Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO CIVIL III - CCJ0223 Título Caso Concreto 12 Descrição QUESTÃO OBJETIVA 1 ? (Prefeitura de São José do Rio Preto ? SP ? VUNESP ? Procurador do Município ? 2014) Pelo contrato de __________, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou qualquer outra relação de dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas. De acordo com a redação do Código Civil, completa corretamente a lacuna (A) corretagem. (B) agência. (C) comissão. (D) compromisso. (E) constituição de renda. QUESTÃO OBJETIVA 2 ? (OAB/Nacional 2008 ? III) Supondo que Cláudio viaje de ônibus, para ir do interior de um estado à capital, assinale a opção correta. (A) Caso a viagem tenha de ser interrompida em consequência de evento imprevisível, a empresa responsável pelo transporte não é obrigada a concluir o trajeto. (B) Se Cláudio não tiver pago a passagem e se recusar a fazê-lo quando chegar ao destino, será lícito à empresa reter objetos pessoais pertencentes a ele como garantia do pagamento. (C) Cláudio, sob pena de ferir a boa-fé objetiva, somente poderá rescindir o contrato com a empresa de transporte, antes de iniciada a viagem, caso demonstre justo motivo. (D) Cláudio não poderá desistir do transporte após iniciada a viagem. QUESTÃO OBJETIVA 3 ? (TJ ? AM ? FGV ? Analista Judiciário ? Oficial de Justiça Avaliador e Leiloeiro ? 2013) Maria, necessitando transportar uma substância ilícita para Manaus, contrata Pedro, piloto de um avião de pequeno porte. A substância ilícita estava escondida em um fundo falso na mala de Maria. Pedro desconhecia a presença desse material durante o voo. Ao chegarem a Manaus, foram surpreendidos pela polícia que identificou a substância ilícita nos pertences de Maria. Considerando o caso descrito, assinale a afirmativa correta. (A) O contrato de transporte é nulo, pois o objeto era ilícito. (B) O contrato de transporte é anulável, pois o motivo era ilícito apenas para Maria. (C) O contrato de transporte é anulável, por falso motivo. (D) O contrato de transporte é nulo, pois objetiva fraudar lei imperativa. (E) O contrato de transporte é válido, pois o motivo ilícito não era comum a ambas as partes. QUESTÃO SUBJETIVA– (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento - Adaptada) José da Silva colocou uma casa de sua propriedade à venda. Antônio Pedro e Paulo Nogueira, corretores autônomos, passando pelo local viram a placa de “vende-se” e procuraram individualmente o dono José da Silva e ofereceram os serviços de intermediação. José Silva concordou, mas não deu exclusividade para nenhum deles, combinando percentual de 4% sobre valor, em caso de venda, como remuneração. Então ambos os corretores colocam os números de seus telefones ao lado da placa “vende-se”. Maria Pia passou pelo local, viu os números de telefones e ligou para Antônio Pedro, agendando visita ao imóvel. Foi ao local, tirou fotos, gostou muito, perguntou preço, fez proposta de compra, mas não fechou o negócio no ato, porque o corretor ficou de conversar com o proprietário. Passados 15 dias, Maria Pia ligou para Antônio Pedro para saber notícia do imóvel, mas não conseguiu o contato com o corretor, pois todas as ligações davam ocupadas ou fora de área. Então, como tinha outro telefone na placa, ligou para Paulo Nogueira, que passou as informações complementares e tirou as dúvidas que Maria Pia tinha, mostrou-lhe a documentação, tudo legal, dispensando nova visita ao imóvel, porque já o conhecia. Então, fechou o negócio de compra e venda, assinou contrato e pagou ao proprietário o valor e entrou na posse do imóvel. A comissão de corretagem foi paga a Paulo Nogueira. Antônio Pedro, posteriormente, viu que a placa “vende-se” foi retirada do local e que havia nova moradora no imóvel. Ela lhe contou o ocorrido e Antônio Pedro entende que tem direito à comissão de corretagem. Antônio Pedro está certo? Fundamente sua resposta. RESPOSTA: Antônio Pedro tem direito à comissão de corretagem, mas apenas parcialmente, pelo serviço que prestou na venda do imóvel, sendo o contato inicial na aproximação das partes compradora e vendedor do bem.
Compartilhar