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INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
MELINA SWAIN
Brasília, 18/4/2011
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE PEDIATRIA 
HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL
www.paulomargotto.com.br 
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
													
HEMOGRAMA COMPLETO
	Exame simples e baixo custo
	Auxilia no diagnóstico de patologias
	hematológicas e sistêmicas
ERITROGRAMA
	Contagem de hemácias
	Concentração de hemoglobina (Hb)
	Hematócrito ou volume globular (Ht)
	Hemoglobina corpuscular média (HCM)
	Volume corpuscular médio (VCM)
	Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM)
	Coeficiente de variação de volume do glóbulo vermelho ao redor da média (RDW)
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
	Anemia
	Redução do número de eritrócitos ou da concentração de hemoglobina no sangue (2 desvios padrão abaixo da média)
Tabela 1. valores da média e do limite inferior da normalidade para HB, Ht, VCM de acordo com idade e sexo
Adaptado de Oski et al., 1998
Plan1
				 hemoglobina (g/dl)				 hematocrito (%)				 VCM(µ3)
				média		limite		média		limite 		média		limite 
		idade
		0,5 -1,9a		12.5		11		37		33		77		70
		2 - 4a		12.5		11		38		34		79		73
		5 -7a		13		11.5		39		35		81		75
		8 -11a		13.5		12		40		36		83		76
		12 -14a
		F		13.5		12		41		36		85		78
		M		14		12.5		43		37		84		77
		15 -17a
		F		14		12		41		36		87		79
		M		15		13		46		38		86		78
		18 -49a
		F		14		12		42		37		90		80
		M		16		14		47		40		90		80
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
VCM
	Classifica anemia quanto volume da célula 
	Microcítica
	Normocítica
	Macrocítica
	Influenciado pelo número de reticulócitos circulantes.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
	Reticulócitos
	Células eritróides anucleadas mais jovens, com resíduos de RNA citoplasmático (0,5 – 1,5%)
	Anemias microcíticas são causadas pela síntese ineficiente de hemoglobina, resultando em hipocromia (diminuição do HCM)
	Síndrome de falência medular
	Diminuição da eritropoiese
	CHCM
	Detecção de desidratação celular
	Aumentado nas doenças que afetam membrana eritrocitária como microesferocitose e anemia hemolítica auto imune
	Na doença falciforme ocorre desidratação celular aumentando o CHCM
	RDW
	Varia 11,5 – 14,5%, 
	Medida de intensidade de anisocitose
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Tabela 2. Diagnóstico diferencial das anemias baseado no tamanho da célula eritróide.
Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007
	Anemias normocíticas
	 anemias hemolíticas congênitas
	 anemias hemolíticas adquiridas
	 perda de sangue aguda
	 anemia da doença crônica ou da inflamação
	 insuficiência renal crônica
	 aplasia pura ou adquirida da série vermelha
	 aplasia de medula óssea congênita ou adquirida
	 infiltração tumoral da medula óssea
	 hiperesplenismo
	Anemias microcíticas
	 deficiência de ferro
	 síndromes talassêmicas
	 anemia da doença crônica ou da inflamação
	 envenenamento por chumbo
	 anemia sideroblástica
	Anemias macrocíticas
	 anemia megaloblástica
	 aplasia de medula óssea congênita ou adquirida
	 aplasia pura ou adquirida da série vermelha
	 medicamentos que interferem na eritopoiese
	 anemia diseritropoiética
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Policitemia
	Aumento da hemoglobina e hematócrito
	Primária
	Policitemia vera
	Secundária
	Tumores renais ou de fossa posterior, cardiopatias cianóticas, altitudes.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
LEUCOGRAMA
	Número total de glóbulos brancos e sua contagem diferencial no sangue periférico
	Interpretação criteriosa
	Baixa sensibilidade e especificidade
	Considerar contexto clinico
	Variação
	Idade, sexo, raça, temperatura, doenças subjacentes, uso de medicamentos
	Recém- nascido até 1º mês de vida → predomínio de neutrófilos
	À partir do 1º mês ocorre inversão da relação, com predomínio de linfócitos (60%) até 4 anos.
	Raça negra 
	Redução 20% dos leucócitos totais.
Tabela 3. valores de referência dos leucócitos em crianças.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
 Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007
	L	 leucócitos totais	 neutrófilos	 linfócitos	 monócitos	 eosinófilos
	Idade	média	variação	média	variação	%	média 	variação	%	média	%	média	%
	nasc.	18,1	9,0-30,0	11	6,0-26,0	61	5,5	2,0-11,0	31	1,1	6	0,4	2
	12h	22,8	13,0-38,0	15,5	6,0-28,0	68	5,5	2,0-11,0	24	1,2	5	0,5	2
	24h	18,9	9,4-34,0	11,5	5,0-21,0	61	5,8	2,0-11,5	31	1,1	6	0,5	2
	1 sem.	12,2	5,0-21,0	5,5	1,5-10,0	45	5	2,0-17,0	41	1,1	9	0,5	4
	2 sem.	11,4	5,0-20,0	4,5	1,0-9,5	40	5,5	2,0-17,0	48	1	9	0,4	3
	1 mês	10,8	5,0-19,5	3,8	1,0-9,0	35	6	2,5-16,5	56	0,7	7	0,3	3
	6 meses	11,9	6,0-17,5	3,8	1,0-8,5	32	7,3	4,0-13,5	61	0,6	5	0,3	3
	1 ano	11,4	6,0-17,5	3,5	1,5-8,5	31	7	4,0-10,5	61	0,6	5	0,3	3
	2 anos	10,6	6,0-17,0	3,5	1,5-8,5	33	6,3	3,0-9,5	59	0,5	5	0,3	3
	4 anos	9,1	5,5-15,5	3,8	1,5-8,5	42	4,5	2,0-8,0	50	0,5	5	0,3	3
	6 anos	8,5	5,0-14,5	4,3	1,5-8,0	51	3,5	1,5-7,0	42	0,4	5	0,2	3
	8 anos	8,3	4,5-13,5	4,4	1,5-8,0	53	3,3	1,5-6,8	39	0,4	4	0,2	2
	10 anos	8,1	4,5-13,5	4,4	1,8-8,0	54	3,1	1,5-6,5	38	0,4	4	0,2	2
	16 anos	7,8	4,5-13,0	4,4	1,8-8,0	57	2,8	1,2-5,2	35	0,4	5	0,2	3
	21 anos	7,4	4,5-11,0	4,4	1,8-7,7	59	2,5	1,0-4,8	34	0,3	4	0,2	3
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Leucocitose
	Resposta da fase aguda de várias doenças
	Processos infecciosos e inflamatórios	
	Leucemias
Leucopenia
	Associada a variedade de infecções, em geral virais.
	Resulta de maior consumo, menor produção ou menor sobrevida intravascular
Desvio à esquerda ou desvio maturativo
	Didaticamente o processo de maturação dos granulócitos posicionam as células mais jovens à esquerda.
	Presença de maior quantidade de bastonetes e/ou de células mais jovens da série granulocítica (metamielócitos,mielócitos,promielócitos,mieloblastos)
	Resposta inicial da medula óssea frente ao processo infeccioso é de liberação de neutrófilos da reserva
	Estímulo para aumento da produção ocorrerá simultaneamente resultando na resposta proliferativa
	Exemplo de leucocitose com desvio escalonado
	Leucometria: 20.000/mm³
	Bastonetes 10% - valor absoluto = 2.000/mm³
	Metamielócitos 6% - valor absoluto = 1.200/mm³
	Mielócitos 2% - valor absoluto = 400/mm³
	
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Leucometria
	Neutrófilo
	Função de quimiotaxia e fagocitose
	Representam a 1ª linha de defesa contra infecções bacterianas
	No sangue periférico ½ vida de 6 a 10 horas
	Movem-se no pool marginal da circulação
Adaptado de Dinauer MC, The Phagocyte System and Disorders of Granulopoiesis 
and Granulocyte Function, In Oski, Hematology of Infancy and Childhood, 1998
Tabela 4. Distribuição da série granulocítica
	Medula óssea 
 Mieloblasto
 Promielócito
 Mielócito
	Medula óssea – maturação
 Metamielócito
 Bastonete
 Neutrófilo
	Compartimento vascular
 Neutrofilos circulantes
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Neutropenia
	Redução do número absoluto de neutrófilos
	Leve: 1.000 – 1.500 cel/µL
	Moderada: 500 – 1000cel/µL
	Grave: < 500cel/µL
Tabela 5. Causas de neutropenia na infância
 Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007
	Defeito intrínsico nas células mielóides ou progenitores
 Neutropenia ciclica
 Neutropenia congênita grave (Sd. Kostmann)
 Síndrome de Schuachman
 Digenesia reticular
 Disqueratose congênita
 Síndrome de Chédiak –Higashi
 Anemia de Fanconi
 Anemia aplástica
 Síndrome mielodisplásica
 Neutropenia familiar benigna
	Neutropenia causada por fator extrínsico
 Infecções
 Medicamentos
 Neutropenia neonatal isoimune
 Neutropenia autoimune
 Imunodeficiências
 Deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico
 Sequestro reticulo endotelial
 Infiltração da medula óssea
 Falsa neutropenia ( pool marginal aumentado)
NeutrofiliaAumento do número de neutrófilos no sangue periférico
	Por aumento na produção
	Mudança no movimento de permanência ou saída dos neutrófilos na medula óssea
	Redução do pool marginal no sangue periférico
Reação leucemóide
	Número total de leucócitos > 50.000cel/µL
	Aumento do número de células mielóides, desvio até promielócito, eventualmente mieloblasto
	Diferenciação com leucemia mielóide crônica
	Principais causas
	Infecções piogênicas ( S. aureus, Streptococcus pneumoniae)
	Tuberculose, brucelose, toxoplasmose
	Doenças inflamatórias agudas: glomerulonefrite aguda, insuficiência hepatica,artrite reumatóide
	Acidose diabética, Síndrome de Down
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Tabela 6. Principais causas de neutrofilia.
Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
	Produção aumentada
 Infecção crônica
 Inflamação crônica
 Tumores
 Rebote após neutropenia
 Doenças mieloproliferativas
 Medicamentos (como lítio e ranitidina)
 Neutrofilia crônica idiopática
 Reações leucemóides
	Mobilização do pool medular
 Infecções agudas
 Estresse
 Corticoesteróides
 Hipóxia
 endotoxinas
	Diminuição da saída da circulação para os tecidos
 Corticoesteróides
 Esplenectomia
 Deficiência de adesão leucocitária
	Redução do pool marginal
 Estresse
 Infecções
 Exercício
 epinefrina
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Eosinofilia
	Importante função na mediação de processos inflamatórios associados a alergia
	Defesa contra parasitas metazoarios helmínticos
	Certos distúrbios cutâneos alérgicos 
	neoplasias
Tabela 7. Causas de eosinofilia.
 Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007
	Doenças alergicas
 Asma, rinite, urticária, reação medicamentosa, alergia ao leite de vaca
	Dermatites
 Pênfigo, penfigóide, dermatite atópica
	Parasitas e outros agentes infecciosos
 Protozoarios, helmintos, toxocara canis, pneumocystis carinii, toxoplasmose, malária, escabiose, coccidiomicose, aspergilose, esquistossomose, clamídia, pneumonia por citomegalovírus, doença da “arranhadura do gato”.
	Tumores
 Tumores do sistema nervoso central, linfoma de hodgkin, linfoma não hodgkin, doenças mieloproliferativas
	Eosinofilia hereditária
	Secundárias a outras doenças
 Enterite regional, doença de crohn, retocolite ulcerativa, cardiopatias congênitas, hepatite crônica ativa, colagenoses, imunodeficiências primarias como síndrome de Wiskott-Aldrich, trombocitopênia com ausência de rádio, púrpura trombocitopênica imune, reticuloendoteliose familiar, doença de Addison, hipopituitarismo
	Hipereosinofilia
 Síndrome de Löffer, leucemia mielóide aguda eosinofílica, poliarterite nodosa, síndrome hipereosinofílica
	Outros
 Após radioterapia, diálise peritonial crônica, hemodiálise.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Monócitos
	Participam da fagocitose de células mortas, senescentes, corpos estranhos
	Regulação da função de outras células
	Processamento e apresentação de antígenos
	Reação inflamatória
	Destruição de microorganismos e células tumorais
Tabela 8. Desordens associadas à momocitose e monociotpenia.
Adaptado de Dinauer MC, The Phagocyte System and Disorders of Granulopoiesis and Granulocyte Function, In Oski, Hematology of Infancy and Childhood, 1998
	MONOCITOSE
	Desordem hematológica e linfomas
 Pré-leucemia, leucemia mielóide aguda, linfomas(H e NH), neutropenia crônica
	Colagenoses
 Lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, miosites
	Doenças granulomatosas
 Colite ulcerativa, enterite regional, sarcoidose
	Infecção
 Endocardite bacteriana subaguda, tuberculose, sifilis, algumas infecções de protozoarios e rickettsia, febre de origem desconhecida
	Doenças malignas
 Frequentemente carcinomas
	Miscelânea
 Pós esplenectomia, envenenamento por
	MONOCITOPENIA
	 Uso de glicocorticóide, endotoximia associada à infecções.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Basófilo
	Representam 0,5% do total de leucócitos
	Produzem diversos mediadores inflamatórios, entre eles a histamina
	Receptores de IgE na membrana citoplasmática
Tabela 9. Causas de basofilia.
Adaptado de Garanito MP, interpretação do hemograma na criança in Hematologia pediatrica, 2008
	Leucemia mielóide crônica
	Leucemia basofílica
	policitemia
	Metaplasia mielóide
	Doença de Hodgkin
	Pós esplenectomia
	varicela
	mixedema
	outras
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Linfócitos
	3 grupos de células
	Linfócitos T
	Linfócitos B
	Natural Killer
	Linfócitos T
	Ativados no timo
	Atuam na defesa celular através da secreção de citoquinas, outros produtos tóxicos ou indução direta de morte celular programada
	Divididos em
	Linfócitos CD8+, T8 ou citotóxicos→ célula Killer
	Linfócitos CD4+, T4 ou auxiliares → T helper
	Linfócitos T supressores
	Linfócitos T reguladores
	Linfócitos B
	Responsáveis pela defesa humoral, através da produção de anticorpos (imunoglobulinas)
	Ativados transformam –se em plasmócitos e células de memória
	Natural Killer
	Participam da imunidade celular mediada
	Resposta rápida e não específica
	Efeito modulador na adaptação imunitária e hematopoiese.
Linfocitose
	Infecções causadas por vírus
Tabela 10. Causas de linfocitose.
Adaptado de Wallach J, interpretação de exames de laboratório, 1999.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
	Infecções
Coqueluche, mononucleose, hepatite, citomegalovírus, toxoplasmose, cachumba, rubéola, varicela, tuberculose crônica
	Tireotoxicose
	Doença de Addison
	Doença de crohn, colite ulcerativa
	Hipersensibilidade a drogas
	Vasculites
*
Tabela 11. Causas de linfopenia.
Adaptado de Wallach J, interpretação de exames de laboratório, 1999.
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
	Tratamento com quimioterapia ou radioterapia
	Corticoesteróides ( Síndrome de Cushing)
	Alterações hereditárias de imunoglobulinas
 Wiskott-Aldrich, imunodeficiência combinada, ataxia-teleangiectasia
	Doença de Hodgkin
	Infecções: AIDS
	Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Linfócitos atípicos
	Alteração da morfologia dos linfócitos com aumento de tamanho e basofilia citoplasmática em decorrência a infecção viral e outros estímulos imunológicos.
Tabela 12. Condições associadas à presença de linfócitos atípicos
	Infecção: adenovírus, caxumba, citomegalovírus, dengue, febre hemorrágica, febre Q, hepatites A e B, herpes simples, herpes zoster, HIV 1 e 2, influenza, Listeria monocitogenes, Micoplasma pneumoniae, riquettsia, rubéola, sarampo, sífilis, toxoplasmose, tuberculose, varicela, vírus Epstein Barr
	Drogas e reações tóxicas: ácido para amino salicílico, arsenicais orgânicos, chumbo, diaminofenilsufona, fenotiazina, hidantoína, trinitrotolueno
	Imunizações
	Radiação
	Causas hormonais: deficiência de glicocorticóides, doença de Addison, estresse, pan-hipopituitarismo, tireotoxicose
	Distúrbios auto-imunes: agamaglobulinemia, anemia hemolítica auto-imune, artrite reumatóide, hepatite crônica, Lúpus eritematoso sistêmico, púrpura trombocitopênica
	Doença de Hodgkin
	Distúrbios idiopáticos: encefalite disseminada aguda, neuropatia carcinomatose, miastenia gravis, sarcoidose, Síndrome de Guillan-Barré
	Rejeição de enxerto renal
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Plaquetas
	Menor componente celular
	Fragmentos citoplasmáticos sem núcleo
	Valor normal: 150.000 – 400.000/mm³
	Trombocitopenia
	valores inferiores a 150.000/mm³
	Trombocitose
	valores superiores a 600.000/mm³
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Tabela 13. Diagnóstico diferencial das trombocitoses.
Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007.
	Primária	Secundária
	Síndromes Mieloproliferativas 
 Policitemia vera 
 Trombocitopenia essencial
 Leucemia mielóide crônica
 Anemia sideroblástica idiopática	Infecções agudas
	Doenças inflamatórias
	Síndrome de Kawasaki
	Deficiência de vitamina E
	Asplenia funcional ou cirúrgicaPós-operatório
	Medicamentos
 Adrenalina 
 Corticosteróides
 Alcalóides da vinca
	Desordens imunes
 Distúrbios do colágeno
 Síndrome nefrótica
 Doença enxerto-hospedeiro
	Doenças hematológicas
 Deficiência de ferro
 Anemias hemolíticas crônicas
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Tabela 14. Principais causas de trombocitopenia na infância.
Adaptado de Fonseca PBB, Interpretação do Hemograma, in Hematologia para o pediatra, 2007.
	Destruição aumentada	Produção diminuída
	Imunológica
 Púrpura trombocitopênica imune
 Induzida por drogas
 Síndrome de Evans
 Trombocitopenia alo-imune (RN)
 Anafilaxia
 Após transplante	Doenças hematológicas hereditárias
 Síndrome de TAR
 Anemia de Fanconi
 Síndrome de Bernard-Soulier
 Síndrome de Waskott-Aldrich
 Outras trombocitopenias congênitas
	Não-imune
 Anemia hemolítica microangiopática
 Síndrome hemolítico-urêmica
 Púrpura trombocitopênica trombótica
 Cardiopatias congênitas cianóticas
 Síndrome de Kasabath-Meritt
 Insuficiência renal crônica
 Hiperesplenismo ( aumento do pool esplênico)	Trissomia do 13, 18 ou 21
	Neonatal
 Fototerapia
 Aloimunização Rhesus
 Exsanguíneotransfusão
 Policitemia 
 Infecção 	Distúrbios metabólicos
	Anemia aplásica
	Infiltração da medula óssea
	Induzida por drogas ou radiação
	Deficiência de vitamina B12 ou folato
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Esfregaço
	Análise morfológica auxilia no diagnóstico de várias doenças 
	Alterações quantificadas em:
	Leve
	Moderada
	Intensa
	Glóbulos vermelhos
	Hipocromia
	Policromasia
	Anisocitose
	Microcitose/macrocitose
	Poiquilocitose
esferócitos, depranócitos, esquisócitos, espiculadas/acantócitos, ovalócitos, piriformes, crenadas, estomatócitos
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Tabela 15. Patologias associadas a alterações de hemácias no esfregaço periférico 
	Tipo celular	Patologias associadas
	Esferócitos	AHAI, esferocitose
	Hemácias em alvo	Deficiência de ferro, talassemias, hemoglobinopatias C, D, E, pós esplenectomia, doenças hepáticas
	Drepanócitos	Anemia falciforme, traço falciforme
	Esquizócitos	CIVD, ,queimaduras, hemólise microangiopática
	Acantócitos	Insuficiência renal, pós esplenectomia, hepatopatias
	Ovalócitos e piriformes	Anemias ferroprivas, megaloblástica e talassemia
	Crenadas 	Uremia, síndrome hemolítico-urêmica, 
	Eritroblastos	Sinal de hemólise
	Corpos de Howell-Jolly	Hipofunção esplênica ou asplenia (visível em coloração especial)
	Pontilhado basofílico	Talassemia, intoxicação 
	Corpos de Henz	Deficiência de GGPD
	Rouleaux	Processos inflamatórios, AHAI, 
INTERPRETAÇÃO DO HEMOGRAMA
Tabela 16. Patologias associadas a alterações dos leucócitos no esfregaço periférico 
Tabela 17. Patologias associadas a alterações das plaquetas no esfregaço periférico 
	Tipo celular	Patologias associadas
	Granulações tóxicas	Processos infecciosos, toxemias, gravidez, uso de G-CSF
	Corpos de Döhle	Infecções bacterianas, queimaduras, mielodisplasia, plaquetopenia familiar associada a mutação do gene MYH9
	Corpos de Alder-Reilly	mucopolissacaridose
	Grânulos azurófilos gigantes nos linfócitos e neutrófilos	Síndrome de Chediak-Higashi
	Avaliação quanto ao tamanho
	Macroplaquetas
 Aumento de estímulo medular por destruição periférica
 Algumas trombocitopenias hereditárias
 Síndrome de Bernard Soulier
	Microplaquetas
 Síndrome de Wiskott-Aldrich
 Trombocitopenia ligada ao X
	Nota do Editor do site www.paulomargotto.com.br , Dr. Paulo R. Margotto.Como interpretamos o leucograma no recém-nascido
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	Interpretação do leucograma no recém-nascido: valores normais para neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos (PDF)
Autor(es): Barbara Manroe et al. Apresentação|: Ana Carla Holanda, Candice C. Q. de Araújo, Flávia Gomes de Campos, Camila Amaral Venuto, Paulo R. Margotto	      
	Interpretação do leucograma no recém-nascido: valores normais para neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos
Autor(es): Barbara Manroe e cl. Apresentação: Ana Carla H.V. de Andrade, Candice Cristina Q. de Araújo, Flávia Gomes de Campos, Camila Amaral Venuto, Paulo R. Margotto	     
 hemoglobina (g/dl) hematocrito (%) VCM(µ3)
médialimitemédialimite médialimite 
idade
0,5 -1,9a12,51137337770
2 - 4a12,51138347973
5 -7a1311,539358175
8 -11a13,51240368376
12 -14a
F13,51241368578
M1412,543378477
15 -17a
F141241368779
M151346388678
18 -49a
F141242379080
M161447409080

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