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APOSTILA_-_3_NOÇÕES_DE_DIREITO0

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GESTÃO EM SEGURANÇA 
PÚBLICA E PRIVADA – 
NOÇÕES DE DIREITO 
 
 
 
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Sumário 
 
1. Fontes do Direito ................................................................................................... 2 
1.1. Conceitos ....................................................................................................... 3 
1.2. Hierarquia Das Leis ........................................................................................ 5 
1.3. Normas infraconstitucionais .......................................................................... 12 
1.4. Procedimento Legislativo .............................................................................. 16 
2. República Federativa do Brasil ............................................................................ 19 
2.1. Princípios Fundamentais Da República Federativa Do Brasil ....................... 21 
2.2. Origem Do Poder .......................................................................................... 22 
2.3. Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil ......................... 24 
2.4. Relações Internacionais................................................................................ 24 
2.5. Forma De Governo Ou Sistema Político ....................................................... 26 
2.6. República ..................................................................................................... 30 
2.7. Monarquia e República ................................................................................. 32 
2.8. Presidencialismo e Parlamentarismo ............................................................ 35 
2.9. Pelo Mundo .................................................................................................. 35 
2.10. No Brasil ................................................................................................... 38 
3. Poderes Da República Federativa Do Brasil ........................................................ 38 
3.1. Poder Judiciário ............................................................................................ 39 
3.2. Poder Executivo ........................................................................................... 41 
3.3. Poder Legislativo .......................................................................................... 42 
4. Noções de Direito Empresarial e do Trabalho ...................................................... 44 
4.1. Direito Empresarial ....................................................................................... 44 
4.2. Fases Do Direito Empresarial ....................................................................... 45 
4.3. Novo Código Civil E O Direito Empresarial ................................................... 47 
4.4. Fontes Do Direito Comercial ......................................................................... 48 
4.5. Características Do Direito Empresarial ......................................................... 49 
4.6. Conceito econômico de empresa .................................................................. 50 
4.7. Direito Do Trabalho ....................................................................................... 54 
4.8. Fontes: Materiais E Formais (Autônomas E Heterônomas). ......................... 55 
4.9. Princípios Gerais Do Direito Do Trabalho. .................................................... 57 
5. Referências ......................................................................................................... 59 
 
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1. Fontes do Direito 
Fonte é onde brota a água, onde vamos buscar a origem de algo. Fonte 
do Direito é onde o Direito se origina. No Brasil, o ordenamento jurídico é 
originariamente legalista, ou seja, sua fonte principal é a legislação, mas.... em 
alguns casos, é necessário utilizar-se de outras fontes, para solucionar algumas 
situações que não estão previstas na lei. 
Legislação é o conjunto das normas escritas emanadas do poder estatal. 
Legislação “advém do vocábulo “lei”. 
Espécies de Normas Jurídicas Escritas 
• Constituição Federal 
• Leis complementares 
• Leis ordinárias 
• Medidas provisórias 
• Leis delegadas 
• Decretos legislativos 
• Resoluções 
• Decretos regulamentares, portarias, circulares Administrativo 
 “Entende-se por fontes do Direito o veio (à semelhança de veio d`água) 
de onde o Direito surge. Fontes são os meios que servem de origem ao Direito, 
são as formas de manifestação do Direito.”, como ensina o autor Ricardo Teixeira 
Brancato. As fontes do Direito são divididas em: primárias e secundárias. 
• Fontes primárias - são as leis, as normas emanadas pelo poder estatal. 
No caso em tela, o Juiz jamais poderia deixar de resolver a referida 
situação, alegando não ter lei específica para a solução do problema que 
se refere à retirada e transplante de um dos rins do comerciante, já que, 
a legislação vigente, admite a utilização de fontes secundárias. Ademais, 
essas fontes existem justamente para solucionar lacunas existentes em 
nossa legislação. 
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Cumpre esclarecer ainda que o Magistrado, não tendo uma lei específica 
para solucionar o caso em tela, deveria ter recorrido às fontes secundárias, 
mesmo que contrárias ao pedido realizado pelo advogado do comerciante. 
• Fontes secundárias – jurisprudência, costumes, doutrina, analogia e 
princípios gerais do Direito. As fontes secundárias poderemos facilmente 
visualizar, quando solucionarmos o problema no texto apresentado. 
Então vejamos: 
Vamos conhecer um pouco mais sobre as diferentes fontes secundárias? É 
muito importante saber: 
 
1.1. Conceitos 
Jurisprudência 
É o conjunto de decisões do poder judiciário a respeito de um mesmo 
assunto. Nada impede que num caso isolado seja utilizado a mesma 
jurisprudência. Todavia, é necessário esclarecer que os juízes não estão 
subordinados às decisões dos tribunais superiores, devendo decidir, pautado em 
provas e argumentos do caso concreto. Entenda esta situação que ilustra um 
caso de jurisprudência: 
Neste caso, apresentado como exemplo, o empregador ganha em 1ª 
instância o pedido de alteração da “demissão imotivada” do empregado, para 
“demissão por justa causa”. No recurso apresentado pelo empregado, o TRT 
decide, por unanimidade, que a demissão não pode ser alterada para justa 
causa, uma vez que o empregado não pertence mais ao quadro da empresa, 
deferindo, ainda, o pagamento ao recorrente dos créditos rescisórios, com a 
liberação do FGTS, pagamento de multa do parágrafo 8º do artigo 477 da CLT e 
liberação das guias de seguro-desemprego. 
Leia a decisão do TRT de 2003 : 
Demissão imotivada com posterior modificação para justa causa-
impossibilidade material. A manifestação da vontade do empregador 
representada pela dispensa imotivada do empregado, com rompimento imediato, 
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como no caso presente, torna materialmente impossível a transmudação para 
justa causa, uma vez que o trabalhador não mais pertence ao quadro da 
empresa. (TRT – 20ª Região; RO nº 303 34-2002-014-20-00-1 Lagarto – SE; ac. 
Nº 2153/03; Rel. Juíza Rita de Cássia Pinheiro de Oliveira Lima; j. 23/9/2003;v.u). 
Costumes – é a prática reiterada de atos, em uma dada região, a respeito 
de um determinado assunto; poderá ser alegada pelo profissional dedireito para 
conduzir a decisão de um caso concreto. Trata-se, portanto, de uma norma não 
escrita, ou seja, surge da prática reiterada de atos de uma determinada 
sociedade. 
Temos como exemplo o cheque pré-datado (texto_chequepredatado.doc). 
Esse texto encontra-se também em Leituras. 
Doutrina – são os estudos elaborados pelos juristas a respeito do Direito. 
Trata-se de publicações especializadas sobre os diversos ramos do Direito. 
Funcionam como uma fonte de pesquisa para o operador jurídico. 
Veja algumas doutrinas que poderão enriquecer ainda mais o tema da aula. 
Doutrinas 
• Título: Manual de Introdução de Estudo ao Direito Autor: Luiz Antonio 
Rizzatto Nunes 
Editora: Saraiva – ano 2002 
 
• Título: Introdução ao Estudo do Direito Autor: Tércio Sampaio Ferraz 
Junior 
Editora: Saraiva – ano 2003 
Obs: As doutrinas, acima citadas, têm como objetivo auxiliar o aluno, e são fonte 
de pesquisa relacionadas à matéria abordada. 
Analogia – a palavra significa “semelhança, nivelamento”. Em resumo, 
analogia é a adaptação de uma situação jurídica que já tenha sido objeto de 
decisão do Poder Judiciário, para a solução de outra situação jurídica 
semelhante. 
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Princípios gerais do Direito – “são exigências do ideal de justiça a ser 
concretizado na aplicação do Direito”. (Instituições de Direito Privado e de Direito 
Público - Ricardo Teixeira Brancato). Como exemplo, temos o princípio da ampla 
defesa, de suma importância no mundo Jurídico, pois, é com base nesse 
princípio que ninguém poderá ser processado/condenado, sem ter o direito de 
se defender. 
 
1.2. Hierarquia Das Leis 
A hierarquia das leis é compreendida em nosso ordenamento jurídico 
como uma pirâmide. 
Constituição Federal 
Leis complementares, leis ordinárias; medidas provisórias, leis delegadas; 
decretos legislativos e resoluções; decretos regulamentares; portarias e 
circulares. A Constituição Federal é a nossa lei maior; é ela que irá estabelecer 
qual a norma jurídica adequada para cada assunto, bem como será realizada a 
aprovação de determinada lei. 
 
____________________ 
Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=19774 
Todo ordenamento jurídico deve estar em conformidade com a 
Constituição Federal, ou seja, se alguma lei for aprovada pelo Congresso 
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Nacional e não estiver de acordo com as normas da Constituição Federal, poderá 
ser declarada inconstitucional, portanto, não produzirá nenhum efeito. 
Dessa forma, tenho certeza, que você já pôde perceber que a Constituição 
Federal é o ponto de partida de todo o ordenamento jurídico e de todas as demais 
normas, que estão abaixo da Constituição Federal, consideradas normas 
infraconstitucionais. 
 
1ª Constituição Federal Brasileira - 1824 
O seu texto foi promulgado por Dom Pedro I. Ficou em vigor por 65 anos 
e permaneceu até a Proclamação da República (1889). Foi a constituição de 
mais longa duração em toda a história brasileira. 
Nessa época, o Poder Executivo era chefiado pelo Imperador que tinha o 
auxílio dos Ministros de Estado. O Poder Legislativo, exercido pelo sistema 
bicameral, (duas casas-Câmara - dos Deputados e Senado). A Câmara era 
constituída por representantes eleitos pelo povo. O mandato era de quatro anos, 
enquanto o Senado era composto de membros vitalícios de escolha do 
Imperador (lista tríplice). 
O Poder Legislativo tinha a função de guarda da Constituição, bem como 
de interpretador das leis. Mister se faz esclarecer que, nessa época, não havia 
um sistema judicial de controle de constitucionalidade. O Judiciário era composto 
por juízes e jurados. E, por fim, o Poder Moderador era delegado ao Imperador, 
considerado Chefe Supremo da Nação, com amplos poderes políticos. 
 
Principais características da 1ª Constituição 
• Forma unitária de Estado; 
• Monarquia (forma de governo); 
• Território brasileiro dividido em províncias; 
• O catolicismo como religião oficial do Estado; 
• Sufrágio censitário (para participar do processo eleitoral era exigido renda 
mínima anual); 
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• Cargos eleitorais: membro do Conselho Geral da Província, Deputado, 
Senador. 
• Quatro poderes políticos: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador. 
Renda Mínima Anual 
Nas eleições para Deputados e Senadores do Império, exigia-se, para ser 
eleitor, a renda anual de 200 mil réis e, para ser eleito, a de 400 mil. Sufrágio: é 
um direito público de natureza política, que o cidadão tem de eleger, ser eleito e 
de participar da organização e da atividade do poder estatal. 
O sufrágio pode ser universal ou restrito (censitário). 
Sufrágio universal: todos os nativos de um país têm o direito de votar, 
sem restrições derivadas de condições de nascimento, de fortuna ou de 
capacidade especial, existem apenas alguns requisitos relacionados à idade 
mínima e à necessidade de alistamento eleitoral. 
Sufrágio restrito: é restrito ou qualificado, porque é apenas conferido o 
direito de votar e ser votado a indivíduos qualificados por condições econômicas 
ou de capacidades especiais. Um dos tipos desse sufrágio é o Sufrágio 
Censitário, que concede o direito de votar e ser votado apenas ao indivíduo que 
preencha determinada qualificação econômica, ou seja, que tenha posse de 
bens imóveis, de determinada renda ou pagamento de certa importância de 
imposto. 
 
2ª Constituição Federal Brasileira - 1891 
O Poder Executivo passou a ser exercido pelo presidente da República 
auxiliado por Ministros de sua confiança. O Poder Legislativo, exercido pelo 
Congresso Nacional, composto por duas casas legislativas, Câmara dos 
Deputados e Senado. O Poder Judiciário formado por juízes e tribunais. Nessa 
ocasião, também foi instituído o Supremo Tribunal Federal, composto por quinze 
juízes nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado 
Federal. 
 
Principais características: 
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• Forma federativa de Estado; 
• República (forma de governo); 
• As antigas províncias transformaram-se em estados-membros; 
• Ampla liberdade de culto (o catolicismo deixou de ser a religião oficial do 
estado brasileiro); 
• Ampliação dos direito individuais; 
• Sistema judicial de controle da constitucionalidade; 
• Tripartição de poderes políticos (Executivo, Legislativo e Judiciário). 
 
3ª Constituição Federal Brasileira - 1934 
Principais características: 
• Manteve a federação como forma de estado; 
• Manteve a república como forma de governo; 
• Manteve a tripartição dos poderes políticos; 
• Instituição da justiça do trabalho; 
• Extensão constitucional do direito de voto para as mulheres que exerciam 
individuais (mandado de segurança e ação popular); 
• Inovações no sistema de controle de constitucionalidade, que tem 
validade até os dias de hoje; 
• Implantação da cláusula da reserva de plenário (os tribunais poderão 
declarar a inconstitucionalidade de uma lei, somente por maioria 
absoluta). 
• Função pública remunerada; 
• Ampliação dos direitos e garantias 
 
4ª Constituição Federal Brasileira - 1937 
Principais características: 
• Manutenção da federação, república e tripartição de poderes; 
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• Concentração de poderespolíticos no Poder Executivo. Com essa 
Constituição, o Presidente da República podia expedir decretos-leis sobre 
matérias de competência da União. A Câmara dos Deputados ainda era 
composta por representantes eleitos pelo povo, e o Conselho Federal 
(antigo Senado) composto de representantes do Estado e de membros 
nomeados pelo Presidente da República; 
• Os direitos e garantias fundamentais foram restringidos e houve alteração 
no controle de constitucionalidade. 
 
5ª Constituição Federal Brasileira - 1946 
Principais características: 
• Autonomia das entidades federadas; 
• Restabelecimento do cargo de vice-presidente; 
• Regime democrático; 
• Retomada dos direitos e garantias individuais; 
• Manutenção do controle de constitucionalidade e instituição de um 
sistema duplo de controle (via de ação e de exceção); 
• Instituição de sistema parlamentar de governo (emenda nº 4); após 
plebiscito, o povo brasileiro, por maioria absoluta, optou pelo sistema 
presidencialista de governo (emenda nº 6). 
 
6ª Constituição Federal Brasileira - 1946 
Em 1967, o então Presidente da República, João Goulart, foi derrubado 
por um golpe militar que ocorreu no mês de março. No mês de abril, a Junta 
Militar editou o primeiro Ato Constitucional, mantendo a Constituição de 1946 
com algumas alterações. São elas: 
• Eleição indireta para Presidente da República; 
• Aprovação de projetos de lei, sugeridos pelo Presidente da República, por 
decurso de prazo. 
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• Suspensão das garantias individuais; 
• Extinção dos partidos políticos. 
 
 
 
 
 
 
 
7ª Constituição Federal Brasileira - 1969 
Principais características: 
No ano de 1969, uma Junta Militar assumiu o poder sob o pretexto de que, 
em época de recesso do Congresso Nacional, o Poder Executivo poderia legislar 
sobre todas as matérias, assim, a Junta Militar promulgou a emenda 
Constitucional nº 1, cujo propósito era exatamente a inclusão de atos 
institucionais na própria lei fundamental de organização do Estado. Mister se faz 
esclarecer que foram tantas as modificações que, praticamente, foi criada uma 
nova Constituição. O Supremo Tribunal Federal, por votação unânime, 
reconheceu que a Constituição Federal de 1967 estava revogada (RTJ, 98:952-
63). 
Nesse momento histórico, observa Jorge Miguel (1) que "A Constituição 
de 1969 é a anticonstituição", e que o texto constitucional admitia a existência 
de duas ordens, uma constitucional e a outra institucional, está subordinada 
àquela. (1) in PINHO, Rodrigo César Rebello. Da organização do Estado, dos 
poderes e histórias das Constituições. 5.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003, 
p. 160. 
 
8ª Constituição Federal Brasileira - 1988 - Atual 
 
Essa constituição foi imposta pelo Presidente da República, e o Congresso 
Nacional não mais possuía legitimidade política para representação da 
vontade nacional. Contudo, perdurou por dois anos, sendo substituída pela 
Constituição de 1969. 
 
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Principais características: 
 
• Manteve a federação; 
• República como forma de estado e presidencialismo como sistema de 
governo; 
• Regime democrático; 
• Valorização dos direitos fundamentais da pessoa; 
• Surgimento de novos direitos, denominados interesses difusos e 
coletivos; 
• Valorização, ampliação e criação dos direitos sociais; 
• Extensão de direito ao voto aos analfabetos e menores entre 16 e 18 
anos; 
• Autonomia política dos municípios; 
• Valorização do Poder Executivo; 
• Ampliação do controle de constitucionalidade; 
• Realização de plebiscito para que o povo possa escolher a forma e o 
sistema de governo; 
• Realização de revisão constitucional após cinco anos da promulgação; 
permite a reeleição do Presidente da República, Governadores e 
Prefeitos; 
• Extinção da figura do Juiz Classista na Justiça do Trabalho; 
• Reforma econômica; 
• Reforma previdenciária. 
Novos direitos 
• Direitos do meio ambiente e Direitos do consumidor. 
• Direitos sociais: Como por exemplo: licença paternidade e aviso prévio 
proporcional. 
Poder Executivo 
A partir desse momento, o Presidente da República passa a não legislar 
por decretos-leis e os atos legislativos passam a ser aprovados por decurso de 
prazo. 
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Reeleição 
Emenda constitucional nº 16 de 1997. 
 
Extinção 
Emenda nº 24 de 1999. 
 
Reforma econômica 
Extinguiu-se a restrição ao capital estrangeiro e abertura de navegação 
para embarcações estrangeiras. 
 
1.3. Normas infraconstitucionais 
 
SEÇAO VIII - DO PROCESSO LEGISLATIVO 
Subseção I - Disposição geral 
 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - Emendas 
constitucionais; 
II - Leis complementares; 
III- Leis ordinárias; IV- Leis delegadas; 
V - Medidas provisórias; VI -Decretos legislativos; VII -Resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, 
alteração e consolidação das leis. 
 
Leis Complementares - São leis que complementam a Constituição 
Federal e estão previstas para dar efetividade às suas regras; o próprio legislador 
disporá que situação será regulamentada pela lei complementar. As leis 
complementares serão aprovadas mediante maioria absoluta, ou seja, só serão 
aprovadas se tiverem aprovação da metade e mais um da totalidade dos 
integrantes de um órgão colegiado. Veja o artigo 69 da CF. 
 
SUBSEÇÃO III - DAS LEIS 
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ARTIGO 69 - As leis complementares serão aprovadas por maioria 
absoluta 
Emenda Constitucional - é a possibilidade de alterar dispositivos da 
Constituição Federal. Trata-se de uma manifestação do Poder Constituinte, que 
foi atribuído ao Poder Legislativo, para efetuar alterações na Constituição 
Federal, porém, essas emendas são limitadas. Veja o artigo 60, parágrafo 4º da 
Constituição Federal. 
 
SUBSEÇÃO II - DA EMENDA à CONSTITUIÇÃO 
Artigo 60 - A constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
 
I- de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou 
do Senado Federal; 
II- do presidente da República; 
III- de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da 
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de 
seus membros. 
Parágrafo 1º ... Parágrafo 2º.. Parágrafo 3º ... 
Parágrafo 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a 
abolir: 
I - Forma federativa de Estado; 
II- O voto direto, secreto, universal e periódico; III- a separação dos 
Poderes; 
IV- Os direitos e garantias individuais. 
 
Leis Ordinárias - são as leis comuns, como por exemplo: o Código Civil 
e o Código Penal. Tem previsão constitucional no artigo 47; a sua votação se dá 
mediante maioria simples, ou seja, a metade mais um dos membros do 
Congresso Nacional. A maioria simples, ao contrário da maioria absoluta, é 
calculada em relação aos membros de um órgão colegiado que efetivamente 
estejam presentes em uma sessão legislativa. Veja o que diz o artigo 47 da CF. 
 
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES 
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Capítulo I 
Do poder legislativo 
Seção I - Do Congresso Nacional 
 
Artigo 47 - Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações 
de cada casa e de suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, 
presentea maioria absoluta de seus membros. 
 
Leis Delegadas - As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da 
República, que deverá solicitar a delegação para o Congresso Nacional, essa 
delegação que o Congresso Nacional dá ao Presidente da República é feita 
mediante resolução. Para melhor entendimento podemos dizer que, o Poder 
Legislativo está delegando poderes ao Chefe do Poder Executivo (Presidente da 
República) para elaborar determinada lei. Veja o artigo 68 da CF. 
 
SUBSEÇÃO III - Das leis 
 
Artigo 68 - As Leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da 
República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 
Parágrafo 1º ... 
I ... 
II ... 
III ... 
Parágrafo 2º - A delegação ao Presidente da República terá forma de resolução 
do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu 
exercício. 
 
Medidas Provisórias - São atos editados pelo Presidente da República, 
com força de lei, em casos de urgência e relevância, devendo ser submetidos de 
imediato ao Congresso Nacional, sob pena de perda da eficácia se não forem 
convertidas em lei no prazo de 60 dias, que podem ser prorrogadas por uma 
única vez por igual período. (emenda constitucional 32). 
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A medida provisória substituiu o antigo decreto lei, que tinha validade por 
45 dias, e eram aprovados pelo transcurso do prazo, diferentemente da medida 
provisória, que se não forem apreciadas pelo Congresso nacional pelo prazo 
acima previsto, serão rejeitadas e não terão nenhum efeito. 
Conheça o artigo 62 da CF. 
 SUBSEÇÃO III - Das Leis 
 
Artigo 62 - Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República 
poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devem submetê-las de 
imediato ao Congresso Nacional que, estando em recesso, será convocado 
extraordinariamente para se reunir no prazo máximo de cinco dias. 
 
Decretos Legislativos - essa espécie normativa tem como conteúdo as 
matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional. É por decreto 
legislativo que se referendam os atos do Presidente da República. Em algumas 
situações, o Presidente da República necessita de prévia autorização do 
Congresso Nacional para editar alguma norma estabelecida na Constituição 
Federal. Conheça o artigo 49 da CF. 
 
SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL 
 
Artigo 49 - é da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I- Resolver definitivamente sobre tratados, acordos internacionais que 
acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 
II- Autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, 
a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele 
permaneça temporariamente, ressalvado os casos previstos em lei 
complementar; 
III- autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se 
ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias; 
IV ........... 
 
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Decretos Regulamentares - é o veículo de manifestação do Presidente 
da República, pois, por meio desse instrumento, o Chefe do Poder Executivo 
exercita suas funções jurídicas. Veja como exemplo o artigo 84, inciso IV da CF. 
 
SEÇÃO II - DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Artigo 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: 
I - ... 
II- ... 
III - ... 
IV- Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir 
decretos e regulamentos para sua fiel execução; 
V - .......... 
 
Resoluções - "são os atos de competência privativa do Congresso 
Nacional, Senado Federal e Câmara dos Deputados e, geralmente com efeitos 
internos, utilizados nos demais casos previstos na Constituição Federal". Veja o 
artigo 68, parágrafo 2º da CF como exemplo. 
 
SUBSEÇÃO III - Das leis 
 
Artigo 68 - As Leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, 
que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 
Parágrafo 1º ... 
I ... 
II... 
III... 
Parágrafo 2º - A delegação ao Presidente da República terá forma de resolução 
do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu 
exercício. 
 
1.4. Procedimento Legislativo 
SUBSEÇÃO III 
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Das Leis 
Artigo 61 - A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer 
membro ou Comissão da Câmara do Deputados, do Senado Federal ou do 
Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, 
aos Tribunais Superiores, ao Procurador Geral da República e aos cidadãos, na 
forma e nos casos previstos nesta Constituição. 
Artigo 61, parágrafo 2º - a iniciativa popular pode ser exercida pela 
apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no 
mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco 
estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um 
deles. 
Como exemplo de lei elaborada pela iniciativa popular, vamos relembrar 
do assassinato de Daniela Perez, filha da escritora global Glória Perez. 
Trata-se de um homicídio que ocorreu em 1992. A vítima foi assassinada 
pelo colega de trabalho, Guilherme de Pádua, em dezembro do referido ano. Os 
assassinos foram presos, mas, com menos de dois anos de pena cumprida, um 
dos autores já estava em liberdade, porque o homicídio qualificado era tido como 
um crime normal; foi aí que a escritora Glória Perez empreendeu uma campanha 
pública para implementar o projeto, valendo-se da oportuna participação da 
Rede Globo. Foi realizado um abaixo assinado por todo o Brasil e, por conta 
disso, o homicídio, desde 07 de setembro de 1994, pela lei nº 8.930/94, passou 
a ser caracterizado como crime hediondo. Devido a essa iniciativa popular, a 
aplicação da lei penal nos casos de homicídio, foi majorada. 
Majorada: aumentar, tornar maior. 
Se o projeto de lei teve iniciativa na Câmara dos Deputados (casa 
iniciadora) terá a votação no Senado Federal, a casa revisora; se o Senado 
Federal aprovar esse projeto de lei, será encaminhado para sanção ou veto do 
Presidente da República. 
 
 
 
Projeto de lei iniciado pela Câmara dos Deputados (casa iniciadora) terá 
votação no Senado (casa revisora). Projeto de lei iniciado pelo Senado 
Federal (casa iniciadora) terá a Câmara dos Deputados como casa revisora. 
 
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Um projeto de lei pode ser iniciado pelo Presidente da República, pelos 
Tribunais Superiores ou por iniciativa popular. Nesses casos, a Constituição 
Federal estabelece, em seu artigo 64, que, obrigatoriamente, a Câmara dos 
Deputados deve ser a casa iniciadora e o Senado, a casa revisora. Após votação 
e aprovação do projeto de lei por ambas as casas legislativas (Câmara dos 
Deputados e Senado Federal), o texto encaminhado para o Presidente da 
República estará sujeito à sanção ou veto. 
O ato de sancionar ou vetar o projeto de lei, estabelecido 
constitucionalmente no artigo 84, IV e V, é exclusivo do Presidente da República. 
SANÇÃO -é a aceitação, concordância do Presidente da República com o projeto 
de lei. A sanção pode ser expressa ou tácita. Será expressa quando o Presidente 
da República manifestar a sua concordância por escrito, e tácita quando o 
Presidente deixar de manifestar-se por escrito a respeito do projeto de lei, já que 
a Constituição Federal prevê essa situação em seu artigo 66, parágrafo 3º. 
Consulte a legislação. 
 
SUBSEÇÃO III 
Das LeisArtigo 66 - A casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de 
lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 
Parágrafo 1º ............. 
Parágrafo 2º ............. 
Parágrafo 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da 
República importará em sanção. 
• Aquiescer: Consentir, concordar. 
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• Sanção, Expressa e Tácita 
 
• Veto - é o ato pelo qual o Presidente da República manifesta a sua 
discordância com o projeto de lei. O veto poderá ser total ou parcial. O 
veto é total quando o Presidente não concorda com a integralidade do 
projeto de lei e parcial, quando o Presidente discorda apenas de parte do 
projeto de lei; nesse último caso, a parte em que houver concordância 
será promulgada e, posteriormente, publicada; somente a parte que foi 
vetada retornará ao Congresso Nacional. 
Finalizando o sistema de aprovação de um projeto de lei, o texto 
Constitucional faz referência à promulgação e publicação. 
Promulgação - é o ato pelo qual o Presidente da República atesta a existência 
de uma lei, porém, essa lei ainda não tem eficácia. Conheça os artigos de Lei. 
SUBSEÇÃO III 
Das Leis 
Artigo- 66... parágrafo 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta 
e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos parágrafos 3º e 5º, o 
Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá 
ao Vice-presidente do Senado fazê-lo. 
Publicação (vigência) - é a comunicação feita a todos (diário oficial) da 
existência de uma lei, assim como de seu conteúdo. De acordo com o artigo 1º 
do Código Civil, a lei passa a vigorar em todo o território nacional, 45 dias após 
a sua publicação, salvo disposição em contrário. 
 
2. República Federativa do Brasil 
A Constituição, lei maior do País, descreve o que é o Brasil logo no 
comecinho, no primeiro artigo. Vamos entender o que cada palavra significa? 
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“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel 
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos: a soberania; a cidadania; a 
dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
o pluralismo político.” 
Somos uma República, ou seja, uma forma de governo onde o chefe de 
Estado é escolhido pelo povo, normalmente por meio do voto livre e secreto. Em 
nosso caso, temos o Presidente da República, eleito a cada quatro anos. Somos 
diferentes, por exemplo, da Monarquia, em que o rei é o chefe e fica no trono até 
morrer, sendo substituído por um filho e assim por diante (regime hereditário). 
Também somos uma federação, ou seja, a união política de territórios com 
governo próprio e certa autonomia. O Brasil tem 26 estados e o Distrito Federal, 
e mais de cinco mil municípios. Todos eles têm seus governantes e suas leis 
particulares, mas não podem ultrapassar os limites da Constituição Federal. 
Essa união é indissolúvel. Nenhum estado pode se separar do País. Ah! E 
apenas o governo federal tem soberania perante os outros países. 
Somos um Estado Democrático de Direito. Em primeiro lugar, somos uma 
democracia, um governo do povo. A própria Constituição fala sobre isso: “Todo 
poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente”. Também somos um Estado de Direito. Isso quer dizer que a 
Constituição e demais leis valem para todos, dos cidadãos comuns às 
autoridades políticas. Todos devem respeitar os direitos humanos e as garantias 
fundamentais. 
Temos soberania. O Brasil é independente dos outros países e tem 
autoridade própria em seu território. Assim, podemos nos organizar para fazer 
ou revogar leis, emitir nossa própria moeda, lançar impostos, declarar guerra ou 
celebrar a paz. 
A cidadania é um dos nossos fundamentos. O cidadão brasileiro tem 
direitos e deveres, para que possa participar da vida em sociedade e das 
decisões do governo, seja como eleitor ou como eleito. A ele, é garantida a 
liberdade, o direito à justiça e o bem-estar econômico e social. 
A Constituição também inclui o fundamento do respeito e da consideração 
de cada cidadão brasileiro por parte do governo e da comunidade, sem 
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discriminação, protegendo-o contra a indignidade, isto é, contra tudo o que for 
humilhante e desumano. 
Ao colocar os valores sociais do trabalho como fundamento, a 
Constituição Federal busca defender os direitos dos trabalhadores, mostrando 
como eles são importantes para o País. Já a liberdade de iniciativa permite ao 
cidadão brasileiro realizar qualquer trabalho, ofício, profissão ou atividade 
econômica que estiver dentro da lei. 
A palavra “pluralismo” vem de “plural”, que significa “mais de um”. A 
Constituição brasileira permite que existem vários partidos políticos, com iguais 
direitos a exercer o poder público, de acordo com a lei. Com isso, grupos 
diferentes podem mostrar suas ideias e opiniões, respeitando-se uns aos outros. 
Agora você já está por dentro do que é a República Federativa do Brasil, 
Plenamigo! O mais legal de entender tudo direitinho é colocar em prática o que 
está na Constituição. Especialmente o que diz o terceiro artigo: 
“Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - Garantir o desenvolvimento nacional; 
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais; 
IV – “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.” 
 
2.1. Princípios Fundamentais Da República Federativa Do 
Brasil 
A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático 
de Direito e tem como fundamentos: 
I - A soberania; 
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II - A cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - O pluralismo político. 
 
2.2. Origem Do Poder 
Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição. 
Poderes da União 
São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
Poder Legislativo 
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe 
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Cabe ao Congresso Nacional, 
com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de 
competência da União, em especial sobre o sistema tributário, arrecadação e 
distribuição de rendas, moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida 
mobiliária federal, entre outras atribuições. 
O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 
de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 
Poder Executivo 
O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado 
pelos Ministros de Estado. A eleição do Presidente da República importará a do 
Vice-Presidente com ele registrado. 
O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão 
do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e 
cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo 
brasileiro, sustentar aunião, a integridade e a independência do Brasil. 
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Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe, no de 
vaga, o Vice-Presidente. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-
Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente 
chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, 
o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. 
Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-
á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. Ocorrendo a vacância 
nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos 
será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional. 
O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em 
primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. Compete privativamente 
ao Presidente da República, entre outras atribuições constitucionais: 
• nomear e exonerar os Ministros de Estado; 
• exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da 
administração federal; 
• sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos 
e regulamentos para sua fiel execução; 
• vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
• dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da 
administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem 
criação ou extinção de órgãos públicos. 
 
Poder Judiciário 
São órgãos do Poder Judiciário: 
 
O Supremo Tribunal Federal; 
• Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
45, de 2004) 
• o Superior Tribunal de Justiça; 
• os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
• os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
• os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
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• os Tribunais e Juízes Militares; 
• os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a 
presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou 
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do 
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. Ao Poder 
Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
 
2.3. Objetivos Fundamentais da República Federativa do 
Brasil 
 
Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do 
Brasil: 
 
I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - Garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais; 
IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
 
2.4. Relações Internacionais 
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais 
pelos seguintes princípios: 
I - Independência nacional; 
II - Prevalência dos direitos humanos; 
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III - autodeterminação dos povos; 
IV - Não-intervenção; 
V - Igualdade entre os Estados; 
VI - Defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - Concessão de asilo político. 
Bases: Constituição Federal - artigos 1 ao 4, 44 a 57, 76 a 84 e 92 a 99. 
 
3. Sistemas e Formas De Governo 
"As formas de governo são formas de vida do Estado, revelam o caráter 
coletivo do seu elemento humano, representam a reação psicológica da 
sociedade às diversas e complexas influências de natureza moral, intelectual, 
geográfica, econômica e política através da história." (Darcy Azambuja) 
Configura-se uma enorme discussão entre formas de governo e formas de 
estado. 
Os alemães denominam forma de estado aquilo que os franceses 
conhecem como forma de governo. Como forma de estado, têm-se a unidade 
dos ordenamentos estatais; a sociedade de Estados (o Estado Federal, a 
Confederação, etc) e o Estado simples ou Estado unitário. Como forma de 
governo, têm-se a organização e o funcionamento do poder estatal, consoante 
os critérios adotados para a determinação de sua natureza. Os critérios são: 
a) o número de titulares do poder soberano; 
b) a separação de poderes e suas relações; 
c) os princípios essenciais que animam as práticas governativas e o 
exercício limitado ou absoluto do poder estatal. 
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O primeiro critério tem o prestígio do nome de Aristóteles e sua afamada 
classificação das formas de governo. Os dois últimos são mais recentes e 
demonstram a compreensão contemporânea do processo governativo e sua 
institucionalização social. 
 
2.5. Forma De Governo Ou Sistema Político 
Em ciência política, chama-se forma de governo (ou sistema político) o 
conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a 
fim de exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é 
válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo. Tais instituições têm por 
objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, 
inclusive o relacionamento entre aqueles que o detêm (a autoridade) com os 
demais membros da sociedade (os administrados). 
A forma de governo adotada por um Estado não deve ser confundida com 
a forma de Estado (unitária ou federal) nem com seu sistema de governo 
(Monarquismo, presidencialismo, parlamentarismo, dentre outros). Outra medida 
de cautela a ser observada ao estudar-se o assunto é ter presente o fato de que 
é complicado categorizar as formas de governo. Cada sociedade é única em 
muitos aspectos e funciona segundo estruturas de poder e sociais específicas. 
Assim, alguns estudiosos afirmam que existem tantas formas de governo quanto 
há sociedades. 
 
Segundo Aristóteles 
Aristóteles descreve o governo com critérios de justiça e objetivos que 
visam o bem comum. Assim, classifica as formas de governo mediante o número 
e o poder dado ao(s) governante(s). 
Segundo Aristóteles eram legítimas, puras - porque visavam o interesse 
comum - as seguintes formas de governo: 
• Monarquia - Rei tem poder supremo 
• Aristocracia - Alguns nobres detém o poder 
• Democracia ou Politeia - Povo detém o controle político 
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Por sua vez, eram ilegítimas - porque visavam interesse próprio - as 
seguintes formas que deturpavam a concepção de governo do filósofo - as 
chamadas formas legítimas citadas acima - corrompendo, assim, a sua essência 
política: 
• Tirania - Poder supremo obtido de forma corrupta 
• Oligarquia - Poder detido por um grupo que o exerce de forma injusta 
• Demagogia ou Olocracia - Poder exercido por facções populares 
Depois de Aristóteles muitos outros estudos abordaram este assunto, 
resultando em formas de governo diferentes, tal como as que Maquiavel 
considerou: República e Principado. 
Os escritores políticos romanos acolheram com reservas a classificação 
de Aristóteles. Alguns como Cícero acrescentaram às formas de Aristóteles uma 
quarta: a forma mista de governo. O governo misto aparece para a redução dos 
poderes da monarquia, aristocracia e democracia mediante determinadas 
instituiçõespolíticas, tais como um Senado aristocrático ou uma Câmara 
democrática. Como forma de exemplificação tem-se a Inglaterra, na qual, o 
quadro político combina três elementos institucionais: a Coroa monárquica, a 
Câmara aristocrática e Câmara democrática ou popular; tendo assim, um 
governo misto exercido pelo "Rei e seu Parlamento". 
De Aristóteles a Cícero, passemos a Maquiavel, o secretário florentino, 
que se imortalizou na ciência política com o livro "O Príncipe" no qual ele 
afirmava que "todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem 
poder sobre homens, foram e são, ou Repúblicas ou principados." Com essa 
afirmação, Maquiavel classifica as formas de governo com somente duas 
vertentes: República e Monarquia. 
e Maquiavel vamos para Montesquieu, cuja classificação é a mais 
afamada dos tempos modernos. Montesquieu distingue três espécies de 
governo: República, Monarquia e Despotismo; em várias passagens de seu livro 
O Espírito das leis “ele procura achar um fundamento moral que caracterize as 
três formas clássicas”. Segundo ele, a característica da democracia é o amor à 
pátria e à igualdade; da monarquia é a honra e da aristocracia é a moderação. 
A república compreende a democracia e a aristocracia. Das classificações 
de formas de governo aparecidas modernamente, depois da de Montesquieu, de 
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ressaltar a da autoria do jurista alemão Bluntschli, que distinguiu as formas 
fundamentais ou primárias das formas secundárias de governo. Como se vê 
Bluntschli enumera as formas de governo, à luz de Aristóteles, acrescentando, 
porém, uma quarta: a ideologia ou teocracia, em que o poder é exercido por 
"Deus". Rodolphe Laun, professor da universidade de Hamburgo, em seu livro 
LA DEMOCRATIE, fornece uma classificação que permite distinguir quase todas 
as formas de governo, classificando-as quanto à origem, à organização 
exercício. 
Quanto à origem - Governos de dominação Governos democráticos ou 
populares. Quanto à Organização Governos de Direito > Eleição -> 
Hereditariedade Governos de fato quanto ao Exercício Constitucionais Absdutos. 
A ideia de governo, se entrelaça com a de regime e ideologia dominante. 
Mediante as ideias é que se irá explicar as formas de governo, sendo que esta 
faz-se secundária e o que realmente deve importar são as ideologias trazidas 
para os governos, procurando-se então aquilatá-los. 
O regime representativo é colocado em prática nos Estados modernos 
sob modalidades diferentes, cada uma constituindo uma variante da democracia 
e tendo na linguagem corrente a denominação de formas de governo. 5 As 
formas de governo a partir do momento que a separação de poder deixou de ter 
um cunho aristotélico. São elas: governo parlamentar, governo presidencial e 
governo convencional ou governo de assembleia. As formas de governos foram 
deduzidas por Barthélemy, baseada nas relações entre os poderes Executivos e 
Legislativos. 
 Ele deduziu que se a Constituição dá ênfase ao Legislativo, há o governo 
convencional. No entanto, se a Constituição dá predominância ao Executivo, há 
o governo presidencial, e se manifestação desses dois poderes for equilibrada, 
temos o governo parlamentar. 
Na opinião de Darcy Azambuja, podia-se atingir mais diretamente a 
característica dessas formas de regime representativo derivando-as do modo 
pelo qual é exercido o poder Executivo. Se ele gozar de plena autonomia em 
relação ao legislativo, temos o governo presidencial, em que o Executivo é 
exercido pelo Presidente da República, como um verdadeiro Poder de Estado, 
sem qualquer subordinação jurídica ou política ao Legislativo. Mas, quando o 
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Executivo está subordinado completamente ao Legislativo, há o governo de 
assembleia, e quando sem haver subordinação completa, o Executivo depende 
da confiança do Parlamento, surge o governo parlamentar ou de gabinete. 
O governo parlamentar assenta fundamentalmente na igualdade e 
colaboração entre o Executivo e o Legislativo. Já o governo presidencial resulta 
num sistema de separação rígido dos três poderes: o Executivo, o Legislativo e 
o Judiciário. Diferente das outras formas de regime representativo, o governo 
convencional se toma como um sistema de preponderância da assembleia 
representativa, em matéria de governo; com isso, surge também a designação 
de "governo de assembleia". 
Com a aparição dessas três formas de governo, em substituição habitual 
das arcaicas classificações pertinente ao número de titulares do poder soberano, 
se instituiu num considerável progresso tocante à separação histórica do 
dualismo monarquia-república. O governo de assembleia apareceu durante a 
Revolução Francesa, com a Convenção Nacional e na atualidade, com o nome 
de governo diretorial ou colegiado, só existe na Suíça. Neste país, o Legislativo 
é formado pele Assembleia Federal e o Executivo pelo Conselho Federal 
(Bundesrat). 
O Conselho Federal é composto por ministros eleitos pela assembleia por 
três anos e um deles é o Presidente da República. Esse poder Executivo é 
simplesmente um corpo de comissários da Assembleia; ela é que dá impulso à 
administração e governa o Estado. As resoluções do Conselho podem ser 
modificadas e mesmo anuladas pelo Legislativo. Assim dispõe a Constituição 
suíça, se bem que na realidade o Conselho goza de certa autonomia e é afinal 
um governo semelhante aos dos Estados parlamentares. 
O governo presidencial caracteriza-se pela independência dos Poderes, 
mas essa independência não no sentido de oposição e separação entre eles e 
sim no sentido de não haver subordinação de um para o outro. A característica 
essencial do sistema presidencial é que o Poder Executivo é exercido de maneira 
autônoma pelo Presidente da República, que é um órgão do Estado, um órgão 
representativo como o Parlamento, pois, como este, é eleito pelo povo. 
O sistema presidencialista foi criado pela constituição dos Estados Unidos 
da América do Norte, em 1787, e depois adotado por todos os Estados do 
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continente, com ligeiras modificações. Nessa forma de governo, o Presidente da 
República assume uma posição "autoritária" no que diz respeito ao poder de 
veto, isto é, negar aprovação a leis feitas pelo Legislativo, caso em que este terá 
de votá-las novamente, só se tornando obrigatórias se aprovadas por dois terços 
dos membros do Parlamento. O governo parlamentar foi uma criação da história 
política da Inglaterra. 
O governo de gabinete, refletiu exatamente, na sua formação e evolução, 
as vicissitudes e peculiaridades do ambiente jurídico e político daquele país. À 
margem dos textos constitucionais, o governo de gabinete organizou-se e 
evoluiu conforme tendências que cada vez mais se acentuaram e precisaram, 
tornando-se a forma de governo quase unânime na Europa. 
 
2.6. República 
 
Primeiro período republicano no Brasil, também chamado de I República, 
e dura de 1889 a 1930. É controlado pelas oligarquias agrárias de São Paulo, 
Minas Gerais e Rio de Janeiro, ligado à cultura cafeeira. De 1889 a 1894, o Brasil 
é dominado pelos setores militares envolvidos diretamente na proclamação da 
República. Chefe do governo provisório, o marechal Deodoro da Fonseca 
assume a Presidência em 1891. Desfavorecido pela oposição do Congresso a 
sua política econômica, Deodoro renuncia em novembro do mesmo ano. 
Seu vice, Floriano Peixoto, assume o governo e usa o apoio popular para 
radicalizar a luta contra os monarquistas. Presidente civil - Republicanohistórico, 
Prudente de Morais, que governa entre 1894 e 1898, inaugura a fase dos 
governos civis e a sucessão de presidentes eleitos pelo Partido Republicano 
Paulista (PRP) - Campos Salles (de 1898 a 1902) e Rodrigues Alves (1902 a 
1906) - e pelo Partido Republicano Mineiro (PRM) - Afonso pena (1906 a 1909) 
e Venceslau Brás (1914 a 1918). 
Formado pelas oligarquias paulistas, mineira e fluminense, o núcleo 
central do republicanismo controla as eleições, faz presidentes e domina o país. 
Política dos governadores - Com a intenção de garantir o domínio das grandes 
oligarquias sobre a república, o paulista Campos Salles monta um esquema de 
poder que fica conhecido como "política dos governadores": o Presidente da 
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República dá suporte aos candidatos oficiais nas disputas estaduais e os 
governadores apoiam seu indicado nas eleições presidenciais. 
Para dar certo, o plano depende do poder dos coronéis sobre o eleitorado 
local e do controle da comissão de Verificação de Poderes do Congresso 
Nacional, responsável pelos resultados eleitorais finais e pela diplomação dos 
eleitos. "Café-com-leite" - Com a política econômica voltada à cafeicultura e os 
governadores garantindo a sustentação das oligarquias regionais, implanta-se a 
"república do café-com-leite" - alusão à aliança que alterna paulistas e mineiros 
no poder. 
Nem o governo de marechal Hermes da Fonseca (1910 a 1914), 
dominado pelo senador gaúcho Pinheiro Machado e seu programa de "salvações 
militares", abala aliança. Na verdade, as "salvações" não passam de 
intervenções do governo federal nos estados (Bahia, Alagoas, Pernambuco, 
Ceará) para substituir as oligarquias de oposição por grupos políticos aliados ao 
poder central. Divisões - As primeiras rachaduras nessa estrutura aparecem no 
final da década de 1910. Em 1918, o paulista Rodrigues Alves é eleito para 
suceder o mineiro Venceslau Brás. 
Rodrigues Alves morre antes da posse e paulistas e mineiros não chegam 
a um acordo para a substituição. Lançam, então, o paraibano Epitácio Pessoa, 
que governa de 1919 a 1922. Seu sucessor é mineiro Artur Bernardes (1922 a 
1926), que não tem a unanimidade de paulistas e mineiros. Bernardes desperta 
uma oposição militar que desemboca nas revoltas tenentistas, tendo de governar 
sob estado de sítio. O paulista Washington Luís (1926 a 1930) também assume 
a presidência sem a sustentação das lideranças de seu estado. 
Enfrenta o endividamento interno e externo do país, a retração das 
exportações e, a partir de 1929, os problemas provocados pela crise econômica 
mundial. Aliança Liberal - Pela política do "café-com-leite", cabe ao PRM indicar 
o candidato à sucessão de Washington Luís. O partido já tem um nome, o do 
governador de Minas Gerais, Antônio Carlos. Sustentado pelo PRP, o presidente 
lança o nome de Júlio Prestes, governador de São Paulo. 
O gesto rompe o acordo das oligarquias paulista e mineira. Com o apoio do 
Rio Grande do Sul e da Paraíba, o PRM compõe a Aliança Liberal, que parte 
para a disputa tendo o gaúcho Getúlio Vargas para presidente e o paraibano 
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João Pessoa para vice. Em abril de 1930, a chapa de Júlio Prestes vence a 
eleição. Inconformados, os aliancistas fazem a revolução de 1930, que põe fim 
à República Velha. 
 
 
2.7. Monarquia e República 
 
Monarquia e República são as duas formas de governo que predominam 
atualmente. Na Monarquia o poder é exercido pelo rei, que é sucedido por 
descendência. Nessa forma de governo não existe limite temporal, de modo que 
o seu governante o monarca exerce o cargo até a sua morte ou abdicação. A 
Monarquia pode ser Absoluta ou Constitucional. Na primeira, o poder é ilimitado, 
absoluto conforme sugere sua denominação. 
Quanto à Monarquia Constitucional também chamada de Monarquia 
Parlamentarista o governo é exercido pelo cargo do primeiro-ministro. 
No que respeita à República o poder é exercido por um presidente no caso 
do presidencialismo ou primeiro-ministro no caso do Parlamentarismo eleitos 
por meio de eleições diretas (diretamente por voto popular) ou indiretas (por 
representantes escolhidos pelo povo, que compõem o chamado colégio 
eleitoral). Tanto as funções do presidente como a do primeiro-ministro são 
desempenhadas por um prazo determinado. 
Ainda que realmente Machiavelli não haja reduzido as formas de governo 
a duas, são a monarquia e a república os dois tipos comuns em que se apresenta 
o governo nos Estados modernos. Se ainda há aristocracias, não há mais 
governos aristocráticos, e os outros tipos da classificação de Aristóteles não são 
formas normais, como o grande filósofo mesmo acentuou. 
No entanto, são tão complexas as relações que estabelecem entre os 
órgãos do Estado, são tão sutis às vezes as mudanças que separam uma de 
outra forma, que não é fácil conceituar rigorosamente a forma republicana e a 
monárquica. No conceito clássico, e verdadeiro afinal, monarquia é a forma de 
governo em que o poder está nas mãos de um indivíduo, de uma pessoa física. 
"Monarquia é o Estado dirigido por uma vontade física. 
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Esta vontade deve ser juridicamente a mais alta, não deve depender de 
nenhuma outra vontade", disse Jellinek (L'État moderne, vol. II, p. 401.) 
Substituindo o adjetivo impróprio "física" por "individual", temos a definição 
corrente de monarquia. Acontece, porém, que somente, nos governos absolutos 
se encontra o Estado dirigido por uma única vontade individual, que seja a mais 
alta e não dependa de nenhuma outra. A definição, pois, não se aplica aos 
Estados modernos. 
Dir-se-á, então, que não há mais monarquias, de vez que modernamente 
o órgão supremo do poder não é nunca um indivíduo só, e a vontade dos reis 
não é nunca a mais alta e independente de qualquer outra? Porque, de fato, nas 
monarquias modernas, todas limitadas e constitucionais, o rei, ainda quando 
governe, não governa sozinho, sua autoridade é limitada pela de outros órgãos, 
coletivos quase sempre, como por exemplo os Parlamentos. E a verdade é que 
os reis modernos "reinam, mas não governam", segundo o aforismo tradicional, 
e por isso mesmo são irresponsáveis. 
De qualquer forma, não dirigem o Estado sozinhos, nem sua vontade é a 
mais alta e independente. Na melhor das hipóteses, é a sua vontade juntamente 
com a de outros órgãos criados pela Constitui- ção que dirige o Estado; quase 
sempre são esses outros órgãos, Ministério e Parlamento, que dirigem o Estado. 
Muitos escritores têm procurado definir os traços característicos da monarquia 
e, assim, distingui-la da república, cuja conceituação também é difícil. 
Artaza entende que "monarquia é o sistema político em que o cargo de 
chefe do Poder Executivo é vitalício, hereditário e irresponsável, e a república é 
o sistema em que o citado cargo é temporário, eletivo e responsável". Se nos 
ativéssemos apenas ao texto das Constituições das monarquias e repúblicas 
modernas o ponto de vista do autor espanhol seria plenamente satisfatório, pois 
ali se declara que o rei ou o Presidente da República é o chefe do Poder 
Executivo. 
Acontece, porém, que de fato, nas monarquias e repúblicas de governo 
parlamentar, nem o rei nem o presidente são os chefes do Poder Executivo; essa 
função na realidade cabe aos Primeiros-Ministros ou Presidentes do Conselho. 
Desta sorte, a definição harmonizar-se-ia somente com os textos das 
Constituições e não com a realidade. Parece, pois, que uma noção, ao mesmo 
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tempo formal e material, de monarquia e república seria esta: nas monarquias o 
cargo de Chefe do Estado é hereditário e vitalício; nas repúblicas, o cargo de 
Chefe do Estado é eletivo e temporário. 
A irresponsabilidade não pode ser um caráter distintivo porque, se nas 
repúblicas de governo parlamentar o Presidente é politicamente irresponsável, 
não se dá o mesmo nas de governo presidencial, como veremos ao tratar destas 
novas modalidades. Ao nosso ver, o conceito de república foi resumido pelo 
grande Rui Barbosa que inspirado nos constitucionalistas americanos, disse ser 
a forma de governo em que além de "existirem os três poderes constitucionais, 
o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, os dois primeiros derivem, realmente, 
de eleição popular". 
É verdade que o Poder Executivo nas repúblicas parlamentares não é 
exercido pelo Presidente e sim pelo Gabinete, que não é eleito mas nomeado. 
No entanto, como esse Gabinete, para se manter, depende da confiança do 
Parlamento, pode-se considerar que ele deriva, pelo menos indiretamente, de 
eleição popular. O que é certo é que não há uma definição cuja compreensão e 
extensão se adapte exclusiva e perfeitamente às duas formas de governo. 
Por isso, a noção que lembramos, de que na monarquia o cargo de Chefe 
do Estado é hereditário e vitalício e nas repúblicas temporário e eletivo, talvez 
seja a que melhor satisfaça. Todos os demais traços de ambas as formas são 
variáveis e nenhum é absolutamente exclusivo a uma delas. Até mesmo a 
eletividade não é característico exclusivo da república, dado que houve 
monarquias eletivas. 
 
Modalidades de Monarquia e República 
Costumam os autores distinguir algumas espécies de monarquia e de 
república. Assim, haveria monarquias eletivas e hereditárias, de que acima 
falamos; e monarquias absolutas e constitucionais, de que tratamos também na 
classificação do parágrafo anterior. 
Quanto à posição do monarca, Jellinek distingue três modalidades: 
a) o rei é considerado deus ou representante de Deus, como acontecia 
nas monarquias orientais e mesmo quanto aos monarcas medievais, que 
se davam como os representantes divinos; 
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b) o rei é considerado proprietário do Estado, como acontecia na época 
feudal, em que os reis dividiam o Estado entre os herdeiros; 
c) o rei é o órgão do Estado, é um quarto poder, como acontece nas 
monarquias modernas em que o monarca representa a tradição, é um 
elemento moral, um poder moderador entre os demais poderes. 
Quanto às repúblicas, geralmente são classificadas em aristocráticas e 
democráticas. Nas primeiras, o direito de eleger os órgãos supremos do poder 
reside em uma classe nobre ou privilegiada, com exclusão das classes 
populares. É o que se dava nas Repúblicas italianas de Veneza, Florença, 
Gênova, etc. Na república democrática o direito de eleger e ser eleito pertence 
a todos os cidadãos, sem distinção de classe, respeitadas apenas as exigências 
legais e gerais quanto à capacidade de praticar atos jurídicos. 
É a democracia propriamente dita. Quanto à distinção entre repúblicas 
unitárias e federativas, é matéria diversa; não são formas de governo, pois o 
unitarismo e o federalismo são formas de Estado. 9 Em síntese, poderíamos 
definir a república democrática nestes termos: é uma forma do regime 
representativo em que o Poder Legislativo é eleito pelo povo, e o Poder 
Executivo é eleito pelo povo, ou pelo Parlamento ou nomeado pelo Presidente 
da República mas depende de aprovação do Parlamento. 
 
2.8. Presidencialismo e Parlamentarismo 
 
O Presidencialismo e o Parlamentarismo são os principais tipos de 
Democracia. No Presidencialismo o presidente tem poderes executivos e 
desempenha os cargos de Chefe de Estado (representa a nação num âmbito 
internacional) e de Chefe de Governo (administra internamente a nação). 
No Parlamentarismo, por sua vez, o Chefe de Governo é chamado de 
primeiro-ministro, todavia os poderes estão a cargo dos Parlamentares 
(deputados). 
 
2.9. Pelo Mundo 
 
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O estudo e a reflexão sobre essa matéria fez com que ela se expandisse, 
de modo que atualmente são adotados pelo mundo diferentes regimes e 
sistemas políticos. Vejamos: 
• Arábia Saudita - Monarquia Absoluta – Teocracia 
Teocracia Das classificações de Formas de Governo aparecidas 
modernamente é de ressaltar a de autoria do jurista alemão Bluntschli que 
distinguiu as formas fundamentais ou primárias de governo das secundárias. A 
primária atendeu à qualidade do regente, ao passo que na secundária o critério 
a que obedeceu era o da participação que tem no governo os governados. São 
Formas fundamentais: a monarquia, a aristocracia, a democracia e a ideocracia 
ou teocracia. 
Com efeito, assevera esse pensador que há sociedades políticas 
organizadas onde a concepção do poder soberano não reside em nenhuma 
entidade temporal, em nenhum ser humano, singular ou plural, senão que se 
afirma ter uma soberania por ser uma divindade. Consequentemente, em 
determinadas formas de sociedade impera uma doutrina teológica da soberania. 
Não se deve, por conseguinte, menosprezar semelhantes modelos de 
sociedade, onde a teoria do poder político, debaixo da imperação sobrenatural, 
forma um sistema governativo de teor sacerdotal. 
A teocracia como forma de governo, segundo Bluntschli, degenera na 
idolocracia: a veneração dos ídolos, a práticas de baixos princípios religiosos 
extensivos à ordem política, consequentemente se perverti. A teocracia é um 
ordenamento político pelo qual o poder é exercido em nome de uma autoridade 
divina, por homens que se declaram seus representantes na Terra. Bem 
característica do Sistema Teocrático, é a posição preeminente reconhecida a 
hierarquia sacerdotal, que direta ou indiretamente controla toda vida social em 
seus aspectos sacros e profanos. 
A subordinação das atividades e dos interesses temporais aos espirituais, 
justificada pela necessidade assegurar antes de qualquer outra coisa a "salus 
aninarum" dos fiéis, determina a subordinação do Laicato ao clero: a teocracia 
que etimologicamente significa "Governo de Deus" traduz-se assim em 
hierocracia, ou seja, em Governo da casta sacerdotal, à qual, por mandato 
divino, foi confiada a tarefa de prover, tanto a salvação eterna como o bem estar 
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material do povo. Não faltam na história, exemplos de regimes teocráticos: o 
TIBETE DE DALAI LAMA, o Japão Imperial, o Egito Faraônico, e em termos 
bastantes conspícuos a organização política do povo hebreu. 
Pelo que tange a civilização ocidental, a tentativa mais séria de dar vida a 
um modelo político-teocrático deu-se entre o final do século XI e o início do 
século XIV opor obra do papado. A subordinação ratuone fenuim do poder 
temporal ao poder espiritual dá vida a um sistema de relações entre Igreja e 
Estado, no qual este último é vedado urgência no que diz respeito às pessoas e 
aos bens eclesiásticos pertencentes à esfera das realidades espirituais. 
Dessa forma caem por terra todas às intervenções da autoridade cure na 
organização interna da Igreja que caracterizam os últimos séculos do Império 
Romano e mais tarde do Império Carolíngio: a eleição do pontífice, a nomeação 
dos bispos, a administração dos bens eclesiásticos voltam a ser problemas de 
exclusiva competência da Igreja. Sempre, pela mesma razão, se afirma o 
princípio deque as propriedades da Igreja estão isentas se qualquer imposto 
fiscal a favor do Estado, os eclesiásticos estão isentos da obrigação de prestar 
serviço militar e, se envolvidos em controvérsias civis ou pessoais, tem o direito 
de ser julgados por tribunais da Igreja. 
A Reforma Protestante, ao romper a unidade religiosa europeia, marca o 
acaso definitivo do sistema teocrático: aos seus princípios está legada a teoria 
da protestas indireta ecclesia e in temporalibus, foi elaborada no século XVI por 
Billarmino Suarez e se tornou a doutrina oficial da Igreja em matéria de relações 
com Estado. Com base nesta teoria, a Igreja conservou o poder de julgar e 
condenar a atividade do Estado e dos soberanos todas as vezes em que a 
mesma puser de qualquer maneira em perigo a salvação das almas. 
• China - República Popular 
• Estados Unidos da América - República Presidencialista 
• Japão - Monarquia Constitucional 
• Líbia - República Parlamentarista 
• Reino Unido - Monarquia Constitucional 
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____________________ 
http://www.ceap.br/material/MAT0309201392912.pdf 
 
2.10. No Brasil 
Entre 1882 e 1889 o Brasil passou pelo período monárquico. 
Posteriomente, com o golpe de 15 de Novembro de 1889, a forma de governo 
em vigor é a República Presidencialista. Entre 1961 e 1963 a forma de governo 
no nosso país foi o Parlamentarismo. No dia 15 de Novembro é recordada a data 
histórica da proclamação da república no nosso país, cujo primeiro presidente 
foi o Marechal Deodoro da Fonseca. 
 
3. Poderes Da República Federativa Do Brasil 
O Brasil adotou, desde um plebiscito em 1993, o regime de República 
Constitucional Federativa Presidencialista, que o divide na tripartição de 
poderes como em qualquer outro país democrático. Porém, na execução, 
implementação e divisão de atribuições, o Brasil tem as suas particularidades. 
Dentro do conceito de República Federativa, o Brasil é dividido em 26 
estados federativos e um Distrito Federal, onde se situa a capital, Brasília. 
Cada estado federativo e o Distrito Federal apresenta a divisão de poder em 
esferas estaduais, que convergem de acordo com as conveniências regionais, 
de maneira a não ferir a isonomia nacional. 
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No Brasil, acontece uma particularidade em relação aos três poderes, 
quando se fala de Ministério Público da União, pois esse é um órgão que exerce 
um poder considerável na estrutura social e política do país, uma vez que age 
como um órgão regulador e defensor da ordem pública e jurídica da sociedade, 
dividindo-se em sua estrutura em outros ministérios públicos. 
Alguns teóricos consideram o Ministério Público como uma espécie de 
quarto poder na estrutura nacional. Podem-se obter mais informações acerca 
do MPU na página oficial do órgão. Nos subtópicos a seguir, (canto superior 
esquerdo da tela), trataremos da estrutura da divisão dos poderes no Brasil. 
 
 
 
 
3.1. Poder Judiciário 
O Poder Judiciário do Brasil é o conjunto dos órgãos públicos aos quais a 
Constituição Federal brasileira atribui a função jurisdicional. O Poder Judiciário 
é regulado pela Constituição Federal nos seus artigos 92 a 126. 
Em geral, os órgãos judiciários brasileiros apresentam duas funções. O 
primeiro é a função jurisdicional, também chamada jurisdição, que é o poder-
dever e da prerrogativa de compor os conflitos de interesses em cada caso 
concreto, através de um processo judicial, com a aplicação de normas gerais e 
abstratas, transformando os resultados das ações em lei. 
Uma das manifestações ou espécies da jurisdição se dá no controle de 
constitucionalidade. Tendo em vista que as normas jurídicas só são válidas se 
conformarem à Constituição Federal, a ordem jurídica brasileira estabeleceu um 
método para evitar que atos legislativos e administrativos contrariem regras ou 
princípios constitucionais. 
A Constituição Federal adota, para o controle da constitucionalidade, dois 
sistemas: 1º difuso - todos os órgãos do Poder Judiciário podem exercê-lo e suas 
decisões a esse respeito são válidas apenas para o caso concreto que apreciam; 
2º concentrado em alguns casos, os ocupantes de certos cargos públicos detêm 
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a prerrogativa de arguir a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, federal 
ou estadual, perante o Supremo Tribunal Federal, por meio de ação direta de 
inconstitucionalidade. 
Nesse caso, a decisão favorável ataca a lei ou ato normativo em tese. 
Analogamente, há outros agentes públicos legitimados à arguição de 
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal, em face de 
dispositivos da Constituição Estadual, perante o respectivo Tribunal de Justiça. 
Os seguintes órgãos do Poder Judiciário brasileiro exercem a função 
jurisdicional: 
No estudo Ciência Politica o ramo executivo do governo é a única 
autoridade e responsabilidade para a administração diária da burocracia do 
Estado. A divisão de poder em diferentes ramos do governo é fundamental para 
a ideia democracia. 
Em muitos países o termo "governo" conota apenas o ramo executivo. No 
entanto, esta ambiguidade não consegue diferenciar entre formas de governo 
despótica e democrática. Nos sistemas autoritários (como uma ditadura ou 
monarquia absoluta, onde os diferentes poderes do governo são assumidos por 
uma única pessoa), o ramo executivo deixa de existir, pois não existe qualquer 
outro ramo separado com o qual partilhar mas iguais poderes governamentais. 
A separação do poder do sistema de poderes é projetada para distribuir 
autoridade afastada do poder executivo - uma tentativa de preservar liberdade 
individual, em resposta a liderança tirânica ao longo da história. O executivo não 
é suposto para fazer leis (o papel da Legislatura), ou interpretá-las (o papel do 
judiciário). O papel do executivo é o de fazer cumprir a lei, tal como escrito pela 
Legislatura e interpretado pelo sistema judicial. 
Os seguintes órgãos do Poder Judiciário brasileiro exercem a função 
jurisdicional: 
•Supremo Tribunal Federal 
•Conselho Nacional de Justiça 
•Superior Tribunal de Justiça 
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•Superior Tribunal Militar 
•Tribunal Superior do Trabalho 
•Tribunal Superior Eleitoral 
•Tribunais Regionais Federais e juízes federais 
•Tribunais e juízes do Trabalho 
•Tribunais e juízes eleitorais 
•Tribunais e juízes militares 
•Tribunais e juízes dos estados, do Distrito Federal e dos territórios. 
 
3.2. Poder Executivo 
Poder executivo é o poder do Estado que, nos moldes da constituição de 
um país, possui a atribuição de governar o povo e administrar os interesses 
públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais. 
O executivo pode assumir várias diferentes faces, conforme o local em 
que esteja instalado. No presidencialismo, o líder do poder executivo, 
denominado Presidente, é escolhido pelo povo, para mandatos regulares, 
acumulando a função de chefe de estado e chefe de governo. 
Já no sistema parlamentarista, o executivo depende do apoio direto ou 
indireto do parlamento para ser constituído e para governar. Este apoio costuma 
ser expresso por meio de um voto de confiança. Não há, neste sistema de 
governo, uma separação nítida entre os poderes executivo e legislativo, ao 
contrário do que ocorre no presidencialismo. 
O parlamentarismo distingue os papéis de chefe de estado e chefe de 
governo, ao contrário do presidencialismo,

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