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PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE (Critérios Técnicos e Princípios de Qualidade)

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Proteção do 
Meio Ambiente
Critérios Técnicos e Princípios de Qualidade
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Esp. Roberto Seraglia Martins
Revisão Textual:
Prof. Ms . Luciene Santos
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Introdução ao Tema
• Orientações para leitura Obrigatória
• Material Complementar
Fonte: Thinkstock/Getty Im
ages
Objetivos
• Critérios técnicos
• Qualidade da agua
• Qualidade do ar
• Qualidade do solo
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o 
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Critérios Técnicos e Princípios de Qualidade
UNIDADE 
Critérios Técnicos e Princípios de Qualidade
Introdução ao Tema
Caro(a) aluno(a),
Iniciaremos com a observação da imagem:
CROSTA TERRESTRE
ATMOSFERA HIDROSFERABIOSFERA
Fonte: adaptado de Istock/getty images
O Solo, o ar e a água são os constituintes básicos do nosso planeta Terra. Sua 
interligação, sua manutenção e recuperação são fontes da vida dos homens, da fauna e 
da flora do planeta.
A possibilidade de utilização dos recursos naturais está ligada a critérios técnicos. 
Podemos considerar critérios técnicos como valores máximos toleráveis que garantem os 
usos pretendidos para água, ar e solo, definidos para condições genéricas de exposição. 
Os critérios devem ser estabelecidos para cada tipo de uso, como:
 · Humano
 · Agrícola
 · Industrial
Os critérios de qualidade da água são estabelecidos pelo uso pretendido de acordo 
com a legislação:
 · Vida aquática
 · Dessedentação de animais 
 · Consumo humano
Podemos citar o Índice de Qualidade de Água como parâmetro desenvolvido para 
avaliar a qualidade da água bruta, visando ao uso para abastecimento público após 
tratamento. Os parâmetros controlados por este índice são: oxigênio dissolvido, 
coliformes termolerantes, potencial hidrogeniônico, demanda bioquímica de oxigênio, 
temperatura da água, nitrogênio total, fósforo total, turbidez e resíduo total.
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Fonte: Istock/getty images
Os processos industriais, de geração de energia, os veículos automotores e as 
queimadas são as maiores causas da geração de substâncias poluentes na atmosfera, 
algumas tóxicas à saúde humana e responsáveis por danos ao meio ambiente. O índice 
de qualidade do ar está ligado à saúde, pois temos muitas pessoas que são do grupo de 
risco em relação às oscilações de qualidade do ar como crianças, idosos e pessoas com 
doenças respiratórias e cardíacas.
Por exemplo, os parâmetros contemplados pela estrutura do índice utilizado pela 
CETESB são: partículas inaláveis, partículas inaláveis finas, fumaça, ozônio, monóxido 
de carbono, dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre.
Fonte: Istock/getty images
O grande desafio em relação à qualidade do solo não está na identificação de um 
indicador ou na sua avaliação, e sim no planejamento de agroecossistemas complexos 
que privilegiem o cultivo diversificado de plantas. A complexidade dos ecossistemas 
é o que faz a diferença para o desempenho eficiente das funções do sistema solo, 
determinando sua qualidade e a qualidade ambiental. Essa complexidade é alcançada 
pelo cultivo contínuo e diversificado de plantas. Os cientistas de solo devem se voltar 
para a construção da agricultura do complexo, que promova as relações mutualísticas 
entre as espécies, pois só assim o sistema solo terá qualidade ao longo do tempo e 
desenvolverá a sustentabilidade do agroecossistema.
Fonte: https://goo.gl/rW8tIw
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UNIDADE 
Critérios Técnicos e Princípios de Qualidade
Orientações para leitura Obrigatória
Caro(a) aluno(a),
Perceba, na citação abaixo, a importância das leituras obrigatórias e complementares 
ao processo de pesquisa, ensino e aprendizagem:
O conhecimento científico e tecnológico é consensualmente apontado como um dos 
principais pilares das dinâmicas de desenvolvimento económico, social e cultural das 
sociedades. A evolução do mesmo ao longo da história da Humanidade confunde-se e 
é até certo ponto indissociável da evolução do próprio Homem. A identidade que nos 
atribuímos, no início do terceiro milénio, enquanto parte da comunidade mundial, de 
um determinado povo ou mesmo como indivíduos, está intrinsecamente marcada por 
séculos de pesquisas e avanços nas diversas áreas da ciência. Do objeto mais banal do 
nosso quotidiano à percepção que temos do mundo e da vida, tudo resulta ou deriva 
dessa enorme corrente de conhecimentos que se renova e supera a um ritmo diário.
O impacto da investigação científica na vida das populações é tido pela comunidade 
pública como um acontecimento que teve sobretudo lugar sobretudo no século XX. 
Esta ideia, deve-se principalmente, ao enorme progresso tecnológico verificado nesse 
período, mas também ao aparecimento dos meios de comunicação e produção de 
massas, que permitiram às pessoas um acompanhamento mais próximo do que ia sendo 
descoberto nos vários domínios. Mas a inovação com base em fundamentos teóricos 
(investigação científica) passou a ser preponderante no desenvolvimento económico 
e social das nações pós Revolução Industrial. A união entre a ciência e a técnica (que 
veio suceder ao “aprender fazendo” do início daquele período histórico) veio permitir 
o estabelecimento das sociedades como as conhecemos (cidades, valores morais,...) e 
inaugurou uma era de “crescimento económico moderno”. E os países que estiveram 
na origem do aparecimento desta combinação foram os que assumiram (e continuam a 
assumir, de uma maneira geral) a predominância mundial em quase todos os aspectos, 
devido à vasta aplicação dos produtos e serviços resultantes da pesquisa científica.
Este enquadramento histórico serve apenas para realçar a importância da investigação 
no desenvolvimento dos Estados modernos, contrariando a ideia de que é um tema 
recente. O que estamos a assistir hoje em dia é uma tentativa de um número cada vez 
maior de países, em que Portugal se insere, de recuperar em relação às nações que 
foram pioneiras neste campo, no valor atribuído ao papel do conhecimento científico 
e à sua aplicação prática como impulsionador do crescimento. Se no passado já foi 
essencial, no futuro apresenta-se como vital e as denominadas Novas Tecnologias e 
(principalmente) a Biotecnologia são unanimemente consideradas como as chaves para 
o sucesso económico deste século.
Leia na Íntegra em: https://goo.gl/o4g1wb
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Scientia Amazonia, Manaus
FREITAS, R. S. et al. Qualidade da água e perspectivas para o gerenciamento ambiental 
dos cultivos de tambaqui no município de Rio Preto da Eva, AM. Scientia Amazonia, 
Manaus, v. 3, p. 116-126, 2014.
Semina: Ciências Agrárias
MARENGONI, N. G. et al. Qualidade física e química da água em sistema fechado de 
recirculação durante o cultivo de juvenis de tilápia-do-Nilo. Semina: Ciências Agrárias, 
v. 34,n. 2, p. 927-934, 2013.
Revista de Saúde Pública
FERREIRA, A. M. C.; CARDOSO, S. M. Estudo exploratório da qualidade do ar em 
escolas de educação básica, Coimbra, Portugal. Revista de Saúde Pública, v. 47, n. 6, 
p. 1059-1068, 2013.
Revista Brasileira de Agroecologia
DA COSTA JUNQUEIRA, A. et al. Sistemas agroflorestais e mudanças na qualidade do 
solo em assentamento de reforma agrária. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 8, n. 
1, 2013.
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UNIDADE 
Critérios Técnicos e Princípios de Qualidade
Referências
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v 10, Technomic Publishing Com. Inc. Public Support and Education for Water Reuse, 
Lancaster, USA, V. 10, 1998.
BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
DE FELICE, T. An Introduction to Meteorological Instrumentation and Measurement. 
Prentice Hall, 1997.
EINFELD, H.J.; PANDIS, N.S. Atmospheric Chemistry and Physics: From Air 
Pollution to Climate Change. New York, Jonh Wiley & Sons, Inc., 1998.
GONÇALVES, R.F. Uso Racional da Água em Edificações. Programa de Pesquisas 
em Saneamento Básico - PROSAB. Rio de Janeiro, ABES, 2009.
HESPANHOL, H.; Gonçalves, O.M. Conservação e Reúso de Água: Manual de 
Orientações para o Setor Industrial. São Paulo, FIESP, 2005.
HOBBS, P.V.; WALLACE, J.M. Atmospheric Science: An Introductory survey. 
Academic Press, 2006.
JACOBSON, M.Z. Fundamentals of Atmospheric Modeling. New York, Cambridge 
University Press, 1999.
KREBS, C.J. Ecology: the Experimental Analysis of Distribution and Abundance. New 
York, Harper Collins, 2008.
MANCUSO, P.C.S. et al. Reúso de Água. São Paulo, USP, 2003.
MANN, L. Industrial Water Reuse and Wastewater Minimization, McGraw-Hill, 1999.
MIHELCIC, J. R.; AUER, M. T. Fundamentals of environmental engineering. New 
York: John Wiley & Sons, 1998.
SEINFELD, H.J.; PANDIS, N.S. Atmospheric Chemistry and Physics: From Air 
Pollution to Climate Change. New York, Jonh Wiley & Sons, Inc., 1998.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 
Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Vol. 13. ed. Belo Horizonte: 
DESA, UFMG, 2005.
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