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A gramática da memória coletiva. O Estado. A Igreja ou uma empresa não têm memória. As instituições e entidades “criam” para si uma memória recorrendo a símbolos, textos, imagens, ritos, práticas e monumentos Memória individual Construção de identidade Lembranças biográficas Recordações latentes dentro de nós Memórias indisponíveis, disponíveis e inacessíveis Recalque ou trauma – lembranças dolorosas ou vergonhosas Características da memória individual De caráter subjetivo, são impermutáveis e intransferíveis. Navio Angelim, FLUMAR. Não existem isoladamente, estão ligadas às lembranças de outros. Teia de aranha Fundamentalmente fragmentárias, limitadas e informes. Quebra-cabeça São voláteis e instáveis, modificam-se os padrões de avaliação. Bolsa de grife Bolsa sem grife Memória individual x Memória coletiva Sr. Cassiano – Memória individual da Beneficente Portuguesa. Características da memória coletiva Não contém momentos espontâneos e involuntários Forma unidade coesa Independe da memória coletiva de outros grupos Não fragmentada Não é instável e volátil, baseia-se em símbolos fixos, que uniformizam a lembrança. Instituições e entidades Símbolo da Beneficente Portuguesa. Livro comemorativo Beneficente Portuguesa. Constroem a memória de maneira intencional e simbólica Nações Ponto de vista enfocado de maneiras diferentes Atentado às Torres Gêmeas – 11 de setembro Osama Bin Landen Memória individual Memória coletiva Perspectiva e esquecimento Semelhanças Nietzsche Horizonte Perspectiva definida Baseia-se numa seleção estrita. O esquecimento é parte constitutiva da memória individual e da memória coletiva. Horizonte: Referia-se ao limite de campo de visão determinado pelo ponto de vista. “Força plástica” da memória Casca do ovo não tem força plástica Relação entre lembrança e esquecimento Critérios seletivos para formação de uma memória coletiva Pontos de referência na história que fortalecem a autoimagem e que harmonizam com certas metas de ação Derrotas são admitidas para fundamentar a identidade de uma nação através da consciência do sacrifício Não são admitidos momentos de culpa e vergonha “Nunca mais ser vítima” Hiroshima pós bomba Hiroshima pós reconstrução A lembrança da derrota tem uma força mobilizadora Mudanças nas regras da gramática da memória Novas formas de lembrança coletiva são elaboradas para o reconhecimento universal do sofrimento e a recuperação terapêutica de sequelas paralisantes Descendentes dos algozes, passam a ter um sentimento de culpa e não de esquecimento A honra triunfante ou humilhada, por séculos determinou o código da memória nacional, a história era contada pelos vitoriosos e pelos derrotados, independente um do outro Nova consciência das consequências a longo prazo de experiências históricas traumáticas, que criou novas precondições para organização da memória nacional Não existe mais ligação entre: Da mesma forma como não existe entre: Lembranças de algozes e vítimas = coexistência pacífica é melhor do que o esquecimento conjunto PERDOAR ESQUECER LEMBRAR VINGAR No caso de uma lembrança traumatizada dos sobreviventes do holocausto, a máxima força curativa do esquecimento cedeu lugar a reivindicação ética da lembrança conjunta A construção perspectiva das memórias nacionais fazia com que uma se chocasse com a outra, originando uma problemática substância inflamável que só poderia ser neutralizada por uma ignorância mútua Antigamente Atualmente As nações estão mais conectadas, não só pela globalização tecnológica, como também mas ligadas umas as outras por uma globalização ética. Globalização ética ONU (fundada em 1945)- EUA A Carta das Nações Unidas define como objetivos principais da ONU: - Defesa dos direitos fundamentais do ser humano - Garantir a paz mundial, colocando-se contra qualquer tipo de conflito armado - Busca de mecanismos que promovam o progresso social das nações; - Criação de condições que mantenham a justiça e o direito internacional. A memória coletiva, na configuração política do futuro não pode ser a dissolução das construções da memória, pois são indispensáveis e continuam sendo o fundamento da formação de identidade e da orientação para o modo de agir; trata-se apenas de tornarem-se inofensivos seus potenciais perigosos. Experiência sensorial para reviver o passado Obrigada.
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