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Aula 1 não apresenta caso 
Aula 2 
Antônia Moreira Soares, portuguesa, médica, é casada há 30 anos com Pedro Soares, brasileiro, 
dentista. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos 
maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do 
casal. Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento extraconjugal, 
razão pela qual resolveu se divorciar. Pedro, após saber da vontade da mulher em não manter 
o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua 
irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma das contas 
conjuntas do casal. Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova junto ao 
banco ao qual possuem conta os saques de Pedro. Diante da hipótese, como advogado de 
Antônia, elabore a peça processual cabível a defesa dos seus interesses, ciente que esta 
desconhece todos os bens a que tem direito. 
Aula 3 
Caso concreto: XIV Exame da OAB adaptado? Unificado ? Prova D. Empresarial Carlos, Gustavo 
e Pedro, residentes na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, decidiram constituir a companhia 
XYZ Viagens S.A., de capital fechado, com sede naquela cidade. No estatuto social, foi estipulado 
que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) 
ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, 
todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. A 
Administração da companhia incumbirá os acionistas Carlos e Gustavo, podendo cada um 
representá-la alternativamente. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 
300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização, como 
entrada, de 10% (dez por cento) do preço de emissão. Em relação ao restante, os acionistas 
comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins 
de subscrição devidamente assinados. No entanto, Pedro não integralizou o preço de emissão 
de suas ações. Carlos e Gustavo optaram por exigir a prestação de Pedro, pois não desejavam 
promover a redução do capital social da companhia, nem excluir Pedro para admitir novo sócio. 
A sociedade não publicou aviso de chamada aos subscritores por ser desnecessário. Carlos e 
Gustavo, munidos dos respectivos boletins de subscrição, o procuraram para demandar em Juízo 
contra Pedro. Elabore a peça processual adequada na defesa dos direitos da companhia para 
receber as importâncias devidas por Pedro. 
Aula 4 
Caso concreto Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu 
escritório, narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo 
o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco 
Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos 
mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Em março de 2016, foi informado 
pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, 
vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, Pedro 
quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota 
promissória que havia assinado. Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo porteiro 
do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. Ao 
diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero Seu 
Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele 
e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. 
Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª 
Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) O Banco estava 
executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e 
cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. b) Apesar da nota 
promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o Banco a 
utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo. c) O Banco requereu 
a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, 
o que foi deferido pelo juiz. Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o 
intimou da penhora que incide sobre seu imóvel. Diante dos fatos narrados, promova a peça 
processual cabível à defesa dos interesses de Pedro, esclarecendo que ele apresentou toda a 
documentação comprobatória de suas alegações. 
Aula 5 
Exame 130 Ponto 1 OAB/SP Deustêmio, de posse de uma sentença estrangeira condenatória 
contra Zílio, devidamente homologada perante o Superior Tribunal de Justiça, propõe a 
competente execução perante uma das Varas Cíveis da Comarca de São Paulo, local onde reside 
o devedor, tendo sido distribuída para a 30ª. Vara Cível. Ocorre que o bem penhorado não é da 
propriedade de Zílio, pois trata-se de veículo de propriedade da empresa em que ele trabalha, 
estando na sua posse para exercício da profissão. Além do mais, os cálculos elaborados pelo 
credor estão em desconformidade com o disposto na sentença. Como advogado de Zílio, elabore 
a defesa cabível. 
Aula 6 
17º Exame de Ordem - 2ª fase - 2001 - Direito Civil. Adaptado Oséas, como locatário de veículo 
por contrato firmado com a locadora Carro e Automóveis Ltda., por prazo de doze meses 
iniciado no mês passado, recebe, logo no terceiro mês de vigência do contrato, notificação 
judicial da pessoa física Leontino Silveira, o qual, dizendo-se adquirente do veículo locado e 
exibindo contrato de compra e venda firmado com a locadora originária, notifica o locatário 
para, doravante, pagar a ele adquirente os alugueres mensais. Tendo Oséas buscado 
esclarecimento junto à locadora originária, disse ela desconhecer o contrato. Você, diante da 
dúvida de Oséas a quem pagar o aluguel que se vencerá dentro de quatro dias e os futuros até 
findo o contrato, é por ele procurado para adotar as providências cabíveis. Redija a peça 
processual cabível. Advogado: SÉRGIO ROSE OAB/RJ nº 1000 
Aula 7 
XXI Exame da OAB – Direito Empresarial. Adaptada. Em 31/10/2012, quarta-feira, Peçanha, 
domiciliado e residente na Rua X, casa Y, nº 1, na cidade de São Lourenço/MG, adquiriu 
eletrodomésticos no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais), do Lojão Chalé Ltda., EPP, tendo 
sido emitida, na mesma data, uma nota promissória em caráter pro solvendo no valor de R$ 
100.000,00 (cem mil reais), com vencimento para o dia 25/01/2013, sexta-feira, dia útil no lugar 
do pagamento. Em 05/01/2017, quinta-feira, o Sr. Fabriciano Murta, administrador e 
representante legal da credora, procura você munido de toda a documentação pertinente ao 
negócio jurídico mencionado. A cliente pretende a cobrança judicial do valor atualizado e com 
consectários legais de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais) por não ter sido adimplida a 
obrigação no vencimento pelo devedor e restadas infrutíferas as tentativas de cobrança 
amigável. Elabore a peça adequada, eficaz e pertinente para a defesa do interesse da cliente e 
considere que a Comarca de São Lourenço/MG tem duas varas com competência concorrente 
para julgamento de matérias cíveis. Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito 
que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do 
dispositivo legal não confere pontuação. 
Aula 8 
X Exame da OAB D. Civil adaptado José Afonso, engenheiro, solteiro, adquiriu de Lúcia Maria, 
enfermeira, solteira, residente na Avenida dos Bandeirantes, 555, São Paulo/SP, pelo valor de 
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais),uma casa para sua moradia, situada na cidade de 
Mucurici/ES, Rua Central, nº 123, bairro Funcionários. O instrumento particular de compromisso 
de compra e venda, sem cláusula de arrependimento, foi assinado pelas partes em 10/01/2015. 
O valor ajustado foi quitado por meio de depósito bancário em uma única parcela. Sete meses 
após a aquisição do imóvel onde passou a residir, ao fazer o levantamento de certidões 
necessárias à lavratura de escritura pública de compra e venda e respectivo registro, José Afonso 
toma ciência da existência de penhora sobre o imóvel, determinada pelo Juízo da 4ª Vara Cível 
de Itaperuna / RJ, nos autos da execução de título extrajudicial nº 6002/2015, ajuizada por Carlos 
Batista, contador, solteiro, residente à Rua Rio Branco, 600, Itaperuna/RJ, em face de Lúcia 
Maria, visando receber valor representado por cheque emitido e vencido três meses após a 
venda do imóvel. A determinação de penhora do imóvel ocorreu em razão de expresso 
requerimento formulado na inicial da execução por Carlos Batista, tendo o credor desprezado a 
existência de outros imóveis livres e desimpedidos de titularidade de Lúcia Maria, cidadã de 
posses na cidade onde reside. Elabore a peça processual prevista pela legislação processual, apta 
a afastar a constrição judicial invasiva sobre o imóvel adquirido por José Afonso. 
Aula 9 
32º Exame da OAB. Direito Civil. Adaptado. Paulo Castro e Sílvia Brandão mantiveram união 
estável entre janeiro de 2007 e dezembro de 2014, quando decidiram separar-se. O período de 
convivência não foi antecedido de qualquer convenção sobre o regime de bens dos 
companheiros. Como não haviam adquirido quaisquer bens durante aquele período, e como 
Sílvia, ao tempo da separação, se achava desempregada, Paulo anuiu à permanência de Sílvia, 
por tempo indeterminado, no imóvel que até então servira de residência aos companheiros, 
situado no Rio de Janeiro. Tal imóvel fora adquirido por Paulo, mediante pagamento integral do 
preço, no ano de 1997. Paulo retirou-se do imóvel, passando a morar em outro, tomado por ele 
em locação. Passados mais de dois anos do fim da união estável, Paulo promoveu a notificação 
extrajudicial de sua ex-companheira, exigindo-lhe a desocupação, no prazo de quinze dias, do 
imóvel situado no Rio de Janeiro. A notificação foi efetivamente recebida por Sílvia e o prazo 
concedido na notificação extrajudicial já se expirou, sem que Sílvia tenha deixado o imóvel. 
Diante do narrado, Paulo deseja propor a ação judicial cabível para reaver o bem. Na qualidade 
de advogado constituído por Paulo, redija a petição inicial da ação a ser ajuizada pelo seu cliente. 
Aula 10 Não possui caso – Teoria Geral dos Recursos 
Aula 11 
XIX Exame da OAB – Direito Civil. Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, 
recém-comprado, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, 
dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, 
pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a 
TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, 
provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao 
televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o 
fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de 
Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante 
disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica 
do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por 
outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente 
trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) 
indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo 
razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV. O juiz, porém, 
acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguída, em contestação, pela loja que havia 
alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 
do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, 
alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do 
CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito 
e a do ajuizamento da ação. A sentença não transitou em julgado. Na qualidade de advogado(a) 
do autor da ação, indique o meio processual adequado à tutela do seu direito, elaborando a 
peça processual cabível no caso, excluindo-se a hipótese de embargos de declaração, indicando 
os seus requisitos e fundamentos nos termos da legislação vigente. 
Aula 12 
37 ° Exame da OAB ? Direito Civil. Adaptado. Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, 
ação com pedido de indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo 
cão pastor alemão de propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal, que estava 
desamarrado dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na face. 
Em consequência do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento hospitalar e 
R$ 2 mil em medicamentos. Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais 
emitidas pelo hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este não apresentou os 
�comprovantes fiscais relaYvos aos gastos com medicamentos, alegando ter se esquecido de 
pegá-los na farmácia. Leonardo, devidamente citado, apresentou contestação, alegando que o 
ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, 
ante a falta de comprovantes, não poderia ser computado na indenização o valor gasto com 
medicamentos. Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas 
declararam que a mureta da casa de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e 
que, de fato, Gustavo atirava pedras no animal antes do evento lesivo. O juiz da 40.ª Vara Cível 
de Curitiba proferiu sentença condenando Leonardo a indenizar Gustavo pelos danos materiais, 
no valor de R$ 5 mil, sob o argumento de que o proprietário do animal falhara em seu dever de 
guarda e por considerar razoável a quantia que o autor alegara ter gasto com medicamentos. 
Pelos danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi 
condenado a pagar indenização no valor de R$ 6 mil. A sentença foi publicada e, após uma 
semana, Leonardo, não se conformando com a sentença, procurou advogado. 
Aula 13 
XIV Exame da OAB - Unificado - Prova D. Civil Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol 
profissional, residente no Rio de Janeiro/RJ, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz 
de Fora/MG, celebrou, em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com João, 
brasileiro, solteiro, professor, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando acordado que 
o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que, dentre outras obrigações, João não 
poderia lhe dar destinação diversa da residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de regular 
cumprimento da avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. Pedro, depois 
de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo cumulada com 
cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, 
ainda, antecipação de tutela para que o réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez 
que desejava alugar o mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial, 
regularmente instruída e distribuída, e defere a medida liminar pleiteada, concedendo o prazo 
de 72 (setenta e duas) horas para João desocupar o imóvel, sobpena de multa diária de R$ 
2.000,00 (dois mil reais). Desesperado, João o procura para que, na qualidade de seu advogado, 
interponha o recurso adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter no imóvel, 
abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinente. 
Aula 14 
XX Exame da OAB – Direito Civil. Adaptada Em 2015, Rafaela, menor impúbere, representada 
por sua mãe Melina, ajuizou Ação de Alimentos em Comarca onde não foi implantado o processo 
judicial eletrônico, em face de Emerson, suposto pai. Apesar de o nome de Emerson não constar 
da Certidão de Nascimento de Rafaela, ele realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a 
pedido de sua ex-esposa Melina, exame de DNA, no qual foi apontada a existência de 
paternidade de Emerson em relação a Rafaela. Na petição inicial, a autora informou ao juízo que 
sua genitora encontrava-se desempregada e que o réu, por seu turno, não exercia emprego 
formal, mas vivia de “bicos” e serviços prestados autônoma e informalmente, razão pela qual 
pediu a fixação de pensão alimentícia no valor de 30% (trinta por cento) de 01 (um) salário 
mínimo. A Ação de Alimentos foi instruída com os seguintes documentos: cópias do laudo do 
exame de DNA, da certidão de nascimento de Rafaela, da identidade, do CPF e do comprovante 
de residência de Melina, além de procuração e declaração de hipossuficiência para fins de 
gratuidade. Recebida a inicial, o juízo da 1ª Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y 
indeferiu o pedido de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de 
alimentos provisórios com base em dois fundamentos: (i) inexistência de verossimilhança da 
paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e que o 
exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, 
portanto, inservível; e (ii) inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como 
pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela 
própria autora. A referida decisão, que negou o pedido de tutela antecipada para fixação de 
alimentos provisórios, já foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico. Considere-se que não há 
feriados no período. Na qualidade de advogado(a) de Rafaela, elabore a peça processual cabível 
para a defesa imediata dos interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e fundamentos 
nos termos da legislação vigente. 
Aula 15 
Virgínia Lopez, domiciliada na cidade do Rio de Janeiro, ajuizou perante o V Juizado Especial 
Cível da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, em outubro de 2014, Ação de obrigação 
de fazer cumulada com dano moral e pedido de tutela antecipada, em face de Usuracard S.A. 
Administradora de Cartão de Crédito, estabelecida em São Paulo capital. Na inicial informou que 
era usuária titular do cartão de crédito n° 1234. 9909. 3322. 1100, emitido e administrado pelo 
réu. Este, em virtude do atraso da autora nos pagamentos das faturas dos meses de abril e maio 
de 2014 colocou o nome da mesma no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ocorre que Virgínia 
quitou as parcelas que estavam vencidas e não pagas, em 26 de junho de 2014, para que pudesse 
assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a data de distribuição da demanda a 
Usuracard não havia retirado o seu nome do SPC o que a levou a perder o contrato para 
aquisição da sua casa própria. Em decisão interlocutória o magistrado determinou que o réu 
retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do crédito. Em contestação o réu sustentou 
a inexistência de dano moral. Finda a fase instrutória foi proferida sentença confirmando em 
definitivo a tutela antecipada anteriormente deferida, mas julgou improcedente o pedido de 
dano moral requerido pela autora por entender incabível. Diante da situação hipotética, elabore 
o recurso adequado aos interesses de Virgínia. 
Aula 16 
Maria Cândida propôs ação de anulação em face de Energia's sob o argumento de que foi 
coagida a assinar confissão de dívida no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), pois a 
concessionária de serviço público alegou que, quando da visita de inspeção do medidor em sua 
residência, constatou irregularidade no medidor, conhecido popularmente como "gato", e que 
se não assinasse seria interrompida a prestação de serviços. Maria informou que mesmo com o 
valor parcelado em 5 prestações mensais e sucessivas não tem condições financeiras de arcar 
com este pagamento mais os valores referentes ao seu consumo mensal, o que certamente 
resultará na interrupção na prestação de serviço de energia elétrica, uma vez que os dois valores 
juntos são superiores ao seu salário. A ré em contestação alegou a validade da confissão de 
dívida, por ser a autora maior, o objeto lícito e a forma prescrita em lei. Afirmou ainda em 
preliminar, a incompetência do juizado para julgamento da demanda face à necessidade de 
perícia para saber se o medidor de energia elétrica havia sido alterado ou não. O magistrado 
acolheu a preliminar de incompetência e julgou extinto o processo sem resolução do mérito. 
Elabore a peça processual cabível para defender os interesses de Maria

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