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Relatorio-de-pesquisa-TMI-Prensas-v6 - final

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Tecnologia Mecânica I 
Processos de corte e conformação plás-
tica de metais
Relatório pesquisa
Prensas 
Docente: João Ribeiro

Curso: Engenharia Mecânica

Aluno(s): Camilia Barbosa no 23290 , Miguel Vicente no17572 
Data: 09 de Abril de 2019 
	 Página � de �1 31
Índice 
Abstract 
Introdução 
Aspectos gerais
Tipos de Prensa
- Prensas mecânicas
- Prensas Hidráulicas
- Prensas para trabalho misto progressivo
- Prensas combinadas
Outras classificações de prensas 
Características comuns
- Corpo em C 
- Arcada
- Componentes principais de uma prensa
Prensa corpo em C
Prensa Arcada
- Montantes e Tirantes
- Corrediça
- Mesa da prensa
Critérios de escola de uma prensa
Prensa Mecanica
- Dados gerais
- Motores
- Embraiagem
- Bielas
Segurança
Conclusão 
Bibliografia 
	 Página � de �2 31
Abstract 
This work had as main objective to research, explain and understand the proces-
ses of plastic conformation of metals, more precisely what types of machines we have to 
use for the intended purpose, in this case the machines are presses. 
The main objective of this work is to organize ideas and structure them so that the 
presses are explained and understood in an easy and straightforward way. 
This development has resulted in the understanding and explanation of the various 
types of presses, their advantages, disadvantages, costs and for what kind of purposes 
we can use them.
	 Página � de �3 31
Introdução 
Este trabalho teve como principal objetivo pesquisar, explicar e compreender os proces-
sos de conformação plástica de metais, mais propriamente que tipos de máquinas temos de re-
correr para o fim pretendido, neste caso as máquinas são prensas. 
O principal objetivo deste trabalho é a organização de ideias e estrutura-las de modo que 
as prensas sejam explicadas e compreendidas de modo fácil direto e simples. 
Este desenvolvimento resultou na compreensão e explicação dos diversos tipos de pren-
sas existentes, as suas vantagens, desvantagens, custos e para que tipo de fins podemos usa-
las.
	 Página � de �4 31
Aspectos Gerais 
	 A prensa é uma máquina usada para a maioria das operações a frio e algumas operações 
a quente. 
	 São máquinas cuja característica é exercer grandes quantidades de energia (força x des-
locamento) de maneira controlada.
	 Uma prensa deve ser equipada com matrizes e punções projetadas para certas opera-
ções específicas. 
	 A maioria das operações são:
- Formar; 
- Dobrar;
- Perfurar; 
- Incorporar; 
- Cisalhar.
	 Pode ser realizada em qualquer prensa normal, se forem usados moldes e punções ade-
quados.
	 As prensas têm capacidade para a produção rápida, já que o tempo de operação é ape-
nas o que precisa de material fornecido de forma continua por exemplo em rolo. Portanto, os 
baixos custos de produção podem ser mantidos.
	 Tem uma adaptabilidade especial para métodos de produção em massa, como evidencia-
do pela sua ampla aplicação na fabricação de peças para automóveis e aviões, hardware, brin-
quedos e utensílios de cozinha.
	 Página � de �5 31
Tipos de prensas 
	 Atendendo há natureza de fornecer a energia as prensas podem ser:
- Mecânicas;
- Hidráulicas;
	 Outros tipos de prensas:
- Pneumáticas, usadas em forjaria.
Prensas Mecânicas 
	 Estas prensas consistem, em um motor elétrico que transforma um volante de inércia que 
serve como um acumulador de energia. 
	 A energia é entregue à parte móvel da prensa por meio de uma embraiagem ou acopla-
mento. 
	 O fornecimento de energia é rápido e total, gastando-se em cada ciclo uma fração, ga-
nhando assim uma da capacidade de trabalho grande. Elas são usadas para corte, estampagem, 
forjamento e pequenos relevos.
figura 1.1 - Prensa mecânica
	 A prensa mecânica é uma das prensas mais utilizadas nas indústrias devido a:
• alta produção
• economia de energia
• não dá manutenção e sua manutenção é relativamente simples
• fácil sincronismo com sistemas automatizados.
	 Página � de �6 31
Prensas hidráulicas 
	 Estas prensas são baseados no conhecido princípio de Pascal, alimentando um pistão de 
grande diâmetro com fluido de alta pressão e baixo fluxo, obtendo forças resultantes muito altas. 
	 O fornecimento de energia é controlada a cada momento, tanto em força quanto em velo-
cidade, para mantermos o controle constante do processo. 
	 São usados em operações de desenho profundo e em processos de alta tensão, como 
cunhagem.
� � 
figura 1.2- Prensa hidráulica (esquerda), principio de Pascal (direita)
	 Não é muito correto chamar de ‘prensa’, pressionar o dobrador, gravar em relevo, ou 
pressionar o cortador, entre outros, porque os três tipos de operações podem ser feitos em uma 
máquina. Algumas prensas especialmente projetadas para um tipo de operação podem ser co-
nhecidas pelo nome da operação, prensa calibradora ou prensa de moedas, etc.
	 A classificação está relacionada à fonte de energia, seja operada manualmente ou com 
energia. Máquinas operadas manualmente são usadas para trabalhos de chapas finas, mas a 
maioria das máquinas para produção é operador que tem a decisão de inicio de ciclo. Outra ma-
neira de agrupar as prensas é baseada no número de funções ou nos métodos para acioná-los.
	 Para selecionar o tipo de impressão a ser usado em um determinado trabalho, tem de se 
considerar:
	 - O tipo de operação a ser desenvolvida, o tamanho da peça, a potência necessária e a 
velocidade da operação. 
	 Para a maioria das operações de puncionamento, corte e retrabalho de rebarbas, as pren-
sas tipo manivela ou excêntricas são geralmente usadas. 
	 Nessas prensas, a potência do volante pode ser transmitida para o eixo principal, direta-
mente ou através de um trem de engrenagens. 
	 A prensa de articulação articulada é ideal para as operações de cunhagem, prensagem ou 
forjamento. Eles têm uma carreira curta e são capazes de imprimir força extrema.
	 Página � de �7 31
Prensas para trabalhos mistos progressivos 
Prensa passo-a-passo 
	 O trabalho de prensagem progressiva é entendido como a série de operações sucessivas 
que se transformam gradualmente, com o mesmo molde, uma folha plana, uma tira ou uma fita, 
para obter peças com outra forma. 
	 O procedimento consiste em um mínimo de duas fases, a saber: corte e dobra ou embuti-
do e corte.
	 O objetivo é ser capaz de obter em uma única vez e com uma única matriz uma série de 
operações sucessivas. É necessário que os relevos sejam paralelos entre si e atuem sincroniza-
dos, fazendo com que funcionem regularmente.
 
figura 1.3 - Prensa Multipla
	 Página � de �8 31
Prensas combinadas (bloco) 
	 São gráficas que possuem ação mista, possuem suas ferramentas combinadas (não em 
linha), realizando o processo em uma única operação. As operações que combinam podem ser 
de corte, embutido, dobra, perfurada, etc.
	 Portanto, teremos por exemplo
- Prensas para dobrar e encher;
- Prensas para corte e recheio;
- Prensas para corte, enchimento e perfuração.
	 Página � de �9 31
figura 1.4- Prensa combinada
Outras classificações de prensa 
	 Sua forma de estrutura pode ser classificada em: 
- Prensas colo de cisne ou corpo em C;
- prensa de arcada ou prensa de montantes.
	 Para a velocidade são classificados como : 
- prensas convencionais - a partir de 12 a 200 ciclos por minutos dependendo do seu tamanho.
- prensas rápidas -300 a 700 ciclos por minuto.
- prensas de alta velocidade - de 800 a 1600 ciclos por minuto. 
	 
	 

	 Página � de �10 31
Características Comuns 
Corpo da prensa 
	 Podemos analisar os principais tipos de prensas:
	 - Prensa de corpo em C (figura 1.5);
	 - Prensa de arcada (figura 1.6).
 
	 A escolha de uma prensa, para um determinado trabalho, depende das ferramentas que 
pretendem utilizar e do tipo de operação a realizar.
	 A utilização de chapas espessar de oxicorte e posteriormente soldadas, torna-se menos 
dispendiosas e mais flexíveis que ferro fundido, quenecessitaria, para cada corpo, da constru-
ção de um molde de fundição.
	 Página � de �11 31
figura 1.6 - prensa de arcadafigura 1.5 - prensa de corpo em C
	 Os corpos das prensas construídos e, chapa espessa de aço, soldadas e recozida para 
estabilização, tendem assim a substituir os corpos em ferro fundido.
	 Qualquer que seja o material utilizar, o corpo da prensa deve ser dimensionado pro forma 
a tensão máxima do serviço ( força nominal), permitindo um coeficiente de segurança elevado e 
assegurando a longevidade das prensas.
	 Página � de �12 31
figura 1.7 - prensa de corpo em C figura 1.8 - prensa de arcada
Componentes principais de uma prensa 
	 Os elementos principais de um prensa e respectiva nomenclatura, são necessário para 
uma melhor compreensão deste tipo de prensa, estão representados nas figuras a seguir.
	 Página � de �13 31
figura 1.9 - componentes principais da prensa de corpo em C
Figura 1.10 - Componentes principais da prensa de arcada
 
	 Página � de �14 31
Prensa de Corpo em C 
	 A principal vantagem deste tipo de configuração é o facto da mesa e da corrediça serem 
muito acessíveis. As prensas de corpo em C são geralmente inclináveis para trás de um angulo 
de 30º, o que permite uma evacuação mais fácil das peças por gravidade.
	 Sob carga, o corpo da prensa deforma-se elasticamente, provocando um deslocamento 
angular das duas parte da ferramenta, prejudicial ao seu bom funcionamento. Por este motivo, a 
estrutura em C é reservada para prensas cuja a capacidade máxima não ultrapasse os 2000kN.
	 O emprego de tirantes confere a estrutura uma rigidez acrescida, mas reduz considera-
velmente a acessibilidade da mesa corrediça.
	 
	 A deformação correspondente á força nominal numa prensa de 2000 kN.
A 150 mm á frente do eixo da corrediça A 150 mm atras do eixo da corrediça
Sem tirantes 0.7 mm 0.45 mm
Com tirantes 0.5 mm 0.34 mm
	 Página � de �15 31
figura 1.11 - Prensa de corpo em c reclináveis com tirante 
Prensa Arcada 
	 Este tipo de prensa caracteriza-se por uma rigidez elevada permitindo suportar esforços 
mais importantes, assegurando assim uma elevada precisão no aguiamento das ferramentas.
	 A principal desvantagem deste tipo de prensa é o difícil acesso á mesa de trabalho.
	 A estrutura arcada é utilizada a partir de 1000kN em embutidora e sempre adoptado em 
prensa de corte rápido ( > 400 golpes/min).
	 As estruturas são geralmente monobloco até 4000kN, acima deste valor, dimensão do 
corpo da prensa pode ser tal, que o fabrico e a manutenção da prensa necessitam de uma exe-
cução separada dos montantes e do capitel.
Montantes e Tirantes
	 São órgãos que ligam a mesa ao capitel e destinam-se a assegurar a rigidez do conjunto.
	 	 Seja : 
	 Supondo que as forças dos tirantes, são simplesmente em contacto com a superfície da 
mesa e do capitel.
	 Temos:
	 	 
	 Página � de �16 31
Descrição Esquemática da Pré-tensão nos Tirantes 
	 A figura abaixo indica as diferentes fases do procedimento de pré-tensão nos tirante.
a) O tirante é apertado á mão à temperatura ambiente até que as forças estejam em contacto 
com o capitel e a parte inferir da mesa.
c) As porcas são reapertada e colocadas em contacto com parte superior do capitel.
e) Como os tirante estão no interior dos montantes, estes últimos vão ser comprimidos en-
quanto os tirantes vão ficar sujeitos a uma tensão de tração (as forças serão iguais e de sinal 
contrário).
d) Se o tirante não estivesse no inferior montante, diminuiria de um comprimento
� ao arrefecer até á temperatura ambiente.
b) Os quatro tirante são aquecidos a uma temperatura � ;
O seu comprimento aumenta de � , sendo � o coeficiente 
de dilatação linear dos tirantes; 
O montante permanece com o mesmo comprimento.
	 Página � de �17 31
figura 1.12- Estudo da pré tensão dos tirante numa prensa de 
NOTA: 
	 1- Admitindo que o capitel e a mesa são incompressiveis, só os montantes é que vão di-
minuir de comprimentos devido à força dos tirantes;
	 2- Considerando os estado c) e e, vemos que as porcas estão sempre em contacto, logo 
entre dois estados, a variação relativa de comprimentos dos tirantes e dos montantes, é a mes-
ma.
Calculo dos Tirantes Pré-esforçados 
	 Sejam:
	 Os montantes estão submetidos a uma força de compressão, quando se passa do estado 
c) e e). Devido a esta força, a diminuição relativa do comprimentos é dada por:
	 
Os tirantes são submetidos a:
1º - Uma contração térmica que provoca uma diminuição de comprimentos:
2º - Uma força de tracção que provoca um alongamento:
A parte util do tirante (zona entre porcas da figura (1.12), ente o estado c) 
e o estado e) vai diminuir de :
e esta quantidade é igual á diminuição do comprimento do montante:
	 Página � de �18 31
ou seja 
então podemos escrever que :
Força de pré-tensão 
Assim para,
Os Montantes: 
Os tirantes: 
 
	 Página � de �19 31
Corrediça 
	 É a parte móvel animada de um movimento alternativo. A corrediça pode ser construía em 
ferro fundido ou em aço ( construção soldada).
	 A corrediça é guiada através de guias solidárias com o corpo ou estrutura de prensa.
	 A parte inferior da corrediça, designada solo ou apoio, é maquinada para permitir a fixa-
ção da parte superior da ferramenta.
	 A sola pode ser feita de dois tipos:
	 - Com ranhuras em T, para a ferramentas de dimensões importantes.
	 - Com alojamento para o nariz da ferramenta (fixação com dado), para pequenas ferra-
mentas.
 
	 Página � de �20 31
figura 1.13 - Soluções de guiamento da corrediça a) prensa de corpo em c; 
b),c), d), prensa arcada
Mesa da Prensa 
	 A mesa da prensa ou prato, recebe a parte inferior da ferramenta e permite assegurar a 
sua fixação, através de ranhuras em T ou furos.
	 Para assegurar a passagem das cavidades de ejeção, a mesa dispõe de uma serie de fu-
ros passantes.
	 Nas prensas de corte as mesas possuem um furo de grande dimensão ao centro para 
permitir a evacuação das peças ou sobras.
	 A montagem de ferramenta de grande dimensões ( 5 a 50t), necessita de tempos apre-
ciáveis.
	 O aumento da taca de produtividade destas prensas pode ser conseguido através de sis-
tema de mudança rápida de ferramenta ( fixações hidropneumáticas ou pratos moveis).
	 Enquanto a prensa está a trabalhar, um segundo prato móvel encontras no exterior da 
prensa já com a nova ferramenta montada. Acabado o trabalho, substituem-se os pratos, ficando 
assim apta para trabalhar com a nova ferramenta. Os pratos moveis avançam sobre o carris mo-
vidos por motores eletricos ou pneumáticos.
	 Existem outros sistemas de mudança rápida de ferramentas, como por exemplo o que 
utiliza um colção de 7bar ( permitindo deslocar de 2t) ou uma mesa de esferas que permitem 
deslocar a ferramenta sem dificuldades.
	 Para prensa pequenas e para ferramentas de corte, o sistema de mudança rápida de 
componentes da ferramenta tem-se vindo a implementar, através de utilização de elementos 
standard.
	 Página � de �21 31
figura 1.14- Sistema de mudança rápida para ferramentas pequenas ordem 
	 Página � de �22 31
figura 1.15- Disposições de pratos moveis em torno de uma prensa
a) movimento do prato segundo o eixo da prensa
Forças 
	 As forças nominais das prensa são definidas por uma serie RENARD R%. A série utilizada 
é a seguinte:
	 	 0-1,6-2,5-4-6,3-10
	 Podem encontra-se no mercado prensas de 160, 250,400,630, 1000 e 2500kN. Na figura 
seguinte apresenta-se uma relação aproximada entre o peso da prensa, a força nominal e as di-
mensões do prato usualmente encontradas no mercado.
	 Página � de �23 31
figura 1.16 - Relação entre o peso, as dimensões e a força nominal de uma prensa
Critérios de escolha de uma 
prensa 
 
Para selecionar uma prensa, devem-se considerar os seguintes factores:
	 	 1- Natureza do trabalho. Forca Nominal;
	 	 2- Energia Disponivel;
	 	 3- Força do cerra-chapas;
	 	 4- Curso;
	 	 5- Dimensões da mesa;6- Distância minima entre a mesa e a corrediça;
	 	 7- Cadênicas;
	 	 8- Manutenção e preparação do trabalho.
1.Natureza do trabalho. Força Nominal 
	 As pressas mecânicas constituem a parte mais importante do parque de prensas 
mundial, uma vez que são mais baratas e exigem uma manutenção mais simples do que 
as prensas hidráulicas.
Por outro, as cadencias de produção conseguidas em prensas mecânicas são mais ele-
vadas do que as prensas hidráulicas.
	 As prensas Hidráulicas, de maneiras geral, não podem ser utilizadas para corte 
(cadencias demasiados baixas e golpes bruscos no circuito hidráulico) e são preferenci-
almente utilizadas para operações de embutidora. Neste caso, estas prensas permitem 
regular a velocidade de aproximação, a velocidade de recuo, obter uma velocidade de 
trabalho baixa, obter uma força de cerra-chapas independente de espessura da chapa e 
exercer a força nominal em qualquer ponto do curso da corrediça.
	 
2.Energia disponível 
Este factor só e de considerar para caso de prensas mecanicas. A energia neces-
sária de valor sempre inferior á energia disponível da prensa, é determinada em função 
da geometria da peça e dos materiais a empregar nos produtos fabrica.
3.Força de Cerra-Chapas 
	 A força do cerra-chapas pode ser calculada em função do modo a deformação 
( expansão pura ou compressão pura).
	 Página � de �24 31
4.Curso 
	 O curso é fundamentalmente determinado pela altura das peças a produzir. Para 
permitir uma evacuação eficaz da praça embutia, é necessário que o curso seja igual a 
2,5 vezes a altura da praça embutida. No caso de operações de operações de corte, os 
cursos necessários são muitos inferiores aos necessários na embutidora.
5.Dimensões da mesa 
	 As dimensões da mesa são definidas em função do gama de produtos para os 
quais a prensas foi construídas. O tipo de produtos a fabricar determinar as dimensões 
da ferramenta. Tendo em conta o sistema de fixação da ferramenta e os furos de passa-
gem das cavilhas de ejecção, define-se a superfície útil de trabalho.
6.Distancia mínima entre a mesa e a corrediça 
	 É a distancia que separa a mesa da corrediça no momento em que a corrediça 
está no ponto morto inferior e prensa regulada para o seu curso máximo.
	 Os cursos longos e as distancias grandes entre a mesa e a corrediça (HOF), ne-
cessárias em embutidora profunda, são mais facilmente obtidos com as prensas hidrauli-
cas.
	 A tabela a seguir permite comparar, para a mesma capacidade, as possibilidade 
de uma prensa hidráulica relativamente a uma prensa mecânica.
1- distância máxima ente a mesa e a corrediça; 2- HOF: (altura com ferramenta fechada) 
TIPO (1) DISTANCIA 
[mm]
(2) CURSO MAXIMO 
[mm]
HOF para curso de 
300 mm [mm]
Prensa Mecânica 2000 
kN
665 300 365
Prensa Hidráulica 
2000kN
1000 650 700
	 Página � de �25 31
7.Cadências 
	 As prensas mecânica permitem trabalhar com cadencias de produção elevadas, o que 
permite ter custos de exploração mais baixas, mas grandes velocidades de corrediça não permi-
tem obter embutidos muitos profundos nem preços com formas complexas.
	 A realização de um embutido profundo ou complexo exige uma velocidade de deforma-
ção relativamente baixa devido ás forças de atrito metal- ferramenta e à necessite de obter uma 
repartição equilibrada das velocidade de deformação impostas ao metal de forma a obter uma 
alimentação regular de matéria. Só desta forma se poder atingir a forma pretende sem apareci-
mento de estricções ou rotura.
	 
	 Para a gama de velocidade coberta pelas prensas mecânicas e hidráulicas, os metais uti-
lizados em embutida a frio não são significativamente sensíveis á influencia da velocidade sobre 
o seu comportamento em deformação plástica.
8.Manutenção e preparação de trabalho 
As prensas hidráulicas necessitam de técnicas de manutenção mais qualificados, mas a 
preparação do trabalho é mais simples. Os erros de afinação da prensa e ferramenta tê, con-
sequências menos graves do que nas prensa mecânicas. 

	 Página � de �26 31
Prensas Mecânicas 
	 Numa prensa mecânica, o movimento da corrediça é conseguido através de um sistema 
biela - manivela ( árvore de excêntricos ou cambota e biela).
	 Define-se o ponto morto inferior- PMI, como sendo a posição da corrediça correspon-
dente á distancância mínima entre a mesa e a corrediça, e ponto morto superior - PMS á dis-
tância máxima.
	 O curso total da corrediça C, é igual a duas vezes ao raio r, descrito pelo excêntrico ou 
manivela.
	 A energia necessária para a deformação plástica da chapa é fornecida por um volante de 
inércia, movido por um motor elétrico.
Dados genéricos 
	 Para utilização de prensas mecânicas, é necessário ter em atenção determinados dados, 
que os técnicos podem ter necessidade de calcular, como: 
	 	 - Deslocamento da corrediça;
	 	 - Velocidade da corrediça;
	 	 - Força;
	 	 - Energia.
	 Na tabela abaixo indica, estão a formulas ou relações, que consoante o tipo de trabalho 
necessário poderemos ter que utilizar.
Uma prensa é definida pela sua força nominal Fn, que serve de parâmetro para o cálculo 
da rigidez da estrutura. A força nominal é a força resistente que a ferramenta e a chapa podem 
oferecer, sem risco de colapso da prensa. A força disponível numa prensa mecânica varia em 
função da corrediça devido ao sistema biela – manivela.
O momento torsor M, aplicável à arvore de excêntricos tem um valor máximo admissível 
que é função do diâmetro D da árvore das suas características mecânicas (tensão de corte ad-
missível em torção. Os construtores utilizam geralmente um valor de 100N/mm2, o que permite 
exprimir o momento torsor M admissível pela relação simplificada:
M = D3/50
Deslocamento da corrediça (PMI) (x) x=r*(1-coswt)
Velocidade da corrediça (v) v= w*r*sinwt
Força (F) M=Fxl
Energia (Ec) En=K*Ec
	 Página � de �27 31
Motores 
Os motores das prensas mecânicas são geralmente de corrente alternada trifásica. A po-
tência mínima do motor pode ser estimada, conhecida a energia consumida e cadência de pro-
dução. 
Embraiagem 
• Em termos de embraiagens e freios, o volante da prensa roda em permanência, a trans-
missão deste movimento continuo à cambota de forma intermitente é conseguida através 
da utilização de uma embraiagem de um freio ou travão.
• Outro tipo de embraiagem é a de linguete ou chaveta, este tipo é comum em prensas me-
cânicas de baixa capacidade (máximo 8000 kN).
• A embraiagem de Fricção é atualmente o mais utilizado e tende mesmo a substituir as 
embraiagens de linguete nas prensas de baixa capacidade, pode ser mono ou multi-dis-
cos a seco (geralmente electropneumática), comandada, por motivos de segurança por 
electroválvulas de duplo corpo
Bielas 
As bielas são realizadas de ferro fundido, ou em aço forjado, e o seu comprimento varia 
entre 8 a 14 vezes o curso da prensa. O pé da biela ataca a corrediça através de uma rótula ( em 
prensas pequenas), ou de um eixo (diretamente ou por intermédio de um cilindro deslizante numa 
manga fixa à estrutura), por forma a diminuir as reações nas guias da corrediça. 
	 Página � de �28 31
Segurança 
O treinamento de profissionais é indispensável para garantir uma operação com qualidade 
e com segurança. A capacitação deve atingir todas as instâncias da empresa, desde o técnico ou 
engenheiro de segurança até operadores e profissionais de manutenção. 
Para a introdução de dispositivos de segurança nas máquinas, os profissionais devem ser 
preparados para conhecer as possibilidades existentes no mercado e decidirem em relação aos 
dispositivos mais adequados para cada uma das máquinas específicas.
Ao introduzir modificações nas máquinas para aumentar a segurança é indispensável que 
os profissionais sejam preparados para a nova situação e que compreendam o significado das 
modificações.
	 Página � de �29 31
Conclusão 
Com a realização deste trabalho percebemos que as prensas são máquinas complexas, e 
muito técnicas.
	 É uma máquina que basicamentee muito resumidamente comprime uma matriz contra a 
matéria a ser moldada ou cortado através de movimento de rotação total ou parcial. Pode ser 
movida pneumaticamente, com motor elétrico ou através de uma biela. As forças geradas pelas 
prensas variam ao longo do seu percurso em função do ângulo de aplicação da força isto no 
caso das prensas mecânicas.
	 Nas prensas hidráulicas temos uma aplicação do princípio de Pascal, “uma variação de 
pressão provocada num ponto de um fluído em equilíbrio transmite-se a todos os pontos 
do fluído e ás paredes que o contêm”. 
	 Em suma, mediante o produto final, temos de ter um estudo prévio sobre o tipo de prensa 
a usar de modo a obtermos a melhor relação entre qualidade/preço.
 
	 Página � de �30 31
Bibliografia 
Fonte literárias: 
sebenta fornecida pelo docente da disciplina sobre Prensas.
Fontes de informação: 
https://uniprensa.com.br/prensa-excentrica-em-sao-paulo/;
http://biemh.bilbaoexhibitioncentre.com/expositor/HIDROGARNE-SLU/producto/Prensa-hidruli-
ca-de-arcada-rgida-HIDROGARNE-especial-para-embuticin/11223/?idioma=E
http://www.natal.eng.br/201501-Natal-tipos-prensas.pdf
http://www.newpress.emp.br/index.php/maquinas/tipo-c
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgeUAF/prensas?part=2
https://pt.slideshare.net/JeanFabrcioMiranda/58509611-manualbasicodesegurancaemprensase-
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http://biemh.bilbaoexhibitioncentre.com/expositor/HIDROGARNE-SLU/producto/Prensa-hidrulica-de-arcada-rgida-HIDROGARNE-especial-para-embuticin/11223/?idioma=E
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http://www.natal.eng.br/201501-Natal-tipos-prensas.pdf
http://www.newpress.emp.br/index.php/maquinas/tipo-c
https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAgeUAF/prensas?part=2
	Aspectos Gerais
	Prensas Mecânicas
	Prensas hidráulicas
	Prensas para trabalhos mistos progressivos
	Prensa passo-a-passo
	Prensas combinadas (bloco)
	Corpo da prensa
	Componentes principais de uma prensa
	Prensa de Corpo em C
	Prensa Arcada
	Montantes e Tirantes
	Descrição Esquemática da Pré-tensão nos Tirantes
	Calculo dos Tirantes Pré-esforçados
	Corrediça
	Mesa da Prensa
	Forças
	1.Natureza do trabalho. Força Nominal
	2.Energia disponível
	3.Força de Cerra-Chapas
	4.Curso
	5.Dimensões da mesa
	6.Distancia mínima entre a mesa e a corrediça
	7.Cadências
	8.Manutenção e preparação de trabalho
	Dados genéricos
	Motores
	Embraiagem
	Bielas

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