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CADERNO DE PROVA Este caderno, com dezesseis páginas numeradas sequencialmente, contém dez questões de Língua Portuguesa e Literaturas. Não abra o caderno antes de receber autorização. INSTRUÇÕES 1. Verifique se você recebeu mais dois cadernos de prova. 2. Verifique se as seguintes informações estão corretas nas sobrecapas dos três cadernos: nome, número de inscrição, número do documento de identidade e número do CPF. Se houver algum erro, notifique o fiscal. 3. Destaque, das sobrecapas, os comprovantes que têm seu nome e leve-os com você. 4. Ao receber autorização para abrir os cadernos, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões estão corretas. Se houver algum erro, notifique o fiscal. 5. Todas as respostas e o desenvolvimento das soluções, quando necessário, deverão ser apresentados nos espaços apropriados e escritos com caneta de corpo transparente, azul ou preta. Não serão consideradas as questões respondidas fora desses espaços. 6. Ao terminar, entregue os três cadernos ao fiscal. INFORMAÇÕES GERAIS O tempo disponível para fazer as provas é de cinco horas. Nada mais poderá ser registrado após o término desse prazo. Nas salas de prova, os candidatos não poderão usar qualquer tipo de relógio, óculos escuros e boné, nem portar arma de fogo, fumar e utilizar corretores ortográficos e borrachas. Será eliminado do Vestibular Estadual 2019 o candidato que, durante a prova, utilizar qualquer meio de obtenção de informações, eletrônico ou não. Será também eliminado o candidato que se ausentar da sala levando consigo qualquer material de prova. Boa prova! EXAME DISCURSIVO 2ª FASE 02/12/2018 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 3 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Ao outro dia, na cidade, falava-se da chegada do pároco novo, e todos sabiam já que tinha trazido um baú de lata, que era magro e alto, e que chamava padre-mestre ao cónego Dias. As amigas da S. Joaneira, − as íntimas – a D. Maria da Assunção, as Gansosos, tinham ido logo pela manhã a casa dela para se porem ao facto... Eram nove horas; Amaro saíra com o cónego. A S. Joaneira, radiosa, importante, recebeu-as no alto da escada, de mangas arregaçadas, nos arranjos da manhã; e imediatamente, com animação, contou a chegada do pároco, as suas boas maneiras, o que tinha dito... Foi-lhes mostrar o quarto do padre, o baú de lata, uma prateleira que lhe arranjara para os livros.(...) A S. Joaneira ia mostrando as outras maravilhas do pároco, − um crucifixo que estava ainda embrulhado num jornal velho, o álbum de retratos, onde o primeiro cartão era uma fotografia do Papa abençoando a cristandade. Todas se extasiaram. − É o mais que se pode, diziam, é o mais que se pode! Ao sair, beijando muito a S. Joaneira, felicitaram-na porque adquirira, hospedando o pároco, uma autoridade quase eclesiástica. (...) Ao meio-dia veio o Libaninho, o beato mais activo de Leiria; e subindo a correr os degraus, já gritava com a sua voz fina: − Ó S. Joaneira! − Sobe, Libaninho, sobe, disse ela, que costurava à janela. − Então o senhor pároco veio, hem? perguntou o Libaninho, mostrando à porta da sala de jantar o seu rosto gordinho cor de limão, a calva luzidia; e vindo para ela com o passinho miúdo, um gingar de quadris: − Então que tal, que tal? Tem bom feitio? A S. Joaneira recomeçou a glorificação de Amaro: a sua mocidade, o seu ar piedoso, a brancura dos seus dentes... − Coitadinho! Coitadinho! dizia o Libaninho, babando-se de ternura devota. – Mas não se podia demorar, ia para a repartição! – Adeus, filhinha, adeus! – E batia com a sua mão papuda no ombro da S. Joaneira. – Estás cada vez mais gordinha! Olha que rezei ontem a salve-rainha que tu me pediste, ingrata! A criada tinha entrado. − Adeus, Ruça! Estás magrinha: pega-te com a Senhora Mãe dos Homens. − E avistando Amélia pela porta do quarto entreaberta: − Ai, que estás mesmo uma flor, Melinha! Quem se salvava na tua graça bem eu sei! E apressado, saracoteando-se, com um pigarrinho agudo, desceu a escada rapidamente, ganindo: − Adeusinho! Adeusinho, pequenas! (CAPÍTULO IV) 5 10 15 20 25 30 FRAGMENTO I Os cinco fragmentos de texto apresentados nesta prova foram retirados do romance O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós.* * Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2000. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO4 Ao outro dia, na cidade, falava-se da chegada do pároco novo, (l. 1) Na oração acima, a forma verbal seguida da partícula se indica que o lugar sintático do sujeito está vazio. Justifique o emprego dessa construção, tendo em vista a repercussão da chegada do novo pároco na cidade. Em seguida, reescreva a oração citada, apresentando outra alternativa de expressão do sujeito que mantenha o sentido da construção original. Questão 02 Em O crime do padre Amaro, Eça de Queirós tece duras críticas a alguns grupos da sociedade portuguesa de fins de século XIX. Identifique o grupo social que é alvo da crítica do autor no fragmento I. Apresente, também, um recurso expressivo empregado para construir a crítica pretendida, ilustrando-o com um exemplo extraído das falas do narrador. Questão 01 VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 5 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Nunca suspeitara um tal escândalo! A S. Joaneira, a pachorrenta S. Joaneira! O cónego, seu mestre de Moral! E era um velho, sem os ímpetos do sangue novo, já na paz que lhe deveriam ter dado a idade, a nutrição, as dignidades eclesiásticas! Que faria então um homem novo e forte, que sente uma vida abundante no fundo das suas veias reclamar e arder!... Era, pois, verdade o que se cochichava no seminário, o que lhe dizia o velho padre Sequeira, cinquenta anos pároco da Gralheira: − “Todos são do mesmo barro!” Todos são do mesmo barro, − sobem em dignidades, entram nos cabidos, regem os seminários, dirigem as consciências envoltos em Deus como numa absolvição permanente, e têm no entanto, numa viela, uma mulher pacata e gorda, em casa de quem vão repousar das atitudes devotas e da austeridade do ofício, fumando cigarros de estanco e palpando uns braços rechonchudos!” Vinham-lhe então outras reflexões: que gente era aquela, a S. Joaneira e a filha, que viviam assim sustentadas pela lubricidade tardia de um velho cónego? A S. Joaneira fora decerto bonita, bem feita, desejável – outrora! Por quantos braços teria passado até chegar, pelos declives da idade, àqueles amores senis e mal pagos? As duas mulherinhas, que diabo, não eram honestas! Recebiam hóspedes, viviam da concubinagem. Amélia ia sozinha à igreja, às compras, à fazenda; e com aqueles olhos tão negros, talvez já tivesse tido um amante! – Resumia, filiava certas recordações: um dia que ela lhe estivera mostrando na janela da cozinha um vaso de rainúnculos, tinham ficado sós, e ela, muito corada, pusera-lhe a mão sobre o ombro e os seus olhos reluziam e pediam; outra ocasião ela roçara-lhe o peito pelo braço! A noite caíra, com uma chuva fina. Amaro não a sentia, caminhando depressa, cheio de uma só ideia deliciosa que o fazia tremer: ser o amante da rapariga, como o cónego era o amante da mãe! Imaginava já a boa vida escandalosa e regalada; enquanto em cima a grossa S. Joaneira beijocasse o seu cónego cheio de dificuldades asmáticas, − Amélia desceria ao seu quarto, pé ante pé, apanhando as saias brancas, com um xale sobre os ombros nus... Com que frenesi a esperaria! E já não sentia por ela o mesmo amor sentimental, quase doloroso: agora a ideia muito magana dos dois padres e as duas concubinas, de panelinha, dava àquele homem amarradopelos votos uma satisfação depravada! Ia aos pulinhos pela rua. – Que pechincha de casa! (CAPÍTULO VI) FRAGMENTO II 5 10 15 20 25 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO6 No fragmento II, sabe-se, por meio do narrador, que Amaro se surpreende com o fato de o cónego Dias ser amante da S. Joaneira. Da surpresa inicial passa à satisfação, ao perceber que seu desejo pode também ser realizado. Transcreva do fragmento II a frase que sugere a justificativa de Amaro para a impossibilidade de conter seus ímpetos sexuais. Relacione essa frase ao pensamento dominante à época em que o romance foi escrito. −Adeus, Ruça! Estás magrinha: pega-te com a Senhora Mãe dos Homens. – E avistando Amélia pela porta do quarto entreaberta: − Ai, que estás mesmo uma flor, Melinha! Quem se salvava na tua graça bem eu sei! (Fragmento I, l. 29-31) Por quantos braços teria passado até chegar, pelos declives da idade, àqueles amores senis e mal pagos? As duas mulherinhas, que diabo, não eram honestas! (Fragmento II, l. 13-14) Tradicionalmente, o diminutivo é associado à ideia de tamanho reduzido. Dependendo do contexto, no entanto, pode assumir efeitos de sentido diversos. Destaque e classifique o morfema responsável pela indicação de diminutivo nas palavras sublinhadas. Em seguida, aponte os efeitos de sentido produzidos pelo uso do diminutivo de cada palavra em seu contexto. Questão 03 Questão 04 VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 7 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Dias depois o padre Amaro e o cónego Dias tinham ido jantar com o abade da Cortegaça. – Era um velho jovial, muito caridoso, que vivia há trinta anos naquela freguesia e passava por ser o melhor cozinheiro da diocese. Todo o clero das vizinhanças conhecia a sua famosa cabidela de caça. O abade fazia anos, havia outros convidados – o padre Natário e o padre Brito: o padre Natário era uma criaturinha biliosa, seca, com dois olhos encovados, muito malignos, a pele picada das bexigas e extremamente irritável. Chamavam-lhe o Furão. Era esperto e questionador; tinha fama de ser grande latinista, e ter uma lógica de ferro; e dizia-se dele: É uma língua de víbora! Vivia com duas sobrinhas órfãs, declarava-se extremoso por elas, gabava-lhes sempre a virtude, e costumava chamar-lhes as duas rosas do seu canteiro. (...) – E com a confissão, disse o padre Natário. A coisa então vai pelas mulheres, mas vai segura! Da confissão tira-se grande partido. O padre Amaro, que estivera calado, disse gravemente: – Mas enfim a confissão é um acto muito sério, e servir assim para eleições... O padre Natário, que tinha duas rosetas escarlates na face e gestos excitados, soltou uma palavra imprudente: – Pois o senhor toma a confissão a sério? Houve uma grande surpresa. – Se tomo a confissão a sério!? gritou o padre Amaro recuando a cadeira, com os olhos arregalados. – Ora essa! exclamaram. Oh, Natário! Oh, menino! O padre Natário exaltado queria explicar, atenuar: – Escutem, criaturas de Deus! Eu não quero dizer que a confissão seja uma brincadeira! Irra! Eu não sou pedreiro-livre*! O que eu quero dizer é que é um meio de persuasão, de saber o que se passa, de dirigir o rebanho para aqui ou para ali... E quando é para o serviço de Deus, é uma arma. Aí está o que é – a absolvição é uma arma! – Uma arma! exclamaram. (CAPÍTULO VII) *pedreiro-livre − membro da maçonaria FRAGMENTO III 5 10 15 20 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO8 Durante o jantar na casa do abade de Cortegaça, Amaro se surpreende com o relato de Natário sobre o uso que faz da confissão. No entanto, ao longo da narrativa, Amaro modifica sua forma de encarar a confissão. Com base na leitura do romance, cite em que momento ocorre a mudança de Amaro em relação à confissão. Explicite, ainda, de que modo passa a usá-la. Em seguida, explique, também a partir do romance, a relação entre a mudança de comportamento do padre Amaro e a ideia de ser o homem um produto do meio. Na fala do narrador acerca do padre Natário (l. 4-9), observa-se a repetição de um mesmo tempo e modo verbal, além do uso recorrente de uma classe de palavras para expressar juízos de valor negativos sobre o padre. Identifique o tempo e modo verbal e justifique seu emprego, relacionando-o ao modo de organização textual desse trecho. Indique, ainda, uma das palavras do fragmento III que expressam tais juízos de valor, classificando-a gramaticalmente. Questão 05 Questão 06 VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 9 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Ela então, movendo-se com uma cautela solene, chegou-se ao espelho da sacristia – um antigo espelho de reflexo esverdeado, com um caixilho negro de carvalho lavrado, tendo no topo uma cruz. Mirou-se um momento, naquela seda azul-celeste que a envolvia toda, picada do brilho agudo das estrelas, com uma magnificência sideral. Sentia-lhe o peso rico. A santidade que o manto adquirira no contacto com os ombros da imagem penetrava-a duma voluptuosidade beata. Um fluido mais doce que o ar da terra envolvia-a, fazia-lhe passar no corpo a carícia do éter do Paraíso. Parecia-lhe ser uma santa no andor, ou mais alto, no Céu... Amaro babava-se para ela: – Oh filhinha, és mais linda que Nossa Senhora! Ela deu uma olhadela viva ao espelho. Era, decerto, linda. Não tanto como Nossa Senhora... Mas com o seu rosto trigueiro, de lábios rubros, alumiado por aquele rebrilho dos olhos negros, se estivesse sobre o altar, com cantos ao órgão e um culto sussurrando em redor, faria palpitar bem forte o coração dos fiéis... Amaro então chegou-se por detrás dela, cruzou-lhe os braços sobre o seio, apertou-a toda – e estendendo os lábios por sobre os dela, deu-lhe um beijo mudo, muito longo... Os olhos de Amélia cerravam-se, a cabeça inclinava-se-lhe para trás, pesada de desejo. (...) Mas endireitou-se de repente, fixou Amaro batendo as pálpebras como acordada de muito longe; uma onda de sangue escaldou-lhe o rosto: – Oh Amaro, que horror, que pecado!... – Tolice! disse ele. Mas ela desprendia-se do manto, toda aflita: – Tira-mo, tira-mo! gritava, como se a seda a queimasse. Então Amaro fez-se muito sério. Realmente não se devia brincar com coisas sagradas... (CAPÍTULO XVIII) FRAGMENTO IV 5 10 15 20 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO10 Tendo em vista o papel coesivo dos pronomes, leia as frases a seguir, retiradas do fragmento IV. (1) Sentia-lhe o peso rico. (l. 4) (2) Parecia-lhe ser uma santa no andor, (l. 6-7) (3) uma onda de sangue escaldou-lhe o rosto: (l. 18) (4) – Tira-mo, tira-mo! (l. 22) Reescreva essas quatro frases, recuperando os termos retomados pelos pronomes sublinhados. Questão 08 No fragmento IV, observa-se que Amaro e Amélia têm atitudes distintas após se beijarem na sacristia. Suas atitudes são resultado do conflito entre dois temas presentes na obra de Eça de Queirós. Explicite esses dois temas e, em seguida, retire do fragmento uma expressão que sintetize esse conflito. Questão 07 VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 11 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS Mas Amaro, radiante de se achar ali, numa praça de Lisboa, em conversação íntima com um estadista ilustre, perguntou ainda, pondo nas palavras uma ansiedade de conservador assustado: – E crê Vossa Excelência que essas ideias de república, de materialismo, se possam espalhar entre nós? O conde riu: e dizia, caminhando entre os dois padres, até quase juntodas grades que cercam a estátua de Luís de Camões: – Não lhes dê isso cuidado, meus senhores, não lhes dê isso cuidado! É possível que haja aí um ou dois esturrados que se queixem, digam tolices sobre a decadência de Portugal, e que estamos num marasmo, e que vamos caindo no embrutecimento, e que isto assim não pode durar dez anos etc., etc. Baboseiras!... Tinha-se encostado quase às grades da estátua, e tomando uma atitude de confiança: – A verdade, meus senhores, é que os estrangeiros invejam-nos... E o que vou a dizer não é para lisonjear a Vossas Senhorias: mas enquanto neste país houver sacerdotes respeitáveis como Vossas Senhorias, Portugal há-de manter com dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus senhores, é a base da ordem! – Sem dúvida, senhor conde, sem dúvida, disseram com força os dois sacerdotes. (CAPÍTULO XXV) FRAGMENTO V 5 10 Observe as conjunções sublinhadas no trecho citado (1) e em sua reescritura (2): (1) mas enquanto neste país houver sacerdotes respeitáveis como Vossas Senhorias, Portugal há-de manter com dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus senhores, é a base da ordem! (l. 12-14) (2) mas quando neste país houver sacerdotes respeitáveis como Vossas Senhorias, Portugal há-de manter com dignidade o seu lugar na Europa! Porque a fé, meus senhores, é a base da ordem! Apresente a diferença de sentido entre os dois enunciados, a partir do uso de cada conjunção. Explique, também, o efeito de sentido produzido pelo emprego da conjunção enquanto, considerando a conduta do padre Amaro e do cónego Dias ao longo da narrativa. Questão 09 LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO12 Na primeira versão do romance, o crime de Amaro consistia no fato de ele matar o próprio filho. A última versão, por sua vez, apresenta o padre mais humanizado, além de enfatizar outras conotações da palavra crime. Indique uma passagem da história em que se percebe essa humanização do personagem. Explique, também, em que consiste o crime do padre Amaro na última e atualmente divulgada versão do romance. Questão 10 VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 13 RASCUNHO VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO14 RASCUNHO VESTIBULAR ESTADUAL 2019 2ª FASE EXAME DISCURSIVO 15 RASCUNHO
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