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1 
www.g7juridico.com.br 
 
 
 
INTENSIVO I 
Fernando Gajardoni 
Direito Processual Civil 
Aula 10 
 
 
ROTEIRO DE AULA 
 
 
Tema n. 1: atos jurídicos e prazos II 
 
2. Prazos 
 
2.2. Regras de contagem (8) 
 
2.2.1. Termo inicial (regras dos CPC, arts. 231 e §§ e 1.003 e §§) 
 
➢ Regras do art. 231 e §§: atos em geral – especialmente a contestação. 
 
CPC, art. 231: “Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo: 
I – a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio; 
II – a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça; 
III – a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do escrivão ou do chefe de secretaria; 
IV – o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz [CPC, art. 257, III], quando a citação ou a intimação for por 
edital; 
V – o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, 
quando a citação ou a intimação for eletrônica [Lei n. 11.419/06, arts. 5º e 6º]; 
VI – a data de juntada do comunicado de que trata o art. 2321 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos 
autos de origem devidamente cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta; 
VII – a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou eletrônico; 
 
1 CPC, art. 232: “Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação ou da 
intimação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante”. 
 
 
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VIII – o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga, do cartório ou da secretaria”. 
 
Observação n. 1: 
 
• Quando se tratar de contestação, a contagem se inicia da juntada aos autos do evento relativo ao último citado 
nos casos de litisconsórcio: 
 CPC, art. 231, § 1º: “Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar corresponderá à 
 última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput”. 
• A regra do § 1º é válida apenas para a citação. Quando se tratar de intimação, os prazos correm independentes 
para cada um dos intimados: 
 CPC, art. 231, § 2º: “Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente”. 
 
➢ Regras do art. 1.003 e §§: recursos. 
 
O prazo para recurso é a data da intimação: 
 
CPC, art. 1.003, “caput”: “O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de 
advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão”. 
 
Observação n. 2: 
 
• Regra geral, para a advocacia particular ou entes privados a intimação é feita pelo Diário Oficial. 
• Quando se tratar de decisão proferida em audiência considera-se realizada a intimação da advocacia particular 
se, eventualmente, ela foi intimada para comparecer ao ato, independentemente do seu comparecimento: 
CPC, art. 1.003, § 1º: “Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for 
proferida a decisão”. 
• As duas regras gerais supracitadas não são aplicadas ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Seus prazos só 
correm da intimação pessoal (remessa, carga ou meio eletrônico) (CPC, arts. 180 e 186, § 1º). 
• A Advocacia Pública não é intimada pelo Diário Oficial sobre as decisões para fins recursais (CPC, art. 183, § 1º). 
 
Observação n. 3: existe uma discussão relacionada à Advocacia Pública que consiste na aplicação ou não do artigo 1.003, 
§ 1º a ela. O professor inclina-se no sentido de que seria aplicado o mesmo regime jurídico do Ministério Público e da 
Defensoria Pública. No entanto, há muitos autores que entendem em sentido contrário, aplicando-se à Advocacia 
Pública a mesma regra da advocacia privada. 
 
2.2.2. Termo inicial no DOE (Lei n. 11.419/2006, art. 4º, § 3º) (CPC, art. 224, § 2º) 
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Quando se tratar de publicação no Diário Oficial eletrônico considera-se publicado o ato no dia seguinte à 
disponibilização do ato: 
 
• Lei n. 11.419/2006, art. 4º, § 3º: “Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da 
disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico”. 
• CPC, art. 224, § 2º: “Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da 
informação no Diário da Justiça eletrônico”. 
 
2.2.3. Exclusão do dia do começo (CPC, art. 224) 
 
CPC, art. 224: “Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do 
vencimento”. 
 
2.2.4. Início apenas em dia útil e com expediente regular (CPC, art. 224, §§ 1º e 2º) 
 
CPC, art. 224, § 1º: “Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se 
coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver 
indisponibilidade da comunicação eletrônica”. 
 
2.2.5. Término apenas em dia útil e com expediente regular (CPC, art. 224, § 1º) 
 
Observação n. 4: as regras 4 e 5 aplicam-se a problemas relacionados ao primeiro e ao último dia do prazo. Portanto, se 
houver expediente irregular no meio do prazo, conta. 
 
2.2.6. Contagem só em dias úteis (CPC, art. 219) (para prazos processuais) (exceção: ECA, art. 152, § 2º - redação dada 
pela Lei n. 13.509/17) 
 
I – No sistema processual brasileiro todos os prazos processuais são contados em dias úteis: 
 
CPC, art. 219: “Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais”. 
 
II – O regramento do artigo 219 é válido somente para prazos processuais (prazos para a prática de atos processuais). 
Exemplos: prazos para contestar e recorrer. 
 
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Observação n. 5: o STJ tem entendido que os prazos dos artigos 523, § 1º e 827, § 1º são contados em dias úteis. Apesar 
de serem prazos para pagamento (ato material), eles contam com efeitos processuais (afastar multa e honorários). 
 
III – Outros prazos (exemplos): 
 
• Prazo que não é contado em dias úteis: 120 dias para o ajuizamento do mandado de segurança. 
• Dúvida (conta-se ou não em dias úteis): edital (CPC, art. 257, III). 
 
IV – Aplicava-se ao ECA o regramento do CPC no tocante aos processos cíveis. No entanto, entendeu-se que a contagem 
em dias úteis seria contraproducente, pois os processos da Infância e da Juventude devem ter prioridade absoluta (CPC, 
art. 1.048). Nesse sentido, a Lei n. 13.509/17 inseriu um dispositivo no Estatuto: 
 
ECA, art. 152, § 2º: “Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias 
corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o 
Ministério Público”. 
 
2.2.7. Recesso/obstáculo suspende (CPC, arts. 220 e 221 e 313) (suspensão x interrupção) 
 
I – Há determinadas circunstâncias em que a lei estabelece que o prazo fique suspenso. Há três dispositivos a respeito 
do tema: 
 
• CPC, art. 220: “Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de 
janeiro, inclusive”. 
• CPC, art. 221: “Suspende-seo curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou ocorrendo 
qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua 
complementação”. 
• CPC, art. 313: “Suspende-se o processo: 
I – pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de 
seu procurador; 
II – pela convenção das partes; 
III – pela arguição de impedimento ou de suspeição; 
IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas; 
V – quando a sentença de mérito: 
a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica 
que constitua o objeto principal de outro processo pendente; 
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b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, 
requisitada a outro juízo; 
VI – por motivo de força maior; 
VII – quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do 
Tribunal Marítimo; 
VIII – nos demais casos que este Código regula. 
IX – pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única 
patrona da causa; 
X – quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai”. 
 
II – A regra geral do sistema é a suspensão. No entanto, existem raros casos em que a Lei estabelece que, se houver o 
recesso ou o obstáculo, o prazo volta a contar desde o começo (interrupção). Exemplos: 
 
• CPC, art. 1.026, “caput”: “Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo 
para a interposição de recurso”. 
• CPC, art. 113, § 2º: “O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que 
recomeçará da intimação da decisão que o solucionar”. 
 
2.2.8. Prazos especiais (CPC, arts. 180, 183, 186 e 229) (mais de uma causa?) 
 
I – Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia Pública e litisconsortes com diferentes procuradores de escritórios 
diferentes possuem prazo em dobro para a prática de todos os atos processuais. 
 
II – A regra do artigo 229 do CPC não é aplicada ao processo eletrônico (todos os advogados podem ter acesso aos autos 
ao mesmo tempo). As outras regras (CPC, arts. 180, 183 e 186) aplicam-se, inclusive, ao processo eletrônico. 
 
III – Caso exista mais de uma causa somente uma é aplicada. 
 
Atenção: ato prematuro. CPC, art. 218, § 4º (possibilidade). CPC, art. 218, § 4º: “Será considerado tempestivo o ato 
praticado antes do termo inicial do prazo”. 
 
IV – Observação n. 6 (geral): atenção: ato prematuro é o ato processual praticado antes do próprio início do prazo. 
Sobre ele: 
 
CPC, art. 218, § 4º: “Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo”. 
 
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3. Preclusão 
 
3.1. Generalidades e distinção com outras figuras 
 
I – É um instituto fundamental para o próprio andamento do processo. 
 
II – Preclusão é um fenômeno interno ao processo. Trata-se da perda da faculdade de praticar um ato processual. Já a 
prescrição e a decadência são fenômenos externos ao processo e consistem na perda da pretensão e do direito, 
respectivamente. 
 
3.2. Espécies (para as partes) 
 
b) Lógica (exemplo: CPC, art. 1.000) 
 
É a perda da faculdade ou da oportunidade para a prática do ato processual pela prática de outro ato logicamente 
incompatível com o que era esperado. Exemplo: 
 
CPC, art. 1.000: “A parte que aceitar expressa ou tacitamente a decisão não poderá recorrer. 
Parágrafo único. Considera-se aceitação tácita a prática, sem nenhuma reserva, de ato incompatível com a vontade de 
recorrer”. 
 
b) Consumativa (dúvida à luz do artigo 223 do CPC) 
 
I – É a perda da oportunidade ou da faculdade para a prática do ato processual em virtude da própria prática do ato 
esperado. 
 
II – “Consumativa”: o restante do prazo é consumido. Função: andamento do processo. 
 
III – No início dos debates sobre o novo CPC havia dúvidas quanto à existência da preclusão consumativa em razão da 
redação do artigo 223 do CPC: 
 
CPC, art. 223: “Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, 
independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa 
causa”. 
 
Para a maioria da doutrina continua existindo preclusão consumativa, não subsistindo aditamento de contestação ou de 
apelação, por exemplo. 
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c) Temporal (CPC, art. 223) (justa causa – §§) (particularidades) 
 
I – Perda da oportunidade ou da faculdade para a prática do ato processual em virtude do decurso do prazo e inércia do 
titular. 
 
II – É a única preclusão com previsão legal expressa: 
 
CPC, art. 223: “Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar ou de emendar o ato processual, 
independentemente de declaração judicial, ficando assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa 
causa”. 
 
III – Em princípio, decorrido o prazo legal, sem a prática do ato processual, ocorre a preclusão temporal. Todavia, a 
parte pode provar para o juiz que deixou de praticar o ato por justa causa. Se, eventualmente, o juiz considerar que ela 
ocorreu, ele permitirá a prática do ato processual mesmo fora do prazo. 
 
A justa causa encontra-se no § 1º do artigo 223: “Considera-se justa causa o evento alheio à vontade da parte e que a 
impediu de praticar o ato por si ou por mandatário”. 
 
Exemplos (jurisprudência): 
 
• Causas que têm sido consideradas como justa causa: doença da parte ou do advogado; roubo ou furto do 
computador do advogado; enchente; queda de energia em toda a cidade; e queda do sistema informatizado do 
Tribunal. 
• Causas que não têm sido consideradas como justa causa: congestionamento. 
 
IV – Existem, ao menos, duas espécies de preclusão temporal em que os efeitos são muito mais graves para o processo 
do que a perda da mera faculdade processual: 
 
• Não apresentação da contestação – gera a revelia (CPC, art. 344). 
• Perda do prazo do recurso, especialmente contra sentença ou acórdão da sentença – gera a coisa julgada (CPC, 
art. 502). 
 
3.3. Preclusão “pro judicato” 
 
Questão n. 1: existe preclusão para o juiz ou é um fenômeno intimamente ligado às partes? Posições: 
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a) Não existe 
 
I – O juiz teria o poder de praticar o ato processual a qualquer tempo. 
 
II – É uma posição minoritária. 
 
b) Existe (CPC, art. 5º) (exemplos) (exceções: questões de ordem pública) 
 
I – Existe, mas não a temporal. Ainda que o juiz não pratique os atos processuais nos prazos estabelecidos pelo CPC 
(arts. 226 a 228), ele não perderá o dever de praticá-los. 
 
Portanto, para o juiz existe a preclusão lógica e a consumativa, até mesmo em razão do modelo de preservação de boa-
fé (CPC, art. 5º). 
 
II – Exceção (não há preclusão lógica ou consumativa): questões de ordem pública (CPC, art. 337, § 5º). 
 
Tema n. 2: tutelas provisórias 
 
Tutelas provisórias 
 
1. Tutelas provisórias e berço constitucional (CF, art. 5º, XXXV e LXXVIII) 
 
I – As tutelas provisórias têm berço constitucional (CF, art. 5º, XXXV e LXXVIII). 
 
II – Tutela provisóriaé uma proteção temporária. Portanto, em princípio, as decisões são temporárias. 
 
III – Questão n. 2: por que as tutelas provisórias possuem berço constitucional? 
 
• CF, art. 5º, XXXV: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Para evitar 
que a lesão ocorra empregam-se as tutelas provisórias de urgência (“periculum in mora”). 
• CF, art. 5º, LXXVIII: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do 
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. Princípio da razoabilidade temporal: tutelas 
provisórias de evidência. 
 
2. Tutelas provisórias na doutrina (diferenças) 
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Semelhança: natureza provisória (temporária). 
 
a) Tutela antecipada (satisfativa provisional de urgência) 
 
I – Nota características: satisfatividade. O bem da vida ou o direito ou já é entregue diretamente para o autor logo no 
início da demanda. 
 
II – Exemplos: interrupção de obra violadora do meio-ambiente e transplante urgente de órgãos. 
 
III – Só se pode falar em tutela antecipada nas hipóteses de “periculum in mora” (risco de perecimento). 
 
b) Tutela cautelar (conservativa provisional de urgência) 
 
I - A cautelar, diferente da tutela antecipada, não possui escopo satisfativo, pois ela não objetiva que a pessoa receba o 
bem da vida de modo antecipado, mas sim a conservação do direito para que, no julgamento do pedido, o bem ou o 
direito esteja em condições de satisfazer o pedido da parte. 
 
II – Exemplos: separação de corpos e arresto de bens. 
 
III – Também é fundada no “periculum in mora”. 
 
c) Tutela de evidência (satisfativa provisional) 
 
I – A tutela de evidência se aproxima da tutela antecipada porque também é satisfativa e ela se afasta da antecipada e 
da cautelar porque não existe urgência. Assim, tutela-se o direito em razão da alta probabilidade de procedência do 
pedido. 
 
II – A tutela da evidência já existia no regime anterior. Exemplos: 
• Liminar na busca e apreensão do Dec.-Lei n. 911/69 (alienação fiduciária). 
• Liminar das possessórias (CPC, art. 562). 
 
III – Em suma, a tutela da evidência se alicerça em dois princípios: altíssima probabilidade de êxito do autor e baixíssima 
probabilidade de êxito na defesa. 
 
3. Disciplina das tutelas provisórias no Novo CPC (CPC, art. 294) 
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a) Tutela de urgência (CPC, art. 300/302) (com “periculum in mora”): 
 
• Satisfativa/antecipada (CPC, art. 303/304) (incidental/antecedente). 
• Conservativa/cautelar (CPC, art. 305/310) (incidental/antecedente). 
 
b) Tutela da evidência (CPC, art. 311 + procedimentos especiais) (sem “periculum in mora”) (só incidental) 
 
4. Principais questões 
 
4.1. Fim das cautelares em espécie (poder geral de cautela do juiz – CPC, arts. 300 e 301) (exceções?) 
 
I – Em regra, no modelo vigente não existem mais tutelas cautelares em espécie. 
 
II – No modelo anterior existiam dois grandes tipos de tutelas cautelares: 
 
• Típicas: previstas expressamente pela lei e com requisitos próprios para serem atendidos. Exemplos: arresto, 
sequestro, busca e apreensão, alimentos provisionais e produção antecipada de provas. 
• Atípicas: podiam ser concedidas no nominado poder geral de cautela do juiz. Entendia-se que, caso não 
houvesse previsão legal específica típica, e desde que a situação apresentada pela parte tivesse “fumus boni 
iuris” e “periculum in mora”, o juiz poderia conceder tutelas cautelares atípicas. Exemplos: sustação de protesto 
e suspensão das deliberações sociais. 
 
Esse sistema era ilógico ou desequilibrado, pois se havia previsão do poder geral de cautela do juiz, não haveria sentido 
na previsão de cautelares típicas. Ciente da desnecessidade da tipificação, o novo CPC estabelece que não existe mais 
cautelares típicas e que, doravante, todas serão concedidas com base no poder geral de cautela do juiz. Fundamentos: 
 
• CPC, art. 300: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade 
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. 
• CPC, art. 301: “A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, 
arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para 
asseguração do direito”. 
 
III – Parte da doutrina apresenta a afirmação de que pelo menos duas cautelares típicas ainda existem no sistema: 
 
• Atentado (CPC, art. 77, VI). 
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• Produção antecipada de provas (CPC, art. 381, I). 
 
No entanto, a maioria da doutrina entende que não subsistem cautelares típicas: 
 
• Atentado: tornou-se ato atentatório da dignidade da justiça e a natureza cautelar seria apenas um efeito. 
• Produção antecipada de provas: teria perdido a natureza porque ela tornou-se meio de prova e natureza 
cautelar seria apenas um efeito secundário. 
 
4.2. Sumariedade da cognição (probabilidade) (CPC, art. 300 x 311) (cognição vertical) (graus de probabilidade entre 
TE/TA/TC) 
 
I – Todas as três espécies de tutela provisória trabalham, em razão da provisoriedade, com um juízo de cognição 
sumária (juízo de probabilidade). 
 
II – Questão n. 3: existem graus de probabilidade entre tutela antecipada, tutela cautelar e tutela da evidência? Três 
posições: 
 
• Não existe grau de probabilidade (provável ou improvável). 
• O grau de probabilidade existente na tutela de evidência é maior do que a da tutela de urgência porque naquela 
tutela-se uma situação em que não há urgência. Já nas hipóteses de tutela de urgência (antecipada e cautelar) 
não haveria diferença de grau entre elas, inclusive sendo tratadas em conjunto pelo novo Código. 
• Há grau de probabilidade nas três: 
 
✓ Evidência: absolutamente provável. 
✓ Antecipada: muito provável. 
✓ Cautelar: provável. 
 
4.3. Urgência ou preventividade (“periculum in mora”) (CPC, art. 300) (identidade de “periculum” na TA/TC) (não vale 
TE) 
I – A urgência ou a preventividade é uma característica comum das tutelas de urgências. Portanto, não está aqui incluída 
a tutela da evidência. 
 
II – A tutela antecipada é empregada para proteger em situações de urgência o risco ao direito. E a tutela cautelar visa 
proteger o risco ao resultado útil do processo. Em outras palavras: 
 
• Tutela antecipada: satisfaz para garantir. 
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• Tutela cautelar: garante para satisfazer. 
 
CPC, art. 300: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do 
direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. 
 
4.4. Reversibilidade: precariedade, revogabilidade e mutabilidade (CPC, arts. 300, § 3º e 296 – Enunciado n. 25 – 
ENFAM) 
 
I – Apesar do artigo 300, § 3º mencionar apenas a tutela antecipada, a regra é aplicada para todas: 
 
CPC, art. 300, § 3º: “A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de 
irreversibilidade dos efeitos da decisão”. 
 
II – Todas as tutelas provisórias (urgência ou evidência) possuem as características da precariedade, da revogabilidade e 
da mutabilidade. 
 
III – No entanto, existem situações que, ao menos do ponto de vista fático, a medida é irreversível. Observações:• Regra geral, a tutela provisória só pode ser concedida quando a medida for reversível. 
• Todavia, a reversibilidade pode ser em pecúnia. 
• Mesmo que a reversibilidade não seja possível em pecúnia aplica-se a proporcionalidade (Enunciado n. 25 
ENFAM). 
 
4.5. Inexistência de coisa julgada material (CPC, art. 310) (exceções) 
 
I – O sistema, ao disciplinar a tutela provisória, trabalha com a cognição sumária (probabilidade). Consequentemente, se 
ganha celeridade, mas há menor segurança. E, ao final, o juiz tem a cognição exauriente: perde-se em celeridade, mas 
se ganha em segurança. 
 
II – Regra geral, nas tutelas provisórias, e como em todo juízo de probabilidade, não há imutabilidade e indiscutibilidade 
da decisão. 
 
No entanto, há exceções, as quais são contempladas especificadamente para tutela cautelar. 
 
III – Por uma questão de economia processual, o artigo 310 do CPC determina que faz coisa julgada na cautelar a 
decisão que reconhecer a ocorrência de decadência ou de prescrição. 
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CPC, art. 310: “O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte formule o pedido principal, nem influi no 
julgamento desse, salvo se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência ou de prescrição”. 
 
4.6. Fungibilidade (CPC, art. 305, parágrafo único) (não vale TE?) 
 
I – Apesar do artigo 305 mencionar que a tutela cautelar pode ser transformada em tutela antecipada, é pacífico na 
jurisprudência que o raciocínio inverso também é possível. Fundamento: ambas tutelam a urgência. 
 
II – Tem prevalecido o entendimento que não tem fungibilidade na tutela da evidência (não tem urgência). 
 
4.7. Responsabilidade objetiva por dano processual (CPC, art. 302) 
 
I – Embora o artigo 302 esteja no Capítulo destinado à tutela provisória de urgência, ele também é aplicado à tutela de 
evidência. 
 
II – Pedir tutela provisória de qualquer natureza sempre é um risco. Por assim ser, o indivíduo que pede e, 
eventualmente, obtêm efetiva tutela provisória de urgência, responde objetivamente pelos danos causados ao 
adversário. 
 
CPC, art. 302: “Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação 
da tutela de urgência causar à parte adversa, se: 
I - a sentença lhe for desfavorável; 
II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido 
no prazo de 5 (cinco) dias; 
III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; 
IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
 
III - As perdas e danos serão, se possível, já arbitrada pelo juiz nos próprios autos e, caso contrário, será procedido a 
liquidação de sentença: 
CPC, art. 302, parágrafo único: “A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre 
que possível”. 
 
4.8. Retirada do efeito suspensivo da apelação (CPC, art. 1.012, § 1º, V) 
 
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A decisão do juiz que confirma, revoga ou concede a tutela provisória na sentença suprime o efeito suspensivo da 
apelação. Portanto, o indivíduo que tem uma tutela provisória de qualquer natureza, e é vencedor da ação, poderá 
proceder ao cumprimento provisório de sentença, pois a apelação não tem efeito suspensivo. 
 
CPC, art. 1.012: “A apelação terá efeito suspensivo. 
§ 1º: Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a 
sentença que: 
(...) 
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória”. 
 
E, conforme o artigo 520 do CPC, quando a apelação não tem efeito suspensivo, autoriza-se o cumprimento provisório 
da sentença. 
 
CPC, art. 520: “O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será 
realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime”. 
 
4.9. Recurso cabível da decisão sobre a tutela provisória (CPC, art. 1.015) (CPC, art. 1.021) (CPC, art. 1.012, V) 
 
• Decisão interlocutória de 1º grau: agravo de instrumento (CPC, art. 1.015, I). 
• Decisão proferida por relator (CPC, art. 932): agravo interno (CPC, art. 1.021). 
• Decisão do juiz de 1º grau que concede a tutela provisória na sentença: apelação (CPC, art. 1.012, V). 
 
4.10. Tutela antecipada antecedente (CPC, arts. 303 e 304) 
 
Razões que permitem a tutela antecipada antecedente: 
 
• A urgência é extrema (não é possível formular o requisito principal); ou 
• Estratégia processual. 
 
a) Inicial sumarizada (CPC, art. 303) 
 
CPC, art. 303: “Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode limitar-se 
ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final [2], com a exposição da lide [3] [principal], 
do direito que se busca realizar [4] e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo [5]. 
§ 1º: Concedida a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo: 
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I - o autor deverá aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a juntada de novos documentos 
e a confirmação do pedido de tutela final, em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar; 
II - o réu será citado e intimado para a audiência de conciliação ou de mediação na forma do art. 334; 
III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma do art. 335. 
§ 2º: Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo, o processo será extinto sem resolução 
do mérito. 
§ 3º: O aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo dar-se-á nos mesmos autos, sem incidência de novas 
custas processuais. 
§ 4º: Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá de indicar o valor da causa, que deve levar em 
consideração o pedido de tutela final [6]. 
§ 5º: O autor indicará na petição inicial, ainda, que pretende valer-se do benefício previsto no caput deste artigo [1]. 
§ 6º: Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o órgão jurisdicional determinará a 
emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de 
mérito”. 
 
b) Decisão e aditamento/emenda nos mesmos autos (sem novas custas - §§ 3º e 4º) (deferimento da TA - § 1º) 
indeferimento da TA - § 6º) 
 
• Deferimento: o autor deverá, no prazo de quinze dias ou mais, fazer o aditamento da petição inicial (§§ 3º e 4º). 
• Indeferimento: o autor deverá, no prazo de cinco dias, fazer a emenda da petição inicial (§ 6º). 
 
c) Não aditamento/emenda – extinção (CPC, art. 485) 
 
I – O não aditamento ou a não emenda da inicial acarretará a extinção do processo sem mérito. 
 
II – Exceção: hipótese do CPC, art. 304, mesmo que não haja o aditamento, pode ocorrer do juiz não extinguir com base 
no artigo 485 porque a tutela antecipada vai perdurar com os efeitos perenizados. 
 
4.11. Estabilização da tutela antecipada (CPC, art. 305) 
 
a) Funcionamento da técnica da estabilização (CPC, art. 304 e § 1º) 
 
I – Nosso sistema adotou o modelo francês. 
 
II – Em havendo concordância, ainda que tácita, tanto do autor quanto do réu com a tutela provisória deferida 
antecedentemente, seria desnecessário levar o processo adiante. 
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