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Atualizações legislativas 2019 reunidas por @jkconcurseira

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de 19.11.2018 a 
11.01.2019 
 
NOVAS SÚMULAS STJ 
 
Súmula 620: A embriaguez do segurado 
não exime a seguradora do pagamento da 
indenização prevista em contrato de se-
guro de vida. 
 
Súmula 621: Os efeitos da sentença que re-
duz, majora ou exonera o alimentante do 
pagamento retroagem à data da citação, 
vedadas a compensação e a repetibilidade. 
 
Súmula 622: A notificação do auto de infra-
ção faz cessar a contagem da decadência 
para a constituição do crédito tributário; 
exaurida a instância administrativa com o 
decurso do prazo para a impugnação ou 
com a notificação de seu julgamento defi-
nitivo e esgotado o prazo concedido pela 
Administração para o pagamento voluntá-
rio, inicia-se o prazo prescricional para a co-
brança judicial. 
 
Súmula 623: As obrigações ambientais pos-
suem natureza propter rem, sendo admis-
sível cobrá-las do proprietário ou possuidor 
atual e/ou dos anteriores, à escolha do cre-
dor. 
 
Súmula 624: É possível cumular a indeniza-
ção do dano moral com a reparação econô-
mica da Lei n. 10.559/2002 (Lei da Anistia 
Política). 
 
 
 
 
 
Súmula 625: O pedido administrativo de 
compensação ou de restituição não inter-
rompe o prazo prescricional para a ação de 
repetição de indébito tributário de que 
trata o art. 168 do CTN nem o da execução 
de título judicial contra a Fazenda Pública. 
 
Súmula 626: A incidência do IPTU sobre 
imóvel situado em área considerada pela 
lei local como urbanizável ou de expansão 
urbana não está condicionada à existência 
dos melhoramentos elencados no art. 32, § 
1º, do CTN. 
 
Súmula 627: O contribuinte faz jus à con-
cessão ou à manutenção da isenção do im-
posto de renda, não se lhe exigindo a de-
monstração da contemporaneidade dos 
sintomas da doença nem da recidiva da en-
fermidade. 
 
Súmula 628: A teoria da encampação é 
aplicada no mandado de segurança quando 
presentes, cumulativamente, os seguintes 
requisitos: a) existência de vínculo hierár-
quico entre a autoridade que prestou infor-
mações e a que ordenou a prática do ato 
impugnado; b) manifestação a respeito do 
mérito nas informações prestadas; e c) au-
sência de modificação de competência es-
tabelecida na Constituição Federal. 
 
Súmula 629: Quanto ao dano ambiental, é 
admitida a condenação do réu à obrigação 
de fazer ou à de não fazer cumulada com a 
de indenizar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVAS LEIS 
 
Lei 13.752/2018 
 
Dispõe sobre o subsídio dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal. 
 
Art. 1º O subsídio mensal dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, referido no in-
ciso XV do art. 48 da Constituição Federal, 
observado o disposto no art. 3º desta Lei, 
corresponderá a R$ 39.293,32 (trinta e 
nove mil, duzentos e noventa e três reais e 
trinta e dois centavos). 
 
ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS 
 
CLT 
 
Lei 13.767/2018, altera o art. 473 da 
CLT, a fim de permitir a ausência ao 
serviço para realização de exame pre-
ventivo de câncer. 
 
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) me-
ses de trabalho, em caso de realização de 
exames preventivos de câncer devida-
mente comprovada. (Inciso acrescentado pela 
Lei 13.767/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
 
Lei 13.769/2018, altera o Código de 
Processo Penal, a Lei de Execução Pe-
nal e a Lei dos Crimes Hediondos, 
para estabelecer a substituição da pri-
são preventiva por prisão domiciliar 
da mulher gestante ou que for mãe 
ou responsável por crianças ou pes-
soas com deficiência e para disciplinar 
o regime de cumprimento de pena 
privativa de liberdade de condenadas 
na mesma situação. 
 
Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à 
mulher gestante ou que for mãe ou respon-
sável por crianças ou pessoas com deficiên-
cia será substituída por prisão domiciliar, 
desde que: (acrescentado pela Lei 13.769/2018) 
I - não tenha cometido crime com violência 
ou grave ameaça a pessoa; (acrescentado pela 
Lei 13.769/2018) 
II - não tenha cometido o crime contra seu 
filho ou dependente. (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
 
Art. 318-B. A substituição de que tratam os 
arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem 
prejuízo da aplicação concomitante das 
medidas alternativas previstas no art. 319 
deste Código. (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL 
(Lei 7.210/1984) 
 
Lei 13.769/2018, altera o Código de 
Processo Penal, a Lei de Execução Pe-
nal e a Lei dos Crimes Hediondos, 
para estabelecer a substituição da pri-
são preventiva por prisão domiciliar 
da mulher gestante ou que for mãe 
ou responsável por crianças ou pes-
soas com deficiência e para disciplinar 
o regime de cumprimento de pena 
privativa de liberdade de condenadas 
na mesma situação. 
 
Artigo 72 
 
VII - acompanhar a execução da pena das 
mulheres beneficiadas pela progressão es-
pecial de que trata o § 3º do art. 112 desta 
Lei, monitorando sua integração social e a 
ocorrência de reincidência, específica ou 
não, mediante a realização de avaliações 
periódicas e de estatísticas criminais. (acres-
centado pela Lei 13.769/2018) 
 
§ 1º Incumbem também ao Departamento 
a coordenação da supervisão dos estabele-
cimentos penais e de internamento fede-
rais. (renumerado pela Lei 13.769/2018) 
 
§ 2º Os resultados obtidos por meio do mo-
nitoramento e das avaliações periódicas 
previstas no inciso VII do caput deste artigo 
serão utilizados para, em função da efetivi-
dade da progressão especial para a ressoci-
alização das mulheres de que trata o § 3º 
do art. 112 desta Lei, avaliar eventual des-
necessidade do regime fechado de cumpri-
mento de pena para essas mulheres nos ca-
sos de crimes cometidos sem violência ou 
grave ameaça. (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
 
 
 
 
 
Artigo 74 
 
Parágrafo único. Os órgãos referidos no ca-
put deste artigo realizarão o acompanha-
mento de que trata o inciso VII do caput do 
art. 72 desta Lei e encaminharão ao Depar-
tamento Penitenciário Nacional os resulta-
dos obtidos. (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
 
Artigo 112 
 
 
§ 3º No caso de mulher gestante ou que for 
mãe ou responsável por crianças ou pes-
soas com deficiência, os requisitos para 
progressão de regime são, cumulativa-
mente: (acrescentado pela Lei 13.769/2018) 
I - não ter cometido crime com violência ou 
grave ameaça a pessoa; (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
II - não ter cometido o crime contra seu fi-
lho ou dependente; (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) 
da pena no regime anterior; (acrescentado 
pela Lei 13.769/2018) 
IV - ser primária e ter bom comportamento 
carcerário, comprovado pelo diretor do es-
tabelecimento; (acrescentado pela Lei 
13.769/2018) 
V - não ter integrado organização crimi-
nosa. (acrescentado pela Lei 13.769/2018) 
§ 4º O cometimento de novo crime doloso 
ou falta grave implicará a revogação do be-
nefício previsto no § 3º deste artigo. (acres-
centado pela Lei 13.769/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIMES HEDIONDOS 
(Lei 8.072/1990) 
 
Lei 13.769/2018, altera o Código de 
Processo Penal, a Lei de Execução Pe-
nal e a Lei dos Crimes Hediondos, 
para estabelecer a substituição da pri-
são preventiva por prisão domiciliar 
da mulher gestante ou que for mãe 
ou responsável por crianças ou pes-
soas com deficiência e para disciplinar 
o regime de cumprimento de pena 
privativa de liberdade de condenadas 
na mesma situação. 
 
Artigo 2º 
 
§ 2º A progressão de regime, no caso dos 
condenados pelos crimes previstos neste 
artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 
(dois quintos) da pena, se o apenado for 
primário, e de 3/5 (três quintos), sereinci-
dente, observado o disposto nos §§ 3º e 4º 
do art. 112 da Lei nº 7.210, de 11 de julho 
de 1984 (Lei de Execução Penal). (nova reda-
ção dada pela Lei 13.769/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO PENAL 
 
Lei 13.771/2018, altera o art. 121 do 
Código Penal. 
 
Artigo 121, § 7º 
 
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) 
anos, maior de 60 (sessenta) anos, com de-
ficiência ou portadora de doenças degene-
rativas que acarretem condição limitante 
ou de vulnerabilidade física ou mental; 
(nova redação dada pela Lei 13.771/2018) 
III - na presença física ou virtual de descen-
dente ou de ascendente da vítima; (nova re-
dação dada pela Lei 13.771/2018) 
IV - em descumprimento das medidas pro-
tetivas de urgência previstas nos incisos I, II 
e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 
7 de agosto de 2006. (inserido pela Lei 
13.771/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO PENAL 
 
Lei 13.772/2018, altera a Lei 
11.340/2006 (Lei Maria da Penha), e 
o Código Penal, para reconhecer que 
a violação da intimidade da mulher 
configura violência doméstica e fami-
liar e para criminalizar o registro não 
autorizado de conteúdo com cena de 
nudez ou ato sexual ou libidinoso de 
caráter íntimo e privado. 
 
Título VI da Parte Especial passa a vi-
gorar acrescido do seguinte Capítulo 
I-A: 
 
CAPÍTULO I-A 
DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE 
SEXUAL 
 
Registro não autorizado da intimidade se-
xual 
 
Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou 
registrar, por qualquer meio, conteúdo 
com cena de nudez ou ato sexual ou libidi-
noso de caráter íntimo e privado sem auto-
rização dos participantes: (incluído pela Lei 
13.772/2018) 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) 
ano, e multa. 
Parágrafo único. Na mesma pena incorre 
quem realiza montagem em fotografia, ví-
deo, áudio ou qualquer outro registro com 
o fim de incluir pessoa em cena de nudez 
ou ato sexual ou libidinoso de caráter ín-
timo. (incluído pela Lei 13.772/2018) 
 
 
 
 
 
LEI MARIA DA PENHA 
(Lei 11.340/2006) 
 
Lei 13.772/2018, altera a Lei 
11.340/2006 (Lei Maria da Penha), e 
o Código Penal, para reconhecer que 
a violação da intimidade da mulher 
configura violência doméstica e fami-
liar e para criminalizar o registro não 
autorizado de conteúdo com cena de 
nudez ou ato sexual ou libidinoso de 
caráter íntimo e privado. 
 
Artigo 7º 
 
II - a violência psicológica, entendida como 
qualquer conduta que lhe cause dano emo-
cional e diminuição da autoestima ou que 
lhe prejudique e perturbe o pleno desen-
volvimento ou que vise degradar ou con-
trolar suas ações, comportamentos, cren-
ças e decisões, mediante ameaça, cons-
trangimento, humilhação, manipulação, 
isolamento, vigilância constante, persegui-
ção contumaz, insulto, chantagem, viola-
ção de sua intimidade, ridicularização, ex-
ploração e limitação do direito de ir e vir ou 
qualquer outro meio que lhe cause prejuízo 
à saúde psicológica e à autodeterminação; 
(nova redação dada pela Lei 13.772/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA 
JUSTIÇA MILITAR 
(Lei 8.457/1992) 
 
Lei 13.774/2018, altera a Lei 
8.457/1992, que “Organiza a Jus-
tiça Militar da União e regula o 
funcionamento de seus Serviços 
Auxiliares”. 
 
Artigo 1º 
 
II - a Corregedoria da Justiça Militar; (nova 
redação dada pela Lei 13.774/2018) 
II-A - o Juiz-Corregedor Auxiliar; (incluído 
pela Lei 13.774/2018) 
 
IV - os juízes federais da Justiça Militar e os 
juízes federais substitutos da Justiça Mili-
tar. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 3º, §1º 
 
b) 2 (dois) por escolha paritária, dentre juí-
zes federais da Justiça Militar e membros 
do Ministério Público Militar. (nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 6º, I 
 
a) (VETADO); 
 
c) os pedidos de habeas corpus e habeas 
data contra ato de juiz federal da Justiça 
Militar, de juiz federal substituto da Justiça 
Militar, do Conselho de Justiça e de oficial-
general; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
i) a representação formulada pelo Ministé-
rio Público Militar, pelo Conselho de Jus-
tiça, por juiz federal da Justiça Militar, por 
juiz federal substituto da Justiça Militar, 
por advogado e por Comandantes de 
Força, no interesse da Justiça Militar; (nova 
redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 6º, II 
 
g) os conflitos de competência entre Con-
selhos de Justiça, entre juízes federais da 
Justiça Militar, ou entre estes e aqueles, 
bem como os conflitos de atribuição entre 
autoridades administrativas e judiciárias 
militares; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
j) os recursos de penas disciplinares aplica-
das pelo Presidente do Tribunal, pelo Mi-
nistro-Corregedor da Justiça Militar e por 
juiz federal da Justiça Militar; (nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 6º, XIV 
 
b) a criação e a extinção de cargos e a fixa-
ção dos vencimentos dos seus membros, 
do Juiz-Corregedor Auxiliar, dos juízes fe-
derais da Justiça Militar, dos juízes federais 
substitutos da Justiça Militar e dos serviços 
auxiliares; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
XVI - conceder licença, férias e outros afas-
tamentos a seus membros, ao Juiz-Corre-
gedor Auxiliar, aos juízes federais da Justiça 
Militar, aos juízes federais substitutos da 
Justiça Militar e aos servidores que forem 
imediatamente vinculados ao Superior Tri-
bunal Militar; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
XIX - nomear juiz federal substituto da Jus-
tiça Militar e promovê-lo pelos critérios al-
ternados de antiguidade e merecimento; 
(nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
XXIV - remover juiz federal da Justiça Mili-
tar e juiz federal substituto da Justiça Mili-
tar, a pedido ou por motivo de interesse 
público; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Artigo 9º 
 
XVII - assinar com o Secretário do Tribunal 
Pleno as atas das sessões; (nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
XXVI - dar posse e deferir o compromisso 
legal a juiz federal substituto da Justiça Mi-
litar e a todos os nomeados para cargos em 
comissão; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
XXVIII - designar, observada a ordem de 
antiguidade, juiz federal da Justiça Militar 
para exercer a função de diretor do foro, e 
definir suas atribuições; (nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 3º A execução prevista no inciso XIV do 
caput deste artigo pode ser delegada a juiz 
federal da Justiça Militar com jurisdição no 
local onde os atos executórios devam ser 
praticados. (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 10 
 
b) exercer a função de Corregedor da Jus-
tiça Militar durante o período de seu man-
dato, excluído da distribuição de processos 
no Tribunal, mas com possibilidade de 
exercer a função judicante para compor o 
Plenário; (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Parágrafo único. (Revogado). (nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 11 
 
§ 3º Nas circunscrições em que houver 
mais de 1 (uma) Auditoria e sedes coinci-
dentes, a distribuição dos feitos cabe ao 
juiz federal da Justiça Militar mais antigo. 
(nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 4º Nas circunscrições em que houver 
mais de 1 (uma) Auditoria com sede na 
mesma cidade, a distribuição dos feitos re-
lativos a crimes militares, quando indicia-
dos somente civis, é feita, indistintamente, 
entre as Auditorias, pelo juiz federal da Jus-
tiça Militar mais antigo. (nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
CAPÍTULO II 
DA CORREGEDORIA DA 
 JUSTIÇA MILITAR 
(nova redação dada pela Lei 13.774/2018)Art. 12. A Corregedoria da Justiça Militar, 
com jurisdição em todo o território nacio-
nal, é exercida pelo Ministro Vice-Presi-
dente do Superior Tribunal Militar. (nova re-
dação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
 
Parágrafo único. Os atuais servidores lota-
dos no quadro da antiga Auditoria de Cor-
reição passarão ao quadro do Superior Tri-
bunal Militar e serão incorporados pelo ga-
binete do Ministro-Corregedor para com-
por estrutura apartada com incumbência 
de realizar as atividades constantes do art. 
14 desta Lei. (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 13. A Corregedoria da Justiça Militar, 
órgão de fiscalização e orientação jurídico-
administrativa, compõe-se de 1 (um) Mi-
nistro-Corregedor, 1 (um) Juiz-Corregedor 
Auxiliar, 1 (um) diretor de Secretaria e au-
xiliares constantes de quadro previsto em 
lei. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 14, I 
 
c) (revogada); (nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
VII-A - conhecer, instruir e relatar, para co-
nhecimento do Plenário do Tribunal, as re-
clamações e as representações referentes 
aos magistrados de primeira instância; (in-
cluído pela Lei 13.774/2018) 
VII-B - instruir os processos de promoção 
dos magistrados de primeira instância; (in-
cluído pela Lei 13.774/2018) 
VII-C - responder aos questionamentos do 
Corregedor Nacional de Justiça referentes 
à Justiça Militar da União e requerer aos 
demais setores desse ramo do Judiciário os 
dados necessários para tal; (incluído pela Lei 
13.774/2018) 
VII-D - dar posse ao Juiz-Corregedor Auxi-
liar; (incluído pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
§ 1º As correições gerais a que se refere 
este artigo compreendem o exame dos 
processos em andamento, dos livros e do-
cumentos existentes na Auditoria e a veri-
ficação das providências relativas a medi-
das preventivas e assecuratórias para o res-
guardo de bens da Fazenda Pública, sob a 
administração militar. (Renumerado pela Lei 
13.774/2018) 
 
§ 2º As correições especiais independerão 
de calendário prévio e poderão ocorrer 
para: (Incluído pela Lei 13.774/2018) 
I - apurar fundada notícia de irregulari-
dade; (Incluído pela Lei 13.774/2018) 
II - sanar problemas detectados na ativi-
dade correcional de rotina; (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
III - verificar se foram implementadas as 
determinações feitas. (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 15. Cada Auditoria compõe-se de 1 
(um) juiz federal da Justiça Militar, 1 (um) 
juiz federal substituto da Justiça Militar, 1 
(um) diretor de Secretaria, 2 (dois) oficiais 
de justiça avaliadores e demais auxiliares, 
conforme quadro previsto em ato do Supe-
rior Tribunal Militar. (Nova redação dada pela 
Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 16 
 
a) (revogada); (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
b) (revogada); (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
I - Conselho Especial de Justiça, constituído 
pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz fe-
deral substituto da Justiça Militar, que o 
presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, 
dentre os quais 1 (um) oficial-general ou 
oficial superior; (Incluído pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - Conselho Permanente de Justiça, cons-
tituído pelo juiz federal da Justiça Militar 
ou juiz federal substituto da Justiça Militar, 
que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes mili-
tares, dentre os quais pelo menos 1 (um) 
oficial superior. (Incluído pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 19. Para efeito de composição dos 
conselhos de que trata o art. 18 desta Lei 
nas respectivas circunscrições judiciárias 
militares, os comandantes de Distrito Na-
val, Região Militar e Comando Aéreo Regi-
onal organizarão, trimestralmente, relação 
de todos os oficiais em serviço ativo, com 
os respectivos postos, antiguidade e local 
de serviço, que deverá ser publicada em 
boletim e remetida ao juiz competente. 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 19 § 3º 
 
a) os oficiais dos gabinetes do Ministro de 
Estado da Defesa e dos Comandantes de 
Força; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
d) na Marinha, os Almirantes-de-Esquadra, 
os Comandantes de Distrito Naval, o Vice-
Chefe do Estado-Maior da Armada, o Chefe 
do Estado-Maior do Comando de Opera-
ções Navais e os oficiais que sirvam em 
seus gabinetes, e os oficiais embarcados ou 
na tropa, em condições de, efetivamente, 
participar de atividades operativas progra-
madas para o trimestre; (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
e) no Exército, os Generais-de-Exército, os 
Generais Comandantes de Divisão de Exér-
cito e de Região Militar, bem como os res-
pectivos Chefes de Estado-Maior e de Ga-
binete e seus oficiais do Estado-Maior Pes-
soal; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
f) na Aeronáutica, os Tenentes-Brigadeiros 
do Ar, bem como seus Chefes de Estado-
Maior e de Gabinete, os Assistentes e os 
Ajudantes-de-Ordens, o Vice-Chefe e os 
Subchefes do Estado-Maior da Aeronáu-
tica; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
g) os capelães militares. (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 20. O sorteio dos juízes do Conselho 
Especial de Justiça é feito pelo juiz federal 
da Justiça Militar, em audiência pública, na 
presença do Procurador, do diretor de Se-
cretaria e do acusado, quando preso. (Nova 
redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 21. O sorteio dos juízes do Conselho 
Permanente de Justiça é feito pelo juiz fe-
deral da Justiça Militar, em audiência pú-
blica, entre os dias 5 (cinco) e 10 (dez) do 
último mês do trimestre anterior, na pre-
sença do Procurador e do diretor de Secre-
taria. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Parágrafo único. Para cada Conselho Per-
manente, será sorteado 1 (um) juiz su-
plente, que substituirá o juiz militar au-
sente. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 22 
 
Parágrafo único. A ata será assinada pelo 
juiz federal da Justiça Militar ou pelo juiz fe-
deral substituto da Justiça Militar e pelo 
Procurador, e caberá ao primeiro comuni-
car imediatamente à autoridade compe-
tente o resultado do sorteio, para que esta 
ordene o comparecimento dos juízes à 
sede da Auditoria, no prazo fixado pelo juiz. 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
Artigo 23 
 
§ 3º Se a acusação abranger oficial e praça, 
responderão todos perante o mesmo con-
selho, ainda que excluído do processo o ofi-
cial. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 25. Os Conselhos Especial e Perma-
nente de Justiça podem ser instalados e 
funcionar com a maioria de seus membros, 
e é obrigatória a presença do juiz federal da 
Justiça Militar ou do juiz federal substituto 
da Justiça Militar. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
§ 1º As autoridades militares mencionadas 
no art. 19 desta Lei devem comunicar ao 
juiz federal da Justiça Militar ou ao juiz fe-
deral substituto da Justiça Militar a falta 
eventual do juiz militar. (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 26. Os juízes militares dos Conselhos 
Especial e Permanente ficarão dispensados 
do serviço em suas organizações nos dias 
de sessão e nos dias em que forem requisi-
tados pelo juiz federal da Justiça Militar ou 
pelo juiz federal substituto da Justiça Mili-
tar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 1º O juiz federal da Justiça Militar deve 
comunicar a falta não justificada do juiz mi-
litar ao seu superior hierárquico, para as 
providências cabíveis. (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 2º O disposto no § 1º deste artigo aplica-
se aos representantes da Defensoria Pú-
blica da União e do Ministério Público Mili-
tar e respectivos substitutos, devendo a co-
municação ser efetivada pelo Presidente 
do Conselho à autoridade competente. 
(Novaredação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
Artigo 27 
 
II - Permanente de Justiça, processar e jul-
gar militares que não sejam oficiais, nos de-
litos a que se refere o inciso I do caput 
deste artigo. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Parágrafo único. Compete aos Conselhos 
de Justiça das Auditorias da circunscrição 
com sede na Capital Federal processar e 
julgar os crimes militares cometidos fora 
do território nacional, observado o dis-
posto no Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de ou-
tubro de 1969 (Código de Processo Penal 
Militar) acerca da competência pelo lugar 
da infração. (Incluído pela Lei 13.774/2018) 
 
Seção V 
Da Competência do Juiz Federal 
da Justiça Militar 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 30. Compete ao juiz federal da Justiça 
Militar, monocraticamente: (Nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
I-A - presidir os Conselhos de Justiça; Inclu-
ído pela Lei 13.774/2018) 
 
I-B - processar e julgar civis nos casos pre-
vistos nos incisos I e III do art. 9º do De-
creto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 
1969 (Código Penal Militar), e militares, 
quando estes forem acusados juntamente 
com aqueles no mesmo processo; (Incluído 
pela Lei 13.774/2018) 
 
I-C - julgar os habeas corpus, habeas data e 
mandados de segurança contra ato de au-
toridade militar praticado em razão da 
ocorrência de crime militar, exceto o prati-
cado por oficial-general; (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II - relaxar, quando ilegal, em despacho 
fundamentado, a prisão que lhe for comu-
nicada; (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
III - manter ou relaxar prisão em flagrante 
e decretar, revogar ou restabelecer prisão 
preventiva de indiciado ou acusado, em 
despacho fundamentado em qualquer 
caso, ressalvado o disposto no inciso I do 
caput do art. 28 desta Lei; (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
XXII - distribuir, alternadamente, entre si e 
o juiz federal substituto da Justiça Militar, 
os feitos aforados na Auditoria; (Nova reda-
ção dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Parágrafo único. Compete ao juiz federal 
substituto da Justiça Militar praticar todos 
os atos enumerados neste artigo, com ex-
ceção dos atos previstos nos incisos VIII, 
XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII do caput 
deste artigo, que lhe são deferidos so-
mente durante as férias e impedimentos 
do juiz federal da Justiça Militar. (Nova reda-
ção dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 31. Os juízes militares são substituídos 
em suas licenças, faltas e impedimentos, 
bem como nos afastamentos de sede por 
movimentação que decorram de requisito 
de carreira, ou por outro motivo justificado 
e reconhecido pelo juízo como de rele-
vante interesse para a administração mili-
tar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 32. Aplicam-se aos Ministros do Supe-
rior Tribunal Militar, ao Juiz-Corregedor 
Auxiliar, aos juízes federais da Justiça Mili-
tar e aos juízes federais substitutos da Jus-
tiça Militar as disposições da Lei Comple-
mentar nº 35, de 14 de março de 1979 (Es-
tatuto da Magistratura), as desta Lei e, sub-
sidiariamente, as da Lei nº 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990 (Regime Jurídico Único 
dos Servidores Públicos Civis da União). 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 36. A promoção ao cargo de juiz fede-
ral da Justiça Militar é feita dentre os juízes 
federais substitutos da Justiça Militar e 
obedece aos critérios de antiguidade e me-
recimento, alternadamente, observado o 
seguinte: (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
a) na apuração da antiguidade, o Tribunal 
somente pode recusar o juiz mais antigo 
pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus 
membros, conforme procedimento próprio 
e assegurada ampla defesa, repetindo-se a 
votação até ser fixada a indicação; (Nova re-
dação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
d) a promoção por merecimento pressu-
põe 2 (dois) anos de exercício no cargo e 
integrar o juiz a primeira quinta parte da 
lista de antiguidade, salvo se não houver 
com tais requisitos quem aceite a vaga; 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
e) aferição do merecimento pelos critérios 
objetivos de produtividade e presteza no 
exercício da jurisdição e pela frequência e 
aproveitamento em cursos oficiais ou reco-
nhecidos de aperfeiçoamento; (Nova reda-
ção dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 38. Ao provimento inicial e à promoção 
precederá a remoção, observadas, para 
preferência, a ordem de antiguidade para o 
juiz federal da Justiça Militar e a ordem de 
classificação em concurso público para o 
juiz federal substituto da Justiça Militar, 
quando os concorrentes forem do mesmo 
concurso, e a ordem de antiguidade na 
classe, quando forem de concursos dife-
rentes. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
Art. 39. A nomeação para o cargo de Juiz-
Corregedor Auxiliar é feita mediante esco-
lha do Superior Tribunal Militar, em escru-
tínio secreto, dentre os juízes federais da 
Justiça Militar situados no primeiro terço 
da classe. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Artigo 42 
 
II - o Presidente do Superior Tribunal Mili-
tar ao juiz federal substituto da Justiça Mi-
litar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 51. A antiguidade de juiz federal subs-
tituto da Justiça Militar é determinada pelo 
tempo de efetivo exercício no respectivo 
cargo. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 58. A aposentadoria dos magistrados 
da Justiça Militar e a pensão de seus depen-
dentes observará o disposto no art. 40 da 
Constituição. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Artigo 62 
 
III - os Ministros civis pelo Juiz-Corregedor 
Auxiliar e, na falta deste, por convocação 
do Presidente do Tribunal, após sorteio pú-
blico ao qual concorrerão os 5 (cinco) juízes 
federais da Justiça Militar mais antigos; 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
IV - os juízes federais da Justiça Militar pe-
los juízes federais substitutos da Justiça Mi-
litar do juízo ou, na falta destes, mediante 
convocação do Presidente do Tribunal den-
tre juízes federais substitutos da Justiça Mi-
litar, observado, quando for o caso, o dis-
posto no art. 64 desta Lei; (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
V - o Ministro-Corregedor pelo Juiz-Corre-
gedor Auxiliar. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 64. Nas circunscrições judiciárias com 
mais de 1 (uma) Auditoria na mesma sede, 
a substituição de juiz federal da Justiça Mi-
litar, quando não houver substituto dispo-
nível na Auditoria, é feita por magistrado 
em exercício na mesma sede. (Nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 74. O provimento dos cargos em co-
missão classificados nos 3 (três) primeiros 
níveis é feito dentre os ocupantes de car-
gos de nível superior do respectivo quadro 
que atendam aos seguintes requisitos: 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
a) qualificação específica para a área rela-
tiva ao cargo em comissão, mediante gra-
duação em curso de nível superior; (Nova re-
dação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 1º O provimento dos cargos em comissão 
vinculados a gabinete de Ministro é feito 
por indicação da respectiva autoridade, 
dentre pessoas com formação de nível su-
perior. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
§ 2º O provimento dos cargos em comissão 
classificados nos demais níveis, observado 
o limite de 50% (cinquenta por cento), so-
mente pode recair em funcionário da Jus-
tiça Militar que atenda aos requisitos esta-
belecidos na parte final do caput deste ar-
tigo e nas suas alíneas a e b. (Nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art.76. Às Secretarias das Auditorias in-
cumbe a realização dos serviços de apoio 
aos respectivos juízos, nos termos das leis 
processuais, dos atos e provimentos do Su-
perior Tribunal Militar e da Corregedoria da 
Justiça Militar, e das portarias e despachos 
dos juízes federais da Justiça Militar aos 
quais estejam diretamente subordinadas. 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 79 
 
VII - fornecer, independentemente de des-
pacho, certidões requeridas pelos interes-
sados e submeter ao juiz federal da Justiça 
Militar os casos que versarem sobre maté-
ria que tramite em segredo de justiça e 
aqueles passíveis de dúvidas; (Nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
IX - providenciar o registro das sentenças e 
decisões dos Conselhos de Justiça e do juiz 
federal da Justiça Militar; (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
XIV - acompanhar o juiz federal da Justiça 
Militar nas diligências de ofício; (Nova reda-
ção dada pela Lei 13.774/2018) 
 
XV - fornecer ao juiz federal da Justiça Mi-
litar, trimestralmente, a relação de inquéri-
tos e demais processos que se encontrem 
parados na Secretaria; (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
XVIII - distribuir o serviço entre os servido-
res da Secretaria, fiscalizar sua execução e 
representar ao juiz federal da Justiça Mili-
tar em caso de irregularidade ou desobedi-
ência de ordem; (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
XIX - executar as atribuições que lhe forem 
delegadas por juiz federal da Justiça Militar 
conforme o disposto em regulamento do 
Superior Tribunal Militar. (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
 
Seção III 
Dos Analistas Judiciários 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 80. São atribuições do Analista Judiciá-
rio: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
I - substituir o diretor da Secretaria nas fé-
rias, nas licenças, nas faltas e nos impedi-
mentos, por designação do juiz federal da 
Justiça Militar; (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
II - executar os serviços determinados pelo 
juiz federal da Justiça Militar e pelo diretor 
da Secretaria, inclusive os atos previstos 
nos incisos III, VIII, X e XI do caput do art. 79 
desta Lei, que serão subscritos pelo diretor 
da Secretaria; (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
IV - desempenhar outros atos compatíveis 
com a natureza do cargo, ordenados pelo 
juiz federal da Justiça Militar, pelo juiz fe-
deral substituto da Justiça Militar ou pelo 
diretor da Secretaria ou previstos em atos 
normativos do Superior Tribunal Militar. 
(Incluído pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 81. São atribuições do Analista Judiciá-
rio, área Judiciária, especialidade Oficial de 
Justiça Avaliador Federal: (Nova redação dada 
pela Lei 13.774/2018) 
 
V - lavrar autos e realizar prisões, diligên-
cias e medidas preventivas ou assecurató-
rias determinadas por Conselho de Justiça 
ou por juiz federal da Justiça Militar; (Nova 
redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
IX - praticar outros atos compatíveis com a 
natureza do cargo, ordenados por Presi-
dente de Conselho de Justiça, pelo juiz fe-
deral da Justiça Militar e pelo diretor da Se-
cretaria. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 82. As atribuições previstas nos incisos 
II e III do caput do art. 80 desta Lei poderão, 
no interesse do serviço, ser deferidas ao 
Técnico Judiciário. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 83. Aos demais servidores da Secreta-
ria incumbe a execução das tarefas perti-
nentes a seus cargos, conforme disposto 
em regulamento do Superior Tribunal Mili-
tar e determinado pelo juiz federal da Jus-
tiça Militar e pelo diretor da Secretaria. 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 85 
 
a) o Presidente do Superior Tribunal Mili-
tar, aos ocupantes de cargos em comissão 
e aos servidores subordinados a Ministro, 
mediante representação deste; (Nova reda-
ção dada pela Lei 13.774/2018) 
 
b) o Ministro-Corregedor e o juiz federal da 
Justiça Militar, aos servidores que lhes são 
subordinados; (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Artigo 89 
 
III - os juízes federais da Justiça Militar. 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
 
 
 
Art. 91. O Conselho Superior de Justiça Mi-
litar é órgão de segunda instância e com-
põe-se de 2 (dois) oficiais-generais, de car-
reira ou da reserva convocados, e 1 (um) 
juiz federal da Justiça Militar, nomeados 
pelo Presidente da República. (Nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Parágrafo único. A Presidência do Conse-
lho Superior de Justiça Militar é exercida 
pelo juiz federal da Justiça Militar. (Nova re-
dação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 92 
 
Parágrafo único. O Presidente do Conselho 
Superior de Justiça Militar requisitará ao 
Ministro de Estado da Defesa o pessoal ne-
cessário ao serviço de secretaria e desig-
nará o Secretário, preferencialmente ba-
charel em Direito. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 93. O Conselho de Justiça com-
põe-se de 1 (um) juiz federal da Jus-
tiça Militar ou juiz federal substituto 
da Justiça Militar e de 2 (dois) oficiais 
de posto superior ou igual ao do acu-
sado, observado, na última hipótese, 
o princípio da antiguidade de posto. 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 1º O Conselho de Justiça de que trata este 
artigo será constituído para cada processo 
e dissolvido após o término do julgamento, 
cabendo a Presidência ao juiz federal da 
Justiça Militar. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 94 
 
§ 1º A Auditoria será composta de 1 (um) 
juiz federal da Justiça Militar, 1 (um) Procu-
rador, 1 (um) Defensor Público, 1 (um) Se-
cretário e auxiliares necessários, com a 
possibilidade de as 2 (duas) últimas fun-
ções serem exercidas por praças gradua-
das. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
§ 2º Um dos auxiliares de que trata o § 1º 
deste artigo exercerá, por designação do 
juiz federal da Justiça Militar, a função de 
oficial de justiça. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Artigo 95 
 
II - julgar as apelações interpostas das sen-
tenças proferidas pelos Conselhos de Jus-
tiça e juízes federais da Justiça Militar; 
(Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Art. 97. Compete ao juiz federal da Justiça 
Militar: (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 14-A. Compete ao Juiz-Corregedor Au-
xiliar: (Incluído pela Lei 13.774/2018) 
I - substituir o Ministro-Corregedor nas li-
cenças, nas férias, nas faltas e nos impedi-
mentos, e assumir o cargo, em caso de 
vaga, até a posse do novo titular, na forma 
do regimento interno; (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
II - desempenhar atribuições delegadas 
pelo Ministro-Corregedor. (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 103-A. O cargo de Juiz-Auditor Corre-
gedor fica transformado no cargo de Juiz-
Corregedor Auxiliar. (Incluído pela Lei 
13.774/2018) 
 
 
Artigo 10 
 
Parágrafo único: REVOGADO. (Nova redação 
dada pela Lei 13.774/2018) 
 
Artigo 14, I 
 
c) REVOGADA. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Artigo 16 
 
a) REVOGADA. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
b) REVOGADA. (Nova redação dada pela Lei 
13.774/2018) 
 
Art. 34. REVOGADO. (Nova redação dada pela 
Lei 13.774/2018) 
 
Art. 60. REVOGADO. (Nova redação dada pela 
Lei 13.774/2018) 
 
Art. 77. REVOGADO. (Nova redação dada pela 
Lei 13.774/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO CIVIL 
 
Lei 13.777/2018, altera o Código Civile a Lei dos Registros Públicos, para 
dispor sobre o regime jurídico da mul-
tipropriedade e seu registro. 
 
CAPÍTULO VII-A 
DO CONDOMÍNIO EM 
MULTIPROPRIEDADE 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Seção I 
Disposições Gerais 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-B. A multipropriedade reger-se-
á pelo disposto neste Capítulo e, de forma 
supletiva e subsidiária, pelas demais dispo-
sições deste Código e pelas disposições das 
Leis nºs 4.591, de 16 de dezembro de 1964, 
e 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Có-
digo de Defesa do Consumidor). (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-C. Multipropriedade é o regime 
de condomínio em que cada um dos propri-
etários de um mesmo imóvel é titular de 
uma fração de tempo, à qual corresponde 
a faculdade de uso e gozo, com exclusivi-
dade, da totalidade do imóvel, a ser exer-
cida pelos proprietários de forma alter-
nada. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Parágrafo único. A multipropriedade não 
se extinguirá automaticamente se todas as 
frações de tempo forem do mesmo multi-
proprietário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-D. O imóvel objeto da multipro-
priedade: (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
I - é indivisível, não se sujeitando a ação de 
divisão ou de extinção de condomínio; (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
II - inclui as instalações, os equipamentos e 
o mobiliário destinados a seu uso e gozo. 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-E. Cada fração de tempo é indi-
visível. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 1º O período correspondente a cada fra-
ção de tempo será de, no mínimo, 7 (sete) 
dias, seguidos ou intercalados, e poderá 
ser: (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
I - fixo e determinado, no mesmo período 
de cada ano; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - flutuante, caso em que a determinação 
do período será realizada de forma perió-
dica, mediante procedimento objetivo que 
respeite, em relação a todos os multipro-
prietários, o princípio da isonomia, de-
vendo ser previamente divulgado; ou(Inclu-
ído pela Lei 13.777/2018) 
 
III - misto, combinando os sistemas fixo e 
flutuante. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 2º Todos os multiproprietários terão di-
reito a uma mesma quantidade mínima de 
dias seguidos durante o ano, podendo ha-
ver a aquisição de frações maiores que a 
mínima, com o correspondente direito ao 
uso por períodos também maiores. (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
Seção II 
Da Instituição da 
Multipropriedade 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-F. Institui-se a multipropriedade 
por ato entre vivos ou testamento, regis-
trado no competente cartório de registro 
de imóveis, devendo constar daquele ato a 
duração dos períodos correspondentes a 
cada fração de tempo. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
 
 
 
Art. 1.358-G. Além das cláusulas que os 
multiproprietários decidirem estipular, a 
convenção de condomínio em multipropri-
edade determinará: (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
I - os poderes e deveres dos multiproprie-
tários, especialmente em matéria de insta-
lações, equipamentos e mobiliário do imó-
vel, de manutenção ordinária e extraordi-
nária, de conservação e limpeza e de paga-
mento da contribuição condominial; (Inclu-
ído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - o número máximo de pessoas que po-
dem ocupar simultaneamente o imóvel no 
período correspondente a cada fração de 
tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
III - as regras de acesso do administrador 
condominial ao imóvel para cumprimento 
do dever de manutenção, conservação e 
limpeza; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
IV - a criação de fundo de reserva para re-
posição e manutenção dos equipamentos, 
instalações e mobiliário; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
V - o regime aplicável em caso de perda ou 
destruição parcial ou total do imóvel, inclu-
sive para efeitos de participação no risco 
ou no valor do seguro, da indenização ou 
da parte restante; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
VI - as multas aplicáveis ao multiproprietá-
rio nas hipóteses de descumprimento de 
deveres. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-H. O instrumento de instituição 
da multipropriedade ou a convenção de 
condomínio em multipropriedade poderá 
estabelecer o limite máximo de frações de 
tempo no mesmo imóvel que poderão ser 
detidas pela mesma pessoa natural ou jurí-
dica. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
 
 
 
 
Parágrafo único. Em caso de instituição da 
multipropriedade para posterior venda das 
frações de tempo a terceiros, o atendi-
mento a eventual limite de frações de 
tempo por titular estabelecido no instru-
mento de instituição será obrigatório so-
mente após a venda das frações. (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
Seção III 
Dos Direitos e das Obrigações do 
Multiproprietário 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-I. São direitos do multiproprietá-
rio, além daqueles previstos no instru-
mento de instituição e na convenção de 
condomínio em multipropriedade: (Inclu-
ído pela Lei 13.777/2018) 
 
I - usar e gozar, durante o período corres-
pondente à sua fração de tempo, do imóvel 
e de suas instalações, equipamentos e mo-
biliário; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - ceder a fração de tempo em locação ou 
comodato; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
III - alienar a fração de tempo, por ato entre 
vivos ou por causa de morte, a título one-
roso ou gratuito, ou onerá-la, devendo a 
alienação e a qualificação do sucessor, ou a 
oneração, ser informadas ao administra-
dor; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
IV - participar e votar, pessoalmente ou por 
intermédio de representante ou procura-
dor, desde que esteja quite com as obriga-
ções condominiais, em: (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
a) assembleia geral do condomínio em 
multipropriedade, e o voto do multipropri-
etário corresponderá à quota de sua fração 
de tempo no imóvel; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
 
 
 
 
b) assembleia geral do condomínio edilício, 
quando for o caso, e o voto do multipropri-
etário corresponderá à quota de sua fração 
de tempo em relação à quota de poder po-
lítico atribuído à unidade autônoma na res-
pectiva convenção de condomínio edilício. 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-J. São obrigações do multipro-
prietário, além daquelas previstas no ins-
trumento de instituição e na convenção de 
condomínio em multipropriedade: (Inclu-
ído pela Lei 13.777/2018) 
 
I - pagar a contribuição condominial do 
condomínio em multipropriedade e, 
quando for o caso, do condomínio edilício, 
ainda que renuncie ao uso e gozo, total ou 
parcial, do imóvel, das áreas comuns ou 
das respectivas instalações, equipamentos 
e mobiliário; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
II - responder por danos causados ao imó-
vel, às instalações, aos equipamentos e ao 
mobiliário por si, por qualquer de seus 
acompanhantes, convidados ou prepostos 
ou por pessoas por ele autorizadas; (Inclu-
ído pela Lei 13.777/2018) 
 
III - comunicar imediatamente ao adminis-
trador os defeitos, avarias e vícios no imó-
vel dos quais tiver ciência durante a utiliza-
ção; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
IV - não modificar, alterar ou substituir o 
mobiliário, os equipamentos e as instala-
ções do imóvel; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
V - manter o imóvel em estado de conser-
vação e limpeza condizente com os fins a 
que se destina e com a natureza da respec-
tiva construção; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
VI - usar o imóvel, bem como suas instala-
ções, equipamentos e mobiliário, con-
forme seu destino e natureza; (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
VII - usar o imóvel exclusivamente durante 
o período correspondente à sua fração de 
tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
VIII - desocupar o imóvel, impreterivel-
mente, até o dia e hora fixados no instru-
mento de instituição ou na convenção de 
condomínioem multipropriedade, sob 
pena de multa diária, conforme convencio-
nado no instrumento pertinente; (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
IX - permitir a realização de obras ou repa-
ros urgentes. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
§ 1º Conforme previsão que deverá constar 
da respectiva convenção de condomínio 
em multipropriedade, o multiproprietário 
estará sujeito a: (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
I - multa, no caso de descumprimento de 
qualquer de seus deveres; (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
II - multa progressiva e perda temporária 
do direito de utilização do imóvel no perí-
odo correspondente à sua fração de 
tempo, no caso de descumprimento reite-
rado de deveres. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
§ 2º A responsabilidade pelas despesas re-
ferentes a reparos no imóvel, bem como 
suas instalações, equipamentos e mobiliá-
rio, será: (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
I - de todos os multiproprietários, quando 
decorrentes do uso normal e do desgaste 
natural do imóvel; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
II - exclusivamente do multiproprietário 
responsável pelo uso anormal, sem preju-
ízo de multa, quando decorrentes de uso 
anormal do imóvel. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
§ 3º (VETADO). 
 
§ 4º (VETADO). 
§ 5º (VETADO). 
 
Art. 1.358-K. Para os efeitos do disposto 
nesta Seção, são equiparados aos multipro-
prietários os promitentes compradores e 
os cessionários de direitos relativos a cada 
fração de tempo. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Seção IV 
Da Transferência da 
Multipropriedade 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-L. A transferência do direito de 
multipropriedade e a sua produção de efei-
tos perante terceiros dar-se-ão na forma da 
lei civil e não dependerão da anuência ou 
cientificação dos demais multiproprietá-
rios. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 1º Não haverá direito de preferência na 
alienação de fração de tempo, salvo se es-
tabelecido no instrumento de instituição 
ou na convenção do condomínio em multi-
propriedade em favor dos demais multi-
proprietários ou do instituidor do condomí-
nio em multipropriedade. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
§ 2º O adquirente será solidariamente res-
ponsável com o alienante pelas obrigações 
de que trata o § 5º do art. 1.358-J deste Có-
digo caso não obtenha a declaração de ine-
xistência de débitos referente à fração de 
tempo no momento de sua aquisição. (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seção V 
Da Administração 
da Multipropriedade 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-M. A administração do imóvel e 
de suas instalações, equipamentos e mobi-
liário será de responsabilidade da pessoa 
indicada no instrumento de instituição ou 
na convenção de condomínio em multipro-
priedade, ou, na falta de indicação, de pes-
soa escolhida em assembleia geral dos con-
dôminos. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 1º O administrador exercerá, além da-
quelas previstas no instrumento de institui-
ção e na convenção de condomínio em 
multipropriedade, as seguintes atribui-
ções: (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
I - coordenação da utilização do imóvel pe-
los multiproprietários durante o período 
correspondente a suas respectivas frações 
de tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - determinação, no caso dos sistemas flu-
tuante ou misto, dos períodos concretos de 
uso e gozo exclusivos de cada multipropri-
etário em cada ano; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
III - manutenção, conservação e limpeza do 
imóvel; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
IV - troca ou substituição de instalações, 
equipamentos ou mobiliário, inclusive: (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
a) determinar a necessidade da troca ou 
substituição; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
b) providenciar os orçamentos necessários 
para a troca ou substituição; (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
c) submeter os orçamentos à aprovação 
pela maioria simples dos condôminos em 
assembleia; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
V - elaboração do orçamento anual, com 
previsão das receitas e despesas; (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
VI - cobrança das quotas de custeio de res-
ponsabilidade dos multiproprietários; (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
VII - pagamento, por conta do condomínio 
edilício ou voluntário, com os fundos co-
muns arrecadados, de todas as despesas 
comuns. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 2º A convenção de condomínio em multi-
propriedade poderá regrar de forma di-
versa a atribuição prevista no inciso IV do § 
1º deste artigo. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Art. 1.358-N. O instrumento de instituição 
poderá prever fração de tempo destinada à 
realização, no imóvel e em suas instala-
ções, em seus equipamentos e em seu mo-
biliário, de reparos indispensáveis ao exer-
cício normal do direito de multiproprie-
dade. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 1º A fração de tempo de que trata o caput 
deste artigo poderá ser atribuída: (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
I - ao instituidor da multipropriedade; ou 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - aos multiproprietários, proporcional-
mente às respectivas frações. (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 2º Em caso de emergência, os reparos de 
que trata o caput deste artigo poderão ser 
feitos durante o período correspondente à 
fração de tempo de um dos multiproprietá-
rios. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
Seção VI 
Disposições Específicas Relativas 
às Unidades Autônomas de 
Condomínios Edilícios 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-O. O condomínio edilício po-
derá adotar o regime de multipropriedade 
em parte ou na totalidade de suas unidades 
autônomas, mediante: (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
I - previsão no instrumento de instituição; 
ou (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - deliberação da maioria absoluta dos 
condôminos. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Parágrafo único. No caso previsto no inciso 
I do caput deste artigo, a iniciativa e a res-
ponsabilidade para a instituição do regime 
da multipropriedade serão atribuídas às 
mesmas pessoas e observarão os mesmos 
requisitos indicados nas alíneas a, b e c e no 
§ 1º do art. 31 da Lei nº 4.591, de 16 de de-
zembro de 1964. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Art. 1.358-P. Na hipótese do art. 1.358-O, 
a convenção de condomínio edilício deve 
prever, além das matérias elencadas nos 
arts. 1.332, 1.334 e, se for o caso, 1.358-G 
deste Código: (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
I - a identificação das unidades sujeitas ao 
regime da multipropriedade, no caso de 
empreendimentos mistos; (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
II - a indicação da duração das frações de 
tempo de cada unidade autônoma sujeita 
ao regime da multipropriedade; (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
 
 
 
III - a forma de rateio, entre os multipropri-
etários de uma mesma unidade autônoma, 
das contribuições condominiais relativas à 
unidade, que, salvo se disciplinada de 
forma diversa no instrumento de institui-
ção ou na convenção de condomínio em 
multipropriedade, será proporcional à fra-
ção de tempo de cada multiproprietário; 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
IV - a especificação das despesas ordiná-
rias, cujo custeio será obrigatório, indepen-
dentemente do uso e gozo do imóvel e das 
áreas comuns; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
V - os órgãos de administração da multipro-
priedade; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
VI - a indicação, se for o caso, de que o em-
preendimento conta com sistema de admi-
nistração de intercâmbio, na forma pre-
vista no § 2º do art. 23 da Lei nº 11.771, de 
17 de setembro de 2008, seja do período 
de fruição da fração de tempo, seja do local 
de fruição, caso em que a responsabilidade 
e as obrigações da companhia de intercâm-
bio limitam-se ao contido na documenta-
ção de sua contratação;(Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
VII - a competência para a imposição de 
sanções e o respectivo procedimento, es-
pecialmente nos casos de mora no cumpri-
mento das obrigações de custeio e nos ca-
sos de descumprimento da obrigação de 
desocupar o imóvel até o dia e hora previs-
tos; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
VIII - o quórum exigido para a deliberação 
de adjudicação da fração de tempo na hi-
pótese de inadimplemento do respectivo 
multiproprietário; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
IX - o quórum exigido para a deliberação de 
alienação, pelo condomínio edilício, da fra-
ção de tempo adjudicada em virtude do 
inadimplemento do respectivo multipro-
prietário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-Q. Na hipótese do art. 1.358-O 
deste Código, o regimento interno do con-
domínio edilício deve prever: (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
I - os direitos dos multiproprietários sobre 
as partes comuns do condomínio edilício; 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - os direitos e obrigações do administra-
dor, inclusive quanto ao acesso ao imóvel 
para cumprimento do dever de manuten-
ção, conservação e limpeza; (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
III - as condições e regras para uso das 
áreas comuns; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
IV - os procedimentos a serem observados 
para uso e gozo dos imóveis e das instala-
ções, equipamentos e mobiliário destina-
dos ao regime da multipropriedade; (Inclu-
ído pela Lei 13.777/2018) 
 
V - o número máximo de pessoas que po-
dem ocupar simultaneamente o imóvel no 
período correspondente a cada fração de 
tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
VI - as regras de convivência entre os mul-
tiproprietários e os ocupantes de unidades 
autônomas não sujeitas ao regime da mul-
tipropriedade, quando se tratar de empre-
endimentos mistos; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
VII - a forma de contribuição, destinação e 
gestão do fundo de reserva específico para 
cada imóvel, para reposição e manutenção 
dos equipamentos, instalações e mobiliá-
rio, sem prejuízo do fundo de reserva do 
condomínio edilício; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
VIII - a possibilidade de realização de as-
sembleias não presenciais, inclusive por 
meio eletrônico; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
IX - os mecanismos de participação e repre-
sentação dos titulares; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
X - o funcionamento do sistema de reserva, 
os meios de confirmação e os requisitos a 
serem cumpridos pelo multiproprietário 
quando não exercer diretamente sua facul-
dade de uso; (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
XI - a descrição dos serviços adicionais, se 
existentes, e as regras para seu uso e cus-
teio. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Parágrafo único. O regimento interno po-
derá ser instituído por escritura pública ou 
por instrumento particular. (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-R. O condomínio edilício em 
que tenha sido instituído o regime de mul-
tipropriedade em parte ou na totalidade de 
suas unidades autônomas terá necessaria-
mente um administrador profissional. (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 1º O prazo de duração do contrato de ad-
ministração será livremente convencio-
nado. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 2º O administrador do condomínio refe-
rido no caput deste artigo será também o 
administrador de todos os condomínios em 
multipropriedade de suas unidades autô-
nomas. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 3º O administrador será mandatário legal 
de todos os multiproprietários, exclusiva-
mente para a realização dos atos de gestão 
ordinária da multipropriedade, incluindo 
manutenção, conservação e limpeza do 
imóvel e de suas instalações, equipamen-
tos e mobiliário. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
§ 4º O administrador poderá modificar o 
regimento interno quanto aos aspectos es-
tritamente operacionais da gestão da mul-
tipropriedade no condomínio edilício. (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 5º O administrador pode ser ou não um 
prestador de serviços de hospedagem. (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-S. Na hipótese de inadimple-
mento, por parte do multiproprietário, da 
obrigação de custeio das despesas ordiná-
rias ou extraordinárias, é cabível, na forma 
da lei processual civil, a adjudicação ao 
condomínio edilício da fração de tempo 
correspondente. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Parágrafo único. Na hipótese de o imóvel 
objeto da multipropriedade ser parte inte-
grante de empreendimento em que haja 
sistema de locação das frações de tempo 
no qual os titulares possam ou sejam obri-
gados a locar suas frações de tempo exclu-
sivamente por meio de uma administração 
única, repartindo entre si as receitas das lo-
cações independentemente da efetiva ocu-
pação de cada unidade autônoma, poderá 
a convenção do condomínio edilício regrar 
que em caso de inadimplência: (Incluído 
pela Lei 13.777/2018) 
 
I - o inadimplente fique proibido de utilizar 
o imóvel até a integral quitação da dívida; 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
II - a fração de tempo do inadimplente 
passe a integrar o pool da administradora; 
(Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
III - a administradora do sistema de locação 
fique automaticamente munida de pode-
res e obrigada a, por conta e ordem do ina-
dimplente, utilizar a integralidade dos valo-
res líquidos a que o inadimplente tiver di-
reito para amortizar suas dívidas condomi-
niais, seja do condomínio edilício, seja do 
condomínio em multipropriedade, até sua 
integral quitação, devendo eventual saldo 
ser imediatamente repassado ao multipro-
prietário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
Art. 1.358-T. O multiproprietário somente 
poderá renunciar de forma translativa a 
seu direito de multipropriedade em favor 
do condomínio edilício. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
Parágrafo único. A renúncia de que trata o 
caput deste artigo só é admitida se o multi-
proprietário estiver em dia com as contri-
buições condominiais, com os tributos imo-
biliários e, se houver, com o foro ou a taxa 
de ocupação. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Art. 1.358-U. As convenções dos condomí-
nios edilícios, os memoriais de loteamen-
tos e os instrumentos de venda dos lotes 
em loteamentos urbanos poderão limitar 
ou impedir a instituição da multiproprie-
dade nos respectivos imóveis, vedação que 
somente poderá ser alterada no mínimo 
pela maioria absoluta dos condôminos. (In-
cluído pela Lei 13.777/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei 6.015/1973 
 
Artigo 176, §1º, II 
 
6) tratando-se de imóvel em regime de 
multipropriedade, a indicação da existên-
cia de matrículas, nos termos do § 10 deste 
artigo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 10. Quando o imóvel se destinar ao re-
gime da multipropriedade, além da matrí-
cula do imóvel, haverá uma matrícula para 
cada fração de tempo, na qual se registra-
rão e averbarão os atos referentes à res-
pectiva fração de tempo, ressalvado o dis-
posto no § 11 deste artigo. (Incluído pela 
Lei 13.777/2018) 
 
§ 11. Na hipótese prevista no § 10 deste 
artigo, cada fração de tempo poderá, em 
função de legislação tributária municipal, 
ser objeto de inscrição imobiliária individu-
alizada. (Incluído pela Lei 13.777/2018) 
 
§ 12. Na hipótese prevista no inciso II do § 
1º do art. 1.358-N da Lei nº 10.406, de 10 
de janeiro de 2002 (Código Civil), a fração 
de tempo adicional, destinada à realização 
de reparos, constará da matrícula refe-
rente à fração de tempo principal de cada 
multiproprietário e não será objeto de ma-
trícula específica. (Incluído pela Lei 
13.777/2018) 
 
Artigo 178 
 
III - as convenções de condomínio edilício, 
condomínio geral voluntário e condomínio 
em multipropriedade; (Nova redação dada 
pela Lei 13.777/2018) 
 
 
 
Lei 8.036/1990 
 
Lei 13.778/2018,altera a Lei 
8.036/1990 (FGTS), para possibilitar a 
aplicação de recursos em operações 
de crédito destinadas às entidades 
hospitalares filantrópicas, bem como 
a instituições que atuam no campo 
para pessoas com deficiência, e sem 
fins lucrativos que participem de 
forma complementar do Sistema 
Único de Saúde (SUS). 
 
Artigo 9º, I 
 
n) consignação de recebíveis, exclusiva-
mente para operações de crédito destina-
das às entidades hospitalares filantrópicas, 
bem como a instituições que atuam no 
campo para pessoas com deficiência, e sem 
fins lucrativos que participem de forma 
complementar do Sistema Único de Saúde 
(SUS), em percentual máximo a ser defi-
nido pelo Ministério da Saúde; e (Nova reda-
ção dada pela Lei 13.778/2018) 
 
o) outras, a critério do Conselho Curador 
do FGTS; (Incluído pela Lei 13.778/2018) 
 
§ 2º Os recursos do FGTS deverão ser apli-
cados em habitação, em saneamento bá-
sico, em infraestrutura urbana e em opera-
ções de crédito destinadas às entidades 
hospitalares filantrópicas, bem como a ins-
tituições que atuam no campo para pes-
soas com deficiência, e sem fins lucrativos 
que participem de forma complementar do 
SUS, desde que as disponibilidades finan-
ceiras sejam mantidas em volume que sa-
tisfaça as condições de liquidez e de remu-
neração mínima necessária à preservação 
do poder aquisitivo da moeda. (Nova redação 
dada pela Lei 13.778/2018) 
 
§ 3º O programa de aplicações deverá des-
tinar: (Nova redação dada pela Lei 13.778/2018) 
I - no mínimo, 60% (sessenta por cento) 
para investimentos em habitação popular; 
e, (Incluído pela Lei 13.778/2018) 
II - 5% (cinco por cento) para operações de 
crédito destinadas às entidades hospitala-
res filantrópicas, bem como a instituições 
que atuam no campo para pessoas com de-
ficiência, e sem fins lucrativos que partici-
pem de forma complementar do SUS. (Inclu-
ído pela Lei 13.778/2018) 
 
§ 3º-A. Os recursos previstos no inciso II do 
§ 3º deste artigo não utilizados pelas enti-
dades hospitalares filantrópicas, bem 
como pelas instituições que atuam no 
campo para pessoas com deficiência, e sem 
fins lucrativos que participem de forma 
complementar do SUS poderão ser destina-
dos a aplicações em habitação, em sanea-
mento básico e em infraestrutura urbana. 
(Incluído pela Lei 13.778/2018) 
 
§ 9º A Caixa Econômica Federal, o Banco do 
Brasil S.A. e o Banco Nacional de Desenvol-
vimento Econômico e Social (BNDES) pode-
rão atuar como agentes financeiros autori-
zados para aplicação dos recursos do FGTS 
em operações de crédito destinadas às en-
tidades hospitalares filantrópicas, bem 
como a instituições que atuam no campo 
para pessoas com deficiência, e sem fins lu-
crativos que participem de forma comple-
mentar do SUS. (Incluído pela Lei 13.778/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
§ 10. Nas operações de crédito destinadas 
às entidades hospitalares filantrópicas, 
bem como a instituições que atuam no 
campo para pessoas com deficiência, e sem 
fins lucrativos que participem de forma 
complementar do SUS, serão observadas 
as seguintes condições: (Incluído pela Lei 
13.778/2018) 
I - a taxa de juros efetiva não será superior 
àquela cobrada para o financiamento habi-
tacional na modalidade pró-cotista ou a ou-
tra que venha a substituí-la; (Incluído pela Lei 
13.778/2018) 
II - a tarifa operacional única não será su-
perior a 0,5% (cinco décimos por cento) do 
valor da operação; e (Incluído pela Lei 
13.778/2018) 
III - o risco das operações de crédito ficará 
a cargo dos agentes financeiros de que 
trata o § 9º deste artigo. (Incluído pela Lei 
13.778/2018) 
 
§ 11. As entidades hospitalares filantrópi-
cas, bem como a instituições que atuam no 
campo para pessoas com deficiência, e sem 
fins lucrativos que participem de forma 
complementar do SUS deverão, para con-
tratar operações de crédito com recursos 
do FGTS, atender ao disposto nos incisos II 
e III do caput do art. 4º da Lei nº 12.101, de 
27 de novembro de 2009. (Incluído pela Lei 
13.778/2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO CIVIL 
 
Lei 13.792/2019, altera dispositi-
vos do Código Civil, para modifi-
car o quórum de deliberação no 
âmbito das sociedades limitadas. 
 
Artigo 1.063 
 
§ 1º Tratando-se de sócio nomeado admi-
nistrador no contrato, sua destituição so-
mente se opera pela aprovação de titulares 
de quotas correspondentes a mais da me-
tade do capital social, salvo disposição con-
tratual diversa. (Nova redação dada pela Lei 
13.792/2019) 
 
Artigo 1.076 
 
Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 
1.061, as deliberações dos sócios serão to-
madas: (Nova redação dada pela Lei 
13.792/2019) 
 
Artigo 1.085 
 
Parágrafo único. Ressalvado o caso em que 
haja apenas dois sócios na sociedade, a ex-
clusão de um sócio somente poderá ser de-
terminada em reunião ou assembleia espe-
cialmente convocada para esse fim, ciente 
o acusado em tempo hábil para permitir 
seu comparecimento e o exercício do di-
reito de defesa. (Nova redação dada pela Lei 
13.792/2019) 
 
 
 
 
 
 
LEI 8.906/2006 
 
Lei 13.793/2019, altera as Leis 
8.906/2006 e 13.105/2015 (Có-
digo de Processo Civil), para asse-
gurar a advogados o exame e a 
obtenção de cópias de atos e do-
cumentos de processos e de pro-
cedimentos eletrônicos. 
 
Artigo 7º 
 
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Po-
deres Judiciário e Legislativo, ou da Admi-
nistração Pública em geral, autos de pro-
cessos findos ou em andamento, mesmo 
sem procuração, quando não estiverem su-
jeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegu-
rada a obtenção de cópias, com possibili-
dade de tomar apontamentos; (Redação 
dada pela Lei nº 13.793, de 2019) 
 
§ 13. O disposto nos incisos XIII e XIV do 
caput deste artigo aplica-se integralmente 
a processos e a procedimentos eletrônicos, 
ressalvado o disposto nos §§ 10 e 11 deste 
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.793, de 2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 11.419/2006 
 
Artigo 11 
 
§ 6º Os documentos digitalizados juntados 
em processo eletrônico estarão disponíveis 
para acesso por meio da rede externa pelas 
respectivas partes processuais, pelos advo-
gados, independentemente de procuração 
nos autos, pelos membros do Ministério 
Público e pelos magistrados, sem prejuízo 
da possibilidade de visualização nas secre-
tarias dos órgãos julgadores, à exceção da-
queles que tramitarem em segredo de jus-
tiça. (Redação dada pela Lei nº 13.793, de 2019) 
 
§ 7º Os sistemas de informações pertinen-
tes a processos eletrônicos devem possibi-
litar que advogados, procuradores e mem-
bros do Ministério Público cadastrados, 
mas não vinculados a processo previa-
mente identificado, acessem automatica-
mente todos os atos e documentos proces-
suais armazenados em meio eletrônico, 
desde que demonstrado interesse para fins 
apenas de registro, salvo nos casos de pro-
cessos em segredo de justiça. (Incluído pela 
Lei nº 13.793, de 2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE 
PROCESSO CIVIL 
 
Artigo 107 
 
§ 5º O disposto no inciso I do caput deste 
artigo aplica-se integralmente a processos 
eletrônicos. (Incluído pela Lei nº 13.793, de 
2019) 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA E 
DO ADOLESCENTE 
 
Lei 13.798/2019, acrescenta art. 
8º-A ao Estatuto da Criança e do 
Adolescente, para instituir a Se-
mana Nacional de Prevenção da 
Gravidez na Adolescência. 
 
Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacio-
nal de Prevenção da Gravidez na Adoles-
cência, a ser realizada anualmente na se-
mana que incluir o dia 1º de fevereiro, com 
o objetivo de disseminar informações so-
bre medidas preventivas e educativas que 
contribuam para a redução da incidência 
da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei 
13.798/2019)Parágrafo único. As ações destinadas a 
efetivar o disposto no caput deste artigo fi-
carão a cargo do poder público, em con-
junto com organizações da sociedade civil, 
e serão dirigidas prioritariamente ao pú-
blico adolescente. (Incluído pela Lei 
13.798/2019) 
 
 
 
 
 
 
Lei 8.036/1190 FGTS 
 
Lei 13.805/2019, altera as Leis 
9.012/1995 e 8.036/1990, a fim 
de exigir certidão que comprove 
inexistência de débito com o 
Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS) para concessão, 
com lastro em recursos públicos, 
de crédito e de benefícios a pes-
soas jurídicas. 
 
Art. 27 
 
 
b) obtenção, por parte da União, dos Esta-
dos ou dos Municípios, ou por órgãos da 
Administração federal, estadual ou munici-
pal, direta, indireta ou fundacional, ou indi-
retamente pela União, pelos Estados ou pe-
los Municípios, de empréstimos ou financi-
amentos realizados com lastro em recursos 
públicos ou oriundos do FGTS perante 
quaisquer instituições de crédito; (Nova re-
dação dada pela Lei 13.805/2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO DE TRÂNSITO 
BRASILEIRO 
 
Lei 13.804/2019, dispõe sobre 
medidas de prevenção e repres-
são ao contrabando, ao descami-
nho, ao furto, ao roubo e à recep-
tação; altera as Leis nos 9.503, de 
23 de setembro de 1997 (Código 
de Trânsito Brasileiro), e 6.437, 
de 20 de agosto de 1977. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 278-A. O condutor que se utilize de ve-
ículo para a prática do crime de recepta-
ção, descaminho, contrabando, previstos 
nos arts. 180, 334 e 334-A do Decreto-Lei 
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Có-
digo Penal), condenado por um desses cri-
mes em decisão judicial transitada em jul-
gado, terá cassado seu documento de ha-
bilitação ou será proibido de obter a habili-
tação para dirigir veículo automotor pelo 
prazo de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei 
13.804/2019) 
§ 1º O condutor condenado poderá reque-
rer sua reabilitação, submetendo-se a to-
dos os exames necessários à habilitação, na 
forma deste Código. (Incluído pela Lei 
13.804/2019) 
§ 2º No caso do condutor preso em fla-
grante na prática dos crimes de que trata o 
caput deste artigo, poderá o juiz, em qual-
quer fase da investigação ou da ação penal, 
se houver necessidade para a garantia da 
ordem pública, como medida cautelar, de 
ofício, ou a requerimento do Ministério Pú-
blico ou ainda mediante representação da 
autoridade policial, decretar, em decisão 
motivada, a suspensão da permissão ou da 
habilitação para dirigir veículo automotor, 
ou a proibição de sua obtenção. (Incluído 
pela Lei 13.804/2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS 
11.01.2019 a 19.03.2019 
 
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO 
 
Art. 278-A. O condutor que se utilize de ve-
ículo para a prática do crime de recepta-
ção, descaminho, contrabando, previstos 
nos arts. 180, 334 e 334-A do Decreto-Lei 
nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Có-
digo Penal), condenado por um desses cri-
mes em decisão judicial transitada em jul-
gado, terá cassado seu documento de ha-
bilitação ou será proibido de obter a habili-
tação para dirigir veículo automotor pelo 
prazo de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei 
13.804/2019) 
§ 1º O condutor condenado poderá reque-
rer sua reabilitação, submetendo-se a to-
dos os exames necessários à habilitação, na 
forma deste Código. (Incluído pela Lei 
13.804/2019) 
§ 2º No caso do condutor preso em fla-
grante na prática dos crimes de que trata o 
caput deste artigo, poderá o juiz, em qual-
quer fase da investigação ou da ação penal, 
se houver necessidade para a garantia da 
ordem pública, como medida cautelar, de 
ofício, ou a requerimento do Ministério Pú-
blico ou ainda mediante representação da 
autoridade policial, decretar, em decisão 
motivada, a suspensão da permissão ou da 
habilitação para dirigir veículo automotor, 
ou a proibição de sua obtenção. (Incluído 
pela Lei 13.804/2019) 
 
 
FGTS - LEI 8.036/1990 
 
Artigo 27 
 
b) obtenção, por parte da União, dos Esta-
dos ou dos Municípios, ou por órgãos da 
Administração federal, estadual ou munici-
pal, direta, indireta ou fundacional, ou indi-
retamente pela União, pelos Estados ou pe-
los Municípios, de empréstimos ou financi-
amentos realizados com lastro em recursos 
públicos ou oriundos do FGTS perante 
quaisquer instituições de crédito; (Redação 
dada pela Lei 13.805/2019) 
 
 
 
 
 
 
 
REGIME JURÍDICO DAS 
SOCIEDADES COOPERATIVAS 
LEI 5.764/1971 
 
Artigo 21 
 
XI – se a cooperativa tem poder para agir 
como substituta processual de seus associ-
ados, na forma do art. 88-A desta Lei. (Inclu-
ído pela Lei 13.806/2019) 
 
Art. 88-A. A cooperativa poderá ser dotada 
de legitimidade extraordinária autônoma 
concorrente para agir como substituta pro-
cessual em defesa dos direitos coletivos de 
seus associados quando a causa de pedir 
versar sobre atos de interesse direto dos 
associados que tenham relação com as 
operações de mercado da cooperativa, 
desde que isso seja previsto em seu esta-
tuto e haja, de forma expressa, autorização 
manifestada individualmente pelo associ-
ado ou por meio de assembleia geral que 
delibere sobre a propositura da medida ju-
dicial. (Incluído pela Lei 13.806/2019) 
 
CÓDIGO CIVIL 
 
Art. 1.520. Não será permitido, em qual-
quer caso, o casamento de quem não atin-
giu a idade núbil, observado o disposto no 
art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela 
Lei 13.811/2019) 
 
ESTATUTO DA CRIANÇA 
E DO ADOLESCNETE 
 
Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente 
menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar 
para fora da comarca onde reside desa-
companhado dos pais ou dos responsáveis 
sem expressa autorização judicial. (Redação 
dada pela Lei 13.812/2019) 
§ 1º A autorização não será exigida 
quando: 
a) tratar-se de comarca contígua à da resi-
dência da criança ou do adolescente menor 
de 16 (dezesseis) anos, se na mesma uni-
dade da Federação, ou incluída na mesma 
região metropolitana; (Redação dada pela Lei 
13.812/2019) 
b) a criança ou o adolescente menor de 16 
(dezesseis) anos estiver acompanhado: (Re-
dação dada pela Lei 13.812/2019) 
 
 
 
DECRETO 9.199/2017 
Regulamenta a Lei no 13.445, de 
24 de maio de 2017, que institui 
a Lei de Migração. 
 
Artigo 25 
 
§ 2º Ato conjunto dos Ministros de Estado 
da Justiça e Segurança Pública e das Rela-
ções Exteriores poderá, excepcionalmente, 
dispensar a exigência do visto de visita, 
para nacionalidades determinadas, obser-
vado o interesse nacional. (Redação dada pelo 
Decreto 9.731/2019) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÚMULAS STJ 
 
SÚMULA 68: CANCELADA (STF. PLENÁRIO. 
RE 574706/PR. INFORMATIVO 857 STF). 
 
SÚMULA 94: CANCELADA (STF. PLENÁRIO. 
RE 574706/PR. INFORMATIVO 857 STF). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS 
 
 
Alterações feitas pela 
Lei 13.818 de 24.04.2019 
 
Altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 
(Lei das Sociedades Anônimas), para dispor sobre 
as publicações obrigatórias e ampliar para R$ 
10.000.000,00 (dez milhões de reais) o valor má-
ximo admitido de patrimônio líquido para que a 
sociedade anônima de capital fechado faça jus ao 
regime simplificado de publicidade de atos socie-
tários. 
 
Lei das Sociedades Anônimas 
(Lei 6.404/1976) 
 
ARTIGO 289 
 
Art. 289. As publicações ordenadas por 
esta Lei obedecerão às seguintes condi-
ções: (Redação dada pela Lei nº 13.818, de 2019) 
I – deverão ser efetuadas em jornal de 
grande circulação editado na localidade em 
que esteja situada a sede da companhia, de 
forma resumida e com divulgação simultâ-
nea da íntegra dos documentos na página 
do mesmo jornal na internet, que deverá 
providenciar certificação

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