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Macetes Jurídicos De Direito Administrativo e Princípios Orçamentários de AFO

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Prévia do material em texto

As modalidades de licitação. 
COCOTOCOLE 
COncorrência 
COnvite 
TOmada de preços 
COncurso 
LEilão 
Os Tipos de Licitação 
Sabe aquela história de uma coisa puxa a outra? Então… os tipos de licitação: 
Vamos do MENOR PARA O MAIOR: 
MENOR preço -> preço e técnica -> técnica melhor -> MAIOR lance ou oferta. 
Quando a concorrência for INviável, a licitação será Iexigível. 
 
INEXIBILIDADE DE LICITAÇÃO – art. 25 da Lei 8666/93 
 
Esse é forçadinho... o que vale mesmo é não esquecer, então vamos ao que interessa!!! 
A frase é: ARTISTA ESNOBE 
 
ARTISTA consagrado pela crítica 
ESclusivo (representante comercial) – (com S mesmo kkkkk) 
NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) 
 
DISPENSA DE LICITAÇÃO 
A alienação de bens imóveis da Administração Pública, dependerá de autorização legislativa para 
órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as 
entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, 
dispensada esta nos seguintes casos: dação em pagamento, doação, investidura, legitimação de 
posse, alienação, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso e permuta 
 
Agora grave a Frase: DADO INVEntou LEGÍTIMo ALIEN PERneta. 
E é só lembrar que ele é perneta e por isso tenho que levar ele no COLO (COncessão de direito 
real de uso e LOcomoção ou permissão de uso) 
 
DAção em pagamento 
DOação 
INVEstidura 
LEGÍTIMação de posse 
ALIENação 
PERmuta 
COncessão de direito real de uso 
LOcação ou permissão de uso 
 
 
 
 
 
 
Que tal: COTOCO PRECOLE? 
ConcorreênciaTomada de 
PreçoConvitePregãoConcursoLeilão 
 
 
Princípios Constitucionais da Adm. Pública 
Conforme o art. 37 da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta obedecerá aos 
princípios de: 
L - LEGALIDADE 
I - IMPESSOALIDADE 
M - MORALIDADE 
P - PUBLICIDADE 
E - EFICIÊNCIA 
R - RAZOABILDIADE 
Ps.: O princípio da Razoabilidade, embora não se encontra no art. 37 da CF, é considerado 
doutrinariamente… Cai em concursos viu. Caiu no último do TRT 
Obs.: Esses são apenas os princípios expressos na constituição. Outros princípios podem ser 
encontrados na Lei 9.784/99, art. 2º, Lei 8.666/93 
 
REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
Requisitos constantes do art. 2º da Lei nº 4.717/65 (Lei daação popular), cuja ausência provoca a 
invalidação do atos. São eles: competência, objeto, forma, motivo e finalidade. 
 
Para facilitar segue um macete: 
Olhe a foto acima: SemO Faustão Morreria Feliz!!! 
S = Sujeito competente 
O = Objeto lícito 
F = Forma 
M = Motivo 
F = Finalidade 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Já aprendemosem macete anterior os princípios constitucionais da Administração Pública: LIMPE 
(Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência) 
Outros princípios podem ser encontrados na Lei 9.784/99, art. 2º, Lei 8.666/93. Para lembrar deles é 
só memorizar a figura acima: CHÁ IM PARIS 
 
C = Continuidade 
H = Hierarquia 
A = Auto-executoriedade 
 
 
 
"O HP disse: momo, concon e PUFILEF para todos. 
E nós respondemos: IGU IM IN IN SUAURA PRO cê também." 
Hierarquia 
Poder-dever 
MORALIDADE, 
motivação 
continuidade 
controle judicial 
Especialidade 
publicidade 
finalidade 
legalidade 
eficiênciaigualdade entre os 
administradosimpessoalidade,interesse 
publico,indisponibilidadesupremacia do interesse 
publicoautotutelarazoabilidadeproporcionalidade. 
I = IsonomiaM = 
Motivação 
P = Presun鈬o de legitimidadeA = Auto-
tutelaR = RazoabilidadeI = Indisponibilidade 
do interesse púlicoS = Supremacia do 
interesse púlico 
 
 
 
Alguns autores listam apenas 14 princípios, esse é o macete mais completo. (da coleção 
RESUMOS) 
Improbidade Administrativa 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: ART. 12 DA LEI 8.429 
O agente público que incorre em improbidade administrativa é SUPER IRRESponsável 
Consequências constitucionais: 
SU - SUspensão dos direitos políticos 
PER - PERda da função pública 
I - Indisponibilidade dos bens 
RES - RESsarcimento ao erário 
 
PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
Os Princípios elencados no artigo 37 da Constituição Federal não esgotam o acervo principiológico 
do regime jurídico-administrativo. Diante disso, há outros princípios expressos em artigos distintos 
bem como há, também, princípios implícitos. 
 
Para saber quais são os princípios implícitos, basta olhar para a figura acima. Isso mesmo! É uma 
PRIMCESA (Com “M” mesmo), pois é falsificada. 
 
P = Presunção de Legitimidade 
R = Razoabilidade 
I = Indisponibilidade do Interesse Público 
M = Motivação 
C = Continuidade do Serviço Público 
E = Especialidade 
S = Supremacia do Interesse Público 
A = Autotutela 
 
“Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)” 
 
FORMAS DE PROVIMENTO DO CARGO PÚBLICO 
 
Esse macete visa a memorização de algumas das formas de provimento de cargo público: 
 
ReVersão = V de Velhinho, aposentado. É a volta do aposentado por invalidez ou pelo interesse da 
administração. 
 
ReaDaptação = D de Doente. A investidura do servidor em cargo compatível com uma limitação 
física que tenha sofrido (doença, acidente, etc). 
 
REINtegração = Lembre-se de REINvestidura. Uma nova investidura do servidor em seu cargo, após 
a invalidação de sua demissão. 
 
Recondução = volta: lembre-se que é a volta do servidor ao cargo que ocupava anteriormente ao 
atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATRIBUTOS DO ATO ADMINSTRATIVO: 
 
É muito fácil... é só lembrar do Inri Cristo, pois ele diz ser o emissário do PAI. 
P = Presunção de Legitimidade 
A = Auto executoriedade 
I = Imperatividade 
 
ATENÇÃO: Maria Silvia Di Pietro afirma existir mais um atributo: tipicidade,(os atos admnistrativos 
devem corresponder a figuras/tipos previamente definidas em lei, como aptas a produzir 
determinados efeitos jurídicos) logo- se você adere este entendimento, a palavra é: PATI 
P -presunção de legitimidade e veracidade 
A -auto-executoriedade 
T- tipicidade 
I -imperatividade 
 
CARGOS EXCLUSIVOS DOS BRASILEIROS NATOS 
 
Este Macete auxilia na memorização de todos os cargos exclusivos de brasileiros natos previstos 
pela Constituição Federal (art. 12 § 3º, I, II, III, IV, V, VI e VII). 
Para lembrar de tais cargos, lembre de MP3.COM] 
 
M = Ministro do STF 
P = Presidente e Vice Presidente da República 
P = Presidente do Senado Federal 
P = Presidente da Câmara dos Deputados 
C = Carreira Diplomática 
O = Oficial das Forças Armadas 
M = Ministro de Estado de Defesa 
 
Devemos ficar atentos que este macete refere-se APENAS aos cargos elencados no art. 12 § 3º e 
incisos da CF/88, pois, além desses, existem outros cargos exclusivos de brasileiros natos que não 
estão no referido artigo da CF/88, como por exemplo o art. 89, VII, CF, (Membros do Conselho da 
República). 
 
CARACTERÍSTICA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Quando falamos em Direitos 
Fundamentais logo lembramos de Direitos Humanos (H) 
 
Dessa forma, para gravar a característica é só lembrar: 
 
Direito fundamental do Homem (H) é 1,2,3 I RUA!!! 
 
H = Historicidade = são históricos, sempre tem uma crescente interpretação, o rol de diretos 
fundamentais sempre é crescente. 
 
 
 
 
I = Inalienabilidade = os direitos fundamentais não são passíveis de serem comercializados 
I = Imprescritibilidade = imprescritíveis, não estão sujeitos a prescrição 
I = Irrenunciabilidade = não se pode renunciar os direitos fundamentais todos ao mesmo tempo e por 
todo o tempo. Ex: direito a intimidade e imagem- BBB, são renunciáveis por um dado momento. 
 
R = Relatividade = sempre são aplicados em conflito um com o outro. Todos são aplicados de forma 
concorrencial, verificados no caso concreto qual prevalecerá. Ex: até mesmo direito a vida não é 
absoluto em face de outro direito a vida, quandose permite o aborto para que a mãe sobreviva. 
U = Universalidade = se aplicam também aos estrangeiros não residentes no Brasil, são universais, 
se aplicam a todos. 
A = Aplicabilidade imediata. 
 
LRF – Lei complementar nº 101/200 
#CONCEITO Os princípios são premissas e linhas norteadoras de ação a serem observadas na 
concepção da proposta de orçamento. Sua principal finalidade é disciplinar e orientar a ação dos 
governantes. 
#ATENÇÃO Só existem 3 princípios expressos na Lei 4.320/64, art. 2º: 
Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a 
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, 
obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade. 
#MACETE: UAU 
U nidade 
A nualidade (ou periodicidade) 
U niversalidade 
OBS: Não há uma lista exaustiva de princípios orçamentários, pois o próprio conceito de orçamento 
público está em constante evolução. Serão abordados a seguir os princípios mais aludidos pela 
doutrina e pelo ordenamento jurídico pertinente à área orçamentária. 
Artifício Mnemônico (acróstico) 
Publicidade E Programação 
Anualidade Q Exclusividade 
Unidade U Não vinculação 
Legalidade I Especificidade 
Orçamento bruto L Clareza 
 Í Universalidade 
 B Unidade de caixa /unidade de tesouraria 
 R 
 I 
 O 
Outros princípios: 
1. Estorno de verbas 
2. Quantificação de créditos orçamentários 
3. Precedência 
4. Uniformidade 
5. Anterioridade orçamentária 
PRINCÍPIOS 
 Princípio da Unidade (totalidade): art. 165, §5º, CF. 
 
 
Art. 165, §5º, CF – No âmbito de cada ente político (União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios), em cada exercício financeiro, deve existir somente uma única LOA. 
Este princípio estabelece que o orçamento deve ser “uno”, ou seja, cada esfera do governo deve 
possuir apenas uma LOA. Não pode haver mais de um orçamento em cada unidade governamental. 
No entanto, o §5º do art. 167 da CF/88 estabelece uma tripartição do orçamento: o Orçamento Fiscal, 
o Orçamento da Seguridade Social e o Orçamento de Investimento das Empresas Estatais. 
#ATENÇÃO Vale ressaltar que o Princípio da Unidade refere-se à LOA, uma vez que, orçamento, 
cada Lei contém 3, conforme mencionado acima: Orçamento Fiscal, Orçamento da Seguridade 
Social, Orçamento de Investimento das empresas estatais. Ou seja, cada LOA é segregada em 3 
orçamentos separados. Essa sistemática tem como objetivo garantir maior transparência e 
independência a cada um deles. 
(CESPE/ACE/TCU 2007 – adaptada) O princípio da unidade orçamentária, mais recentemente, 
foi relativamente esvaziado, passando-se a admitir aexistência de orçamentos setoriais, que, 
afinal, devem ser consolidados emum único documento que permita a visão geral do conjunto 
das finançaspúblicas. Diante de tal mudança, hoje já é possível falar-se em um princípio da 
totalidade.
Comentários: 
Apesar do princípio da Unidade preconizar a existência de um único orçamento, por exigência 
constitucional o orçamento se tornou multidocumental, podendo-se falar em um princípio da 
totalidade. 
Gabarito: Certo 
 Princípio da Anualidade (ou periodicidade): uma LOA vigora dentro de um exercício 
financeiro. 
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. (Lei 4.320/64) - > ou seja, de 1º 
de janeiro a 31 de dezembro. 
Exceção: Autorização e abertura de créditos orçamentários especiais e extraordinários com vigência 
Plurianual. 
Art. 167, § 2º, CF - (…) os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício 
financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos 
últimos quatro meses daquele exercício, caso, em que, reabertos nos limites de seus 
saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subseqüente. 
 Princípio da Universalidade: é um princípio infraconstitucional previsto na Lei 4.320/64. 
Art. 3º. A Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações 
de crédito autorizadas em lei. 
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e 
da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o 
disposto no artigo 2°. 
#CONCLUSÃO Todas as receitas e todas as despesas devem estar no orçamento. 
#IMPORTANTE 
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento/ pelos seus totais, 
vedadas quaisquer deduções. 
- antes da barra é Princípio da Universalidade [Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de 
Orçamento]. 
 
 
- depois da barra, ele se refere ao Princípio do Orçamento Bruto. 
 Princípio do Orçamento Bruto – o princípio do Orçamento Bruto é mais abrangente que o 
princípio da Universalidade. 
Art. 6º Tôdas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, 
vedadas quaisquer deduções. 
 Princípio da Especificidade (princípio da especialização ou discriminação) – é um princípio 
constitucional, Lei 4.320/64, art. 5º c/c art. 12, caput. 
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou 
quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 2º e seu parágrafo único. 
- “dotações globais” = é uma autorização genérica, ampla, não é especificada. 
Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: 
Exceções ao princípio: Art. 2º, PU e art. 5º, III, LRF (reserva de contingências). Ou seja, a LOA vai 
poder conter dotações globais. 
Art. 2º. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos 
de obras e de outras aplicações. 
Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não 
possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa 
poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de 
Capital. 
Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano 
plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei 
Complementar: 
III – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com 
base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, 
destinada ao: 
 Princípio da Exclusividade: 
Art. 165, CF – Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
§ 8º – A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita 
e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de 
créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação 
de receita, nos termos da lei. 
A LOA não poderá tratar de outros assuntos como, por exemplo, fixação de subsídios, remuneração 
etc. Entende-se que o orçamento conterá apenas matéria financeira. 
Exceções: Não se inclui na proibição: 
1) Autorização para o Poder Executivo de abertura de créditos adicionais suplementares. 
- > o único crédito adicional que admite autorização expressa nas Lei de Orçamento é o crédito 
adicional suplementar. 
2) Autorização para contratação de operações de crédito (empréstimos ou financiamentos obtido pelo 
setor público para financiar desequilíbrio orçamentário). 
 
 
3) Autorização para contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária. 
O que são operações de crédito? 
R: É todo empréstimo e financiamento obtido pelo setor público. 
As operações de crédito estão divididas em: 
- operações de crédito orçamentárias – financiar o desequilíbrio na execução do orçamento. Para 
fins da Lei 4.320 é sempre de longo prazo. São fontes de financiamento dos programas 
governamentais. São receitas de capital. 
Regra de ouro (167, III, CF; art. 12, LRF): 
Art. 167. São vedados: 
III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de 
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com 
finalidade precisa, aprovados pelo PoderLegislativo por maioria absoluta; 
Art. 12, LRF As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão 
os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento 
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo 
de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que 
se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. 
- > Toda operação de crédito quando contratada gera uma dívida chamada de Dívida Fundada ou 
consolidada. 
Art. 38, LRF- A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender 
insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências 
mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: 
 Princípio da Legalidade orçamentária: O princípio da Legalidade está previsto no art. 5º, II, 
CF: 
Art. 5º, II – Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei. 
Por este princípio, todo o orçamento público deve ser elaborado por lei e todas as leis que tratam de 
matéria orçamentária (as leis do Plano Plurianual – PPA, de Diretrizes Orçamentárias – LDO, a Lei 
Orçamentária Anual – LOA, as leis que autorizam os créditos suplementares e especiais etc.) devem 
ser aprovadas pelo Poder Legislativo. 
O art. 167, I, da CF é uma aplicação do princípio da legalidade: 
(…) é vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária.. 
Exceção: abertura de crédito adicional extraordinário para atender despesas imprevisíveis e 
urgentes (art. 167, §3º, CF c/c 62, CF) – > Este tipo de crédito é aberto por medida provisória ou 
decreto, instrumentos à disposição do chefe do Poder Executivo, conforme o caso. 
 Princípio da clareza: o princípio da clareza diz que o orçamento deve ser elaborado de forma 
clara e compreensível para todos os cidadãos, para dar uma maior publicidade. 
 Princípio da publicidade: tem a ver com dever prestação de contas, princípio da 
transparência. (art. 165, §3º) 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
 
 
§ 3º – O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, 
relatório resumido da execução orçamentária. 
O objetivo é o de levar os atos praticados pela Administração ao conhecimento de todos. 
 Princípio da não-vinculação (ou não afetação) da receita de impostos a órgão, fundo ou 
despesa: 
(art. 167, IV, CF) 
Art. 167. São vedados: 
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a 
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, 
a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção 
e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, 
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação 
de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 
8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 42, de 19.12.2003) 
#ATENÇÃO Observe que o artigo veda a vinculação de impostos, significando que pode haver 
vinculação para as outras espécies tributárias (taxas, contribuições de melhoria, empréstimos 
compulsórios). É por isso que a falecida CPMF pode ser vinculada à saúde!!!! 
Exceções: 
- Todos os fundos constitucionais: FPE, FPM, Centro Oeste, Norte, Nordeste, Compensação pela 
exportação de produtos industrializados etc.; 
- Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico e da Valorização do 
Magistério (FUNDEB); 
- Ações e serviços públicos de saúde; 
- Garantias às operações de crédito por antecipação da receita (ARO); 
- Atividades da Administração Tributária; 
- Vinculação de impostos estaduais e municipais para prestação de garantia ou contragarantia à 
União (contragarantia é a garantia que o Estado ou Município são obrigados a oferecer à União, 
quando esta concede uma garantia para uma entidade internacional, por exemplo, o Banco Mundial, 
referente a um empréstimo tomado por Estado ou Município). 
 Princípio da discriminação (ou princípio da especificação ou especialização): (art. 15 c/c 
art. 5º Lei 4320/64) 
Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por 
elementos. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
§ 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, 
serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução 
dos seus fins. (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964) 
§ 2º Para efeito de classificação da despesa, considera-se material permanente o de 
duração superior a dois anos. 
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou 
quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 2º e seu parágrafo único. 
 
 
#CONCLUSÃO O orçamento precisa ser detalhado, especificado, para facilitar seu entendimento e 
acompanhamento. 
Exceção: Dessa forma, não são admitidas dotações globais: 
- A primeira exceção está prevista no art. 2º da Lei 4.320/64: 
Art. 2º – “Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-
se subordinadamente à normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas 
por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital (são os chamados 
INVESTIMENTOS EM REGIME DE EXECUÇÃO ESPECIAL); 
- A outra exceção é a Reserva de Contingências, que é uma dotação global para atender passivos 
contingentes. 
 Princípio da clareza: princípio doutrinário. Deve ser clara e compreensível para todos os 
cidadãos. É uma clareza sem ferir as regras técnicas de elaboração (sem deixar de ser 
técnico). 
 Princípio uniformidade (padronização): A LOA tem que obedecer a uma padronização 
quando ela for elaborada, para facilitar a comparação de um exercício financeiro com outro. 
 Princípio da unidade de caixa ou tesouraria: (art. 164, §3º, CF; art. 56 Lei 4320/65) 
Art. 164, § 3º – As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; 
as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder 
Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, 
ressalvados os casos previstos em lei. 
Art. 56. O recolhimento de tôdas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio 
de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. 
Este princípio reza que os recursos do governo devem ser recolhidos em conta única, facilitando a 
administração e o controle. Não deve ser confundido com o princípio da unidade orçamentária. 
No âmbito da União, este princípio é obedecido pela criação da Conta Única do Tesouro Nacional. 
Esta conta é mantida no Banco Central do Brasil e operacionalizada pelo Banco do Brasil S.A. 
Depreende-se, portanto, que os valores arrecadados pelo governo devem ser contabilizados em uma 
única conta caixa, evitando-se, dessa forma, a existência de caixas paralelos, fracionados. Não se 
quer afirmar com isso que exista apenas uma conta-corrente (bancária). O que se deseja é uma única 
conta contábil. 
Exceções: 
- Fundos especiais: possuem, dada a sua própria natureza, gestão descentralizada, tais como o 
FUNDEF, FMDA, FUNDET e outros. 
 Princípio da precedência: O PPA, a LDO e a LOA são elaborados em um exercício financeiro 
e executados no exercício financeiro imediatamente subsequente, ou seja, a elaboração 
precede a execução. 
Exceções: 
- lei de crédito suplementar 
- lei de crédito adicional especial 
 Princípio do estorno de verbas: É proibido de forma discricionária remanejar, transferir ou 
alocar recursos de uma categoria de programação para outra sem prévia autorização do Poder 
Legislativo. 
Exceção: se for na mesma categoria de programação, o Poder Executivo pode remanejar os 
 
 
recursosde forma discricionária. 
 Princípio da quantificação dos créditos orçamentários: 
Crédito orçamentário = autorização do gasto. 
Dotação orçamentária = é o limite dos gastos. 
 Princípio da anterioridade orçamentária: Algumas bancas têm afirmado que não pode 
haver despesa sem lei anterior que a preveja. 
 Princípio da programação ou do planejamento: É um dos mais modernos princípios 
orçamentários que surgiu com a evolução dos conceitos e técnicas orçamentárias. De acordo 
com esse princípio, o orçamento deve evidenciar os programas de trabalho, servindo como 
instrumento de administração do governo, facilitando a fiscalização, gerenciamento e 
planejamento. De acordo com esse princípio, os programas regionais devem estar em 
consonância com o Plano Plurianual (PPA). Não existe despesa fora da categoria de 
programação. 
 Princípio do equilíbrio orçamentário: 
O princípio do equilíbrio pressupõe que a receita prevista na LOA deve ser igual à despesa nela 
fixada. A finalidade deste princípio é a de impedir o déficit orçamentário, principalmente no âmbito da 
LOA. Tal princípio é absoluto, pois, as receitas previstas devem, rigorosamente, ser iguais às 
despesas fixadas. Trata-se do equilíbrio formal. A priori, só é recomendável que se gaste aquilo 
que se tem. Assim o orçamento deve funcionar como uma ferramenta de planejamento real, 
contemplando gastos que serão realizados em função das receitas que serão arrecadadas. 
Por isso não se deve prever mais receitas que despesas. 
 
	As modalidades de licitação.
	COCOTOCOLE
	Os Tipos de Licitação
	Princípios Constitucionais da Adm. Pública
	Improbidade Administrativa

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