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questão trabalhista

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O processo trabalhista é um meio que o colaborador utiliza para requerer seu direito sobre qualquer prejuízo que ele tenha sofrido em relação ao seu contrato de trabalho. O cumprimento com o que se promete e principalmente manter um diálogo aberto com os colaboradores é uma maneira de evitar problemas. Nos últimos anos, a empresa Washing Jeans respondeu por alguns processos trabalhistas. A alteração sem a consulta dos colaboradores provocou atritos visto que se sentiram prejudicados com a tomada de decisão da empresa. 
A respeito de direito a férias o que foi estabelecido pela empresa está de acordo com a lei. O artigo 129 da CLT determina que todo empregado tem direito a férias anuais remuneradas. A Constituição Federal de 1988 assegura o mesmo direito e ainda prevê que o trabalhador deve receber um terço a mais do que seu salário habitual. O que a reforma trabalhista, aprovada pelo Senado em julho de 2017, muda é a possibilidade de dividir as férias em três períodos sendo que  um dos períodos não poderá ser menor do 14 dias e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias. 
Se a empresa estipular a licença maternidade das empregadas em 80 dias estará descumprindo uma norma expressa em lei Além da previsão constitucional, a CLT, no artigo Art. 392, garante a empregada gestante o direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
O objetivo é que a trabalhadora que contribui com a previdência, tenha direito a permanecer afastada pelo período de 120 dias para dar assistência à criança após o seu nascimento.
A licença paternidade é um direito, previsto em lei, aos pais. De acordo com a Constituição, o homem que acabou de ter uma criança, tem o direito de se ausentar do trabalho por até 5 dias, de forma que não seja descontado do seu pagamento. Caso a empresa estipule 25 dias será por si mesmo, pois a lei não a obriga esse tempo todo.
No caso do adicional de insalubridade os 5% está contrário a lei. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento), segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo, respectivamente, conforme prevê artigo 192 da CLT. O acordo coletivo não poderá impor novas regras, menos protetivas. 
A política de metas de produtividade para os funcionários não é recente e espalha-se para um número cada vez maior de estabelecimentos, estando presente em diversas empresas, entidades financeiras e até órgãos públicos. As metas têm como finalidade garantir o maior rendimento possível dos funcionários, cortando os tempos mortos. Entende-se que existe um limite mínimo de produtividade que todo empregado tem que alcançar, caso contrário seu rendimento é considerado insatisfatório e seu emprego fica ameaçado. O que se tem visto, no entanto, é uma constante elevação desse patamar mínimo. As metas tornam-se mais altas e exigentes e a pressão exercida sobre os empregados para que eles alcancem esses níveis é cada dia maior.
Chegou-se ao ponto em que as metas e a exigência para que sejam alcançadas representam um distúrbio no ambiente de trabalho, elevando a tensão e o estresse a que são submetidos os trabalhadores.
Não se trata de um simples pedido do empregador para que o empregado trabalhe mais, mas de uma cobrança desmedida para que se cumpra uma meta praticamente inatingível, gerando no empregado uma insegurança constante com relação à continuidade da relação de emprego. Diante desse quadro, o Poder Judiciário reconhece que a política abusiva de metas causa danos aos empregados e gera direito à reparação por assédio moral. Conclui-se, assim, que o empregador que submeta os empregados a metas exageradas é obrigado a ressarci-los de forma geral pelo assédio moral organizacional, causador de poluição ao meio ambiente do trabalho.
Caso a empresa celebre contrato ou acordo coletivo com os empregados que de certa forma pode ser bom para as ambas partes, esse acordo deve estar de acordo com a legislação trabalhista

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