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Inventário Florestal de MG capitulo02

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Projeto - Inventário Florestal de Minas Gerais
Project - Forest Inventory of Minas Gerais
Livro
Monitoramento dos Reflorestamentos e Tendências da
Produção em Volume, Peso de Matéria Seca e Carbono 
Book
 
Monitoring of the Reforestation and Trends in Volume
Production, Dry Matter Weight and Carbon Stock.
Capítulo II
 Tendências da produção em volume, peso de matéria
seca e carbono dos reflorestamentos em Minas Gerais
Chapter II
 Trends in volume production, dry matter weight and
carbon stock of the reforestation in Minas Gerais State 
Resumo do livro
Book Abstract
Inventário Florestal de Minas Gerais - Monitoramento dos Reflorestamentos e Tendências da 
Produção em Volume, Peso de Matéria Seca e Carbono 
Este volume da série “Inventário Florestal de Minas Gerais” contém a apresentação das geotecnologias, a 
tabulação das estatísticas e os mapas temáticos necessários para as próximas etapas do inventário. São 
descritos os métodos de análise espacial feitas no sistema de informações geográficas e as estatísticas da 
cobertura do solo para os municípios, unidades administrativas do IEF e bacias hidrográficas de Minas Gerais. 
Procurou-se, também, com as bases de dados cedidas pela grande maioria das empresas florestais, apresentar 
tendências da produção em volume, peso de matéria seca e estoque de carbono, expressas por conjunto de Sub-
Bacias Hidrográficas. A abordagem metodológica adotada é moderna e consistente porém, o desenvolvimento do 
estudo consistiu em gerar equações lastreadas em banco de dados genéricos para subsidiar o administrador no 
estabelecimento de políticas públicas e/ou possibilitar a empreendedores privados ou não, conhecer a tendência 
da produção média, por macrorregião, no estado de Minas Gerais. Não é objetivo dessa publicação resolver ou 
apresentar solução para problemas de planejamento de curto, médio e longo prazo para as empresas florestais em 
temas como: planejamento de corte/colheita, realizar análises econômicas ou gerar planos de suprimento. Por 
possuírem especificidades em relação a materiais genéticos de que dispõem, microrregiões em que se situam, 
métodos silviculturais e sistemas de manejo em níveis tecnológicos compatíveis com suas atividades, entre 
outros. As empresas devem desenvolver sistemas de informação que atendam às suas necessidades.
Forest Inventory of Minas Gerais - Monitoring of the Reforestation and Trends in Volume 
Production, Dry Matter Weight and Carbon Stock.
This volume of the series "Forest Inventory of Minas Gerais" contains the presentation of the geothecnologies, 
detailing of methods, tabulation of the statistics and thematic maps needed for the next steps of the inventory. 
The spatial methods undertaken in the analysis of the geographic information system and the land coverage 
statistics for municipalities, administrative units of the State Forest Institute (IEF) and hydrographic basins of 
Minas Gerais are described. Using the databases transferred by the vast majority of forestry companies, present 
trends of volume production, dry matter weight and carbon stock are expressed per set of sub-basins. The 
methodological approach adopted is modern and consistent, were the scope of the study was to generate 
equations based in generic databases to subsidize administrators in establishing public policies and/or allowing 
private entrepreneurs the knowledge of average production trends, by macroregion, in the State of Minas Gerais. 
This publication is not intended to resolve or present solutions to short, medium and long-term planning problems 
of forest companies in topics such as: harvest planning, economical analyses or generation of timber supply 
plans. Because of the specificities in relation to genetic materials, microregions, silvicultural methods and 
management systems in technological levels compatible with its activities, among others, companies should 
develop information systems that meet their needs.
SCOLFORO, J. R. et al. Tendências da produção em volume, peso de matéria seca e carbono dos reflorestamentos 
em Minas Gerais. In: SCOLFORO, J. R.; CARVALHO, L. M. T.; OLIVEIRA, A. D.(Ed.). Inventário Florestal de Minas 
Gerais: Monitoramento dos reflorestamentos e tendências da produção em volume, peso de matéria seca e carbono. 
Lavras: UFLA, 2008. cap. 2, p.93-149. 
* Este capítulo é um componente do Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e dos Reflorestamentos de Minas 
Gerais e, deve ser citado quando parte desta publicação for reproduzida. 
* This Chapter is a component of Mapping and Inventory of Native Flora and Refosrestation of Minas Gerais, and 
should be cited when part of this publication is reproduced.
92
93
CAPÍTULO II
TENDÊNCIAS DA PRODUÇÃO EM VOLUME, PESO DE MATÉRIA SECA E 
CARBONO DOS REFLORESTAMENTOS EM MINAS GERAIS
José Roberto Scolforo
Ivonise Silva Andrade
Antonio Donizette de Oliveira 
Elizabeth Costa Rezende Abreu
Luis Marcelo Tavares de Carvalho
2.1. INTRODUÇÃO
Os estudos de crescimento e produção apresentaram grande evolução nas últimas décadas, prin-
cipalmente a modelagem das florestas plantadas, sujeitas ou não a prática do desbaste e da poda. Em-
bora com menor intensidade, também nas florestas nativas, sejam ou não de composição variada em 
espécie e idade, e sujeitas ou não a regimes de manejo, grandes avanços podem ser considerados. 
Concomitantemente ao desenvolvimento de novas tecnologias, o estudo da exatidão das pre-
dições e das projeções, obtidas ao nível da árvore e do povoamento florestal, tem se tornado cada vez 
mais imperioso. Esses estudos têm sido fortalecidos, principalmente, pelo fato da atividade florestal ter 
se tornado um negócio cada vez mais rentável e competitivo economicamente. 
Um exemplo é a modelagem para predizer ou para projetar o produto final, como é o caso da 
qualidade ou do peso da celulose. Também o uso de variáveis ambientais nos modelos descritivos tem 
auxiliado para que esses possam ser também utilizados para predizer a produção potencial de áreas onde 
ainda não existe floresta, assim como na melhor explicação das variações que ocorrem no desenvolvi-
mento da floresta. Outro ponto relevante é a quantificação do estoque de carbono dos diferentes tipos 
florestais e mesmo de culturas agrícolas, propiciando que avaliações pautadas na economia ambiental 
possam ser viabilizadas o que possibilitará a definição, ou mesmo a redefinição de políticas públicas, na 
ocupação de novas áreas. 
Muitas outras considerações podem ser ainda feitas em relação aos estudos de medição e es-
timação do crescimento. A principal delas está associada à formulação do plano gerencial da empresa 
florestal, constituindo-se na base mais importante para definição do momento ótimo de desbaste, do 
corte final, em que sítios são viáveis economicamente à atividade florestal, qual o ciclo das espécies na 
floresta nativa, entre muitas outras ações desse gênero. Com essas informações, o gerente florestal po-
derá de fato administrar a propriedade, seja ela composta de vegetação plantada ou nativa, baseando-se 
em critérios técnicos.
Nessa seção procurou-se, com as bases em dados cedidos pela grande maioria das empresas 
florestais de Minas Gerais, apresentar tendências da produção em volume, peso de matéria seca e 
estoque de carbono, por conjunto de Sub-Bacias Hidrográficas. A abordagem metodológica adotada é 
moderna e consistente, porém o desenvolvimento do estudo foi gerar equações lastreadas em banco de 
dados genéricos, para subsidiar o administrador no estabelecimento de políticas públicas, ou possibili-
tar a empreendedores privados ou não, conhecer a tendência da produção média por macrorregião no 
estado de Minas Gerais. 
Em nenhum momento, essa publicação teve por objetivo resolver ou apresentar solução para 
problemas de planejamento de curto, médio e longo prazopara as empresas florestais em temas como: 
planejar corte colheita, realizar análises econômicas ou gerar planos de suprimento. Essas questões devi-
do à especificidade de materiais genéticos com constituição diferentes, microrregiões diversas, métodos 
silviculturais com diferentes níveis tecnológicos, manejo florestal diferentes, devem ter uma modelagem 
que atenda suas peculiaridades, coisa absolutamente descabida para um trabalho dessa natureza. Para 
elas o ponto inicial para qualquer processo de planejamento florestal, dado um propósito de negócio e 
as restrições de ordem ambiental, social e econômica, seja numa operação verticalizada ou não, é o fluxo 
de produção potencial do recurso florestal no tempo, baseado em inventário florestal específico e em 
estruturas de custo também próprias para sua realidade.
94
2.2. ESCOPO METODOLÓGICO
2.2.1. Regiões para o estudo das tendências de produção
No intuito de apresentar tendências da produção de florestas plantadas por região, o estado de 
Minas Gerais foi dividido em 8 regiões, em função das divisões administrativas de planejamento de Ba-
cias e Sub-bacias, conforme apresenta-se na tabela 2.1 e ilustrado nas figuras 2.1 e 2.2.
As regiões 1, 2, 3, 4, 6, 7 e 8 apresentam tendência de produção e estoque de carbono para 
florestas plantadas de Eucalyptus spp (clone e semente). São consideradas, nessa abordagem, o alto 
fuste (1ª rotação), primeira talhadia (2ª rotação) e a segunda talhadia (3ª rotação). A Região 5 é a única 
em que dados foram disponibilizados para apresentar tendência de produção e estoque de carbono, para 
florestas plantadas de Pinus spp.
Tabela 2.1 - Definição das oito regiões ou conjunto de Sub-Bacias Hidrográficas em que as tendências de produção 
do volume, peso de matéria seca e carbono serão apresentadas.
Regiões Bacias e/ou Sub-Bacias Hidrográficas
1 Rio São Francisco incorporando as sub-bacias 6, 9 e 10
2 Rio São Francisco incorporando as sub-bacias 7 e 8
3 Rio São Francisco incorporando as sub-bacias 1, 2, 3, 4, e 5
4 Rio Grande, Rio Paraíba do Sul, Rio Itabapoana, Rio Piracicaba/Jaguari
5 Rio Paranaíba
6 Rio Itapemirim, Rio Doce
7 Rio Jucuruçu, Rio Pardo, Rio Jequitinhonha, Rio Buranhém e Rio Itanhém
8 Rio Mucuri e Rio São Mateus
2.2.2. Classificação de sítio e modelo de produção
Foram geradas, para cada região, curvas de tendência de produção em volume (m3/ha), para os 
povoamentos de florestas plantadas e, conseqüentemente, a tendência dos plantios em relação ao peso 
de matéria seca e carbono.
2.2.2.1. Classificação de Sítio
O sítio, quando associado a florestas de produção, é definido como a capacidade de uma região 
em produzir madeira e, quando associado à ecologia, é definido como expressões integradas de todas as 
influências biológicas e ambientais no crescimento das árvores. Essas duas definições se complementam 
de forma que sítio pode ser definido como sendo a soma dos fatores ambientais (edáficos, climáticos e 
fisiográficos) influenciando a produção de uma dada espécie, num determinado local ou região.
A base de dados foi o inventário florestal de um grande e representativo número de empresas 
de base florestal de Minas Gerais. As parcelas foram oriundas de Inventário Florestal Contínuo (IFC). A 
classificação de sítio para cada macrorregião, foi feita, considerando genericamente o material genético 
(clone e/ou semente). Foi também considerado o sistema de manejo de alto fuste, primeira e segunda 
talhadia. 
A generalização da informação, ao nível de clone e de sementes, sem distingui-los, reflete a es-
tratégia desse estudo em gerar resultados que expressam a tendência do crescimento e da produção 
do volume, peso de matéria seca e carbono por macrorregiões. As informações detalhadas para fins de 
planejamento de curto, médio e longo prazo para microrregiões exigem um grau de detalhamento de base 
de dados e de cadastro não disponíveis e não compatíveis com um estudo dessa magnitude, cujo maior 
objetivo é estabelecer maior base de informações para formulação de políticas públicas. 
O método de classificação de sítio adotado foi o índice de sítio. A altura média das árvores 
dominantes seguiu o conceito de Assmann de utilizar as 100 maiores árvores, por hectare, para tal. 
Naturalmente que o conceito foi compatibilizado com a área das parcelas que compuserem os inúmeros 
inventários utilizados para esse trabalho. A idade de referência foi 7 anos. Dada a generalização da infor-
95
−= −
1
KI (1 m)W A(1 e )
mação, as curvas de índice de sítio foram anamórficas.
Para cada um dos oito grupos, foram ajustados, os modelos propostos por Bailey e Clutter, Schu-
macher e Chapman e Richards. O critério de seleção foi a análise do gráfico de resíduos, do erro padrão 
da estimativa Syx (m e %), a média dos resíduos, o coeficiente de determinação, R2(%).Para comple-
mentar a seleção da equação, foi verificada a estabilidade das classificações dos sítios propiciados pelas 
equações. Para tal, as parcelas que participaram do ajuste tiveram nas diferentes medições, identificadas 
à classe de sítio nas quais estão situadas. Aquela equação que apresentou maior estabilidade foi a se-
lecionada. Essa é o mais fundamental instrumento para avaliar a eficácia da classificação de sítio, ao 
longo do tempo (Scolforo, 2006). 
Modelo de Schumacher:a) 
( ) 0 1 1Ln Hdom Idade
 = β + β   
Bailey e Clutter:b) 
( )
2
0 1
1
Ln Hdom
Idade
β = β + β   
Chapman e Richards:c) 
Hdom Idade= -( ) -29 9546 1 0 326334 1 1 0 248877, * exp( , * ) ( / , )-
Onde:
Hdom= altura média das árvores dominantes
β0, β1 , β2, A, K e m = parâmetros a serem estimados.
Idade= idade em anos.
2.2.2.2. Construção do Modelo de Projeção
 Os modelos biomatemáticos podem ser apresentados, para representar uma função de produção, 
como a taxa de crescimento, em relação ao tempo. Uma outra forma possível é aquela que expressa a 
taxa de crescimento relativo, propiciando informações do crescimento em relação ao tamanho do orga-
nismo considerado, no caso, peso ou volume. Vale salientar o grande potencial e eficiência desses mo-
delos e as propriedades biológicas que os credenciam em estudos de predição e projeção do crescimento 
e da produção. 
2.2.2.2.1. Existência de Inventário Florestal Contínuo (IFC)
 Para cada região, para clone e semente, foi ajustado um modelo para representar a produção do 
volume, do peso de matéria seca e do estoque de carbono.
 Os modelos ajustados foram:
a) Chapman e Richards
−= −
1
KI (1 m)W A(1 e )
96
97
Fi
gu
ra
 2
.1
 –
 D
iv
is
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do
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B
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s 
H
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98
99
Fi
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ra
 2
.2
 –
 D
iv
is
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es
-
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M
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 G
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 8
 
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od
uç
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.
R
eg
iõ
es
 d
e 
es
tu
do
100
b) Monomolecular:
W = A (1 - b e-kt)
cuja taxa de crescimento é expressa por:
∂W / ∂t = k (A - W)
b) Autocatalístico ou logística:
W = A / (1 + be-kt)
cuja taxa de crescimento é expressa por:
∂W / ∂t = k W (A - W) / A
c) Gompertz:
W = A 
ktbee
−−
cuja taxa de crescimento é expressa por:
∂W / ∂t = k W ln (A / W)
em que:
W = tamanho do organismo no tempo t. No caso volume por hectare na i-ésima idade;
A = valor assintótico que o organismo pode atingir;
k = medida relativa da taxa de crescimento do organismo;
b = é usualmente sem importância biológica,refletindo somente a escolha do tempo zero.
2.2.2.2.2. Inexistência de IFC e existência de Inventário Pré Corte (IPC)
 
 Neste caso, as projeções de volumes foram através do Incremento Médio Anual (IMA). Através 
do Inventário Pré- Corte (IPC), disponibilizado por um grande número de empresas florestais, pôde-se 
obter o incremento médio anual na idade de 7 anos (IMA7), uma vez que, através de dados oriundos de 
IFC, verificou-se que a rotação silvicultural baseada no máximo IMA ocorre em redor dos 7 anos, para 
a grande maioria das situações. Foi então gerado o IMA7 para várias situações que se apresentam na 
tabela 2.2, para as quais não foi possível obter informações de Inventário Florestal Contínuo (IFC).
Nessa situação de inexistência de IFC, para gerar a tabela de produção das florestas de 1 a 10 
anos, utilizaram-se, como base, informações oriundas do IFC, realizado pelas empresas florestais nas 
várias regiões desse estudo. Para cada índice de sítio ou classe de sítio definiu-se o percentual de cres-
cimento médio das florestas (de primeira rotação) ao longo dos anos, em relação ao volume na idade de 
máximo IMA, que denominou-se volume de referência. As taxas de crescimento para clone e semente 
apresentam-se nas Tabelas 2.3 e 2.4. Os valores das tabelas 2.3 e 2.4 foram então aplicados ao IMA7, 
mostrados na Tabela 2.2. 
101
Tabela 2.2 - IMA7 médio utilizado como volume de referência, para clone ou semente, em regime de manejo de alto fuste (1ª 
rotação), primeira talhadia (2ª rotação) e segunda talhadia (3ª rotação), oriundos de Inventário Florestal Pré-Corte (IPC.)
Região Grupo
IMA (m3/ha/ano)
1a rotação 2a rotação 3a rotação
1
Clone - 10,29 -
Semente 20,88 15,38 -
2
Clone - 25,03 -
Semente - 18,30 -
3
Clone - 14,90 11,95
Semente - 23,25 -
4
Clone - 38,45 32,65
Semente 26,67 20,00 13,33
5
Clone - - -
Semente - - -
6
Clone 46,30 37,61 -
Semente - 39,72 -
7
Clone - - -
Semente 24,34 5,98 5,58
8
Clone - - -
Semente - - -
Tabela 2.3 – Porcentual de crescimento médio das florestas de alto fuste (1ª rotação) em relação ao volume na 
idade de referência (IMA7), por idade, por índice de sítio, para povoamentos clonais.
Região
Porcentual de Crescimento
Índice de Sítio
15 19 23 27 31 35 39
1 0,56 1,35 2,18 2,57 4,20 8,74 4,51
2 14,21 13,55 16,30 16,18 19,23 26,99 22,87
3 56,07 36,28 38,79 37,58 39,71 47,46 46,45
4 78,46 58,39 60,50 59,03 59,81 65,80 67,17
5 88,09 76,32 77,84 76,76 76,80 80,56 82,60
6 94,39 89,97 90,70 90,20 90,08 91,77 93,13
7 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
8 105,44 107,23 106,71 107,01 107,23 105,93 104,35
9 110,75 112,39 111,58 112,00 112,43 110,16 107,07
10 115,86 116,05 115,16 115,53 116,12 113,15 108,75
Tabela 2.4 – Porcentual de crescimento médio das florestas de alto fuste (1ª rotação), em relação ao volume na 
idade de referência (IMA7), por idade, para povoamentos oriundos de sementes.
Região
Porcentual de Crescimento
Índice de Sítio
19 23
1 8,98 6,53
2 48,66 30,48
3 78,95 56,68
4 92,47 76,19
5 97,56 88,58
6 99,37 95,87
7 100,00 100,00
8 100,22 102,29
9 100,29 103,55
10 100,32 104,23
102
2.2.3. Densidade Básica da Madeira
Duas alternativas metodológicas podem ser utilizadas para abordar este tema. Sabe-se que ocorre 
variação mais ou menos acentuada entre gêneros, entre espécies dentro de um mesmo gênero e entre 
árvores dentro de uma mesma espécie, sendo que a variação dentro da espécie pode ocorrer em função 
da origem da semente, condições locais de clima e solo, sistema de implantação e condução da floresta, 
idade, ritmo de crescimento, etc. 
A abordagem da densidade pode ser feita através de modelagem, controlando a maior parte dos 
fatores que a afetam, o que seria o caso de indústrias de base florestal que necessitam de informações 
detalhadas de suas florestas por material genético, idade, manejo, entre outras fontes que afetam essa 
variável ou através, de tabelas médias da densidade aos 7 anos, sem as preocupações de controlar suas 
fontes de variação.
Como já apresentado na introdução deste capítulo a abordagem que se propõe não é pontual e 
sim para nortear políticas públicas e mesmo os usuários que precisem conhecer, de maneira rápida, a 
tendência de produção média de seus povoamentos. Para fins de ilustração apresenta-se resumidamente 
a abordagem de se modelar a densidade básica e posteriormente as tabelas utilizadas para construir as 
tendências do peso de matéria seca, para plantios clonais, e os oriundos de semente em Minas Gerais.
2.2.3.1. Modelagem da Densidade Básica 
Uma das tendências atuais em biometria florestal é o desenvolvimento de modelos descritivos 
para predição e prognose da qualidade da celulose ou do carvão de Eucalyptus sp, tanto para uso na for-
mulação de planos de suprimento ou na pesquisa. Esses modelos devem ter como base, variáveis como 
a densidade básica, o teor de lignina e outras que influenciam a qualidade de produtos.
O desenvolvimento de uma metodologia que propicie inferir, com rapidez e precisão, a densidade 
da madeira, possibilitará ao profissional responsável pelo inventário florestal, promover, não somente 
estimativas volumétricas, mas também estimativas de peso e de rendimento industrial dos povoamentos 
avaliados. Essa ação impactará diretamente duas atividades principais da empresa florestal. Uma delas é 
o planejamento florestal, com o ajuste do plano de suprimento à demanda por fibras para a fabricação de 
celulose. A outra será a pesquisa, ao possibilitar a avaliação precoce dos materiais genéticos com base 
nesse novo enfoque, que impactará o manejo, as análises de investimento e o estoque disponível para a 
produção de celulose ou carvão.
Entre as características de mais fácil medição e sabendo-se da alta variabilidade da densidade 
básica da madeira, espera-se que, controlando a estrutura do povoamento florestal (diâmetro e altura), 
a idade, a capacidade produtiva dos locais, o manejo e os materiais genéticos, e também alguma ca-
racterística mecânica da madeira, seja possível construir modelos precisos e exatos para representar a 
densidade básica média da árvore.
A mensuração de uma característica mecânica da madeira altamente correlacionada com a den-
sidade, de forma ágil, fácil e precisa, é de grande importância, pensando-se nas atividades do inventário 
florestal. Elas podem ser viabilizadas pelo “pilodyn”, resistógrafo ou outro aparelho, equipamentos que 
apresentam características desejáveis para serem utilizados no inventário florestal, pela facilidade e rapi-
dez de manuseio, além de ser um método não destrutivo, ou seja, não é necessário o abate das árvores 
amostra.
A densidade básica média em função das medidas com o aparelhos, idade, altura média das árvo-
res dominantes, diâmetro a 1,3 m do solo e altura total, pode ser estimada através de modelo desenvol-
vido para tal, como apresentado a seguir. Esse desenvolvimento possibilita o controle das variações de 
sítio, idade e estrutura do povoamento florestal, para possibilitar que o inventário florestal estime, com 
precisão, a densidade básica da árvore e, conseqüentemente, seu peso. Para fins práticos, o índice de 
sítio foi substituído pela altura média das árvores dominantes (Hdom). Foram ainda incluídos no modelo 
a idade, a medida tomada com o pilodyn e, para representar a estrutura do povoamento, o diâmetro a 1,3 
m de altura do solo (Dap) e a altura total das árvores, que poderá ser estimada, pela relação hipsométrica 
por parcela. A melhor estrégia de representar a idade é na forma 1/I e não na forma quadrática como 
apresentada nesse capítulo. O modelo construído foi:
103
2 2
0 1 2 3 4 5 6 72 2
1 1ˆ
.
dapdens Pil I Hd dap
Hd I I H
b b b b b b b b   = + + + + + + +      
em que:
H: Altura total (m);
dˆens; Pil; I;Hd; Dap e bis: definidos no rodapé da tabela 2.5.
Na Tabela 2.5 são apresentadas as estimativas dos parâmetros do modelo construído para os dois 
clones, assim como suas medidas de precisão, para estimar a densidade básica média das árvores. A 
altura de medição com o pilodyn foi 1,3 m. 
Tabela 2.5 - Parâmetros estimados e medidas de precisão das equações ajustadas para os clones 1 e 2, para esti-
mar a densidade básica das árvores em função da idade, altura média das árvores dominantes, diâmetro a 1,3m do 
solo, altura total e profundidade de penetração do pilodyn, medida a 1,3m do solo
Clone Equações selecionadas R2 (%) Syx (kg/m3) Syx (%)
1
= − + −
   + − −      
−
2 2
2 2
ˆ 810,54348 9,24444 0,17044 0,07412
1 12352 0,37576 51,9898
.
1 3006,05578
dens Pil I Hd
DapDap
Hd I I
H
88,72 11,00706 2,25
2
= − + −
   + + −      
−
2 2
2 2
ˆ 675,8626 7,2096 2,42977 0,08211
1 23698 1,90826 45,0951
.
1 2720,70854
dens Pil I Hd
DapDap
Hd I I
H
91,30 9,08594 1,75
CN – Clone número; dˆens - Densidade básica (kg/m3); Pil - Medida do pilodyn a 1,3 m (mm); 
I – Idade (anos); Hd – Altura média das árvores dominantes (m); Dap – Diâmetro a altura do peito (cm); 
H – Altura total (m); R2 – Coeficiente de determinação corrigido e Syx - Desvio padrão dos resíduos.
Dessa abordagem, verificou-se que experimentalmente é perfeitamente viável e preciso estimar 
a densidade básica a partir da medida obtida a partir do pilodyn, resistógrafo, ou outro instrumento do 
gênero. No entanto se for desejado estruturar um inventário florestal que possibilite fazer inferências 
precisas sobre o comportamento da densidade básica da madeira ou de seu peso seco é crucial ajustar 
o modelo para as diferentes situações da empresa florestal, o que não é o foco do Inventário Florestal 
de Minas Gerais.
2.2.3.2. Densidade básica média por clone, materiais oriundos de sementes, por região do estado de 
Minas Gerais e por regime de manejo.
A diversidade numérica dos materiais genéticos, utilizados nas plantações existentes em Minas 
Gerais é demasiado grande. Foi então realizada pesquisa junto às empresas florestais do Estado e com-
posta uma média da densidade básica aos 7 anos, por região, referentes aos plantios clonais, plantios 
oriundos de sementes, para o regime de manejo de alto fuste (1ª rotação), primeira talhadia (2ª rotação) 
e segunda talhadia (3ª rotação). Eles são apresentados na tabela 2.6. O produto dessas densidades pelo 
volume de madeira permite obter o peso de matéria seca.
104
Tabela 2.6 – Densidade básica média, por região, regime de manejo e para clone ou semente.
Região Grupo
Densidade básica (kg/m3)
1a rotação 2a rotação 3a rotação
1
Clone 512,02 450,00 -
Semente 446,80 450,00 -
2
Clone 512,02 450,00 -
Semente 446,80 450,00 -
3
Clone 530,00 490,00 490,00
Semente - 490,00 -
4
Clone 500,00 450,00 450,00
Semente 446,80 450,00 450,00
5
Clone 515,00 - -
Semente - - -
6
Clone 515,00 450,00 -
Semente 450,00 450,00 -
7
Clone 515,00 - -
Semente 515,00 450,00 450,00
8
Clone 515,00 - -
Semente - - -
2.2.4. Estoque de Carbono
 
 Foi assumido, como aceito por protocolos que tratam do tema estoque de carbono, 50% como 
sendo o teor médio de carbono existente no peso de matéria seca definido como tendencial para cada 
situação abordada nesse trabalho. A quantidade de carbono (C) foi obtida através da seguinte relação: 
C = volume total com casca da madeira x densidade básica x teor de carbono. A quantidade de CO2 
equivalente no fuste foi calculada pela seguinte relação:
onde:
CO2= dióxido de carbono
C = quantidade de carbono
44= massa atômica do CO2 
12= massa atômica do C 
105
2.3. RESULTADOS
 Os resultados serão apresentados, hierarquicamente, por região, clone ou semente e regime de 
manejo.
2.3.1 Região 1 - Bacia do Rio São Francisco ( SF6, SF9 e SF10)
2.3.1.1 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Alto Fuste (1a rotação )
Nas Figuras 2.3 e 2.4, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores domi-
nantes e da produção em volume por hectare, para plantações de clones para o regime de manejo alto 
fuste, na região 1, que compreende as Sub-Bacias Hidrográficas 6, 9 e 10 da Bacia Hidrográfica do Rio 
São Francisco, presente na Figura 2.5.
Figura 2.3 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a idade em anos 
para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 1.
106
Figura 2.4 - Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a idade em anos para plantações clonais, no 
regime de manejo alto fuste, na região 1.
(m
3 /h
a)
10
7
Fi
gu
ra
 2
.5
 -
 R
eg
iã
o 
1
, 
fo
rm
ad
a 
pe
la
s 
S
ub
-B
ac
ia
s 
H
id
ro
gr
áfi
ca
s 
6
,9
 e
 1
0
 d
a 
B
ac
ia
 H
id
ro
gr
áfi
ca
 d
o 
R
io
 
S
ão
 F
ra
nc
is
co
.
108
As curvas de índice de sítio (Figura 2.6) foram construídas para a idade de referência de 7 anos 
a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Chapman e Richards, que apresentou coeficiente 
de determinação (R2) de 78,09% com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 2,19 m e um erro 
padrão relativo(Syx%) de 11,84% e a média dos resíduos 0,004.
Figura 2.6. - Curvas de sítio para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 1, na idade de refe-
rência 7 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23, 27 e 31.
 Com a classificação de sítio construída, pôde-se definir o índice de sítio de cada parcela. Foi en-
tão ajustado para cada de classe de sítio o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= −
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e a média dos resíduos constam na tabela 2.7. A 
classificação de sítio mostrou-se estável para o conjunto de parcelas utilizadas, o que estabelece uma 
ótima segurança para que projeções possam ser efetuadas com sucesso (Scolforo, 2006). 
 Com a qualidade da classificação de sítio pôde-se discriminar as parcelas por classe ou índice de 
sítio. Isso propiciou uma ótima idéia da distribuição dessas nas áreas reflorestadas da região 1. Como 
resultado da classificação de sítio dos talhões que contiveram parcelas de inventário florestal, obteve-
se que, 1,1% deles foram computados no índice de sítio 15 metros, 9,89% no índice de sítio 19 
metros, 35,32% no índice de sítio 23 metros, 43, 01% no índice de sítio 27 metros, e 10,68% no índice 
de sítio 31 metros. Essa estatística auxiliará o leitor a compreender quais as produtividades tendenciais 
esperadas para a região 1 são de fato as mais representativas. Nesse caso, não há dúvidas que as pro-
duções vinculadas aos índices de sítio 23 e 27 metros são as mais freqüentes, nessa região.
109
Tabela 2.7 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Chapman e Richards, ajustado para cada Índice de 
Sítio, para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 1.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%) Média dos Resíduos R2 (%)
15 51,220 -1,669 0,979631 7,52 20,72 0,09 78,84
19 145,000 -0,418 0,718027 17,69 27,37 0,91 67,28
23 185,748 -0,519 0,764093 16,99 18,85 0,18 84,51
27 233,288 -0,649 0,836468 22,80 16,82 0,52 85,04
31 366,142 -0,418 0,718027 17,31 12,19 2,10 94,47
As projeções de tendências da produção do volume e peso de matéria seca e as de carbono e 
CO2 foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23, 27 e 31 metros e res-
pectivamente, apresentadas nas Tabelas 2.8 e 2.9.
Tabela 2.8 – Estimativa de volume e peso de matéria seca para plantações clonais, no regime de manejo alto fus-
te, na região1.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha)
Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m)
15 19 23 27 31 15 19 23 27 31
1 0,00 3,32 4,03 2,54 8,09 0,00 1,70 2,06 1,30 4,14
2 8,69 19,95 29,14 33,24 48,69 4,45 10,21 14,92 17,02 24,93
3 36,85 45,48 68,15 91,09 111,00 18,87 23,28 34,89 46,64 56,84
4 48,15 71,60 105,29 145,34 174,78 24,65 36,66 53,91 74,42 89,49
5 50,63 93,81 133,74 183,03 228,98 25,92 48,03 68,48 93,71 117,24
6 51,11 110,89 153,24 205,77 270,68 26,17 56,78 78,46 105,36 138,59
7 51,20 119,18 165,83 218,55 300,96 26,21 61,02 84,91 111,90 154,09
8 51,22 131,99 173,69 225,49 322,18 26,22 67,58 88,93 115,45 164,96
9 51,22 137,95 178,50 229,19 336,73 26,22 70,63 91,39 117,35 172,41
10 51,22 141,98 181,41 231,14 346,57 26,23 72,70 92,88 118,35 177,45
Tabela 2.9 – Estimativa de Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 1.
Idade (anos)
Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m)
15 19 23 27 31 15 19 23 27 31
1 0,00 0,85 1,03 0,65 2,07 0,00 3,11 3,78 2,39 7,60
2 2,23 5,11 7,46 8,51 12,47 8,16 18,73 27,35 31,20 45,71
3 9,43 11,64 17,45 23,32 28,42 34,59 42,69 63,97 85,51 104,20
4 12,33 18,33 26,96 37,21 44,74 45,20 67,21 98,84 136,43 164,06
5 12,96 24,02 34,24 46,86 58,62 47,52 88,06 125,54 171,81 214,94
6 13,08 28,39 39,23 52,68 69,30 47,97 104,09 143,85 193,15 254,08
7 13,11 30,51 42,45 55,95 77,05 48,06 111,88 155,67 205,15 282,51
8 13,11 33,79 44,47 57,73 82,48 48,08 123,90 163,04 211,67 302,43
9 13,11 35,32 45,70 58,67 86,21 48,08 129,50 167,56 215,14 316,09
10 13,11 36,35 46,44 59,17 88,73 48,08 133,28 170,29 216,97 325,33
2.3.1.2 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Primeira talhadia (2a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 
foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são verificadas na Tabela 2.10. Pela ausência de informa-
ções de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
110
Tabela 2.10 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo 
primeira talhadia, na região 1.
Idade (anos)
Vol (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 0,40 0,18 0,09 0,33
2 10,24 4,61 2,30 8,45
3 40,43 18,19 9,10 33,35
4 56,57 25,46 12,73 46,67
5 63,51 28,58 14,29 52,40
6 68,05 30,62 15,31 56,14
7 72,10 32,44 16,22 59,48
8 76,02 34,21 17,11 62,72
9 79,85 35,93 17,97 65,88
10 83,54 37,59 18,80 68,92
2.3.1.3 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes - Alto Fuste (1a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 fo-
ram feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são apresentadas nas Tabelas 2.11. Pela ausência de infor-
mações de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.11 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo alto fuste, na região 1.
Idade (anos)
Vol (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 9,54 4,26 2,13 7,82
2 44,54 19,90 9,95 36,48
3 82,82 37,00 18,50 67,84
4 111,34 49,75 24,87 91,20
5 129,44 57,83 28,92 106,03
6 140,09 62,59 31,30 114,76
7 146,13 65,29 32,64 119,70
8 149,47 66,78 33,39 122,44
9 151,31 67,60 33,80 123,94
10 152,31 68,05 34,03 124,76
2.3.1.4 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes - Primeira Talhadia (2a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 
foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são observadas na Tabelas 2.12. Pela ausência de infor-
mações de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
111
Tabela 2.12 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo primeira talhadia, na região 1.
Idade (anos)
Vol (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 7,03 3,16 1,58 5,80
2 32,80 14,76 7,38 27,06
3 61,00 27,45 13,72 50,32
4 82,00 36,90 18,45 67,65
5 95,34 42,90 21,45 78,65
6 103,18 46,43 23,22 85,13
7 107,63 48,43 24,22 88,79
8 110,09 49,54 24,77 90,82
9 111,44 50,15 25,07 91,94
10 112,18 50,48 25,24 92,55
2.3.2 Região 2 - Bacia do Rio São Francisco (SF7 e SF8)
2.3.2.1 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Alto Fuste (1a rotação )
Nas Figuras 2.7 e 2.8, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores domi-
nantes e da produção em volume por hectare, para plantações de clones para o regime de manejo alto 
fuste, na região 2, que compreende as Sub-Bacias Hidrográficas 7 e 8 da Bacia Hidrográfica do Rio São 
Francisco, conforme Figura 2.9.
Figura 2.7 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a idade em anos 
para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 2.
112
Figura 2.8 - Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a Idade em anos para plantações clonais, no 
regime de manejo alto fuste, na região 2.
(m
3 /h
a)
113
Fi
gu
ra
 2
.9
 -
 R
eg
iã
o 
2
, 
fo
rm
ad
a 
pe
la
s 
S
ub
-B
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ia
s 
H
id
ro
gr
áfi
ca
s 
7
 e
 8
, 
da
 
B
ac
ia
 H
id
ro
gr
áfi
ca
 d
o 
R
io
 
S
ão
 F
ra
nc
is
co
.
114
As curvas de índice de sítio (Figura 2.10) foram construídas para a idade de referência de 7 anos, 
a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Chapman e Richards, que apresentou coeficiente 
de determinação (R2) de 73,66% com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 2,61 m e um erro 
padrão relativo(Syx%) de 16,82% e a média dos resíduos foi de 0,049.
 
-
1
0,779419* 1 0,65099221,6652*(1 e )IdadeHdom − −=
Figura 2.10 - Curvas de sítio para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 2, na idade de 
referência 7 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23 e 27.
 Com a classificação de sítio construída, pôde definir o índice de sítio de cada parcela. Foi então 
ajustado para cada classe de sítio, o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= − , 
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e média dos resíduos observam-se na tabela 2.13. A 
classificação de sítio mostrou-se estável para o conjunto de parcelas utilizadas, o que estabelece uma 
ótima segurança para que projeções possam ser efetuadas com sucesso (Scolforo, 2006 ). 
 Com a qualidade da classificação de sítio pôde-se discriminar as parcelas por classe ou índice 
de sítio. Isso propiciou uma ótima idéia da distribuição delas nas áreas reflorestadas da região 2. Como 
resultado da classificação de sítio dos talhões que contiveram parcelas de inventário florestal, obteve-se 
que, 13,11% deles foram computados no índice de sítio 15 metros, 34,84% no índice de sítio 19 
metros, 35,66% no índice de sítio 23 metros, e 16,39% no índice de sítio 27 metros. Essa estatística 
auxiliará o leitor a compreender quais as produtividades tendenciais esperadas para a região 2 são, de 
fato, as mais representativas. Nesse caso, não há dúvidas que as produções vinculadas aos índices de 
sítio 19 e 23 metros são as mais freqüentes, nessa região.
115
Tabela 2.13 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Chapman e Richards, ajustado para cada Índice de 
Sítio, para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 2.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%) Média dos Resíduos R2 (%)
15 60,4181 -1,68836 0,977188 16,59 39,8 0,12 56,82
19 108,677 -1,14624 0,927832 15,89 26,19 0,09 82,53
23 173,792 -0,78642 0,840926 18,95 20,41 -1,31 80,61
27 270,362 -0,468790,697029 20,33 18,28 0,68 92,67
As projeções de tendências da produção do volume e peso de matéria seca e as de carbono e 
CO2 foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23 e 27 metros, respecti-
vamente, conforme Tabelas 2.14 e 2.15.
Tabela 2.14 - Estimativa de volume e peso de matéria seca para plantações clonais, no regime de manejo 
alto fuste, na região 2.
Idade (anos)
Vol (m3/ha) Peso seco (ton/ha)
15 19 23 27 15 19 23 27
1 0,01 0,54 3,81 10,55 0,00 0,28 1,95 5,40
2 13,17 24,85 40,29 52,44 6,74 12,72 20,63 26,85
3 45,77 69,15 93,12 106,91 23,44 35,40 47,68 54,74
4 57,40 94,28 131,80 156,08 29,39 48,27 67,49 79,92
5 59,85 103,89 153,45 193,80 30,64 53,20 78,57 99,23
6 60,31 107,14 164,26 220,39 30,88 54,85 84,11 112,84
7 60,40 108,18 169,40 238,26 30,93 55,39 86,73 121,99
8 60,41 108,52 171,78 249,94 30,93 55,56 87,95 127,98
9 60,42 108,63 172,87 257,45 30,93 55,62 88,51 131,82
10 60,42 108,66 173,37 262,23 30,94 55,64 88,77 134,27
Tabela 2.15 - Estimativa de Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 2.
Idade (anos)
Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
15 19 23 27 15 19 23 27
1 0,00 0,14 0,97 2,70 0,01 0,51 3,57 9,90
2 3,37 6,36 10,32 13,43 12,36 23,33 37,82 49,23
3 11,72 17,70 23,84 27,37 42,97 64,91 87,41 100,36
4 14,70 24,14 33,74 39,96 53,88 88,50 123,72 146,51
5 15,32 26,60 39,29 49,61 56,18 97,52 144,05 181,92
6 15,44 27,43 42,05 56,42 56,62 100,57 154,19 206,88
7 15,46 27,70 43,37 61,00 56,70 101,55 159,01 223,65
8 15,47 27,78 43,98 63,99 56,71 101,87 161,25 234,62
9 15,47 27,81 44,26 65,91 56,71 101,97 162,27 241,67
10 15,47 27,82 44,38 67,13 56,71 102,00 162,74 246,16
2.3.2.2 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Primeira talhadia (2a rotação )
 As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são apresentadas nas Tabela 2.16. Pela ausência de informações 
de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
116
Tabela 2.16 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo 
primeira talhadia, na região 2.
Idade (anos)
Vol (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 3,81 1,71 0,86 3,14
2 28,55 12,85 6,42 23,55
3 67,96 30,58 15,29 56,07
4 105,99 47,70 23,85 87,44
5 136,36 61,36 30,68 112,49
6 158,88 71,50 35,75 131,08
7 175,18 78,83 39,42 144,52
8 186,93 84,12 42,06 154,22
9 195,47 87,96 43,98 161,26
10 201,74 90,78 45,39 166,44
2.3.2.3 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes- Alto Fuste (1a rotação )
Nas Figuras 2.11 e 2.12, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores do-
minantes e da produção em volume por hectare para plantações oriundas de semente para o regime de 
manejo alto fuste, na região 2 que compreende as Sub-Bacias Hidrográficas 7 e 8. 
Figura 2.11 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a idade em anos, 
para plantações oriundas de sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 2.
117
Figura 2.12 - Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a idade em anos para plantações oriundos de 
sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 2.
 As curvas de índice de sítio (Figura 2.13) foram construídas para a idade de referência de 7 
anos, a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Chapman e Richards, que apresentou coe-
ficiente de determinação (R2) de 65,11% com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 1,95 m e 
um erro padrão relativo(Syx%) de 13,10% e a média dos resíduos foi de -0,04.
-
1
0,308797* 1 0,2303523,3472*(1 e )IdadeHdom − −=
Figura 2.13 - Curvas de sítio para plantações oriundas de sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 2, 
na idade de referência 7 anos, nos índices de sítio 19 e 23.
(m
3 /
h
a)
118
Com a classificação de sítio construída, pôde-se definir o índice de sítio de cada parcela. Foi então 
ajustado para cada classe de sítio, o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= − , 
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e soma dos resíduos constam da tabela 2.17. 
Tabela 2.17 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Chapman e Richards, ajustado para cada Índice de 
Sítio, para plantações oriundas de sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 2.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%) Média dos Resíduos R2 (%)
19 77,6717 -1,06306 0,824462 11,93 23,23 -1,37 74,97
23 163,705 -0,61236 0,718826 14,53 17,45 0,81 84,36
As projeções de tendências da produção do volume e peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, nos índices de sítio 19 e 23 metros e são apresentadas na Tabela 
2.18.
Tabela 2.18 - Estimativa de volume, peso de matéria seca, carbono e CO2, para plantações oriundas de sementes, 
no regime de manejo alto fuste, na região 2.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
19 23 19 23 19 23 19 23
1 6,95 10,18 3,10 4,55 1,55 2,27 5,69 8,34
2 37,67 47,50 16,83 21,22 8,41 10,61 30,85 38,91
3 61,12 88,32 27,31 39,46 13,65 19,73 50,06 72,35
4 71,58 118,74 31,98 53,05 15,99 26,53 58,63 97,26
5 75,52 138,05 33,74 61,68 16,87 30,84 61,86 113,08
6 76,92 149,41 34,37 66,75 17,18 33,38 63,01 122,38
7 77,41 155,84 34,59 69,63 17,29 34,81 63,41 127,65
8 77,58 159,41 34,66 71,22 17,33 35,61 63,55 130,57
9 77,64 161,36 34,69 72,10 17,34 36,05 63,60 132,18
10 77,66 162,43 34,70 72,58 17,35 36,29 63,61 133,05
2.3.2.4 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes - Primeira Talhadia (2a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e é apresentada na Tabela 2.19. Pela ausência de informações de 
IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.19 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo primeira talhadia ( 2ª rotação), na região 2.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 8,37 3,77 1,88 6,90
2 39,04 17,57 8,78 32,21
3 72,60 32,67 16,34 59,90
4 97,60 43,92 21,96 80,52
5 113,48 51,06 25,53 93,62
6 122,81 55,27 27,63 101,32
7 128,10 57,65 28,82 105,68
8 131,03 58,96 29,48 108,10
9 132,64 59,69 29,84 109,43
10 133,52 60,08 30,04 110,16
119
2.3.3 Região 3 - Bacia do Rio São Francisco ( SF1, SF2, SF3 ,SF4 e SF5)
2.3.3.1 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Alto Fuste (1a rotação )
Nas Figuras 2.14 e 2.15, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores do-
minantes e da produção em volume, por hectare, para plantações de clones para o regime de manejo alto 
fuste, na região 3 que compreende as Sub-Bacias Hidrográficas 1, 2, 3, 4 e 5 da Bacia Hidrográfica do 
Rio São Francisco, conforme Figura 2.16.
Figura 2.14 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a idade em anos, 
para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 3.
Figura 2.15 Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a idade em anos para plantações clonais, no 
regime de manejo alto fuste, na região 3. 
(m
3 /
h
a)
12
0
Fi
gu
ra
 2
.1
6
 -
 R
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iã
o 
3
, 
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rm
ad
a 
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S
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-B
ac
ia
s 
H
id
ro
gr
áfi
ca
s 
1
, 
2
, 
3
, 
4
 e
 
5
 d
a 
B
ac
ia
 H
id
ro
gr
áfi
ca
 d
o 
R
io
 S
ão
 F
ra
nc
is
co
.
121
As curvas de índice de sítio (Figura 2.17) foram construídas para a idade de referência de 7 anos,a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Chapman e Richards, que apresentou coeficiente 
de determinação (R2) de 73,17% com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 2,63 m e um erro 
padrão relativo(Syx%) de 13,81% e a média dos resíduos de 0,0002.
-
1
0,477933* 1 0,3855326,6891*(1 e )IdadeHdom − −=
Figura 2.17 - Curvas de sítio para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 3, na idade de 
referência 7 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23, 27, 31 e 35.
 Com a classificação de sítio construída, pôde-se definir o índice de sítio de cada parcela. Foi então 
ajustado para cada classe de sítio, o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= − 
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e média dos resíduos observam-se na tabela 2.20. A 
classificação de sítio mostrou-se estável para o conjunto de parcelas utilizadas, o que estabelece uma 
ótima segurança para que projeções possam ser efetuadas com sucesso (Scolforo, 2006). 
 Com a qualidade da classificação de sítio pôde-se discriminar as parcelas por classe ou índice 
de sítio. Isso propiciou uma ótima idéia da distribuição delas nas áreas reflorestadas da região 3. Como 
resultado da classificação de sítio dos talhões que contiveram parcelas de inventário florestal, obteve-
se que, 1,92% deles foram computados no índice de sítio 15 metros, 10,64% no índice de sítio 19 
metros, 38,08% no índice de sítio 23 metros, 38,16% no índice de sítio 27 metros, 10,56% no índice 
de sítio 31 metros, e 0,64% no índice de sítio 35 metros. Essa estatística auxiliará o leitor a compreen-
der quais as produtividades tendenciais esperadas para a região 3 são de fato as mais representativas. 
Nesse caso, não há dúvidas que as produções vinculadas aos índices de sítio 23 e 27 metros são as mais 
freqüentes, nessa região.
122
Tabela 2.20 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Chapman e Richards, ajustado para cada Índice de 
Sítio, para plantações oriundas de sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 3.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%)
Média dos 
Resíduos
R2 (%)
15 86,4667 -1,3759 0,973755 33,80 54,12 1,351 47,20
19 165,2060 -0,5228 0,763771 19,23 23,58 -0,070 81,52
23 215,9550 -0,5503 0,773963 20,99 18,31 -0,016 86,27
27 271,1230 -0,5477 0,768687 22,8 15,7 0,035 88,93
31 324,8280 -0,4697 0,712131 21,10 12,37 -0,063 93,57
35 356,9470 -0,4518 0,655276 42,95 23,11 0,257 90,01
As projeções de tendências da produção do volume e peso de matéria seca e as de carbono e 
CO2 foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23, 27, 31 e 35 metros. 
respectivamente, conforme as Tabelas 2.21 e 2.22.
Tabela 2.21 - Estimativa de volume e peso de matéria seca para plantações clonais, no regime de manejo alto 
fuste, na região 3.
Idade 
(anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha)
Índice de sítio (metros) Índice de sítio (metros)
15 19 23 27 31 35 15 19 23 27 31 35
1 0,001 3,682 4,811 6,488 10,745 18,953 0,00 1,95 2,55 3,44 5,69 10,04
2 7,009 26,419 36,072 46,655 58,055 79,107 3,71 14,00 19,12 24,73 30,77 41,93
3 46,551 61,443 84,139 107,078 122,735 150,272 24,67 32,56 44,59 56,75 65,05 79,64
4 74,016 94,544 128,524 162,377 182,625 212,191 39,23 50,11 68,12 86,06 96,79 112,46
5 83,142 119,732 161,291 203,075 229,203 259,172 44,07 63,46 85,48 107,63 121,48 137,36
6 85,615 136,907 182,927 229,940 262,287 292,356 45,38 72,56 96,95 121,87 139,01 154,95
7 86,251 147,941 196,388 246,674 284,618 314,860 45,71 78,41 104,09 130,74 150,85 166,88
8 86,412 154,795 204,494 256,769 299,247 329,759 45,80 82,04 108,38 136,09 158,60 174,77
9 86,453 158,972 209,285 262,749 308,661 339,479 45,82 84,26 110,92 139,26 163,59 179,92
10 86,463 161,488 212,088 266,256 314,652 345,762 45,83 85,59 112,41 141,12 166,77 183,25
Tabela 2.22 - Estimativa de Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 3.
Idade 
(anos)
Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha) 
Índice de sítio (metros) Índice de sítio (metros)
15 19 23 27 31 35 15 19 23 27 31 35
1 0,00 0,98 1,27 1,72 2,85 5,02 0,00 3,58 4,67 6,30 10,44 18,42
2 1,86 7,00 9,56 12,36 15,38 20,96 6,81 25,67 35,05 45,33 56,41 76,87
3 12,34 16,28 22,30 28,38 32,52 39,82 45,23 59,70 81,75 104,04 119,26 146,01
4 19,61 25,05 34,06 43,03 48,40 56,23 71,92 91,87 124,88 157,78 177,45 206,18
5 22,03 31,73 42,74 53,81 60,74 68,68 80,79 116,34 156,72 197,32 222,71 251,83
6 22,69 36,28 48,48 60,93 69,51 77,47 83,19 133,03 177,74 223,42 254,86 284,07
7 22,86 39,20 52,04 65,37 75,42 83,44 83,81 143,75 190,82 239,68 276,55 305,94
8 22,90 41,02 54,19 68,04 79,30 87,39 83,96 150,41 198,70 249,49 290,77 320,42
9 22,91 42,13 55,46 69,63 81,80 89,96 84,00 154,47 203,36 255,30 299,92 329,86
10 22,91 42,79 56,20 70,56 83,38 91,63 84,01 156,91 206,08 258,71 305,74 335,97
123
2.3.3.2 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Primeira talhadia (2a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são apresentadas na Tabela 2.23. Pela ausência de informações 
de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4.
 Tabela 2.23 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de ma-
nejo primeira talhadia, na região 3.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 1,41 0,69 0,35 1,27
2 14,13 6,92 3,46 12,69
3 37,84 18,54 9,27 33,99
4 60,91 29,84 14,92 54,72
5 79,62 39,01 19,51 71,52
6 93,85 45,99 22,99 84,31
7 104,31 51,11 25,56 93,71
8 111,86 54,81 27,41 100,49
9 117,24 57,45 28,72 105,32
10 121,06 59,32 29,66 108,75
2.3.3.3 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Segunda talhadia (3a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são apresentadas na Tabela 2.24. Pela ausência de informações 
de IFC, estas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.24 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo 
segunda talhadia, na região 3.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 1,82 0,89 0,45 1,63
2 13,63 6,68 3,34 12,25
3 32,45 15,90 7,95 29,15
4 50,61 24,80 12,40 45,47
5 65,11 31,90 15,95 58,49
6 75,87 37,18 18,59 68,15
7 83,65 40,99 20,49 75,15
8 89,26 43,74 21,87 80,19
9 93,34 45,74 22,87 83,85
10 96,34 47,20 23,60 86,54
2.3.3.4 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes- Primeira Talhadia (2a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são apresentadas na Tabela 2.25. Pela ausência de informações 
de IFC, estas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
124
Tabela 2.25 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo primeira talhadia ( 2ª rotação), na região 3.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 10,63 5,21 2,60 9,55
2 49,61 24,31 12,15 44,56
3 92,24 45,20 22,60 82,86
4 124,00 60,76 30,38 111,40
5 144,17 70,64 35,32 129,51
6 156,03 76,46 38,23 140,17
7 162,75 79,75 39,87 146,20
8 166,48 81,57 40,79 149,55
9 168,52 82,58 41,29 151,39
10 169,64 83,12 41,56 152,39
2.3.4 Região 4 - Bacias do Rio Grande, Paraíba do Sul, Itabapoana e Piracicaba/Jaguari 
2.3.4.1 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Alto Fuste (1a rotação )
 As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca,carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são observadas na Tabela 2.26. Pela ausência de informações 
de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. Na Figura 
2.18 são apresentadas as Bacias Hidrográficas do Rio Grande, Paraíba do Sul, Itabapoana e Piracicaba/
Jaguari. 
12
5
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126
Tabela 2.26 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo alto 
fuste, na região 4.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 11,83 5,91 2,96 10,84
2 54,18 27,09 13,55 49,67
3 111,88 55,94 27,97 102,56
4 168,53 84,27 42,13 154,49
5 216,40 108,20 54,10 198,37
6 253,80 126,90 63,45 232,65
7 281,76 140,88 70,44 258,28
8 302,13 151,07 75,53 276,95
9 316,77 158,38 79,19 290,37
10 327,19 163,59 81,80 299,92
2.3.4.2 Eucalyptus spp – Plantações clonais – Primeira Talhadia (2a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e constam na Tabela 2.27. Pela ausência de informações de IFC, 
essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.27 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo 
primeira talhadia, na região 4.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 11,30 5,08 2,54 9,32
2 51,76 23,29 11,65 42,70
3 106,89 48,10 24,05 88,18
4 161,01 72,46 36,23 132,83
5 206,75 93,04 46,52 170,57
6 242,47 109,11 54,56 200,04
7 269,18 121,13 60,57 222,08
8 288,65 129,89 64,95 238,14
9 302,63 136,18 68,09 249,67
10 312,59 140,67 70,33 257,89
2.3.4.3 Eucalyptus spp – Plantações clonais – Segunda Talhadia (3a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, encontram-se na Tabela 2.28. Pela ausência de informações de IFC, 
essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
127
Tabela 2.28 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo 
segunda talhadia, na região 4.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 5,88 2,65 1,32 4,85
2 36,99 16,65 8,32 30,52
3 85,90 38,65 19,33 70,86
4 134,92 60,71 30,36 111,31
5 175,45 78,95 39,48 144,75
6 206,18 92,78 46,39 170,10
7 228,57 102,86 51,43 188,57
8 244,60 110,07 55,04 201,80
9 255,99 115,20 57,60 211,19
10 264,07 118,83 59,42 217,86
2.3.4.4 Eucalyptus spp– Plantações oriundas de sementes- Alto Fuste (1a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, conforme mostradas na Tabela 2.29. Pela ausência de informações 
de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.29 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo alto fuste ( 1ª rotação), na região 4.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 12,19 5,45 2,72 9,99
2 56,90 25,42 12,71 46,60
3 105,80 47,27 23,64 86,66
4 142,23 63,55 31,77 116,50
5 165,36 73,88 36,94 135,45
6 178,96 79,96 39,98 146,59
7 186,67 83,40 41,70 152,90
8 190,94 85,31 42,66 156,41
9 193,29 86,36 43,18 158,33
10 194,57 86,93 43,47 159,38
2.3.4.5 Eucalyptus spp– Plantações oriundas de sementes- Primeira Talhadia (2a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são apresentadas na Tabela 2.30. Pela ausência de informações 
de IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
128
Tabela 2.30 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo primeira talhadia ( 2ª rotação), na região 4.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 9,14 4,11 2,06 7,54
2 42,67 19,20 9,60 35,20
3 79,35 35,71 17,85 65,46
4 106,67 48,00 24,00 88,00
5 124,02 55,81 27,90 102,31
6 134,22 60,40 30,20 110,73
7 140,00 63,00 31,50 115,50
8 143,21 64,44 32,22 118,14
9 144,97 65,23 32,62 119,60
10 145,93 65,67 32,83 120,39
2.3.4.6 Eucalyptus spp– Plantações oriundas de sementes- Segunda Talhadia (3a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e constam da Tabela 2.31. Pela ausência de informações de IFC, 
essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.31 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2, para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo segunda talhadia ( 3ª rotação), na região 4.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 8,38 3,77 1,89 6,91
2 45,41 20,44 10,22 37,47
3 73,69 33,16 16,58 60,79
4 86,30 38,84 19,42 71,20
5 91,05 40,97 20,49 75,12
6 92,74 41,73 20,87 76,51
7 93,33 42,00 21,00 77,00
8 93,54 42,09 21,05 77,17
9 93,61 42,12 21,06 77,23
10 93,63 42,13 21,07 77,25
2.3.5 Região 5 - Bacia do Rio Paranaíba
2.3.5.1 Pinus spp – Plantações clonais - Alto Fuste 
Nas Figuras 2.19 e 2.20, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores dominan-
tes e da produção em volume, por hectare, para plantações de clones para o regime de manejo alto 
fuste, na região 5, que compreende a Bacia Hidrográfica do Rio Paranaiba, (Figura 2.21).
129
Figura 2.19 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a idade em anos 
para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 5.
Figura 2.20 - Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a idade em anos para plantações clonais, no 
regime de manejo alto fuste, na região 5.
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132
 As curvas de índice de sítio (Figura 2.22) foram construídas para a idade de referência de 7 anos, 
a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Schumacher, que apresentou coeficiente de deter-
minação (R2) de 72,47% com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 1,59 m e um erro padrão 
relativo (Syx%) de 11,99% e a média dos resíduos de 0,10.
 
( )  = −   
13,42605 5,73697Ln Hdom
Idade
Figura 2.22 - Curvas de sítio para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 5, na idade de 
referência 7 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23 e 27.
 Com a classificação de sítio construída, pôde-se definir o índice de sítio de cada parcela. Foi então 
ajustado para classe de classe de sítio o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= − , 
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e média dos resíduos são mostrados na tabela 2.32. A clas-
sificação de sítio mostrou-se estável para o conjunto de parcelas utilizadas, o que estabelece uma ótima 
segurança para que projeções possam ser efetuadascom sucesso (Scolforo, 2006). 
 Com a qualidade da classificação de sítio pôde-se discriminar as parcelas por classe ou índice 
de sítio. Isso propiciou uma ótima idéia da distribuição dessas nas áreas reflorestadas da região 5. Como 
resultado da classificação de sítio dos talhões que contiveram parcelas de inventário florestal, obteve-se 
que, 17,50% deles foram computados no índice de sítio 15 metros, 62,39% no índice de sítio 19 
metros e 20,11% no índice de sítio 23 metros. Essa estatística auxiliará o leitor a compreender quais as 
produtividades tendenciais esperadas para a região 5 são, de fato, as mais representativas. Nesse caso, 
não há dúvidas que as produções vinculadas ao índice de sítio 19 metros é a mais freqüente, nessa re-
gião.
133
Tabela 2.32 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Schumacher, ajustado para cada Índice de sítio, 
para plantações oriundas de sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 5.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%) Média dos Resíduos R2 (%)
19 142,684 -0,390 0,8033 32,06 33,86 -0,034 26,87
23 307,859 -0,286 0,7591 39,68 24,27 0,0014 56,52
27 404,717 -0,304 0,7831 35,51 16,64 0,061 79,90
As projeções de tendências da produção do volume e peso de matéria seca e as de carbono e 
CO2 foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, nos índices de sítio 15, 19 e 23 metros, conforme 
Tabela 2.33.
Tabela 2.33 - Estimativa de volume e peso de matéria seca para plantações clonais, no regime de manejo alto 
fuste, na região 5.
Idade 
(anos)
Volume (m3/ha) Peso Seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m)
15 19 23 15 19 23 15 19 23 15 19 23
1 0,50 0,96 0,84 0,26 0,49 0,43 0,13 0,25 0,22 0,47 0,91 0,80
2 6,63 9,83 10,77 3,41 5,06 5,54 1,71 2,53 2,77 6,26 9,28 10,16
3 22,22 31,31 37,83 11,44 16,12 19,48 5,72 8,06 9,74 20,98 29,56 35,72
4 43,83 62,88 79,90 22,57 32,38 41,15 11,29 16,19 20,57 41,39 59,37 75,44
5 66,22 99,21 129,54 34,10 51,09 66,71 17,05 25,55 33,36 62,52 93,67 122,31
6 85,98 135,56 179,59 44,28 69,82 92,49 22,14 34,91 46,24 81,18 127,99 169,56
7 101,84 168,91 225,38 52,45 86,99 116,07 26,22 43,49 58,03 96,15 159,48 212,79
8 113,85 197,79 264,66 58,63 101,86 136,30 29,32 50,93 68,15 107,49 186,74 249,89
9 122,60 221,82 296,95 63,14 114,24 152,93 31,57 57,12 76,47 115,76 209,44 280,37
10 128,82 241,28 322,70 66,34 124,26 166,19 33,17 62,13 83,09 121,63 227,81 304,68
11 133,18 256,73 342,79 68,59 132,21 176,54 34,29 66,11 88,27 125,74 242,39 323,65
12 136,19 268,81 358,24 70,14 138,44 184,50 35,07 69,22 92,25 128,59 253,80 338,24
13 138,26 278,16 369,99 71,21 143,25 190,55 35,60 71,63 95,27 130,54 262,63 349,33
14 139,68 285,34 378,85 71,94 146,95 195,11 35,97 73,48 97,56 131,88 269,41 357,70
15 140,64 290,83 385,50 72,43 149,78 198,53 36,22 74,89 99,27 132,79 274,59 363,98
2.3.6 Região 6 - Bacias do Rio Doce e do Rio Itapemirim
2.3.6.1 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Alto Fuste (1a rotação )
Nas Figuras 2.23 e 2.24, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores do-
minantes e da produção em volume por hectare para plantações de clones para o regime de manejo alto 
fuste, na região 6, que compreende as Bacias do Rio Doce e do Rio Itapemirim, conforme Figura 2.25.
134
Figura 2.23 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a Idade em anos 
para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 6.
Figura 2.24 - Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a Idade em anos para plantações clonais, no 
regime de manejo alto fuste, na região 6.
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136
As curvas de índice de sítio (Figura 2.26) foram construídas para a idade de referência de 7 anos 
a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Chapman e Richards, que apresentou coeficiente 
de determinação (R2) de 78,02% com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 2,75 m e um erro 
padrão relativo (Syx%) de 11,67% e a média dos resíduos de -0,0175.
-
1
0,321039* 1 0,12520933,5307*(1 e )IdadeHdom − −= 
Figura 2.26 - Curvas de sítio para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 6, na idade de 
referência 7 anos, nos índices de sítio 15,19, 23, 27, 31, 35 e 39.
Com a classificação de sítio construída, pôde-se definir o índice de sítio de cada parcela. Foi então 
ajustado para cada classe de sítio, o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= − , 
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e média dos resíduos apresentam-se na tabela 2.34. 
A classificação de sítio mostrou-se estável para o conjunto de parcelas utilizadas, o que estabelece uma 
ótima segurança para que projeções possam ser efetuadas com sucesso (Scolforo, 2006). 
 Com a qualidade da classificação de sítio pôde-se discriminar as parcelas por classe ou índice 
de sítio. Isso propiciou uma ótima idéia da distribuição dessas nas áreas reflorestadas da região 6. Como 
resultado da classificação de sítio dos talhões que contiveram parcelas de inventário florestal, obteve-se 
que, 0,54% deles foram computados no índice de sítio 15 metros, 2,04% no índice de sítio 19 metros, 
6,89% no índice de sítio 23 metros, 31,47% no índice de sítio 27 metros, 43,94% no índice de sítio 
31 metros, 12,08% no índice de sítio 35 metros e 3,04% no índice de sítio 39 metros. Essa estatística 
auxiliará o leitor a compreender quais as produtividades tendenciais esperadas para a região 6 são de fato 
as mais representativas. Nesse caso, não há dúvida que as produções vinculadas aos índices de sítio 27 e 
31 metros são as mais freqüentes, nessa região, existindo situações em que é possível alcançar o índice 
de sítio de 39 metros.
137
Tabela 2.34 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Chapman e Richards, ajustado para cada Índice de 
sítio, para plantações oriundas de sementes, no regime de manejo alto fuste, na região 6.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%) Média dos Resíduos R2 (%)
15 190,000 -0,364 0,6539 4,280 20,72 3,100 52,75
19 235,000 -0,413 0,7297 49,400 34,11 27,710 89,10
23 250,000 -0,423 0,7066 28,560 29,67 -4,840 87,10
27 295,156 -0,423 0,7066 29,790 17,96 -0,040 83,48
31 394,071 -0,340 0,6206 37,750 17,64 -0,060 81,18
35 435,000 -0,364 0,6539 42,390 21,16 20,610 89,20
39 440,772 -0,460 0,6696 32,050 21,94 -1,830 90,46
As projeções de tendências da produção do volume e peso de matéria seca e as de carbono e 
CO2 foram feitas para idades entre 1 e 10 anos, nos índices de sítio 15,19, 23, 27, 31, 35 e 39 metros 
respectivamente, conforme as Tabelas 2.35 e 2.36.
Tabela 2.35 - Estimativa de volume e peso de matéria seca para plantações clonais, no regime de manejo alto 
fuste, na região 6.
Idade 
(anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha)
Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m)
15 19 23 27 31 35 39 15 19 23 27 31 35 39
1 6,16 4,25 6,62 7,82 14,84 14,11 21,46 3,17 2,19 3,41 4,03 7,64 7,26 11,05
2 28,29 27,84 36,91 43,57 61,20 64,77 94,46 14,57 14,34 19,01 22,44 31,52 33,36 48,65
3 58,36 66,17 81,02 95,66 121,21 133,62 183,13 30,06 34,08 41,73 49,26 62,42 68,81 94,31
4 88,28 106,80 124,76 147,30 180,28 202,13 260,91 45,47 55,00 64,25 75,86 92,85 104,09 134,37
5 114,07 142,13 161,14 190,25 231,51 261,15 319,94 58,74 73,20 82,99 97,98 119,23 134,49 164,77
6 134,60 169,78 188,70 222,78 272,94 308,16 361,47 69,32 87,44 97,18 114,73 140,56 158,70 186,16
7 150,20 190,12 208,46 246,11 305,04 343,87 389,47 77,35 97,91 107,36 126,75 157,09 177,09 200,588 161,70 204,52 222,18 262,31 329,25 370,21 407,88 83,28 105,33 114,42 135,09 169,57 190,66 210,06
9 170,02 214,48 231,51 273,32 347,19 389,26 419,80 87,56 110,46 119,23 140,76 178,80 200,47 216,20
10 175,97 221,26 237,77 280,71 360,33 402,87 427,45 90,62 113,95 122,45 144,57 185,57 207,48 220,14
Tabela 2.36 - Estimativa de Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 6.
Idade 
anos)
Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Índices de Sítio (m) Índices de Sítio (m)
15 19 23 27 31 35 39 15 19 23 27 31 35 39
1 1,59 1,09 1,70 2,01 3,82 3,63 5,53 5,82 4,01 6,25 7,38 14,01 13,32 20,26
2 7,29 7,17 9,50 11,22 15,76 16,68 24,32 26,71 26,29 34,85 41,14 57,78 61,16 89,18
3 15,03 17,04 20,86 24,63 31,21 34,41 47,16 55,10 62,48 76,50 90,32 114,44 126,16 172,90
4 22,73 27,50 32,13 37,93 46,42 52,05 67,18 83,36 100,83 117,80 139,08 170,22 190,84 246,34
5 29,37 36,60 41,49 48,99 59,61 67,25 82,38 107,70 134,20 152,15 179,63 218,59 246,57 302,07
6 34,66 43,72 48,59 57,37 70,28 79,35 93,08 127,08 160,30 178,16 210,34 257,70 290,95 341,29
7 38,68 48,95 53,68 63,37 78,55 88,55 100,29 141,81 179,50 196,82 232,37 288,01 324,67 367,72
8 41,64 52,66 57,21 67,54 84,78 95,33 105,03 152,67 193,10 209,77 247,66 310,87 349,54 385,11
9 43,78 55,23 59,61 70,38 89,40 100,24 108,10 160,53 202,50 218,58 258,06 327,81 367,53 396,36
10 45,31 56,98 61,22 72,28 92,78 103,74 110,07 166,14 208,91 224,49 265,04 340,21 380,38 403,58
138
2.3.6.2 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Primeira talhadia (2a rotação )
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e apresentam-se na Tabela 2.37. Pela ausência de informações de 
IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
Tabela 2.37 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações clonais, no regime de manejo 
primeira talhadia, na região 6.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Clone Clone Clone Clone
1 11,05 4,97 2,49 9,12
2 50,63 22,78 11,39 41,77
3 104,55 47,05 23,52 86,25
4 157,49 70,87 35,43 129,93
5 202,22 91,00 45,50 166,83
6 237,17 106,72 53,36 195,66
7 263,29 118,48 59,24 217,21
8 282,33 127,05 63,52 232,92
9 296,01 133,20 66,60 244,20
10 305,74 137,58 68,79 252,24
2.3.6.3 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes - Alto Fuste (1a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e constam da Tabela 2.38. Pela ausência de informações de IFC, 
essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
 Tabela 2.38 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo alto fuste (1ª rotação), na região 6.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 21,17 9,53 4,76 17,46
2 98,79 44,45 22,23 81,50
3 183,70 82,66 41,33 151,55
4 246,95 111,13 55,56 203,73
5 287,11 129,20 64,60 236,86
6 310,73 139,83 69,92 256,36
7 324,11 145,85 72,92 267,39
8 331,53 149,19 74,59 273,51
9 335,60 151,02 75,51 276,87
10 337,83 152,02 76,01 278,71
2.3.6.4 Eucalyptus spp – Plantações oriundas de sementes- Primeira Talhadia (2a rotação)
As projeções de tendências da produção do volume, peso de matéria seca, carbono e CO2 foram 
feitas para idades entre 1 e 10 anos, e são verificadas na Tabela 2.39. Pela ausência de informações de 
IFC, essas projeções foram realizadas a partir das informações das Tabelas 2.2, 2.3 e 2.4. 
139
Tabela 2.39 - Estimativa de Volume, Peso seco, Carbono e CO2 para plantações oriundas de sementes, no regime 
de manejo primeira talhadia (2ª rotação), na região 6.
Idade (anos)
Volume (m3/ha) Peso seco (ton/ha) Carbono (ton/ha) CO2 (ton/ha)
Semente Semente Semente Semente
1 18,16 8,17 4,09 14,98
2 84,75 38,14 19,07 69,92
3 157,60 70,92 35,46 130,02
4 211,86 95,34 47,67 174,79
5 246,31 110,84 55,42 203,21
6 266,58 119,96 59,98 219,93
7 278,06 125,13 62,56 229,40
8 284,43 127,99 64,00 234,65
9 287,92 129,56 64,78 237,53
10 289,83 130,42 65,21 239,11
2.3.7 Região 7 - Bacias dos Rios Jucuruçu, Pardo, Jequitinhonha, Buranhém e Itanhém
2.3.7.1 Eucalyptus spp – Plantações clonais - Alto Fuste (1a rotação )
Nas Figuras 2.27 e 2.28, apresenta-se a tendência de produção da altura média das árvores 
dominantes e da produção em volume, por hectare, para plantações de clones para o regime de manejo 
alto fuste, na região 7, que compreende as Bacias dos Rios Jucuruçu, Pardo, Jequitinhonha, Buranhém 
e Itanhém (Figura 2.29).
Figura 2.27 - Comportamento da altura média das árvores dominantes (Hdom), em metros, com a idade em anos 
para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 7.
140
Figura 2.28 - Comportamento da produção em volume (m3/ha), com a idade em anos para plantações clonais, no 
regime de manejo alto fuste, na região 7.
(m
3 /
h
a)
14
1
Fi
gu
ra
 2
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9
 -
 R
eg
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R
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Ju
cu
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Je
qu
it
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ho
nh
a,
 B
ur
an
hé
m
 
e 
It
an
hé
m
.
142
As curvas de índice de sítio (Figura 2.30) foram construídas para a idade de referência de 7 anos, 
a partir da equação resultante do ajuste do modelo de Chapman e Richards, que apresentou coeficiente 
de determinação (R2) de 60,08%, com um erro padrão da estimativa absoluto (Syx) de 2,68 m e um erro 
padrão relativo(Syx%) de 13,07% e a média dos resíduos de 0,0003.
-
1
0,293166* 1 0,20646328,8578*(1 e )IdadeHdom − −=
Figura 2.30 - Curvas de sítio para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 7, na idade de 
referência 7 anos, nos índices de sítio 15, 19, 23, 27 e 31.
 Com a classificação de sítio construída, pôde-se definir o índice de sítio de cada parcela. Foi então 
ajustado para cada classe de sítio, o modelo de produção de Chapman e Richards 
1
KI (1 m)W A(1 e ) −= − , 
cujos parâmetros estimados, medidas de precisão e soma dos resíduos são observados na tabela 2.40. 
A classificação de sítio mostrou-se estável para o conjunto de parcelas utilizadas, o que estabelece uma 
ótima segurança para que projeções possam ser efetuadas com sucesso (Scolforo, 2006). 
 Com a qualidade da classificação de sítio pôde-se discriminar as parcelas por classe ou índice 
de sítio. Isso propiciou uma ótima idéia da distribuição delas nas áreas reflorestadas da região 7. Como 
resultado da classificação de sítio dos talhões que contiveram parcelas de inventário florestal, obteve-
se que, 0,96% deles foram computados no índice de sítio 15 metros, 18,79% no índice de sítio 19 
metros, 51,91% no índice de sítio 23 metros, 26,75% no índice de sítio 27 metros, e 1,59% no índice 
de sítio 31 metros. Essa estatística auxiliará o leitor a compreender quais as produtividades tendenciais 
esperadas para a região 7 são de fato as mais representativas. Nesse caso, não há dúvida que as pro-
duções vinculadas aos índices de sítio 23 e 27 metros são as mais freqüentes, nessa região.
143
Tabela 2.40 - Parâmetros e Medidas de precisão do modelo de Chapman e Richards, ajustado para cada índice de 
sítio, para plantações clonais, no regime de manejo alto fuste, na região 7.
Parâmetros Medidas de Precisão
Sítio A K m Syx (m) Syx(%) Média dos Resíduos R2 (%)
15 301,481 -0,119 0,5747 25,57 61,13 -0,025 24,32
19 198,523 -0,313 0,7551 21,38 25,22 -0,0087 70,61
23 229,488 -0,373 0,7541 27,42 24,37 0,0033 70,62
27 348,820 -0,290 0,6645 29,80 18,12 -0,026 77,84
31 438,386 -0,184 0,4316

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