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de 19.11.2018 a 11.01.2019 NOVAS SÚMULAS STJ Súmula 620: A embriaguez do segurado não exime a seguradora do pagamento da indenização prevista em contrato de se- guro de vida. Súmula 621: Os efeitos da sentença que re- duz, majora ou exonera o alimentante do pagamento retroagem à data da citação, vedadas a compensação e a repetibilidade. Súmula 622: A notificação do auto de infra- ção faz cessar a contagem da decadência para a constituição do crédito tributário; exaurida a instância administrativa com o decurso do prazo para a impugnação ou com a notificação de seu julgamento defi- nitivo e esgotado o prazo concedido pela Administração para o pagamento voluntá- rio, inicia-se o prazo prescricional para a co- brança judicial. Súmula 623: As obrigações ambientais pos- suem natureza propter rem, sendo admis- sível cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do cre- dor. Súmula 624: É possível cumular a indeniza- ção do dano moral com a reparação econô- mica da Lei n. 10.559/2002 (Lei da Anistia Política). Súmula 625: O pedido administrativo de compensação ou de restituição não inter- rompe o prazo prescricional para a ação de repetição de indébito tributário de que trata o art. 168 do CTN nem o da execução de título judicial contra a Fazenda Pública. Súmula 626: A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN. Súmula 627: O contribuinte faz jus à con- cessão ou à manutenção da isenção do im- posto de renda, não se lhe exigindo a de- monstração da contemporaneidade dos sintomas da doença nem da recidiva da en- fermidade. Súmula 628: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierár- quico entre a autoridade que prestou infor- mações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) au- sência de modificação de competência es- tabelecida na Constituição Federal. Súmula 629: Quanto ao dano ambiental, é admitida a condenação do réu à obrigação de fazer ou à de não fazer cumulada com a de indenizar. NOVAS LEIS Lei 13.752/2018 Dispõe sobre o subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Art. 1º O subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, referido no in- ciso XV do art. 48 da Constituição Federal, observado o disposto no art. 3º desta Lei, corresponderá a R$ 39.293,32 (trinta e nove mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e dois centavos). ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS CLT Lei 13.767/2018, altera o art. 473 da CLT, a fim de permitir a ausência ao serviço para realização de exame pre- ventivo de câncer. XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) me- ses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devida- mente comprovada. (Inciso acrescentado pela Lei 13.767/2018) CÓDIGO DE PROCESSO PENAL Lei 13.769/2018, altera o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Pe- nal e a Lei dos Crimes Hediondos, para estabelecer a substituição da pri- são preventiva por prisão domiciliar da mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pes- soas com deficiência e para disciplinar o regime de cumprimento de pena privativa de liberdade de condenadas na mesma situação. Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou respon- sável por crianças ou pessoas com deficiên- cia será substituída por prisão domiciliar, desde que: (acrescentado pela Lei 13.769/2018) I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; (acrescentado pela Lei 13.769/2018) II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente. (acrescentado pela Lei 13.769/2018) Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código. (acrescentado pela Lei 13.769/2018) LEI DE EXECUÇÃO PENAL (Lei 7.210/1984) Lei 13.769/2018, altera o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Pe- nal e a Lei dos Crimes Hediondos, para estabelecer a substituição da pri- são preventiva por prisão domiciliar da mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pes- soas com deficiência e para disciplinar o regime de cumprimento de pena privativa de liberdade de condenadas na mesma situação. Artigo 72 VII - acompanhar a execução da pena das mulheres beneficiadas pela progressão es- pecial de que trata o § 3º do art. 112 desta Lei, monitorando sua integração social e a ocorrência de reincidência, específica ou não, mediante a realização de avaliações periódicas e de estatísticas criminais. (acres- centado pela Lei 13.769/2018) § 1º Incumbem também ao Departamento a coordenação da supervisão dos estabele- cimentos penais e de internamento fede- rais. (renumerado pela Lei 13.769/2018) § 2º Os resultados obtidos por meio do mo- nitoramento e das avaliações periódicas previstas no inciso VII do caput deste artigo serão utilizados para, em função da efetivi- dade da progressão especial para a ressoci- alização das mulheres de que trata o § 3º do art. 112 desta Lei, avaliar eventual des- necessidade do regime fechado de cumpri- mento de pena para essas mulheres nos ca- sos de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça. (acrescentado pela Lei 13.769/2018) Artigo 74 Parágrafo único. Os órgãos referidos no ca- put deste artigo realizarão o acompanha- mento de que trata o inciso VII do caput do art. 72 desta Lei e encaminharão ao Depar- tamento Penitenciário Nacional os resulta- dos obtidos. (acrescentado pela Lei 13.769/2018) Artigo 112 § 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pes- soas com deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativa- mente: (acrescentado pela Lei 13.769/2018) I - não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa; (acrescentado pela Lei 13.769/2018) II - não ter cometido o crime contra seu fi- lho ou dependente; (acrescentado pela Lei 13.769/2018) III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior; (acrescentado pela Lei 13.769/2018) IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do es- tabelecimento; (acrescentado pela Lei 13.769/2018) V - não ter integrado organização crimi- nosa. (acrescentado pela Lei 13.769/2018) § 4º O cometimento de novo crime doloso ou falta grave implicará a revogação do be- nefício previsto no § 3º deste artigo. (acres- centado pela Lei 13.769/2018) CRIMES HEDIONDOS (Lei 8.072/1990) Lei 13.769/2018, altera o Código de Processo Penal, a Lei de Execução Pe- nal e a Lei dos Crimes Hediondos, para estabelecer a substituição da pri- são preventiva por prisão domiciliar da mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pes- soas com deficiência e para disciplinar o regime de cumprimento de pena privativa de liberdade de condenadas na mesma situação. Artigo 2º § 2º A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), sereinci- dente, observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 112 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal). (nova reda- ção dada pela Lei 13.769/2018) CÓDIGO PENAL Lei 13.771/2018, altera o art. 121 do Código Penal. Artigo 121, § 7º II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com de- ficiência ou portadora de doenças degene- rativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (nova redação dada pela Lei 13.771/2018) III - na presença física ou virtual de descen- dente ou de ascendente da vítima; (nova re- dação dada pela Lei 13.771/2018) IV - em descumprimento das medidas pro- tetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. (inserido pela Lei 13.771/2018) CÓDIGO PENAL Lei 13.772/2018, altera a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), e o Código Penal, para reconhecer que a violação da intimidade da mulher configura violência doméstica e fami- liar e para criminalizar o registro não autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado. Título VI da Parte Especial passa a vi- gorar acrescido do seguinte Capítulo I-A: CAPÍTULO I-A DA EXPOSIÇÃO DA INTIMIDADE SEXUAL Registro não autorizado da intimidade se- xual Art. 216-B. Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidi- noso de caráter íntimo e privado sem auto- rização dos participantes: (incluído pela Lei 13.772/2018) Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa. Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, ví- deo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter ín- timo. (incluído pela Lei 13.772/2018) LEI MARIA DA PENHA (Lei 11.340/2006) Lei 13.772/2018, altera a Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), e o Código Penal, para reconhecer que a violação da intimidade da mulher configura violência doméstica e fami- liar e para criminalizar o registro não autorizado de conteúdo com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e privado. Artigo 7º II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emo- cional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desen- volvimento ou que vise degradar ou con- trolar suas ações, comportamentos, cren- ças e decisões, mediante ameaça, cons- trangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, persegui- ção contumaz, insulto, chantagem, viola- ção de sua intimidade, ridicularização, ex- ploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (nova redação dada pela Lei 13.772/2018) ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA MILITAR (Lei 8.457/1992) Lei 13.774/2018, altera a Lei 8.457/1992, que “Organiza a Jus- tiça Militar da União e regula o funcionamento de seus Serviços Auxiliares”. Artigo 1º II - a Corregedoria da Justiça Militar; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) II-A - o Juiz-Corregedor Auxiliar; (incluído pela Lei 13.774/2018) IV - os juízes federais da Justiça Militar e os juízes federais substitutos da Justiça Mili- tar. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 3º, §1º b) 2 (dois) por escolha paritária, dentre juí- zes federais da Justiça Militar e membros do Ministério Público Militar. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 6º, I a) (VETADO); c) os pedidos de habeas corpus e habeas data contra ato de juiz federal da Justiça Militar, de juiz federal substituto da Justiça Militar, do Conselho de Justiça e de oficial- general; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) i) a representação formulada pelo Ministé- rio Público Militar, pelo Conselho de Jus- tiça, por juiz federal da Justiça Militar, por juiz federal substituto da Justiça Militar, por advogado e por Comandantes de Força, no interesse da Justiça Militar; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 6º, II g) os conflitos de competência entre Con- selhos de Justiça, entre juízes federais da Justiça Militar, ou entre estes e aqueles, bem como os conflitos de atribuição entre autoridades administrativas e judiciárias militares; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) j) os recursos de penas disciplinares aplica- das pelo Presidente do Tribunal, pelo Mi- nistro-Corregedor da Justiça Militar e por juiz federal da Justiça Militar; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 6º, XIV b) a criação e a extinção de cargos e a fixa- ção dos vencimentos dos seus membros, do Juiz-Corregedor Auxiliar, dos juízes fe- derais da Justiça Militar, dos juízes federais substitutos da Justiça Militar e dos serviços auxiliares; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XVI - conceder licença, férias e outros afas- tamentos a seus membros, ao Juiz-Corre- gedor Auxiliar, aos juízes federais da Justiça Militar, aos juízes federais substitutos da Justiça Militar e aos servidores que forem imediatamente vinculados ao Superior Tri- bunal Militar; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XIX - nomear juiz federal substituto da Jus- tiça Militar e promovê-lo pelos critérios al- ternados de antiguidade e merecimento; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XXIV - remover juiz federal da Justiça Mili- tar e juiz federal substituto da Justiça Mili- tar, a pedido ou por motivo de interesse público; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 9º XVII - assinar com o Secretário do Tribunal Pleno as atas das sessões; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XXVI - dar posse e deferir o compromisso legal a juiz federal substituto da Justiça Mi- litar e a todos os nomeados para cargos em comissão; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XXVIII - designar, observada a ordem de antiguidade, juiz federal da Justiça Militar para exercer a função de diretor do foro, e definir suas atribuições; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 3º A execução prevista no inciso XIV do caput deste artigo pode ser delegada a juiz federal da Justiça Militar com jurisdição no local onde os atos executórios devam ser praticados. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 10 b) exercer a função de Corregedor da Jus- tiça Militar durante o período de seu man- dato, excluído da distribuição de processos no Tribunal, mas com possibilidade de exercer a função judicante para compor o Plenário; (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Parágrafo único. (Revogado). (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 11 § 3º Nas circunscrições em que houver mais de 1 (uma) Auditoria e sedes coinci- dentes, a distribuição dos feitos cabe ao juiz federal da Justiça Militar mais antigo. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 4º Nas circunscrições em que houver mais de 1 (uma) Auditoria com sede na mesma cidade, a distribuição dos feitos re- lativos a crimes militares, quando indicia- dos somente civis, é feita, indistintamente, entre as Auditorias, pelo juiz federal da Jus- tiça Militar mais antigo. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) CAPÍTULO II DA CORREGEDORIA DA JUSTIÇA MILITAR (nova redação dada pela Lei 13.774/2018)Art. 12. A Corregedoria da Justiça Militar, com jurisdição em todo o território nacio- nal, é exercida pelo Ministro Vice-Presi- dente do Superior Tribunal Militar. (nova re- dação dada pela Lei 13.774/2018) Parágrafo único. Os atuais servidores lota- dos no quadro da antiga Auditoria de Cor- reição passarão ao quadro do Superior Tri- bunal Militar e serão incorporados pelo ga- binete do Ministro-Corregedor para com- por estrutura apartada com incumbência de realizar as atividades constantes do art. 14 desta Lei. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 13. A Corregedoria da Justiça Militar, órgão de fiscalização e orientação jurídico- administrativa, compõe-se de 1 (um) Mi- nistro-Corregedor, 1 (um) Juiz-Corregedor Auxiliar, 1 (um) diretor de Secretaria e au- xiliares constantes de quadro previsto em lei. (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 14, I c) (revogada); (nova redação dada pela Lei 13.774/2018) VII-A - conhecer, instruir e relatar, para co- nhecimento do Plenário do Tribunal, as re- clamações e as representações referentes aos magistrados de primeira instância; (in- cluído pela Lei 13.774/2018) VII-B - instruir os processos de promoção dos magistrados de primeira instância; (in- cluído pela Lei 13.774/2018) VII-C - responder aos questionamentos do Corregedor Nacional de Justiça referentes à Justiça Militar da União e requerer aos demais setores desse ramo do Judiciário os dados necessários para tal; (incluído pela Lei 13.774/2018) VII-D - dar posse ao Juiz-Corregedor Auxi- liar; (incluído pela Lei 13.774/2018) § 1º As correições gerais a que se refere este artigo compreendem o exame dos processos em andamento, dos livros e do- cumentos existentes na Auditoria e a veri- ficação das providências relativas a medi- das preventivas e assecuratórias para o res- guardo de bens da Fazenda Pública, sob a administração militar. (Renumerado pela Lei 13.774/2018) § 2º As correições especiais independerão de calendário prévio e poderão ocorrer para: (Incluído pela Lei 13.774/2018) I - apurar fundada notícia de irregulari- dade; (Incluído pela Lei 13.774/2018) II - sanar problemas detectados na ativi- dade correcional de rotina; (Incluído pela Lei 13.774/2018) III - verificar se foram implementadas as determinações feitas. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Art. 15. Cada Auditoria compõe-se de 1 (um) juiz federal da Justiça Militar, 1 (um) juiz federal substituto da Justiça Militar, 1 (um) diretor de Secretaria, 2 (dois) oficiais de justiça avaliadores e demais auxiliares, conforme quadro previsto em ato do Supe- rior Tribunal Militar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 16 a) (revogada); (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) b) (revogada); (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) I - Conselho Especial de Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz fe- deral substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais 1 (um) oficial-general ou oficial superior; (Incluído pela Lei 13.774/2018) II - Conselho Permanente de Justiça, cons- tituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes mili- tares, dentre os quais pelo menos 1 (um) oficial superior. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Art. 19. Para efeito de composição dos conselhos de que trata o art. 18 desta Lei nas respectivas circunscrições judiciárias militares, os comandantes de Distrito Na- val, Região Militar e Comando Aéreo Regi- onal organizarão, trimestralmente, relação de todos os oficiais em serviço ativo, com os respectivos postos, antiguidade e local de serviço, que deverá ser publicada em boletim e remetida ao juiz competente. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 19 § 3º a) os oficiais dos gabinetes do Ministro de Estado da Defesa e dos Comandantes de Força; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) d) na Marinha, os Almirantes-de-Esquadra, os Comandantes de Distrito Naval, o Vice- Chefe do Estado-Maior da Armada, o Chefe do Estado-Maior do Comando de Opera- ções Navais e os oficiais que sirvam em seus gabinetes, e os oficiais embarcados ou na tropa, em condições de, efetivamente, participar de atividades operativas progra- madas para o trimestre; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) e) no Exército, os Generais-de-Exército, os Generais Comandantes de Divisão de Exér- cito e de Região Militar, bem como os res- pectivos Chefes de Estado-Maior e de Ga- binete e seus oficiais do Estado-Maior Pes- soal; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) f) na Aeronáutica, os Tenentes-Brigadeiros do Ar, bem como seus Chefes de Estado- Maior e de Gabinete, os Assistentes e os Ajudantes-de-Ordens, o Vice-Chefe e os Subchefes do Estado-Maior da Aeronáu- tica; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) g) os capelães militares. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Art. 20. O sorteio dos juízes do Conselho Especial de Justiça é feito pelo juiz federal da Justiça Militar, em audiência pública, na presença do Procurador, do diretor de Se- cretaria e do acusado, quando preso. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 21. O sorteio dos juízes do Conselho Permanente de Justiça é feito pelo juiz fe- deral da Justiça Militar, em audiência pú- blica, entre os dias 5 (cinco) e 10 (dez) do último mês do trimestre anterior, na pre- sença do Procurador e do diretor de Secre- taria. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Parágrafo único. Para cada Conselho Per- manente, será sorteado 1 (um) juiz su- plente, que substituirá o juiz militar au- sente. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 22 Parágrafo único. A ata será assinada pelo juiz federal da Justiça Militar ou pelo juiz fe- deral substituto da Justiça Militar e pelo Procurador, e caberá ao primeiro comuni- car imediatamente à autoridade compe- tente o resultado do sorteio, para que esta ordene o comparecimento dos juízes à sede da Auditoria, no prazo fixado pelo juiz. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 23 § 3º Se a acusação abranger oficial e praça, responderão todos perante o mesmo con- selho, ainda que excluído do processo o ofi- cial. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 25. Os Conselhos Especial e Perma- nente de Justiça podem ser instalados e funcionar com a maioria de seus membros, e é obrigatória a presença do juiz federal da Justiça Militar ou do juiz federal substituto da Justiça Militar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 1º As autoridades militares mencionadas no art. 19 desta Lei devem comunicar ao juiz federal da Justiça Militar ou ao juiz fe- deral substituto da Justiça Militar a falta eventual do juiz militar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 26. Os juízes militares dos Conselhos Especial e Permanente ficarão dispensados do serviço em suas organizações nos dias de sessão e nos dias em que forem requisi- tados pelo juiz federal da Justiça Militar ou pelo juiz federal substituto da Justiça Mili- tar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 1º O juiz federal da Justiça Militar deve comunicar a falta não justificada do juiz mi- litar ao seu superior hierárquico, para as providências cabíveis. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 2º O disposto no § 1º deste artigo aplica- se aos representantes da Defensoria Pú- blica da União e do Ministério Público Mili- tar e respectivos substitutos, devendo a co- municação ser efetivada pelo Presidente do Conselho à autoridade competente. (Novaredação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 27 II - Permanente de Justiça, processar e jul- gar militares que não sejam oficiais, nos de- litos a que se refere o inciso I do caput deste artigo. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Parágrafo único. Compete aos Conselhos de Justiça das Auditorias da circunscrição com sede na Capital Federal processar e julgar os crimes militares cometidos fora do território nacional, observado o dis- posto no Decreto-Lei nº 1.002, de 21 de ou- tubro de 1969 (Código de Processo Penal Militar) acerca da competência pelo lugar da infração. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Seção V Da Competência do Juiz Federal da Justiça Militar (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 30. Compete ao juiz federal da Justiça Militar, monocraticamente: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) I-A - presidir os Conselhos de Justiça; Inclu- ído pela Lei 13.774/2018) I-B - processar e julgar civis nos casos pre- vistos nos incisos I e III do art. 9º do De- creto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), e militares, quando estes forem acusados juntamente com aqueles no mesmo processo; (Incluído pela Lei 13.774/2018) I-C - julgar os habeas corpus, habeas data e mandados de segurança contra ato de au- toridade militar praticado em razão da ocorrência de crime militar, exceto o prati- cado por oficial-general; (Incluído pela Lei 13.774/2018) II - relaxar, quando ilegal, em despacho fundamentado, a prisão que lhe for comu- nicada; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) III - manter ou relaxar prisão em flagrante e decretar, revogar ou restabelecer prisão preventiva de indiciado ou acusado, em despacho fundamentado em qualquer caso, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 28 desta Lei; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XXII - distribuir, alternadamente, entre si e o juiz federal substituto da Justiça Militar, os feitos aforados na Auditoria; (Nova reda- ção dada pela Lei 13.774/2018) Parágrafo único. Compete ao juiz federal substituto da Justiça Militar praticar todos os atos enumerados neste artigo, com ex- ceção dos atos previstos nos incisos VIII, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII e XXIII do caput deste artigo, que lhe são deferidos so- mente durante as férias e impedimentos do juiz federal da Justiça Militar. (Nova reda- ção dada pela Lei 13.774/2018) Art. 31. Os juízes militares são substituídos em suas licenças, faltas e impedimentos, bem como nos afastamentos de sede por movimentação que decorram de requisito de carreira, ou por outro motivo justificado e reconhecido pelo juízo como de rele- vante interesse para a administração mili- tar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 32. Aplicam-se aos Ministros do Supe- rior Tribunal Militar, ao Juiz-Corregedor Auxiliar, aos juízes federais da Justiça Mili- tar e aos juízes federais substitutos da Jus- tiça Militar as disposições da Lei Comple- mentar nº 35, de 14 de março de 1979 (Es- tatuto da Magistratura), as desta Lei e, sub- sidiariamente, as da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União). (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 36. A promoção ao cargo de juiz fede- ral da Justiça Militar é feita dentre os juízes federais substitutos da Justiça Militar e obedece aos critérios de antiguidade e me- recimento, alternadamente, observado o seguinte: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) a) na apuração da antiguidade, o Tribunal somente pode recusar o juiz mais antigo pelo voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, conforme procedimento próprio e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até ser fixada a indicação; (Nova re- dação dada pela Lei 13.774/2018) d) a promoção por merecimento pressu- põe 2 (dois) anos de exercício no cargo e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite a vaga; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) e) aferição do merecimento pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reco- nhecidos de aperfeiçoamento; (Nova reda- ção dada pela Lei 13.774/2018) Art. 38. Ao provimento inicial e à promoção precederá a remoção, observadas, para preferência, a ordem de antiguidade para o juiz federal da Justiça Militar e a ordem de classificação em concurso público para o juiz federal substituto da Justiça Militar, quando os concorrentes forem do mesmo concurso, e a ordem de antiguidade na classe, quando forem de concursos dife- rentes. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 39. A nomeação para o cargo de Juiz- Corregedor Auxiliar é feita mediante esco- lha do Superior Tribunal Militar, em escru- tínio secreto, dentre os juízes federais da Justiça Militar situados no primeiro terço da classe. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 42 II - o Presidente do Superior Tribunal Mili- tar ao juiz federal substituto da Justiça Mi- litar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 51. A antiguidade de juiz federal subs- tituto da Justiça Militar é determinada pelo tempo de efetivo exercício no respectivo cargo. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 58. A aposentadoria dos magistrados da Justiça Militar e a pensão de seus depen- dentes observará o disposto no art. 40 da Constituição. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 62 III - os Ministros civis pelo Juiz-Corregedor Auxiliar e, na falta deste, por convocação do Presidente do Tribunal, após sorteio pú- blico ao qual concorrerão os 5 (cinco) juízes federais da Justiça Militar mais antigos; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) IV - os juízes federais da Justiça Militar pe- los juízes federais substitutos da Justiça Mi- litar do juízo ou, na falta destes, mediante convocação do Presidente do Tribunal den- tre juízes federais substitutos da Justiça Mi- litar, observado, quando for o caso, o dis- posto no art. 64 desta Lei; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) V - o Ministro-Corregedor pelo Juiz-Corre- gedor Auxiliar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 64. Nas circunscrições judiciárias com mais de 1 (uma) Auditoria na mesma sede, a substituição de juiz federal da Justiça Mi- litar, quando não houver substituto dispo- nível na Auditoria, é feita por magistrado em exercício na mesma sede. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 74. O provimento dos cargos em co- missão classificados nos 3 (três) primeiros níveis é feito dentre os ocupantes de car- gos de nível superior do respectivo quadro que atendam aos seguintes requisitos: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) a) qualificação específica para a área rela- tiva ao cargo em comissão, mediante gra- duação em curso de nível superior; (Nova re- dação dada pela Lei 13.774/2018) § 1º O provimento dos cargos em comissão vinculados a gabinete de Ministro é feito por indicação da respectiva autoridade, dentre pessoas com formação de nível su- perior. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 2º O provimento dos cargos em comissão classificados nos demais níveis, observado o limite de 50% (cinquenta por cento), so- mente pode recair em funcionário da Jus- tiça Militar que atenda aos requisitos esta- belecidos na parte final do caput deste ar- tigo e nas suas alíneas a e b. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art.76. Às Secretarias das Auditorias in- cumbe a realização dos serviços de apoio aos respectivos juízos, nos termos das leis processuais, dos atos e provimentos do Su- perior Tribunal Militar e da Corregedoria da Justiça Militar, e das portarias e despachos dos juízes federais da Justiça Militar aos quais estejam diretamente subordinadas. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 79 VII - fornecer, independentemente de des- pacho, certidões requeridas pelos interes- sados e submeter ao juiz federal da Justiça Militar os casos que versarem sobre maté- ria que tramite em segredo de justiça e aqueles passíveis de dúvidas; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) IX - providenciar o registro das sentenças e decisões dos Conselhos de Justiça e do juiz federal da Justiça Militar; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XIV - acompanhar o juiz federal da Justiça Militar nas diligências de ofício; (Nova reda- ção dada pela Lei 13.774/2018) XV - fornecer ao juiz federal da Justiça Mi- litar, trimestralmente, a relação de inquéri- tos e demais processos que se encontrem parados na Secretaria; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XVIII - distribuir o serviço entre os servido- res da Secretaria, fiscalizar sua execução e representar ao juiz federal da Justiça Mili- tar em caso de irregularidade ou desobedi- ência de ordem; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) XIX - executar as atribuições que lhe forem delegadas por juiz federal da Justiça Militar conforme o disposto em regulamento do Superior Tribunal Militar. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Seção III Dos Analistas Judiciários (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 80. São atribuições do Analista Judiciá- rio: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) I - substituir o diretor da Secretaria nas fé- rias, nas licenças, nas faltas e nos impedi- mentos, por designação do juiz federal da Justiça Militar; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) II - executar os serviços determinados pelo juiz federal da Justiça Militar e pelo diretor da Secretaria, inclusive os atos previstos nos incisos III, VIII, X e XI do caput do art. 79 desta Lei, que serão subscritos pelo diretor da Secretaria; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) IV - desempenhar outros atos compatíveis com a natureza do cargo, ordenados pelo juiz federal da Justiça Militar, pelo juiz fe- deral substituto da Justiça Militar ou pelo diretor da Secretaria ou previstos em atos normativos do Superior Tribunal Militar. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Art. 81. São atribuições do Analista Judiciá- rio, área Judiciária, especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) V - lavrar autos e realizar prisões, diligên- cias e medidas preventivas ou assecurató- rias determinadas por Conselho de Justiça ou por juiz federal da Justiça Militar; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) IX - praticar outros atos compatíveis com a natureza do cargo, ordenados por Presi- dente de Conselho de Justiça, pelo juiz fe- deral da Justiça Militar e pelo diretor da Se- cretaria. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 82. As atribuições previstas nos incisos II e III do caput do art. 80 desta Lei poderão, no interesse do serviço, ser deferidas ao Técnico Judiciário. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 83. Aos demais servidores da Secreta- ria incumbe a execução das tarefas perti- nentes a seus cargos, conforme disposto em regulamento do Superior Tribunal Mili- tar e determinado pelo juiz federal da Jus- tiça Militar e pelo diretor da Secretaria. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 85 a) o Presidente do Superior Tribunal Mili- tar, aos ocupantes de cargos em comissão e aos servidores subordinados a Ministro, mediante representação deste; (Nova reda- ção dada pela Lei 13.774/2018) b) o Ministro-Corregedor e o juiz federal da Justiça Militar, aos servidores que lhes são subordinados; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 89 III - os juízes federais da Justiça Militar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 91. O Conselho Superior de Justiça Mi- litar é órgão de segunda instância e com- põe-se de 2 (dois) oficiais-generais, de car- reira ou da reserva convocados, e 1 (um) juiz federal da Justiça Militar, nomeados pelo Presidente da República. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Parágrafo único. A Presidência do Conse- lho Superior de Justiça Militar é exercida pelo juiz federal da Justiça Militar. (Nova re- dação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 92 Parágrafo único. O Presidente do Conselho Superior de Justiça Militar requisitará ao Ministro de Estado da Defesa o pessoal ne- cessário ao serviço de secretaria e desig- nará o Secretário, preferencialmente ba- charel em Direito. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 93. O Conselho de Justiça com- põe-se de 1 (um) juiz federal da Jus- tiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar e de 2 (dois) oficiais de posto superior ou igual ao do acu- sado, observado, na última hipótese, o princípio da antiguidade de posto. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 1º O Conselho de Justiça de que trata este artigo será constituído para cada processo e dissolvido após o término do julgamento, cabendo a Presidência ao juiz federal da Justiça Militar. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 94 § 1º A Auditoria será composta de 1 (um) juiz federal da Justiça Militar, 1 (um) Procu- rador, 1 (um) Defensor Público, 1 (um) Se- cretário e auxiliares necessários, com a possibilidade de as 2 (duas) últimas fun- ções serem exercidas por praças gradua- das. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) § 2º Um dos auxiliares de que trata o § 1º deste artigo exercerá, por designação do juiz federal da Justiça Militar, a função de oficial de justiça. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 95 II - julgar as apelações interpostas das sen- tenças proferidas pelos Conselhos de Jus- tiça e juízes federais da Justiça Militar; (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 97. Compete ao juiz federal da Justiça Militar: (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 14-A. Compete ao Juiz-Corregedor Au- xiliar: (Incluído pela Lei 13.774/2018) I - substituir o Ministro-Corregedor nas li- cenças, nas férias, nas faltas e nos impedi- mentos, e assumir o cargo, em caso de vaga, até a posse do novo titular, na forma do regimento interno; (Incluído pela Lei 13.774/2018) II - desempenhar atribuições delegadas pelo Ministro-Corregedor. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Art. 103-A. O cargo de Juiz-Auditor Corre- gedor fica transformado no cargo de Juiz- Corregedor Auxiliar. (Incluído pela Lei 13.774/2018) Artigo 10 Parágrafo único: REVOGADO. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 14, I c) REVOGADA. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Artigo 16 a) REVOGADA. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) b) REVOGADA. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 34. REVOGADO. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 60. REVOGADO. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) Art. 77. REVOGADO. (Nova redação dada pela Lei 13.774/2018) CÓDIGO CIVIL Lei 13.777/2018, altera o Código Civile a Lei dos Registros Públicos, para dispor sobre o regime jurídico da mul- tipropriedade e seu registro. CAPÍTULO VII-A DO CONDOMÍNIO EM MULTIPROPRIEDADE (Incluído pela Lei 13.777/2018) Seção I Disposições Gerais (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-B. A multipropriedade reger-se- á pelo disposto neste Capítulo e, de forma supletiva e subsidiária, pelas demais dispo- sições deste Código e pelas disposições das Leis nºs 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Có- digo de Defesa do Consumidor). (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-C. Multipropriedade é o regime de condomínio em que cada um dos propri- etários de um mesmo imóvel é titular de uma fração de tempo, à qual corresponde a faculdade de uso e gozo, com exclusivi- dade, da totalidade do imóvel, a ser exer- cida pelos proprietários de forma alter- nada. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Parágrafo único. A multipropriedade não se extinguirá automaticamente se todas as frações de tempo forem do mesmo multi- proprietário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-D. O imóvel objeto da multipro- priedade: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - é indivisível, não se sujeitando a ação de divisão ou de extinção de condomínio; (In- cluído pela Lei 13.777/2018) II - inclui as instalações, os equipamentos e o mobiliário destinados a seu uso e gozo. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-E. Cada fração de tempo é indi- visível. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 1º O período correspondente a cada fra- ção de tempo será de, no mínimo, 7 (sete) dias, seguidos ou intercalados, e poderá ser: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - fixo e determinado, no mesmo período de cada ano; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - flutuante, caso em que a determinação do período será realizada de forma perió- dica, mediante procedimento objetivo que respeite, em relação a todos os multipro- prietários, o princípio da isonomia, de- vendo ser previamente divulgado; ou(Inclu- ído pela Lei 13.777/2018) III - misto, combinando os sistemas fixo e flutuante. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 2º Todos os multiproprietários terão di- reito a uma mesma quantidade mínima de dias seguidos durante o ano, podendo ha- ver a aquisição de frações maiores que a mínima, com o correspondente direito ao uso por períodos também maiores. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Seção II Da Instituição da Multipropriedade (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-F. Institui-se a multipropriedade por ato entre vivos ou testamento, regis- trado no competente cartório de registro de imóveis, devendo constar daquele ato a duração dos períodos correspondentes a cada fração de tempo. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-G. Além das cláusulas que os multiproprietários decidirem estipular, a convenção de condomínio em multipropri- edade determinará: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - os poderes e deveres dos multiproprie- tários, especialmente em matéria de insta- lações, equipamentos e mobiliário do imó- vel, de manutenção ordinária e extraordi- nária, de conservação e limpeza e de paga- mento da contribuição condominial; (Inclu- ído pela Lei 13.777/2018) II - o número máximo de pessoas que po- dem ocupar simultaneamente o imóvel no período correspondente a cada fração de tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) III - as regras de acesso do administrador condominial ao imóvel para cumprimento do dever de manutenção, conservação e limpeza; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IV - a criação de fundo de reserva para re- posição e manutenção dos equipamentos, instalações e mobiliário; (Incluído pela Lei 13.777/2018) V - o regime aplicável em caso de perda ou destruição parcial ou total do imóvel, inclu- sive para efeitos de participação no risco ou no valor do seguro, da indenização ou da parte restante; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VI - as multas aplicáveis ao multiproprietá- rio nas hipóteses de descumprimento de deveres. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-H. O instrumento de instituição da multipropriedade ou a convenção de condomínio em multipropriedade poderá estabelecer o limite máximo de frações de tempo no mesmo imóvel que poderão ser detidas pela mesma pessoa natural ou jurí- dica. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Parágrafo único. Em caso de instituição da multipropriedade para posterior venda das frações de tempo a terceiros, o atendi- mento a eventual limite de frações de tempo por titular estabelecido no instru- mento de instituição será obrigatório so- mente após a venda das frações. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Seção III Dos Direitos e das Obrigações do Multiproprietário (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-I. São direitos do multiproprietá- rio, além daqueles previstos no instru- mento de instituição e na convenção de condomínio em multipropriedade: (Inclu- ído pela Lei 13.777/2018) I - usar e gozar, durante o período corres- pondente à sua fração de tempo, do imóvel e de suas instalações, equipamentos e mo- biliário; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - ceder a fração de tempo em locação ou comodato; (Incluído pela Lei 13.777/2018) III - alienar a fração de tempo, por ato entre vivos ou por causa de morte, a título one- roso ou gratuito, ou onerá-la, devendo a alienação e a qualificação do sucessor, ou a oneração, ser informadas ao administra- dor; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IV - participar e votar, pessoalmente ou por intermédio de representante ou procura- dor, desde que esteja quite com as obriga- ções condominiais, em: (Incluído pela Lei 13.777/2018) a) assembleia geral do condomínio em multipropriedade, e o voto do multipropri- etário corresponderá à quota de sua fração de tempo no imóvel; (Incluído pela Lei 13.777/2018) b) assembleia geral do condomínio edilício, quando for o caso, e o voto do multipropri- etário corresponderá à quota de sua fração de tempo em relação à quota de poder po- lítico atribuído à unidade autônoma na res- pectiva convenção de condomínio edilício. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-J. São obrigações do multipro- prietário, além daquelas previstas no ins- trumento de instituição e na convenção de condomínio em multipropriedade: (Inclu- ído pela Lei 13.777/2018) I - pagar a contribuição condominial do condomínio em multipropriedade e, quando for o caso, do condomínio edilício, ainda que renuncie ao uso e gozo, total ou parcial, do imóvel, das áreas comuns ou das respectivas instalações, equipamentos e mobiliário; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - responder por danos causados ao imó- vel, às instalações, aos equipamentos e ao mobiliário por si, por qualquer de seus acompanhantes, convidados ou prepostos ou por pessoas por ele autorizadas; (Inclu- ído pela Lei 13.777/2018) III - comunicar imediatamente ao adminis- trador os defeitos, avarias e vícios no imó- vel dos quais tiver ciência durante a utiliza- ção; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IV - não modificar, alterar ou substituir o mobiliário, os equipamentos e as instala- ções do imóvel; (Incluído pela Lei 13.777/2018) V - manter o imóvel em estado de conser- vação e limpeza condizente com os fins a que se destina e com a natureza da respec- tiva construção; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VI - usar o imóvel, bem como suas instala- ções, equipamentos e mobiliário, con- forme seu destino e natureza; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VII - usar o imóvel exclusivamente durante o período correspondente à sua fração de tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VIII - desocupar o imóvel, impreterivel- mente, até o dia e hora fixados no instru- mento de instituição ou na convenção de condomínioem multipropriedade, sob pena de multa diária, conforme convencio- nado no instrumento pertinente; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IX - permitir a realização de obras ou repa- ros urgentes. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 1º Conforme previsão que deverá constar da respectiva convenção de condomínio em multipropriedade, o multiproprietário estará sujeito a: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - multa, no caso de descumprimento de qualquer de seus deveres; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - multa progressiva e perda temporária do direito de utilização do imóvel no perí- odo correspondente à sua fração de tempo, no caso de descumprimento reite- rado de deveres. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 2º A responsabilidade pelas despesas re- ferentes a reparos no imóvel, bem como suas instalações, equipamentos e mobiliá- rio, será: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - de todos os multiproprietários, quando decorrentes do uso normal e do desgaste natural do imóvel; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - exclusivamente do multiproprietário responsável pelo uso anormal, sem preju- ízo de multa, quando decorrentes de uso anormal do imóvel. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 3º (VETADO). § 4º (VETADO). § 5º (VETADO). Art. 1.358-K. Para os efeitos do disposto nesta Seção, são equiparados aos multipro- prietários os promitentes compradores e os cessionários de direitos relativos a cada fração de tempo. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Seção IV Da Transferência da Multipropriedade (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-L. A transferência do direito de multipropriedade e a sua produção de efei- tos perante terceiros dar-se-ão na forma da lei civil e não dependerão da anuência ou cientificação dos demais multiproprietá- rios. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 1º Não haverá direito de preferência na alienação de fração de tempo, salvo se es- tabelecido no instrumento de instituição ou na convenção do condomínio em multi- propriedade em favor dos demais multi- proprietários ou do instituidor do condomí- nio em multipropriedade. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 2º O adquirente será solidariamente res- ponsável com o alienante pelas obrigações de que trata o § 5º do art. 1.358-J deste Có- digo caso não obtenha a declaração de ine- xistência de débitos referente à fração de tempo no momento de sua aquisição. (In- cluído pela Lei 13.777/2018) Seção V Da Administração da Multipropriedade (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-M. A administração do imóvel e de suas instalações, equipamentos e mobi- liário será de responsabilidade da pessoa indicada no instrumento de instituição ou na convenção de condomínio em multipro- priedade, ou, na falta de indicação, de pes- soa escolhida em assembleia geral dos con- dôminos. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 1º O administrador exercerá, além da- quelas previstas no instrumento de institui- ção e na convenção de condomínio em multipropriedade, as seguintes atribui- ções: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - coordenação da utilização do imóvel pe- los multiproprietários durante o período correspondente a suas respectivas frações de tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - determinação, no caso dos sistemas flu- tuante ou misto, dos períodos concretos de uso e gozo exclusivos de cada multipropri- etário em cada ano; (Incluído pela Lei 13.777/2018) III - manutenção, conservação e limpeza do imóvel; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IV - troca ou substituição de instalações, equipamentos ou mobiliário, inclusive: (In- cluído pela Lei 13.777/2018) a) determinar a necessidade da troca ou substituição; (Incluído pela Lei 13.777/2018) b) providenciar os orçamentos necessários para a troca ou substituição; (Incluído pela Lei 13.777/2018) c) submeter os orçamentos à aprovação pela maioria simples dos condôminos em assembleia; (Incluído pela Lei 13.777/2018) V - elaboração do orçamento anual, com previsão das receitas e despesas; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VI - cobrança das quotas de custeio de res- ponsabilidade dos multiproprietários; (In- cluído pela Lei 13.777/2018) VII - pagamento, por conta do condomínio edilício ou voluntário, com os fundos co- muns arrecadados, de todas as despesas comuns. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 2º A convenção de condomínio em multi- propriedade poderá regrar de forma di- versa a atribuição prevista no inciso IV do § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-N. O instrumento de instituição poderá prever fração de tempo destinada à realização, no imóvel e em suas instala- ções, em seus equipamentos e em seu mo- biliário, de reparos indispensáveis ao exer- cício normal do direito de multiproprie- dade. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 1º A fração de tempo de que trata o caput deste artigo poderá ser atribuída: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - ao instituidor da multipropriedade; ou (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - aos multiproprietários, proporcional- mente às respectivas frações. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 2º Em caso de emergência, os reparos de que trata o caput deste artigo poderão ser feitos durante o período correspondente à fração de tempo de um dos multiproprietá- rios. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Seção VI Disposições Específicas Relativas às Unidades Autônomas de Condomínios Edilícios (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-O. O condomínio edilício po- derá adotar o regime de multipropriedade em parte ou na totalidade de suas unidades autônomas, mediante: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - previsão no instrumento de instituição; ou (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - deliberação da maioria absoluta dos condôminos. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Parágrafo único. No caso previsto no inciso I do caput deste artigo, a iniciativa e a res- ponsabilidade para a instituição do regime da multipropriedade serão atribuídas às mesmas pessoas e observarão os mesmos requisitos indicados nas alíneas a, b e c e no § 1º do art. 31 da Lei nº 4.591, de 16 de de- zembro de 1964. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-P. Na hipótese do art. 1.358-O, a convenção de condomínio edilício deve prever, além das matérias elencadas nos arts. 1.332, 1.334 e, se for o caso, 1.358-G deste Código: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - a identificação das unidades sujeitas ao regime da multipropriedade, no caso de empreendimentos mistos; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - a indicação da duração das frações de tempo de cada unidade autônoma sujeita ao regime da multipropriedade; (Incluído pela Lei 13.777/2018) III - a forma de rateio, entre os multipropri- etários de uma mesma unidade autônoma, das contribuições condominiais relativas à unidade, que, salvo se disciplinada de forma diversa no instrumento de institui- ção ou na convenção de condomínio em multipropriedade, será proporcional à fra- ção de tempo de cada multiproprietário; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IV - a especificação das despesas ordiná- rias, cujo custeio será obrigatório, indepen- dentemente do uso e gozo do imóvel e das áreas comuns; (Incluído pela Lei 13.777/2018) V - os órgãos de administração da multipro- priedade; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VI - a indicação, se for o caso, de que o em- preendimento conta com sistema de admi- nistração de intercâmbio, na forma pre- vista no § 2º do art. 23 da Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, seja do período de fruição da fração de tempo, seja do local de fruição, caso em que a responsabilidade e as obrigações da companhia de intercâm- bio limitam-se ao contido na documenta- ção de sua contratação;(Incluído pela Lei 13.777/2018) VII - a competência para a imposição de sanções e o respectivo procedimento, es- pecialmente nos casos de mora no cumpri- mento das obrigações de custeio e nos ca- sos de descumprimento da obrigação de desocupar o imóvel até o dia e hora previs- tos; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VIII - o quórum exigido para a deliberação de adjudicação da fração de tempo na hi- pótese de inadimplemento do respectivo multiproprietário; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IX - o quórum exigido para a deliberação de alienação, pelo condomínio edilício, da fra- ção de tempo adjudicada em virtude do inadimplemento do respectivo multipro- prietário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-Q. Na hipótese do art. 1.358-O deste Código, o regimento interno do con- domínio edilício deve prever: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - os direitos dos multiproprietários sobre as partes comuns do condomínio edilício; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - os direitos e obrigações do administra- dor, inclusive quanto ao acesso ao imóvel para cumprimento do dever de manuten- ção, conservação e limpeza; (Incluído pela Lei 13.777/2018) III - as condições e regras para uso das áreas comuns; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IV - os procedimentos a serem observados para uso e gozo dos imóveis e das instala- ções, equipamentos e mobiliário destina- dos ao regime da multipropriedade; (Inclu- ído pela Lei 13.777/2018) V - o número máximo de pessoas que po- dem ocupar simultaneamente o imóvel no período correspondente a cada fração de tempo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VI - as regras de convivência entre os mul- tiproprietários e os ocupantes de unidades autônomas não sujeitas ao regime da mul- tipropriedade, quando se tratar de empre- endimentos mistos; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VII - a forma de contribuição, destinação e gestão do fundo de reserva específico para cada imóvel, para reposição e manutenção dos equipamentos, instalações e mobiliá- rio, sem prejuízo do fundo de reserva do condomínio edilício; (Incluído pela Lei 13.777/2018) VIII - a possibilidade de realização de as- sembleias não presenciais, inclusive por meio eletrônico; (Incluído pela Lei 13.777/2018) IX - os mecanismos de participação e repre- sentação dos titulares; (Incluído pela Lei 13.777/2018) X - o funcionamento do sistema de reserva, os meios de confirmação e os requisitos a serem cumpridos pelo multiproprietário quando não exercer diretamente sua facul- dade de uso; (Incluído pela Lei 13.777/2018) XI - a descrição dos serviços adicionais, se existentes, e as regras para seu uso e cus- teio. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Parágrafo único. O regimento interno po- derá ser instituído por escritura pública ou por instrumento particular. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-R. O condomínio edilício em que tenha sido instituído o regime de mul- tipropriedade em parte ou na totalidade de suas unidades autônomas terá necessaria- mente um administrador profissional. (In- cluído pela Lei 13.777/2018) § 1º O prazo de duração do contrato de ad- ministração será livremente convencio- nado. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 2º O administrador do condomínio refe- rido no caput deste artigo será também o administrador de todos os condomínios em multipropriedade de suas unidades autô- nomas. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 3º O administrador será mandatário legal de todos os multiproprietários, exclusiva- mente para a realização dos atos de gestão ordinária da multipropriedade, incluindo manutenção, conservação e limpeza do imóvel e de suas instalações, equipamen- tos e mobiliário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 4º O administrador poderá modificar o regimento interno quanto aos aspectos es- tritamente operacionais da gestão da mul- tipropriedade no condomínio edilício. (In- cluído pela Lei 13.777/2018) § 5º O administrador pode ser ou não um prestador de serviços de hospedagem. (In- cluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-S. Na hipótese de inadimple- mento, por parte do multiproprietário, da obrigação de custeio das despesas ordiná- rias ou extraordinárias, é cabível, na forma da lei processual civil, a adjudicação ao condomínio edilício da fração de tempo correspondente. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Parágrafo único. Na hipótese de o imóvel objeto da multipropriedade ser parte inte- grante de empreendimento em que haja sistema de locação das frações de tempo no qual os titulares possam ou sejam obri- gados a locar suas frações de tempo exclu- sivamente por meio de uma administração única, repartindo entre si as receitas das lo- cações independentemente da efetiva ocu- pação de cada unidade autônoma, poderá a convenção do condomínio edilício regrar que em caso de inadimplência: (Incluído pela Lei 13.777/2018) I - o inadimplente fique proibido de utilizar o imóvel até a integral quitação da dívida; (Incluído pela Lei 13.777/2018) II - a fração de tempo do inadimplente passe a integrar o pool da administradora; (Incluído pela Lei 13.777/2018) III - a administradora do sistema de locação fique automaticamente munida de pode- res e obrigada a, por conta e ordem do ina- dimplente, utilizar a integralidade dos valo- res líquidos a que o inadimplente tiver di- reito para amortizar suas dívidas condomi- niais, seja do condomínio edilício, seja do condomínio em multipropriedade, até sua integral quitação, devendo eventual saldo ser imediatamente repassado ao multipro- prietário. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-T. O multiproprietário somente poderá renunciar de forma translativa a seu direito de multipropriedade em favor do condomínio edilício. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Parágrafo único. A renúncia de que trata o caput deste artigo só é admitida se o multi- proprietário estiver em dia com as contri- buições condominiais, com os tributos imo- biliários e, se houver, com o foro ou a taxa de ocupação. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Art. 1.358-U. As convenções dos condomí- nios edilícios, os memoriais de loteamen- tos e os instrumentos de venda dos lotes em loteamentos urbanos poderão limitar ou impedir a instituição da multiproprie- dade nos respectivos imóveis, vedação que somente poderá ser alterada no mínimo pela maioria absoluta dos condôminos. (In- cluído pela Lei 13.777/2018) Lei 6.015/1973 Artigo 176, §1º, II 6) tratando-se de imóvel em regime de multipropriedade, a indicação da existên- cia de matrículas, nos termos do § 10 deste artigo; (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 10. Quando o imóvel se destinar ao re- gime da multipropriedade, além da matrí- cula do imóvel, haverá uma matrícula para cada fração de tempo, na qual se registra- rão e averbarão os atos referentes à res- pectiva fração de tempo, ressalvado o dis- posto no § 11 deste artigo. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 11. Na hipótese prevista no § 10 deste artigo, cada fração de tempo poderá, em função de legislação tributária municipal, ser objeto de inscrição imobiliária individu- alizada. (Incluído pela Lei 13.777/2018) § 12. Na hipótese prevista no inciso II do § 1º do art. 1.358-N da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), a fração de tempo adicional, destinada à realização de reparos, constará da matrícula refe- rente à fração de tempo principal de cada multiproprietário e não será objeto de ma- trícula específica. (Incluído pela Lei 13.777/2018) Artigo 178 III - as convenções de condomínio edilício, condomínio geral voluntário e condomínio em multipropriedade; (Nova redação dada pela Lei 13.777/2018) Lei 8.036/1990 Lei 13.778/2018,altera a Lei 8.036/1990 (FGTS), para possibilitar a aplicação de recursos em operações de crédito destinadas às entidades hospitalares filantrópicas, bem como a instituições que atuam no campo para pessoas com deficiência, e sem fins lucrativos que participem de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS). Artigo 9º, I n) consignação de recebíveis, exclusiva- mente para operações de crédito destina- das às entidades hospitalares filantrópicas, bem como a instituições que atuam no campo para pessoas com deficiência, e sem fins lucrativos que participem de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS), em percentual máximo a ser defi- nido pelo Ministério da Saúde; e (Nova reda- ção dada pela Lei 13.778/2018) o) outras, a critério do Conselho Curador do FGTS; (Incluído pela Lei 13.778/2018) § 2º Os recursos do FGTS deverão ser apli- cados em habitação, em saneamento bá- sico, em infraestrutura urbana e em opera- ções de crédito destinadas às entidades hospitalares filantrópicas, bem como a ins- tituições que atuam no campo para pes- soas com deficiência, e sem fins lucrativos que participem de forma complementar do SUS, desde que as disponibilidades finan- ceiras sejam mantidas em volume que sa- tisfaça as condições de liquidez e de remu- neração mínima necessária à preservação do poder aquisitivo da moeda. (Nova redação dada pela Lei 13.778/2018) § 3º O programa de aplicações deverá des- tinar: (Nova redação dada pela Lei 13.778/2018) I - no mínimo, 60% (sessenta por cento) para investimentos em habitação popular; e, (Incluído pela Lei 13.778/2018) II - 5% (cinco por cento) para operações de crédito destinadas às entidades hospitala- res filantrópicas, bem como a instituições que atuam no campo para pessoas com de- ficiência, e sem fins lucrativos que partici- pem de forma complementar do SUS. (Inclu- ído pela Lei 13.778/2018) § 3º-A. Os recursos previstos no inciso II do § 3º deste artigo não utilizados pelas enti- dades hospitalares filantrópicas, bem como pelas instituições que atuam no campo para pessoas com deficiência, e sem fins lucrativos que participem de forma complementar do SUS poderão ser destina- dos a aplicações em habitação, em sanea- mento básico e em infraestrutura urbana. (Incluído pela Lei 13.778/2018) § 9º A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil S.A. e o Banco Nacional de Desenvol- vimento Econômico e Social (BNDES) pode- rão atuar como agentes financeiros autori- zados para aplicação dos recursos do FGTS em operações de crédito destinadas às en- tidades hospitalares filantrópicas, bem como a instituições que atuam no campo para pessoas com deficiência, e sem fins lu- crativos que participem de forma comple- mentar do SUS. (Incluído pela Lei 13.778/2018) § 10. Nas operações de crédito destinadas às entidades hospitalares filantrópicas, bem como a instituições que atuam no campo para pessoas com deficiência, e sem fins lucrativos que participem de forma complementar do SUS, serão observadas as seguintes condições: (Incluído pela Lei 13.778/2018) I - a taxa de juros efetiva não será superior àquela cobrada para o financiamento habi- tacional na modalidade pró-cotista ou a ou- tra que venha a substituí-la; (Incluído pela Lei 13.778/2018) II - a tarifa operacional única não será su- perior a 0,5% (cinco décimos por cento) do valor da operação; e (Incluído pela Lei 13.778/2018) III - o risco das operações de crédito ficará a cargo dos agentes financeiros de que trata o § 9º deste artigo. (Incluído pela Lei 13.778/2018) § 11. As entidades hospitalares filantrópi- cas, bem como a instituições que atuam no campo para pessoas com deficiência, e sem fins lucrativos que participem de forma complementar do SUS deverão, para con- tratar operações de crédito com recursos do FGTS, atender ao disposto nos incisos II e III do caput do art. 4º da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009. (Incluído pela Lei 13.778/2018) CÓDIGO CIVIL Lei 13.792/2019, altera dispositi- vos do Código Civil, para modifi- car o quórum de deliberação no âmbito das sociedades limitadas. Artigo 1.063 § 1º Tratando-se de sócio nomeado admi- nistrador no contrato, sua destituição so- mente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes a mais da me- tade do capital social, salvo disposição con- tratual diversa. (Nova redação dada pela Lei 13.792/2019) Artigo 1.076 Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061, as deliberações dos sócios serão to- madas: (Nova redação dada pela Lei 13.792/2019) Artigo 1.085 Parágrafo único. Ressalvado o caso em que haja apenas dois sócios na sociedade, a ex- clusão de um sócio somente poderá ser de- terminada em reunião ou assembleia espe- cialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do di- reito de defesa. (Nova redação dada pela Lei 13.792/2019) LEI 8.906/2006 Lei 13.793/2019, altera as Leis 8.906/2006 e 13.105/2015 (Có- digo de Processo Civil), para asse- gurar a advogados o exame e a obtenção de cópias de atos e do- cumentos de processos e de pro- cedimentos eletrônicos. Artigo 7º XIII - examinar, em qualquer órgão dos Po- deres Judiciário e Legislativo, ou da Admi- nistração Pública em geral, autos de pro- cessos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem su- jeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegu- rada a obtenção de cópias, com possibili- dade de tomar apontamentos; (Redação dada pela Lei nº 13.793, de 2019) § 13. O disposto nos incisos XIII e XIV do caput deste artigo aplica-se integralmente a processos e a procedimentos eletrônicos, ressalvado o disposto nos §§ 10 e 11 deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.793, de 2019) LEI 11.419/2006 Artigo 11 § 6º Os documentos digitalizados juntados em processo eletrônico estarão disponíveis para acesso por meio da rede externa pelas respectivas partes processuais, pelos advo- gados, independentemente de procuração nos autos, pelos membros do Ministério Público e pelos magistrados, sem prejuízo da possibilidade de visualização nas secre- tarias dos órgãos julgadores, à exceção da- queles que tramitarem em segredo de jus- tiça. (Redação dada pela Lei nº 13.793, de 2019) § 7º Os sistemas de informações pertinen- tes a processos eletrônicos devem possibi- litar que advogados, procuradores e mem- bros do Ministério Público cadastrados, mas não vinculados a processo previa- mente identificado, acessem automatica- mente todos os atos e documentos proces- suais armazenados em meio eletrônico, desde que demonstrado interesse para fins apenas de registro, salvo nos casos de pro- cessos em segredo de justiça. (Incluído pela Lei nº 13.793, de 2019) CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Artigo 107 § 5º O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se integralmente a processos eletrônicos. (Incluído pela Lei nº 13.793, de 2019) ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei 13.798/2019, acrescenta art. 8º-A ao Estatuto da Criança e do Adolescente, para instituir a Se- mana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Art. 8º-A. Fica instituída a Semana Nacio- nal de Prevenção da Gravidez na Adoles- cência, a ser realizada anualmente na se- mana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações so- bre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. (Incluído pela Lei 13.798/2019)Parágrafo único. As ações destinadas a efetivar o disposto no caput deste artigo fi- carão a cargo do poder público, em con- junto com organizações da sociedade civil, e serão dirigidas prioritariamente ao pú- blico adolescente. (Incluído pela Lei 13.798/2019) Lei 8.036/1190 FGTS Lei 13.805/2019, altera as Leis 9.012/1995 e 8.036/1990, a fim de exigir certidão que comprove inexistência de débito com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para concessão, com lastro em recursos públicos, de crédito e de benefícios a pes- soas jurídicas. Art. 27 b) obtenção, por parte da União, dos Esta- dos ou dos Municípios, ou por órgãos da Administração federal, estadual ou munici- pal, direta, indireta ou fundacional, ou indi- retamente pela União, pelos Estados ou pe- los Municípios, de empréstimos ou financi- amentos realizados com lastro em recursos públicos ou oriundos do FGTS perante quaisquer instituições de crédito; (Nova re- dação dada pela Lei 13.805/2019) CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO Lei 13.804/2019, dispõe sobre medidas de prevenção e repres- são ao contrabando, ao descami- nho, ao furto, ao roubo e à recep- tação; altera as Leis nos 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), e 6.437, de 20 de agosto de 1977. Art. 278-A. O condutor que se utilize de ve- ículo para a prática do crime de recepta- ção, descaminho, contrabando, previstos nos arts. 180, 334 e 334-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Có- digo Penal), condenado por um desses cri- mes em decisão judicial transitada em jul- gado, terá cassado seu documento de ha- bilitação ou será proibido de obter a habili- tação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei 13.804/2019) § 1º O condutor condenado poderá reque- rer sua reabilitação, submetendo-se a to- dos os exames necessários à habilitação, na forma deste Código. (Incluído pela Lei 13.804/2019) § 2º No caso do condutor preso em fla- grante na prática dos crimes de que trata o caput deste artigo, poderá o juiz, em qual- quer fase da investigação ou da ação penal, se houver necessidade para a garantia da ordem pública, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Pú- blico ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. (Incluído pela Lei 13.804/2019) ATUALIZAÇÕES LEGISLATIVAS 11.01.2019 a 19.03.2019 CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO Art. 278-A. O condutor que se utilize de ve- ículo para a prática do crime de recepta- ção, descaminho, contrabando, previstos nos arts. 180, 334 e 334-A do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Có- digo Penal), condenado por um desses cri- mes em decisão judicial transitada em jul- gado, terá cassado seu documento de ha- bilitação ou será proibido de obter a habili- tação para dirigir veículo automotor pelo prazo de 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei 13.804/2019) § 1º O condutor condenado poderá reque- rer sua reabilitação, submetendo-se a to- dos os exames necessários à habilitação, na forma deste Código. (Incluído pela Lei 13.804/2019) § 2º No caso do condutor preso em fla- grante na prática dos crimes de que trata o caput deste artigo, poderá o juiz, em qual- quer fase da investigação ou da ação penal, se houver necessidade para a garantia da ordem pública, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Pú- blico ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção. (Incluído pela Lei 13.804/2019) FGTS - LEI 8.036/1990 Artigo 27 b) obtenção, por parte da União, dos Esta- dos ou dos Municípios, ou por órgãos da Administração federal, estadual ou munici- pal, direta, indireta ou fundacional, ou indi- retamente pela União, pelos Estados ou pe- los Municípios, de empréstimos ou financi- amentos realizados com lastro em recursos públicos ou oriundos do FGTS perante quaisquer instituições de crédito; (Redação dada pela Lei 13.805/2019) REGIME JURÍDICO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS LEI 5.764/1971 Artigo 21 XI – se a cooperativa tem poder para agir como substituta processual de seus associ- ados, na forma do art. 88-A desta Lei. (Inclu- ído pela Lei 13.806/2019) Art. 88-A. A cooperativa poderá ser dotada de legitimidade extraordinária autônoma concorrente para agir como substituta pro- cessual em defesa dos direitos coletivos de seus associados quando a causa de pedir versar sobre atos de interesse direto dos associados que tenham relação com as operações de mercado da cooperativa, desde que isso seja previsto em seu esta- tuto e haja, de forma expressa, autorização manifestada individualmente pelo associ- ado ou por meio de assembleia geral que delibere sobre a propositura da medida ju- dicial. (Incluído pela Lei 13.806/2019) CÓDIGO CIVIL Art. 1.520. Não será permitido, em qual- quer caso, o casamento de quem não atin- giu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela Lei 13.811/2019) ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCNETE Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desa- companhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei 13.812/2019) § 1º A autorização não será exigida quando: a) tratar-se de comarca contígua à da resi- dência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma uni- dade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; (Redação dada pela Lei 13.812/2019) b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: (Re- dação dada pela Lei 13.812/2019) DECRETO 9.199/2017 Regulamenta a Lei no 13.445, de 24 de maio de 2017, que institui a Lei de Migração. Artigo 25 § 2º Ato conjunto dos Ministros de Estado da Justiça e Segurança Pública e das Rela- ções Exteriores poderá, excepcionalmente, dispensar a exigência do visto de visita, para nacionalidades determinadas, obser- vado o interesse nacional. (Redação dada pelo Decreto 9.731/2019) SÚMULAS STJ SÚMULA 68: CANCELADA (STF. PLENÁRIO. RE 574706/PR. INFORMATIVO 857 STF). SÚMULA 94: CANCELADA (STF. PLENÁRIO. RE 574706/PR. INFORMATIVO 857 STF). ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS Alterações feitas pela Lei 13.818 de 24.04.2019 Altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), para dispor sobre as publicações obrigatórias e ampliar para R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) o valor má- ximo admitido de patrimônio líquido para que a sociedade anônima de capital fechado faça jus ao regime simplificado de publicidade de atos socie- tários. Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/1976) ARTIGO 289 Art. 289. As publicações ordenadas por esta Lei obedecerão às seguintes condi- ções: (Redação dada pela Lei nº 13.818, de 2019) I – deverão ser efetuadas em jornal de grande circulação editado na localidade em que esteja situada a sede da companhia, de forma resumida e com divulgação simultâ- nea da íntegra dos documentos na página do mesmo jornal na internet, que deverá providenciar certificação
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