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PRONTO SOCORRO

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Pronto socorro
Definição: Urgência e Emergência, Protocolo de Atendimento Manchester
Abordagem Primária, Secundária, Desobstrução de vias Superiores
Protocolo CAB e Medicações RCP
Tipos de Traumas: Encefálico, Abdominal, torácico, raquimedular, transporte de pacientes e protocolo ABCDE
Tipos de choque: Séptico, Hipovolêmico, cardiogênico, neurogênico, anafilático, hemorrágico, tipo de ferimentos e classificação de queimaduras
Emergência pediátrica e neurológica, fatores de pré disposição, conduta de atendimento, crise convulsiva, desmaio e anotação de enfermagem.
Definição de Urgência e Emergência
Emergência é quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato. Por isso, em algumas ambulâncias ainda há “emergência” escrita ao contrário e não “urgência”.
Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar pará-lo.
A diferença concentra-se mais no campo da medicina. Por exemplo: hemorragias, parada respiratória e parada cardíaca são emergência. Luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade) e dengue são urgência.
Protocolo de Manchester 
O protocolo de Manchester consiste em um sistema de triagem baseado em cinco cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, sendo vermelho representando os casos de maior gravidade, e azul os casos de menor gravidade. Esse sistema já é empregado mundialmente, sendo poucos hospitais ou clínicas que não aderiram a esse sistema.
Como funciona?
A triagem analisa diversas variáveis que implicam a gravidade do paciente: intensidade das dores, sinais vitais, sintomas, glicemia, quadro clínico entre outros indicadores que irão variar de acordo com a instituição. A seguir apresentamos a escala de cores mais utilizada e as características de cada uma na hora do atendimento.
Vermelho (emergência): neste caso o paciente necessita de atendimento imediato.
Laranja (muito urgente): o paciente necessita de atendimento o mais rápido possível.
Amarelo (urgente): neste caso o paciente necessita de avaliação, o caso não é considerado emergência, e o paciente já têm condições de aguardar o atendimento.
Verde (pouco urgente): Casos pouco graves, que podem inclusive serem tratados ambulatorialmente.
Azul (não urgente): Casos de baixa complexidade, o paciente deve ser tratado ambulatorialmente.
O protocolo de Manchester apresenta algumas falhas em especial em um sistema de saúde como o brasileiro, a falta de leitos, médicos entre outros problemas muitas vezes impossibilitam a adoção do método. Vale ressaltar problemas relativos ao poder aquisitivo dos pacientes, sobrecarga do setor de enfermagem, generalização dos casos entre problemas que já foram sinalizados em muitas instituições que tentaram implantar o sistema. A tendência é que seja criado um modelo híbrido de acordo com as necessidades do hospital ou instituição hospitalar.
Abordagem Primária e Secundária:
PRIMEIROS SOCORROS
 Atendimento prestado, inclusive por leigos, para manter a vida e evitar o agravamento das condições até o recebimento da assistência especializada.
 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
 Atendimento prestado por profissionais da área da saúde,treinados e capacitados para prover os cuidados iniciais ao cliente, de forma organizada e sistematizada, seguido de transporte até serviço de saúde que proporcionará o tratamento definitivo.
 RESGATE
 Consiste na retirada do indivíduo de um local, por vezes de difícil acesso, de onde o mesmo não possa sair sozinho em segurança.
 Pode ser necessário o uso de materiais e equipamentos especiais para efetuar a retirada, além de treinamento específico para realizar esses procedimentos.
 
AVALIAÇÃO INICIAL
 No atendimento às vítimas, deve-se seguir procedimentos que permitirão determinar qual o principal problema associado à lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.
 Essa sequência padronizada é conhecida como exame, a vítima deve ser examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais vitais, as prioridades do atendimento sejam estabelecidas, levando em conta aspectos subjetivos, tais como:
 O local da ocorrência é seguro?
 Será necessário movimentar a vítima?
 Há mais de uma vítima, se sim pode-se dar conta de todas as vítimas?
 A vítima está consciente, tenta falar algo, ou aponta para qualquer parte?
 As testemunhas estão tentando dar alguma informação?
 Qual o mecanismos da lesão, há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto, bicicleta, andaime e etc?
 Com relação a deformidades e lesões, a vítima está caída em posição estranha, está queimada ou há sinais de esmagamento de algum membro?
 Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima, ela vomitou, ela está tendo convulsões?
 As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que alguns segundos, são extremamente valiosas na sequência do exame, que é subdividido em duas partes:
ANÁLISE PRIMÁRIA e SECUNDÁRIA da vítima.
 
 AVALIAÇÃO DE CENA
 Adotar as precauções universais de segurança no contato com a vítima 
(EPI apropriado);
 Avaliar e assegurar a cena de emergência, precavendo-se, isolando ou eliminando riscos para si e para a vítima;
 Prestar informações imediatas a Central de Operações sobre a situação encontrada e solicitar o apoio necessário para a solução da ocorrência.
 Para se avaliar uma cena de determinada ocorrência, usamos a ANÁLISE SECUNDÁRIA SUBJETIVA que consiste em:
Relacionar o local com a vítima;
Obter informações médicas;
Questionar a vítima;
Questionar as testemunhas.
 
 Exemplo de uma Avaliação de Cena:
 Imagine você adentrar numa sala, e encontrar uma pessoa caída, sendo que todos os móveis do local estejam em seus devidos lugares, todos bem arrumados.
 Nesse caso, supõe-se que seja um caso clínico.
 A vítima pode ter sofrido um ataque cardíaco ou uma parada respiratória
Agora imaginemos a seguinte situação:
Uma pessoa caída, e ao seu lado ou sobre ela, se encontra uma escada.
Nesse caso, podemos supor que seja um caso de trauma.
 Ela pode ter subido na escada e de alguma forma pode ter se desequilibrado e caído e com a queda, pode ter ocorrido alguma fratura em alguma parte do seu corpo. São apenas alguns exemplos!
 Existem 3 perguntas fundamentais para uma avaliação de cena, que são:
Qual a situação atual?
Quais são os riscos potenciais?
O que posso fazer?
 
 ABORDAGEM INICIAL
Aproximar-se da vítima pelo lado para o qual a face da mesma está voltada, garantindo-lhe o controle cervical.
Observar se a vítima está consciente e respirando.
Tocando o ombro da vítima do lado oposto ao da abordagem, apresente-se, acalme-a e pergunte o que aconteceu com ela, uma resposta adequada permite esclarecer que a vítima está consciente, que as vias aéreas estão permeáveis e que respira.
Caso não haja resposta, estimule a vitima tátil e verbalmente, pressionando-a gentilmente pelos ombros e perguntando por três vezes:
“Ei, você está bem,? O que aconteceu? Qual seu nome?”.
Caso não haja resposta inicie a ANÁLISE PRIMÁRIA.
 
 ANÁLISE PRIMÁRIA
 Essa é a primeira análise que você realiza na vítima, onde se segue um método de exame dando ao bombeiro uma sistemática e forma lógica de identificar e avaliar os problemas da vítima, estabelecendo prioridades de tratamento.
 Esse método de exame é chamado de ANÁLISE PRIMÁRIA:
Na qual você deve rapidamente identificar: problemas que colocam a vida do paciente em risco iminente, determinando a gravidade de suas lesões e tratar esses problemas tão rápido quanto possível.
 Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas: ( A – B – C – D – E )
A - Airway:vias aéreas e coluna cervical
A verificação do funcionamento das vias aéreas corresponde a primeira etapa (airway/vias aéreas). O médico deve avaliar se existe obstrução das vias aéreas que impedem ou dificulta a respiração do paciente. Lesões da coluna cervical, fraturas de face, ruptura da traqueia e laringe, queda da língua, sangramentos, edemas e outros problemas que afetem as vias aéreas. Outra avaliação é se o paciente consegue falar, existe permeabilidade das vias aéreas.
Após estas avaliações o paciente receberá o colar cervical.
B -Breathing: respiração e ventilação
A equipe médica deve confirmar se a vítima está respirando na segunda etapa (breathing/respiração). O socorrista irá examinar o tórax do paciente para verificar se existe lesão torácica e os movimentos da caixa torácica (inspiração e expiração).
Havendo dificuldade na respiração pelo paciente, a equipe deve providenciar, com urgência, a ventilação mecânica.
C- Circulation: circulação com controle de hemorragia
A contenção de hemorragias é o passo seguinte (circulation/circulação sanguínea). De vital importância, este procedimento é imprescindível, pois a perda de sangue pode levar o paciente a sofrer choque hemorrágico e ir a óbito.
É necessário verificar também o grau de consciência da vítima, frequência cardíaca, pressão arterial, coloração da pele, sudorese e perfusão periférica.
D- Disability: Exame neurológico sumário
A quarta etapa dos primeiros socorros avalia o nível de consciência da vítima (disability/incapacidade). Utiliza-se o método AVDI: Alerta e reações a estímulos Verbal, Doloroso, ou vítima Inconsciente.
O paciente será submetido a outro teste para determinar o grau de consciência, chegando na unidade de atendimento. Tabela de Glasgow
E- Exposure: exposição com controle de hipotermia
No protocolo ABCDE a quinta fase do atendimento (exposure/exposição), visando prevenir a hipotermia, é necessário cobrir o paciente com manta térmica a fim de regular a temperatura do corpo durante o trajeto até a unidade de atendimento (pronto-socorro ou hospital).
 
PROCEDIMENTO DA ANÁLISE PRIMÁRIA
Nível de consciência
 (Ei, o que aconteceu? Ei você me ouve? Ei, consegue me ouvir?)
 Liberar as VAS –  Vias aéreas superiores
 Checar presença de sinais vitais 
Respiração e pulso
 Verificar se há sinais de hemorragias
 Será feito apalpando:
Crânio,
Coluna cervical,
Costas em “X” sempre de frente para a vítima, Cintura, Membros inferiores e superiores e os dedos
 
Perfusão periférica
 DESCRIÇÃO DAS ETAPAS
Apoiar a cabeça da vítima para evitar movimentação até a colocação do colar cervical e do apoio lateral da cabeça.
Chamar a vítima pelo menos três vezes ou chame-a pelo seu nome se souber e tocando seu ombro sem movimentá-la
 SE A VÍTIMA ESTIVER CONSCIENTE
Apresentar-se, dizendo o seu nome e informando-lhe que é da equipe de Bombeiros Civis, Aux ou Téc de Enfermagem.
Indagar se pode ajudá-lo (Obtenha o consentimento);
Questionar sobre ocorrido;
Questionar sobre a sua queixa principal;
Informar que vai examiná-la e a importância, verificar se as vias aéreas estão pérvias, analisando presença de secreção ou vômitos, dificuldade respiratória causada por trauma visível no pescoço.
 
SE A VÍTIMA ESTIVER INCONSCIENTE
COMUNICAR A SITUAÇÃO para a central de operações;
FAZER A ABERTURA DAS VIAS AÉREAS, através das técnicas abaixo, de acordo com as condições da vítima:
Manobra de TRÍPLICE MANOBRA
Manobra de TRAÇÃO DE QUEIXO
Manobra de EXTENSÃO DA CABEÇA,
Manobra de CHIN LIFT nos casos em que não há suspeita de trauma da coluna cervical
 
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS DE ABERTURA DAS VIAS AÉREAS:
TRÍPLICE MANOBRA
Executada por equipe de RESGATE em vítima de TRAUMA
a) Posicionar-se atras da cabeça da vítima;
b) Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça, com os dedos voltados para frente, mantendo-se na posição neutra;
c) Posicionar os dedos indicadores e médios das mãos, em ambos os lados da cabeça da vítima;
d) Posicionar os dois dedos polegares sobre o queixo da vítima;
e) Simultaneamente, fixar a cabeça da Vítima com as mãos, elevar a mandíbula com os indicadores e médios, abrindo a boca com os polegares.
SIMULAÇÃO:
TRAÇÃO DO QUEIXO
Executada por BOMBEIRO atendendo isoladamente uma vítima de TRAUMA.
a) Apoie com uma das mãos a testa da vítima, evitando que a cabeça se mova;
b) Segurar o queixo da vítima com o polegar e o indicador da outra mão e tracioná-lo para cima e em seguida efetuar a abertura da boca.
EXTENSÃO DA CABEÇA
Também conhecida como manobra de inclinação da cabeça-elevação do queixo.
Executada em vítimas em que não há suspeita de lesão de TRM.
a) Posicionar uma das mãos sobre a testa e a outra com os dedos indicador e médio tocando o queixo da vítima;
b) Mantendo apoio com a mão sobre a testa, elevar a cabeça da vítima;
c) Simultaneamente, efetuar uma leve extensão do pescoço;
d) Fazer todo o movimento de modo a manter a boca da vítima aberta.
CHIN LIFT
Essa técnica tem como vantagens ser tecnicamente mais fácil de executar se comparada à manobra de tração de mandíbula e o socorrista, mesmo sozinho, consegue manter a manobra sem perder o controle cervical.
Obstrução de vias aéreas por relaxamento da língua que se projeta contra a orofaringe.
Executar da seguinte forma:
1) Manter o controle cervical com uma das mãos posicionada sobre a região frontal da vítima;
2) Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face inferior do corpo da mandíbula;
3) Pinçar e tracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
 Desobstrução de vias aéreas utilizando a manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento.
 3. VERIFICAR A RESPIRAÇÃO DA VÍTIMA
a) Liberar as vias aéreas da vítima através da manobra indicada;
b) Observar os movimentos do tórax
 
 OBSERVAR PULSO DA VÍTIMA
 Empregar os dedos indicador e médio;
 Posicionar as polpas digitais lateralmente dos dedos até a cartilagem e a musculatura do pescoço;
 Aliviar a pressão dos dedos até sentir o pulsar da artéria.
 
 VERIFICAR A PRESENÇA DE HEMORRAGIAS
 Que impliquem em necessidade de controle imediato e aplicar a técnica de estancar
Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;
Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
Dar atenção inicialmente às hemorragias intensas direcionando o exame da cabeça em direção aos pés;
Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes.
 
 VERIFICAR PULSO CAPILAR NA EXTREMIDADE
a) Pressionar a polpa digital ou unha e observe o retorno sanguíneo;
b) Hemorragia interna ou externa devem ser suspeitadas quando houver constatação de irregularidade na perfusão capilar.
 ANÁLISE SECUNDÁRIA
 O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas diversos que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados convenientemente.
Mas como descobrir as lesões?
Através da avaliação dos sinais vitais;
Exame físico;
Entrevista.
 Através da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela vítima, o bombeiro poderá determinar:
O TIPO de emergência e os PROCEDIMENTOS específicos.
 Uma parte da análise é objetiva, através do exame dos sinais vitais e do corpo da vítima e a outra é subjetiva, através de dados colhidos em entrevistas.
 
 SINAIS E DIAGNÓSTICOS
 Toda lesão tem formas peculiares de se manifestar e isso pode ajudá-lo no descobrimento do tipo de problema que afeta a vítima.
 Esse indícios são divididos em dois grupos:
SINAIS e SINTOMAS.
 Alguns são bastante óbvios, mas outros indícios importantes podem passar despercebidos, a menos que você examine a vítima cuidadosamente, DA CABEÇA aos PÉS.
 
 CONCEITOS
 SINAIS
São detalhes que você poderá descobrir fazendo o uso dos sentidos durante a avaliação da vítima.
 SINTOMAS
São sensações que a vítima experimenta e é capaz de descrever
Pode ser necessário que o bombeiro faça perguntas para definir a presença ou ausência de sintomas.
Pergunte exatamente onde dói, e considere sempre o que a vítima falar.
 
 EXAME DA CABEÇA AOSPÉS
 Refere-se à palpação e inspeções visuais realizada pelo Bombeiro, de forma padronizada, buscando identificar na vítima, sinais de uma lesão.
 Proceder o exame da cabeça aos pés, observando:
 
 PALPAÇÃO DA TRAQUEIA
Ferimentos ou deformidades;
Desvios da traqueia, comum em lesão direta no pescoço;
Resistência ou dor ao movimento;
Crepitação óssea.
 
PALPAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
Ferimentos ou deformidades;
Dor à palpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
 
CABEÇA, FACE, PUPILAS, OUVIDOS, CAVIDADES NASAL E ORAL
Crepitação óssea;
Ferimentos ou deformidades;
Secreção pela boca, nariz e ouvidos;
Hálito
Dentes quebrados;
Próteses dentárias.
 
TÓRAX E ABDOME
Ferimentos, contusões, escoriações;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Rigidez da parede abdominal (Abdome em tábua).
 
CINTURA PELVE E NÁDEGAS
Ferimentos ou deformidades;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
 
MEMBROS INFERIORES E EXTREMIDADES
Ferimentos ou deformidades;
Resposta motora, para avaliar lesão de nervos;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque.
 
MEMBROS SUPERIORES
Ferimentos ou deformidades;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais de choque.
 
SINAIS VITAIS
Verificar se tem pulso e se respira.
 
 SEQUÊNCIA DA ANÁLISE
 Palpação da CERVICAL;
 Colocar COLAR cervical;
 COLUNA vertebral ( verifica em Y);
 Osso FRONTAL e OCCIPITAL;
 Estrutura da FACE;
 PUPILAS; (Veja Interpretação no Anexo logo abaixo)
 OUVIDOS;
 Cavidade NASAL;
 Cavidade ORAL;
 MAXILAR;
 MANDÍBULA;
 CLAVÍCULAS; + (2 Giros para cima);
 CAIXA TORÁCICA;
 Quadrantes ABDOMINAIS; (Nos quatro pontos, formato quadrado)
 CINTURA PELVE; + (2 Giros para baixo)
 MEMBROS INFERIORES – MMII
 PERFUSÃO periférica deficitária – MIE, MID;
 SENSIBILIDADE – MIE, MID;
 MEMBROS SUPERIORES – MMSS
 PERFUSÃO periférica deficitária – MSE, MSD;
 SINAIS VITAIS.
 
SEQUÊNCIA NO MODELO ILUSTRATIVO
 INTERPRETAÇÃO DA AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
https://wandersonmonteiro.wordpress.com/2015/05/16/avaliacao-primaria-e-secundaria-suporte-basico-de-vida/
Medicações de RCP
Assim como no tratamento da SEPSE, tempo é VIDA, no tratamento da PCR, tempo é CÉREBRO! Você sabia que a partir de 2 minutos de PCR, o paciente começa a apresentar lesões cerebrais? A atuação rápida e eficaz da equipe de enfermagem e multidisciplinar é crucial para aumentar a sobrevida do paciente e para reduzir os riscos de sequelas.
Medicamentos mais utilizadas na PCR
Adrenalina ou Epinefrina – vasopressor para ressuscitação, pode ser utilizada logo após o início da PCR devido a um ritmo não chocável;
Vasopressina Outro potente vasoconstrictor, tão eficaz quanto a adrenalina e com menos efeitos negativos para o coração. Tem uma duração mais longa (10 a 20 min). Além da via IV , pode ser administrada por via intraóssea na dose de 40 UI. Obs: Não disponível comercialmente
Atropina Pelo seu efeito de bloqueio vagal, é utilizada nas bradicardias acentuadas e nos bloqueios atrioventriculares (BAV). Também utilizada na assistolia e na Atividade Elétrica sem Pulso
Vasopressina Outro potente vasoconstrictor, tão eficaz quanto a adrenalina e com menos efeitos negativos para o coração. Tem uma duração mais longa
Lidocaína e Amiodarona – ambas são indicadas para evitar recorrência da fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso;aumenta a irrigação do coração.
Difosfato de Adenosina – A adenosina é recomendada como segura e potencialmente eficaz para o tratamento e o diagnóstico inicial da taquicardia de complexo largo monomórfica regular indiferenciada. (2010) Neste caso, compõem o nucleósido uma base purínica, a adenina, e um açúcar do tipo pentose, que é a ribose.
Beta bloqueadores Esmolol e o sotalol são os que atuam melhor nas arritmias.
Bisoprolol, metoprolol e carvedilol atuam bem na insuficiência cardíaca, sendo o carvedilol um bloqueador misto beta e alfa.
Atenolol, metoprolol e nebivolol são bons hipotensores.
Iindicada para tratamento pós-PCR por FV ou TVSP, pois está relacionado com maior probabilidade de sobrevivência. No entanto, devem ser avaliados caso a caso, pois podem ocasionar uma grave instabilidade hemodinâmica, exacerbar a bradiarritmia e insuficiência cardíaca. Alguns pacientes que já eram cardiopatas e faziam uso de Beta-bloqueadores antes, pode ser indicado manter a prescrição para melhor prognóstico.
É importante salientar que as drogas vasoativas são de suma importância para o sucesso na RCP, mas, para que o paciente não tenha uma nova PCR, é preciso reverter a causa da PCR com medicamentos específicos. Por exemplo, hipocalemia, com reposição de potássio. Por isso, faz-se necessário que a equipe conheça a evolução clínica de cada paciente para que consiga atuar com segurança, aumentando a chance de sobrevida do paciente.
Tipos de trauma
Encefalicos
A lesão cerebral traumática geralmente ocorre como resultado de uma lesão esportiva ou um acidente de carro grave.
Os sintomas podem ser imediatos ou tardios e incluem confusão mental, visão turva e dificuldade de concentração. Os bebês ficam irritados e choram persistentemente.
O tratamento inicial envolve exame de tomografia, repouso, medicação e cirurgia se necessário.
Trauma Abdominal
Trauma é uma lesão física causada pela transferência de energia para a pessoa envolvida e para seu interior. 
O mecanismo da lesão determina o processo de investigação diagnóstica. Uma vez que há um amplo espectro de lesões abdominais, pacientes com trauma abdominal são, geralmente, de difícil avaliação. Fatores de confundimento, como lesões extra-abdominais associadas ou estado mental alterado (decorrente de traumatismo cranioencefálico ou intoxicação) complicam ainda mais a avaliação. A lesão hepática é a lesão de órgão intra-abdominal mais comum.
Anatomia
A anatomia da superfície do abdome se estende desde a linha mamilar até a prega da virilha anteriormente e das extremidades das escápulas até a prega glútea posteriormente. Os limites anatômicos específicos do abdome são o diafragma, a musculatura da parede abdominal, as estruturas esqueléticas pélvicas e a coluna vertebral. Existem 3 regiões básicas do abdome: a cavidade peritoneal com seu componente intratorácico, o retroperitônio e a porção pélvica. Uma vez que o diafragma pode se elevar até a altura do quarto espaço intercostal, o trauma na região torácica inferior pode envolver os órgãos abdominais.
Trauma abdominal contuso
As causas de trauma abdominal contuso englobam acidentes com veículo automotor (AVAs), acidentes com motocicletas (AMs), atropelamentos de pedestres por automóveis, quedas e agressões. Os AVAs são a causa mais comum de trauma abdominal contuso, sendo responsáveis por aproximadamente 75% dessas lesões. Em 2016, nos EUA, houve 37,461 mortes decorrentes de 34,439 AVAs fatais, 5286 mortes relacionadas a AMs e 5987 atropelamentos de pedestres. Em cerca de um terço desses acidentes, o uso de álcool estava envolvido. Estratégias de prevenção, como as campanhas contra dirigir sob o efeito de substâncias tóxicas e o incentivo ao uso do cinto de segurança, têm se demonstrado efetivas na diminuição da morbidade e mortalidade relacionadas aos traumas abdominais contusos.  
O trauma abdominal contuso pode ocasionar múltiplas lesões em diferentes órgãos. As complicações do trauma abdominal contuso incluem peritonite, choque hemorrágico e morte. As lesões comuns são divididas em 2 categorias: lesões em órgãos sólidos (por exemplo, fígado, baço, pâncreas, rins) e em órgãos ocos (por exemplo, estômago, intestino grosso e delgado, vesícula biliar, bexiga). As lesões de órgãos sólidos variam desde lesões de pequeno porte, como lacerações hemodinamicamente insignificantes no fígado, baço ou rins até lesões devastadoras que exigem intervenção imediata. As lesões intestinais exigem intervenção cirúrgica para evitar peritonite e choque séptico.
A lesão diafragmática representa <10% dos traumas abdominais contusos e a lesão esplênica é mais comum em traumas contusos que em traumasabdominais penetrantes.
Trauma abdominal penetrante
Lesões abdominais penetrantes ocorrem quando um objeto estranho perfura a pele. As lesões penetrantes mais comuns são ferimentos por arma de fogo e por facada. Nos EUA, os traumatismos penetrantes continuam a ser uma das principais causas de morbidade e mortalidade, com 30,143 mortes relacionadas a armas de fogo ocorridas em 2005. Dentre essas mortes, 29,354 foram intencionais (ou seja, suicídio ou homicídio) e 789 foram acidentais. Nos países europeus, as lesões relacionadas a armas de fogo são muito menos comuns.
A aparência externa da ferida penetrante não determina a extensão das lesões internas. É importante definir a trajetória de uma ferida penetrante e considerar todas as lesões internas possíveis. A mortalidade associada ao trauma abdominal penetrante está relacionada aos órgãos intra-abdominais lesionados, sendo o choque hemorrágico refratário a principal causa da morte.
Lesões no estômago, intestino delgado e colorretais ocorrem com mais frequência após um trauma abdominal penetrante do que após um traumatismo contuso. O intestino delgado é o órgão mais comumente lesionado por trauma abdominal penetrante.
A lesão pancreática é mais comum no trauma abdominal penetrante que no contuso e existe uma alta incidência de lesão diafragmática no traumatismo toracoabdominal penetrante.
Trauma torácico e politraumatizado
ABCDE do trauma, o protocolo é o método mais utilizado por equipes de pronto atendimento, socorristas e bombeiros.
Em casos de traumas causados por acidentes ou violência os primeiros socorros são cruciais para salvar a vida das vítimas.
Protocolos específicos para não agravar o estado do paciente são seguidos pelos serviços de urgência e emergência, durante o socorro. Conduzi-lo o mais rápido possível à unidade de atendimento (hospital ou centro especializado).
Tipos de Traumas:
Classificação 
 Quanto ao Tipo de Lesão: 
● Aberto: São, grosso modo, os ferimentos. Os mais comuns são os causados por arma branca (FAB) e os por arma de fogo (FAF). 
● Fechado: São as contusões. O tipo mais comum dessa categoria de trauma é representado pelos acidentes automobilísticos. 
 Quanto ao Agente Causal 
● FAF 
● FAB 
● Acidentes Automobilísticos 
● Outros 
 Quanto à Manifestação Clínica 
● Pneumotórax (hipertensivo ou não) 
● Hemotórax 
● Tamponamento Cardíaco 
● Contusão Pulmonar 
● Lesão de Grandes Vasos (aorta, artéria pulmonar, veias cavas) 
● Outros
Quanto ao órgão atingido 
Mecanismos de lesão Trauma direto – Neste mecanismo, a caixa torácica é golpeada por um objeto em movimento ou ela vai de encontro a uma estrutura fixa. Nesse caso, a parede torácica absorve o impacto e o transmite à víscera. Além disso, nesse tipo de trauma é freqüente que o indivíduo, ao perceber que o trauma irá ocorrer, involuntariamente, inspire e feche a glote, o que poderá causar um pneumotórax no paciente. No trauma direto, geralmente, ocorrem lesões bem delimitadas de costelas e mais raramente de esterno, coração e vasos, apresentando um bom prognóstico.
 Trauma por compressão – Muito comum em desmoronamentos, construção civil, escavações, etc. Apresenta lesões mais difusas na caixa torácica, mal delimitadas e, se a compressão for prolongada, pode causar asfixia traumática, apresentando cianose cérvico-facial e hemorragia subconjuntival. Em crianças, este mecanismo é de primordial importância, visto que a caixa torácica é mais flexível, podendo causar lesões extensas de vísceras torácicas (Síndrome do esmagamento) com o mínimo de lesão aparente. Em determinadas situações, a lesão do parênquima pulmonar é facilitada pelo próprio paciente, como já visto anteriormente (O acidentado, na eminência do trauma, “prende a respiração”, fechando a glote e contraindo os músculos torácicos, com o intuito de se proteger, mas aumenta demasiadamente a pressão pulmonar. No momento do choque, a energia de compressão faz com que aumente ainda mais essa pressão, provocando o rompimento do parênquima pulmonar e até de brônquios).
Trauma por desaceleração (ou contusão) - Caracterizado por processo inflamatório em pulmão e/ou coração no local do impacto, causando edema e presença de infiltrado linfomonocitário o que caracterizará a contusão. Nesse tipo de trauma, o paciente terá dor local, porém sem alterações no momento do trauma. Após cerca de 24h, no entanto, o paciente apresentará atelectasia ou quadro semelhante à pneumonia. No coração ocorre, geralmente, diminuição da fração de ejeção e alteração da função cardíaca (insuficiência cardíaca, arritmias graves, etc.). Esse tipo de trauma é muito comum em acidentes automobilísticos e quedas de grandes alturas. O choque frontal (horizontal) contra um obstáculo rígido, como, por exemplo, o volante de um automóvel, causa à desaceleração rápida da caixa torácica com a continuação do movimento dos órgãos intratorácicos, pela lei da inércia. Isto leva a uma força de cisalhamento em pontos de fixação do órgão, causando ruptura da aorta logo após a emergência da artéria subclávia esquerda e do ligamento arterioso, que são seus pontos de fixação. Na desaceleração brusca, o coração e a aorta descendente báscula para frente rompendo a aorta no seu ponto fixo. Já em quedas de grandes alturas, quando o indivíduo cai sentado ou em pé, podem ocorrer lesões da valva aórtica.
Traumas penetrantes – É o mecanismo mais comum de traumas abertos. Pode ser causado criminalmente ou acidentalmente por armas brancas, objetos pontiagudos, estilhaços de explosões, projéteis de arma de fogo etc. As armas brancas provocam lesões mais retilíneas e previsíveis, pela baixa energia cinética. Já as armas de fogo causam lesões mais tortuosas, irregulares, sendo por isso mais graves e de mais difícil tratamento.
 Avaliação Inicial das Lesões Traumáticas Torácicas 
O atendimento do paciente deve ser orientado inicialmente segundo os critérios de prioridade, comuns aos vários tipos de traumas (ABCD do trauma, que tem por objetivo manter a ventilação e perfusão adequados, evitando, assim, as deficiências respiratórias e circulatórias, respectivamente, pelo mecanismo de parada cardíaca anóxica.). 
Vias aéreas – Aqui se deve certificar a permeabilidade das vias aéreas (a sensação tátil e ruidosa pelo nariz e boca do paciente nos orienta sobre ela e também sobre distúrbios na troca gasosa). Também pode ser notado sinais de insuficiência respiratória, como tiragem de fúrcula, batimento da asa do nariz, etc. A orofaringe sempre deve ser examinada à procura de obstrução por corpos estranhos, particularmente em pacientes com alterações da consciência.
 Respiração – Fazer uma rápida propedêutica do tórax, avaliando o padrão respiratório, através da amplitude dos movimentos torácicos, presença de movimentos paradoxais (afundamento torácico), simetria da expansibilidade, fraturas no gradeado costal, enfisema de subcutâneo, etc. 
Circulação – Para sua avaliação faz-se a monitorização da pressão arterial, do pulso (qualidade, freqüência, regularidade, etc. Ex: os pacientes hipovolêmicos podem apresentar ausência de pulsos radiais e pediosos), bem como de estase jugular e perfusão tecidual. Estes parâmetros são muito úteis para uma avaliação geral do sistema cárdio-circulatório.
 Fraturas 
São as lesões mais comuns do tórax e assumem fundamental importância, pois a dor causada por elas dificulta a respiração e levam ao acúmulo de secreção. As etiologias mais comuns das fraturas são o trauma direto e a compressão do tórax. Geralmente as lesões por trauma direto formam espículas que se direcionam para o interior do tórax, logo com maior potencialidade de lesar a cavidade pleural. Nas lesões por compressão, as espículas se direcionam para fora, diminuindo a potencialidade de acometimento da cavidade pleural, porém, com maior chance de levar a um tórax instável e lesões de órgãos internos. As fraturas da caixa torácica dividem-se didaticamente em três tipos principais: fraturas simples de costelas, afundamentos e fraturas de esterno
Fraturas de costelas 
É amais comum das lesões ósseas da parede torácica, podendo ocorrer isoladamente ou associada a pneumotórax ou hemotórax. Lembramos que as fraturas dos últimos arcos costais podem se associar à lesão de fígado ou baço e a lesão dos primeiros arcos se associam a traumas graves com possíveis lesões vasculares. Uma particularidade do trauma pediátrico é que as crianças apresentam muito menos fraturas costais pela maior elasticidade dos ossos, fazendo com que lesões internas por compressão possam ocorrer sem o aparecimento de fraturas. 
Diagnóstico
 ● Dor e possível crepitação à palpação de ponto localizado (fraturado).
 ● Obs. Nem sempre na radiografia simples conseguimos ver a fratura. Ela deve ser avaliada com bastante atenção, procurando-se bem a fratura e, nos casos de dúvida, repetir a radiografia em outras incidências. Lembramos que a porção anterior e cartilaginosa pode apresentar lesão não visível na radiografia.
 Conduta 
Na fratura simples, não complicada, indicamos a sedação eficaz da dor com analgésicos. Se insuficiente, faz-se anestesia local no foco de fratura ou nos espaços intercostais adjacentes na porção mais posterior do tórax.
 Medidas como enfaixamento torácico devem ser evitadas, por serem pouco eficientes e por restringirem a mobilização torácica, dificultando a fisioterapia e predispondo a infecções pulmonares.
 Afundamentos (fraturas múltiplas de costelas)
 Estão associadas aos traumatismos mais graves do tórax e freqüentemente também de outros órgãos.
 Define-se como fraturas múltiplas à fratura de dois ou mais arcos costais em mais de um local diferente, determinando perda da rigidez de parte ou de todo o envoltório ósseo torácico, fazendo com que essa parte do tórax possa se movimentar de uma maneira diferente do restante (movimento paradoxal do tórax). 
Durante muitos anos julgou-se que o movimento paradoxal fosse a causa da insuficiência respiratória desses doentes. Atualmente já foi provado que o grande problema não é o movimento paradoxal e sim a contusão pulmonar conseqüente ao trauma torácico grave. 
Diagnóstico
● À inspeção, presença de movimento paradoxal do tórax, isto é, depressão da região fraturada à inspiração e abaulamento à expiração.
● À palpação nota-se crepitação nos arcos costais à respiração, com intensa dor.
● Radiografia de tórax mostra os arcos fraturados (múltiplas soluções de continuidade), podendo-se ver a sua mudança de posição, da área flácida, conforme a radiografia for inspirada ou expirada.
Conduta 
O tratamento é feito pelo controle da dor e fisioterapia respiratória, sendo que nos casos mais graves é indicada a entubação orotraqueal com ventilação mecânica assistida, além de reposição volêmica. É importante, então, frisar que a terapêutica inicial inclui a correção da hipoventilação, a administração de oxigênio e a reposição volêmica e a terapia definitiva consiste em reexpandir o pulmão, garantir a oxigenação mais completa possível, administrar líquidos judiciosamente e fornecer analgesia para melhorar a ventilação. Deve-se lembrar que está totalmente contra-indicada a imobilização da caixa torácica, pois esta, além de não proporcionar melhor prognóstico, ainda diminui a amplitude respiratória e favorece o acúmulo de secreções. 
Fraturas do Esterno
 São lesões raras, mas de alta mortalidade, devido à ocorrência de lesões associadas (contusão cardíaca, ruptura traqueobrônquica, ferimentos musculares) que devem ser pesquisadas concomitantemente. 
Deve-se seguir a mesma orientação terapêutica do afundamento torácico, com a diferença de que a indicação de fixação cirúrgica com fios de aço é mais freqüente devido ao movimento paradoxal intenso e doloroso que pode ocorrer. A infiltração do foco de fratura esternal é conduta auxiliar de grande valor para o controle da dor.
 Alterações da Cavidade Pleural 
Pneumotórax (PTX) 
É a presença de ar na cavidade pleural, podendo levar à compressão do parênquima pulmonar e insuficiência respiratória. Nas contusões, dois mecanismos podem ser responsáveis pela lesão pulmonar com extravasamento de ar para a pleura, uma laceração do pulmão pela compressão aguda do tórax, ou uma espícula óssea, de uma costela fraturada, perfurando o pulmão. Se houver fístula de parênquima pulmonar com mecanismo valvulado o pneumotórax pode se tornar hipertensivo com desvio do mediastino para o lado contralateral, com torção das veias cavas e choque e se não for rapidamente tratado pode levar à morte
Diagnóstico 
● Dispnéia (relacionada ao grau de compressão do parênquima pulmonar). 
● Abaulamento do hemitórax afetado (mais nítido em crianças). 
● Hipertimpanismo à percussão. 
● Ausência ou diminuição do murmúrio vesicular. 
● Nos casos de pneumotórax hipertensivo, aparecem sinais de choque com pressão venosa alta (estase jugular). 
● Radiografia de tórax revela a linha de pleura visceral afastada do gradeado costal. Julgamos importante lembrar que quando o paciente estiver com condição clínica desfavorável (principalmente se com sinais de pneumotórax hipertensivo), deve-se instituir a terapêutica sem os exames radiológicos, apenas com os dados do exame físico.
Pode-se seguir duas classificações para pneumotórax: 
● Aberto x Fechado;
● Simples x Hipertensivo. 
Pneumotórax Aberto
 É caracterizado pelo contato do espaço pleural com o meio ambiente (solução de continuidade entre a cavidade e o meio externo),levndo a uma equivalência entre as pressões atmosférica e intratorácica, o que ocasionará, em última instância, o colapso pulmonar, queda da hematose e uma hipóxia aguda. Esse tipo de pneumotórax geralmente não é causado por ferimentos por arma de fogo ou arma branca, já que, nesses casos, os músculos da parede torácica tamponam a lesão. Pode ser causado, no entanto, por, por exemplo, acidentes viários, devido à "arrancamentos" de caixa torácica, o que é incomum. 
 Hemotórax (HTX) 
É a presença de sangue na cavidade pleural resultante de lesões do parênquima pulmonar, de vasos da parede torácica ou de grandes vasos como aorta, artéria subclávia, artéria pulmonar ou mesmo do coração. Apesar de na maioria dos doentes a presença do hemotórax não significar uma lesão extremamente grave, todo doente traumatizado com derrame pleural supostamente hemorrágico, deve ser encarado e acompanhado como um doente potencialmente de risco, até o total esclarecimento da sua lesão e do volume do sangue retido na cavidade pleural. 
Diagnóstico 
● Choque hipovolêmico na dependência do volume retido ou da intensidade da lesão 
● Dispnéia decorrente da compressão do pulmão pela massa líquida nos casos volumosos
 ● Propedêutica de derrame pleural. 
● Radiografia de tórax revelando linha de derrame ou apenas velamento difuso do hemitórax quando a radiografia é realizada com o doente deitado (o que normalmente acontece no trauma). 
A toracotomia está indicada quando houver saída imediata na drenagem pleural de mais de 1.500 ml de sangue (ou de mais de 20ml/kg de peso) ou, se na evolução, o sangramento horário for maior de 300ml por hora no período de duas horas consecutivas. A outra indicação é nos casos em que, apesar da drenagem, mantém-se imagem radiológica de velamento com possíveis coágulos no tórax.
Além disso, a infusão de cristalóide para repor o volume sanguíneo perdido, deve ser feita simultaneamente à descompressão da cavidade torácica e assim que possível administra-se o sangue autotransfundido ou outro tipo-específico. Alguns autores alertam que, na presença de sangramento persistente, caracterizado por esses por drenagem inicial de 1.000 a 1.500 ml, seguido de sangramento contínuo de 200 a 300 ml/h, durante 4 horas consecutivas e em casos de HTX coagulado (ambas complicações do HTX), devese fazer toracotomia de urgência (lembrando sempre que esta deve ser feita por um cirurgião ou por um outro médico devidamente treinado e qualificado).
Contusão Pulmonar (com ou sem tórax instável) 
A contusão pulmonar é a lesão torácica potencialmente letal. A insuficiência respiratória pode ser sutil e, inicialmente, passar despercebida e desenvolver-sedepois de algum tempo. O tratamento definitivo pode exigir alterações à medida que o tempo passa, com base na cuidadosa monitorização e reavaliação do paciente.
 Alguns pacientes em condições estáveis podem ser tratados seletivamente, sem entubação endotraqueal ou ventilação mecânica. Os pacientes com hipóxia significante devem ser intubados e ventilados já na primeira hora após a lesão ou até mesmo traqueostomizados, se necessário. Enfermidades associadas, tais como doença pulmonar crônica e insuficiência renal, predispõem à necessidade de entubação precoce e de ventilação mecânica.
 A entubação e a ventilação mecânica devem ser consideradas sempre que o paciente não conseguir manter uma oxigenação satisfatória ou apresentar uma das complicações descritas acima
5 principais tipo de choque
Os tipos de choque que acontecem mais frequentemente incluem:
Choque séptico
Este tipo de choque, também conhecido como septicemia, surge quando uma infecção, que estava localizada em apenas um local, consegue chegar até o sangue e se espalha por todo o corpo, afetando vários órgãos. Geralmente, o choque séptico é mais frequente em pessoas com o sistema imune enfraquecido, como crianças, idosos ou pacientes com lúpus ou HIV, por exemplo.
· Possíveis sintomas: podem surgir sinais como febre acima de 40ª C, convulsões, frequência cardíaca muito elevada, respiração rápida e desmaio. 
· Como tratar: o tratamento é feito com o uso de antibióticos, como Amoxicilina ou Azitromicina, diretamente na veia. Além disso, pode ser necessário usar soro na veia e aparelhos para ajudar o paciente a respirar.
Choque anafilático
O choque anafilático acontece em pessoas que têm uma alergia muito grave a alguma substância, como acontece em alguns casos de alergia a nozes, picadas de abelha ou pêlo de cachorro, por exemplo. Este tipo de choque provoca uma resposta exagerada do sistema imune, gerando inflamação do sistema respiratório.
· Possíveis sintomas: é muito comum sentir a presença de uma bola presa na garganta, assim como apresentar inchaço exagerado do rosto, dificuldade para respirar e aumento dos batimentos cardíacos.
· Como tratar: é necessária uma injeção de adrenalina o mais rápido possível para parar os sintomas e evitar que a pessoa fique sem conseguir respirar. Dessa forma, é muito importante ir imediatamente ao pronto-socorro ou chamar ajuda médica, ligando o 192. Algumas pessoas com histórico de alergia ou choque anafilático podem transportar na bolsa, ou roupa, uma caneta de adrenalina que deve ser usada nestes casos. 
Choque hipovolêmico
O choque hipovolêmico surge quando não existe sangue suficiente para levar o oxigênio até aos órgãos mais importantes como o coração e cérebro. Normalmente, este tipo de choque aparece após um acidente quando existe uma hemorragia grave, que tanto pode ser externa como interna.
· Possíveis sintomas: alguns sintomas incluem dor de cabeça leve, cansaço excessivo, tonturas, náuseas, pele pálida e fria, sensação de desmaio e lábios azulados..
· Como tratar: quase sempre é necessário fazer uma transfusão de sangue para repor a quantidade de sangue perdida, assim como tratar a causa que levou ao surgimento da hemorragia. Por isso, deve-se ir ao hospital se existir suspeita de uma hemorragia.
Choque cardiogênico
Este tipo de choque acontece quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue pelo corpo e, por isso, é mais frequente após um caso de infarto, intoxicação por medicamentos ou infecção generalizada. No entanto, pessoas com arritmias, insuficiência cardíaca ou doença coronária também têm um risco elevado de sofrer um episódio de choque cardiogênico.
· Possíveis sintomas: normalmente surge palidez, aumento dos batimentos cardíacos, diminuição da pressão arterial, sonolência e diminuição da quantidade de urina.
· Como tratar: precisa ser tratado o mais rápido possível no hospital para evitar uma parada cardíaca, sendo necessário ficar internado para fazer medicamentos na veia ou fazer uma cirurgia cardíaca, por exemplo. 
Choque neurogênico
O choque neurogênico aparece quando existe uma perda repentina dos sinais nervosos do sistema nervoso, deixando de enervar os músculos do corpo e os vasos sanguíneos. Normalmente, este tipo de choque é sinal de problemas graves no cérebro ou na medula espinhal.
· Possíveis sintomas: podem incluir dificuldade para respirar, diminuição do batimento cardíaco, tonturas, sensação de desmaio, dor no peito e diminuição da temperatura corporal, por exemplo.
· Como tratar: o tratamento deve ser iniciado rapidamente no hospital com administração de remédios diretamente na veia para controlar os sintomas e cirurgia para corrigir lesões na medula ou cérebro, se necessário.
Classificação de Queimaduras
DEFINIÇÃO
Queimaduras são lesões da pele, provocadas pelo calor, radiação, produtos químicos ou certos animais e vegetais, que causam dores fortes e podem levar a infecções.
 CONCEITOS E INFORMAÇÕES
O fogo é o principal agente das queimaduras, embora as produzidas pela eletricidade sejam, de todas, as mais mutilantes, resultando com frequência na perda funcional e mesmo anatômica de segmentos do corpo, principalmente dos membros.
A exposição ao sol, comum entre lavradores e pescadores, pode provocar a urticária solar, (edema localizado, acompanhado de coceira, que pode preceder a lesão da pele) considerada uma doença do trabalho pela Médica Paulista Carmen Leal (*), da Unicamp.
De um modo geral, para cada 100 doentes queimados, três (3) morrem em decorrência das queimaduras.
Estas lesões são muito importantes para o agricultor, que passa o dia todo sob o sol e tem o mau hábito de praticar a "queimada" para limpar o terreno e para colher a cana-de-açúcar.
A dor na queimadura é resultante do contato dos filetes nervosos com o ar. Para aliviar a dor da queimadura, pode-se cobrir o local com vaselina esterilizada. Contudo, via de regra, não se cobre queimadura , principalmente se ocorrer no rosto, nas mãos e nos órgãos genitais, para evitar aderências. Há experiências hospitalares bem sucedidas, no Brasil, de cobrir a queimadura com tiras ou mantas de pele de rã, embebida em solução antibiótica.
As manifestações locais mais importantes nas queimaduras são:
· não eliminação de toxinas (não há suor)
· formação de substâncias tóxicas
· dor intensa que pode levar ao choque
· perda de líquidos corporais
· destruição de tecidos e
· infecção.
Entretanto, a consequência mais grave das queimaduras é a porcentagem da área do corpo atingida . Quando esta é menos de 15%, diz-se que o acidentado é, simplesmente, portador de queimaduras . Entretanto, quando a percentagem da pele queimada ultrapassa os 15% (cerca de 15 palmos), pode-se considerá-lo como grande queimado . Ao atingir mais de 40% da superfície do corpo, pode provocar a morte . Acima de 70%, as chances de sobreviver são mínimas !
CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
As queimaduras podem ser classificadas quanto ao:
· Agente causador
· Profundidade ou grau
· Extensão ou severidade
· Localização e
· Período evolutivo.
 AGENTES CAUSADORES (TIPOS) DE QUEIMADURAS
· Físicos: temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.
eletricidade : corrente elétrica, raio, etc.
radiação : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas, nucleares, etc.
· Químicos: produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc. e
· Biológicos: animais: lagarta-de-fogo, água-viva, medusa, etc. e vegetais : o látex de certas plantas, urtiga, etc.
PROFUNDIDADE OU GRAU DA QUEIMADURA
· 1o. grau , da pele, ou superficial : só atinge a epiderme ou a pele (causa vermelhidão).
· 2o. grau , da derme, ou superficial : atinge toda a epiderme e parte da derme (forma bolhas).
· 3o. grau , da pele e da gordura, ou profunda : atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a cor preta, devido a carbonização dos tecidos.
A foto abaixo mostra, da esquerda para a direita, os três tipos de queimadura: 1o., 2o. e 3o. graus.
 Um pequeno Manual de Primeiros Socorros da PetrobrásS.A., elaborado pela Divisão Assistencial do SEPES, em 1973, mostra a seguinte figura esquemática para a avaliação da porcentagem do corpo queimada.
 EXTENSÃO OU SEVERIDADE DA QUEIMADURA
O importante na queimadura não é o seu tipo e nem o seu grau, mas sim a extensão da pele queimada , ou seja, a área corporal atingida.
· Baixa : menos de 15% da superfície corporal atingida
· Média : entre 15 e menos de 40% da pele coberta e
· Alta : mais de 40% do corpo queimado.
Uma regra prática para avaliar a extensão das queimaduras pequenas ou localizadas, é compará-las com a superfície da palma da mão do acidentado, que corresponde, aproximadamente a 1% da superfície corporal.
Para queimaduras maiores e mais espalhadas, usa-se a REGRA DOS 9% (vide figura abaixo):
Um adulto de frente:
9% = rosto
9% = tórax
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
1% = órgãos genitais.
55%=Sub-total
Agora, de costas :
9% = costas
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
45%=Sub-total
55%(frente) + 45%(costas) = 100% da área do corpo.
CUIDADOS DISPENSADOS AOS QUEIMADOS
Como proceder:
1 - Retirar a vítima do contato com a causa da queimadura:
a) lavando a área queimada com bastante água, no caso de agentes químicos; retirar a roupa do acidentado, se ela ainda contiver parte da subtância que causou a queimadura;
b) apagando o fogo, se for o caso, com extintor (apropriado), abafando-o com um cobertor ou simplesmente rolando o acidentado no chão;
2 - Verificar se a respiração, o batimento cardíaco e o nível de consciência do acidentado estão normais.
3 - Para aliviar a dor e prevenir infecção no local da queimadura:
a) mergulhar a área afetada em água limpa ou em água corrente, até aliviar a dor. Não romper as bolhas e nem retirar as roupas queimadas que estiverem aderidas à pele. Se as bolhas estiverem rompidas, não colocá-las em contato com a água.
b) não aplicar pomadas, líquidos, cremes e outras substâncias sobre a queimadura. Elas podem complicar o tratamento e necessitam de indicação médica.
4 - Se a pessoa estiver consciente e sentir sede, deve ser-lhe dada toda água que deseja beber porém, lentamente e com cuidado.
5- Encaminhar logo que possível a vítima ao Posto de Saúde ou ao Hospital, para avaliação e tratamento.
Outros cuidados:
a) Não dê água a pacientes com mais de 20% do corpo queimado;
b)Não coloque gelo sobre a queimadura;
c)Não dê qualquer medicamento intramuscular, subcutânea ou pela boca sem consultar um Médico, exceto em caso de emergência cardíaca;
d)Não jogar água em queimaduras provocadas por pós químicos; recomenda-se cal e escovação da pele e da roupa.
e)Deve-se providenciar o transporte imediato do acidentado, quando a área do corpo queimada for estimada entre 60 e 80%.
f)Além da percentagem da área corporal atingida, a gravidade das queimaduras é maior nos menores de 5 anos e maiores de 60.
 INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
A insolação --- síndrome causada pela ação direta dos raios solares sobre o corpo humano, principalmente quando o mesmo se apresenta com a cabeça desprotegida --- manifesta-se pelo aparecimento de irritabilidade, cefaléia intensa, vertigens. transtornos visuais, zumbidos e mesmo colapso e coma.
A intermação está mais na dependência de alterações na termorregulação do organismo sob a ação do calor: independente da atuação direta dos raios solares. Suas manisfestações iniciais são: vemelhidão da face, cefalalgia, náuseas, mal estar e sede intensa, seguindo-se vertigens, sensação angustiosa e vômitos, até que o doente cai desfalecido, com a face cianótica.
Queimaduras Solares
Ocorrem principalmente em indivíduos de cor branca, predispostos, ou não habituados ao sol, que trabalham em atividades a céu aberto (como agricultores e pescadores), ou frequentam praias sob sol forte.
As queimaduras provocadas pelo sol, embora comumente extensas, são quase sempre superficiais (de 1o. grau). A pele fica vermelha, doida e irritada.
É comum associar-se às queimaduras solares certo grau de insolação, a qual, em determinadas situações, apresenta gravidade maior do que a própria queimadura.
Como tratamento local, dá-se preferência à exposição e aplicação de óleos inertes, associados ou não a anti-histamínicos , que aliviam rapidamente a dor.
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/queima.htm
Desmaio
O que é Desmaio?
O desmaio acontece quando você perde a consciência por um curto período de tempo. O termo médico para o desmaio é síncope. Um desmaio geralmente dura de alguns segundos a alguns minutos.
Em alguns casos, o desmaio é precedido por sensações como vertigem, tontura,fraqueza e náuseas. Uma recuperação completa geralmente leva apenas alguns minutos após o desmaio. Se não houver nenhuma condição médica subjacente causando-lhe a desmaiar, o tratamento não é necessariamente obrigatório.
Na maioria das vezes, os desmaios não indicam doenças graves. Mas, em algumas situações, ele pode ser um sintoma de um problema de saúde sério. De qualquer forma, os desmaios devem ser motivo para uma consulta médica, principalmente se acontecem episódios recorrentes, mais de uma vez por mês.
Causas
Nem sempre a causa do desmaio é clara. No entanto, o episódio pode ser desencadeado por uma série de fatores, incluindo:
· Medo
· Trauma emocional
· Estresse
· Dor severa
· Uma queda súbita da pressão arterial
· Baixo nível de açúcar no sangue devido ao diabetes ou longos períodos em jejum
· Hiperventilação (respiração rápida e superficial)
· Desidratação
· Ficar em pé por muito tempo
· Levantar-se rápido demais de uma posição sentada ou deitada
· Esforço físico em altas temperaturas
· Tosse severa
· Esforço excessivo durante a evacuação
· Convulsões
· Abuso de drogas ou álcool
· Medicamentos de controle de pressão arterial
Primeiros socorros o que fazer?
Se você sentir fraqueza
· Deite-se ou sente-se. Para reduzir a chance de desmaiar de novo, não se levante rápido demais
· Coloque a cabeça entre os joelhos se você se sentar
Se alguém desmaia
Vire a pessoa para cima, com as costas no chão e cabeça de lado, para facilitar a respiração. Se ela está respirando, restaure o fluxo de sangue para o cérebro elevando as pernas da pessoa acima do nível do coração (30 centímetros). Solte cintos, colares ou qualquer acessório que possa apertá-la. Se a pessoa não recuperar a consciência dentro de um minuto, ligue para um número de emergência.
· Verifique as vias aéreas da pessoa estão livres. Fique atento para vômitos
· Verifique se há sinais de circulação (respiração, tosse ou movimento). Se ausente, ligue para a emergência
· Se a pessoa está ferida, tente controlar qualquer sangramento com pressão direta
· Se há hematoma na cabeça ou tem alguma chance dela ter fraturado um osso, evite tocá-la
O que não fazer
· Não jogar água fria no rosto
· Não oferecer álcool ou qualquer coisa para a pessoa cheirar
· Não sacudir a vítima
Crise convulsiva
Convulsão é uma manifestação de um fenômeno eletrofisiológico anormal temporário que ocorre no cérebro (descarga bioenergética) e que resulta numa sincronização anormal da atividade elétrica neuronal. Estas alterações podem reflectir-se a nível da tonicidade muscular(gerando contrações involuntárias da musculatura, como movimentos desordenados, ou outras reações anormais como desvio dos olhose tremores), alterações do estado mental, ou outros sintomas psíquicos.[1]
Dá-se o nome de epilepsia à síndrome médica na qual existem convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta condição médica.
Sintomas da Convulsão:
· A crise convulsiva é generalizada quando há movimentos de braços e pernas, desvio dos olhos e liberação dos esfínteres associada à perda da consciência. É também chamada de "grande mal".
· É denominada focal simples, quando as contrações acontecem em um membro do corpo (braço ou perna) e não fazem com que a pessoa perca a consciência. Se houver perda da consciência associada à contração de apenas um membro, dá-se o nome de "focal complexa".
· As crises podem se apresentarainda como uma "moleza" generalizada no corpo da pessoa; estas são as crises atônicas.
· A crise de ausência se caracteriza pela perda da consciência, em geral sem quedas e sem atividade motora. A pessoa fica com o “olhar perdido” por alguns momentos.
· As crises menores podem ser chamadas de "pequeno mal".
Tipos de Convulsão:
As convulsões generalizadas podem ser subdivididas:
· De ausência: geralmente ocorrem em crianças. Como o nome implica, a pessoa fica ausente do mundo consciente por um breve período.
· Clônicas: causam convulsões ou movimentos involuntários em ambos os lados do corpo.
· Mioclônicas: envolvem os movimentos involuntários na parte superior do corpo e dos membros.
· Tônicas: resultam na contração súbita dos músculos. Essas convulsões são mais comuns durante o sono.
· Atônicas: envolvem a perda do controle muscular, fazendo a pessoa desmaiar ou cair.
· Tônico-clônicas: envolvem uma combinação dos sintomas das convulsões tônicas e clônicas.
Principais causas de convulsão:
São várias as causas que podem levar à convulsão, sendo as principais:
· Acidentes de carro, quedas e outros traumas na cabeça (TCE);
· Meningite;
· Desidratação grave; 
· Intoxicações ou reações a medicamentos;
· Hipoxemia perinatal (falta de oxigênio aos recém nascidos em partos complicados);
· Hipoglicemia (baixa glicose no sangue);
· Epilepsias (crises convulsivas repetitivas não relacionadas à febre nem a outras causas acima relacionadas; têm forte herança familiar);
· Convulsão Febril (causada por febre);
· Tumores (primitivos ou metastáticos);
· Eclâmpsia.
É importante reforçar que a convulsão não é transmissível (não se “pega”), não havendo motivo para evitar contato com pessoas que sofreram algum distúrbio convulsivo ou discriminá-las. Também deve ser lembrado que há outras causas de convulsões além da epilepsia (citadas acima).
Convulsão Febril
A convulsão febril é o distúrbio convulsivo mais comum na infância. Acomete de 2 a 5% das crianças até cinco anos de idade. Ela é definida como "uma crise que ocorre na infância, geralmente entre três meses e cinco anos de idade, associada a febre, mas sem evidência de infecção intracraniana (como meningite) ou de doença neurológica aguda (trauma, tumor)". Normalmente não deixa sequelas, raramente ocorre mais de três vezes e desaparece após os cinco anos de idade. A crise febril normalmente é generalizada e ocorre durante a rápida elevação da febre
Procedimento durante uma crise convulsiva:
A crise convulsiva costuma ser um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos que cinco minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, deve-se manter a calma para que se possa ajudar a pessoa.
Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:
· Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
· Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
· Afrouxar roupas apertadas;
· Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
· Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
· Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
· Observar se a pessoa consegue respirar;
· Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
· Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
· Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
· Procurar assistência médica.
Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados com a crise. Deve-se registrar:
· Início da crise;
· Duração da crise;
· Eventos significativos anteriores à crise;
· Se há incontinência urinária ou fecal (eliminação de fezes ou urina nas roupas);
· Como são as contrações musculares;
· Forma de término da crise;
· Nível de consciência após a crise.
O que não fazer durante e após uma crise convulsiva
Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma pessoa com crise convulsiva. Não deve ser feito:
· NÃO se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
· NÃO tentar balançar a pessoa. Isso gera falta de ar.
· NÃO coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
· NÃO dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool;
· NÃO medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
· Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local, atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
· NÃO realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise convulsiva.
Tratamento
Medicamentos usados para prevenir crises convulsivas:
· Carbamazepina (1a linha para tratar ausências)
· Valproato (1a linha para epilepsia generalizada ou parcial)
· Diazepam (usado para prevenir convulsão em pacientes sem epilepsia)
· Etossuximida (poucos efeitos colaterais)
· Gabapentina (bom efeito analgésico)
· Lamotrigina (excelente em combinação com outros)
· Fenobarbital (usado quando benzodiazepinas não funcionam)
· Fenitoína (primeiro anticonvulsivante inventado)
· Primidona
· Topiramato
Transporte do paciente
ENFERMAGEM
É a transferência do paciente de um local a outro, utilizando-se de maca ou cadeira de rodas. 
Para se fazer o transporte ou remoção do paciente de um determinado lugar para outro, nas dependências do hospital, exige-se que a pessoa que realiza o transporte tenha noções básicas de como atuar de forma correta e adequada. 
Cuidados gerais com o transporte: 
1. O transporte do paciente deve ser feito com muito cuidado. A movimentação mal feita pode provocar lesões, às vezes irreversíveis; 
2. Para que o transporte seja eficiente deve-se agir com rapidez e segurança, porém com cuidado; 
3. Observar constantemente o estado geral do paciente durante o transporte; 
4. Movimentos suaves ao manipular o paciente diminuem as vibrações, solavancos, dor e desconforto; 
5. Não mova local fraturado ou suspeito de fratura, nestes casos, uma pessoa deverá apoiar apenas este segmento (perna, braço, etc.); 
6. Ao se movimentar ou transportar pacientes politraumatizados, os cuidados devem ser redobrados: pacientes com trauma crânio-encefálico devem ser movimentados com máxima atenção, sem movimentos de flexão e rotação e com maior número de pessoas; 
7. Ao proceder transporte com maca: 
• Descer e subir rampas com a cabeça do paciente para cima, exceto quando o paciente estiver em estado de choque; 
• Conduzir a maca pelo corredor com o paciente sempre olhando para frente. Se for preciso subir a rampa ou entrar em elevador, virar a maca após, para conduzir o paciente sempre na posição correta; 
• Ao entrar no elevador, nivelar o mesmo e travar a porta. Entrar primeiro com a cabeceira da maca, desta maneira já saíra na posição correta; 
• Transporte a maca com a grade, principalmente quando for transportar pacientes anestesiados, inconscientes, agitados e crianças; 
• Transportar o paciente sempre coberto com lençol, se necessário. 
8. Ao proceder transporte com cadeiras de rodas: 
• Descer a rampa, transportar sempre a cadeira de ré; 
• Subir a rampa com o paciente olhando para frente; 
• Solicitar auxílio, sempre que necessário, para subir e descer a rampa; 
• Entrar no elevador puxando a cadeira, de ré. Desta forma, ao sair do elevador estará na posição correta. 
9. Cuidados com portas e paredes; 
10. Transportar paciente sempre coberto com lençol e cobertor, se necessário. 
Cuidados específicos: 
1. Paciente com soro: 
• Cuidado para não obstruir a agulha ou cateter, mantendo o soro sempre em altura adequada para gotejamento uniforme; 
• Não tracionar o equipo, para que a agulha ou cateter não se desloque, e para evitar desconexão; 
• Se houver formação de soroma (infiltração de soro no tecido subcutâneo), interromper o gotejamento. Comunicar o responsável pela medicação assim que chegar à unidade;• Caso haja desconexão dos cateteres, procurar o posto de enfermagem mais próximo. 
Paciente com sonda vesical:
• Verificar se a sonda está corretamente fixada na coxa do paciente, prevenindo lesões uretrais devido a tração acidental;
• Manter a bolsa coletora sempre em nível abaixo do paciente, para evitar retorno de urina à bexiga. Pode-se também pinçar o prolongamento para poder elevar o coletor.
Paciente com dreno de tórax:
• Pinçar o dreno e o prolongamento com 2 pinças próprias;
• O frasco só poderá ser elevado acima do nível do tórax do paciente quando o dreno e o prolongamento estiverem pinçados;
• Cuidado para não tracionar o dreno;
• Coloque o frasco entre os pés em transporte de cadeira; e em caso de maca, colocar entre os membros inferiores;
• Retirar as pinças imediatamente após a chegada do paciente ao destino, observando que o frasco esteja em nível mais baixo que o tórax do paciente.
Paciente com tubo endotraqueal:
• Transportar sempre com cilindro de oxigênio e ambú. O enfermeiro deve acompanhar o transporte;
• Cuidado para não tracionar o tubo;
• Se o paciente também estiver com sonda nasogástrica e apresentar náuseas ou sinal de refluxo, abrir imediatamente a sonda.
Pacientes agitados, confusos:
• Proceder sempre o transporte em maca com grade;
• Restringir o paciente se necessário.
Pacientes anestesiados:
• Proceder sempre o transporte em maca com grade;
• Não movimentar muito o paciente, pois pode provocar vômito. Nestes casos, lateralizar a cabeça do paciente, para evitar aspiração. Se o paciente estiver som sonda nasogástrica abri-la.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/transporte-do-paciente/30566
CONHEÇA OS DIVERSOS TIPOS DE FERIMENTOS
FERIMENTOS FECHADOS
Contusão
São lesões produzidas por objetos contundentes que danificam o tecido subcutâneo subjacente sem ocorrer o rompimento da pele, e a mesma se mantém integra. Os ferimentos fechados podem ser divididos em 3 grupos:
EDEMA, HEMATOMA E EQUIMOSE.
EDEMA
É a elevação e palidez da pele na área que ocorreu o impacto, que surge de 1 a 3 minutos após acontecer o trauma.
HEMATOMA
É o extravasamento de sangue entre os tecidos (tecido subcutâneo, fáscia, músculo e órgãos), com formação de aumento de volume pela ruptura de vasos.
EQUIMOSE
É o extravasamento de sangue no tecido subcutâneo, em consequência à ruptura de capilares, sem ocorrer o aumento de volume. As equimoses, exceto as espontâneas e as post-mortem, atestam que ocorreu ação contundente, esse extravasamento forma uma mancha de coloração preto azulada (característica), que com a progressiva reabsorção vai se modificando.
FERIMENTOS ABERTOS
É qualquer ferimento onde há rompimentos da integridade da pele.
O ferimento é resultado de um trauma de alta ou baixa energia, e variam conforme a superfície de contato com o agente.
TIPOS DE FERIMENTOS ABERTOS
Ferimento Incisivo/Cortante
É o ferimento produzido pela ação de deslizamento de agentes cortantes, afiados, capazes de penetrar na pele, onde produzem uma ferida linear com bordas regulares e pouco traumatizadas.
Ferimento Corto-Contuso
È o ferimento causado por objeto com superfície romba, capaz de romper a integridade da pele, produz feridas com bordas traumatizada, além de contusão nos tecidos, exemplo de instrumento característico que produz o ferimento corto-contuso é o machado, facões sem fio, guilhotina, rodas de trem entre outros.
FERIMENTO PERFURANTE
É um ferimento oriundo de trauma de um objeto fino e pontiagudo, que é capaz de perfurar a pele e tecidos subjacentes, produzindo uma lesão cutânea puntiforme ou linear de bordas regulares ou não. Os objetos característicos desse tipo são classificados conforme seu calibre, exemplos: 
Calibre pequeno: agulha, espinho, alfinete, prego, entre outros.
Calibre médio: ferro de construção com ponta, flexa roliça, picador de gelo, entre outros.
FERIMENTO PERFUROCORTANTE
É o ferimento onde o agente de superfície de contato laminar e pontiagudo, onde a ponta fura e o gume corta.
FERIMENTO PERFUROCONTUSO
É o ferimento onde o agente agressor perfura a pele e é de superfície romba.
FERIMENTO POR ARMA DE FOGO
É um tipo de ferimento perfurocontusa, podendo ser ou não penetrantes e/ou transfixiantes, geralmente é grave.
FERIMENTO TIPO ESCORIAÇÃO
É o ferimento produzido pelo atrito de uma superfície áspera e dura contra a pele.
FERIMENTO TIPO AVUSÃO OU AMPUTAÇÃO
É o ferimento o qual a lesão parte do corpo é cortada ou arrancada, podendo ser membros ou parte de membros, orelha, nariz, dentes, entre outros.
FERIMENTO TIPO LACERAÇÃO
É o ferimento o qual o mecanismo de ação é a pressão, ou tração exercida sobre o tecido, no qual causa lesões irregulares, geralmente são mordidas de animais.
FERIMENTO TIPO ESMAGAMENTO
É o ferimento o qual o tipo de lesão é produzido por um objeto de grande porte, ou com muita força, produzindo compressão e distorção de todos os planos anatômicos do indivíduo.

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