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Estrutura de Sólidos Cristalinos
Prof. Carol Chaves Mesquita e Ferreira
Janeiro/2015
1 ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS
1.1 Ordem a longo alcance
Material cristalino
Átomos ordenados em longas distâncias atômicas
formam uma estrutura tridimensional
rede cristalina
Metais, muitas cerâmicas e alguns
polímeros formam estruturas
cristalinas sob condições
normais de solidificação
1 ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS
1.1 Ordem a longo alcance
A rede é formada por átomos se repetem
regularmente
REDE:conjunto de pontos espaciais
que possuem vizinhança
idêntica.
PARÂMETROS PELOS QUAIS SE DEFINE UM CRISTAL
Exemplo esquemático
de rede
Na rede a relação com vizinhos é constante:
- simetria com os vizinhos;
- distâncias define o parâmetro de rede;
- ângulos entre arestas
1 ORDENAÇÃO DE ÁTOMOS
1.1 Ordem a longo alcance
Na solidificação ou por saturação de uma solução.
SOLIDIFICAÇÃO Cristais se formam no sentido
contrário da retirada de calor
SATURAÇÃO de uma solução.
Como os cristais se formam?
2 CÉLULA UNITÁRIA
As estruturas ideais apresentam baixa energia e maior empacotamento,
já as reais compreendem os defeitos possíveis nas ideais.
As estruturas ideais compreendem:
- diferentes sistemas cristalinos ângulos α, β, γ
tamanho das arestas a, b, c
- sistemas cristalinos 7 diferentes
- redes de Bravais 14 diferentes
2 CÉLULA UNITÁRIA
CÉLULA UNITÁRIA menor subdivisão da rede cristalina
que retém as características de toda
a rede.
Célula unitária
Arranjo de
átomos em
um cristal
Rede
cristalina
Representação da célula unitária CFC
2 CÉLULA UNITÁRIA
CÉLULA UNITÁRIA existem diferentes tipos de células
unitárias, que dependem da relação
entre seus ângulos e arestas.
Existem 14 tipos diferentes:
redes de Bravais, agrupadas em
sete tipos de estruturas
cristalinas (sistemas cristalinos).
Três diferentes tipos de estruturas cristalinas
2 CÉLULA UNITÁRIA
Sete sistemas cristalinos
2 CÉLULA UNITÁRIA
Metais cristalizam
preferencialmente:
- hexagonal
- CCC
- CFC
- CS muito raro
7 sistemas cristalinos e 14 redes de Bravais
METAIS
Ligação metálica não-
direcional: não há restrições
quanto ao número e
posições dos vizinhos mais
próximos.
Estrutura cristalina dos
metais têm geralmente um
número de vizinhos grandes
e alto empacotamento
atômico.
Romboédrico
Hexagonal
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.1 Número de átomos por célula unitária
É o número específico de pontos da
rede que define cada célula unitária.
- Átomo no vértice da célula
unitária cúbica: partilhado por
sete células unitárias em contato
somente 1/8 de cada
vértice pertence a uma
célula particular.
- Átomo da face centrada:
partilhado por
duas células
unitárias
2 CÉLULA UNITÁRIA
Cúbico Simples (CS) Cúbico Corpo Centrado (CCC) Cúbico Face Centrada (CFC)
2.1 Número de átomos por célula unitária
SISTEMA CÚBICO
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.1 Número de átomos por célula unitária
Exemplo 1: Determine o número de átomos da rede cristalina por célula no
sistema cristalino cúbico.
Resposta:
CS n° pontos da rede = 8(cantos) *1 = 1 átomo
célula unitária 8
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.1 Número de átomos por célula unitária
Exemplo 1: Determine o número de átomos da rede cristalina por célula no
sistema cristalino cúbico.
Resposta:
CCC n° pontos da rede = 8(cantos)*1 + 1 (centro)= 2 átomos
célula unitária 8
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.1 Número de átomos por célula unitária
Exemplo 1: Determine o número de átomos da rede cristalina por célula no
sistema cristalino cúbico.
Resposta:
CFC n° pontos da rede = 8(cantos)*1 + 6 (faces)*1= 4 átomos
célula unitária 8 2
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.1 Número de átomos por célula unitária
CS 1 átomo
CCC 2 átomos
CFC 4 átomos
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.2 Relação entre raio atômico e parâmetro de rede
Determina-se primeiramente como os átomos estão em contato
(direção de empacotamento fechado, ou de maior empacotamento)
Geometricamente determina-se a relação entre o raio atômico (r) e
o parâmetro de rede (ao).
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.2 Relação entre raio atômico e parâmetro de rede
Exemplo 2: Determine a relação entre o raio atômico e o
parâmetro da rede cristalina para as células unitárias do
sistema cristalino cúbico (CS, CFC, CCC).
CÚBICO SIMPLES
ao = 2r
Contato entre os átomos ocorre através
da aresta da célula unitária
ao = r + r
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.2 Relação entre raio atômico e parâmetro de rede
ao = 4r
21/2
Contato entre os átomos ocorre
através da diagonal da face da
célula unitária
dface
2 = ao
2 + ao
2
(4r)2 = 2ao
2
Exemplo 2: Determine a relação entre o raio atômico e o
parâmetro da rede cristalina para as células unitárias do
sistema cristalino cúbico (CS, CFC, CCC).
CÚBICO DE FACE CENTRADA
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.2 Relação entre raio atômico e parâmetro de rede
CÚBICO DE CORPO CENTRADO
ao = 4r
31/2
Contato entre os átomos ocorre
através da diagonal do cubo da
célula unitária
Dcubo
2 = ao
2 + dface
2
(4r)2 = 3ao
2
Exemplo 2: Determine a relação entre o raio atômico e o
parâmetro da rede cristalina para as células unitárias do
sistema cristalino cúbico (CS, CFC, CCC).
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.2 Relação entre raio atômico e parâmetro de rede
Fe CCC
Exemplo3: O raio atômico do ferro é 1,24 A Calcule o parâmetro de rede
do Fe CCC e CFC.
Fe CFC
ao = 4r
31/2
ao = 4 x 1,24 = 2,86 A
31/2
ao = 4r
21/2
ao = 4 x 1,24 = 3,51 A
21/2
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.3 Número de coordenação
O número de coordenação é o número de vizinhos mais próximos,
depende de: - covalência: o número
de ligações covalentes
que um átomo pode
compartilhar;
- fator de empacotamento
cristalino.
CÚBICO
SIMPLES
NC = 6
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.3 Número de coordenação
CÚBICO DE CORPO
CENTRADO
NC = 8
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.3 Número de coordenação
CÚBICO
DE FACE
CENTRADA
NC = 12
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.3 Número de coordenação
HEXAGONAL
COMPACTO
NC = 12
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.4 Fator de empacotamento Atômico
Fator de empacotamento atômico é a fração de volume da célula
unitária efetivamente ocupada por átomos, assumindo que os átomos são
esferas rígidas.
FEA = (n° átomos / célula) * volume cada átomo
volume da célula unitária
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.4 Fator de empacotamento Atômico
CS FEA = (1 átomo / célula) * (4r3/3)
ao
3
FEA = (1 átomo / célula) * (4r3/3) = 0,52
(2r)3
CCC FEA = (2 átomo / célula) * (4r3/3)
ao
3
FEA = (2 átomo / célula) * (4r3/3) = 0,68
(4r/31/2)3
CFC FEA = (4 átomo / célula) * (4r3/3)
ao
3
FEA = (4 átomo / célula) * (4r3/3) = 0,74
(4r/21/2)3
Exemplo 4: Calcule o FEA do sistema cúbico.
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.5 Densidade
A densidade teórica de um cristal pode ser calculada usando-se as
propriedades da estrutura cristalina.
= (n° átomos / célula)*(massa atômica de cada átomo)
(volume da célula unitária) * (n° de Avogadro)
Exemplo 5: Determine a densidade do Fe CCC, que tem um a0 de 2,866 A.
2 CÉLULA UNITÁRIA
2.5 Densidade
= (2 átomos / célula)*(55,85 g/g.mol)
(23,55 10-24 cm3/célula) * (6,02 1023 átomos/g.mol)
= 7,879 Mg/m3
Átomos/célula = 2 átomos
Massa atômica = 55,85 g/g.mol
Volume da célula unitária = a0
3 = 23,55 10-24 cm3/célula
Número de Avogadro = 6,02 1023 átomos/g.mol
Exemplo 5: Determine a densidade do Fe CCC, que tem um a0 de 2,866 A.
2 CÉLULA UNITÁRIA
Átomos Número de Parâmetro Fator de
por célulacoordenação de rede empacotamento
CS 1 6 2R 0,52
CCC 2 8 4R/(3)1/2 0,68
CFC 4 12 4R/(2)1/2 0,74
CS CCC CFC
Resumo da estrutura cúbica
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
As propriedades de muitos materiais são direcionais, por exemplo o módulo de elasticidade
do FeCCC é maior na diagonal do cubo que na direção da aresta.
3. 1 Coordenadas dos pontos
Pode-se localizar os pontos das posições
atômicas da célula unitária cristalina
construindo-se um sistema de eixos
coordenados.
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Algumas direções da célula unitária são de particular importância, por exemplo os metais
se deformam ao longo da direção de maior empacotamento.
Algumas propriedades dos materiais dependem da direção do cristal em que se encontram
e são medidas.
Os índices de Miller das direções são usados para descrever estas direções.
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
ÍNDICES DE MILLER PARA DIREÇÕES:
1. Definir dois pontos por onde passa a direção
2. Definir o ponto alvo e origem, fazendo-se: ALVO-ORIGEM
3. Eliminar as frações e reduzir ao m.m.c.
4. Escrever entre colchetes, e se houver n° negativo o sinal é colocado sobre o n°.
[h k l]
x y z
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Exemplo 7: Determine os Índices de Miller das direções A, B e C, da figura
abaixo.
Direção A:
1. alvo= 1, 0, 0; origem= 0, 0, 0
2. alvo - origem = 1, 0, 0
3. sem frações
4. [1 0 0] Direção B:
1. alvo= 1,1,1; origem= 0, 0, 0
2. alvo - origem = 1, 1, 1
3. sem frações
4. [1 1 1]
Direção C:
1. alvo= 0, 0, 1; origem= 1/2, 1, 0
2. alvo - origem = -1/2, -1, 1
3. 2 (-1/2, -1, 1) = -1, -2, 2
4. [1 2 2]
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Algumas observações:
- direção e suas múltiplas são idênticas [111] [222];
- índices de Miller simétricos não são da mesma direção (direções e
suas negativas não são idênticas) [111] [111];
FAMÍLIA DE DIREÇÕES: conjunto de Índices de Miller onde todos tem mesma simetria.
Exemplo para
simetria cúbica:
Para o sistema cúbico:
A simetria da estrutura permite que as direções equivalentes sejam agrupadas:
Família de direções:
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
<100> para as faces
<110> para as diagonais das faces
<111> para a diagonal do cubo
CCC
Família de direções <111>
empacotamento
atômico fechado
CFC
Família de direções <110>
empacotamento
atômico fechado
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Outra maneira de caracterizar as direções é através da distância de repetição, fator de
empacotamento e densidade linear.
DENSIDADE LINEAR: É o número de átomos por unidades de
comprimento.
L = número de átomos
unidade de comprimento
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Exemplo 8: Calcular a densidade linear na direção [1 0 0] para o potássio.
Dados: K - CCC
r - 0,2312 nm
L = n° átomos
unid comprimento
L = 1/2 + 1/2
ao
ao= 4r/3
1/2
L = 0,187 átomos/Å
Exercício: Qual a densidade linear na direção [1 1 0] para o Cu?
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
DISTÂNCIA DE REPETIÇÃO: De quanto em quanto se repete o
centro de um átomo. É o inverso da densidade linear.
FATOR DE EMPACOTAMENTO LINEAR: É quanto da direção está definitivamente coberta por
átomos.
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Exemplo 9: Calcule a distância de repetição, densidade linear e o fator de
empacotamento para a direção [1 1 1] do Cu CFC. (ao=3,6151 A)
Distância de repetição
o centro do átomo se repete
a cada diagonal do cubo
Dr = a0 3
1/2
Dr = 3,6151 10
-8*31/2
Dr = 6,262 10
-8 cm
3 DIREÇÕES E PLANOS NO CRISTAL
3.2 Direções da célula unitária
Densidade linear L
L = 1/ Dr = 1/ 6,262 10
-8
L = 1,597 10
7 átomos/cm
Fator de empacotamento FE
FE = 2r/ Dcubo = 0,408
Exercício: Compare a Dr, rL e o FE para as direções [1 1 1] e [1 1 0] do Cu CFC.
Exemplo 9: Calcule a distância de repetição, densidade linear e o fator de
empacotamento para a direção [1 1 1] do Cu CFC. (ao=3,6151 A)
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
Um cristal possui planos de átomos que influenciam as
propriedades e o comportamento de um material.
Os Índices de Miller também são determinados para planos.
ÍNDICES DE MILLER PARA PLANOS:
1. Definir três pontos onde o plano corta x, y e z.
2. Calcular os recíprocos dos valores obtidos.
3. Eliminar as frações sem reduzir ao m.m.c.
4. Escrever entre parênteses, e se houver n° negativo o sinal é
colocado sobre este n°.
OBS.: Se o plano passar pela origem, desloque-a.
(h k
l)
x y
z
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
Exemplo 10: Determine os Índices de Miller para os
planos A, B e C da figura abaixo. Plano A:
1. 1 1 1
2. 1/1 1/1 1/1
3. Não tem
frações
4. (1 1 1)
Plano B:
1. 1 2
2. 1/1 1/2 1/
3. 1 1 0
4. (1 1 0)
Plano C: passa
pela origem
(x’, y’, z’)
1. -1
2. 1/ 1/-1 1/
3. 0 -1 0
4. (0 1 0)
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
Observações importantes:
- Iguais Índices de Miller para direção e
plano, significa que estes apresentam
perpendicularidade.
Exemplo: (1 0 0) [1 0 0]
- Índices de Miller simétricos são o
mesmo plano, depende apenas do
referencial (planos e seus negativos são
idênticos).
Exemplo: (0 2 0) (0 2 0)
- Planos e seus múltiplos não são
idênticos (densidade planar diferente).
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
DENSIDADE PLANAR: É o número de átomos por unidades de
comprimento.
P = número de átomos no plano
área do plano
FATOR DE EMPACOTAMENTO PLANAR: É quanto da área está
efetivamente coberta por átomos.
FEP = área dos átomos
área do plano
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL 3.3 Planos
DISTÂNCIA INTERPLANAR: É a distância de dois planos com mesmos
índices de Miller.
D (h, k, l) = a0
(h2 + k2 + l2)1/2
Para o sistema cúbico
d (110) = a
(12 + 12 +
02)1/2
d (110) = a
21/2
Ou,
geometricamente:
d = dface = a 2
1/2
2 2
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
Exemplo 12: Calcule a distância interplanar entre dois
planos adjacentes [1 1 1 ] no ouro, que tem a0 = 4,0786
Å.
d (h, k, l) = a0
(h2 + k2 + l2)1/2
d (h, k, l) = 4,0786 A = 2,355 Å
(12 + 12 + 12)1/2
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL 3.3 Planos
Família de planos: em cada célula unitária os planos formam um grupo
equivalente que tem índices particulares devido a orientação de suas
coordenadas.
Exemplo: planos da família {1 1 0} (1 1 0) (1 0 1) (0 1 1)
(1 1 0) (1 0 1) (0 1 1)
O átomo do centro do cubo é interceptado pela família de planos
{111} para o CCC?
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
FAMÍLIA DE PLANOS {110} é
paralelo a um eixo
z
y
x
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.3 Planos
FAMÍLIA DE PLANOS {111}
3.4 Índices de Miller para a Célula Hexagonal
Direções na célula
unitária hexagonal
[h k i l]
Eixos: a1 a2 a3 c
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
3.4 Índices de Miller para a Célula Hexagonal
Exemplo 13: Determine os índices de Miller para os
planos A e B e para as direções C e D
Plano A:
1. 1
2. 1/ 1/ 1/ 1/1
3. 0 0 0 1
4. (0 0 0 1) ou (0 0 1)
Plano B:
1. 1 1 -1/2 1
2. 1/1 1/1 -2/1 1/1
3. 1 1 -2 1
4. (1 1 -2 1) ou (1 1 1)
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL3.4 Índices de Miller para a Célula Hexagonal
Direção C:
1. alvo= 0, 0, 0, 1; origem= 1, 0, 0,
0
2. alvo - origem = -1, 0, 0, 1
3. sem frações
4. [1 0 01]
Direção D:
1. alvo= 0, 1, 0, 0; origem= 1, 0, 0,
0
2. alvo - origem = -1, 1, 0, 0
3. sem frações
4. [1 1 0 0]
3 DIREÇÕES E PLANOS NO
CRISTAL
Exemplo 13: Determine os índices de Miller para os
planos A e B e para as direções C e D
Sistema cúbico
Sistema
hexagonal
compacto
4 METAIS
Sumarizando: os metais cristalizam preferencialmente
em sistemas cúbico(CCC, CFC) ou hexagonal (HC).
Logo, a estrutura cristalina destes materiais já foi
estudada.
CCC CFC