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Aula 03 Relações Humanas , Personalidade, Aparelho Psíquico e Mecanismos de Defesa . Relações Humanas Conceito, segundo (LIMA, 2000 p.117): “ ocupam-se do comportamento humano , no que diz respeito ao seu relacionamento intra e interpessoal.” Onde: Relacionamento intrapessoal: é aquele que o indivíduo realiza consigo mesmo a partir de como vê o mundo e de como ele se vê no mundo. Relacionamento interpessoal: é o que ocorre entre duas ou mais pessoas. Trabalho em grupo Para o profissional de enfermagem é importante ter um conhecimento das relações humanas que ocorrem nos grupos, pois , independente do local de trabalho estarão sempre trabalhando em grupo. Grupo é a reunião de duas ou mais pessoas , as quais possuem um mesmo objetivo. O alcance ou não desses objetivos, dependerá das características e condições dos indivíduos que o compõem como: desejo, compromisso, responsabilidade, disciplina, respeito, flexibilidade, autocontrole, perseverança etc. Personalidade Podemos dizer que trabalho em equipe é um conjunto de pessoas com habilidades complementares e personalidades distintas, comprometidas umas com as outras por um objetivo em comum e com um plano e trabalho bem definido. Reconhece-se a diversidade de conhecimentos e a importância de cada um, já que o paciente é visto como um todo. Personalidade Conceito para Pervin e John in Perlin (2010 p.21): “A personalidade representa aquelas características da pessoa que explicam padrões consistentes de sentimentos, pensamentos e comportamentos.” A personalidade é composta por caráter, estrutura típica de um indivíduo, sua maneira estereotipada, de agir e reagir. (pode ser mudado pois é fato decorrente de fatores sociais, os que são adquiridos). E por fatores ligados a estrutura física da pessoa, ou seja, a sua constituição, que é o conjunto de características herdadas, que sofrem ou não interações com o meio. As reações do indivíduo, influenciadas pelo meio determinam o temperamento. De modo simples: Fatores hereditários + fatores ambientais(caráter) = Personalidade. Aparelho psíquico. Freud propôs cronologicamente algumas hipóteses, entre as quais as mais conhecidas são: a hipótese topográfica, que tenta localizar a atividade mental em alguma parte do aparelho, que ele inicialmente dividiu em consciente, pré-consciente e inconsciente (que são chamados de planos de manifestações mentais); hipótese estrutural, na qual ele finalmente dividiu a mente em três instâncias funcionais: Id , Ego e Superego, atribuindo a cada uma delas uma função específica. Aparelho psíquico Segundo Freud, a personalidade se dá pela interação de três partes que formam o aparelho psíquico: ID - inconsciente – porção mais profunda e hereditária do aparelho psíquico. É impulsivo, dominado pelo princípio do prazer, não valoriza consciência de seus atos – sofre adaptações. EGO - consciente – surge pela necessidade de adaptação do Id. dominado pelo principio da realidade e media os desejos do Id e as exigências do mundo exterior . SUPEREGO - pré-consciente - Domina do pelo princípio da moralidade.surge do aprendizado das regras sociais. É o responsável por ditar o que é certo ou errado. Mecanismos de Defesa Mecanismos que servem para proteger o indivíduo de algo que lhe proporcione desprazer onde acabam-se excluindo conteúdos indesejados da consciência ou distorcendo a realidade causadora de desprazer. Os mecanismos mais importantes são: Recalque – o indivíduo simplesmente “não vê” ou “não ouve” parte da realidade que lhe incomoda sem perceber isso; Formação reativa – o indivíduo adota uma postura de ir contra de um desejo que lhe incomoda. Regressão – o indivíduo retorna a comportamentos anteriores do seu desenvolvimento frente a algo que incomoda; Racionalização –Quando o indivíduo através de um discurso intelectual constrói argumentações para convencer da veracidade das distorções que faz da realidade; Projeção – quando o indivíduo, sem perceber, joga no outro algo que é dele e que ele não deseja; Referências Utilizadas BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão de Investimentos em Saúde. PROFAE. Profissionalização de auxiliares de enfermagem: guia do aluno. Brasilia: ministério da Saúde, 2002. PERLIN,Giovanna Dal Bianco, Psicologia para Concursos: psicologia Clínica. Brasília: Vestcon, 2010. PERVIN, Lawrence A. e JOHN, Oliver P. Personalidade: teoria e pesquisa. 8ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2004. PISANI, E.M.; BISI, P.G; RIZZON, L.A.; NICOLETTO, UGO. Psicologia Geral. 11.ed. Petrópolis. Alegre: Editora Vozes, 1992.
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