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Aula 03 Decreto-n-7-508-2011

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ENFERMAGEM
DECRETO N. 7.508/2011
Livro Eletrônico
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999; 
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, 
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e 
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – 
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. 
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16 
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e específicas de Enfermagem.
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ENFERMAGEM
Decreto n. 7.508/2011
Prof.ª Natale Souza
www.grancursosonline.com.br
SUMÁRIO
Decreto N. 7.508/2011 ................................................................................4
1. Apresentação do Professor .......................................................................4
2. Decreto n. 7.508/2011 ............................................................................5
2.1. Considerações Iniciais ...........................................................................5
2.2. Capítulo I – Das Disposições Preliminares ................................................6
2.3. Capítulo II – Da Organização do SUS ....................................................16
2.3.1. Seção I – Das Regiões de Saúde .......................................................17
2.3.2. Seção II – Da Hierarquização ............................................................20
2.4. Capítulo III – Do Planejamento da Saúde ..............................................24
2.5. Capítulo IV – Da Assistência à Saúde ....................................................26
2.5.1. Seção I – Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – Renases .27
2.5.2 Seção II – Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename ..28
2.6. Capítulo V – Da Articulação Interfederativa ............................................32
2.6.1. Seção I – Das Comissões Intergestores ..............................................32
2.6.2. Seção II – Do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – COAP ..37
2.7. Capítulo VI – Das Disposições Finais .....................................................41
Resumo ...................................................................................................42
Questões de Concurso ...............................................................................43
Gabarito ..................................................................................................47
Gabarito Comentado .................................................................................48
Referências Bibliográficas ..........................................................................55
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ENFERMAGEM
Decreto n. 7.508/2011
Prof.ª Natale Souza
www.grancursosonline.com.br
DECRETO N. 7.508/2011
1. Apresentação do Professor
Sou a professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universi-
dade Estadual de Feira de Santana (1999), pós-graduada em Saúde Coletiva pela 
UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz (2001), em Direito Sanitário pela Fio-
cruz (2004) e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, sou funcionária pública da prefeitura de Salvador e atuo como edu-
cadora/pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – Fiocruz no Projeto Caminhos 
do Cuidado. Há 16 anos, atuo na docência em cursos de pós-graduação e prepara-
tórios para concursos, ministrando as disciplinas de: Legislação do SUS, Políticas de 
Saúde, Programas de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Escrevi os livros: Legislação do SUS para concursos, pela editora Concursos 
Psicologia; Legislação do SUS – comentada e esquematizada/Políticas de Saúde, 
Legislação do SUS e Saúde Coletiva – 500 questões, pela editora Sanar. Escrevi 
também capítulos nos seguintes livros: 1000 Questões Comentadas de Enferma-
gem e 1000 Questões Residências em Enfermagem, da editora Sanar. Estou fina-
lizando mais três obras.
Assim que terminei a graduação, iniciei a minha trajetória em concursos pú-
blicos, como “concurseira” e docente. Fui aprovada em 12 concursos e seleções 
públicas. Apaixonei-me pela docência e, hoje, dedico meu tempo ao estudo dos co-
nhecimentos específicos de Enfermagem, da legislação específica do SUS e, claro, 
aos milhares de profissionais que desejam ingressar em uma carreira pública. 
O concurso SES-DF/2018 tem como banca organizadora a Iades e serão co-
bradas cinco questões referentes à Legislação do SUS, com peso 1. Vamos 
garantir esses cinco pontos? Utilizarei questões da banca organizadora e de outras 
com o mesmo perfil.
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ENFERMAGEM
Decreto n. 7.508/2011
Prof.ª Natale Souza
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Nesta aula, abordaremos o Decreto n. 7.508/2011, de forma que você saiba 
o que realmente é cobrado acerca desse conteúdo. Fique atento(a) aos grifos e 
caixas de textos, além dos comentários das questões. 
2. Decreto n. 7.508/2011
2.1. Considerações Iniciais
Conforme já estabelecido na Lei n. 8.080/1990, o SUS deve ser organizado 
de forma regionalizada e hierarquizada. Por isso, o Decreto n. 7.508/2011 cria as 
regiões de saúde. Cada região deve oferecer serviços de atenção primária, ur-
gência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especia-
lizada e hospitalar e, por fim, vigilância em saúde (SOUZA, 2018).
Em relação à hierarquização, o decreto estabelece que as portas de entrada 
do SUS, pelas quais os pacientes podem ter acesso aos serviços de saúde, são: 
• de atenção primária;
• de atenção de urgência e emergência;
• de atenção psicossocial;
• especiais de acesso aberto. 
O decreto também define quais são os serviços de saúde que estão disponíveis no 
SUS para o atendimento integral dos usuários, por meio da Renases (Relação Na-
cional de Ações e Serviços de Saúde), que deve ser atualizada a cada dois anos.
A Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) também é citada 
no documento, que será acompanhada do formulário terapêutico nacional, 
como forma de subsidiar a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos.
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ENFERMAGEM
Decreto n. 7.508/2011
Prof.ª Natale Souza
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A assistência farmacêutica também é alvo da regulamentação, no art. 28, que 
define o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica, pressupondo que:
• o usuário deve estar assistido por ações e serviços de saúde do SUS;
• o medicamento deve ter sido prescrito por profissional de saúde, no exercício 
regular de suas funções no SUS;
• a prescrição deve estar em conformidade com a Rename e os protocolos 
clínicos e diretrizes terapêuticas ou com a relação específica complementar 
estadual, distrital ou municipal de medicamentos;
• a dispensação deve ter ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.
Esse decreto se consolida como um marco no sistema de saúde brasileiro, pois 
define critérios operacionais da organização do SUS, ressaltando a importância 
dessas políticas de saúde.
Regulamenta a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a 
organização do Sistema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a as-
sistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências.
2.2. Capítulo I – Das Disposições Preliminares
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dis-
por sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a 
assistência à saúde e a articulação interfederativa. 
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ENFERMAGEM
Decreto n. 7.508/2011
Prof.ª Natale Souzawww.grancursosonline.com.br
Obs.:� o que é articulação interfederativa? A articulação interfederativa dá origem 
à definição das responsabilidades federativas e devem ser mantidas garan-
tindo gestão articulada e sistêmica das ações e serviços de saúde na região 
de saúde.
Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:
Obs.:� esse artigo deve ser lido com cuidado, pois apresenta conceitos importantes 
e muito cobrados em provas. Grifei palavras-chaves para facilitar a memo-
rização.
I – Região de Saúde – espaço geográfico contínuo constituído por agru-
pamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes 
compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a 
execução de ações e serviços de saúde;
II – Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – acordo de colabo-
ração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as 
ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de 
responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desem-
penho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscali-
zação de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada 
das ações e serviços de saúde;
III – Portas de Entrada – serviços de atendimento inicial à saúde do usuário 
no SUS;
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Decreto n. 7.508/2011
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IV – Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre os 
entes federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;
V – Mapa da Saúde – descrição geográfica da distribuição de recursos huma-
nos e de ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, 
considerando-se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempe-
nho aferido a partir dos indicadores de saúde do sistema;
VI – Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde arti-
culados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a inte-
gralidade da assistência à saúde;
VII – Serviços Especiais de Acesso Aberto – serviços de saúde específicos para 
o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita 
de atendimento especial; e
VIII – Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica – documento que estabelece: 
critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconi-
zado, com os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as po-
sologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e 
a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 
Obs.:� memorize o seguinte:
 � • Região de saúde: espaço geográfico;
 � • Mapa de saúde: descrição geográfica;
 � • COAP: acordo de colaboração;
 � • Porta de entrada: contato inicial;
 � • Rede de atenção: níveis de complexidade;
 � • Especiais de acesso aberto: relacionados ao trabalhador.
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Decreto n. 7.508/2011
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1. (HU-UFGD/2014/AOCP) De acordo com o Decreto 7.508/2011, os serviços de 
saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de 
situação laboral, necessita de atendimento especial, denominam-se:
a) Portas de Entrada. 
b) Serviços Especiais de Acesso Primário. 
c) Serviços Especiais de Acesso Aberto. 
d) Atenção Primária. 
e) Atenção Psicossocial.
Letra c.
Perceba a importância do art. 2º. Vamos que vamos!
2. (UFSM/2014/AOCP) De acordo com o Decreto 7.508/2011, considera-se Rede 
de Atenção à Saúde 
a) os serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão 
de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial. 
b) os serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS. 
c) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade 
decrescente, com a finalidade de garantir o mínimo de assistência à saúde. 
d) os serviços de atendimento emergencial à saúde do usuário no SUS. 
e) o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade 
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
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Decreto n. 7.508/2011
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Letra e.
Segundo o inciso VI do art. 2º do Decreto n. 7.508/2011: “Rede de Atenção à Saú-
de é o conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexida-
de crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde”.
3. (UFS/2014/AOCP) De acordo com o Decreto 7.508/2011, os serviços de atendi-
mento inicial à saúde do usuário no SUS são considerados:
a) Serviços Especiais de Acesso Aberto.
b) Portas de Entrada.
c) Serviços Especiais de Acesso Primário.
d) Portas Iniciais do SUS.
e) Serviços de Atenção Primária.
Letra b.
Segundo as definições do Decreto n. 7.508/2011: “III – Portas de Entrada – servi-
ços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS”.
4. (HUCAM-UFES/2014/AOCP) De acordo com o Decreto 7508/2011, a instância 
de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras da 
gestão compartilhada do SUS, denomina-se:
a) Comissões Intergestores. 
b) Comissão Integrada. 
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Decreto n. 7.508/2011
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c) Comissão Generalizada. 
d) Comissão Constituída. 
e) Comissão Provisória.
Letra a.
Ainda segundo o art. 2º do Decreto n. 7.508/2011: “IV – Comissões Intergestores – 
instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição das regras 
da gestão compartilhada do SUS”.
5. (HUCAM-UFES/2014/AOCP) De acordo com o Decreto 7.508/2011, o acordo de 
colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de organizar e inte-
grar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com de-
finição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação 
de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle 
e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação 
integrada das ações e serviços de saúde denomina-se:
a) Contrato Administrativo da Ação Pública da Saúde. 
b) Contrato Administrativo da Ação Privada da Saúde. 
c) Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde. 
d) Contrato Organizativo da Ação Privada da Saúde. 
e) Contrato Substitutivo da Ação Pública da Saúde.
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Letra c.
Segundo as definições do art. 2º do Decreto n. 7.508/2011: “II – Contrato Orga-
nizativo da Ação Pública da Saúde – acordo de colaboração firmado entre entes 
federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde 
na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indica-
dores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financei-
ros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e 
demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de 
saúde”.
6. (HUB/2013/IBFC) Segundo o Decreto Presidencial n. 7.508, de 28 de junho de 
2011, a descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e 
serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a 
capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir 
dos indicadores de saúde do sistema são a definição de: 
a) Pactuação Integradaem Saúde. 
b) Rede hierarquizada em Saúde. 
c) Rede de Atenção à Saúde. 
d) Mapa da Saúde.
Letra d.
Descrição geográfica = mapa de saúde! Lembre-se do resumo. Solicito que “apre-
cie SEM moderação” o conteúdo do art. 2º do decreto.
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7. (SEDE/2013/IADES) O Decreto n. 7.508, de 28 de junho de 2011, visa dar mais 
transparência à estrutura do SUS, com a finalidade de garantir maior segurança 
jurídica na fixação das responsabilidades dos entes federativos, para que o cidadão 
possa, de fato, conhecer as ações e os serviços de saúde ofertados nas regiões de 
saúde e organizados em redes de atenção à saúde. Sobre vertentes deste decreto, 
assinale a alternativa correta.
a) O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES, em âmbito nacional, observa-
das as diretrizes pactuadas pela CIB.
b) A RENASES compreende todas as ações e serviços, que o SUS oferece ao usuá-
rio, para atendimento da integralidade da assistência à saúde.
c) RENAME é a Relação Nacional de Medicamentos Especiais, atualizada, a cada 
três anos pelo Ministério da Saúde.
d) A Rede de Atenção à Saúde é o conjunto de ações e serviços de saúde, articula-
dos em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a equidade 
da assistência à saúde.
e) Serviços Especiais de Acesso Aberto são instâncias de pactuação consensual 
entre os entes federativos, para definição das regras da gestão compartilhada do 
SUS.
Letra b.
De acordo com o art. 21, “a Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – 
Renases compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para 
atendimento da integralidade da assistência à saúde”. 
a) Errada. Observe que as Renases são em âmbito nacional, logo devem ser ob-
servadas pela CIT (Comissão Intergestoras Tripartite).
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Decreto n. 7.508/2011
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c) Errada. De acordo com o parágrafo único do art. 26, “a cada dois anos, o Mi-
nistério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da Rename, do respectivo 
FTN e dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas”.
d) Errada. A finalidade principal da rede é garantir a integralidade e não a equida-
de. Atenção para essa pegadinha de prova.
e) Errada. Conceito de acesso especial aberto: serviços de saúde específicos para 
o atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita 
de atendimento especial.
8. (UFS/2014/AOCP) De acordo com a organização do SUS estabelecida no Decreto 
7.508/2011, é possível afirmar que:
a) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, pro-
teção e recuperação da saúde executados apenas pela União, de forma direta ou 
indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo orga-
nizado de forma hierarquizada.
b) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, prote-
ção e recuperação da saúde executados apenas pelos Estados e Distrito Federal, 
de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa 
privada, sendo organizado de forma regionalizada e não hierarquizada.
c) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, prote-
ção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou 
indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo orga-
nizado de forma regionalizada e hierarquizada.
d) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, prote-
ção e recuperação da saúde executados apenas pelos Municípios, de forma direta 
ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo 
organizado de forma não hierarquizada.
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ENFERMAGEM
Decreto n. 7.508/2011
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e) o SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, pro-
teção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos e pela iniciativa 
privada, de forma direta ou indireta, sendo organizado de forma regionalizada e 
hierarquizada.
Letra c.
De acordo com art. 3º do decreto, “o SUS é constituído pela conjugação das 
ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde executados pelos 
entes federativos, de forma direta ou indireta, mediante a participação complemen-
tar da iniciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada”.
9. (HC/UFTM/2013/IADES) Sobre a concepção do Sistema Único de Saúde (SUS), 
tendo como base sua Lei Orgânica e o Decreto Presidencial n. 7.508/2011, assinale 
a alternativa correta. 
a) A saúde é colocada como um direito de todos, cuja assistência deve ser asse-
gurada em um sistema integral, com vistas às atividades curativas e, em menor 
escala, às preventivas.
b) O sistema de saúde deve estar organizado em uma rede hierarquizada na qual 
os serviços controlados pelas secretarias de Estado da Saúde têm supremacia so-
bre os serviços municipais. 
c) Os recursos aplicados na saúde são provenientes da União e repassados para 
estados e municípios, os quais têm a responsabilidade de fixar as ações com base 
apenas no recurso transferido. 
d) As ações de vigilância sanitária e epidemiológica não são atribuições do SUS.
e) A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) é um dos instrumen-
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tos do SUS para atendimento aos usuários, devendo conter apenas medicamentos 
com registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Letra e.
De acordo com o art. 29, “a Rename e a relação específica complementar estadu-
al, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com 
registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa”.
a) Errada. Sempre a prevenção tem prioridade. Lembre-se: deve haver o soma-
tório de ações assistenciais e preventivas, mas com prioridade para a prevenção.
b) Errada. Não há supremacia entre as esferas de Governo! Lembre-se de que o 
SUS é descentralizado com direção única em cada esfera de Governo.
c) Errada. De acordo com o parágrafo único do art. 198 da CF/1988, os recursos do 
SUS são provenientes da: seguridade social, União, estados, Distrito Federal, municí-
pios, além de outras fontes. As últimas são descritas na LOS n. 8.080/1990. Atente-
-se para a seguinte pegadinha: o financiamento do SUS é compartilhado, pois cabe, 
além da União, a todas as esferas de Governo, o que chamamos de contrapartida.
d) Errada. De acordo com o art. 200 da CF/1988 e do art. 6º da LOS n. 8.080/1990, 
são atribuições do SUS.
2.3. Capítulo II – Da Organização do SUS
Art. 3º O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promo-
ção, proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, 
de forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da ini-
ciativa privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada. 
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Obs.:� art. 3º = CONCEITO DE SUS – REFORMULAÇÃO DO ART. 4º DA LOS 8.080/90
2.3.1. Seção I – Das Regiões de Saúde 
Art. 4º As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação 
com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão 
Intergestores Tripartite – CIT a que se refere o inciso I do art. 30. 
§ 1º Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas 
por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articu-
lação com os Municípios. 
§ 2º A instituição de Regiões deSaúde situadas em áreas de fronteira com outros 
países deverá respeitar as normas que regem as relações internacionais. 
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações 
e serviços de:
I – Atenção primária;
II – Urgência E emergência;
III – Atenção psicossocial;
IV – Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V – Vigilância em saúde. 
Uma região de saúde é composta por um conjunto de municípios e para sua forma-
ção, o conjunto de municípios, deve conter as ações e serviços previstas no art. 5º, 
não é cada município que deve contemplar todas as ações. 
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Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma 
pactuado nas Comissões Intergestores. 
Art. 6º As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de 
recursos entre os entes federativos. 
Art. 7º As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma 
Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas 
Comissões Intergestores. 
Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em 
relação às Regiões de Saúde:
I – Seus limites geográficos;
II – População usuária das ações e serviços;
III – rol de ações e serviços que serão ofertados; e
IV – Respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e escala para con-
formação dos serviços. 
10. (HU-UFPI/2012/IBFC) O Decreto Presidencial n. 7.508, de 28 de junho de 
2011, dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde – SUS, particular-
mente abordando o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação 
interfederativa. Sobre estas considerações, assinale a alternativa correta.
a) As Regiões de Saúde não podem compor transferências de recursos entre os 
entes federativos, uma vez que são instituídas unicamente pelos municípios. 
b) O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, entre ou-
tros fatores, que o medicamento seja prescrito por profissional de saúde, no exer-
cício regular de suas funções no SUS. 
c) O planejamento da saúde é facultativo para os entes públicos, sendo realizado 
somente como indutor de políticas para a iniciativa privada.
d) O usuário perde o direito assegurado à continuidade do cuidado em saúde, 
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quando não procurar os serviços, hospitais ou unidades integrantes da rede de 
atenção da respectiva região de seu domicílio. 
e) O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acesso 
à saúde não serão utilizados como parâmetro para avaliação do desempenho da 
prestação das ações de saúde, tendo em vista as especificidades municipais.
Letra b.
Observe que a assertiva não solicita todos os pré-requisitos e sim deixa claro que 
existem outros.
a) Errada. De acordo com o art. 6º, as regiões de saúde serão referência para as 
transferências de recursos entre os entes federativos.
c) Errada. O planejamento no SUS é obrigatório e será indutor de mudanças para 
a rede privada. Não se esqueça de que, de acordo com o decreto, o planejamento 
é ascendente e integrado – tem como um dos instrumentos mais importantes o 
plano de saúde.
d) Errada. O usuário nunca perderá o direito à continuidade do cuidado, pelo con-
trário, é garantida pelo decreto.
e) Errada. Se foram utilizados indicadores de desempenho, como não os utilizar?
11. (HU-UFMA/2013/IBFC) O Decreto Presidencial n. 7.508, de 28 de junho de 
2011 regulamenta a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a 
organização do Sistema único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assis-
tência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências. Conside-
rando esse decreto, assinale a alternativa incorreta:
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a) Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por muni-
cípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articulação com os 
municípios.
b) O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado 
pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco indi-
vidual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificações previstas 
para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
c) A população indígena contará com os mesmos regramentos de acesso, que o 
conjunto da população conforme a necessidade de assistência integral à sua saúde, 
de acordo com disposições do Ministério da Saúde.
d) O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na 
elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas 
e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.
e) Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em todas as 
suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades da rede de atenção 
da respectiva região.
Letra c.
Os regramentos de acesso para a população indígena serão diferenciados! Basta 
lembrar que há uma particularidade, logo, é preciso utilizar o princípio da equidade.
2.3.2. Seção II – Da Hierarquização
Art. 8º O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saú-
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de se inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se completa na rede regionaliza-
da e hierarquizada, de acordo com a complexidade do serviço. 
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de 
Atenção à Saúde os serviços: 
• de atenção primária;
• de atenção de urgência e emergência;
• de atenção psicossocial;
• especiais de acesso aberto.
Obs.:� o conceito de porta de entrada consta nos art. 2º e 7º. O decreto define 
quais são as portas de entrada. Perceba a inclusão da atenção psicossocial e 
que a atenção primária não é a única porta de entrada, mas continua como 
ordenadora do sistema.
Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado 
nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de 
Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de 
Saúde. (locorregionalidade)!
Art. 10. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, 
entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referencia-
dos pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9º. 
Obs.:� lembre-se de que os níveis de complexidade do sistema são: nível primário 
ou atenção básica, nível secundário e nível terciário.
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Art. 11. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saú-
de será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação 
da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, obser-
vadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme 
legislação vigente. (princípio da equidade)
Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos diferencia-
dos de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de as-
sistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde. 
Observe o princípio da equidade.
Art. 12. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em 
todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades integran-
tes da rede de atenção da respectiva região.
Observeo princípio da integralidade.
Parágrafo único. As Comissões Intergestores pactuarão as regras de con-
tinuidade do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva área de 
atuação. 
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Art. 13. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado 
às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras 
atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:
I – Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e 
aos serviços de saúde;
II – Orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde;
III – monitorar o acesso às ações e dos serviços de saúde;
IV – ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde. 
Art. 14. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, procedimen-
tos e demais medidas que auxiliem os entes federativos no cumprimento das atri-
buições previstas no art. 13. 
12. (FUNCAB/2014/SESACRE) De acordo com o Decreto n. 7.508/2011, são portas 
de entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os se-
guintes serviços, EXCETO:
a) atenção primária.
b) atenção psicossocial.
c) especiais de acesso aberto.
d) vigilância em saúde.
e) atenção de urgência e emergência.
Letra d.
Mais uma questão sobre o art. 9º do Decreto n. 7.508/2011. Só que, agora, a as-
sertiva que não consta no referido artigo.
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Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção 
à Saúde os serviços:
I – de atenção primária;
II – de atenção de urgência e emergência;
III – de atenção psicossocial; e
IV – especiais de acesso aberto. 
2.4. Capítulo III – Do Planejamento da Saúde
Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente e inte-
grado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, 
compatibilizando-se as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade 
de recursos financeiros. 
§ 1º O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e será indu-
tor de políticas para a iniciativa privada. (PlanejaSUS)
§ 2º A compatibilização de que trata o caput será efetuada no âmbito dos 
planos de saúde, os quais serão resultado do planejamento integrado dos entes 
federativos, e deverão conter metas de saúde. 
§ 3º O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observa-
das na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epide-
miológicas e da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de 
Saúde. 
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(Feito por Natale Souza)
DESCENTRALIZAÇÃO
PLANEJAMENTO
Art. 16. No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações pres-
tados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os 
quais deverão compor os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional. 
Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessi-
dades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, 
contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.
Art. 18. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de 
maneira regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, conside-
rando o estabelecimento de metas de saúde. 
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Art. 19. Compete à Comissão Intergestores Bipartite – CIB de que trata o inciso 
II do art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal 
em consonância com os planejamentos estadual e nacional.
2.5. Capítulo IV – Da Assistência à Saúde
Art. 20. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa 
na Rede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento do usuário na 
rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores.
Objetivadas: pela 
provisão de atenção
contínua, integral, de
qualidade, responsável 
e humanizada à saúde.
Integradas: a partir da 
complementaridade de 
diferentes densidades
tecnológicas.
Organizadas: por 
critérios de eficiência
microeconômica na
 aplicação dos recursos.
Voltadas: para as 
necessidades 
populacionais de cada
 espaço regional singular. 
Construídas: mediante
planejamento, gestão e
financiamento intergover-
namentais cooperativos.
REDES DE 
ATENÇÃO 
À SAÚDE 
Fonte: Google
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2.5.1. Seção I – Da Relação Nacional de Ações e Serviços de 
Saúde – Renases
Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES com-
preende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da 
integralidade da assistência à saúde. 
Obs.:� incluindo as ações e serviços do SUS, da rede complementar e suplemen-
tar. Isso faz com que o gestor e a população visualizem os serviços, o que 
melhora a forma de acesso.
Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, 
observadas as diretrizes pactuadas pela CIT. 
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e 
publicará as atualizações da RENASES. 
Art. 23. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pactuarão nas 
respectivas Comissões Intergestores as suas responsabilidades em relação ao rol 
de ações e serviços constantes da RENASES.
Art. 24. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar relações 
específicas e complementares de ações e serviços de saúde, em consonância com 
a RENASES, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de 
acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores. 
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2.5.2 Seção II – Da Relação Nacional de Medicamentos Es-
senciais – Rename 
Art. 25. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende 
a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doen-
ças ou de agravos no âmbito do SUS.
Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Na-
cional - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medica-
mentos. 
Art. 26. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre 
a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, 
observadas as diretrizes pactuadas pela CIT. 
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e 
publicará as atualizações da RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clínicos 
e Diretrizes Terapêuticas.
Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações 
específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a 
RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financiamento de medi-
camentos, de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores. 
Obs.:� tanto a Renases quanto a Rename são atribuição do Ministério da Saúde. 
Por este motivo, a sua pactuação será feita pela Comissão Intergestores 
Tripartite – CIT. Ambas devem ser revisadas a cada dois anos.
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Art. 28. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, 
cumulativamente: 
§ 1º Os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência 
farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem. 
§ 2º O Ministério da Saúde poderáestabelecer regras diferenciadas de 
acesso a medicamentos de caráter especializado. 
Art. 29. A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital ou 
municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
13. (2012/FUNCAB/ES) No que se refere à Relação Nacional de Ações e Serviços 
de Saúde – RENASES – analise as afirmativas abaixo.
I – Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão adotar relações 
específicas e complementares de ações e serviços de saúde.
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II – A cada três anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualiza-
ções da RENASES.
III – A RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usu-
ário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.
Conforme análise, assinale a opção correta.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente a afirmativa II está correta.
c) Somente a afirmativa III está correta.
d) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
e) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
Letra c.
I – Errado. De acordo com o art. 24, do Decreto n. 7.508/2011, “os estados, o 
Distrito Federal e os municípios poderão adotar relações específicas e complemen-
tares de ações e serviços de saúde, em consonância com a Renases, respeitadas 
as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de acordo com o pactuado 
nas Comissões Intergestores”. 
II – Errado. De acordo com o parágrafo único do art. 22 do Decreto n. 7.508/2011, 
“a cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atualizações da 
Renases”.
III – Certo. De acordo com o art. 21 do Decreto n. 7.508/2011, “a Relação Nacional 
de Ações e Serviços de Saúde – Renases compreende todas as ações e serviços que 
o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde”. 
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14. (FUNCAB/2013/SESACRE) Um dos novos elementos incorporados ao SUS pelo 
Decreto n. 7.508/2011 é a Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENA-
SES. A respeito das disposições legais sobre a RENASES, é correto afirmar:
a) Os Comitês de Saúde disporão sobre a RENASES em âmbito nacional, observa-
das as diretrizes pactuadas pela CIT.
b) A RENASES compreende todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário 
para atendimento da integralidade da assistência à saúde.
c) Os Municípios pactuarão, nos Conselhos de Saúde, as suas responsabilidades 
em relação ao rol de ações e serviços constantes da RENASES.
d) Somente os Estados poderão adotar relações de ações e serviços de saúde com-
plementares a RENASES.
e) Os Estados serão responsáveis por consolidar e publicar as atualizações na RE-
NASES a cada 4 anos.
Letra b.
O Decreto trata sobre as Renases na Seção I, do Capítulo IV, dos arts. 21 a 24: 
Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES compreende to-
das as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade 
da assistência à saúde. 
Art. 22. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, observa-
das as diretrizes pactuadas pela CIT. 
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará as atu-
alizações da RENASES. 
Art. 23. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pactuarão nas respec-
tivas Comissões Intergestores as suas responsabilidades em relação ao rol de ações e 
serviços constantes da RENASES. 
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Art. 24. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar relações específi-
cas e complementares de ações e serviços de saúde, em consonância com a RENASES, 
respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de acordo com o 
pactuado nas Comissões Intergestores. 
A única assertiva que está de acordo com o disposto no decreto é a letra “b” (art. 21).
2.6. Capítulo V – Da Articulação Interfederativa
2.6.1. Seção I – Das Comissões Intergestores
Art. 30. As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o fun-
cionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção 
à saúde, sendo:
I – a CIT, no âmbito da União, 
vinculada ao Ministério da Saúde 
para efeitos administrativos e 
operacionais;
II – a CIB, no âmbito do Estado, 
vinculada à Secretaria Estadual de 
Saúde para efeitos administrativos 
e operacionais; e
III – a Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito 
regional, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para 
efeitos administrativos e operacionais, devendo observar 
as diretrizes da CIB (forma de descentralizar a gestão 
e facilitar o planejamento das ações).
Forma de descentralizar a gestão e facilitar o planejamento das ações.
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Art. 31. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde pode-
rão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS, 
pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS e pelo 
Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS. 
Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:
I – Aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do 
SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubs-
tanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;
II – Diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, 
referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações 
e serviços de saúde entre os entes federativos;
III – diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito 
da organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão 
institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;
IV – Responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de 
acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, 
estabelecendo as responsabilidades individuais e as solidárias; e
V – Referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde 
para o atendimento da integralidade da assistência. 
Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação: 
I – Das diretrizes gerais para a composição da RENASES;
II – Dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde 
da Região de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e
III – das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das 
Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos 
os casos, as normas que regem as relações internacionais.
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15. (FUNCAB/2013/SESACRE) Uma das competências exclusivas da Comissão In-
tergestor Tripartite diz respeito à pactuação das (os):
a) referências das regiões intra e interestaduais de atenção à saúde para o atendi-
mento da integralidade da assistência.
b) diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos e 
referência e contrarreferência.
c) responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo 
com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro.
d) critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região 
de Saúde, em razão do compartilhamento dagestão.
e) aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes 
federativos.
Letra d.
Vejamos o parágrafo único do art. 32 do Decreto n. 7.508/2011:
Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:
I – das diretrizes gerais para a composição da RENASES;
II – dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Re-
gião de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e
III – das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões 
de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as 
normas que regem as relações internacionais.
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16. (FUNCAB/2014/SESACRE) O Decreto n. 7.508/2011 trouxe alguns elementos 
novos, principalmente no que se refere à articulação interfederativa. Um desses 
elementos é:
a) o conceito de Regiões e Redes de Saúde.
b) o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.
c) a Comissão Intergestores Bipartite.
d) o Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica.
e) a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME.
Letra b.
O Capítulo V do Decreto n. 7.508/2011 versa sobre a articulação interfederativa e 
a Seção II é sobre o contrato organizativo da ação pública da saúde.
Observe que a questão apresenta, em uma de suas assertivas, as comissões, mas 
a questão pede um dos novos elementos especificados no decreto! Lembrando que 
as comissões já estão previstas na Lei n. 8.080/1990.
17. (RESIDÊNCIA/EESP/2014) O Decreto n. 7.508, de 28 de junho de 2011, regu-
lamenta a Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organiza-
ção do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação inter-
federativa, e dá outras providências. De acordo com as disposições deste decreto, 
numere a segunda coluna de acordo com a primeira.
(1) Comissões Intergestores
(2) Portas de Entrada
(3) Rede de Atenção à Saúde
(4) Serviços Especiais de Acesso Aberto
(5) Região de Saúde
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( )� Serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.
( )� Espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, 
delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de 
integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.
( )� Serviços de saúde específicos para o atendimento da pessoa que, em razão de 
agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento especial.
( )� Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade 
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
( )� Instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para definição 
das regras da gestão compartilhada do SUS
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) 2 5 4 3 1
b) 2 4 3 1 5
c) 1 3 2 5 4
d) 1 4 3 2 5
e) 2 4 3 5 1
Letra a.
Vamos relembrar o art. 2º do Decreto n. 7.508/2011:
Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:
I – Região de Saúde – espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Mu-
nicípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de 
redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade 
de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde;
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II – Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – acordo de colaboração firmado entre 
entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na 
rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e me-
tas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponi-
bilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários 
à implementação integrada das ações e serviços de saúde;
III – Portas de Entrada – serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;
IV – Comissões Intergestores – instâncias de pactuação consensual entre os entes fe-
derativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;
V – Mapa da Saúde – descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de 
ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se 
a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos 
indicadores de saúde do sistema;
VI – Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde articulados em 
níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assis-
tência à saúde;
VII – Serviços Especiais de Acesso Aberto – serviços de saúde específicos para o atendi-
mento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de atendimento 
especial; e
VIII – Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica – documento que estabelece: critérios 
para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com 
os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias reco-
mendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos 
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS. 
2.6.2. Seção II – Do Contrato Organizativo da Ação Pública da 
Saúde – COAP
Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização 
da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato 
Organizativo da Ação Pública da Saúde. 
Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a or-
ganização e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a respon-
sabilidade dos entes federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de 
garantir a integralidade da assistência aos usuários. 
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Parágrafo único. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde re-
sultará da integração dos planos de saúde dos entes federativos na Rede de 
Atenção à Saúde, tendo como fundamento as pactuações estabelecidas pela CIT. 
Art. 35. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde definirá as 
responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com relação:
• às ações e serviços de saúde;
• os indicadores e as metas de saúde;
• os critérios de avaliação de desempenho;
• os recursos financeiros que serão disponibilizados; 
• a forma de controle e fiscalização da sua execução;
• e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e ser-
viços de saúde.
§ 1º O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia de 
acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes 
estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde. 
§ 2º O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de 
acesso servirá como parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das 
ações e dos serviços definidos no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde 
em todas as Regiões de Saúde, considerando-se as especificidades municipais, re-
gionais e estaduais. 
Art. 36. O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conterá as 
seguintes disposições essenciais:
I – identificação das necessidades de saúde locais e regionais;
II – oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e 
recuperação da saúde em âmbito regional e inter-regional;39 de 55
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III – responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante a população no 
processo de regionalização, as quais serão estabelecidas de forma individualizada, de 
acordo com o perfil, a organização e a capacidade de prestação das ações e dos ser-
viços de cada ente federativo da Região de Saúde;
IV – indicadores e metas de saúde;
V – estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde;
VI – critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento perma-
nente;
VII – adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação às 
atualizações realizadas na RENASES;
VIII – investimentos na rede de serviços e as respectivas responsabilidades; e
IX – recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes 
para sua execução. 
Parágrafo único. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo 
ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde. 
Art. 37. O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde observará as se-
guintes diretrizes básicas para fins de garantia da gestão participativa:
I – Estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do usuário das 
ações e dos serviços, como ferramenta de sua melhoria;
II – Apuração permanente das necessidades e interesses do usuário; e
III – Publicidade dos direitos e deveres do usuário na saúde em todas as unida-
des de saúde do SUS, inclusive nas unidades privadas que dele participem de forma 
complementar. 
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Art. 38. A humanização do atendimento do usuário será fator determinante 
para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de 
Ação Pública de Saúde. 
Art. 39. As normas de elaboração e fluxos do Contrato Organizativo de Ação 
Pública de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo à Secretaria de Saúde Es-
tadual coordenar a sua implementação. 
Art. 40. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, por meio de ser-
viço especializado, fará o controle e a fiscalização do Contrato Organizativo de Ação 
Pública da Saúde. 
§ 1º O Relatório de Gestão a que se refere o inciso IV do art. 4º da Lei no 8.142, 
de 28 de dezembro de 1990, conterá seção específica relativa aos compromissos 
assumidos no âmbito do Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde. 
§ 2º O disposto neste artigo será implementado em conformidade com as de-
mais formas de controle e fiscalização previstas em Lei. 
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato Or-
ganizativo de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumprimento das metas esta-
belecidas, ao seu desempenho e à aplicação dos recursos disponibilizados. 
Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo 
de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo 
Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde para mo-
nitoramento. 
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2.7. Capítulo VI – Das Disposições Finais
Art. 42. Sem prejuízo das outras providências legais, o Ministério da Saúde in-
formará aos órgãos de controle interno e externo:
I – O descumprimento injustificado de responsabilidades na prestação de ações 
e serviços de saúde e de outras obrigações previstas neste Decreto;
II – A não apresentação do Relatório de Gestão a que se refere o inciso IV do 
art. 4º da Lei no 8.142, de 1990;
III – A não aplicação, malversação ou desvio de recursos financeiros; e
IV – Outros atos de natureza ilícita de que tiver conhecimento. 
Art. 43. A primeira RENASES é a somatória de todas as ações e serviços de 
saúde que na data da publicação deste Decreto são ofertados pelo SUS à popula-
ção, por meio dos entes federados, de forma direta ou indireta. 
Art. 44. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes de que trata 
o § 3º do art. 15 no prazo de cento e oitenta dias a partir da publicação deste De-
creto. 
Art. 45. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 28 de junho de 2011; 190º da Independência e 123º da República. 
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RESUMO
A Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre a organização do Sis-
tema Único de Saúde – SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a 
articulação interfederativa.
Apresenta conceitos importantes e que são questões certas de provas: Renases, 
Rename, região de saúde, Coap, mapa de saúde, porta de entrada, rede de atenção 
à saúde.
Não se esqueça dos cinco critérios mínimos para a constituição de uma região 
de saúde!
Atente-se para os elementos para a conformação de uma região de saúde!
Não se esqueça do conceito de porta de entrada para essa portaria e quais de-
fine como portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção 
à saúde.
A população indígena contará com regramentos diferenciados de acesso, com-
patíveis com suas especificidades.
As Renases deverão ser atualizadas a cada dois anos! Constituem um instru-
mento importante no mapa de saúde, pois deverão contemplar a rede SUS, a rede 
complementar e a rede suplementar! O que teoricamente melhora o acesso, que é 
a palavra-chave desse decreto!
Atente-se para os conceitos e prerrogativas da Coap (contrato).
Lembre-se de que a CR é uma forma de descentralização do poder, o que facilita 
o planejamento em nível local/regional.
O mapa de saúde é um instrumento para facilitar o acesso e a qualidade da as-
sistência dentro do SUS.
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QUESTÕES DE CONCURSO
18. (IADES/HC-UFTM/2013) Os prefeitos de determinada região estão reunidos 
para tratar da organização da Rede de Atenção à Saúde de uma localidade e preci-
sam definir as formas de colaboração entre os municípios, bem como entre esses 
e o Estado. Nesse caso hipotético, tendo como base o Decreto n. 7.508/2011, é 
correto afirmar que o instrumento a ser proposto para firmar esse tipo de pactua-
ção é o(a) 
a) Pacto pela Saúde. 
b) Programação Pactuada e Integrada. 
c) Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde. 
d) Contrato de Gestão. 
e) Plano de Saúde. 
19. (IADES/UFTM/2013) Considere que os gestores do Sistema Único de Saúde 
(SUS) estejam reunidos na capital do respectivo estado para discutir em aspectos 
operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS. Nessa 
situação hipotética, com relação ao planejamento das ações de saúde desse estado 
conforme o disposto no Decreto n. 7.508/2011, assinale a alternativa correta. 
a) O planejamento de saúde a ser discutido é direcionado para os serviços públicos 
e não repercute nos serviços privados. 
b) O Mapa da Saúde é um instrumento importante e deverá ser utilizado na identi-
ficação das necessidades de saúde para orientar o planejamento. Nele constam os 
serviços da administração pública, sem a iniciativa privada. 
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c) As etapas do processo e os prazos do planejamento municipal devem ocorrer 
em consonância com o planejamento estadual e o nacional, sendo também pactu-
ados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 
d) O planejamento da saúde, em âmbito estadual, deve ser realizado, de maneira 
regionalizada, com base nas necessidades dos municípios, mas sem considerar as 
metas de saúde.e) O planejamento não é obrigatório para os serviços públicos.
20. (2017/FUNRIO/SESAU-RO) “Espaço geográfico contínuo constituído por agru-
pamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes 
compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a 
execução de ações e serviços de saúde”. O texto define:
a) Mapa da Saúde.
b) Mapa Georeferenciado da Saúde.
c) Estado de Saúde.
d) Região de Saúde.
e) Portas de Entrada da Saúde.
21. (2017/FUNRIO/SESAU-RO) Rede de Atenção à Saúde é:
a) conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade 
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
b) conjunto de instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para 
definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
c) conjunto de serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.
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d) descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços 
de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capaci-
dade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos 
indicadores de saúde do sistema.
e) acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de or-
ganizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede.
22. (2017/FUNRIO/SESAU-RO) São Portas de Entrada às ações e aos serviços de 
saúde nas Redes de Atenção à Saúde os seguintes serviços, EXCETO:
a) de atenção primária.
b) de atenção de urgência e emergência.
c) de atenção psicossocial. 
d) de assistência farmacêutica.
e) especiais de acesso aberto.
23. (2017/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Conforme o Decreto n. 7.508 de 2011, para se 
estabelecer uma Região de Saúde, esta deve conter, no mínimo, ações e serviços de 
a) atenção primária e urgência e emergência. 
b) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial e atenção am-
bulatorial especializada e hospitalar.
c) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial e vigilância em 
saúde.
d) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambu-
latorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.
e) atenção primária e atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
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24. (2017/IDECAN/INCA) “Compreende todas as ações e serviços que o SUS ofe-
rece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.” Segun-
do o Decreto Presidencial n. 7.508 de 2011, essa descrição se refere a:
a) RENAME.
b) RENASES.
c) Articulação interfederativa.
d) Sistema municipal de atenção integrada.
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GABARITO
18. c
19. c
20. d
21. a
22. d
23. d
24. b
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 
10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 
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GABARITO COMENTADO
18. (IADES/HC-UFTM/2013) Os prefeitos de determinada região estão reunidos 
para tratar da organização da Rede de Atenção à Saúde de uma localidade e preci-
sam definir as formas de colaboração entre os municípios, bem como entre esses 
e o Estado. Nesse caso hipotético, tendo como base o Decreto n. 7.508/2011, é 
correto afirmar que o instrumento a ser proposto para firmar esse tipo de pactua-
ção é o(a) 
a) Pacto pela Saúde. 
b) Programação Pactuada e Integrada. 
c) Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde. 
d) Contrato de Gestão. 
e) Plano de Saúde. 
Letra c.
Precisamos saber onde encontraremos as respostas?
Na Seção II, dos arts. 33 a 41, é apresentado o Contrato Organizativo da Ação 
Pública da Saúde – Coap.
Por meio da leitura dos artigos supracitados fica fácil responder. Abaixo, os dois 
primeiros artigos, veja:
Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede 
interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da 
Ação Pública da Saúde. 
Art. 34. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organização 
e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes 
federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da 
assistência aos usuários.
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19. (IADES/UFTM/2013) Considere que os gestores do Sistema Único de Saúde 
(SUS) estejam reunidos na capital do respectivo estado para discutir em aspec-
tos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS. 
Nessa situação hipotética, com relação ao planejamento das ações de saúde des-
se estado conforme o disposto no Decreto n. 7.508/2011, assinale a alternativa 
correta. 
a) O planejamento de saúde a ser discutido é direcionado para os serviços públicos 
e não repercute nos serviços privados. 
b) O Mapa da Saúde é um instrumento importante e deverá ser utilizado na identi-
ficação das necessidades de saúde para orientar o planejamento. Nele constam os 
serviços da administração pública, sem a iniciativa privada. 
c) As etapas do processo e os prazos do planejamento municipal devem ocorrer 
em consonância com o planejamento estadual e o nacional, sendo também pactu-
ados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 
d) O planejamento da saúde, em âmbito estadual, deve ser realizado, de maneira 
regionalizada, com base nas necessidades dos municípios, mas sem considerar as 
metas de saúde. 
e) O planejamento não é obrigatório para os serviços públicos.
Letra c.
De acordo com art. 19, “compete à Comissão Intergestores Bipartite – CIB 
de que trata o inciso II do art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos 
do planejamento municipal em consonância com os planejamentos estadual e 
nacional.
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a) Errada. De acordo com o art. 15, § 1º, “o planejamento da saúde é obrigatório 
para os entes públicos e será indutor de políticas para a iniciativa privada”. O pla-
nejamento da saúde será o indutor de políticas para a iniciativa privada.
b) Errada. Apresenta o conteúdo do art. 17, mas a exclusão da iniciativa privada 
torna a questão errada. “Art. 17. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação 
das necessidades de saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federa-
tivos, contribuindo para o estabelecimento de metas de saúde.”
d) Errada. Art. 18. “O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realiza-
do de maneira regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, consideran-
do o estabelecimento de metas de saúde.”
e) Errada. Conforme o art. 15, § 1º, “o planejamento da saúde é obrigatório para 
os entes públicos e será indutor de políticas para a iniciativa”. 
20. (2017/FUNRIO/SESAU-RO) “Espaço geográfico contínuo constituído por agru-
pamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, 
econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes 
compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a 
execução de ações e serviços de saúde”. O texto define:
a) Mapa da Saúde.
b) Mapa Georeferenciado da Saúde.
c) Estado de Saúde.
d) Região de Saúde.
e) Portas de Entrada da Saúde.
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Letra d.
De acordo com o art. 2º do decreto: 
I – Região de Saúde – espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de 
Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais 
e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a fi-
nalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços 
de saúde;
21. (2017/FUNRIO/SESAU-RO) Rede de Atenção à Saúde é:
a) conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade 
crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
b) conjunto de instâncias de pactuação consensual entre os entes federativos para 
definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
c) conjunto de serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS.
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d) descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de ações e serviços 
de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se a capaci-
dade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a partir dos 
indicadores de saúde do sistema.
e) acordo de colaboração firmado entre entes federativos com a finalidade de or-
ganizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede.
Letra a.
De acordo com o art. 2º do decreto: 
VI – Rede de Atenção à Saúde – conjunto de ações e serviços de saúde articulados em 
níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assis-
tência à saúde;
22. (2017/FUNRIO/SESAU-RO) São Portas de Entrada às ações e aos serviços de 
saúde nas Redes de Atenção à Saúde os seguintes serviços, EXCETO:
a) de atenção primária.
b) de atenção de urgência e emergência.
c) de atenção psicossocial. 
d) de assistência farmacêutica.
e) especiais de acesso aberto.
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Letra d.
De acordo com o art. 9º do decreto:
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção 
à Saúde os serviços:
I – de atenção primária;
II – de atenção de urgência e emergência;
III – de atenção psicossocial; e
IV – especiais de acesso aberto.
23. (2017/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Conforme o Decreto n. 7.508 de 2011, para se 
estabelecer uma Região de Saúde, esta deve conter, no mínimo, ações e serviços de 
a) atenção primária e urgência e emergência. 
b) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial e atenção am-
bulatorial especializada e hospitalar.
c) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial e vigilância em 
saúde.
d) atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambu-
latorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.
e) atenção primária e atenção ambulatorial especializada e hospitalar.
Letra d.
De acordo com o art. 5º do decreto:
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
I – atenção primária;
II – urgência e emergência;
III – atenção psicossocial;
IV – atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V – vigilância em saúde.
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rece ao usuário para atendimento da integralidade da assistência à saúde.” Segun-
do o Decreto Presidencial n. 7.508 de 2011, essa descrição se refere a:
a) RENAME.
b) RENASES.
c) Articulação interfederativa.
d) Sistema municipal de atenção integrada.
Letra b.
De acordo com o art. 21 do decreto:
Art. 21. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES compreende to-
das as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integralidade 
da assistência à saúde.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei n. 8080/90. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção 
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pondentes e dá outras providências. Disponível em: www.saude.gov.br/legislação 
Acesso em: 25/01/18
________. Lei n. 8142/90. Dispõe sobre a participação da comunidade na ges-
tão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamen-
tais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Disponível 
em: www.saude.gov.br/legislação. Acesso em: 25/01/18
_________. Lei n.7508/2011. Regulamenta a Lei no8.080, de 19 de setem-
bro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, 
o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e 
dá outras providências. Disponível em: www.saude.gov.br/legislação Acesso em: 
25/01/18
__________. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. A Humani-
zação como Eixo Norteador das Práticas de Atenção e Gestão em Todas as Instân-
cias do SUS Série B. Textos Básicos de Saúde, DF,2004. 
___________. Resolução 453/12. Resolve: Aprovar as seguintes diretrizes para 
instituição, reformulação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos de Saú-
de. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2012/12_jun_
resolucao453.html. Acesso em: 25/01/18
	Decreto N. 7.508/2011
	1. Apresentação do Professor
	2. Decreto n. 7.508/2011
	2.1. Considerações Iniciais
	2.2. Capítulo I – Das Disposições Preliminares
	2.3. Capítulo II – Da Organização do SUS
	2.3.1. Seção I – Das Regiões de Saúde 
	2.3.2. Seção II – Da Hierarquização
	2.4. Capítulo III – Do Planejamento da Saúde
	2.5. Capítulo IV – Da Assistência à Saúde
	2.5.1. Seção I – Da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – Renases
	2.5.2 Seção II – Da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename 
	2.6. Capítulo V – Da Articulação Interfederativa
	2.6.1. Seção I – Das Comissões Intergestores
	2.6.2. Seção II – Do Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde – COAP
	2.7. Capítulo VI – Das Disposições Finais
	Resumo
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentado
	Referências Bibliográficas

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