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11/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 1/3 CCJ0147_EX_A6_201801236305_V3 DIREITO CIVIL VI 6a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0147_EX_A6_201801236305_V3 4/7/2019 (Finaliz.) Aluno(a): ROSANE SPINDLER Disciplina: CCJ0147 - DIREITO CIVIL VI 201801236305 1a Questão Consoante as regras processuais em vigor sobre o inventário, julgue os itens e após assinale a alternativa correta: I - O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade; II - Se o autor da herança não possuía domicílio certo, o foro competente será o foro de situação dos bens imóveis; III - Não detendo o autor da herança domicílio certo e nem bens imóveis o foro competente será o do lugar onde ocorreu seu falecimento; IV - Por se tratar de ação pessoal comum, o inventário segue a regra geral de competência devendo ser proposto no foro do domicílio do réu, no caso os do domicilio de qualquer dos herdeiros. Apenas duas afirmações estão corretas Todas estão corretas Apenas três afirmações estão corretas Todas estão incorretas Apenas uma afirmação está correta Explicação: LINDB Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995) § 2o A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder. Código Civil Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. 11/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 2/3 2a Questão (FAURGS 2015 - adaptada) Assinale a alternativa que apresenta afirmação correta a respeito da disciplina da realização de inventário, partilha e divórcio consensual, instituída pela Lei nº 11.441/2007. O divórcio consensual, bem como a partilha, podem ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia dos filhos menores. O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem de comum acordo, sendo facultativa a assistência por advogado. Havendo testamento ou interessado incapaz, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil para o registro imobiliário. A escritura de inventário e partilha não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro de imóveis. É obrigatória a assistência de advogado na lavratura da escritura pública de inventário e partilha, desde que haja menor como beneficiário. Explicação: A Lei nº 11.441/07 autorizou a realização de inventários extrajudiciais. Exigiu requisitos específicos para utilização de tal via, mas representou um notável avanço para a sociedade brasileira pela celeridade, eficácia e segurança jurídica, além de possibilitar maior valorização e reconhecimento das atividades notariais e registrais na atuação de questões de interesse privado, por deterem o atributo da fé pública conferido pelo Estado. 3a Questão (Questão 30 130º Exame OAB-SP) Quanto à sucessão colateral, é correto afirmar que a única hipótese de representação será em favor dos filhos de irmãos do falecido. deixando o falecido apenas um tio e um sobrinho, a herança se divide ao meio. o Código prevê a concorrência entre o irmão do falecido e a viúva do falecido. não há distinção entre irmãos bilaterais ou unilaterais do falecido. 4a Questão João faleceu em maio deste ano, deixando para ser partilhado um patrimônio constituído por uma casa recebida em herança do seu parente, bem como um apartamento que ganhou de seu pai, um automóvel de luxo comprado durante a união estável mantida com Maria, bem como aplicações financeiras feitas pouco antes de sua morte com o dinheiro que recebeu pela execução de um trabalho. A título de parentes sucessíveis, somente havia os seus sobrinhos, com quem mantinha pouco contato, seus tios e alguns primos, além da companheira. Isto posto, quem terá direito de sucedê-lo e como será efetuada a partilha entre os herdeiros, considerando o fato de João ter falecido ab intestato ? Tudo caberá à companheira, na medida em que o cônjuge não partilha herança com colaterais. Os tios e os sobrinhos dividirão a herança porque são os parentes mais próximos ¿ terceiro grau. A companheira terá direito à metade da herança, cabendo o restante aos sobrinhos. Maria, sem prejuízo da meação, terá 1/3 sobre o carro e o dinheiro aplicado, sendo o resto dos sobrinhos. 5a Questão (TJ/GO) Em decorrência do naufrágio de uma embarcação, ocorreu a morte de Antônio e de seus dois filhos, Flávio e Eduardo. A embarcação foi encontrada com os três corpos, sem condições de identificação de qual dos três teria falecido primeiro. Antônio deixou duas filhas, Andréia e Priscila, além de quatro netos, sendo dois filhos de Flávio e dois filhos de Eduardo. Pode-se afirmar que, na hipótese: os filhos de Flávio e de Eduardo não herdam bens deixados por Antônio, em virtude da comoriência. os filhos de Flávio e de Eduardo não herdam bens deixados por Antônio, em virtude da existência de Andréia e Priscila. os filhos de Flávio e Eduardo herdam, por representação, parte dos bens deixados por Antônio. todos os bens deixados por Antônio devem ser herdados pelos filhos de Flávio e Eduardo. os filhos de Flávio e Eduardo vão concorrer, cada um, em igualdade de condições com Andréia e Priscila, na herança deixada por Antônio. Explicação: os filhos de Flávio e Eduardo herdam, por representação, parte dos bens deixados por Antônio. 11/04/2019 EPS simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=2018059&user_matr=201801236305 3/3 6a Questão Sobre a sucessão assinale a alternativa incorreta : A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens; ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação, não sendo possível a dispensa da colação pelo doador. Só se pode arguir de sonegação o inventariante depois de encerrada a descrição dos bens, com a declaração, por ele feita, de não existirem outros por inventariar e partir, assim como arguir o herdeiro, depois de declarar-se no inventário que não os possui Estão sujeitos a curatela aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão, no entanto, se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. Explicação: Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade. 7a Questão (Questão 29 123º Exame OAB-SP) Bernardo faleceu, deixando uma soma de dinheiro depositada em banco, ações de uma companhia, 2 automóveis e os utensílios domésticos de sua residência, no valor total de R$ 300.000,00. Neste caso, pode-se afirmar que a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo,deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel, mas divisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel e divisível, podendo ser antecipada a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, pode ser feita por instrumento particular, sendo a herança, sob cogitação, móvel, embora indivisível, até a partilha. a cessão de direitos hereditários, pelo herdeiro de Bernardo, deve ser feita por escritura pública, sendo a herança, sob cogitação, imóvel e indivisível, até a partilha. 8a Questão V EXAME DE ORDEM UNIFICADO Heitor, solteiro e pai de dois filhos também solteiros (Roberto, com trinta anos de idade, e Leonardo, com vinte e oito anos de idade), vem a falecer, sem deixar testamento. Roberto, não tendo interesse em receber a herança deixada pelo pai, a ela renuncia formalmente por meio de instrumento público. Leonardo, por sua vez, manifesta inequivocamente o seu interesse em receber a herança que lhe caiba. Sabendo-se que Margarida, mãe de Heitor, ainda é viva e que Roberto possui um filho, João, de dois anos de idade, assinale a alternativa correta. Roberto não pode renunciar à herança, pois acarretará prejuízos a seu filho, João, menor de idade. Roberto pode renunciar à herança, o que ocasionará a transferência de seu quinhão para João, seu filho. Roberto pode renunciar à herança, e, com isso, o seu quinhão será acrescido à parte da herança a ser recebida por Leonardo, seu irmão. Roberto pode renunciar à herança, ocasionando a transferência de seu quinhão para Margarida, sua avó, desde que ela aceite receber a herança.
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