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CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
MELLISSA DE BRITTO CUNHA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VACINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista 
2019
 
MELLISSA DE BRITTO CUNHA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VACINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho solicitado como pré-requisito para 
avaliação na disciplina Imunologia Veterinária, do 
curso de Medicina Veterinária da Faculdade de 
Tecnologia e Ciências de Vitória da Conquista - 
BA, 3° Semestre. 
 
Orientador (a): Iolando B. Fagundes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista 
2019 
 
SUMARIO 
 
INTRODUÇÃO...................................................................................................................4 
DESENVOLVIMENTO........................................................................................................4 
Tipos de imunização...........................................................................................................4 
Vacinas mais comuns.........................................................................................................5 
Vias de administração de vacinas......................................................................................6 
Esquemas de vacinação....................................................................................................7 
Estratégia de vacinação.....................................................................................................9 
Falhas na vacinação.........................................................................................................10 
CONCLUSÃO...................................................................................................................10 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A vacinação é, de longe, o método mais eficaz e de baixo custo para o controle das doenças 
infecciosas em humanos e animais. A erradicação global da varíola e da peste bovina, a 
eliminação da cólera suína e da brucelose em diversos países, além de controle de doenças 
como a febre aftosa, a cinomose, a influenza e a doença Aujesky, não seriam possíveis sem o 
uso de vacinas eficazes. A tecnologia em vacinas segue um rápido avanço, especialmente pelo 
uso de técnicas moleculares modernas e pela nossa maior compreensão dos mecanismos 
imunológicos e formas para otimizar respostas imunes para alcançar uma proteção máxima. 
 
Embora os princípios da vacinação sejam conhecidos há muitos anos, as vacinas e os 
procedimentos para a vacinação estão em constante evolução, uma vez que buscamos 
melhorias na eficácia e segurança. As primeiras vacinas veterinárias frequentemente 
apresentavam eficácia limitada e induziam efeitos adversos graves, mas considerados 
aceitáveis quando comparados aos riscos de se contrair a doença. 
 
A vacinação é a melhor forma de proteger os animais contra doenças infecciosas, causadas 
por vírus, bactérias e outros microrganismos. Manter as vacinas em dia é um ato de amor e 
cuidado, que faz toda a diferença para a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos animais, 
assim como daqueles que convivem com eles. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO 
 
Há dois métodos básicos pelos quais qualquer animal pode se tornar imune a uma doença 
infecciosa: a imunização passiva e a imunização ativa. 
 
A imunização passiva gera imunidade temporária pela transferência de anticorpos de um 
animal resistente a outro suscetível. Estes anticorpos, transferidos de forma passiva, conferem 
proteção imediata; no entanto, uma vez que são gradualmente catabolizados, essa proteção 
diminui em intensidade e o receptor, eventualmente, torna-se suscetível novamente. 
Os soros contendo anticorpos (antissoros) podem ser produzidos contra uma ampla variedade 
de patógenos. Podem, por exemplo, ser produzidos em bovinos, contra o antraz; em cães, 
contra cinomose; em gatos, contra a panleucopenia; e em humanos, contra sarampo. Elas são 
 
mais eficazes na proteção dos animais contra organismos toxigênicos, como Clostridium tetani 
ou Clostridium perfringens, usando-se antissoros produzidos em cavalos. Os antissoros (ou 
imunoglobulinas) são produzidos, comumente, em cavalos jovens, mediante uma série de 
injeções imunizantes. 
 
A imunização ativa, em contrapartida, envolve a administração de antígenos a um animal, de 
forma que ele responda desencadeando uma resposta imunológica. Uma nova imunização ou 
a exposição do mesmo animal à infecção resultará em uma resposta imunológica secundária e 
na melhora acentuada da imunidade. A desvantagem da imunização ativa, é que, assim como 
ocorre em todas as respostas adaptativas, a proteção não é conferida imediatamente. 
Entretanto, uma vez estabelecida, apresenta longa durabilidade e é passível de reestimulo. 
Uma vacina ideal para a imunização ativa deve, portanto, propiciar uma imunidade eficaz e 
prolongada, a qual deve ser conferida tanto ao animal imunizado quando a seus fetos, caso 
existam. Para a obtenção de uma imunidade eficaz, a vacina não pode apresentar efeitos 
colaterais adversos. (Dessa forma, deveria estimular a imunidade adaptativa sem desencadear 
a inflamação associada com a imunidade inata.). 
 
 
VACINAS MAIS COMUNS 
 
Dependendo do agente a ser contido na vacina, faz-se a opção melhor por dois tipos mais 
comuns , quais sejam: 
 
1. Vivas 
o Necessidade de menos doses; 
o Não necessitam de adjuvantes; 
o Menores chances de hipersensibilidade; 
o Indução de interferon; 
o Relativamente baratas; 
o Proteção mais duradora; 
o É introduzido no organismo gerando grande quantidade de anticorpos vacinais. 
 
 
2. Inativadas 
o Bacterinas e vacinas de vírus mortos em partículas ou subpartículas; 
o Estáveis para o armazenamento; 
 
o Improvável que causem doença devido à virulência residual; 
o Não se replicam no organismo receptor 
o Improvável que contenham organismos contaminantes vivos; 
o Não se disseminam para outros animais; 
o Ausência de risco de reversão da virulência. 
 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS 
 
A maioria das vacinas é administrada por injeção. Todas as vacinas devem ser injetadas 
cuidadosamente considerando a anatomia do animal e prevenindo que o procedimento não o 
lesione ou introduza alguma infecção. As agulhas utilizadas devem estar limpas e afiadas, pois 
as agulhas sujas ou sem fio podem causar lesão tecidual e infecção no local da injeção. A 
pele no local da injeção deve estar limpa e seca, embora deva ser evitado o uso excessivo de 
álcool na limpeza. 
Deve haver uma quantidade suficiente de antígeno para estimular as células do sistema imune 
e desencadear uma resposta imunológica; 
 
A vacinação por injeção subcutânea ou intramuscular é o método mais simples e comum para 
a administração de vacinas. Esta abordagem é ideal para números pequenos de animais e 
para doenças em que a imunidade sistêmica é importante. Em algumas doenças, entretanto, a 
imunidade sistêmica não é tão importante quando a imunidade local, e talvez seja mais 
adequado administrar a vacina no sítio de potenciais invasões. Por este motivo, existem 
vacinas intranasais disponíveis para a rinotraqueíte bovina infecciosa em bovinos; para as 
infecções por Streptococcus equi em equinos; para a rinotraqueíte e infecções por Bordetella 
bronchiseptica, coronavíruse calicivírus em felinos; para a parainfluenza canina e infecção por 
Bordetella em cães; e para a bronquite infecciosa e a doença de Newcastle em aves 
domésticas. Infelizmente esses métodos de administração exigem a manipulação de cada 
animal individualmente. 
 
Quando o número de animais for grande, outros métodos deverão ser empregados. Por 
exemplo, a vacinação por aerossóis possibilita a inalação por todos os animais de um grupo. 
A técnica é utilizada para a vacinação contra a cinomose e a enterite em visons, em fazendas 
de criação destes animais e contra a doença de Newcastle em aves domésticas. Como 
alternativa, a vacina pode ser colocada na ração ou na água para o consumo, conforme 
realizado para as vacinas de Erysipelothrix rhusiopathiae em suínos e para as vacinas contra a 
 
doença de Newcastle, a laringotraqueíte infecciosa e a encefalomielite aviária, em aves 
domésticas. Vias alternativas de administração que estão em desenvolvimento ou são 
empregadas a humanos, incluem injeções a partir da pulverização de líquido, micro injeção e 
aplicação tópica na pele. 
 
 
ESQUEMAS DE VACINAÇÃO 
 
Embora não seja possível estabelecer esquemas exatos para todas as vacinas veterinárias 
disponíveis, determinados fundamentos são comuns a todos métodos de imunização ativa. A 
maioria das vacinas requer um estímulo, no qual a imunidade protetora é iniciada, seguido pela 
revacinação (doses de reforço) em intervalos que garantam a proteção adequada. 
 
Segue em anexo tabelas de vacinação de algumas espécies: 
 
 
https://tudosobrecachorros.com.br/vacinas/ 
 
 
 
https://www.proteste.org.br/animais-de-estimacao/caes/noticia/saiba-quais-vacinas-seu-pet-deve-receber 
 
 
 
http://programalaco.blogspot.com/2012/03/calendario-de-vacinas-para-bovinos.html 
 
 
 
https://www.ourofinosaudeanimal.com/perguntas-frequentes/equinos/qual-e-o-calendario-vacinal-em-equinos 
 
 
 
ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO 
 
Embora a vacinação seja um método eficiente para o controle de doenças infecciosas, o 
potencial para prevenir a disseminação de uma doença ou eliminá-la depende da seleção 
correta das estratégicas de controle. 
O sucesso de qualquer programa de vacinação em massa depende da proporção de animais 
vacinados e da eficácia da vacina. Nenhum desses fatores atingirá 100%, portanto, é essencial 
direcionar a vacina de forma efetiva. Além disso, as vacinas não conferem proteção imediata, 
portanto, a estratégia empregada dependerá da taxa de disseminação de uma infecção. 
 
De modo geral, não é apropriado vacinar, quando: 
o Animais estiverem sob-regime de restrição alimentar severa ou passando fome mesmo; 
o Sob condições ruins de ambiente ou sanidade - Ex: altas temperaturas, diarreias, 
pneumonia, coccidiose, etc; 
o Animais recém-chegados ou transferidos de instalações; 
o Após debicagens, descornas, marcação, etc; 
o Após viagem, a pé ou de veículo qualquer; 
o Após muda forçada (poedeiras); 
o Imediatamente após vacinação para outra doença. 
 
Se por ventura ele estiver sob alguma condição estressante, esta reação pode ser acentuada, 
produzindo alterações fisiológicas importantes, causando resultados vacinais inapropriados. 
 
 
FALHAS NA VACINAÇÃO 
 
Há muitas razões que podem levar uma vacina a não conferir a imunidade protetora a um 
animal, tais como: 
o Vacinas mal acondicionadas, como por exemplo aquelas que deveriam ser refrigeradas 
e não o foram; 
o Vacinas vivas ou atenuadas que deveriam ser protegidas contra raios solares e não 
foram; 
o Dosagem usada menor que a recomendada pelo fabricante; 
o Procedimentos de mistura, homogeneização e aplicação não foram seguidos; 
o Vacinação feita às pressas, sem cuidado, com equipamento desregulado; 
o Ao vacinar na água, por exemplo, os bebedouros e/ou vasilhame usado continha 
resíduos de sabão, detergentes, desinfetantes, etc; 
o Qualidade de água inadequada ou tratada com cloro ou amônia; 
o Frascos abertos de vacinações anteriores usados na vacinação presente; 
o Vacinas vencidas, além do prazo de validade; 
o Animais sob alguma condição estressante; 
o Via de administração inapropriada; 
o Dose em excesso. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Vacinar seu animal é extremamente importante, é um método eficiente contra as doenças 
infecciosas, pois o seu animal ficará imune sobre essas doenças, adquirindo uma melhor 
qualidade de vida e produções sem interrupções (animais de produções). Outra grande 
necessidade de se vacinar os animais é por saúde pública, o que diz respeito a zoonoses que 
são doenças que podem ser transmitidas de animais para humanos. Para que o animal seja 
vacinado corretamente, é necessária uma avaliação prévia do Médico Veterinário, o único 
profissional habilitado e com conhecimento para tal avaliação, o animal deve estar livre de 
infecções, inflamações, verminoses, pulgas, carrapatos, em suma, o animal deve estar 
saudável para receber um programa de vacinação específico. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
TIZARD, Ian. Imunologia Veterinária. 9º. ed. São Paulo: Elsevier, 2014. Acesso 
em 17 nov. 2019. 
 
NEVES, Julio (2001). VACINAS & VACINAÇÕES. Disponível em: 
<https://polinutri.com.br/upload/artigo/146.pdf>. Acesso em 17 nov. 2019. 
 
PEREIRA, Nicolas (2017). ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS. Disponível em: 
<https://www.assistencia.vet.br/portfolio-item/administracao-de-vacinas/>. Acesso 
em 19 nov. 2019. 
 
The Hartz Mountain Corporation. THE IMPORTANCE OF VACCINATING YOUR 
CAT OR DOG. Disponível em: < https://www.hartz.com/importance-vaccinating-cat-
dog/>. Acesso em 19 nov. 2019