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A INFORMATICA NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS QUE APRESENTAM DIFICULDADES.

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A INFORMATICA NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES PARA O 
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS 
QUE APRESENTAM DIFICULDADES. 
 
 
 
 
 
Resumo: 
 
 A presença das Novas tecnologias em sala de aula aumentou o leque de boas práticas 
docentes, ampliando consideravelmente a aprendizagem. Dispõe-se de elementos teóricos e 
metodológicos para projetar, planejar e desenvolver os processos de inovações e melhorias educativas 
ao ensino aprendizagem, mas o sucesso ainda depende dos conhecimentos e preparo do professor, para 
que este saiba aproveitar ao máximo todas essas possibilidades e o potencial de seus alunos. Pretende-
se observar alunos com dificuldades de aprendizagem e através do uso da tecnologia, buscar uma 
melhor compreensão dos conteúdos. Para isso, será utilizado o software Educacional Luz das Letras, 
auxiliando os alunos para que melhorem a leitura e escrita, desenvolvendo o raciocínio logico e novos 
conhecimentos; além de incentiva-los a frequentar as salas multifuncionais. Os estudantes que 
participaram da pesquisa estão nos anos finais do ensino Fundamental, são encaminhados para as salas 
multifuncionais e apresentam deficiência de aprendizagem, dificuldades de compreensão e de raciono 
lógico. Assim na sala Multifuncional deve-se trabalhar o potencial do aluno o raciocínio lógico 
matemático a criatividade, mas com atividades que ele seja capaz de resolver demonstrando suas 
habilidades sem deixar de estimular e desafiá-lo. Acredita-se que a informática pode constituir um 
fator importante no processo e que sua apropriação dos conhecimentos pelos alunos, pelos professores 
sendo essencial para garantir as mudanças necessárias na sala de aula. O software Luz das letras além 
de ajudar a alfabetizar, ensina aos estudantes a serem cidadãos, pois embarcam em uma viagem com 
oportunidade de interagir na sociedade virtual, preparando-os para a realidade. 
 
Palavras chave: Informática, Novas tecnologias, Dificuldade de aprendizagem, Sala Multifuncional. 
 
1 Introdução 
Ao analisar a sala de aula de alunos com dificuldade de ler e escrever que estão na 
sétima série do ensino fundamental do Colégio Porto Santana, no Distrito de Porto Santana, 
Munícipio de Porto Barreiro, Paraná, que são encaminhados para a sala multifuncional, o 
questionamento que se levantou foi 
O que fazer para que esses alunos melhore a ler e escrever e que precisam de 
atividades que estimulem o desenvolvimento intelectual, mas também que sejam prazerosas e 
que estimulem a frequentar a sala multifuncional com estímulos para realizar as atividades? 
Os softwares educativos, podem potencializar a conquista de habilidades referente à 
aprendizagem dos alunos para aqueles que apresentam dificuldades. Ribeiro (2001) afirma 
que: 
O uso da informática só funciona, efetivamente, como instrumento no processo 
ensino-aprendizagem se for inserido num contexto de atividades que desafiem os 
alunos a crescerem, construindo seu conhecimento na relação com o outro, além da 
utilização da tecnologia. 
As salas multifuncionais funcionam em contra turno, sendo este um serviço de apoio 
especializado ofertado a estudantes que apresentam deficiência intelectual, deficiência física 
neuromotora, transtorno global do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos 
matriculados na rede pública de ensino encaminhado após a avaliação psicoeducacional, 
neurológica. O professor da sala de recursos multifuncional deverá identificar através de 
atividades preferencialmente concretas e do cotidiano do aluno onde se encontra a lacuna na 
aprendizagem das habilidades e desenvolver um trabalho pedagógico de aproximação do 
trabalho especializado de sala de aula de recursos multifuncional, relacionando-o ao currículo 
e trabalho pedagógico do ensino comum 
Justifica-se o desenvolvimento do presente tema em face da dificuldade de trabalhar 
com alunos encaminhados para salas Multifuncionais, sendo estes desmotivados e que 
apresentam dificuldades de aprendizagem. O computador possui diversos recursos 
audiovisuais, cores, imagens, jogos, entre outros atrativos. Isso leva a despertar o interesse 
nos alunos e motivá-los para o aprendizado, levando-os a ter gosto pelos exercícios propostos 
pelo professor. Exercícios esses que devem ser para desenvolver habilidades emocionais e 
sociais preparando o aluno para a vida na sociedade. 
 Valente (1999 p.98.) revela que experiências com o uso do computador, estimulam as 
crianças à aprenderem mais através de instrumentos atraentes, tornando mais rentável a 
aprendizagem e pode-se dizer também, mais eficaz, pois o que se é aprendido com prazer tem 
uma maior probabilidade de permanecer, diferente do que se aprende apenas por obrigação ou 
decorado, no qual o aluno memoriza temporariamente, mas esquece rapidamente.
 Entende-se também que para o desenvolvimento da aprendizagem, o aluno sinta-se 
motivado a estudar, realizar todas as atividades propostas, de forma que haja realmente um 
aprendizado significativo. O papel do professor como estimulador, sendo conhecedor do que 
pode atingir esse objetivo e a qualidade do ambiente escolar, oferecendo os instrumentos 
necessários, como recursos tecnológicos, são fundamentais como potencializadores de um 
espaço de troca, estimulação e desafios para o aluno como um todo. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
Os alunos da referida pesquisa, pertencem à área rural e não tem acesso a 
computadores e internet em suas casas, e estudam no período matutino no ensino 
fundamental. A rotina que enfrentam todos os dias não é fácil, tendo que levantar as cinco 
horas da manhã, para tomar o ônibus e vir para a escola, e nos dias que tem aulas no período 
da tarde, ou seja, frequenta a sala multifuncional almoçam na própria escola. Sendo assim 
além de ser um trabalho diferenciado, com alunos com dificuldades educacionais especiais, 
essas aulas precisam ser interessantes e que possibilitem trazer informações e conhecimentos 
para sua vida pessoal, pois na maioria são alunos adolescentes com dezesseis e dezessete 
anos. O software Luz das Letras traz informações para a alfabetização e para a sua vida 
pessoal, ou seja, vai ao encontro da proposta desse trabalho diferenciado que é a sala 
multifuncional. 
 Para Brito e Purificação (2008 p.55.), o movimento da informática na educação teve 
seu início nos anos de 1970, de forma mais intensificada e abrangente, principalmente nos 
setores administrativos das escolas, com investimentos em sistemas eletrônicos de informação 
e gestão. Os grandes projetos governamentais em informática na educação no Brasil iniciam-
se na década de 1980. 
 Continuando Brito e Purificação (2008 p.73), destacam que no final da década de 
1980, surgiu um programa que se intitulou e PRONINFE (Programa Nacional de Informática 
Educativa), projeto que objetivava a continuidade da informática na educação por meio da 
criação de laboratórios e centros para a formação de professores. 
 Assim, entende-se que a informática na escola não é apenas a utilização do 
computador pelos professores, os TICs contribuem na melhoria do processo de ensino 
aprendizagem dos alunos. O processo implicava na preparação dos professores no sentido de 
compreenderem as possibilidades que as novas tecnologias ofereciam em termos de ensino e 
de aprendizagem. Sabemos que hoje precisa de uma educação para a diversidade onde a 
sociedade multicultural e o educar como ser humano capaz de ouvir, de prestar atenção ao 
diferente, de respeitar todas as diferenças socioculturais, socioemocionais e étnico-racial. O 
professor não é mais o dono do saber passando a ser o mediador da aprendizagem, mas deverá 
ser criativo e aprender com o aluno e com as novas tecnologiasdisponíveis pois a maioria dos 
professores dizem serem analfabetos em informática, no entanto os alunos compreendem 
melhor os TICs. 
 Isso, entretanto teria de ser alcançado de forma gradual, uma vez que os professores 
foram acostumados a conceber o ensino dentro de parâmetros tradicionais, em que o papel do 
professor consiste, basicamente, em apresentar a matéria para os alunos, que devem 
reproduzi-la da forma como lhes foi transmitida. 
 Segundo Brito e Purificação (2008, p. 69): 
Os anos 1990 rendem por sua vez, um acontecimento que ainda se encontra em 
plena expansão nas escolas públicas brasileiras, a partir de experiências e pesquisas, 
e que se acredita de suma importância: o direcionamento da internet para a 
educação. Com a rede, abrem-se imensas fronteiras que ainda necessitam ser 
exploradas e compreendidas pelos professores e alunos num trabalho compartilhado. 
 Ao introduzir a tecnologia fundamentada no construtivismo, pretendia-se mostrá-la ao 
professor como um importante recurso que poderia auxiliá-lo em seu trabalho, utilizando-se 
de outro paradigma de aprendizagem, pelo qual o aluno constrói o próprio conhecimento 
(VALENTE, 2002). Acredita-se ainda que, com a informática, seria muito mais fácil trabalhar 
a formação dos alunos pela perspectiva interdisciplinar, coerente com as demandas 
educacionais da sociedade tecnológica, impulsionando-os para o desenvolvimento de novas 
competências e habilidades. 
 Para isso, novos conceitos de educação e diferentes modos de aprendizagem devem 
fazer parte do cotidiano dos alunos, cabendo à educação formar o cidadão para conviver com 
a complexidade social e as transformações decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos, 
concomitante ao fato de prepará-lo para atender às novas demandas da sociedade. Segundo 
Almeida e Alonso (2007, p. 55): 
A escola, na qualidade de instituição social credenciada para a formação do aluno, 
certamente deverá passar por transformações que a tornem capaz de equacionar as 
suas funções básicas e, até certo ponto, contraditórias – preservação da cultura 
existente e renovação cultural -, definindo novas formas de ensinar e aprender e 
organizando o espaço escolar de acordo com critérios mais amplos e abrangentes, 
que tragam, para dentro da escola, elementos vivos da cultura e questões essenciais 
decorrentes da dinâmica social. 
 Para tanto, é preciso preparar os professores para reconhecer o seu papel como 
intérpretes dessa cultura e, ao mesmo tempo, condutores de um processo de formação. 
 Acredita-se com isso que a informática pode constituir um fator importante no 
processo e que sua apropriação dos conhecimentos pelos alunos, pelos professores é essencial 
para garantir as mudanças necessárias na sala de aula. 
 Para Valente (1993 p. 92.), um fator importante na formação do profissional da 
educação é a aquisição de conhecimento sobre a maneira de usar o computador como 
ferramenta educacional. Sendo assim, no processo de formação o professor deve ser 
preparado para usar os recursos tecnológicos no cotidiano escolar, adquirindo condições de 
orientar e de desencadear situações, as quais estimulem o uso dessas ferramentas por todo a 
comunidade escolar de forma criativa. 
 A informática educativa, do ponto de vista dos pressupostos que sustentam a sua 
entrada na Escola, é o objetivo deste trabalho sendo o de motivar e desafiar a interagir e 
realizar as atividades sem usar de copias no caderno, pois este já frequentou a turma em um 
período e fez as atividades ali propostas. Com o uso das TICs é uma maneira do aluno 
escrever corretamente, ler, e jogar sem ficar na mesmice do caderno, quadro e do livro 
didático. 
Para Weiss (1999), 
As formas de utilização da Informática dependerão de como a Escola entende e 
operacionaliza Educação, aprendizagem e construção do conhecimento. O nível de 
coerência entre a Educação e a prática escolar é um dos pontos determinantes da 
caracterização do uso da Informática assim como um dos fatores preventivos ou 
desencadeadores de dificuldades de aprendizagem nos alunos 
 No cotidiano do trabalho dos professores, aparece uma série de dúvidas e 
questionamentos sobre seus alunos e suas aprendizagens, exemplo disso é porque “meu aluno 
não aprende”? “Porque apresenta dificuldades”? 
 Para seguirmos refletindo sobre a identificação das dificuldades de aprendizagem no 
contexto de sala de aula, precisa-se retomar o que se entende sobre a aprendizagem escolar. 
 Entende-se que para o desenvolvimento da aprendizagem o papel do professor e a 
qualidade do ambiente escolar são fundamentais para que o aprendizado ocorra. A escola 
precisa ser um ambiente de acolhimento afetivo, troca de conhecimentos e construção do 
sujeito. 
 Vygotsky (1988) contribuiu para esta linha de pensamento, enfatizando a ação do 
meio ambiente (professor, colegas, entre outros) como estimulador e instigador da aquisição 
do conhecimento pela criança. Formulou seu conceito de Zona do Desenvolvimento Proximal 
(ZDP) que sustenta esse princípio: 
Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre o nível d desenvolvimento 
real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o 
nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas 
sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. 
(VYGOTSKY, 1988, p. 97). 
 Assim, para Weiss (1999), o sujeito que aprende que está em processo de construção 
de seu conhecimento, em aprendizagem formal e informal, não é determinado somente pelo 
potencial cognitivo. Ele é constituído na articulação entre seu aparelho biológico, suas 
estruturas psico-afetiva e cognitiva, nas interações com o meio social do qual faz parte e onde 
está inserido. 
 E observando os alunos através de atividades no software Luz das Letras e suas 
habilidades para resolver os exercícios ali propostos podemos afirmar que eles realmente 
tiveram interesse nas atividades propostas, como leitura do alfabeto, desafios e música 
folclóricas levando o aluno a completar com as palavras que faltavam e até mesmo pela 
história da escritora Cora Carolina da casa da cultura. Pode afirmar que houve avanços 
significativos, inclusive citados no conselho de classe pelos professores das disciplinas, que 
agora estes alunos fazem as atividades com a intervenção do professor, pois em anos 
anteriores nem sequer tentavam e hoje fazem questão de realizar com prazer, conseguem ler e 
escrever palavras simples. Conforme recomendação do MEC em resolução aprovada pelo 
conselho em 2009, que o ensino deve ser por ciclos e não deve haver reprovação de primeira 
ao quinto ano pois entende-se que o aluno está em desenvolvimento e que atingira o 
conhecimento necessário e que cada um tem o amadurecimento e o caminho necessário a 
percorrer. 
Existem muitos pensadores que defendem que deveria ser o mesmo professor do 
primeiro ao quarto ano, sendo assim, dariam um encaminhamento contínuo a seus alunos. 
Por esta razão é que vamos observar as atividades dos alunos no software Luz das 
Letras com atividades desafiadoras, mas também diferente do seu cotidiano para leva-los a 
pensar, criar e desenvolver suas habilidades. 
Neste, aparece uma cidade de nome Serrinha, que sinaliza todos os lugares a serem 
visitados pelos educandos: Pracinha, Casa da Cultura, Carteiro, Caixa de Correio, Rodoviária. 
Por meio de uma linguagem digital e visual, há “Uma História para Contar”, problematizada 
em cinco temas menores, com vinte e oito textos condutores dos assuntos abordados e oito 
sequências diferentes de atividades alfabetizadoras acessadas através de uma barra de 
ferramentas. O programa interage “lendo” os conteúdos selecionados.Esse software encontra-se disponível nos laboratórios de informática das escolas, 
especialmente para jovens, partindo do pressuposto e do desejo de buscar novos caminhos 
para a alfabetização, principalmente para adolescentes com dificuldades educacionais 
especiais, que tem o direito de ler e escrever e ser uma pessoa alfabetizada, expressando suas 
ideias com uma leitura crítica da realidade, para que não saiam da escola como um analfabeto 
funcional. O software Luz das letras além de ajudar a alfabetizar, ensina aos estudantes a 
serem cidadãos, pois embarcam em uma viagem com oportunidade de interagir na sociedade 
virtual, preparando-os para a realidade. Sendo portanto, de extrema relevância desde de que 
bem trabalhado e explorado pelo educador. 
Nessa pesquisa pode-se observa um aluno que está no sétimo ano e ainda não sabe ler 
e escrever. Com a ajuda do software Luz das Letras, conseguiu escrever algumas palavras, 
como por exemplo: “visitante” e “jogo” sem auxilio, ficando extremamente motivado a 
aprender. 
Portanto, o software mostrou-se um excelente facilitador e incentivador de 
aprendizagem (BESCH, Rita, pag.33.) 
Nas salas de recursos multifuncionais, destinadas ao atendimento especializado na 
escola, é que o aluno experimentará várias opções de equipamentos, até encontrar o 
que melhor se ajusta à sua condição e necessidade. Junto com o professor 
especializado aprenderá a utilizar o recurso, tendo por objetivo usufruir ao máximo 
desta tecnologia. Após identificar que o aluno tem sucesso com a utilização do 
recurso de TA, o professor especializado deverá providenciar que este recurso seja 
transferido para a sala de aula ou permaneça com o aluno, como um material 
pessoal. (BESCH, Rita,2007, pag.33.) 
 Assim na sala Multifuncional deve-se trabalhar o potencial do aluno o raciocínio 
lógico matemático a criatividade, mas com atividades que ele seja capaz de resolver 
demonstrando suas habilidades sem deixar de estimular e desafiá-lo. É neste sentido que ao 
trabalhar o Software Educativo “Luz das Letras” onde possui jogos interativos, alfabeto com 
os sons e, tudo o que está escrito, lê em voz alta para que o aluno acompanhe. 
Segundo, (MACIEL, Margarete de Fátima. 2010), 
É a partir da forma de observar, que vai a simplicidade à complexidade da sala de 
aula e para além dela, que o professor poderá encontrar alternativas para que sua 
prática se torne mais às reais necessidades dos alunos e da sociedade. (Dialogo e 
interação v 2) 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Na comunidade em que aplicou-se a pesquisa, não se usa nem celular, pois ainda não 
tem torre de sinal (a mesma está em fase de construção). Portanto, os alunos não tem acesso à 
computadores em casa, em consequência a programas, softwares, internet e as suas vantagens. 
Sendo assim, não sabiam nem mesmo “copiar e colar” no computador e utilizar o mouse. 
Com as atividades propostas, desenvolveram essas habilidades, conheceram essas 
ferramentas. 
 Sendo um recurso didático vem somar e aprimorar as metodologias, além de 
incentiva-los a frequentar as salas multifuncionais, garantindo, os objetivos que norteiam a 
educação; acesso, permanência e aprendizagem. Os estudantes que participaram da pesquisa 
estão nos anos finais do ensino Fundamental, apresentam deficiência de aprendizagem, 
formaram avaliados e são alunos inclusivos em turmas do ensino fundamental na sexta e 
sétima series, são alunos mais velhos que a maioria dos demais, e com dificuldades de 
compreensão e de raciono lógico. Sendo a sala multifuncional deve além de trabalhar as 
dificuldades e habilidades também a auto estima com atividades motivadoras e preparando-os 
para enfrentar a sociedade, com práticas de leituras sociais, formando seres capazes de usar a 
escrita como ferramenta de comunicação e de expressão do pensamento. Diante do desafio 
que é a Educação Especial e as salas multifuncionais, onde o professor busca estratégias 
diferenciadas para trabalhar com seres humanos especiais, que precisam participar ativamente 
das interações do meio social onde estão inseridos esta pesquisa mostra-se um instrumento de 
suma importância. 
Software Educacional Luz das Letras, um programa de alfabetização, da Secretaria de 
Educação do Paraná (SEED) em parceria com a companhia Paranaense de energia elétrica 
(Copel) com uma linguagem digital e visual onde podem ler e ouvir as orientações, os textos 
são informativos e interessantes, auxiliando os alunos a melhorem a leitura e escrita, 
produzindo compreendendo e interagindo, tomando iniciativas para solucionar as atividades, 
 A presença das Novas tecnologias em sala de aula aumentou o leque de boas práticas 
docentes, ampliando consideravelmente a aprendizagem. Dispomos de elementos teóricos e 
metodológicos para projetar, planejar e desenvolver os processos de inovações e melhorias 
educativas ao ensino aprendizagem, mas o sucesso ainda depende dos conhecimentos e 
preparo do professor, para que este saiba aproveitar ao máximo todas essas possibilidades e o 
potencial de seus alunos. Como afirma PAIS: 
O sucesso do uso do computador como uma tecnologia que pode favorecer a 
expansão da inteligência depende da forma como ocorre a relação entre o usuário e 
as informações contidas no programa por ele utilizado. Quanto mais interativa for 
essa relação, maiores serão as possibilidades de enriquecer as condições de 
elaboração do saber. (PAIS, L. 2002, p. 144). 
 Realmente o desafio posposto aos alunos, além de ser feito com prazer muito se 
aprendeu, demostrando uma melhora até mesmo nas demais disciplinas da sala de aula 
regular. Com todo o aprendizado adquirido o pensar e refazer atividade que geralmente os 
alunos só diziam não sei fazer, estes agora começam a fazer novas tentativas, despertando 
assim o prazer de frequentar a escola. Como hoje o professor não é mais o centro do saber, é 
um prazer observar a vitória nos jogos, demonstrando assim a proposta filosófica-educacional, 
onde na sala de aula existe uma troca de saberes. 
É próprio do ser humano ensinar o que sabe, e realmente isto foi notável, pois cada 
aluno que conseguia algo diferente fazia questão de mostrar ao colega, deixando claro sua 
aprendizagem e seu interesse pelo software Luz das Letras e as atividades propostas 
proporcionando uma aprendizagem colaborativa e prazerosa. 
Hoje é plenamente visível o aluno que interessou-se pelas atividades no software, 
melhorou sua participação nas atividades mesma as de coordenação motora, autoestima, 
leitura e escrita. 
 Sendo assim, deve-se acrescentar que essa pesquisa não é um trabalho com uma 
observação encerrada. Pois os alunos estão em fase de aprendizado, melhorando a cada dia, 
em um desafio continuo. Ao se tratar do ser humano deve-se estudar e observar, as 
dificuldades de aprendizagem e também deve continuar a ser estudada e refletida por 
professores e pesquisadores. 
 
Referências 
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Avercamp, 2007. 
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Ibpex, 2008 
CAVALCANTI, Sheila Teixeira. Distúrbios de Aprendizagens. Disponível em: 
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1998. 
FERRETTI. Celso João. Organizadores – Novas Tecnologias e educação: um debate multidisciplinar/ ET 
Al/. 12 Ed. – Petrópolis, RJ; Vozes,2010. 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborarprojetos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 1999. 
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OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: Dos Planos e Discursos a Sala de aula/ Ramon de 
Oliveira.- Campinas, SP: Papiros, 1997, - (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico) 
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VYGOTSKY, L. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 
São Paulo: Martins Fontes, 1988. 
WEISS, Alba Maria Lemme. A informática e os problemas escolares de aprendizagem. Rio de Janeiro: 
DP&A editora, 1999. 
 
 
	A INFORMATICA NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS QUE APRESENTAM DIFICULDADES.
	1 Introdução
	Referências

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