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Resenhas 01102018

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Universidade Federal do Espírito Santo
PPGADM – Programa de Pós-Graduação em Administração
Operations Management
Mariana de Souza Silva Rodrigues
Business Process Management: Survey and Methodology
Este estudo descreve passo a passo a implantação do Business Process Management (BPM) através de um método genérico desenvolvido por uma pesquisa aplicada em várias empresas líderes dos EUA. 
Inicialmente, os autores descreveram e avaliaram algumas ferramentas e métodos importantes para o BPM. Eles sintetizam as etapas do BPM em blocos da seguinte forma: a) preparação para o BPM – em que os princípios que orientam a empresa são descritos pela missão, visão e objetivos da empresa; b) seleção de processos – em que são usadas algumas ferramentas para priorizar processos; c) descrição do processo – os processos selecionados são descritos; d) quantificação de processo – que consiste em valorar os processos selecionados; e) seleção de melhoria de processos – são selecionadas as oportunidades de melhoria; f) implementação – as oportunidades de melhorias selecionadas devem ser implementadas; g) ciclo de melhoria contínua – depois da implementação dos novos processos, a etapa de seleção do processo é repetida; h) benchmarking - processo de busca consistente de novas ideias para métodos, práticas e processos; i) variações do método BPM – o método acima é genérico e podem haver particularidades não descritas. 
Da mesma forma, os autores descreveram a pesquisa conduzida a partir da implementação do BPM em empresas dos EUA, o objetivo principal era determinar a extensão dos esforços de gerenciamento de processos nessas empresas, o segundo objetivo foi coletar informações sobre os métodos e ferramentas disponíveis que suportam e / ou automatizam as atividades de gerenciamento de processos. Os autores verificaram que quase todas as empresas respondentes estavam envolvidas em atividades de gerenciamento de processos. Grande parte dos entrevistados se envolveram em algum tipo de gerenciamento de processos e 68% tiveram um programa formal. A maioria deles indicou que o gerenciamento de processos é considerado parte de um esforço mais abrangente envolvendo toda a empresa. A qualidade e o lucro do produto foram os mais altos entre os impulsionadores da implementação do gerenciamento de processos. Também foi verificado que a maior parte das informações na área de gerenciamento de processos é adquirida por meio de benchmarking, periódicos e colaboração com fornecedores e clientes. 
Assim, a pesquisa concluiu que o BPM faz parte de um programa abrangente de qualidade. As empresas desenvolvem programas individuais de BPM devido à falta de conhecimento comum, nenhum fórum para troca de ideias. Dentre os fatores que impulsionam o BPM tem-se principalmente a qualidade do produto e o lucro, e como fatores que impedem a implementação foi verificado que as empresas desenvolvem programas individuais de BPM devido à falta de conhecimento comum, nenhum fórum para troca de ideias. 
Universidade Federal do Espírito Santo
PPGADM – Programa de Pós-Graduação em Administração
Operations Management
Mariana de Souza Silva Rodrigues
Business Process Management: a thermodynamics perspective
O Artigo traz um paralelo entre as questões de gestão com as ciências exatas, sobretudo a física. Especificamente, o artigo busca ampliar as implicações das leis da termodinâmica para conceber uma analogia com o processo de negócios, de modo a interpretar os princípios da administração como eles se relacionam com a competitividade. O autor combinou elementos do processo de negócios com componentes da termodinâmica e comparou as funções gerenciais de um sistema socioeconômico com o comportamento termodinâmico do universo físico. 
Segundo o autor, duas leis do processo de negócios foram baseadas em leis da termodinâmica. A primeira lei estabelece a conservação de recursos, em que, perdas no processo que consomem recursos e erodem a produtividade do sistema foram discutidas. Neste sentido, a perda ocorre no processo de negócios e consome recursos de entrada. Como a perda (ou desperdício) na linha de produção ou no escritório corrói a produtividade, a perda reduzida é a condição necessária para o gerenciamento eficaz e para a competitividade da empresa. A segunda lei discute o princípio governante que torna a saída de um sistema aceitável para os clientes. O conceito de “distinguibilidade” foi introduzido para elaborar a base da competitividade. A segunda lei estipula que o fato de os clientes aceitarem ou não os produtos ou serviços da empresa depende da capacidade da empresa. Também foram discutidas várias implicações gerenciais das duas leis do processo de negócios. 
O autor reconhece que os sistemas sociais são mais complexos que os físicos, porque as questões sociais envolvem perspectivas individuais. Nesse sentido, seria difícil reduzir os sistemas sociais às leis físicas e o uso da teoria científica para entender o comportamento social pode ser insatisfatório em si mesmo. No entanto, Chen acredita que a tentativa de adequar as leis da física às disciplinas de gerenciamento de processos pode fornecer observações criteriosas por meio do pensamento lateral. Os resultados deste trabalho servem para ilustrar a noção de que a aplicação apropriada dos resultados no campo da ciência pode esclarecer a base das regras gerenciais. 
Assim, para além das leis da física, outras disciplinas também podem influenciar os processos de negócios, trazendo uma contribuição que facilite a compreensão desses processos, bem como auxilie no desenvolvimento de novas metodologias e abordagens para o BPM. 
Universidade Federal do Espírito Santo
PPGADM – Programa de Pós-Graduação em Administração
Operations Management
Mariana de Souza Silva Rodrigues
A theory of purchasing’s contribution to business performance
Neste artigo, o autor propõe um modelo que amplia a teoria proposta por Cleveland et al. (1989) e Vickery (1991) no campo de compras e quebra o conceito de competência que eles desenvolveram em dois elementos: a eficácia da compra, que pode ser entendida como a competência interna da função de compra e a integração estratégica de compras. Ambos os elementos são colaboradores necessários para o desempenho dos negócios. Neste sentido, são levantadas duas hipóteses: a primeira quanto a eficácia de compra como elemento fundamental da competência de compra em que a eficácia da compra reflete a capacidade dos recursos humanos e tecnológicos da função de compras para alcançar os objetivos projetados e propõe que (H1) a eficácia da compra, ou a adequação entre os objetivos estratégicos de compra e as capacidades de compra, tem um efeito positivo no desempenho dos negócios. O teste desta hipótese mostra que, em todos os casos estudados, os dados revelam uma relação positiva com um nível de confiança mínimo de 90%, em apoio à Hipótese 1. Como em outros estudos que tentam explicar o desempenho, o poder preditivo (R2) dos modelos é baixo, porque o desempenho do negócio depende de muitos fatores e circunstâncias diferentes dos aqui estudados e nenhum dos índices supera o outro em termos de poder preditivo.
Da mesma forma, quanto a moderação do papel da integração estratégica de compras em que a integração estratégica de compras, fornece uma medida de até que ponto a eficácia de compra é igual à competência de compra. Por sua vez, a Hipótese 2 propõe que o grau de integração estratégica da função de compras modera positivamente a relação entre a eficácia da compra e o desempenho do negócio. Esta hipótese (H2) é confirmada através de uma série de análises de regressões. 
Os resultados indicam que as funções de compras que são capazes de atingir seus objetivos projetados, isto é, capazes de alcançar bom desempenho naqueles aspectos que a empresa considera importantes, contribuem significativamente para o desempenho geral do negócio. Em segundo lugar, as análises revelam que a importância estratégica de compra contribui
significativamente mais quando o índice alternativo proposto no artigo (PE2) é usado ao invés do índice multiplicativo (PE1) adaptado da teoria da competência de produção. Esses resultados têm várias implicações, metodológicas, em que os resultados revelam a importância de uma medida adequada de eficácia de compra e sugerem que o índice alternativo que propomos é mais adequado para elucidar os elementos que podem explicar a entrada de desempenho de compras. Teóricas em que os resultados mostram que a adaptação da teoria da competência de produção à função de compras é compatível com a literatura sobre estratégia de compras. E implicações práticas em que os resultados da pesquisa constituem uma prova da importância estratégica da função de compras e da relevância dos profissionais que nela trabalham.
Universidade Federal do Espírito Santo
PPGADM – Programa de Pós-Graduação em Administração
Operations Management
Mariana de Souza Silva Rodrigues
Strategic purchasing, supply management, and firm performance
Este artigo teve como objetivo examinar até que ponto as compras estratégicas podem promover os recursos de gerenciamento de suprimentos. Os autores utilizaram uma modelagem de equações estruturais, para investigar de forma empírica as relações entre compras estratégicas, gerenciamento de suprimentos, capacidade de resposta do cliente e desempenho financeiro. Neste sentido, foi realizada uma investigação empírica sistemática dessas para estabelecer em que medida as compras estratégicas contribuem para a "linha de fundo" da empresa. Além disso, essa investigação também teve a intenção de documentar até que ponto a compra estratégica, de fato, promove as capacidades organizacionais necessárias para o gerenciamento eficaz da cadeia de suprimentos. A modelagem de equações estruturais forneceu uma base robusta para corroborar ou falsificar empiricamente essas afirmações.
Para desenvolver a pesquisa, algumas hipóteses foram levantadas, tais como: 1) as compras estratégicas terão um efeito positivo na promoção da comunicação comprador-fornecedor; 2) as compras estratégicas terão um efeito positivo na promoção de relacionamentos próximos com um número limitado de fornecedores; 3) as compras estratégicas terão um efeito positivo na promoção de relacionamentos de longo prazo entre compradores e fornecedores; 4) a estreito relacionamento de trabalho com um número limitado de fornecedores terá um efeito positivo na capacidade de resposta do cliente; 5) a comunicação entre compradores e fornecedores terá um efeito positivo na capacidade de resposta do cliente; 6) a orientação de relacionamento de longo prazo terá um efeito positivo na capacidade de resposta do cliente; e 7) a capacidade de resposta do cliente está positivamente relacionada ao desempenho financeiro da empresa compradora.
O artigo busca contribuir e ampliar um fluxo crescente de pesquisa documentando o papel estratégico da compra na gestão da cadeia de suprimentos. Especificamente, investigou as relações entre compras estratégicas, capacidades de gerenciamento de suprimentos - comunicação, número limitado de fornecedores e orientação de relacionamento de longo prazo - capacidade de resposta do cliente e desempenho financeiro da empresa compradora. As descobertas de relações positivas significativas entre compras estratégicas e essas capacidades de gerenciamento de suprimentos constituem, segundo os autores, uma contribuição significativa e extensão da literatura em compras estratégicas e gerenciamento de suprimentos.

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