meio de ferramentas como PERT/CPM, GERT e Gráfico de Gantt
Nove Áreas de Conhecimento
Você sabe o que é uma área de conhecimento?
Segundo o PMBOK, “uma área de conhecimento é definida por seus requisitos de conhecimento e descrita em termos dos processos que a compõem, suas práticas, entradas, saídas, ferramentas e técnicas.” Existem nove áreas de conhecimento relacionadas ao desenvolvimento, à implementação e à gestão de projetos. Vamos conhecê-las a seguir.
Nove Áreas de Conhecimento
Como você viu, todas as áreas de conhecimento estão envolvidas em um projeto, como se fossem faces de um mesmo dado. Se uma peça fica ruim, o projeto todo é afetado.
Dessa forma, é preciso entender tudo com clareza
Você está entendendo tudo até aqui?
Vamos testar esse entendimento
com alguns exercícios?
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu os motivos pelos quais devemos gerenciar projetos. Conheceu também as nove áreas de conhecimento relacionadas ao desenvolvimento, à implementação e à gestão de projetos.
Agora, você já sabe identificar as nove áreas de conhecimento e compreende a importância de se gerenciar projetos. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Você está prestes a concluir o capítulo.
Na tela de Síntese, disponibilizamos, para facilitar seus estudos, um PDF com um resumo dos conteúdos abordados neste capítulo.
Fases
Neste tópico, enfocaremos o ciclo de vida de um projeto, que tem seu início na fase da Inicialização e segue pelas fases de Planejamento, Execução, Controle e Encerramento.
Conteúdos:
Fases
Ciclo de vida
Fases do gerenciamento
Início do projeto
Seleção e priorização de projetos.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
Compreender como ocorre o ciclo de vida de um projeto.
Identificar suas fases.
Conhecer as habilidades de um gerente de projetos.
Fases de um Projeto
Você já se perguntou por que é recomendável dividir um projeto em fases?
O que uma empresa ganha com isso?
Para elaborar um bom projeto, é preciso contar com tudo aquilo que é necessário ao desenvolvimento de suas atividades: conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas. Além disso, um bom gerenciamento ajuda a evitar trabalhos repetidos e custos elevados.
Dessa forma, dividir um projeto em fases ajuda o gestor a ter um controle melhor sobre ele.
Fica mais fácil compreender e gerenciar quando dividimos o trabalho em fases e definimos, em cada uma delas, as técnicas e as pessoas que estarão envolvidas em sua execução.
Fases de um Projeto
Cada fase do projeto é marcada pela conclusão de um ou mais produtos dessa etapa. As fases compõem uma sequência lógica, criada para garantir uma adequada definição do produto do projeto.
A conclusão de uma fase é, geralmente, marcada pela revisão dos principais pontos e pela avaliação do desempenho do projeto.
Ciclo de Vida de um Projeto
Como os projetos possuem um caráter único, eles são cercados por certo grau de incerteza.
Dessa forma, como você pode imaginar, as fases de um projeto são organizadas em uma sequência lógica. Essa sequência é chamada de ciclo de vida do projeto e define as fases que conectam o início do projeto a seu final.
Por exemplo, quando uma organização identifica uma oportunidade que deseja aproveitar, em geral, autoriza um estudo de viabilidade para decidir se deve realizar o projeto.
Ciclo de Vida de um Projeto
Como você acabou de ver, assim como os produtos, os projetos também apresentam um ciclo de vida. Esse ciclo representa seu nascimento, seu desenvolvimento, sua consolidação e seu encerramento.
Observe, a seguir, uma representação esquemática do ciclo de vida de um projeto:
Ciclo de Vida de um Projeto
Normalmente, no ciclo de vida de um projeto, a transição de uma fase para a outra é definida por alguma forma de transferência técnica ou entrega.
Fases de Gerenciamento de Projetos
Depois de conhecer tudo o que apresentamos até aqui, você já sabe que o ciclo de vida de um projeto é dividido em cinco fases principais: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e encerramento.
Mas será que você já sabe quais são as atividades principais de cada uma das fases do ciclo de vida de um projeto?
É o que veremos a seguir!
Fases de Gerenciamento de Projetos
Vamos descobrir quais são as atividades principais de cada uma das fases do ciclo de vida de um projeto! Para tanto, vamos ver uma animação que aborda o tema. Quando o vídeo carregar, clique em play.
Início do Projeto
Quando uma empresa deseja iniciar um projeto, é fundamental estabelecer um início formal para ele.
Desse modo, é possível iniciar processos para que o projeto siga, por exemplo, a alocação de recursos.
Para formalizar uma data de início, uma das primeiras ações é identificar as premissas e os marcos a serem entregues.
Atenção!
Um ponto muito importante para o início de um projeto é a definição de seu patrocinador, que é quem garante todas as condições políticas e econômicas necessárias para que ele aconteça.
Termo de Abertura do Projeto
Você sabe como formalizar o início de um projeto? Vamos descobrir!
Para se formalizar o início de um projeto deve ser criado o termo de abertura. Esse termo visa definir, de forma clara, os limites do projeto, criando um registro de sua existência.
A criação do termo de abertura é importante para que o projeto ganhe o comprometimento e a aceitação dos tomadores de decisão da empresa, ou seja, a alta administração. Além disso, esse documento define quem será o gerente do projeto, dando-lhe autoridade para planejar e executar o projeto.
Termo de Abertura do Projeto
Em um termo de abertura do projeto, usualmente, algumas informações estão presentes. Clique em cada um dos nove números a seguir para conhecê-las.
1. Justificativa para o projeto: sequência de fatos, conclusões e opiniões que resultaram na escolha do projeto como um dos focos da atenção (e dos investimentos) da organização.
2. Objetivos do projeto: os produtos que o projeto irá gerar para a Organização.
3. Principais características dos produtos do projeto: requisitos fundamentais.
4. Riscos: identificação e análise dos riscos mais relevantes, dos problemas já conhecidos, que serão detalhados no Gerenciamento de riscos
5. Cronograma de Marcos: grandes fases ou entregas do projeto
6. Orçamento resumido: expectativas de custos ou restrição orçamentária, caso já esteja definida no planejamento estratégico da organização.
7. Designação do gerente de projeto e identificação do patrocinador.
8. Premissas: itens assumidos como verdadeiros e que, se não forem verdadeiros, irão afetar o projeto
9. Restrições: fatores que limitam o projeto, como prazos, custos e qualidade.
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as fases do ciclo de vida de um projeto. Conheceu também as principais atividades do gerenciamento de projetos.
Agora, você já é capaz de identificar as fases do ciclo de vida de um projeto e compreende a importância do gerenciamento de projetos. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico!
Planejamento
Neste tópico, vamos apresentar as ferramentas e as técnicas de planejamento de projetos que tornam possível construir sua estrutura analítica e desenvolver um cronograma, sempre observando o gerenciamento de riscos e o plano de projeto.
Conteúdos:
Ferramentas e técnicas de planejamento
Estrutura analítica do projeto
Desenvolvimento do cronograma
Estimativa dos custos
Gerenciamento dos riscos
Plano de gerenciamento do projeto.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
Compreender a estrutura analítica do projeto.
Conhecer o plano do projeto.
Conhecer as técnicas e as ferramentas de um projeto.
Planejar, Acompanhar e Executar Projetos
Tal como já foi mencionado, a definição de tudo que deve ser feito – e também de como e em que ordem as ações devem ser realizadas – é crucial para o sucesso de qualquer projeto.
Isso inclui a definição clara dos objetivos do projeto, e completa a descrição deles no escopo, para, em seguida, definir corretamente a duração e os custos de produção.
Para que tudo funcione, existem técnicas de planejamento que organizam as informações de um jeito que facilite a tomada de decisões.
Essas técnicas envolvem o uso de ferramentas de gestão por meio das quais é possível tratar e administrar os desdobramentos do escopo do projeto. Também podemos usá-las para organizar e gerenciar a interligação das atividades que devem ser executadas.
Vamos conhecer essas ferramentas e essas técnicas?
Ferramentas e Técnicas de Planejamento
Vamos conhecer algumas ferramentas utilizadas na confecção de um projeto?
Uma ferramenta essencial é a declaração do escopo do projeto, que descreve as entregas
e o trabalho necessário para criá-las.
Segundo o Guia PMBOK, seu nome seria "especificação do escopo do projeto".
A declaração é desenvolvida a partir das principais entregas, do termo de abertura, dos requisitos, das premissas e das restrições. Entre suas vantagens, podemos destacar as seguintes:
Permite que a equipe realize um planejamento mais detalhado.
Orienta o trabalho da equipe durante a execução.
Fornece a linha de base para avaliar solicitações de mudanças ou trabalho adicional, com vistas a verificar se estão contidos dentro ou fora dos limites do projeto.
A justificativa contém os requisitos do negócio que o projeto pretende atender.
A descrição do produto documenta as características do produto ou serviço que o projeto está incumbido de criar.
Normalmente, essa descrição é redigida como se fosse um sumário breve, resumido.
Estrutura Analítica do Projeto
A Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é uma ferramenta de gerenciamento que pode ser implantada facilmente, em qualquer tipo de projeto.
Sua função é definir as entregas do projeto e sua decomposição em pacotes de trabalho.
Com isso, a EAP fornece uma visão estruturada das entregas e é um ótimo instrumento para alinhar o entendimento do projeto e integrar todas as áreas.
Exemplo
Observe, a seguir, um exemplo de EAP:
 
 Estrutura Analítica do Projeto
É importante ressaltar que não existe uma forma única de fazer uma EAP. O número de níveis detalhado na estrutura depende e muda de projeto para projeto. Além disso, a EAP pode ser elaborada de duas maneiras. Vejamos:
Orientada às entregas (produtos)
A EAP orientada às entregas é elaborada com foco nos resultados/produtos que serão efetivamente produzidos por meio do projeto. Ao optar por esse tipo de EAP, é importante verificar se todos os entregáveis definidos no escopo estão presentes nela.
Orientada aos processos (atividades)
A EAP orientada aos processos é feita dando maior enfoque às etapas de atividades previstas. A escolha desse tipo específico do EAP permite mapear e visualizar os ciclos de vida das entregas.
Cabe ressaltar que qualquer que seja a opção escolhida para a criação da EAP, os membros da equipe do projeto devem assegurar que tudo o que foi definido no escopo e que está presente em contratos integrantes do projeto esteja presente na EAP. Só assim esse instrumento será útil na gestão do projeto.
Estrutura Analítica do Projeto
Um mesmo projeto pode ter distintas EAPs, desde que sejam elaboradas por equipes diferentes. Quanto mais bem elaborada for a EAP, melhor será a visibilidade do gerente do projeto e de seus executores.
Podemos destacar quatro vantagens de utilização da EAP. Clique nas imagens para conhecê-las.
Cronograma
Depois que a EAP já está pronta, os próximos passos são:
Decomposição da EAP em uma lista formal de atividades ou tarefas
Sequenciamento das atividades.
Cronograma – Exemplo
Confira, a seguir, um exemplo de cronograma. Clique na imagem para ampliá-la.
Lista de Atividades
Vamos descobrir como elaborar uma lista de atividades do projeto.
A lista deve incluir todas as atividades que serão realizadas no projeto. Para elaborar uma, você deve decompor o último nível da EAP, que é o pacote de trabalho.
Sequenciamento das Atividades
Agora, vamos falar do sequenciamento das atividades. Preparado?
A relação de sequenciamento das atividades listadas a partir do pacote de trabalho da EAP deve obedecer a uma lógica que chamamos de relação de precedência.
Elas devem ser organizadas de forma lógica, seguindo uma ordem que facilite a execução dos processos.
Nesse sentido, o sequenciamento das atividades envolve identificar e documentar as relações de dependência entre as atividades.
Quando as atividades são sequenciadas corretamente, torna-se possível desenvolver, mais tarde, um cronograma realista e viável.
A seguir, vamos conhecer alguns métodos para sequenciar as atividades. Preparado?
Método do Diagrama de Precedência (MDP)
Entre as técnicas que nos auxiliam na definição do sequenciamento das atividades, destacamos o Método do Diagrama de Precedência (MDP). 
O MDP é um método de construção de um diagrama de rede do cronograma do projeto. Esse diagrama usa caixas ou retângulos para representar atividades, e os conecta por setas que mostram as dependências.
Observe, a seguir, um diagrama de rede do cronograma de um projeto simples, desenhado usando o MDP:
Essa técnica também é chamada de atividade no nó (ANN) e é o método usado pela maioria dos pacotes de software de gerenciamento de projetos.
Método do Diagrama de Precedência (MDP)
O MDP inclui quatro tipos de dependências (ou relações de precedência). Clique em cada um deles, a seguir, para obter mais informações.
O início do trabalho da sucessora depende do término da predecessora.
O término do trabalho da sucessora depende do término da predecessora.
O início do trabalho da sucessora depende do início da predecessora.
O término do trabalho da sucessora depende do início da predecessora.
Exemplo
Imagine um projeto de criação de um livro. Sabemos que todo texto precisa de revisão, certo? No entanto, para que o revisor inicie seu trabalho, o autor precisa terminar o dele. Navegue pelas setas para ver como se dá a relação de dependência nesse caso.
 
 
Autor: Não consigo terminar este capítulo!
Revisora: Estou aguardando o autor terminar o capítulo para começar meu trabalho.
Autor: Consegui! Terminei o capítulo. Vou enviar já para revisão.
Revisora: O autor enviou o capítulo. Ótimo! Já posso iniciar meu trabalho.
Como vimos, nesse caso, tivemos uma atividade Término/Início, já que o início da revisão (atividade sucessora) dependeu do término do trabalho de autoria (atividade predecessora).
Exemplo
Imagine, agora, que a área de vendas de uma empresa deu início a um projeto de desenvolvimento de um jogo. Nesse caso, essa é a área predecessora, ou seja, aquela que starta o projeto. Já a área de produção é a sucessora, pois depende do término do trabalho da área de vendas para que possa terminar o seu.
Navegue pelas setas para analisar como a relação de dependência ocorre nesse caso.
Os membros da produção realizam uma reunião para falar do projeto.
Carlos: Já começamos a criar o software, desenhar o cenário do jogo e seus personagens. Só falta mesmo saber em que plataforma o jogo vai rodar para que possamos fechar nosso trabalho.
ntônio: Mas a área de vendas ainda não decidiu em que plataforma o jogo vai rodar.
Carlos: Então temos um problema, porque não podemos terminar nosso trabalho sem que a área de vendas termine o dela.
Esse foi um exemplo de Término/Término, já que o término do trabalho da sucessora (desenvolvimento do jogo) depende do término do trabalho da predecessora (definição da plataforma em que o jogo vai rodar).
Estimativa de Duração das Atividades
Vamos ver, agora, outro importante processo do desenvolvimento do projeto: a estimativa de duração das atividades.
O processo de estimativa da duração das atividades envolve definir seus intervalos de tempo para entrada no cronograma. Essa estimativa é feita a partir das informações do escopo do projeto e dos recursos disponíveis.
As entradas sempre se originam da pessoa ou do grupo que está envolvido com o projeto. Essa parte do processo define a quantidade de esforço que será necessário e a quantidade de recursos a ser aplicada para que a atividade seja realizada.
Os recursos são usados para estipular, aproximadamente, o número de períodos de trabalho necessários para o término da atividade.
Desenvolver o cronograma significa determinar as datas de início e fim das atividades do projeto. Se as datas de início e fim não forem realistas, é improvável que o projeto termine conforme planejado.
O processo de desenvolvimento do cronograma deve ser estimado junto à pessoa responsável pela tarefa ou à equipe especialista naquela atividade.
Alocação de Recursos
E quanto aos recursos e custos do projeto? Como podemos estimá-los?
O PMBOK defende que
a primeira estimativa de custos de um projeto deve ser feita no processo de Planejamento, depois que a EAP e o escopo estão prontos.
Apesar disso, o mais frequente é encontrar profissionais que realizam uma estimativa “grosseira” no processo anterior ao planejamento.
O estudo dos custos deve ser feito e elaborado
 ainda na fase de Iniciação do projeto.
Alocação de Recursos
Atenção! É fundamental dedicar especial cuidado ao processo de estimativa de custos, pois sua função, como o nome já diz, é orçar os custos dos recursos necessários para completar as atividades do projeto.
Recursos são sempre fundamentais!
Quando busca uma aproximação dos custos, o responsável pela alocação dos recursos considera as causas de variação da estimativa final para melhor gerenciar o projeto.
O que você deve ter sempre em mente é a necessidade de identificar e considerar várias alternativas de custo.
Plano de Gerenciamento da Qualidade
O plano de gerenciamento da qualidade descreve como a equipe de gerenciamento vai implementar a política de qualidade do projeto.
Seus processos incluem todas as atividades da equipe que irá executá-lo. Além disso, determinam as responsabilidades e os objetivos da qualidade de modo que o projeto atenda as necessidades que motivaram sua realização.
Plano de Gerenciamento da Qualidade
O plano de gerenciamento da qualidade pode ser formal ou informal, bem detalhado ou genérico. Tudo isso vai depender dos requisitos do projeto.
É muito importante dedicar esforços para desenvolvê-lo no início do projeto, para que seja possível garantir que as decisões iniciais estejam corretas.
É o caso das decisões sobre conceitos, designs, testes etc.
Vamos conhecer outros importantes processos para o gerenciamento do projeto? Vamos adiante!
Plano de Gerenciamento do Projeto
A próxima ação a ser realizada é a elaboração de um plano de gerenciamento do projeto.
O desenvolvimento do plano de gerenciamento do projeto utiliza as saídas dos outros processos para criar uma nova ferramenta, cuja missão é possibilitar uma visão macro do projeto como um todo.
Seu produto deve ser um documento consistente e coerente, pois deve ser bom o suficiente para guiar tanto a execução quanto o controle das várias etapas do projeto. Por causa disso, esse processo, quase sempre, é repetido várias vezes.
Atenção! É muito importante cuidar dos processos e acompanhá-los, para que o resultado do projeto seja o melhor possível.
Plano de Gerenciamento do Projeto
O plano de gerenciamento do projeto é um processo interativo feito pela equipe, geralmente, com o uso de uma EAP. Isso permite à equipe capturar e depois decompor todo o trabalho do projeto.
Por exemplo, o esboço inicial pode incluir requisitos de recursos genéricos e durações de tarefas sem datas, enquanto o plano final já deve conter recursos específicos e datas explícitas.
O plano de gerenciamento do projeto é usado para:
Orientar a execução do projeto.
Documentar as premissas e restrições do projeto.
Documentar as decisões de planejamento de acordo com as alternativas escolhidas.
Definir revisões-chave de gerenciamento com relação a conteúdo, âmbito e prazos.
Servir como base de referência para medição de progresso e controle do projeto.
Do Planejamento à Execução
Até aqui muito já se falou sobre o planejamento do projeto como um todo, sobre as definições de escopo, tempo, custos, e sobre riscos e requisitos de qualidade, não é mesmo?
Mas e a execução propriamente dita? Como é vista? Como essa etapa deve ser conduzida?
Entrevistamos um especialista para sabermos mais sobre esse importante assunto.
Controle Integrado de Mudanças
Algumas técnicas nos auxiliam a controlar as mudanças que se mostram necessárias durante a execução do projeto. Nesse aspecto, o Guia PMBOK indica a utilização de um processo denominado Controle Integrado de Mudanças. Entre as técnicas utilizadas nesse processo, podemos destacar, a título de exemplo, o sistema de controle de mudanças e o gerenciamento de configuração. Clique nos ícones a seguir para obter mais informações sobre essas técnicas.
O sistema de controle de mudanças é uma coleção de procedimentos documentados e formais que define como o desempenho do projeto será monitorado e avaliado, incluindo papéis de trabalho, sistemas de acompanhamento, processos e níveis de aprovação necessários para autorizar as mudanças.
O gerenciamento de configuração inclui qualquer procedimento documentado usado para aplicar orientação, e supervisão técnica e administrativa, visando ao alcance das seguintes metas:
Identificação e documentação das características físicas funcionais de um sistema
Controle de qualquer mudança que venha a ocorrer nessas características
Registro e comunicação da mudança, e de seu estágio de implementação
Auditoria de itens e sistemas para verificar o atendimento aos requisitos.
Gerenciamento de Riscos
É muito importante que você tenha em mente que, em projetos, existem incertezas quanto ao cronograma, aos custos e à qualidade do produto final!
Aceitar que as incertezas existem é o primeiro passo para se organizar e passar a gerenciá-las.
Você sabe como essas incertezas podem ser gerenciadas?
O gerenciamento de riscos é um processo pelo qual a incerteza é sistematicamente gerenciada para aumentar a probabilidade de que os objetivos do projeto sejam cumpridos.
Em outras palavras, esse processo não só identifica e analisa os riscos, mas também reage a eles, maximizando resultados positivos e minimizando as consequências de eventos adversos.
A estrutura de gerenciamento dos riscos divide-se em quatro etapas. Clique nas imagens para conhecê-las e obter mais informações sobre cada uma delas.
Identificação do risco
Busca sistemática das fontes de risco no projeto.
Qualificação/quantificação do risco
Identificação de cada risco em termos do dano possível e grau de probabilidade de ocorrência.
Desenvolvimento de resposta aos riscos
Implementação das estratégias de resposta ao risco.
Controle e monitoramento dos riscos
Monitoramento dos efeitos das estratégias no projeto.
Finalização do Projeto
Até agora, já conhecemos várias etapas e processos para o gerenciamento de nosso projeto.
Mas e ao finalizar o projeto? Você sabe como proceder?
É o que vamos descobrir a seguir!
Finalização do Projeto
Na fase de finalização, deve ser conduzida uma avaliação para que se verifique se todos os objetivos foram alcançados, conforme o previsto no plano do projeto.
É fundamental analisar tudo o que foi positivo e, principalmente, o que não foi tão positivo.
Dessa forma, aprendemos e não repetimos os erros em projetos futuros!
Arquitetura Sustentável
O que é um projeto sustentável?
Hoje, os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países 
desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vêm modificando o clima.
A arquitetura pretende melhorar a qualidade de vida humana, seus princípios precisam ser utilizados para tornar as áreas florestais mais confortáveis e evitar sua destruição em troca da criação de ambiente para oferecer suporte às sociedades.
O termo sustentável é utilizado para todo processo que tem as qualidades continuidade e preservação. Trocando em miúdos, é toda atividade humana que não extingue os recursos de seu ambiente, dando-lhes tempo e condições para que se renovem, seja isso por meio natural ou também por ação humana.
O projeto de arquitetura sustentável contesta a ideia do edifício como obra de arte e o compreende como parte do habitat vivo, estreitamente ligado ao sítio, à sociedade, ao clima, à região e ao planeta. Compromete-se a difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores ganhos sociais, sem, contudo, ser inviável economicamente.
A elaboração de um projeto de arquitetura na busca por uma maior sustentabilidade deve considerar todo o ciclo de vida da edificação, incluindo seu uso, sua manutenção, e sua reciclagem
ou demolição. O caminho para a sustentabilidade não é único e muito menos possui receitas, e sim depende do conhecimento e da criatividade de cada parte envolvida.
A arquitetura é uma atividade que já implica de imediato no que há de mais simples e nobre na sustentabilidade: o planejamento. Aplicado desde a escolha do local da obra, no projeto arquitetônico e na própria construção, o planejamento pode carregar a sustentabilidade sem atrapalhar em nada a realização e o conceito de seu projeto.
Utilizar os recursos da natureza sem agredir o meio ambiente é o que existe de mais moderno na arquitetura atual. Para isso, buscamos a utilização de maneira adequada dos elementos naturais, como o vento, a água e o sol. Fazendo projetos aliados aos recursos da natureza, devemos não somente atender à necessidade econômica dos clientes como também garantir a sustentabilidade do planeta.
No projeto, a sustentabilidade pode ter vários papéis. As portas e janelas, por exemplo, podem ser planejadas para aproveitar a iluminação e a ventilação naturais ao máximo, através de sua localização sobre áreas de trabalho (bancadas de cozinha, áreas de estudo, livings, etc.) em paredes opostas, permitindo ventilações cruzadas ou voltadas para o melhor momento de insolação que o ambiente necessita.
Outra sugestão de extrema importância é o tratamento adequado dado às águas da chuva, com a captação, o tratamento e o armazenamento para a reutilização.
Com projetos arquitetônicos alternativos, é possível construir residências que proporcionem uma economia de energia elétrica de, pelo menos, 40%, e uma economia de água que pode chegar a 50%. E o que é melhor, com um custo médio cerca de 10% menor que o de uma residência convencional. Isso significa economia imediata na obra e economia ao longo de anos.
Esta atenção diminuirá o uso de iluminação e condicionamento de ar artificial e, assim, seu bolso e nossas fontes de energia agradecerão.
A inserção de casas e edifícios sustentáveis ou ecológicos nas cidades brasileiras nos próximos anos pode ter um efeito multiplicador de grande importância, sugerindo novos comportamentos, e sinalizando para a sociedade outros caminhos possíveis na ocupação do solo urbano com grandes vantagens econômicas e ambientais.
Os principais benefícios são:
redução dos custos de investimento e de operação
imagem, diferenciação e valorização do produto
redução dos riscos
mais produtividade e saúde do usuário
novas oportunidades de negócios
satisfação de fazer a coisa certa.
 
Lorena Cavalcanti, arquiteta e urbanista.
Fonte: CAVALCANTI, Lorena. Arquitetura sustentável – o que é um projeto sustentável? Disponível em: www.sustentabilidades.com.br. Acesso em: 4 ago. 2015.
Finalização do Projeto
Na fase de finalização do projeto, basicamente, podemos destacar dois processos que nos auxiliam no encerramento adequado do projeto. Navegue pelas setas para conhecê-los.
 
Encerramento administrativo
Consiste em documentar os resultados para formalizar a aceitação do produto do projeto pelo patrocinador ou pelo cliente. Isso inclui:
Coleta dos registros do projeto
Garantia do atendimento das especificações
Análise das lições aprendidas
Arquivamento das informações para uso posterior.
O encerramento nada mais é que a confirmação de que o projeto atendeu todos os requisitos do produto e do projeto.
Lições aprendidas
Consiste em documentar as causas das variações, as razões que levaram às ações corretivas e qualquer outro tipo de aprendizado prático.
Com essas informações, é possível criar um banco de dados históricos. Esses dados, que originalmente serviram ao projeto em andamento, também servirão para projetos futuros.
Finalização do Projeto
Ufa! Este capítulo foi denso, não é mesmo? Quantas informações e quantas dicas!
Será que você conseguiu aprender tudo o que abordamos?
Que tal fazer alguns exercícios agora para reforçar o conteúdo aprendido?
Vamos lá? É só seguir para próxima tela.
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as ferramentas e técnicas de planejamento que tornam possível construir a estrutura analítica de um projeto e desenvolver seu cronograma.
Agora, você já conhece o plano de um projeto, e já sabe o quanto é importante estimar os custos e gerenciar os riscos. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Você está prestes a concluir o capítulo.
Na tela de Síntese, disponibilizamos, para facilitar seus estudos, um PDF com um resumo dos conteúdos abordados neste capítulo.
Partes Interessadas (Stakeholders)
Neste tópico, vamos conhecer as partes interessadas no projeto, os chamados stakeholders.
Conteúdos:
Partes interessadas de um projeto
Partes interessadas positivas e negativas.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
Identificar as partes interessadas em um projeto.
Conhecendo as Partes Interessadas no Projeto
Você saberia identificar as partes interessadas no projeto? Será que é fácil?
Vamos ouvir um podcast de uma gerente que vai nos dar seu depoimento sobre o assunto. 
Às vezes, identificar as partes interessadas pode ser um trabalho desgastante e difícil.
Por exemplo, uma pessoa pode argumentar que trabalha em uma linha de produção, na montagem do produto que faz parte do projeto, e que sua promoção, no futuro, depende de seu sucesso.
Essa pessoa é uma parte interessada. Se uma importante parte interessada não for identificada, um projeto pode atravessar grandes problemas.
Conhecendo as Partes Interessadas no Projeto
As partes interessadas podem ter uma influência positiva ou negativa em um projeto. Clique nas imagens a seguir para obter mais informações.
Partes interessadas positivas são as que, normalmente, se beneficiariam de um resultado bem-sucedido do projeto. Seus interesses serão atendidos da melhor forma possível se elas ajudarem o projeto a ter sucesso.positivasPartes interessadas negativas são as que enxergam resultados negativos a partir do sucesso do projeto. Seus interesses seriam atendidos da melhor forma se impedissem o progresso do projeto. Essas partes são, frequentemente, negligenciadas pela equipe, que corre o risco de não conseguir levar seus projetos a um final bem-sucedido.
Partes interessadas negativas são as que enxergam resultados negativos a partir do sucesso do projeto. Seus interesses seriam atendidos da melhor forma se impedissem o progresso do projeto. Essas partes são, frequentemente, negligenciadas pela equipe, que corre o risco de não conseguir levar seus projetos a um final bem-sucedido.
Exemplo
Ficaram claras as diferenças entre as partes interessadas positiva e negativa? Que tal conferir um exemplo?
Imagine, por exemplo, um projeto de expansão industrial.
Os líderes de negócios de uma comunidade que será beneficiada podem ser considerados partes interessadas positivas, pois enxergam benefícios econômicos para a comunidade a partir do sucesso do projeto.
Durante o andamento do projeto, as partes interessadas positivas podem interferir, por exemplo, ajudando na obtenção das permissões necessárias para que as atividades prossigam.
Por outro lado, se grupos ambientais considerarem que o projeto prejudica o meio ambiente, podemos considerá-los partes interessadas negativas.
Nesse caso, as partes interessadas negativas poderiam dificultar o andamento das atividades exigindo análises ambientais mais abrangentes. 
Conhecendo as Partes Interessadas no Projeto
Como você já percebeu, um projeto envolve recursos humanos diversos.
Será que você consegue se lembrar de todos eles? Confira, no infográfico a seguir, se você se lembrou de todos mesmo! Clique em cada um dos stakeholders.
Fechamento
Estamos quase finalizando o curso. Vamos a um desafio?
Que tal testar seus conhecimentos com alguns exercícios?
Preparado? Vamos em frente!
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as partes interessadas em um projeto.
Agora você já compreende as diferenças entre as partes interessadas positivas e negativas. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar
e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico!
Habilidades do Gerente e da Equipe de Projetos
Neste tópico, vamos abordar as habilidades necessárias para quem atua como gerente de projetos.
Conteúdos:
Habilidades do gerente de projetos.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de:
Reconhecer as habilidades de um gerente de projetos.
Principais Habilidades do Gerente de Projetos
Como você já notou, o gerente de projetos é o responsável pelo planejamento, pela execução e pelo acompanhamento de um projeto.
Para desempenhar bem esse trabalho, ele precisa contar com habilidades e competências específicas, necessárias às atividades que deverá desempenhar.
Por exemplo, ele precisa saber motivar sua equipe, promover a comunicação entre ela, ser responsável, e ser comprometido com prazos e custos.
Algumas de suas principais habilidades são:
Liderança
Comunicação
Competência técnica
Planejamento.
Liderança
Uma competência fundamental do gerente de projetos é a liderança. Afinal, esse é o principal papel que ele deve exercer!
Essa competência diz respeito à capacidade de inspirar respeito e confiança nos membros da equipe para que eles se mantenham motivados a completar todas as tarefas necessárias para o sucesso do projeto.
A liderança, no entanto, não é limitada ao gerente: ela pode manifestar-se em diferentes indivíduos e situações.
Liderança
Vamos assistir a um trecho do filme O núcleo, que retrata um pouco da atuação do gerente de projetos no que diz respeito, principalmente, à tarefa de articular a atuação dos demais membros da equipe.
Sinopse
De uma forma repentina, a Terra cessou seu movimento de rotação, por causa de uma força desconhecida que está agindo sobre o planeta.
As consequências da paralisação são desastrosas: o magnetismo da Terra e, consequentemente, também de sua atmosfera começam a se deteriorar!
Para tentar descobrir o que está havendo e resolver a crise, o geofísico Josh Keyes (ECKHART) escala uma equipe com alguns dos mais brilhantes cientistas do planeta, que tem por missão ir até o núcleo da Terra para reativar a rotação do planeta.
Ficha técnica
O NÚCLEO. Direção: Jon Amiel. Elenco: Aaron Eckhart, Hilary Swank, Tchéky Karyo. Elia. Canadá, Alemanha: Paramount Pictures. 2003, son., color.
Liderança
Após assistir ao trecho do filme apresentado, reflita sobre os seguintes pontos:
Em sua opinião, quais as características de um líder no momento da gerência de um projeto?
Se várias pessoas podem atuar como líderes em um mesmo projeto e em diferentes situações, como administrar e conciliar essas lideranças?
Comunicação
A comunicação é o ponto fraco de muitos projetos. Dessa forma, é preciso redobrar a atenção nesse aspecto.
É necessário garantir que seu projeto tenha um processo aberto e transparente de comunicação, com incentivo à troca de ideias e opiniões.
Outro fator importante é ter a consciência do que deve e do que não deve ser comunicado à equipe e aos stakeholders.
Se o gerente de projetos quiser melhorar a produtividade, deve trabalhar para melhorar a comunicação dos projetos que gerencia.
Competência Técnica
Perfil, conhecimento, prática, e habilidades pessoais e comportamentais são aspectos muito importantes com os quais o gerente de projetos deve contar para atingir o objetivo proposto no momento da entrega.
Grande parte das empresas associa a experiência em gerenciamento e o sucesso do projeto à competência e ao nível de conhecimento técnico do gerente.
No entanto, os aspectos vocacionais e comportamentais também devem ser considerados.
Competência e conhecimento técnico, por si só, não garantem sucesso.
Planejamento
Como você já aprendeu nesta disciplina, um gerente de projetos é responsável por todo plano do projeto.
Dessa forma, ser capaz de planejar é uma das habilidades mais importantes para quem deseja ter sucesso nessa profissão.
Na fase de Planejamento, o gerente e sua equipe determinam como o trabalho será realizado.
Saber escolher bem os caminhos que serão trilhados é um dos segredos do sucesso.
O planejamento é uma das competências mais importantes 
para um gerente de projetos.
Fechamento
Agora que você já percebeu que habilidades emocionais e comportamentais são tão importantes quanto competência e conhecimento técnico, quando o assunto é o sucesso de um projeto, certamente já está preparado para identificar, com maior facilidade, os fatores que podem levar ao sucesso ou ao fracasso.
Antes disso, que tal um desafio?
Vamos fazer alguns exercícios para solidificar os conhecimentos que ganhamos até aqui?
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu as habilidades necessárias a um gerente de projetos e a sua equipe.
Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Vamos prosseguir em nossos estudos? Siga para o próximo tópico!
Fatores de Sucesso e Fracasso
Neste tópico, vamos abordar os fatores para o sucesso ou fracasso de um projeto.
Conteúdos:
Fatores de sucesso de um projeto
Fatores de fracasso de um projeto.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de identificar quais fatores podem motivar o sucesso ou o fracasso de um projeto.
Sucesso e Fracasso dos Projetos
Analisar os fatores de sucesso ou fracasso de um projeto passa, quase obrigatoriamente, pelo entendimento de quem será responsável por essa análise.
No entanto, independentemente de quem fará a análise, há fatores que podem ser considerados essenciais e que podem auxiliar no processo de análise e na definição de que o projeto foi um sucesso ou um fracasso.
Sucesso e Fracasso dos Projetos
Como exemplo sobre o tema sucesso e fracasso em projetos, vamos assistir a um trecho do filme Os primeiros vinte milhões, que conta a história de um jovem executivo de marketing que, apesar de receber um salário invejável, decide partir em busca de um trabalho que lhe traga uma satisfação pessoal maior. Pensando nisso, abraça um projeto humanitário.
inopse
Este filme satiriza o boom do comércio eletrônico do final da década de 1990, por meio da história fictícia de um jovem (GARCIA) que abandona um excelente emprego no departamento de marketing de uma poderosa empresa do Vale do Silício para perseguir seu sonho de trabalhar construindo algo palpável.
Ele se envolve no projeto de invenção e comercialização de um computador de 99 dólares – na verdade, a grande piada do centro de estudos.
Quando já havia chegado ao fundo do poço, uma sensual vizinha (DAWSON) revitaliza tanto seu empreendimento quanto seu apetite sexual. O filme é baseado em um best seller escrito por Po Bronson.
Ficha técnica
THE FIRST $20 Million = OS PRIMEIROS 20 milhões. Direção: Mick Jackson. Intérpretes: Adam Garcia; Rosario Dawson; Jake Busey; Enrico Colantoni; Ethan Suplee; Anjul Nigam. Estados Unidos: 20th Century Fox, 2002. 105 min., son., colo
Fatores de Sucesso de um Projeto
Ao longo de sua vida, você já deve ter ouvido falar que o entendimento de sucesso é, em parte, determinado por quem efetua a análise.
Dessa forma, é preciso identificar quais são os fatores que nos ajudam, efetivamente, a alcançar o sucesso de um projeto.
Um ponto determinante no que diz respeito a alcançar o sucesso é o planejamento. Dedique uma atenção especial a essa etapa!
Fatores de Sucesso de um Projeto
Nenhum projeto deve ser conduzido sem um mínimo de planejamento prévio. É fundamental desenhar uma estratégia que tenha como base os objetivos a serem alcançados, sejam eles produtos ou serviços.
Ter uma estratégia bem elaborada – ou seja, bem planejada – permite definir a direção que deve ser tomada para a execução das ações.
Como você sabe, todo projeto traz consigo algumas incertezas. Dessa forma, o planejamento não é imutável, muito pelo contrário!
Tenha sempre em mente que você pode precisar considerar mudanças cada vez que surgirem novas atividades, novos valores, novos riscos etc.
Fatores Internos e Externos
Agora que o final da disciplina se aproxima, você já sabe que o sucesso ou o fracasso de um projeto está
ligado, diretamente, a fatores internos e externos. Navegue pelas setas, a seguir, para obter mais informações.
Fatores internos
Os fatores internos são aqueles sob o controle direto do gerente e da equipe.
Por exemplo, cumprimento de escopo, tempo, custo e qualidade.
Fatores externos
Os fatores externos, por sua vez, relacionam-se ao cliente do projeto.
Por exemplo, uso do produto, satisfação do cliente e efetividade do projeto para a consecução das estratégias organizacionais.
Exemplos de Fatores Críticos de Sucesso
A seguir, temos alguns dos fatores considerados críticos para o sucesso de um projeto. Clique nas imagens para conhecê-los.
Plano e cronograma do projeto
Envolvimento do cliente
Pessoal envolvido diretamente no projeto
Comunicação
Recursos tecnológicos
Resolução de problemas
Fatores de Fracasso de um Projeto
Como você deve imaginar, não zelar pelos fatores críticos de sucesso pode colaborar, de forma significativa, para o fracasso de um projeto. Clique nos ícones a seguir para ver outros fatores que podem contribuir ainda mais para o fracasso de um projeto.
Ausência de ou mau planejamento – Um planejamento incompleto ou mal estudado pode causar os mesmos problemas que um projeto sem planejamento.
Prazo e custos mal dimensionados – Mau dimensionamento das tarefas e das atividades, e custo mal planejado ou não reservado para riscos não mapeados.
Diagnóstico demorado ou tardio – Pessoas temem apontar diagnósticos problemáticos com receio de serem diagnosticadas como incompetentes. No entanto, deixar de apontar os problemas detectados faz com que o projeto sofra suas consequências por mais tempo, aumentando ainda mais seu fracasso.
Monitoramento e controle – Um controle mal executado ou mal orientado é um dos grandes vilões de projetos fracassados.
Capacitação profissional – Se os profissionais selecionados não apresentarem a capacitação necessária à realização das atividades do projeto, a probabilidade de erros de especificação e execução será muito maior. Este fator contribui, diretamente, para o fracasso do projeto.
Fechamento
Agora, você já sabe quais são as competências de um gerente de projetos, e já conhece os fatores de sucesso e de fracasso que podem colocar um projeto em risco.
Mas será se você está pronto para enfrentar os desafios dos projetos que surgirão em sua vida profissional?
Vamos fazer um primeiro teste de entendimento com os últimos exercícios deste capítulo?
Encerramento do Tópico
Neste tópico, você conheceu os fatores de sucesso e fracasso de um projeto.
Agora, você já sabe identificar tais fatores. Caso ainda tenha dúvidas, você pode voltar e rever o conteúdo.
Você está prestes a concluir o capítulo.
Na tela de Síntese, disponibilizamos, para facilitar seus estudos, um PDF com um resumo dos conteúdos abordados neste capítulo. 
Você trabalha na Infoway, empresa especializada no fornecimento de produtos e serviços de gestão da informação. Embora tenha um quadro de funcionários especializado e uma vasta carteira de clientes, as vendas estão em queda gradativa.
Após uma pesquisa de mercado, a empresa verificou que os produtos de prateleira são de fácil aceitação e forte concorrência, ao passo que os produtos novos passam por um período mais longo de negociação, além de terem difícil aceitação.
Para solucionar o problema, a Infoway decidiu criar um projeto para gerenciar os contratos de novos produtos, tendo como meta aumentar a margem de lucro da empresa.
Você foi indicado para ser o assistente de Gerente de Novos Produtos. Prove que possui conhecimento suficiente sobre projetos e tem capacidade para assumir o cargo!
Dica
Como você viu nessa base, os projetos possuem um caráter único. Por isso, são cercados por certo grau de incerteza.
Dessa forma, as fases de um projeto são organizadas em uma sequência lógica. Essa sequência é chamada de ciclo de vida do projeto e define as fases que conectam o início do projeto ao seu final.
O ciclo de vida de projetos:
Serve para definir o início e o fim de um projeto;
Provê melhor controle da administração do projeto por meio da avaliação dos subprodutos gerados em cada fase;
Pode ser usado para ligar o projeto aos processos operacionais contínuos da organização executora;
Define que trabalho deve ser realizado em cada fase, e quem deve estar envolvido.
Dica
Todo o controle de um projeto tem de se dar em função do escopo do mesmo. Então, lembre-se: chamamos de escopo o trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e as funções especificadas.
Nesse sentido, o escopo de um projeto descreve todos seus produtos, os serviços necessários para realizá-los e os resultados finais esperados.
Além disso, descreve também o que é preciso fazer para que o objetivo final seja alcançado com os recursos e as funções especificados.
Dica
O planejamento de custos é um processo muito importante em projetos, e gerenciá-los é uma tarefa das mais difíceis.
É quase impossível custear um projeto sem uma definição de escopo. Se essa definição resume o que deve ser entregue, o custo deve-se basear nessas entregas.
É possível estimar custos com o apoio de experiências anteriores, documentos referentes a outros projetos etc. No entanto, não é recomendável tomar somente esses dados como base. É fundamental conferir se tais valores estão atualizados e se as demandas do projeto são iguais às consultadas.

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