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Gênero, Feminismo e Cultura Popular. ST 56 
Graziela Rinaldi da Rosa♣ 
Núcleo de Pesquisa de Gênero da Escola Superior de Teologia. 
Palavras-chave: Mulheres, Filosofia e Cultura Popular 
 
 
Filosofia no Feminino: Valorização de saberes femininos e populares 
 
O que tem haver os saberes de filósofas com a cultura popular? Teriam as pensadoras se 
aproximado desses saberes? Se fizeram, esse exercício filosófico, podemos analisar numa perspectiva 
de tecer diálogo da Filosofia construída e pensada por mulheres frente a cultura popular. Essas são 
algumas questões que aparecem ao estudar o pensamento de filósofas latino-americanas. Encontramos 
em suas obras uma possível aproximação de uma cultura e uma educação ainda pouco estudada e 
“visitada” pela Filosofia-a cultura popular. Talvez porque até hoje alguns estudiosos e algumas 
estudiosas da Filosofia valorizam mais os saberes chamados eruditos e clássicos do que os oriundos do 
povo. 
A Filosofia até hoje é vista como algo não popular e por isso não acessível ao povo. Porém 
muitas foram as tentativas de fazer com que ela-a mãe de todas as ciências-chegasse ao conhecimento 
popular, ou seja, desde a Antiguidade, mais propriamente na Grécia Antiga, alguns filósofos e algumas 
filósofas que ainda desconhecemos, levaram a Filosofia para as praças, ou seria, a filosofia que nascera 
nas praças, na rua? Com o passar do tempo e em alguns lugares ela foi sendo colocada para dentro dos 
salões, das Universidades e dos palácios, sendo então um conhecimento restrito a poucos, que seriam 
aqueles que possivelmente deteriam o conhecimento, o poder da persuasão, o conhecimento da retórica 
e de tudo o que não viesse do povo e nem fosse destinado a ele. 
Em contrapartida, houveram aqueles e aquelas que andaram na contra-mão desse processo. 
Sócrates por exemplo foi condenado à morte, sendo obrigado a tomar cicuta, porque alguns disseram 
que ele influenciava demais os jovens da época. Séculos mais tarde, Olympe de Gouges teve sua 
cabeça cortada para que outras pessoas não questionassem como ela os direitos humanos da época. 
 
...Olympe de Gouge escribió su famosa Declaración de los Derechos de la Mujer y de la 
Ciudadana (1791) e muchas mujeres se inscribieron en “clubes”, nombre que significaba 
aproximadamente “partidos políticos”, femeninos: el “Club de las ciudadanas 
Republicanas Revolucionarias”, compuesto por militantes populares y la “Sociedad 
Patriótica y de Beneficencia de las Amigas de la Verdad”, fundado por Ett Palm para 
ocuparse de la educación de las niñas pobres, defender los derechos políticos de las 
mujeres e reclamar el divorcio, fueron los más famosos (Gargallo, s/d, p. 6) 
 
Dessa maneira encontramos ao estudarmos as histórias de vida das filósofas e ao conhecermos 
suas obras uma preocupação e aproximação com a cultura popular. Entendendo aqui, cultura popular 
como aquela cultura que leva em conta os saberes e conhecimentos, as religiões, as festas, os costumes, 
e outras tantas coisas dos diferentes povos, e mais especificamente da população que não possui 
condições de vida boa. Um olhar para o povo, uma fala destinada a um público que não seria apenas 
aquele que teve estudo e fazia parte da sociedade burguesa. A filósofa mexicana Graciela Hierro, por 
exemplo, afirma que “será sobre o todo da vida cotidiana, que nós, mulheres, poderemos dar origem a 
uma nova cultura e que é nas relações de trabalho, interpessoais, afetivos, onde se exercitam os valores 
femininos e a possibilidade de sua Universalização” (1990, p.122). Podemos dizendo que foi pensando 
em uma nova cultura, e ainda nas diferentes culturas existentes nas sociedades em que viveram, que as 
filósofas escreveram e escrevem muito. 
Mesmo que as Filósofas não latino-americanas na sua grande maioria fossem oriundas de uma 
classe social mais elevada, algumas delas optaram em olhar, pensar e escrever uma outra história, não 
comum na Filosofia. Isso não significa que os pensadores homens não tiveram tal preocupação, mas 
essa não será a questão que iremos tratar aqui. Queremos pensar o olhar das filósofas para as 
experiências cotidianas, que valorizam especialmente, os saberes que não possuíam valor para a 
maioria dos filósofos: os saberes e as experiências populares. Algumas como a filósofa Simone Weil, 
por exemplo, optaram em viver junto do povo para aprender de fato sobre o que pretendia escrever e 
falar. Essa filosofa francesa que viveu de 1909 a 1943 optou em tornar-se operaria da Renault para 
escrever sobre o cotidiano de dentro das fábricas. 
Nísia Floresta, uma escritora brasileira do século XIX, que também pode ser considerada 
filósofa, escreveu muito sobre o que via nos países por onde andava, e sobre a cultura, ou as culturas do 
Brasil. Falou sobre as amas de leite francesas, escreveu sobre as relações dos rapazes com as 
prostitutas, e ainda levava para o exterior informações sobre a nossa cultura, escrevendo sobre a 
escravidão e ainda falando dos indígenas de nosso país. Esse é o tipo de olhar que as pensadoras 
possuem, é comum encontrarmos obras filosóficas de mulheres falando de questões da cultura popular. 
A aproximação com o cotidiano, parece ser maior do que nos escritos dos pensadores. Quando 
pensamos nas mulheres que fizeram tais aproximações, muitas aparecem, Francesca Gargallo, Graciela 
Hierro, Célia Amorós, Magali de Menezes, Cecília Pires, Marilena Chauí, Nísia Floresta e tantas 
outras. Gostaria de destacar a última, que foi uma pensadora brasileira do século XIX, que talvez não 
seja considerada filósofa por muitos e muitas, porém rompeu barreiras no seu tempo, contribuindo 
muito para a luta dos direitos humanos das mulheres e mais ainda, escrevia sobre a realidade, sobre o 
que via em seu cotidiano, e ainda sobre os problemas da sua época. Podemos ver isso em suas obras, 
hoje um pouco mais estudadas e conhecidas do que outrora. Já que se busca hoje fazer um resgate dos 
saberes femininos, em algumas áreas do conhecimento. 
Nísia Floresta, cujo nome verdadeiro era Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu em Papari, uma 
cidade do Rio Grande do Norte, que hoje é chamada de Nísia Floresta. Nas suas obras encontramos 
temas como a condição do índio brasileiro, por exemplo. Ela buscou tratar sobre essa questão, mesmo 
em países europeus. 
Em um longo poema de 712 versos - intitulado A lágrima de um Caeté, de 1849 - 
encontramos interessantes posicionamentos da autora a respeito do indígena. Uma rápida 
leitura do texto permite a identificação de inúmeros elementos marcantes do romantismo 
como a lusofobia, o elogio da natureza e a exaltação de valores indígenas. A novidade é 
que o poema nos traz não a visão do índio-herói que luta, presente na maioria dos textos 
indianistas conhecidos e, sim, o ponto-de-vista dos derrotados, do índio vencido 
consciente e inconformado com a opressão de sua raça pelo branco invasor.Não cabem, 
pois, em seu índio, os epítetos de inocente, de puro e de portador daquela "bondade 
natural", idealizados nas teorias filosóficas européias e adotadas pelos demais escritores 
brasileiros. O contato com o homem branco revelou-se pernicioso demais para ele (e a 
história nos mostra) com conseqüências irreversíveis. A dor do indígena vem 
precisamente da consciência dessa irreversibilidade e do meio-lugar (ou lugar nenhum) 
em que se encontra. O discurso da narradora, absolutamente preso ao do índio e às vezes 
até se confundindo com o dele, acrescenta um dado fundamental: o da perda de 
identidade por parte do silvícola, que os escritores românticos do período tentavam 
escamotear (DUARTE, s/d) 
 
Com uma visão de mundo diferenciada para a época, Nísia Floresta também analisou como 
viviam as amas de leite francesas. Essas cuidavam e amamentavam os filhos das francesas daquelaépoca. Ela fez uma pesquisa de campo, foi verificar como viviam aquelas crianças e diagnosticou que 
elas eram mal tratadas e que viviam em péssimas condições1. O que chama atenção nesse tipo de 
trabalho é há uma preocupação com o cotidiano e assim como Nísia Floresta, Simone Weil, as filósofas 
fazem esse exercício, o de ir verificar o cotidiano, conhecer a realidade, antes de escrever e falar. 
Sabemos que na história houve em vários períodos a marginalização de alguns saberes. Saberes 
que são chamados de “marginais”, são “filosofias marginais”. Dentre esses encontramos os 
pensamentos dessas mulheres filósofas, que parecem ter sido perdidos no tempo e no espaço até nossos 
dias. Elas usam as terminologias, revolução, militância e luta nos seus escritos e são elas que lutaram (e 
continuam lutando) pela valorização da cultura das diferenças. Elas enquanto latino-americanas lutam 
por uma identidade latino-americana e é nesse aspecto que a cultura popular aparece, pois é necessário 
considerar e valorizar as diferenças, sejam de gênero, raça, cultura, etc para que essa identidade seja 
percebida e pensada. Assim, Graciela Hierro, Francesca Gargallo, Nísia Floresta, Eli Bartra, entre 
outras, ousaram no campo do saber filosófico. Porém, cabe destacar que não foram apenas as mulheres 
que pensaram e continuam pensando nessa perspectiva. Leopoldo Zea, que viveu de 1912-2004 é 
considerado um dos pensadores mais importantes do México. Zea propunha uma “Filosofia assuntiva”, 
ou seja, aquela em que os latino-americanos assumem seu passado, em vez de nagá-lo. Ele desenvolve 
uma filosofia da consciência, que visaria um progresso dos povos submetidos á exploração2 
 
Cultura Popular: Algumas reflexões para a Filosofia 
 
A cultura popular foi trabalhada também por filósofos. Não queremos dizer que só as 
pensadoras trabalharam e trabalham nessa perspectiva. O filósofo Italiano e Marxista Antônio Gramsci, 
por exemplo, via na cultura popular uma campo rico para a luta social. Na sua obra “Os intelectuais e a 
organização da Cultura” aparecem várias questões relativas à cultura, por exemplo. 
O termo cultura popular é amplo e tem tido diferentes definições. O dicionário Eletrônico 
Houaiss de Língua Portuguesa traz que é o "conjunto dos cidadãos de um país, excluindo-se os 
dirigentes e a elite econômica". Cultura popular seria então um conjunto de práticas culturais levadas a 
cabo pelos extratos inferiores, pelas camadas mais baixas de uma determinada sociedade. 
Durante alguns períodos da história da Filosofia, nessa área do conhecimento não era comum se 
fazer aproximações com a cultura popular, visto que a reflexão filosófica era privilégio de poucos. 
Talvez seja por isso que ainda encontramos muito pouco dessas aproximações em livros didáticos, por 
exemplo. A filosofia parece ainda, estar muito presa ao não popular, ao que poucos têm acesso. 
Percebo isso nas aulas de Filosofia, quando, por exemplo, um estudante tem dificuldade de perceber a 
Filosofia como algo que tem haver com o cotidiano dele. Nesse sentido destaco o quadro-“Ser ou não 
Ser?” que tem sido apresentado no programa de televisão, “Fantástico”, onde a filósofa Viviane Mosé 
mostra a Filosofia e as idéias dos Filósofos de diferentes períodos da história com ilustração do 
contexto social, da vida cotidiana... 
A filósofa brasileira Marilena Chauí em sua obra Conformismo e resistência: aspectos da 
cultura popular no Brasil, revela que o termo cultura vem do verbo latino colere que originalmente era 
utilizado para o cultivo ou cuidado com a planta. Por analogia o termo foi empregado para outros tipos 
de cuidados, como o cuidado com a criança ou puericultura, o cuidado com ou deuses, ou culto etc. 
cultura era então o cuidado com tudo que dissesse respeito aos interesses do homem, quer fosse 
material ou simbólico. Para a manutenção desse cuidado era preciso a preservação da memória e a 
transmissão de como deveria se processar esse cuidado, daí o vínculo com a educação a ao cultivo do 
espírito. O homem culto teria então uma interioridade "cultivada para a verdade e a beleza, inseparáveis 
da natureza e do sagrado" (CHAUÍ,1986:11). Talvez seja na relação com a educação e no vínculo com 
a mesma que a filosofia deva se deter mais em nossos dias com essas questões. A educação formal e/ou 
informal tem um papel fundamental nesse processo, que valoriza o humano, o diferente, as diferenças e 
os aspectos culturais do povo. Porém se a educação formal não “olhar” para educação popular e não 
levar em conta a cultura popular nas suas práticas educacionais, o processo de exclusão continuará 
sendo um problema na educação de nossos países. 
 
Filosofia feminista: Seria esse o diferencial? 
 
“Hacer filosofía feminista no implica ofrecer algo caótico, sino más bien 
desprejuiciado..”(GARGALLO, s/d, p. 66) 
 
 Pensar a cultura popular na filosofia tem haver com uma filosofia feminista? Gargallo (s/d) nos 
diz que: 
En América Latina existen obreras en las maquilas que ubican su sensación de 
precariedad en la concreción de un mercado capaz de regatear incesantemente el valor 
del trabajo que efectúan masas desechables de mujeres y hombres de países diferentes, 
campesinas que se preocupan por el futuro de la tenencia de la tierra y buscan 
“garantizar el derecho de las mujeres e permanecer en el campo y en la zona litoral, 
espacios que son de identidad cultural y de vida para ellas, ancianas que se organizan 
contra el desamparo, estudiantes que defienden la educación pública y la libertad de una 
investigación libre de las directrices del mercado. Una vida que sopla desde otros 
derroteros y que parece levantar nuevamente el debate sobre la economía de la 
dominación. Una renovada necesidad de unión. Y una nueva filosofía política (p. 131). 
 
Se existe nas obras de mulheres no campo da Filosofia uma elucidação ao que chamamos de 
cultura popular, e se as teóricas feministas são as percursoras nessas reflexões, teria a Filosofia 
feminista aberto esse caminho de reflexão? Se a concepção de uma Filosofia feminista se relaciona 
profundamente com a desarticulação de sistemas de poder opressivos, como nos afirma Gargallo em 
sua obra “Las ideas feministas latinoamericanas”, a cultura popular começaria a ser pensada na 
Filosofia, especialmente nos países latino-americanos através da filosofia feminista e de uma filosofia 
política? Sabe se que o senso comum passou a ser levado em conta na Filosofia, depois, que o modelo 
de pensamento que só considerava o que poderia ser explicado cientificamente foi deixando de ser a 
única forma de considerar as questões filosóficas. Assim as questões relacionadas ao chamado “senso 
comum”, oposto do senso crítico”, começaram aparecer na Filosofia. Talvez seja nessa abertura que os 
saberes e as culturas populares tenham tomado força, nesse campo do saber ainda erudito e elitista. 
Caberia aqui pensar a relação do senso comum com a cultura popular porém não faremos tal reflexão 
teórica3. 
 
A contribuição dos feminismos e estudos de gênero 
 
Durante los últimos doscientos años, las mujeres se han esforzado por obter acesso a lo 
universal. El feminismo es una corriente política de la modernidad que ha cruzado la 
historia contemporánea desde la Revolución Francesa hasta nuestros dias, aunque tiene 
antecedentes que pueden rastrearse en los escritos de la Edad Meua y ela Renacimiento 
(Gargallo, s/d, p. 5). 
 
 Os movimentos feministas e os estudos de gênero4 contribuíram (e tem contribuído) muito nas 
últimas décadas, para que se percebesse que havia um mundo das idéias de mulheres, mais do que isso 
fizeram com que as idéias já existentes de pensadoras fossem trazidas para o mundo acadêmico, de 
atitudes concretas e contextualizações teóricas.Também por causa desse movimento temos acesso aos 
livros e artigos de inúmeras filósofas e podemos dessa maneira estudar e pesquisar o que as mulheres 
falaram, pensaram e escrever na história da humanidade. 
 Nesse sentido o feminismo “es el reconocimiento de una subjetividad en proceso, hecha de sís y 
de nos, fluida, que implica la construcción de formas de socialización y nuevos pactos culturales entra 
las mujeres (Gargallo, s/d, p. 31) e leva em conta o movimento popular urbano, o movimento dos 
operários, sindicatos, campesinos, etc, não se fechando nas questões especificamente das mulheres. 
Assim, levando em conta que a cultura é uma invenção necessária para integrar as pessoas entre 
si e o ambiente em que vivem, para regular o comportamento, a fim de que nos tornemos humanos, 
exercitando a razão, a vontade, a afetividade e a imaginação, com liberdade e responsabilidade 
(ARANHA; PIRES, 2005, p.25) a cultura popular deve ser hoje, mais do que nunca, um objeto de 
estudo da Filosofia5, onde se leve em conta os saberes e as experiências de homens e mulheres. 
 
♣ Professora graduada em Filosofia; especialista em Metodologia do Ensino de História e Geografia; Mestranda em 
Educação; Integrante do Núcleo de Pesquisa de Gênero da Escola Superior de Teologia. 
1 Destaco duas obras da autora: Opúsculo Humanitário e Cintilações de uma alma Brasileira. 
2 Sugere-se a leitura da obra desse autor intitulada Dialéctica de la consciencia americana e também um livro organizado 
por Betancourt intitulado Für Leopoldo Zea-Para Leopoldo Zea. 
3 Sugerimos uma leitura introdutória sobre senso comum a partir dos livros didáticos de Filosofia da Marilena Chauí e de 
Maria Lucia Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins. Cabe também analisar que em Gramsci o que determina a 
superação do senso comum é a projeção de uma sociedade, do sujeito político que exerce a cidadania. 
4 Para saber mais dos estudos de Gênero ler: Judith Butler, Marie Jane Soares Carvalho, Ivone Gebara, Graciela Hierro, 
Dagmar Meyer e Guacira Louro; Heleieth I. B.Saffioti; Bila Sorj. Ver referências. 
5 Referências: 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha; MARTINS, Maria Helena Pires Martins. Temas de Filosofia. Editora Moderna: 
São Paulo: 2005. 
BETANCOURT, Raúl Fornet. Für Leopoldo Zea-Para Leopoldo Zea. Concordia Reihe Monographien. Verlag der 
Augustinus-Buchhandlung: 1992. 
BUTLER. Judith Problemas de Gênero. Feminismo e subversão da identidade. Editora Civilização Brasileira. Rio de 
Janeiro: 2003 
CARVALHO, Marie Jane Soares; ROCHA, Cristianne Maria Famer.(orgs) Produzindo Gênero. Editora Sulina. Porto 
Alegre: 2004. 
 
CHAUI, Marilena. Conformismo e resistência, aspectos da cultura popular no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, 
1986. 
_______________ Convite à Filosofia. Editora Ática: São Paulo: 2004. 
COSTA, Ana Alice Alcântara Costa; SARDENBERG, Cecília Maria Bacellar. TEORIA E PRÁXIS FEMINISTAS NA 
ACADEMIA. Os núcleos de estudos sobre a mulher nas universidades brasileiras. In.: Revista Estudos Feministas: 
Número Especial. 2º Semestre 94. CIEC. Escola de Comunicação: UFRGS: Outubro: 1994. 
DUARTE, Constância. Nísia Floresta Brasileira Augusta: Pioneira do feminismo brasileiro-séc. XIX. In.: Revista 
Mulheres e Literatura. Disponível em: <http://www.letras.ufrj.br/litcult/revista_mulheres/revistamulheres_vol1.php?id=7> 
acessado em 12 de Julho de 2005. 
HIERRO. Graciela. Ética e Feminismo. In: Textos universitários. Universidad Autónoma de México: México: 1990. 
FLORESTA, Nísia. Opúsculo Humanitário. Introdução e Notas de Peggy Charpe Valadares. Editora Cortez: São Paulo: 
1989. 
________________ CINTILAÇÕES de uma alma Brasileira. Editora Mulheres.Santa Cruz do Sul: EDUNISC: 1997. 
GARGALLO,Francesca. Las Ideas Feministas Latinoamericanas: Disponível em:<www.creatividadfeminista.org/livro_chesca.pdh 
<http://www.creatividadfeminista.org/livro_chesca.pdh>>:Acesso em Maio de 2005. 
GEBARA, Rompendo o Silêncio. Uma fenomenologia feminista do mal. Editora Vozes.Petrópolis: 2000. 
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a Organização Cultural. Editora Civilização Brasileira.Rio de Janeiro: 1982 
HIERRO. Graciela. Ética e Feminismo. In: Textos universitários. Universidad Autónoma de México: México: 1990. 
DICIONARIO WIKIPEDIA. Simone Weil. Disponivel em<http://pt.wikipedia.org/wiki/Simone_Weil> acessado em 
11/07/2005 
LOURO, Guacira Lopes; MEYER, DAGMAR Estermann. Gênero e Educação. In.: Revista Estudos Feministas. Vol 9 nº 2. 
Centro de Comunicação e Expressão-CCE e Centro de Filosofia e Ciências Humanas-UFSC. Santa Catarina: 2001. 
SAFFIOTI, Heleieth I. B.. Gênero, patriarcado, violência. Editora: Fundação Perseu Abramo. São Paulo: 2004. 
SORJ, Bila. Estudos de Gênero: a construção de um novo campo de pesquisas no país. In: COSTA, Albertina de Oliveira; 
MARTINS, Ângela Maria; FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa. Uma História para contar: A pesquisa na Fundação 
Carlos Chagas. Editora: ANNABLUME: Rio de Janeiro:2004. 
ZEA, Leopoldo. Dialéctica de la consciencia americana. Bilblioteca Iberoamericana. Alianza Editorial Mexicana: México: 
1976.