Buscar

Direito Constitucional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Constituição do Brasil Interpretada- Alexandre de Morais
Constituição Rígida
Verifica-se a superioridade da norma magna em relação aquelas produzidas pelo poder legislativo, nelas o fundamento do controle é o de que nenhum ato normativo pode contraria, modifica ou suprimi-la.
Constitucionalismo antigo e seu desenvolvimento
No constitucionalismo antigo, o termo constituição, derivado da ideia de “estabelecer ou ordenar”. Assim, no império Romano, essa palavra latina, significava os atos legislativos do imperador. No entanto, no direito Romano, estabeleceu-se um complexo mecanismo de interditos visando tutelar os direitos individuais em relação aos arbítrios estatais.
Ideia de constitucionalismo na idade média
Ideia de limitação do poder estatal e proteção do individuo da atuação arbitrária das autoridades públicas.
Poder constituinte originário
O povo é o detentor do poder originário para o qual todos os órgãos e funções estatais (poderes constituídos) devem estrita obediência. Teoria de Emmanuel Sayes.
Objeto da constituição
Estabelecer a estrutura do estado, a organização de seus órgãos, o modo de limitação e aquisição do poder, por meio, inclusive, da previsão de diversos direitos e garantias fundamentais.
Constituição juridicamente
Lei fundamental e suprema de um estado, que contém normas referentes a estrutura do estado, a formação dos poderes públicos, forma de governo e aquisição do poder de governar, distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos. Além disso, é a constituição que individualiza os órgãos competentes para edição de normas jurídicas, legislativas e administrativas.
Direito constitucional- Pedro Lenza
Constituição Aberta
Aquela que permanece além do seu tempo. Assim, evita o risco de desmoronamento de sua força normativa.
Constituição Lei
A constituição não está acima do poder legislativo, mas a disposição dele. Os dispositivos constitucionais, especialmente os direitos fundamentais, teriam uma função meramente indicativa, pois apenas indicariam ao legislador um possível caminho, que ele não precisaria necessariamente seguir.
Constituição fundamento
A onipresença da constituição é tamanha que a área reservada ao legislador, aos cidadãos e autonomia privada se torna muito pequena. A lei é tratada como fundamento de toda atividade social.
Peter Haberle constituição aberta
Todo aquele que vive e é regulado pela norma constitucional é também um interprete dela. O legislador, nesse sentido, seria um mero interprete dela, e sua tarefa consistiria sobretudo na efetivação dos princípios fundamentais.
Constituição dirigente
Fixa um plano de ação para transformação da sociedade.
Constituição moldura
Segundo Virgílio Afonso da Silva: “a metáfora da moldura, na teoria constitucional, é usada para designar uma constituição que apenas sirva de limites para a atividade legislativa. Ela é apenas uma moldura, sem tela, sem preenchimento. A jurisdição constitucional cabe apenas a tarefa de controlar se o legislador age dentro da moldura.
Constituição dúctil
Assegura dentro de seus limites uma perspectiva de coexistência, a espontaneidade da vida social e assim, as condições parra a vida em comum.
Constituição simbólica de Marcelo Neves
Aborda o significado social e politico de textos constitucionais, exatamente na relação inversa da sua concretização normativo-jurídico. Em outras palavras, a questão refere-se a discrepância entre a função hipertroficamente simbólica e a insuficiência concretização jurídica de diplomas constitucionais.
Legislação simbólica
Aponta para o predomínio, ou mesmo hipertrofia, no que se refere ao sistema jurídico, da função simbólica da atividade legiferante e do seu produto, a lei, sobretudo em detrimento da função jurídico-instrumental.
Conteúdo da legislação simbólica
Confirmação de valores sociais; demonstração da capacidade de ação do estado; adiar solução de conflitos sociais por meio de compromissos dilatórios.
Confirmação de valores sociais
Nesse caso o legislador assume uma posição em relação a determinados conflitos sociais e, ao consagrar certo posicionamento, para o grupo que tem a sua posição amparada na lei, essa vitória “legislativa” se caracteriza como verdadeira superioridade da concepção valorativa, sendo secundário a eficácia normativa.
Demonstração da capacidade de ação do estado
Além de ter o objetivo de confirmar valores de determinados grupos, a legislação simbólica pode ter o objeto de assegurar confiança nos sistemas jurídicos e políticos. Diante de certa insatisfação da sociedade, a legislação álibi aparece como uma resposta pronta e rápida do governo e do estado. Busca a legislação álibi dar uma solução aparente para problemas da sociedade, mesmo que mascarando a realidade.
Adiamento de solução de conflitos sociais por meio de compromisso dilatórios
Nesse caos, as divergências entre grupos políticos não são resolvidas por meio do ato legislativo, que, porém, será apoiado pelas partes envolvidas, exatamente porque está presente a perspectiva da ineficácia da respectiva lei.
Concepção sobre as constituições/ sentido jurídico, político e sociológico
Sentido sociológico: Compreende como constituição o somatório de forças sociais. Sem isso a constituição seria apenas um papel.
Sentido político: Compreende as decisões políticas fundamentais.
Sentido jurídico: É a norma pura, sem sentido moral, político, filosófico e sociológico.
Constituição quanto ao conteúdo material
Pode ser concebido em sentido amplo e estrito. No primeiro caso, se identifica com a organização do estado, no segundo, designa as normas constitucionais escritas ou costumeiras, inseridas ou não num documento escrito, que regulam a estrutura do estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais.
Constituição quanto ao conteúdo formal
É o peculiar modo de existir do estado, reduzido sob forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo poder constituinte e somente modificável por processos e formalidades especiais nela própria estabelecidos.
Constituição quanto à forma, escrita
Quando codificada e sistematizada num texto único.
Constituição quanto à forma, não escrita 
Constituição cujas normas não constam de um documento único e solene, mas se baseia principalmente nos costumes e jurisprudência.
Constituição quanto ao modo de elaboração, dogmático 
Sempre escrita, é elaborada por um órgão constituinte, e sistematiza os dogmas ou ideias fundamentais da teoria politica e do direito dominante no momento.
Constituição quanto ao modo de elaboração, histórico 
 Resulta da lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-políticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado estado.
Titularidade do poder constituinte
Segundo Seyes, o precursor dessa doutrina, é a nação, pois a titularidade do poder liga-se a ideia de soberania do estado. Modernamente: A titularidade pertence ao povo.
Classificação do poder constituinte
Poder constituinte originário de primeiro grau e poder constituinte derivado de segundo grau.
Formas de expressão do poder constituinte originário
Convenção ou assembleia constituinte nacional e movimento revolucionário.
Outorga: É o estabelecimento da constituição por declaração unilateral
Assembleia nacional constituinte: nasce da deliberação da representação popular, devidamente convocada pelo agente revolucionário, para estabelecer o texto organizatório e limítrofe 
 do poder.
Poder constituinte derivado
Apresenta características de derivado, subordinado e condicionado. É derivado porque retira sua força do poder constituinte originário; subordinado porque se encontra limitado pelas normas expressas e implícitas do texto constitucional, as quais não poderá contrariar, sob pena de inconstitucionalidade; condicionado porque seu exercício deve seguir as regras previamente estabelecidas no texto da constituição federal.
Formas de poder constituinte originário
Reformador: Denominado porparte da doutrina de competência reformadora, consiste na possiblidade de alterar-se o texto constitucional, respeitando a regulamentação especial prevista na própria CF e será exercitado por determinados órgãos com caráter representativo, o congresso Nacional.
Decorrente: Consiste na possibilidade que os estados-membros tem, em virtude de sua autonomia político-administrativo, de se autogovernarem por meio de suas respectivas constituições estaduais, sempre respeitando as regras limitativas estabelecidas pela CF.
Mutação constitucional
Consiste num processo não formal de mudança das constituições rígidas, por via de tradução, dos costumes, de alterações empíricas e sociológicas.
Reforma constitucional
 Processo formal de mudanças das constituições rígidas, por meio de atuação de determinados órgãos, mediante formalidade.
Eficácia das normas
Plena: Produz efeitos imediatos.
Contida: tem capacidade de produzir efeitos imediatos, mas é restringida pela atuação do legislador.
Limitada: não produz efeitos imediatos e precisa da atuação do legislador.
Dinâmica constitucional
Critério da recepção: É a aceitabilidade das normas infraconstitucionais com o surgimento da nova constituição.
Critério da desconstituccionalidade: a norma antes constitucional passa a valer com a nova constituição como norma infraconstitucional. 
Poder constituinte de reforma da constituição: Espécies e limitações
A problemática do tempo: Para a segurança jurídica da constituição o poder constituinte originário precisa que as normas constituição adaptem-se ao tempo e as modificações sociais. Entretanto, em cada adaptação das normas constitucionais houvesse atuação do constituinte originário geraria uma instabilidade jurídica. Para isso são necessários processos específicos.
Poder jurídico: Estabelece que a própria constituição deverá indicar as formas de alteração das normas constitucionais, assim como, sua limitação.
Característica do poder derivado de reforma: Limitado e condicionado pelo poder constituinte originário.
Formas brasileiras do poder derivado reformador: Revisão e emenda. Essa caracteriza-se por reformas pontuais do texto e aquela reforma geral do texto.
Limites e condicionamentos feitos pelo poder constituinte originário ao derivado reformador: 
Temporal: São condicionamentos e limites temporais determinados pelo constituinte originário para que ocorra a reforma, tempo estabelecido.
Objetivos: Manter uma estabilidade jurídica durante determinado tempo.
Há limites temporais apenas para a atividade de Revisão. Art.3.ADCT. No entanto, para a atividade de emenda não á limites temporais. Art.60 CF
Circunstanciais: Proporciona a vedação do poder constituinte originário de reforma em suas características de revisão e emedas de acordo com as circunstâncias degradantes vividas dentro da sociedade. Art.60 parágrafo 1.
Formais e procedimentais: O poder constituinte originário determina na constituição os procedimentos a serem feitos no processo de reforma. Tanto emenda quanto revisão. Art.60 e seus respectivos incisos e parágrafos.
Limitações substantivas ou materiais: São normas que vedam a entrada de novas normas no texto constitucional e normas que impedem a abolição de normas já existentes.Art.60 parágrafo 4.
Analise especifica do poder constituinte derivado de revisão da constituição
O que é: É aquele que promove alterações globais no texto constitucional.
Características: Limites formas e temporais
Limites formais: Aqueles referentes a forma que será feita a alteração constitucional.
Limites temporais: Aqueles referentes ao tempo que dará início a revisão. Art. 3. ADCT
Analise especifica do poder constituinte derivado reformador via emedas
Limites
Formais: Art.60; I, II, III da CF (limites formais subjetivos). Envolvem legitimidade para emitir propostas a emendas a constituição.
Art. 60 parágrafos 2, 3, 5 (limites formais objetivos): 2- diz respeito a proposta que será votada em cada casa do congresso nacional. 3- Após ser aprovada a emenda a constituição, ela será promulgada pelas mesas da câmera dos deputados e do senado federal. 5- Refere-se ao conteúdo de um PEC que foi prejudicada ou anulada, em que, ela, não poderá ser emitida novamente, só será aceitável proposta na próxima sessão legislativa.
Circunstanciais: São condições em que é vedada a proposta de emenda a constituição. Art. 60. Parágrafo 1.
Materiais
Explícito: Elementos explícitos deixados pelo poder constituinte originário para vedar a abolição de certas matérias presentes no texto constitucional. No entanto, é aceito propostas de emenda a essas matérias que visem aumentar ou expandir sua atuação.
Implícitos: São matérias que embora não estejam no art.60. paragrafo 4, também não podem ser abolidas, sob pena de desmoronamento jurídico.
Revogação dos elementos do art.60 e seus respectivos incisos.
Modificação do titular do poder constituinte derivado e do procedimento de reforma. Revogando os parágrafos do artigo 60.
Revogação dos princípios fundamentais da constituição.
Cláusulas Pétreas: São formas de limitação e condicionamentos matérias do poder constituinte derivado reformador via emendas em sentido material sob via expressa. As cláusulas tem como forte a proteção e identidade dos princípios fundamentais constitucionais.
Poder constitucional difuso: Aquele que produz mudança informal no texto constitucional, conhecido como mutação constitucional. Essas alterações podem ser utilizadas por métodos hermenêuticos e por costumes.
Poder constituinte (derivado) decorrente: Espécie, caracteres e limitações.
O poder constituinte derivado decorrente relaciona-se ao atributo dos Estados membros de criarem sua própria constituição e ser regida por ela, legitimada tal ação pela sua autonomia administrativa prevista na constituição.
O poder constituinte decorrente promove sua constituição para complementar a CF nos termos do artigo 25 CF e 11 da ADCT. Ele pode ser instituidor ou reformador.
O poder decorrente ele é derivado, condicionado e subordinado, para isso necessita observar alguns princípios constitucionais:
Principio constitucionais sensíveis: Estão presentes no artigo 34 e incisos sete. No caso de inobservância desses preceitos ocorrerá intervenção Federal.
Princípios Federais extensivos: São normas comuns a União, Distrito Federal, Estados e Municípios de ordem obrigatória. Os respectivos artigos tratam sobre esse assunto: artigo 1 inciso primeiro ao quinto; 3 inciso um ao quatro; 4 do um ao decimo; 5; 6 ao 11 e 14.
Princípios constitucionais estabelecidos: São normas que devem ser observadas pelos Estados na elaboração de suas constituições, assim como, na sua eventual reforma, pois são normas de organização da federação. São elas normas de “Competência” artigos (21; 22; 23 a 25; 27 paragrafo 3; 30; 75; 96; 98; 125; 144; 145 e 155) e Preordenação(art. 27 e 28; art. 37, 1 a XXI,§§ lº a 6°; art.
39 a 41; art. 42, §§ lº a n; art. 75; art. 95, I a IlI, parágrafo único; art. 235, 1 a Xl).
Normas de Preordenação: Devem ser respeitadas e reproduzidas de forma obrigatória pelas constituições dos Estados.
Normas de imitação: É aquela prevista por Raul Machado Horta, como facultativas a sua inserção nas constituições dos Estados. São exemplos o mandado de injunção, artigo 5 inciso 71 e o habeas data artigo 5 inciso 72.
Distinção entre decorrente inicial e de reforma: O poder decorrente inicial é aquele que da inicio a formulação das constituições Estaduais e o de reforma é aquele que modificas as normas estabelecidas pelo inicial.
Hermenêutica e Hermenêutica Constitucional:
A hermenêutica clássica
A hermenêutica no sentido clássico tinha como objeto a teoria da interpretação de sentidos obscuros presentes em textos.
Yisrael Meier, derivando da concepção protestante, via que para compreender um texto obscuro era necessário aprender os sinais linguísticos, dando inicio a uma interpretação gramatical. 
A escola da exegese surge como forma de interpretação passiva e mecânica do código de Napoleão, sempreanalisando cada parte do artigo, mas sempre preso a vontade do legislador- voluntas legislatoris- como fundamento do direito.
A hermenêutica no movimento do giro hermenêutico e do giro linguístico
A relação de compreensão deixa de ser apenas entre sujeito e objeto e passa a ser entre sujeitos, denominado giro linguístico.
A hermenêutica na ciência jurídica: do século XVIII ao século XX (do estado liberal ao estado social)
Uma disputa inicial: voluntas legislatoris vs voluntas legis
Legislação autentica: Aquela em que o magistrado recorria ao legislador em caso de lacunas das leis, pois ele deveria saber o sentido real da norma.
Voluntas legislatoris: Defendia que a interpretação era a compreensão do pensamento do legislador.
Voluntas legis: A interpretação tinha como base a compreensão das leis.
Os métodos clássicos de interpretação
Logico-gramatical: Quando o interprete utiliza o significado das palavras, assim como, sua ordenação no texto jurídico. Essa interpretação pode ser restritiva (quando o sentido da norma ele se limita ao caso, mesmo tendo uma amplitude maior); Extensiva (quando o sentido da norma é ampliado); Ab-rogante (utiliza de uma interpretação sistemática, em que, o interprete vê a conexão entre a norma utilizada e outra superior).
Interpretação histórica evolutiva e sociológica: tem como fundamenta a utilização de decisões parlamentares já propostas assim como a evolução do pensamento jurídico. A sociológica tem como fundamenta a modificação das instituições sociais.
Interpretação sistemática: Vê a estrutura normativa como uma, utilizando métodos de hierarquia, temporalidade, especialidade.
Interpretação Teleológica e axiológica: Busca ver os fins e os valores empregados pelos órgãos legisladores das normas, utilizando o sentido contaria empregado pelo interprete numa interpretação sistemática. 
O positivismo jurídico atual: Positivismo exclusivista e inclusivista e o não positivismo
O positivismo empregado em grande maioria no Brasil é aquele referente ao século XIX e XX e o normativíssimo de Hans Kelsen.
O debate entre Dwork e Hart fez com que o positivismo jurídico tivesse um grande avanço.
O positivismo atual necessita de duas bases: tese das fontes (do fato social) e a tese da separação entre direito e moral.
Tese do fato social: Propõe que o direito é um fato social. Para Austin (XIX), as proposições jurídicas para serem verdadeiras elas devem expressar de forma correta um comando do soberano. Dessa forma, o direito seria um fruto de decisões politicas durante a História daquele que detém o poder, o soberano. Assim, o soberano quem diria o que seria o direito. Nesse caso, seria norma jurídica a norma que aplicasse sanção a conduta contraria a estabelecida pelo soberano. 
Por outro lado o autor Hart, não vê a norma jurídica apenas como vontade do soberano, mas sim formada por uma regra de reconhecimento. Nela as proposições jurídicas para serem verdadeiras não dependeriam essencialmente do comando de um soberano, mas de uma convenção das pessoas da sociedade. Dessa convenção, são determinadas dentro de um sistema regras validas que devem ser seguidas (tese da regra do reconhecimento e da direito como instituição social). Dessa forma a validade depende do reconhecimento.
Tese da separação entre direito e moral: Nesse âmbito, o positivismo jurídico rejeita que a juridicidade de suas normas jurídicas dependa de seu mérito substantivo (moral). Dessa forma, caracteriza-se pela separação entre o direito e moral.
Jules Coleman vai explicar três vertentes que mostram a relação entre fatos morais e direito, 1- necessariamente os fatos morais contribuem com o direito (visão aceita por Dwork e não positivista); 2- necessariamente apenas os fatos sociais contribuem para o direito, e os fatos morais não contribuem. (visão do positivismo exclusivo- J. Raiz, S. Shapiro, A.Mamor); 3- Possivelmente os fatos morais contribuem para o direito, e se contribuem, é por causa dos fatos sócias que deles derivam (positivismo inclusivo- Jules Coleman)
Waluchow vai dividir as duas teorias e tentar explicar com base na separação e na separabilidade as teorias positivistas exclusivistas e inclusivas. Nesse sentido, o positivismo jurídico exclusivo- o direito não se fundamenta na moral; inclusivo- o direito possivelmente pode se fundamentar na moral.
Princípios fundamentais (estruturantes) da Constituição de 88
A noção de princípios jurídicos e sua reconstrução a partir do movimento pós- positivista 
Em um primeiro momento os princípios jurídicos eram explicados com fundamento no direito natural, por essa forma, conhecido como supranormas. Nesse momento o direito não estava separado da moral, ética ou religião. 
A primeira corrente a surge foi a do jusnaturalismo teológico, em que as supranormas estariam vinculadas pela criação divina, normas perfeitas, que promoviam os ideais de justiça e conduta.
Uma segunda corrente surge com o a advento do legislador racional, dessa forma a racionalidade substituía a atuação divina na formação dos princípios, utilizando o imperativo categórico de Kant, a noção individualista não prevalecia, mas o bem coletivo era o essencial na formação da justiça, os princípios eram uma abstração do ideal de justiça.
Com o surgimento do positivismo jurídico os princípios passam a ter uma formação e efetivação de sua juridicidade. Além disso, são integrados dentro dos códigos juntamente com as demais normas. No entanto, essa positivação alcança apenas a base da pirâmide, porque naquele sentido de positivismo, o direito era um conjunto fechado de regras. Para esse efeito, Norbert Bobbio, concluiu os princípios atuariam com normas gerais, além disso seriam empregados em eventuais faltas de normas que regessem um fato concreto.
O inicio da era do pós-positivismo marcou a igualdade normativa entre princípios e normas jurídicas dentro do ordenamento jurídico. Dessa forma, os princípios não apenas teriam uma atividade supletiva, mas de própria aplicação no caso.
Canotilho e seu método de diferenciação entre princípios de regras.
Critério da abstração: Nesse sentido os princípios apresentam um grau de abstração maior, enquanto as regras apresentam uma aplicação restrita.
Critério da determinabilidade: Para esse critério os princípios apresentam uma característica vaga e indeterminável em sua concretização, necessitando da atuação do legislador e do juiz. Entretanto, as regras apresentam uma aplicabilidade imediata.
Caráter da fundamentalidade das fontes do direito e do sistema jurídico: No primeiro caso teremos a fundamentação dos princípios dentro do ordenamento jurídico dentro de uma hierarquia. O segundo caso mostra a qualidade estruturante do Estado democrático de direito.
Proximidade do direito: Nesse sentido os princípios fundamentariam o critério de justiça ideia proposto por Dwork e uma ideia de direito ideia de Larenz. Por outro lado as regras estariam apenas para regulariam os comportamentos e condutas, determinando apenas o critério funcional.
Natureza normogenetica: Os princípios seriam o fundamento para a origem das regras, apresentando função fundamentante.
Critérios mais utilizados para diferenciação entre regras e princípios
Quantitativo: Nesse critério utilizado por Norbert Bobbio e Del Vechio, praticando os conceitos de abstração e determinabilidade, as regras teriam uma baixa abstração e alta determinabilidade, enquanto os princípios teriam uma alta abstração e baixa determinabilidade. 
Qualitativo: Desempenhado por Robert Alexy, em que, ira analisar a forma de aplicação dos princípios e regras referentes aos conflitos e tensões. Para ele as regras serviriam para referir-se a direitos e obrigações, além disso, em caso de conflitos entre as regras seria utilizada a técnica da subsunção em que uma das regras seria aceita e a outra negada e a outra retirada do ordenamento, salvo se houver prescrita sua continuidade. 
Para ele os princípios não apresentariam razões definitivas, mas prima facie (a primeira vista), em razão desse fato, naocorrência de conflitos entre princípios um deles será aceito e o outro não será excluído e nem sairá do ordenamento jurídico. Para solucionar o conflito entre princípios, ele utilizara a técnica de sopesamento, mais conhecido como ponderação.
Obs: Nos artigos 1 ao 4, teremos princípios que irão se referir a estrutura e formação dos Estados e governos, são denominados princípios estruturantes ou fundamentais.
Classificação dos princípios estruturantes 
Os princípios fundamentais ou estruturantes do estado brasileiro apresentam alguns aspectos como: estrutura, formas e fundamentos do estado brasileiro artigo 1, principio da separação do poderes artigo 2, objetivos da republica artigo 3 e medidas adotadas durantes relações internacionais artigo 4.
Principio republicano
É o responsável por fixar a forma de governo, a república. Essa é uma relação entre governantes e governados, como característica se se evidencia o povo como poder soberano.
O principio republicano caracteriza-se pela igualdade formal, mandato temporário e eletivo, além de, os governantes serem responsáveis por seus atos.

Continue navegando