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Educação Básica II
LDB (LEI DE DIRETRIZES E BASES) – N. 9.394/1996
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Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
EDUCAÇÃO BÁSICA II
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
A verificação do rendimento está disposta no artigo 24, V, alíneas de “a” a “e” 
da Lei n. 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB). Para recor-
dar as características dessa avaliação, basta lembrar do mnemônico “PAPAO”:
• P – Possibilidade de avanço nos cursos e séries;
• A – Aproveitamento dos estudos concluídos com êxito;
• P – Possibilidade de aceleração para os alunos em defasagem de idade/
série;
• A – Avaliação contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos quali-
tativos sobre os quantitativos e dos que acontecem no processo em rela-
ção aos finais; e
• O – Obrigatoriedade dos estudos de recuperação.
Perspectiva de avaliação formativa (art. 24, V, “a”):
• Contínua e cumulativa;
• Mais qualitativa e menos quantitativa; e
• Mais processual e menos pontual.
Além disso, a avaliação do rendimento escolar visa:
• À aceleração para distorções idade x série;
• Aos avanços por verificação da aprendizagem;
• Ao aproveitamento dos estudos concluídos com êxito;
• À recuperação, preferência paralela – disciplinado no regimento escolar.
Na perspectiva da LDB, a avaliação visa produzir algo bom para o aluno e 
não apenas deixar que ele seja reprovado por vários e vários anos. Nesse sen-
tido, a avaliação é formativa e valoriza aquilo que o aluno já aprendeu e a sua 
inclusão no seio da sociedade.
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Assim, de acordo com o disposto no artigo 24, V, da LDB, a verificação do 
rendimento escolar observará os seguintes critérios:
• Possibilidade de avanço nos cursos e séries (mediante avaliação);
• Avaliação contínua e cumulativa, mais qualitativa e menos quantitativa, 
além de mais processual e menos pontual;
• Possibilidade de aceleração para alunos em defasagem;
• Aproveitamento dos estudos concluídos com êxito; e
• Obrigatoriedade da recuperação, preferencialmente de uma forma paralela 
ao processo.
OBJETIVO DAS AUTORIDADES
Para a garantia da qualidade na educação, são objetivos das autoridades:
1. Relação adequada do número de alunos e professores;
2. Carga horária tanto dos alunos quanto dos profissionais da educação;
3. Condições materiais, pois todo estabelecimento precisa de condições para 
executar as suas atividades.
CURRÍCULOS
O currículo, de forma ampla, é o conjunto das atividades nucleares que são 
oferecidas e vivenciadas pelos alunos dentro da escola. Na educação básica, 
o currículo é composto de duas partes: a base comum e a parte diversificada. 
Espera-se que a base comum ofertada em todo o país seja a mesma, pois trata 
do mínimo que o aluno deve aprender durante a sua formação. Para atender 
a essa demanda, está em andamento a criação de uma base nacional comum 
curricular, que é discutida desde 1988 e, quando for executada, respeitará o dis-
posto no artigo 26 da LDB. Para enriquecer essa base comum, deve existir uma 
parte diversificada, que trata do regionalismo, ou seja, questões que são pecu-
liares a cada escola, pois em cada comunidade, as necessidades são distintas.
Assim, de acordo com o caput do artigo 26 da LDB: “Os currículos da educa-
ção infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional 
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comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabe-
lecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características 
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos”.
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
Os currículos devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portu-
guesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da reali-
dade social e política, especialmente do Brasil.
Obss.:� Nesse sentido, o legislador deixou subentendido que são obrigatórios o 
ensino de ciências naturais, história e geografia.
O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá 
componente curricular obrigatório da educação básica (linguagens: as artes visu-
ais, a dança, a música e o teatro).
Obss.:� Vale lembrar que a Medida Provisória n. 746 retirou a obrigatoriedade do 
estudo de artes e de educação física no ensino médio, contudo, quando 
essa MP foi transformada em lei, tal alteração não foi mantida.
A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é compo-
nente curricular obrigatório da educação básica. Contudo, a prática da educação 
física é dispensada para algumas pessoas, são elas: os maiores de 30 anos, 
os que possuem prole (filho), os que prestam serviço militar, os que cumprem jor-
nada de trabalho superior a seis horas e os que estão amparados pelo Decreto-
-Lei n. 1.044/1969 (portadores de doenças graves).
No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, e no ensino médio 
será ofertada a língua inglesa.
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HISTÓRIA DO BRASIL
O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes 
culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes 
indígena, africana e europeia
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos 
e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e 
indígena.
Atenção!
O estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena não abrange somente 
o ensino médio e o ensino fundamental, mas toda a educação básica.
Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indí-
genas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em 
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
A Lei n. 13.666/2018 acresceu, nos currículos da educação básica, duas 
questões muito importantes: a educação alimentar e nutricional:
Arts 26s [...] § 9º-A. A educação alimentar e nutricional será incluída entre os te-
mas transversais de que trata o caput. (Incluído pela Lei n. 13.666, de 2018)
DIRETRIZES DOS CONTEÚDOS CURRICULARES
Foram eleitas quatro diretrizes para a organização dos conteúdos dos currí-
culos escolares, são elas:
I – a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres 
dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabeleci-
mento;
III – orientação para o trabalho;
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IV – promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-for-
mais.
Obss.:� Essas diretrizes não são comumente cobradas em provas de concursos 
públicos, contudo, quando são cobradas, normalmente o que as bancas 
afirmam é que essas práticas desportivas não formais são aquelas não 
voltadas para a formação de atletas, mas sim para que as crianças e 
adolescentes possam aprender sobre o jogo e, também, sobre o que é 
ganhar e perder.
CARACTERÍSTICAS FINAIS DOS CURRÍCULOS
A integralização curricular poderá incluir, a critério dos sistemas de ensino, 
projetose pesquisas envolvendo os temas transversais.
Filmes de produção nacional são um componente curricular complementar e 
não uma nova disciplina. Logo, são de oferta obrigatória e a carga horária é de 
duas horas mensais em qualquer disciplina. Essa oferta deve ser integrada ao 
projeto político-pedagógico da escola.
Direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a 
criança e o adolescente: esse assunto foi incluído como tema transversal a ser 
trabalhado na educação básica.
A inclusão de novos componentes curriculares de caráter obrigatório na BNCC 
depende de aprovação. Atualmente, a criação de uma nova disciplina depende 
de aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação pelo Minis-
tério da Educação.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Os currículos das escolas do campo devem se adequar às necessidades do 
campo. Isso permite ao aluno reconhecer e valorizar o espaço em que está inserido.
As características das escolas do campo estão previstas no artigo 28 da LDB e 
são:
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I – garantia das adaptações do currículo;
II – conteúdos e metodologias apropriadas; e
III – organização escolar própria, inclusive com um calendário adequado ao período 
de plantio e colheita, jamais reduzindo o número de horas.
Além disso, o trabalho da escola será adequado à zona rural.
FECHAMENTOS DAS ESCOLAS (CAMPO, INDÍGENA E QUILOMBOLA)
O fechamento de escolas do campo, indígena ou quilombola somente pode 
ser feito quando for comunicado aos órgãos que normatizam esse sistema, que 
deve elaborar uma análise e um relatório de acompanhamento dessas escolas e 
o impacto que o fechamento das mesmas acarretará sobre a comunidade. Isso 
está descrito no parágrafo único do art. 28 da LDB.
��������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pelo professor Carlinhos Costa. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.