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MANUAL DO contador iniciante versão 2.0 contador 360 1 1 Como começar seu escritório de contabilidade. INDICE PAG Considerações Iniciais/Aviso Legal 02 Introdução 02 Apresentação 02 Sumário 02 1.0 – Objetivo 03 1.1 – Sobre o autor 03 2.0 – As definições de sociedades 03 2.1 – O que é Empresário? 04 2.2 – O que é estabelecimento comercial? 04 2.3 - O que é necessário para realizar a inscrição de Empresário? 04 2.4 - Qual a diferença entre Empresário e Sociedade Empresária? 04 2.5 - O que é Sociedade? 04 2.6 – O que é Sociedade Empresaria? 05 2.7 – O que é Sociedade Simples? 05 2.8 – tipos de sociedades 05 3.0 – Constituindo sua empresa 09 3.1 - Receita Federal 10 3.2 – Secretaria da Fazenda 21 3.3 - Prefeitura 22 3.4 - INSS 24 3.5 - FGTS 24 4.0 – Formas de Tributação 25 4.1 – Simples Nacional 25 4.2 – Lucro Presumido 35 5.0 - Tributos 35 5.1 - ICMS 37 5.2 – PIS/COFINS 50 5.3 – Imposto de Renda 51 5.4 – Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido (CSLL) 55 5.5 – Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 61 5.6 – Imposto Sobre Serviços (ISS) 93 6.0 – Obrigações Tributárias 95 6.1 - GFIP 96 6.2 – CAGED 99 6.3 – RAIS 101 6.4 – E-SOCIAL 107 6.5 – GIA/ICMS 115 6.6 – SPED/Fiscal 115 6.7 – SPED Contribuições 119 6.8 – DCTF 122 6.9 – ECF – ESCRITURAÇÃO CONTABIL FISCAL 123 6.10 – ECD – ESCRITURAÇÃO CONTABIL DIGITAL 125 6.11 – DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte) 128 7.0 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 133 7.1 – Exemplos – Lucro Presumido x Simples Nacional 134 7.2 – Comparativos Lucro Presumido X Simples Nacional 138 8.0 - NOVAS REGRAS TRABALHISTAS - LEI 13467/2017 139 2 2 Considerações iniciais Conteúdo desde E-book é 98% um reprodução fiel da legislação, como se trata de um curso prático não poderia ser diferente haja vista que todo ensinamento parte-se de um principio da legalidade, não teríamos como ensinar na pratica algo que não tivesse origem nas leis e doutrinas que norteiam o nosso sistema Tributário e Legislativo. Aviso Legal Este livro representa vários anos de trabalho e estudos árduos. Passei centenas de horas neste projeto e conto com sua colaboração para não reproduzir nem distribuir esse material ilegalmente. Tenho certeza que os benefícios que você terá com esse livro valerão cada centavo pago por ele. Caso ainda não tenha sua cópia original e queira me recompensar e dá os créditos pelo meu trabalho, vá ao meu site www.contador360.com.br e adquira o seu. Introdução Este E-book é destinado aos profissionais de contabilidade recém- formados ou para aqueles que já estão no mercado e querem montar o seu próprio escritório, quero apresentar aqui os conhecimentos básicos que você precisar ter para está ingressando na área. Uma análise detalhada das rotinas de um escritório contábil, são muitas as rotinas e sem esse conhecimento o profissional de contabilidade poder causar um grande prejuízo aos seus clientes e a ele também, por isso, é mais importante saber o que fazer, do que saber quanto vai precisar investir, o investimento é muito relativo, já o conhecimento é fundamental para ser um bom profissional. APRESENTAÇÃO Nesse curso você vai aprender e entender como funciona nosso sistema tributário, Como abri sua empresa, os tributos incidentes, suas obrigações acessórias e as penalidades pela não entrega das mesmas, os serviços tributados, suas alíquotas, tanto na Pessoa Física, quanto na Pessoa Jurídica, a importância de um bom planejamento tributário. Tentarei explicar de forma clara e objetiva tudo que você precisa saber para se tornar um empresário de sucesso no segmento de contabilidade. Hoje mais de 50% das empresas fecham antes de 2 anos por falta de um bom planejamento tributário e financeiro, com este curso tento mostrar ao empresário como se manter no mercado sem correr o risco de ser penalizado pelo fisco e ter suas economias dizimadas por falta de informação. http://www.contador360.com.br/ 3 3 1.0 - OBJETIVO O objetivo deste trabalho é orientar as pessoas que estão dentro do mundo da contabilidade a serem o mais profissional possível e correrem o menor risco possível junto a Receita Federal e demais órgãos fiscalizadores, Estaduais e Municipais. Orientando de forma prática e objetiva a constituir uma empresa, suas obrigações acessórias e principais, bem como as diversas formas de tributação de uma empresa. 1.1 - SOBRE O AUTOR Francisco Lira é contador, especialista em contabilidade e legislação tributária, teve sua carreira baseada em empresas, Industriais, Comerciais e Prestadoras de Serviços, atualmente é sócio diretor da empresa de contabilidade, GESTÃO GLOBAL CONTABIL LTDA e Consultor tributário da empresa, MARTÃO RODRIGUES ADVOGADOS e MR EMPRESARIAL – CONSULTORIA E ASSESSORIA. São mais de 25 anos de experiência adquirida ao longo dos anos, que a partir de agora passa a dividir com vocês. Boa leitura. 2.0 - UM BREVE RESUMO DOS TIPOS DE SOCIEDADES. No conceito tributário e societário, existem alguns tipos de sociedades empresariais, vamos elencar todos os tipos, suas características e forma de tributação, tentando mostrar aos empresários a que melhor se adapte as suas necessidades. QUAIS AS ALTERAÇÕES ADOTADAS NA SOCIEDADE PELO NOVO CÓDIGO CIVIL? O novo sistema jurídico passou a adotar uma divisão que não se apoia mais na atividade desenvolvida pela empresa, isto é, comércio ou serviços, mas no aspecto organizacional e econômico de sua atividade. Assim, dependendo da existência ou não do aspecto “organizacional e econômico da atividade”, se uma pessoa desejar atuar individualmente (sem a participação de um ou mais sócios) em algum segmento profissional, enquadrar-se-á como EMPRESÁRIO ou AUTÔNOMO. Conforme a situação ou, caso prefira se reunir com uma ou mais pessoas para, juntas, explorarem alguma atividade, estas deverão constituir uma sociedade que poderá ser uma SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES. Ficando assim a nova definição entre: EMPRESÁRIO ou AUTÔNOMO e SOCIEDADE EMPRESÁRIA ou SOCIEDADE SIMPLES. 4 4 2.1 - O QUE É EMPRESÁRIO? É aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. O Novo Código Civil, em seu artigo 966, parágrafo único, diz que não se considera empresário quem exerça profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 2.2 - O QUE É O ESTABELECIMENTO COMERCIAL? É todo complexo de bens, organizado para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária. 2.3 - O QUE É NECESSÁRIO PARA REALIZAR A INSCRIÇÃO DE EMPRESÁRIO? Deverá a inscrição ser realizada mediante requerimento no Registro Público de Empresas Mercantis da sede do empresário, documento que deverá conter o nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; a firma, com a respectiva assinatura; o capital; o objeto e a sede da empresa. 2.4 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE EMPRESÁRIO E SOCIEDADE EMPRESÁRIA? Empresário é a pessoa física que exerce atividade empresarial (artigo 966 do NCC). Sociedade Empresária é a pessoa jurídica que exerce atividade empresarial (artigo 982 do NCC).2.5 - O QUE VEM A SER SOCIEDADE? Sociedade, conforme o dicionário Aurélio, é definida como grupo de seres que têm vida em comum; grupo de indivíduos que vivem por vontade própria sob normas comuns; grupo de indivíduos que mantém relações sociais, culturais, financeiras, comerciais etc. E a sociedade estabelecida no Código Civil tem as mesmas características, sendo uma reunião de pessoas, através da celebração de contrato de sociedade, as quais reciprocamente se obrigam a contribuir com bens e serviços, para o exercício de atividades econômicas e a partilha, entre si, dos resultados (artigo 981 do NCC), sociedade essa que pode ser simples ou empresária. 2.6 - SOCIEDADE EMPRESÁRIA 5 5 É aquela que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito ao registro, que deve ser realizado na Junta Comercial da respectiva sede da sociedade. 2.7 - SOCIEDADE SIMPLES É a reunião de duas ou mais pessoas (que, caso atuassem individualmente seriam consideradas autônomas), que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados, não tendo por objeto o exercício de atividade própria de empresário. O objetivo da sociedade simples é somente o de prestação de serviços relacionados à habilidade profissional e intelectual pessoal dos sócios, não devendo conter outros serviços estranhos, caso em que poderá configurar o elemento de empresa o qual, neste caso, transformar-se-á em sociedade empresária. Após estes breves comentários, vamos tratar do nosso assunto principal, começando pelos tipos de sociedades e suas tributações. 2.8 – TIPOS DE SOCIEDADE EMPRESARIO INDIVIDUAL; SOCIEDADE EMPRESARIA LIMITADA; EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA – EIRELI; MEI – MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL AUTONOMO. Empresário individual: Pode ser constituída sobre a forma de: Indústria, Comércio ou Prestação de Serviços, constituída por uma única pessoa. Neste caso o nome empresarial é o nome do próprio empresário(a), podendo ser acrescido de um indicativo, por exemplo: JOÃO DA SILVA INFORMATICA, poderá ser constituída ainda de empresa normal, ME ou EPP. Sociedade Empresária Limitada: Assim como o Empresário Individual, a Sociedade Empresaria Limitada, poderá ser constituída sobre a forma de: 6 6 Indústria, Comércio ou Prestação de Serviços, neste caso deverá ter nos seus estatutos de constituição o mínimo de 2 pessoas, e deverá ser constituída através do CONTRATO SOCIAL DE CONSTITUIÇÃO. Diferente do empresário individual, este deverá ter uma razão social, a qual deve está ligada a atividade da sociedade. Ex.: “MARKETING DIGITAL COMERCIO DE INFORMÁTICA LTDA.”, podendo ainda ser constituída como: Normal, ME ou EPP. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI - A Lei nº 12.441, de 2011, instituiu a empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), acrescentou novos dispositivos ao Código Civil, passando a considerar pessoa jurídica de direito privado as empresas individuais de responsabilidade limitada, constituídas por uma única pessoa titular da totalidade do capital social integralizado. (deverá ser no mínimo 100 vezes o valor de referencia nacional) Este tipo empresarial pode adotar firma ou denominação social, e deve acrescer obrigatoriamente a frente de seu nome a expressão, EIRELI. A empresa individual de responsabilidade limitada poderá optar por se enquadrar como microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), se atendida às exigências contidas em lei. Diferentemente do empresário individual, cuja responsabilidade pelas dívidas contraídas recai no seu próprio patrimônio pessoal (pessoal física), no caso da EIRELI, a sua responsabilidade é limitada ao capital constituído e integralizado. Autônomo: O registro de autônomo para prestação de serviços pessoais poderá ser feito na Prefeitura do Município onde reside o interessado. Com esse registro, o autônomo poderá prestar serviço como Pessoa Física. Para remuneração de seus serviços, deverá emitir recibo próprio de profissional autônomo ou nota fiscal tributada, caso a Prefeitura do Município autorize. O autônomo ficará sujeito ao Imposto Sobre Serviços (ISS) e ao recolhimento previdenciário para o INSS por meio de carnê. Sendo a contribuição ao INSS 11% se a remuneração for até um salário mínimo e 20% se for acima desse valor, também será feita a retenção do Imposto de Renda Retido na fonte (IRRF), com alíquota progressiva, variando de 7,5% a 27,5% conforme tabela progressiva. O que é o Microempreendedor Individual Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser MEI, é necessário faturar no máximo até R$ 81.000,00 por ano, e exerça, de forma independente, tão-somente as ocupações constantes do Anexo XIII da Resolução CGSN 94/2011; possua um único estabelecimento; não participe de outra empresa http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=36833&visao=anotado http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=36833&visao=anotado 7 7 como titular, sócio ou administrador e não contrato mais de um empregad0. Saiba mais. Diferenças entre microempresa, pequena empresa e MEI Cada categoria tem seus direitos e deveres e leis que os regem. Saiba mais. Como se inscrever como MEI A formalização do MEI é gratuita e pode ser feita de duas maneiras: pelo Portal do Empreendedor ou com a ajuda de empresas de contabilidade optantes pelo Simples Nacional e que estão espalhadas pelo Brasil. Essas empresas irão realizar a formalização e a primeira declaração anual sem cobrar nada. Onde obter ajuda No Portal do Empreendedor, você acessa as informações para se formalizar como MEI. Como alterar dados cadastrais ou cancelar a inscrição Para efetuar alterações nos dados cadastrais de seu registro como MEI, acesse a página de Alteração de Dados Cadastrais do MEI e siga os passos. Para realizar o cancelamento, acesse a página de Baixa. Alvará, inscrições estaduais e municipais Toda atividade comercial, industrial ou de serviço precisa de autorização da Prefeitura para ser exercida. Para o MEI essa autorização (licença ou alvará) é gratuita e está inserida no Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI) para as atividades econômicas de baixo grau de risco, conforme previsto no Art. 23 da Resolução CGSIM 16/2009, onde constarão dentro outras informações, os dados comprobatórios da vigência do Alvará de Licença e Funcionamento Provisório, inclusive o Termo de Ciência e Responsabilidade com efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório. O empregado do MEI O Microempreendedor Individual tem direito a contratar um empregado. Veja custos, documentos necessários e regras para afastamento temporário. Saiba mais. Nota fiscal, impostos e importação Assim como outras categorias de empreendedores, o MEI precisa emitir nota fiscal e declarar Imposto de Renda e, se quiser, pode importar produtos de fora do País. Saiba mais http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-as-diferencas-entre-microempresa-pequena-empresa-e-mei,03f5438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/entenda-as-diferencas-entre-microempresa-pequena-empresa-e-mei,03f5438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/copy_of_formalize-se http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/copy_of_formalize-se http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/copy_of_formalize-se http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/copy_of_formalize-sehttp://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/onde-obter-ajuda http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/onde-obter-ajuda http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/ja-sou/servicos/alterar-dados-mei/o-que-voce-pode-alterar http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/ja-sou/servicos/baixa/o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-baixa http://drei.mdic.gov.br/clientes/drei/drei/legislacao/resolucoes-cgsim/pasta-com-resolucoes/resolucao-no-16.pdf http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-empregado-do-mei,84892bf060b93410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-empregado-do-mei,84892bf060b93410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-o-mei-deve-proceder-com-nota-fiscal-impostos-e-importacao,fc1a13074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD 8 8 Qual a diferença entre DAS e DASN A DAS é o Documento de Arrecadação do Simples Nacional. É por meio dessa guia que o MEI paga seus impostos para garantir seus direitos. Saiba mais Já a DASN é a Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual. É o Imposto de Renda de pessoa jurídica do MEI. Saiba mais Formalização: quanto tempo demora, trabalho em casa e cancelamento A formalização é gratuita e imediata, trabalhar em casa é permitido em muitas atividades e o cancelamento ou desenquadramento é fácil. Saiba mais As atividades permitidas ao MEI, de A a Z Para tornar-se um Microempreendedor Individual é preciso se enquadrar em uma lista de atividades permitidas, que incluem artesãos e diaristas, por exemplo. Saiba mais. O acesso do MEI a serviços financeiros Assim como outros tipos de empresários, o MEI tem direito de obter crédito ou microcrédito. Para isso, deve ter documentação específica e ir aos lugares certos. Saiba mais Previdência, Bolsa Família e maternidade O MEI tem direito a benefícios previdenciários, licença maternidade e outros benefícios. Saiba mais Aposentadoria O MEI tem direito a um salário-mínimo como aposentadoria por idade ou por invalidez. Saiba mais Como dar baixa no registro de MEI Se você precisa encerrar suas atividades, é importante o cancelamento formal para evitar multas desnecessárias. Saiba mais Quando e como ocorre a transição de MEI para Microempresa À medida que seu negócio se tornar mais bem sucedido, a tendência é que você mude de MEI para microempresa. Saiba mais. Fonte para MEI retirada do SABRAE. Agora que vocês já têm as noções básicas sobre os diversos tipos de sociedades empresárias, vamos à parte prática do nosso curso. http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-o-mei-deve-emitir-o-documento-de-arrecadacao-simplificada-das,3311c9f928667410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/como-o-mei-deve-preencher-a-declaracao-anual-simplificada-dasn,52686484b071b410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/formalizacao-quanto-tempo-demora-trabalho-em-casa-e-cancelamento,2aa913074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/artesao-pode-formalizar-atividade-como-mei,b4298b88ba73e410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/diaristas-podem-se-cadastrar-como-microempreendedor-individual,1f141f6a76b7d410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/atividades-permitidas http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-se/atividades-permitidas http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-acesso-do-mei-a-servicos-financeiros,1e5a2bf060b93410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/o-acesso-do-mei-a-servicos-financeiros,1e5a2bf060b93410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/previdencia-aposentadoria-bolsa-familia-maternidade-e-mais,0db813074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/previdencia-aposentadoria-bolsa-familia-maternidade-e-mais,0db813074c0a3410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/formalizacao-como-mei-garante-aposentadoria-por-idade-ou-invalidez,6351cc31effce410VgnVCM2000004d00210aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/formalizacao-como-mei-garante-aposentadoria-por-idade-ou-invalidez,6351cc31effce410VgnVCM2000004d00210aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-como-dar-baixa-no-mei,0e81cc31effce410VgnVCM2000004d00210aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/saiba-como-dar-baixa-no-mei,0e81cc31effce410VgnVCM2000004d00210aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/quando-e-como-ocorre-a-transicao-de-mei-para-microempresa,4d4df1751e2d7410VgnVCM1000003b74010aRCRD http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/quando-e-como-ocorre-a-transicao-de-mei-para-microempresa,4d4df1751e2d7410VgnVCM1000003b74010aRCRD 9 9 Para a constituição de qualquer tipo de empresa, aconselhamos procurar um profissional de contabilidade da sua confiança, são muitos os tramites e para uma pessoa leiga pode ser muito cansativo devido a burocracia Mas para aqueles mais corajosos, vamos dá um passo-a-passo com todas as orientações. O primeiro passo é definir o tipo de atividade que se quer desenvolver, definido o tipo de atividade, procurar o CNAE para a atividade definida. Após definida atividade e CNAE, é hora de Gerar a documentação para o devido registro, toda essa documentação é gerada pela internet na seguinte seqüência: 3.0 - CONSTITUINDO SUA EMPRESA. RLE – EMPRESA SIMPLES A prefeitura de São Paulo, visando dá mais agilidade ao processo de abertura criou o Sistema de registro e Licenciamento de Empresa, onde será deferida ou indeferida a viabilidade do local, veja detalhes conforme figura abaixo. Através do portal é possível solicitar: Constituição, Licenciamento e Viabilidade de empresa existente, você poderá acessar o portal clicando no link https://rle.empresasimples.gov.br/rle/home# E escolhendo a opção desejada, depois é só preencher de acordo com os dados solicitados. Você poderá acessar através de senha ou de Certificado digital, é muito importante ter em mãos todos os dados do imóvel que será solicitado no preenchimento. http://concla.ibge.gov.br/busca-online-cnae.html https://rle.empresasimples.gov.br/rle/home 10 10 Após o preenchimento de todos os dados exigidos pelo RLE, o próximo passo será preencher dos dados no Coletor Nacional ou REDESIM 3.1 - RECEITA FEDERAL De posse de todos os formulários, chegou a vez de informar a Receita Federal, que está sendo constituída uma nova empresa, no portal da Receita Federal https://www38.receita.fazenda.gov.br/redesim/ 11 11 Após o acesso ao portal da Receita Federal, selecionar as opções a seguir: “UF, Município, PREENCHER NOVA SOLICITAÇÃO” os itens deverão ser preenchidos na ordem que aparecem, conforme figura acima. Depois de selecionadas as opções acima, aparecerá a seguinte tela: Clicar em: “PESSOA JURIDICA, INSCRIÇÃO, PRIMEIRO ESTABELECIMENTO”, na próxima dela, deverá ser informado o CPF e o Nome empresarial, conforme figura abaixo: 12 12 Após de preencher o solicitado, clicar em iniciar, vai mudar para próxima tela a ser preenchida. É muito importante imprimir a chave de acesso, caso a conexão cai ou você precise parar o preenchimento, poderá recuperar os dados depois sem ter que fazer tudo novamente. O próximo passo é preencher os eventos da constituição conforme figura abaixo. 13 13 Selecionar o evento 101, “Inscrição de primeiro estabelecimento” e 601, “Inscrição no Estado” essa opção deverá ser selecionada apenas se a nova empresa for comercializar algum tipo de produto, caso a atividade seja somente de prestaçãode serviços não há necessidade de seleção, ficando somente o evento 101. O próximo passo é a IDENTIFICAÇÃO da empresa conforme figura abaixo: O Campo “Natureza Jurídica” deverá ser selecionado de acordo com o tipo de sociedade que esteja sendo constituída, escolhi a natureza 206-2 – “Sociedade Empresaria Limitada”, porque de escolhi esteve modelo para nosso curso. Tipo de estabelecimento: (nome fantasia) é opcional, mas se escolhido poderá ser utilizado em todos os documentos da empresa, não é razão social, é somente um nome fantasia, eu escolhi para nosso curso, como demonstração “Mundo Digital”. Capital Social: Deverá ser informado os valores dos recursos que a sociedade tem para iniciar suas atividades, esses valores poderão ser em: Moeda, bens moveis e imóveis, maquinas e equipamentos, mercadorias. De acordo com o que foi informado no contrato social de constituição. Atividade Econômica: É nosso próximo item, eu escolhi, a seção J, divisão 58, grupo 581, por trata-se de algo mais ligado ao mundo digital, mas o futuro empresário deverá achar o CNAE que se enquadre a sua atividade. 14 14 Tipo de Unidade Unidade Produtiva: Unidade operacional, quando exercer atividades de produção ou venda de bens e/ou serviços destinados a terceiros; Unidade Auxiliar: quando servir apenas à própria empresa, exercendo exclusivamente funções de apoio administrativo ou técnico, voltadas à criação das condições necessárias para o exercício das atividades operacionais dos demais estabelecimentos, não desenvolvendo atividade econômica de produção ou de venda de bens e/ou serviços. Tipos de unidade auxiliar: escritório administrativo, depósito fechado, almoxarifado, oficina de reparação, garagem, unidades de abastecimento de combustíveis, ponto de exposição, centro de exposição ou centro de processamento de dados. Forma de atuação: Deverá ser informada a forma de atuação da sociedade, selecionei a opção, “internet”. Objeto Social: Informar o Objeto Social, de acordo com a descrição informada no contrato de constituição. Vamos usar como exemplo a seguinte 15 15 descrição: “Comercio varejista de livros eletrônicos, comercializados exclusivamente pela internet” O objeto acima é somente um exemplo, poderá ser bem mais completo e envolver mais de uma atividade, poder ser incluída até 10 atividades secundárias. Endereço da Pessoa Jurídica: Deve informados os dados completo do endereço da sociedade. Dados para contato: Aqui deverá ser informada uma pessoa para contato, podendo ser o próprio empresário ou o contador. 16 16 Representante/Preposto: A qualificada a pessoa responsável pela sociedade, junto a Receita Federal e demais órgãos, no caso de preposto só deverá ser assinalado se o titular da empresa por algum motivo não puder representá-la, caso contrário é sempre um dos sócios ou empresário, informando nome completo, CPF e a qualificação junto a sociedade, na maioria dos casos a opção 49 – Sócio administrador para as sociedades ou 50 – Empresário para as empresas individuais. Endereço do Representante: Aqui deverá ser informado o endereço residencial do empresário, inclusive telefone e e-mail. 17 17 Porte da empresa: Chegou o momento de definir o porte da empresa, aqui definiremos se a nossa empresa é uma empresa: Normal, ME ou EPP, de acordo com o que já foi explicado. Só relembrando, a empresa Normal, não poderá optar pelo regime tributário Simples Nacional, as outras duas, dependendo do tipo de atividade podem. Contabilista: Deverá ser informado os dados do seu contador, caso não seja o mesmo que esteja fazendo a constituição da sua empresa, você deverá solicitar todos os dados, “nome completo, CPF, RG, CRC, do profissional e do escritório se for o caso, endereço, telefone QSA – Quadro Societário - Devemos informar os dados dos sócios ou empresário, conforme o caso, preenchendo os campos: CPF, Participação no Capital Social em % e valor, e a qualificação do sócio. 18 18 JUNTA COMERCIAL VRE2, deverá ser utilizado somente na constituição de empresas as demais operações deverão ser feitas através do VIA RAPIDO EMPRESA conforme instruções abaixo. http://vre.portal.jucesp.sp.gov.br/VRE2_Portal/login/initLogin.html 19 19 REQUERIMENTO DE EMPRESARÍO, a empresa individual não possui CONTRATO SOCIAL, sendo este substituído pelo formulário, denominado “Requerimento de Empresário”, este formulário é gerado diretamente no portal da Junta Comercial do seu Estado. (o acesso aqui é da Junta comercial do Estado de São Paulo) Fig. 1 https://www.jucesp.sp.gov.br/VRE/Seguranca/Login.aspx 20 20 O acesso deve ser realizado por meio de certificado digital, podendo ser: E-CPF ou E-CNPJ. Já dentro do Portal vai abrir diversas abas, as quais devem ser preenchidas com todas as informações solicitadas, CNAE, Atividade, Capital Social, e demais dados solicitados. Após o preenchimento, serão geradas as Guias para pagamentos das taxas e liberação dos formulários para a seqüência do processo de 21 21 constituição. Em nenhuma hipótese constituição deverá constar a sigla ME ou EPP, essa sigla deverá ser marcada somente no portal da Junta Comercial. 3.2 - SECRETARIA DA FAZENDA A Secretaria de fazenda do Estado de São Paulo, não exige preenchimento de nenhum formulário, quando exigido deverá ser apresentado a documentação solicitada, diretamente ao Posto Fiscal da jurisdição onde está sendo constituída a nova empresa. IMPORTANTE: Somente deve ser solicitada a inscrição no Estado, quando a empresa que está sendo constituída tiver como objetivo, a inclusão de comércio ou indústria de bens, mercadoria e produtos, dentro do seu ramo de atividade. Quando a empresa foi comércio/industria, somente será habilitada a opção: “Regime de Apuração no Estado, RPA – Regime Periódico de Apuração do ICMS” Estados/Município: A aba, Estado/Município, habilita somente o endereço de correspondência, se for diferente do endereço da empresa, deverá ser preenchido, caso seja o mesmo é só clicar no ícone marcado, o resto é preenchido automaticamente. 22 22 Após o preenchimento de todos os dados, clicar na aba “verificar pendências” se aparecer algum item em vermelho, é porque tem erro no preenchimento, corrigir e solicitar uma nova verificação, deve aparecer “sem pendências” ou itens em amarelo, são somente avisos, seu preenchimento é opcional, analisar se não quer preencher nenhum, e clicar em finalizar. Sua solicitação foi transmitida. Aqui terminamos o preenchimento do PGD, Aguardar o prazo de umas 24 hs, e consultar a situação da nossa solicitação diretamente no portal da Receita Federal, informando os números de recibo e identificação, gerado no inicio do nosso preenchimento. 3.3 - PREFEITURA De posse da documentação (Contrato Social, Requerimento de empresário), devidamente registrada nos órgãos já citados, é hora da prefeitura. A solicitação para inscrição de contribuinte municipal (CCM), deve ser solicitada através do portal da prefeitura, após preencher e assinar, é hora de levar a prefeitura da documentação exigida, conforme figuras abaixo: Para o correto preenchimento da solicitação da Inscrição no Cadastro de contribuinte Municipal, é necessário está com o número do IPTU do Imóvel em mãos, pois sem esse número não é possível o seu preenchimento. No quadro de seleção de serviços, será listado todos os grupos para o correto enquadramento da atividade a ser desenvolvida, é muito importante a correta seleção, visto que é pela atividade escolhida que a prefeitura estará cobrando o ISS, assim como a TFE – Taxa de Fiscalização de Estabelecimento. http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/fcpj/consulta.asp 2323 Escolhi o código de serviço 06815, por ser o que mais se assemelha ao comércio digital, assim como a atividade 31402. Os serviços e atividades constante no portal da Prefeitura de São Paulo deixam a desejar, às vezes 24 24 precisamos adivinhar onde qualificar nossos serviços. Incluir os sócios ou empresário constantes do contrato social ou requerimento de empresário, e selecionar o responsável pela empresa, o mesmo que foi definido para a Receita Federal e enviar. Ira gerar um protocolo que deverá ser levado a prefeitura juntamente com toda documentação solicitada. A Prefeitura do Município de São Paulo, está exigindo agendamento prévio para qualquer tipo de serviço a ser solicitado. 3.4 - INSS O cadastro no INSS é feito automaticamente com o registro do CNPJ, sendo obrigatória a entrega da 1ª GFIP referente ao mês que a sociedade foi constituída, mesmo que a sociedade não possua funcionários. 3.5 - FGTS O cadastro FGTS é feito automaticamente com a entrega da primeira GFIP , não sendo necessário apresentar os documentos. Aqui concluímos a parte de constituição de empresa, a partir de agora vamos tratar da parte da legislação tributária, seus tributos e obrigações acessórias. 25 25 4.0 - FORMAS DE TRIBUTAÇÃO A parte mais importante do nosso curso é a forma de tributação, a opção errada na constituição da empresa pode causar um grande prejuízo, isso que a primeira opção tem validade por todo ano calendário, não podendo ser alterada até o primeiro mês do ano seguinte. Vamos tentar mostrar a vocês de forma clara e objetiva todas as formas de tributação, suas vantagens e desvantagens. 4.1 - SIMPLES NACIONAL A opção pelo Simples Nacional, a principio deveria ser a opção mais vantajosa, mas nem sempre é assim, existem algumas “pegadinhas” que devem ser analisadas em todos os seus detalhes. Explico por que: O Simples Nacional, engloba quase todos os tributos em um único documento, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, ICMS e INSS – O detalhe é que o Simples Nacional tem tabela progressiva, o que eleva o percentual dos tributos de acordo com o faturamento acumulado nos últimos 12 meses, (é muito importante salientar que é sempre durante os últimos 12 meses e não durante o ano calendário). Esses percentuais serão demonstrados conforme tabelas abaixo, podendo ir de 4% a 22,90% As empresas optantes pelo Simples nacional, não sofrem a retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), mesmo que a atividade desenvolvida seja obrigatória a sua retenção, (citando como exemplo: Comissão). Quem pode optar pelo Simples Nacional? Qualquer empresa que seja constituída sob a forma de ME OU EPP, e que não tenha sua atividade vedada a essa opção, de acordo com a Lei Complementar, 123/2006 e 147/2014. Quais são os tributos pagos pelas empresas optantes pelo Nacional? Simples Nacional (% de acordo com o faturamento acumulado nos últimos 12 meses); Seu pagamento é efetuado através do DAS (Documento de Arrecadação Simplificado) englobando os tributos já citados. - FGTS (8% sobre o salário, caso a empresa tenha funcionários registrados) 26 26 NOVAS FAIXAS E LIMITES PARA 2018 Novos tetos de faturamento e criação de sublimite para ICMS e ISS O teto de receita bruta (faturamento) para enquadramento no Simples Nacional foi majorado de R$ 3.600.000,00 para R$4.800.000,00. Entretanto, as EPPs que ultrapassarem o valor anterior, de R$ 3,6 milhões de faturamento, terão o ICMS e o ISS calculados fora da tabela do Simples Nacional, conforme regras estabelecidas pela lei complementar 155/2016: - Se a receita bruta ultrapassar 20% do limite de R$ 3,6 milhões, a empresa deverá comunicar sua exclusão com efeitos para o mês seguinte ao do excesso, podendo fazer novo requerimento em janeiro de 2018. Caso o excesso ocorra em dezembro de 2017, não será necessário comunicar a exclusão. - Se a receita bruta não ultrapassar 20% do limite de R$ 3,6 milhões, não precisará comunicar sua exclusão. Caso a exclusão seja comunicada, será necessário novo requerimento. Novas faixas de receita bruta e redução de tabelas A partir de 2018 as tabelas do Simples passam de 6 para 5 anexos (um para o comércio, um para a indústria e três para serviços). O número de faixas de alíquotas aplicadas diretamente no faturamento cai de 20 para 6. Também haverá alteração do cálculo do imposto incidente sobre o faturamento. Antes, ele era feito pela multiplicação da alíquota e do faturamento. Agora, será considerado o valor fixo de abatimento da tabela. Todas as atividades que anteriormente pertenciam ao anexo V, passam a ser tributadas pelo Anexo III. Já com a extinção do anexo VI, as atividades passam a ser tributadas pelo novo anexo V. 27 27 Vejamos como era: E como ficou: 28 28 Anexo 1 - Empresas de comércio (lojas em geral) Anexo 2 - Fábricas/indústrias e empresas industriais Anexo 3 - Empresas que oferecem serviços de instalação, de reparos e de manutenção. Entram neste grupo também agências de viagens, escritórios de contabilidade, academias, laboratórios, serviços advocatícios, empresas de medicina e odontologia A lista completa de empresas está no § 5º-B, § 5º-D e § 5º-F do artigo 18 da Lei Complementar 123 Anexo 4 - Empresas que fornecem serviço de vigilância, limpeza, obras, construção de imóveis 29 29 A lista completa de empresas está no § 5º-C do artigo 18 da Lei Complementar 123 Anexo 5 - Fábricas/indústrias e empresas industriais A lista completa de empresas está no § 5º-I do artigo 18 da Lei Complementar 123 Alíquota efetiva: uma nova forma de cálculo Pela regra da legislação em vigor, basta o contribuinte apurar sua faixa de faturamento e aplicar a alíquota nela prevista. A partir do próximo exercício, não será mais aplicada uma alíquota simples sobre a receita bruta mensal. A alíquota a ser paga dependerá de um cálculo que leva em consideração a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores e o desconto fixo. O resultado desse novo cálculo foi denominado alíquota efetiva. Veja: 30 30 Rbt12: receita bruta acumulada nos dozes meses anteriores. Aliq.: alíquota nominal de acordo com os Anexos I a V. PD: parcela a deduzir de acordo com os Anexos I a V. Essas mudanças poderão aumentar ou reduzir a carga tributária para algumas empresas. Por isso, é importante buscar a ajuda de um contador. Fator "R" : folha de salário x receita bruta De acordo com a nova regra do Simples Nacional, a tributação de algumas atividades de serviços dependerá do nível de utilização de mão-de-obra remunerada de pessoas físicas – fator “R” (folha de salários) - nos últimos 12 meses, considerando salários, pró-labore, contribuição patronal previdenciária e FGTS. Quando o fator “R”, que representa o resultado da divisão da massa salarial pelo faturamento nos últimos 12 meses, for igual ou superior a 28%, a tributação será na forma do Anexo III da Lei Complementar 123/2006. Já quando o fator “R” for inferior a 28%, a tributação será na forma do Anexo V da da Lei Complementar 123/2006. Universalização: inclusão de novas atividades Algumas atividades que antes não podiam se enquadrar no Simples Nacional serão contempladas na nova versão. As principais atividades que poderão ingressar no sistema tributário simplificado são: - Indústria ou comércio de bebidas alcoólicas, como micro e pequenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas destilarias, desde que não produzam ou comercializem no atacado. - Serviços médicos, comoa própria atividade de medicina, inclusive laboratorial e enfermagem, medicina veterinária, odontologia; psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite. - Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros. - Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração. 31 31 - Outras atividades do setor de serviços, que tenham por finalidade a prestação de serviços em atividades intelectuais, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constituam profissão regulamentada ou não, desde que não estejam sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da Lei Complementar 123/2006. (Fonte Sebrae) 32 32 EVOLUÇÃO DA TABELA PROGRESSIVA 33 33 34 34 35 35 4.2 - LUCRO PRESUMIDO Lucro presumido é mais uma das formas de tributação que deverá ser escolhida na constituição da empresa ou no mês de janeiro de cada ano (primeiro pagamento a ser efetuado à Receita Federal) por empresa já constituída, é denominado presumido porque de acordo com a atividade, o governo determina um percentual de lucro para estas atividades, sua base de cálculo é o valor do faturamento bruto da empresa, não podendo ser deduzido nenhum tipo de despesa, exceto, as devoluções e os cancelamento de vendas ou serviços e os valores cobrados antecipadamente, os chamados retidos na fonte. Tabela de Percentuais de IR para empresas no Lucro Presumido ESPÉCIES DE ATIVIDADES GERADORAS DE RECEITA PORCENTUAIS DE LUCRO ESTIMADO / PRESUMIDO APLICÁVEIS SOBRE A RECEITA Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural 1,6% Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustíveis para consumo) 8% Transporte de cargas 8% Serviços hospitalares 8% Atividade rural 8% Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante 8% Atividades imobiliárias 8% Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios em qualquer quantidade 8% Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto porcentual específico 8% Serviços de transportes (exceto de cargas) 16% Serviços ( exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões regulamentadas ) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não 16% 36 36 superior a R$ 120.000,00 (*) Instituições financeiras e entidades a elas equiparadas 16% Serviços em geral, para os quais não esteja previsto porcentual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas 32% Intermediação de negócios 32% Factoring 32% Construção por empreitada, quando houver emprego unicamente de mão-de-obra, ou seja, sem o emprego de materiais 32% (*) se a receita bruta ultrapassar o limite anual de R$ 120.000,00, a empresa ficará sujeita ao porcentual normal de 32%, retroativamente ao mês de janeiro do ano corrente, obrigando o pagamento do imposto apuradas em cada mês, até o último dia útil do mês subseqüente ao da verificação do excesso, sem acréscimos ( parágrafos 2 o . a 6 o . do artigo 3 o . da IN SRF no. 93/1997 ). Ainda existe o Lucro Real, mas vamos tratar dele em outro curso, visto que é destinado a empresas de grande porte que tenham um faturamento anual acima de R$ 78.000.000,00 ou alguma atividades especificas. 5.0 - TRIBUTOS A partir desse tópico vamos tratar dos tributos individualmente, suas características, percentuais, base de cálculo e prazos de recolhimentos. Definição de tributos: De acordo com o CTN (Código Tributário Nacional); Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 37 37 Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 5.1 - ICMS O ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) é de competência dos Estados e do Distrito Federal. INCIDÊNCIAS O imposto incide sobre: I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios; V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual. VI – a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento; VII – o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; VIII – a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente. 38 38 NÃO INCIDÊNCIAS O imposto não incide sobre: I – operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; II – operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços; II – operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; IV – operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V – operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses previstas na mesma lei complementar; VI – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; VII – operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; VIII – operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; IX – operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. Equipara-se às operações de que trata o item II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportaçãopara o exterior, destinada a: a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. 39 39 CONTRIBUINTE Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade: I – importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento; II – seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior, III – adquira em licitação de mercadorias apreendidas ou abandonadas; IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de substituto tributário. A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subsequentes, inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte do imposto. A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias ou serviços previstos em lei de cada Estado. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido, que não se realizar. 40 40 DIREITO DE CRÉDITO POR FATO GERADOR PRESUMIDO QUE NÃO SE REALIZAR Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo (parágrafo 1 do art. 10 da Lei Complementar 87/96). Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis. LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é: I – tratando-se de mercadoria ou bem: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador; b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado; d) importado do exterior, a do estabelecimento onde ocorrer a entrada física; e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido; f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria importada do exterior e apreendida; g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização; 41 41 h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial; i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos; II – tratando-se de prestação de serviço de transporte: a) onde tenha início a prestação; b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária; c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente; III – tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação: a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção; b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago; c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente; d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio de satélite; d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos. IV – tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário. OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento: I – da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; 42 42 II – do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III – da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente; IV – da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V – do inicio da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; VI – do ato final do transporte iniciado no exterior; VII – das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; VIII – do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios; b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de incidência do imposto da competência estadual, como definido na lei complementar aplicável, IX – do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do exterior; X – do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior; XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior apreendidas ou abandonadas; XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente. NÃO CUMULATIVIDADE DO IMPOSTO O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de 43 43 transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado. É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento.Exemplo: Total do ICMS devido pelo sujeito passivo: R$ 50.000,00 Valor do imposto anteriormente cobrado, decorrentes de entradas de mercadorias R$ 10.000,00. Valor do ICMS a pagar: R$ 50.000,00 – R$ 10.000,00 = R$ 40.000,00. Alíquotas do ICMS SÃO PAULO ALÍQUOTA 25% PERAÇÕES/PRESTAÇÕES Nas operações internas e de importação com as seguintes mercadorias: a) bebidas alcoólicas classificadas nas posições 2204, 2205 e 2208, exceto os códigos 2208.40.0200 e 2208.40.0300; b) fumo e seus sucedâneos manufaturados, classificados no Capítulo 24; c) perfumes e cosméticos classificados nas posições 3303, 3304, 3305 e 3307,exceto as posições 3305.10 e 3307.20, os códigos 3307.10.0100 e 3307.90.0500, e as preparações antisolares e os bronzeadores, ambos da posição 3304; d) peleteria e suas obras e peleteria artificial classificadas nos códigos 4303.10.9900 e 4303.90.9900; e) motocicletas de cilindrada superior a 250 centímetros cúbicos, classificados nos códigos 8711.30 a 8711.50; f) asas-delta, balões e dirigíveis classificados nos códigos 8801.10.0200 e 8801.90.0100; g) embarcações de esporte e de recreio classificadas na posição 8903; h) armas e munições, suas partes e acessórios, classificadas no Capítulo 93; i) fogos de artíficio classificados na posição 3604.10; j) trituradores domésticos de lixo classificados na posição 8509.30; 44 44 k) aparelhos de sauna elétricos classificados no código 8516.79.0800; l) aparelhos transmissores e receptores (Walkie-talkie), classificados no código 8525.20.0104; m) binóculos classificados na posição 9005.10; n) jogos eletrônicos de vídeo (video-jogo), classificados no código 9504.10.0100; o) bolas e tacos de bilhar classificados no código 9504.20.0202; p) cartas para jogar classificadas na posição 9504.40; q) confetes e serpentinas classificados no código 9505.90.0100; r) raquetes de tênis classificadas na posição 9506.51; s) bolas de tênis classificadas na posição 9506.61; t) esquis aquáticos classificados no código 9506.29.0200; u) tacos para golfe classificados na posição 9506.31; v) bolas para golfe classificadas na posição 9506.32; w) cachimbos classificados na posição 9614.20; x) piteiras classificadas na posição 9615.90; y) álcool etílico anidro carburante, classificado no código 2207.10.0100, - querosene de aviação classificado no código 2710.00.0401 e - gasolina classificada nos códigos 2710.00.0301, 2710.00.0302, 2710.00.0303 e 2710.00.0399. z) nas prestações onerosas de serviços de comunicação e nas operações com energia elétrica, em relação à conta residencial que apresente consumo mensal acima de 200 (duzentos) KWh. aa) solvente, assim considerado todo e qualquer hidrocarboneto líquido derivado de frações resultantes do processamento de petróleo, frações de refinarias e de indústrias petroquímicas, independente da designação que lhe seja dada, com exceção de qualquer tipo de gasolina, de gás liquefeito de petróleo - GLP, de óleo diesel, de nafta destinada à indústria petroquímica, ou de querosene de avião, especificados pelo órgão federal competente Aliquota de 12% Aplica-se nas seguintes operações internas e de importação e prestações: I - serviços de transporte; II - ave, coelho ou gado bovino, suíno, caprino ou ovino em pé e produto comestível resultante do seu abate, em estado natural, resfriado ou congelado; III - farinha de trigo, bem como mistura pré-preparada de farinha de trigo classificada no código 1901.20.9900 da Nomenclatura 45 45 Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH vigente em 31 de dezembro de 1996, e massas alimentícias não cozidas, nem recheadas ou preparadas de outro modo; Nota: Vide o Comunicado CAT 51/01- Esclarece sobre as alíquotas aplicáveis em operações internas com pão e bolos, em suas diversas espécies e com produtos correlatos IV - pedra e areia, no tocante às saídas; V - implementos e tratores agrícolas, máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e produtos da indústria de processamento eletrônico de dados, neste último caso desde que não abrangidos pela alíquota de 7%, observadas a relação dos produtos alcançados e a disciplina de controle estabelecidas pelo Poder Executivo; 1 - Vide a RESOLUÇÃO SF - 04/98. que aprovou a relação de máquinas, aparelhos e equipamentos industrias e implementos e tratores agrícolas de que trata o inciso V do artigo 54 do RICMS/00. 2 - Vide a RESOLUÇÃO SF - 31/08. que aprovou a relação de produtos da indústria de processamento eletrônico de dados de que trata o inciso V do artigo 54 do RICMS/00. VI - óleo diesel e álcool etílico hidratado carburante; VII - ferros e aços não planos comuns, a seguir indicados; 1 - fio-máquina de ferro ou aços não ligados: a) dentados, com nervuras, sulcos ou relevos, obtidos durante a laminagem, 7213.10.00; b) outros, de aços para tornear, 7213.20.00; 2 - barras de ferro ou aços não ligados, simplesmente forjadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem: a) dentadas, com nervuras, sulcos ou relevos, obtidos durante a laminagem, ou torcidas após a laminagem, 7214.20.00; b) outras: de seção transversal retangular, 7214.91.00; de seção circular, 7214.99.10; outras, 7214.99.90; 3 - perfis de ferro ou aços não ligados: a) perfis em "U", "I" ou "H", simplesmente laminados, estirados ou extrudados, a quente, de altura inferior a 80 mm, 7216.10.00; b) perfis em "L" simplesmente laminados, estirados ou extrudados, a quente, de altura inferior a 80 mm, 7216.21.00; c) perfis em "T" simplesmente laminados, estirados ou extrudados, a quente, de altura inferior a 80 mm, 7216.22.00; d) perfis em "U" simplesmente laminados, estirados ou extrudados, a quente, de altura igual ou superior a 80 mm, 7216.31.00; e) perfis em "I" simplesmente laminados, estirados ou extrudados, 46 46 a quente, de altura igual ou superior a 80 mm, 7216.32.00; f) fios de ferro ou aços não ligados: outros, não revestidos, mesmo polidos, 7217.10.90; 4 - armações de ferro prontas, para estrutura de concreto armado ou argamassa armada, 7308.40.00; 5 - grades e redes, soldadas nos pontos de interseção, de fios com, pelo menos, 3 mm na maior dimensão do corte transversal e com malhas de 100 cm² ou mais, de superfície de aço, não revestidas, para estruturas ou obras de concreto armado ou argamassa armada, 7314.20.00; 6 - outras grades e redes, soldadas nos pontos de interseção: a) galvanizadas, 7314.31.00; b) de aço, não revestidas, para estruturas ou obras de concreto armado ou argamassa armada, 7314.39.00; 7 - outras telas metálicas, grades e redes: a) galvanizadas, 7314.41.00; b) recobertas de plásticos, 7314.42.00; 8 - arames: a) galvanizados, 7217.20.90; b) plastificados, 7217.90.00; c) farpados, 7313.00.00; 9 - gabião, 7326.20.00. 10 - grampos de fio curvado, 7317.00.20 (Lei 6.374/89, art. 34, § 7º, 10, acrescentado pela Lei 10.708/00, art. 2º, III); (Acrescentado o item 10 pelo Decreto 45.644 de 26.01.0 (DOE 27/01/2001), efeitos a partir de 01/01/2001); 11 - pregos, 7317.00.90 (Lei 6.374/89, art. 34, § 7º, 11, acrescentado pela Lei 10.708/00, art. 2º, III); ): (Acrescentado o item 11 pelo Decreto 45.644 de 26.01.01 (DOE 27/01/2001), efeitos a partir de 01/01/2001); VIII - produtos cerâmicos e de fibrocimento, a seguir indicados: 1 - argamassa, 3214.90.00; 2 - tijolos cerâmicos, não esmaltados nem vitrificados, 6904.10.00; 3 - tijoleiras (peças ocas para tetos e pavimentos) e tapa-vigas (complementos da tijoleira) de cerâmica não esmaltada nem vitrificada, 6904.90.00; 4 - telhas cerâmicas, não esmaltadas nem vitrificadas, 6905.10.00; 5 - telhas e lajes planas pré-fabricadas, 6810.19.00; 6 - painéis de lajes, 6810.91.00; 7 - pré-lajes e pré-moldados, 6810.99.00;8 - blocos de concreto, 6810.11.00; 9 - postes, 6810.99.00; 10 - chapas onduladas de fibrocimento, 6811.10.00; 47 47 11 - outras chapas de fibrocimento, 6811.20.00; 12 - painéis e pranchas de fibrocimento, 6811.20.00; 13 - calhas e cumeeiras de fibrocimento, 6811.20.00; 14 - rufos, espigões e outros de fibrocimento, 6811.20.00; 15 - abas, cantoneiras e outros de fibrocimento, 6811.20.00; 16 - tanques e reservatórios de fibrocimento, 6811.90.00; 17 - tampas de reservatórios de fibrocimento, 6811.90.00; 18 - armações treliçadas para lajes, 7308.40.00; 19 - tubo, calha ou algeroz e acessório para canalização, de cerâmica, 6906.00.00;" (NR) 20 - revestimento de pavimento de polímeros de cloreto de vinila, 3918.10.00." 21 - pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica, 6910.10.00 e 6910.90.00;" (NR) 22 - ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento, 6907 e 6908;" IX - painéis de madeira industrializada, classificados nos códigos 4410.19.00, 4411.11.00, 4411.19.00, 4411.21.00, 4411.29.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH; X - veículos automotores, quando tais operações sejam realizadas sob o regime jurídico-tributário da sujeição passiva por substituição com retenção do imposto relativo às operações subseqüentes, inclusive; a) no recebimento do veículo importado do exterior por sujeito passivo por substituição, para o fim de comercialização ou integração no seu ativo imobilizado; b) na saída realizada pelo fabricante ou importador, sujeito passivo por substituição, que destine o veículo diretamente a consumidor ou usuário final, inclusive quando destinado ao ativo imobilizado; c) em operação posterior àquela abrangida pela retenção do imposto ocorrida no ciclo de comercialização do veículo novo. XI - independentemente de sujeição ao regime jurídico-tributário da sujeição passiva por substituição, os veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH vigente em 31 de dezembro de 1996; XII - no fornecimento de alimentação aludido no inciso II do artigo 48 48 2º do RICMS, bem como nas saídas de refeições realizadas por empresas preparadoras de refeições coletivas, excetuado, em qualquer dessas hipóteses, o fornecimento ou a saída de bebidas; XIII - segundo a NBM/SH, no tocante às saídas: a) assentos - 9401, exceto os classificados no código 9401.20.00 (Lei 6.374/89, art. 34, § 1º, 19, "a", na redação da Lei 10.708/00, art. 3º); (Redação dada à alinea "a" pelo inciso III do artigo 1° do Decreto 45.644 de 26/01/2001; DOE 27/01/2001; efeitos a partir de 01/01/2001); b) móveis - 9403; c) suportes elásticos para camas - 9404.10; d) colchões - 9404.2; XIV - NBM/SH, no tocante às saídas: a) chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plásticos - 3921.90.1 e 3921.90.90; b) papel e cartão revestidos - Impregnados - 4811.31.20. XV - segundo a NBM/SH, as operações com os produtos: a) elevadores e monta cargas, 8428.10; b) escadas e tapetes rolantes, 84.28.40; c) partes de elevadores, 8431.31; d) seringas descartáveis, 9018.31.19; e) agulhas descartáveis, 9018.32.19; XVI - pão não abrangido pela alíquota de 7% e desde que classificado nas subposições 1905.10, 1905.20 ou 1905.90 e pão torrado, torradas ou produtos semelhantes da subposição 1905.40, todas da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH; XVII - nas operações com as soluções parenterais abaixo indicadas, todas classificadas no código 3004.90.99 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH: a) solução de glicose a 1,5%, 5%, 10%, 25%, 50% ou a 70%; b) solução de cloreto de sódio a 0,9%, 10%, 17,7% ou a 20%; c) solução glicofisiológica; d) solução de ringer, inclusive com lactato de sódio; e) manitol a 20%; f) diálise peritoneal a 1,5% ou a 7%; g) água para injeção; h) bicarbonato de sódio a 8,4% ou a 10%; i) dextran 40, com glicose ou com fisiológico; j) cloreto de potássio a 10%, 15% ou a 19,1%; l) fosfato de potássio 2mEq/ml; m) sulfato de magnésio 1mEq/ml, a 10% ou a 50%; 49 49 n) fosfato monossódico + dissódico; o) glicerina; p) sorbitol a 3%; q) aminoácido; r) dipeptiven; s) frutose; t) haes-steril; u) hisocel; v) hisoplex; x) lipídeos.; XVII - Dentifrício, classificado no código 3306.10.00, escovas de dentes e para dentadura, exceto elétricas, classificadas no código 9603.21.00, todos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH XVIII - energia elétrica, em relação à: a) conta residencial que apresentar consumo mensal de até 200 (duzentos) kWh; b) uso no transporte público eletrificado de passageiros; c) utilização em propriedade rural, assim considerada a que efetivamente mantiver exploração agrícola ou pastoril e estiver inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS. Aliquota de 7% Nas operações internas e de importação com: I - preservativos classificados no código 4014.10.0000 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias do Sistema Harmonizado - NBM/SH vigente em 31 de dezembro de 1996; II- ovo integral pasteurizado, ovo integral pasteurizado desidratado, clara pasteurizada desidratada ou resfriada e gema pasteurizada desidratada ou resfriada; III - embalagens para ovo "in natura", do tipo bandeja ou estojo, com capacidade para acondicionamento de até 30 (trinta) unidades. Aliquota de 4% Nas prestações interestaduais de transporte aéreo de passageiro, carga e mala postal, em que o destinatário do serviço seja contribuinte do imposto. Aliquota de 18% Nas demais operações e prestações internas e de importação 50 50 (exceto nas operações com veículos automotores). Fundamentação Legal: arts. 52 a 55 do RICMS/SP. PRAZO DE RECOLHIMENTO O Estado de São Paulo, define o vencimento do ICMS, através do CPR (Código de Prazo de Recolhimento) vinculado ao CNAE (Código Nacional de Atividade Econômica), sendo o primeiro vencimento a partir do 3º dia útil subsequente ao mês do fato gerador. 5.2 - PIS/COFINS Vamos tratar de forma centralizada o PIS e a COFINS, por terem os mesmos critérios de apuração. Regime de Incidência Cumulativa Base de cálculo A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e Cofins, no regime de incidência cumulativa, é o faturamento mensal, que corresponde à receita bruta, assim entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada para as receitas. (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 1º) Exclusões da Base de Cálculo Para fins de determinação da base de cálculo, podem ser excluídos do faturamento, quando o tenham integrado, os valores: (Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, § 2º, com alterações da MP 2.158-35/2001; IN SRF nº 247, de 2002, art. 23): 1. das receitas isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero); 2. das vendas canceladas; 3. dos descontos incondicionais concedidos; 4. do IPI; 5. do ICMS, quando destacado em nota fiscal e cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tributário; 6. das reversões de provisões; 7. das recuperações de créditos baixados como perdas, que não representem ingresso de novas receitas; 8. dos resultados positivos da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido; 51 51 9. dos lucros e dividendosderivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita; 10. das receitas não-operacionais, decorrentes da venda de bens do ativo permanente. Alíquotas As alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, no regime de incidência cumulativa, são, respectivamente, de sessenta e cinco centésimos por cento (0,65%) e de três por cento (3%). Apuração e Pagamento A apuração e o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins serão efetuados mensalmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. O pagamento deverá ser efetuado até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. O pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, com a incidência cumulativa, será efetuado sob os códigos de receita 8109 e 2172 5.3 - IMPOSTO DE RENDA Conceito O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real. O imposto de renda é devido trimestralmente. Ingresso no Sistema A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifestará a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao período de apuração do início de atividade. A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é irretratável para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º). 52 52 Atenção: 1) Não poderão optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF n° 25, de 1999, art. 2° ). 2) As pessoas jurídicas de que tratam o inciso I e III a V do art. 14 da Lei n° 9.718, de 1998, que optarem pelo REFIS - Programa de Recuperação Fiscal, poderão durante o período em que submetidas ao REFIS, adotar o regime de tributação com base no lucro presumido, a partir de 2000 (MP n° 2.004-3, de 14 de dezembro de 1999, e reedições posteriores). Saída do Sistema A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido será efetuada quando a pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema. Alíquotas do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas Tributadas pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado São contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do IRPJ, as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. Elas devem apurar o IRPJ com base no lucro, que pode ser real, presumido ou arbitrado. A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00 / mês. As alíquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendário 1996 são as seguintes: a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto; b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionário acumulado até 31 de dezembro de 1987, das empresas concessionárias de serviços públicos de energia elétrica e telecomunicações, das empresas de saneamento básico e das empresas que exploram a atividade de transporte coletivo de passageiros, concedida ou autorizada pelo poder público e com tarifa por ele fixada, realizado no período de apuração (trimestral ou anual) do imposto; Adicional A parcela do lucro real que exceder ao resultado da multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de 53 53 apuração sujeita-se à incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento). Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de cálculo estimada mensal, no caso das pessoas jurídicas que optaram pela apuração do imposto de renda sobre o lucro real anual, presumido ou arbitrado, que exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Em relação às pessoas jurídicas que optarem pela apuração do lucro presumido ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração. A alíquota do adicional é única para todas as pessoas jurídicas, inclusive instituições financeiras, sociedades seguradoras e assemelhadas. O adicional incide, inclusive, sobre os resultados tributáveis de pessoa jurídica que explore atividade rural (Lei nº 9.249, de 1995, art. 3º, § 3º). No caso de atividades mistas, a base de cálculo do adicional será a soma do lucro real apurado nas atividades em geral com o lucro real apurado na atividade rural. Pagamento do Imposto Local de Pagamento Os contribuintes deverão pagar o imposto de renda da pessoa jurídica nas agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais. Documento a Utilizar O pagamento será feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais - Darf sob o código 2089 . Prazo para Pagamento O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração. À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder. Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única. 54 54 As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. Escrituração A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido deverá manter: a) escrituração contábil nos termos da legislação comercial ou livro Caixa, no qual deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária; b) Livro Registro de Inventário no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido pelo regime de tributação simplificada; e c) Livro de Apuração do Lucro Real, quando tiver lucros diferidos de períodos de apuração anteriores, inclusive saldo de lucro inflacionário a tributar. A documentação relativa aos atos negociais que os contribuintes praticarem ou em que intervierem, bem como os livros de escrituração obrigatória por legislação fiscal específica e todos os demais papéis e documentos que serviram de base para a escrituração comercial e fiscal, deverão ser conservados em boa ordem e guarda enquanto não decorrido o prazo decadencial do direito de a Fazenda Pública constituir os créditos tributários relativos a esses exercícios. Receitas e Rendimentos não Tributáveis Consideram-se não tributáveis as receitas e rendimentos relacionados abaixo: a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores; b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dosperíodos anteriores, ou que se refiram ao período no qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 53); c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos sejam isentos de imposto de renda. 55 55 5.4 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LIQUIDO (CSLL) Estão sujeitas ao pagamento da CSLL as pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País. A alíquota da CSLL é de 9% (nove por cento) para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma de tributação do lucro adotada para o IRPJ. Aplicam-se à CSLL no que couberem, as disposições da legislação do imposto sobre a renda referentes à administração, ao lançamento, à consulta, à cobrança, às penalidades, às garantias e ao processo administrativo, mantidas a base de cálculo e as alíquotas previstas na legislação da referida contribuição ( Lei nº 7.689, de 1988, art. 6º , e Lei nº 8.981, de 1995, art. 57 ). Atenção : 1) As entidades sem fins lucrativos de que trata o inciso I do art. 12 do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999 , que não se enquadrem na imunidade ou isenção da Lei nº 9.532, de 1997 , devem apurar a base de cálculo e a CSLL devida nos termos da legislação comercial e fiscal. 2) As associações de poupança e empréstimo estão isentas do imposto sobre a renda, mas são contribuintes da contribuição social sobre o lucro líquido. 3) São isentas da CSLL as entidades fechadas de previdência complementar, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2002. 4) As entidades sujeitas à CSLL deverão ajustar o resultado do período com as adições determinadas e exclusões admitidas, conforme legislação vigente, para fins de determinação da base de cálculo da contribuição. 5) As entidades sujeitas a planificação contábil própria apuram a CSLL de acordo com essa planificação. Apuração Trimestral da CSLL As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real trimestral devem apurar trimestralmente a CSLL. A base de cálculo da CSLL corresponde ao resultado contábil do período ajustado pelas adições determinadas, pelas exclusões admitidas e pelas compensações de base de cálculo negativa até o limite definido em legislação específica vigente à época da ocorrência dos fatos geradores (Lei nº 7.689, de 1988, art. 2º, e alterações posteriores). O valor da CSLL não pode ser deduzido para efeito de determinação do lucro real, nem de sua própria base de cálculo (Lei nº 9.316, de 1996, art. 1º). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7689.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei898195.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/Ant2001/1999/decreto3048/default.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/Ant2001/1999/decreto3048/default.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei953297.htm 56 56 Da CSLL trimestral, resultante da aplicação da alíquota prevista no item 1 - Alíquotas sobre o resultado ajustado , pode ser deduzido o valor: a) da CSLL retida por órgão público, autarquia, fundação da administração pública federal, sociedade de economia mista, empresa pública e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI; b) dos créditos, inclusive os judiciais com trânsito em julgado, relativos aos tributos e contribuições administrados pela RFB, objeto de declaração de compensação; c) do saldo negativo de CSLL de períodos de apuração anteriores, de que trata o item 4 - Considerações Gerais sobre Compensação de Base de Cálculo Negativa; d) da CSLL retida por outra pessoa jurídica de direito privado sobre receitas auferidas, no período, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores, e locação de mão- de-obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber e pela remuneração de serviços profissionais. Pode ser deduzido da CSLL apurada com base no resultado ajustado do trimestre encerrado em 31 de dezembro o imposto pago no exterior durante o ano-calendário ou que vier a ser pago até 31 de março do ano-calendário subseqüente, que exceder o valor compensável com o IRPJ devido no Brasil, relativo a lucros disponibilizados no exterior, nos termos do art. 1º da Lei nº 9.532, de 1997 , com as alterações introduzidas pela Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, e a rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior, durante o ano-calendário a que se refere o balanço, até o limite do valor da CSLL acrescido em decorrência dessa adição. Pessoas Jurídicas Submetidas à Apuração do Lucro Presumido e Lucro Arbitrado A base de cálculo da CSLL em cada trimestre, apurada com base no resultado presumido ou arbitrado, corresponde à soma dos seguintes valores: 1) 12% (doze por cento) ou 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta auferida no período de apuração; 2) 12% (doze por cento) ou 32% (trinta e dois por cento) da parcela das receitas auferidas, no respectivo período de apuração, nas exportações a pessoas vinculadas ou para países com tributação favorecida, que exceder ao http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/ContribCsll/Aliquotas.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/ContribCsll/ConsGeraisCompBCalcNegativa.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Aliquotas/ContribCsll/ConsGeraisCompBCalcNegativa.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei953297.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei953297.htm 57 57 valor já apropriado na escrituração da empresa, na forma da legislação específica; Atenção: 1) O percentual da receita bruta para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL é de 32 % (trinta e dois por cento) para as atividades de: 1.1) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte; 1.2) intermediação de negócios; 1.3) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 1.4) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, e compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 2) No caso de atividades diversificadas, deve ser aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 3) A partir de 1º de janeiro de 2006, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, o percentual também será aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 34). 3) os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo item 1 acima, auferidos no mesmo período de apuração, inclusive: a) os ganhos de capital nas alienações de bens do ativo permanentee de ouro não caracterizado como ativo financeiro; b) os ganhos de capital auferidos na alienação de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas, e de participações societárias que permaneceram no ativo da pessoa jurídica até o término do ano-calendário seguinte ao de sua aquisição; c) os ganhos de capital auferidos na devolução de capital em bens ou direitos; 58 58 d) os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física; e) a receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da pessoa jurídica, deduzida dos encargos necessários à sua percepção; f) os juros equivalentes à taxa referencial do Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a tributos e contribuições a serem restituídos ou compensados; g) os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no recebimento de créditos, salvo se a pessoa jurídica comprovar não os ter deduzido em período anterior no qual tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com base no resultado ajustado, ou que se refiram a período no qual tenha se submetido ao regime de incidência da CSLL com base no resultado presumido, arbitrado ou Simples; h) a diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos entregue para a formação do referido patrimônio; i) os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e de renda variável; j) as variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes aplicáveis por disposição legal ou contratual. Atenção: 1) Os valores de que trata o item 2 devem ser apurados anualmente e acrescidos ao resultado presumido ou arbitrado do último trimestre do ano- calendário, para efeito de se determinar a CSLL devida. 2) Para os efeitos da alínea "a" do item 3, o ganho de capital corresponde à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. 3) As variações cambiais a que se refere a alínea "j" do item 3 serão consideradas, para efeito de determinação do resultado presumido ou arbitrado da CSLL, quando da liquidação da correspondente operação. À opção da pessoa jurídica, as variações cambiais podem ser consideradas, na determinação da base de cálculo da CSLL, pelo regime de competência, o qual deve ser aplicado a todo o ano-calendário. 4) A pessoa jurídica pode excluir a parcela das receitas financeiras decorrentes da variação monetária dos direitos de crédito e das obrigações, em função da 59 59 taxa de câmbio, submetida à tributação, segundo regime de competência, relativo a períodos compreendidos no ano-calendário de 1999, excedente ao valor da variação monetária efetivamente realizada, ainda que a operação tenha sido liquidada (MP nº 1.858-10, de 1999, art. 31, parágrafo único, e reedições). 5) O valor do Vale-Pedágio obrigatório, pago pelo embarcador ao transportador, não integra o frete e não deve ser considerado receita operacional ou rendimento tributável. 6) Será adicionado ao resultado presumido ou arbitrado o valor dos encargos suportados pela mutuária que exceder ao limite calculado com base na taxa Libor, para depósitos em dólares dos Estados Unidos da América, pelo prazo de seis meses, acrescida de três por cento anuais a título de spread, proporcionalizados em função do período a que se referirem os juros, quando pagos ou creditados a pessoa vinculada no exterior e o contrato não for registrado no Banco Central do Brasil. 7) No caso de mútuo com pessoa vinculada domiciliada no exterior, a pessoa jurídica mutuante, domiciliada no Brasil, deverá reconhecer, como receita financeira, a diferença entre o valor calculado com base na taxa a que se refere o parágrafo anterior e o valor contratado, quando este seja inferior, no caso de contrato não registrado no Banco Central do Brasil. 8) As pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior somente podem optar pelo lucro presumido durante o período em que submetidas ao Refis. 9) Os lucros disponibilizados no exterior e os rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior no período em que a pessoa jurídica apurar a CSLL com base no resultado arbitrado devem ser computados na base de cálculo no trimestre da disponibilização dos lucros ou do auferimento dos rendimentos e ganhos de capital. 10) Os rendimentos e ganhos de capital a que se refere o parágrafo acima são os auferidos no exterior, diretamente pela pessoa jurídica domiciliada no Brasil. Pagamento da CSLL Local de Pagamento A pessoa jurídica deve pagar a CSLL nas agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais. 60 60 Documento a Utilizar O pagamento é feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), sob os seguintes códigos: a) 2484 CSLL - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Resultado Ajustado - Estimativa Mensal; b) 2469 CSLL - Entidades Financeiras - Estimativa Mensal; c) 6012 CSLL - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Resultado Ajustado - Apuração Trimestral; d) 2030 CSLL - Entidades Financeiras - Apuração Trimestral; e) 6773 CSLL - Pessoas Jurídicas não Financeiras - Resultado Ajustado - Ajuste Anual; f) 6758 CSLL - Entidades Financeiras - Resultado - Ajuste Anual; g) 2372 - PJ optante pela apuração com Base no Resultado Presumido ou pelo Arbitrado; h) 5638 CSLL - Pessoas Jurídicas que apuram a CSLL com base no Resultado Arbitrado. Prazo para Pagamento Apurada Trimestralmente A CSLL, apurada trimestralmente, deve ser paga em quota única, até o último dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração. À opção da pessoa jurídica, a CSLL pode ser paga em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder. Nenhuma quota pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e a CSLL de valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) deve ser paga em quota única. As quotas da CSLL são acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. 61 61 A primeira quota ou quota única, quando paga até o vencimento, não sofre acréscimos. O saldo da CSLL, se negativo, pode ser restituído ou compensado com a CSLL devida a partir do encerramento do trimestre, acrescido de juros equivalentes à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o mês anterior ao da restituição ou compensação e de um por cento relativamente ao mês em que estiver sendo efetuada a restituição ou compensação (ADN Cosit nº 31, de 27 de outubro de 1999). 5.5 - IRPF – IMPOSTO DE RENDA PESSOA FISICA Declaração - Obrigatoriedade de Apresentação Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2018 De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.794, de 23 de fevereiro de 2018, está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física referente ao exercício de 2018, a pessoa física residente no Brasil que, no ano- calendário de 2017: Criterios Condições Rendas - recebeu rendimentos tributáveis , sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superiora R$ 28.559,70; - recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00. Ganho de capital e operações em bolsa de valores - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; - optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais 62 62 localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005. Atividade Rural - relativamente à atividade rural: a) obteve receita bruta anual em valor superior a R$ 142.798,50; b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2017 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2017. Bens e direitos - teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2017, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00. Condição de residente no Brasil - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2017. AVISO: O contribuinte que, no ano-calendário de 2017, recebeu rendimentos tributáveis sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 10 milhões, rendimentos isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 10 milhões, rendimentos tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 10 milhões, realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10 milhões, em cada caso ou no total, deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual com a utilização de certificado digital. Pessoas dispensadas da apresentação da Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2018 A pessoa física está dispensada da apresentação da declaração, desde que: a) não se enquadre em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade da tabela anterior; b) conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos caso os possua; c) teve a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, quando os bens comuns forem declarados pelo cônjuge, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00, em 31 de dezembro de 2017. AVISO: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11196compilado.htm 63 63 Mesmo que não esteja obrigada, qualquer pessoa física pode apresentar a declaração, desde que não tenha constado em outra declaração como dependente. Exemplo: uma pessoa que não é obrigada, mas teve imposto sobre a renda retido em 2017 e tem direito à restituição, precisa apresentar a declaração para recebê-la. Pessoas que podem ser declaradas como dependentes na Declaração do IRPF 2018 Relação com o titular da declaração Condições necessárias para que possam ser declarados como dependentes Cônjuge ou companheiro - companheiro com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge. Filhos e enteados - filho ou enteado, de até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; - filho ou enteado, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau. Irmãos, netos e bisnetos - irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, de até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho; - irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos. Pais, avós e bisavós - na Declaração de Ajuste Anual: pais, avós e bisavós que, em 2017, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.847,76 - na Declaração de Saída Definitiva do Pais: pais, avós e bisavós que, em 2017, receberam rendimentos, tributáveis ou não, não superiores à soma do limite de isenção mensal de R$ 1.903,98, correspondente aos meses abrangidos pela declaração. Menor Pobre - menor pobre, de até 21 anos, que o contribuinte crie e eduque, desde que detenha sua guarda judicial. 64 64 Tutelados e curatelados - pessoa absolutamente incapaz da qual o contribuinte seja tutor ou curador. AVISOS: Podem ser consideradas dependentes as pessoas que, de acordo com a tabela acima, mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que por menos de doze meses no ano-calendário de 2017, como nos casos de nascimento e falecimento. O valor da dedução anual é de R$ 2.275,08 por dependente. No caso de dependentes comuns e declarações em separado, cada titular pode deduzir os valores relativos a qualquer dos dependentes comuns, desde que cada dependente conste em apenas uma declaração. É obrigatório informar o número de inscrição no CPF de dependentes relacionados na declaração com 8 (oito) anos ou mais, completados até 31/12/2017. Os rendimentos, bens e direitos dos dependentes devem ser relacionados na declaração em que constem como dependentes. Declarante em conjunto Somente é considerado declarante em conjunto, cônjuge, companheiro ou dependente cujos rendimentos sujeitos ao ajuste anual estejam sendo oferecidos à tributação na declaração apresentada pelo contribuinte titular. A declaração em conjunto supre a obrigatoriedade da apresentação da declaração a que porventura estiver sujeito o cônjuge, o companheiro ou o dependente. Pessoas consideradas residentes no Brasil para fins tributários Considera-se residente no Brasil para fins tributários a pessoa física: - que resida no Brasil em caráter permanente; - que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições do Governo Brasileiro situadas no exterior; - que ingresse no Brasil com visto permanente, na data da chegada; - que ingresse no Brasil com visto temporário: a) para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no âmbito do Programa Mais Médicos de que trata a Medida Provisória nº 621, de 8 de julho de 2013, convertida na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, na data da chegada; b) na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; AVISO: Para fins do disposto no item "b", caso, dentro de um período de doze meses, a pessoa física não complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado a partir da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior. 65 65 c) na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; - brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada; - que se ausente do Brasil em caráter temporário, ou se retire em caráter permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País, durante os primeiros doze meses consecutivos de ausência. AVISO: A partir do momento em que a pessoa físicaadquira a condição de residente ou de não residente no País, dar-se-á o retorno à condição anterior somente quando ocorrer qualquer das hipóteses que fundamente a nova condição. Formas de elaboração Há três formas de elaboração da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física: 1- Por meio de computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração (PGD), relativo ao exercício de 2018, disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na internet, no endereço http://rfb.gov.br; 2- Por meio de computador, mediante acesso ao serviço "Meu Imposto de Renda", disponível no Portal e-CAC, no endereço http://rfb.gov.br; 3- Por meio de dispositivos móveis, tablets e smartphones, mediante a utilização do serviço "Meu Imposto de Renda", no APP "Meu Imposto de Renda". Vedações à utilização dos serviços "Meu Imposto de Renda" - Caso os declarantes ou seus dependentes tenham auferido pelo menos algum dos seguintes rendimentos: Tributáveis: a) sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); b) recebidos do exterior. Sujeitos à tributação exclusiva /definitiva: a) ganhos de capital na alienação de bens e /ou direitos; b) ganhos de capital na alienação de bens, direitos e aplicações financeiras adquiridas em moeda estrangeira; http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/irpf/2018/download/download-do-programa http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/irpf/2018/download/download-do-programa 66 66 c) ganhos de capital na alienação de moeda estrangeira em espécie; d) ganhos líquidos em operações de renda variável (bolsa de valores, mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimento imobiliário); e) rendimentos recebidos acumuladamente; f) rendimentos cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Rendimentos isentos e não tributáveis: a) rendimentos cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); b) parcela isenta correspondente à atividade rural; c) recuperação de prejuízos em renda variável (bolsa de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados e fundos de investimento imobiliário); d) lucro na venda de imóvel residencial para aquisição de outro imóvel residencial; e) lucro na alienação de imóvel residencial adquirido após o ano de 1969. - Caso os declarantes ou seus dependentes tenham se sujeitado: a) ao imposto pago no exterior ou ao recolhimento do Imposto sobre a Renda na fonte de que trata o art. 2º da Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004; b) ao preenchimento dos demonstrativos referentes à atividade rural, ao ganho de capital na alienação de bens e direitos, ao ganho de capital em moeda estrangeira ou à renda variável. - Caso os declarantes ou seus dependentes tenham realizado pagamentos de rendimentos a pessoas físicas ou jurídicas cuja soma seja superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).". Declaração - Prazo de Apresentação Prazo e locais de apresentação As pessoas físicas que são obrigadas devem apresentar a declaração no período de 1 de março a 30 de abril de 2018. Veja as formas, locais e horários de apresentação: Formas de Apresentação Locais e horários de apresentação Computador A declaração deve ser apresentada pela Internet, por meio da funcionalidade “Entregar Declaração” do PGD IRPF 2018. O serviço é gratuito. Horário de transmissão: durante todo o dia, exceto no período de 1h às 5h da manhã (horário de Brasília). No último dia, a recepção termina às 23h59mim59s 67 67 (horário de Brasília). APP Meu Imposto de Renda A apresentação pode ser feita a partir de dispositivos móveis, tablets e smartphones, mediante a utilização do serviço "Meu Imposto de Renda", no APP Meu Imposto de Renda. Portal e-CAC Utilização do serviço "Meu Imposto de Renda", no Portal e- CAC, acessado com certificado digital. Declaração - Preenchimento Instruções de preenchimento As instruções de preenchimento para as declarações elaboradas no Programa IRPF 2018 estão disponíveis a partir do menu Ajuda ou acionando a tecla F1 no campo desejado. Regime de tributação Formas de tributação Regras Utilizando as deduções previstas na legislação tributária O contribuinte pode utilizar todas as deduções legais a que tem direito e que possa comprovar. Utilizando o desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração, limitado a R$ 16.754,34 Este desconto substitui todas as deduções legais, sem a necessidade de comprovação. Declaração - Entrega Entrega da declaração pela internet Para entregar a declaração: - o computador deve estar conectado à internet; - a declaração deve ser entregue à RFB (no Programa IRPF 2018, utilize a opção Declaração...Entregar Declaração). AVISOS: O programa Receitanet foi incorporado ao PGD IRPF 2018, não sendo mais necessária sua instalação em separado; O serviço de recepção de declarações não funciona no período entre 1h e 5h da manhã (horário de Brasília). Entregue a declaração em outro horário. É preciso restaurar a cópia de segurança antes de entregá-la. Caso não consiga entregar, grave a cópia de segurança da declaração em mídia 68 68 removível (pen drive, disco rígido externo etc.) e tente em outro computador. Obrigatoriedade da Entrega com certificado digital Deve transmitir a Declaração de Ajuste Anual, com a utilização de certificado digital, o contribuinte que se enquadrou, no ano-calendário de 2017, em pelo menos uma das seguintes situações: I - recebeu rendimentos: a) tributáveis sujeitos ao ajuste anual, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); b) isentos e não tributáveis, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); c) tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); ou II - realizou pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas, quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), em cada caso ou no total. Problemas na Entrega provocados por erros no preenchimento Durante a entrega, são confirmadas algumas informações prestadas na declaração e realizadas algumas verificações. Caso você receba uma mensagem de erro, providencie as devidas correções na sua declaração. Preenchimento dos dados bancários de clientes da Caixa Econômica Federal Preenchimento dos dados bancários de clientes do Banco de Brasilia AVISOS: Após fazer as correções, entregue a declaração. Alguns erros são decorrentes da utilização de um Programa Gerador de Declaração (PGD) de um exercício diferente do desejado. Exemplo: utilizar o programa de 2018, para apresentar uma declaração de 2017. Certifique-se de estar utilizando o programa adequado. Se quiser entregar uma declaração retificadora, marque a opção Declaração Retificadora na ficha de Identificação do Contribuinte e informe o número do recibo da declaração enviada anteriormente. Erros no endereço podem ser decorrentes de alteração do número de CEP pelos Correios. http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/restituicao/restituicao-do-imposto-sobre-a-renda-da-pessoa-fisica/irpf-2015-preenchimento-dos-dados-bancarios-para-credito-da-restituicao/clientes-caixa-economica-federal http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/restituicao/restituicao-do-imposto-sobre-a-renda-da-pessoa-fisica/irpf-2015-preenchimento-dos-dados-bancarios-para-credito-da-restituicao/clientes-banco-de-brasilia 69 69 Recibo de entrega da declaração O recibo de entrega será gravado automaticamente após a entrega da declaração. Paraimprimi-lo, utilize a opção Declaração... Imprimir... Recibo. Para salvá-lo em PDF, utilize a opção Declaração...Salvar Imagem em PDF...Recibo. Quando o titular da declaração possuir pendências ou débitos no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil ou da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, avisos serão impressos no recibo, conforme indicado no quadro abaixo: Aviso O que fazer "...constavam débitos em aberto no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil ou da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional..." Utilize a Pesquisa de Situação Fiscal para consultar a relação atualizada dos débitos e emita o Darf para pagamento. "Foi identificada a existência de pendência em declarações de exercícios anteriores..." Utilize o Extrato do IRPF para identificar e resolver as pendências existentes em declarações de exercícios anteriores. Declaração – Retificação Se, após a apresentação, você encontrar erros ou constatar que a declaração apresentada está incompleta, faça a retificação. Retificação da declaração Até 30 de abril de 2018 Após 30 de abril de 2018 É possível retificar? Sim Sim, mas no prazo máximo de cinco anos e desde que a declaração não esteja sob procedimento de fiscalização. possível trocar a forma de tributação, ou seja, apresentar uma declaração utilizando o desconto simplificado para substituir uma declaração apresentada utilizando as deduções legais ou vice- versa? Sim Não É possível retificar utilizando o PGD IRPF2018 ? Sim Sim É possível retificar utilizando o APP Meu Imposto de Renda? Sim Sim É possível retificar utilizando o serviço Meu Imposto de Renda no e-CAC Sim Sim É possível apresentar a declaração retificadora em mídia removível? Não Sim, nas unidades de atendimento da Receita Federal. https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx 70 70 Declaração - Multa por Atraso na Entrega Multa por atraso na entrega da declaração A multa por atraso na entrega da declaração é cobrada quando o contribuinte estiver obrigado a apresentar a declaração e a entrega for realizada após 30/04/2018. Informações sobre a Multa por Atraso na Entrega da Declaração (Maed Valor da multa Multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido apurado na declaração, ainda que integralmente pago, sendo que o valor mínimo é de R$ 165,74 e o valor máximo é de 20% do imposto sobre a renda devido. O termo inicial será o primeiro dia subsequente ao fixado para a entrega da declaração, e o termo final, o mês da entrega ou, no caso de não apresentação, do lançamento de ofício. Notificação de Lançamento da multa Assim que transmitir a declaração em atraso, o contribuinte receberá a Notificação de Lançamento da multa. A Notificação de Lançamento pode ser impressa por meio do programa da declaração, utilizando-se a opção Declaração... Imprimir... Recibo ou salva em PDF mediante a opção Declaração... Salvar Imagem em PDF... Recibo. São impressos em sequência: o recibo, a Notificação de Lançamento e o Darf da multa. A segunda via da Notificação de Lançamento da multa pode ser obtida no Extrato da DIRPF. Pagamento da multa ...Imprimir...Darf de Multa por Entrega em Atraso. Se preferir, salve-o em PDF por meio da opção Declaração...Salvar Imagem em PDF...Darf de Multa por Entrega em Atraso. O contribuinte tem o prazo de 30 (trinta) dias, a partir da entrega em atraso, para efetuar o pagamento. Se a multa não for paga até o vencimento, haverá incidência http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/dirpf/extrato-do-processamento-da-dirpf/extrato-do-processamento-da-declaracao-do-imposto-de-renda-pessoa-fisica 71 71 de juros de mora (com base na taxa Selic). Nesse caso, é possível emitir o Darf atualizado, utilizando o Pesquisa de Situação Fiscal. AVISO: Para as declarações com direito a restituição, caso a Multa por Atraso na Entrega da Declaração (Maed) não seja paga dentro do vencimento estabelecido na notificação de lançamento, ela será deduzida, juntamente com os respectivos acréscimos legais, do valor do imposto a ser restituído. Após a transmissão da declaração em atraso, o Darf estará disponível para impressão por meio do programa da declaração IRPF 2018 ou por meio do EXTRATO IRPF Impugnação do Lançamento Caso não concorde com o lançamento, o contribuinte poderá impugná-lo no prazo de 30 (trinta) dias, contado do recebimento da notificação de lançamento, em petição dirigida ao Delegado da Receita Federal do Brasil de Julgamento, protocolizada em unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de sua jurisdição, nos termos do disposto nos arts. 14 a 16 do Decreto nº 70.235, de 1972. Declaração - Declaração de Saída Definitiva do País Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Saída Definitiva do País A pessoa física que, em 2017, se retirou do Brasil em caráter definitivo ou passou à condição de não residente no Brasil, quando houver saído do território em caráter temporário deverá: Apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País, de 30 dias antes da data de saída até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente; Apresentar a Declaração de Saída Definitiva do País relativa ao período em que tenha permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da saída ou da caracterização da condição de não residente, até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subsequente ao da saída definitiva, ou da caracterização da condição de não residente, bem como as Declarações de Ajuste Anual correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias e ainda não entregues; Recolher em quota única, até a data prevista para a entrega das declarações, o imposto nelas apurado e os demais créditos tributários ainda não quitados, cujos prazos para pagamento são considerados vencidos nessa data, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária; Comunicar tal condição, por escrito, à fonte pagadora, para que esta proceda à retenção do imposto sobre a renda, na forma da legislação em vigor. O Comunicado da condição de não residente às Fontes Pagadoras pode ser gerado pelo aplicativo de Comunicação de Saída Definitiva do País ou pelo https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/dirpf/comunicacao-de-saida-definitiva-do-pais/orientacoes-gerais 72 72 Programa IRPF 2018. AVISO: O aplicativo da Comunicação de Saída Definitiva do País encontra-se disponível no sítio da RFB na internet e a sua apresentação não dispensa a apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP). As Declarações de Ajuste Anual anteriores, se obrigatórias, devem ser transmitidas pela internet, ou entregues em mídia removível, tais como pen drive ou disco rígido externo, nas unidades de atendimento da Receita Federal. Conceitos Importantes Caracterização da Condição de Residente no Brasil Considera-se residente no Brasil, a pessoa física: 1 - que resida no Brasil em caráter permanente; 2 - que se ausente para prestar serviços como assalariada a autarquias ou repartições do Governo brasileiro situadas no exterior; 3 - que ingresse no Brasil: a) com visto permanente, na data da chegada; b) com visto temporário: b.1. para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar como médico bolsista no âmbito do Programa Mais Médicos de que trata a Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, na data da chegada; b.2. na data em que complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses. (Caso, dentro de um período de doze meses, a pessoafísica não complete 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, novo período de até doze meses será contado da data do ingresso seguinte àquele em que se iniciou a contagem anterior); b.3. na data da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses. 4 - brasileira que adquiriu a condição de não residente no Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data da chegada; 5 - que se ausente do Brasil em caráter temporário ou se retire em caráter permanente do território nacional sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País durante os primeiros 12 (doze) meses consecutivos de ausência. http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/irpf/2018/download/download-do-programa 73 73 Caracterização da Condição de Não Residente no Brasil Característica Condição não residente no Brasil 1 - que não resida no Brasil em caráter permanente e não se enquadre nas hipóteses do item Conceito de residente no Brasil; 2 - que se retire em caráter permanente do território nacional, na data da saída, com a apresentação da Comunicação de Saída Definitiva do País; 3 - que, na condição de não residente, ingresse no Brasil para prestar serviços como funcionária de órgão de governo estrangeiro situado no País, ressalvado o disposto no item 4, de Conceito de residente no Brasil; 4 - que ingresse no Brasil com visto temporário: a) e permaneça até 183 dias, consecutivos ou não, em um período de até doze meses; b) até o dia anterior ao da obtenção de visto permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de permanência no Brasil, dentro de um período de até doze meses; 5 - que se ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete doze meses consecutivos de ausência. Caso a pessoa física tenha permanecido fora do território nacional por um período inferior a doze meses consecutivos, se restabelece a contagem de novo período de doze meses, a partir da data da próxima saída, seguinte àquela em que se iniciou a contagem anterior. Atenção A partir do momento em que a pessoa física adquira a condição de residente ou de não residente no País, dar-se-á o retorno à condição anterior somente quando ocorrer qualquer das hipóteses que fundamente a nova condição. Comunicação de Saída Definitiva x Declaração de Saída Definitiva do País Está obrigada a apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País a pessoa física que, no ano-calendário de 2018: se retirar do Brasil em caráter definitivo; passar à condição de não residente no Brasil, quando houver saído do território 74 74 nacional em caráter temporário. A apresentação da Comunicação de Saída Definitiva do Brasil não dispensa: A apresentação da Declaração de Saída Definitiva do País, relativa ao período em que tenha permanecido na condição de residente no Brasil no ano-calendário da saída ou da caracterização da condição de não residente, do primeiro dia útil do mês de março até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário subsequente ao da saída definitiva ou da caracterização da condição de não residente; A apresentação das declarações correspondentes a anos-calendário anteriores, se obrigatórias e ainda não entregues; O recolhimento em quota única, até a data prevista para a apresentação dessas declarações, do imposto nelas apurado e dos demais créditos tributários ainda não quitados, cujos prazos para pagamento são considerados vencidos nesta data, se prazo menor não estiver estipulado na legislação tributária. Prazo e local de apresentação da Comunicação de Saída Definitiva Forma de saída Locais e horários de apresentação Saída em caráter permanente A partir da data da saída até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário subsequente à saída. A apresentação deve ser feita por meio de um computador conectado à internet. Veja mais detalhes em Saída Definitiva do País. Saída em caráter temporário A partir da data da caracterização da condição de não residente até o último dia do mês de fevereiro do ano- calendário subsequente à saída. Prazo e Locais de apresentação da DSDP As pessoas que são obrigadas devem apresentar a Declaração de Saída Definitiva do País do primeiro dia útil do mês de março até o último dia útil do mês de abril do ano- calendário seguinte ao da saída, se esta ocorreu em caráter permanente, ou da data da caracterização da condição de não residente, se a saída ocorreu em caráter temporário. Veja as formas, locais e horários de entrega: Forma de apresentação Locais e horários de apresentação Internet A apresentação deve ser feita por meio de um computador conectado à internet. A Declaração de Saída Definitiva do País é uma opção do programa da Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2018 que deve ser instalado na máquina do declarante. Horário de transmissão: durante todo o dia, exceto no período de 1h até 5h da manhã (horário de Brasília). http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/dirpf/comunicacao-de-saida-definitiva-do-pais/comunicacao-de-saida-definitiva-do-pais http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/dirpf/comunicacao-de-saida-definitiva-do-pais/comunicacao-de-saida-definitiva-do-pais 75 75 Mídia removível A mídia removível deve ser apresentada nas unidades de atendimento da Receita Federal. Horário de entrega: durante o horário de atendimento das unidades. Declarações Auxiliares Atividade Rural Livro Caixa da Atividade Rural Atenção: As declarações abaixo são auxiliares da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física do exercício seguinte. (Ex: o Livro Caixa da Atividade Rural 2015 é uma declaração auxiliar da DIRPF 2016). Se você possui instalada em sua máquina a versão 1.7 do Java e seu sistema operacional é Windows, para o correto funcionamento dos programas IRPF 2012 e anteriores, desinstale a versão 1.7 e instale a versão anterior, 1.6. Para isso, realize os seguintes passos: a) Para desinstalar a versão 1.7 do Java, siga as instruções da página Java uninstallation instructions for Windows (Instruções de desinstalação do Java para Windows) . b) Para instalar a versão 1.6 do Java, siga as instruções da página “Máquina Virtual Java”. Os programas IRPF 2013 e posteriores não necessitam de tal procedimento Carnê-leão Atenção: As declarações abaixo são auxiliares da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física do exercício seguinte. (Ex: o Carnê-Leão 2015 é uma declaração auxiliar da DIRPF 2016). Se você possui instalada em sua máquina a versão 1.7 do Java e seu sistema operacional é Windows, para o correto funcionamento do dos programas IRPF 2012 e anteriores, desinstale a versão 1.7 e instale a versão anterior, 1.6. Para isso, realize os seguintes passos: a) Para desinstalar a versão 1.7 do Java, siga as instruções da página Java uninstallation instructions for Windows (Instruções de desinstalação do Java para Windows) . b) Para instalar a versão 1.6 do Java, siga as instruções da página “Máquina Virtual Java”. Ganhos de Capital Ganhos de Capital em Moeda Estrangeira http://www.java.com/pt_BR/download/help/uninstall_java.xml http://www.java.com/pt_BR/download/help/uninstall_java.xml http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2009/PgdJava/maquinavirtualjava.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2009/PgdJava/maquinavirtualjava.htm http://www.java.com/pt_BR/download/help/uninstall_java.xml http://www.java.com/pt_BR/download/help/uninstall_java.xml http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2009/PgdJava/maquinavirtualjava.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2009/PgdJava/maquinavirtualjava.htm76 76 RENDIMENTOS Rendimento bruto: Constituem rendimento bruto todo o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos, os alimentos e pensões percebidos em dinheiro, os proventos de qualquer natureza, assim também entendidos os acréscimos patrimoniais não correspondentes aos rendimentos declarados (Lei nº 5.172, de 1966, art. 43, incisos I e II, e Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 1º). Os que declararem rendimentos havidos de quaisquer bens em condomínio deverão mencionar esta circunstância (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 66). A tributação independe da denominação dos rendimentos, títulos ou direitos, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem dos bens produtores da renda e da forma de percepção das rendas ou proventos, bastando, para a incidência do imposto, o benefício do contribuinte por qualquer forma e a qualquer título (Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º). Os rendimentos serão tributados no mês em que forem recebidos, considerado como tal o da entrega de recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depósito em instituição financeira em favor do beneficiário. Rendimentos Isentos ou não tributados: Não entrarão no cômputo do rendimento bruto: Ajuda de Custo A ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XX); Alienação de Bens de Pequeno Valor O ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a vinte mil reais (Lei nº 9.250, de 1995, art. 22); Alienação do Único Imóvel O ganho de capital auferido na alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação seja de até quatrocentos e quarenta mil reais, desde que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco anos (Lei nº 9.250, de 1995, art. 23); Alimentação, Transporte e Uniformes http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#art43i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5172.htm#art43i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5844.htm#art66 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art36xx http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art36xx http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art22- http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art23 77 77 A alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o preço cobrado e o valor de mercado (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso I); Auxílio-alimentação e Auxílio-transporte em Pecúnia a Servidor Público Federal Civil O auxílio-alimentação e o auxílio transporte pago em pecúnia aos servidores públicos federais ativos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional (Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, art. 22 e §§ 1º e 3º, alínea "b", e Lei nº 9.527, de 1997, art. 3º, e Medida Provisória nº 1.783-3, de 11 de março de 1999, art.1º, § 2º). Benefícios Percebidos por Deficientes Mentais Os valores recebidos por deficiente mental a título de pensão, pecúlio, montepio e auxílio, quando decorrentes de prestações do regime de previdência social ou de entidades de previdência privada (Lei nº8.687, de 20 de julho de 1993, art. 1º); Bolsas de Estudo As bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, quando recebidas exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas atividades não representem vantagem para o doador, nem importem contraprestação de serviços (Lei nº 9.250, de 1995, art. 26); Cadernetas de Poupança Os rendimentos auferidos em contas de depósitos de poupança (Lei nº 8.981, de 1995, art. 68, inciso III); Cessão Gratuita de Imóvel O valor locativo do prédio construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso III); Contribuições Empresariais para o PAIT X - as contribuições empresariais ao Plano de Poupança e Investimento - PAIT (Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986, art. 12, inciso III, e Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso X); Contribuições Patronais para Programa de Previdência Privada http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8460consol.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8460consol.htm#art22§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8460consol.htm#art22§3b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9527.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1783-3.htm#art1§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1783-3.htm#art1§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8687.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art26 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art68iii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art68iii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6iii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6iii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6x http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6x 78 78 XI - as contribuições pagas pelos empregadores relativas a programas de previdência privada em favor de seus empregados e dirigentes (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso VIII); Contribuições Patronais para o Plano de Incentivo à Aposentadoria Programada Individual XII - as contribuições pagas pelos empregadores relativas ao Plano de Incentivo à Aposentadoria Programada Individual - FAPI, destinadas a seus empregados e administradores, a que se refere a Lei nº9.477, de 24 de julho de 1997; Diárias XIII - as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho, inclusive no exterior (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso II); Dividendos do FND XIV - o dividendo anual mínimo decorrente de quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto-Lei nº 2.288, de 23 de julho de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 2.383, de 17 de dezembro de 1987, art. 1º); Doações e Heranças XV - o valor dos bens adquiridos por doação ou herança, observado o disposto no art. 119 (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XVI, e Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 23 e parágrafos); Indenização Decorrente de Acidente XVI - a indenização reparatória por danos físicos, invalidez ou morte, ou por bem material danificado ou destruído, em decorrência de acidente, até o limite fixado em condenação judicial, exceto no caso de pagamento de prestações continuadas; Indenização por Acidente de Trabalho XVII - a indenização por acidente de trabalho (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso IV); Indenização por Danos Patrimoniais XVIII - a indenização destinada a reparar danos patrimoniais em virtude de rescisão de contrato (Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 70, § 5º); Indenização por Desligamento Voluntário de Servidores Públicos Civis http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6viii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6viii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9477.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6ii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2288.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2383.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2383.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art119 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xvi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9532.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9532.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6iv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6iv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art70§5 79 79 XIX - o pagamento efetuado por pessoas jurídicas de direito público a servidores públicos civis, a título de incentivo à adesão a programas de desligamento voluntário (Lei nº 9.468, de 10 de julho de 1997, art. 14); Indenização por Rescisão de Contrato de Trabalho e FGTS XX - a indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores e seus dependentes ou sucessores, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso V, e Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 28); Indenização - Reforma Agrária XXI - a indenização em virtude de desapropriação para fins de reforma agrária, quando auferida pelo desapropriado (Lei nº 7.713, de 1988, art. 22, parágrafo único); Indenização Relativa a Objeto Segurado XXII - a indenização recebida por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo ao objeto segurado (Lei nº 7.713, de 1988, art. 22, parágrafo único); Indenização Reparatória a Desaparecidos Políticos XXIII - a indenização a título reparatório, de que trata o art. 11 da Lei nº 9.140, de 5 de dezembro de 1995, paga a seus beneficiários diretos; Indenização de Transporte a Servidor Público da União XXIV - a indenização de transporte a servidor público da União que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos por força das atribuições próprias do cargo (Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, art. 60, Lei nº 8.852, de 7 de fevereiro de 1994, art. 1º, inciso III, alínea "b", e Lei nº 9.003, de 16 de março de 1995, art. 7º); Letras Hipotecárias XXV - os juros produzidos pelas letras hipotecárias (Lei nº 8.981, de 1995, art. 68, inciso III); http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9468.htm#art14 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6v http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6v http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8038.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art22p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art22p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9140.htm#art11 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9140.htm#art11 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#art60 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#art60 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8852.htm#art1iiib http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9003.htm#art7 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art68iii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art68iii 80 80 Lucros e Dividendos Distribuídos XXVIII - os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios, acionistas ou titular de empresa individual, que não ultrapassem o valor que serviu de base de cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, deduzido do imposto correspondente (Lei nº 8.981, de 1995, art. 46); XXIX - os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados a partir do mês de janeiro de 1996, pagos ou creditados pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei nº 9.249, de 1995, art. 10); Pecúlio do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS XXX - o pecúlio recebido pelos aposentados que tenham voltado a trabalhar até 15 de abril de 1994, em atividade sujeita ao regime previdenciário, pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS ao segurado ou a seus dependentes, após a sua morte, nos termos do art. 1º da Lei nº 6.243, de 24 de setembro de 1975 (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XI, Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, art. 81, inciso II, e Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, art. 29); Pensionistas com Doença Grave XXXI - os valores recebidos a título de pensão, quando o beneficiário desse rendimento for portador de doença relacionada no inciso XXXIII deste artigo, exceto a decorrente de moléstia profissional, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após a concessão da pensão (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XXI, e Lei nº 8.541, de 1992, art. 47); PIS e PASEP XXXII - o montante dos depósitos, juros, correção monetária e quotas-partes creditados em contas individuais pelo Programa de Integração Social - PIS e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso VI); Proventos de Aposentadoria por Doença Grave XXXIII - os proventos de aposentadoria ou reforma, desde que motivadas por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados de doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose), com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art46 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6243.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art81ii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8870.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8870.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xxi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8541.htm#art47 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6vi 81 81 aposentadoria ou reforma (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XIV, Lei nº 8.541, de 1992, art. 47, e Lei nº 9.250, de 1995, art. 30, § 2º); Proventos e Pensões de Maiores de 65 Anos XXXIV - os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, até o valor de novecentos reais por mês, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XV, e Lei nº 9.250, de 1995, art. 28); Proventos e Pensões da FEB XXXV - as pensões e os proventos concedidos de acordo com o Decreto-Lei nº 8.794 e o Decreto-Lei nº 8.795, ambos de 23 de janeiro de 1946, e Lei nº 2.579, de 23 de agosto de 1955, Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963, art. 30, e Lei nº 8.059, de 4 de julho de 1990, art. 17, em decorrência de reforma ou falecimento de ex- combatente da Força Expedicionária Brasileira (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XII); Redução do Ganho de Capital XXXVI - o valor correspondente ao percentual anual fixo de redução do ganho de capital naalienação de bem imóvel adquirido até 31 de dezembro de 1988 a que se refere o art. 139 (Lei nº 7.713, de 1988, art. 18); Rendimentos Distribuídos ao Titular ou a Sócios de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, Optantes pelo SIMPLES XXXVII - os valores pagos ao titular ou a sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte, que optarem pelo SIMPLES, salvo os que corresponderem a pro labore, aluguéis ou serviços prestados (Lei nº9.317, de 5 de dezembro de 1996, art. 25); Resgate de Contribuições de Previdência Privada XXXVIII - o valor de resgate de contribuições de previdência privada, cujo ônus tenha sido da pessoa física, recebido por ocasião de seu desligamento do plano de benefício da entidade, que corresponder às parcelas de contribuições efetuadas no período de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1995 (Medida Provisória nº 1.749-37, de 11 de março de 1999, art. 6º); http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8541.htm#art47 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8541.htm#art47 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art30§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1937-1946/Del8794.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1937-1946/Del8794.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1937-1946/Del8795.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2579.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L2579.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4242.htm#art30 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8059.htm#art17 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8059.htm#art17 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art139 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9317.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9317.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1749-37.htm#art6 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1749-37.htm#art6 82 82 Resgate do Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI XXXIX - os valores dos resgates na carteira dos Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, para mudança das aplicações entre Fundos instituídos pela Lei nº 9.477, de 1997, ou para a aquisição de renda junto às instituições privadas de previdência e seguradoras que operam com esse produto (Lei nº 9.477, de 1997, art. 12); Resgate do PAIT XL - os valores resgatados dos Planos de Poupança e Investimento - PAIT, relativamente à parcela correspondente às contribuições efetuadas pelo participante (Decreto-Lei nº 2.292, de 1986, art. 12, inciso IV, e Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso IX); Salário-família XLI - o valor do salário-família (Lei nº 8.112, de 1990, art. 200, e Lei nº 8.218, de 1991, art. 25); Seguro-desemprego e Auxílios Diversos XLII - os rendimentos percebidos pelas pessoas físicas decorrentes de seguro- desemprego, auxílio-natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente, pagos pela previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades de previdência privada (Lei nº 8.541, de 1992, art. 48, e Lei nº 9.250, de 1995, art. 27); Seguro e Pecúlio XLIII - o capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XIII); Seguros de Previdência Privada XLIV - os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso VII, e Lei nº 9.250, de 1995, art. 32); Serviços Médicos Pagos, Ressarcidos ou Mantidos pelo Empregador XLV - o valor dos serviços médicos, hospitalares e dentários mantidos, ressarcidos ou pagos pelo empregador em benefício de seus empregados; Valor de Bens ou Direitos Recebidos em Devolução do Capital http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9477.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9477.htm#art12 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9477.htm#art12 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965-1988/Del2292.htm#art12iv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6ix http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6ix http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm#art200 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8218.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8218.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8541.htm#art48 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art27 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xiii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6vii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6vii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art32 83 83 XLVI - a diferença a maior entre o valor de mercado de bens e direitos, recebidos em devolução do capital social e o valor destes constantes da declaração de bens do titular, sócio ou acionista, quando a devolução for realizada pelo valor de mercado (Lei nº 9.249, de 1995, art. 22, § 4º); Venda de Ações e Ouro, Ativo Financeiro XLVII - os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações no mercado à vista de ações nas bolsas de valores e em operações com ouro, ativo financeiro, cujo valor das alienações realizadas em cada mês seja igual ou inferior a quatro mil, cento e quarenta e três reais e cinqüenta centavos para o conjunto de ações e para o ouro, ativo financeiro, respectivamente (Lei nº 8.981, de 1995, art. 72, § 8º). Para os efeitos do inciso II, no caso de alienação de diversos bens ou direitos da mesma natureza, será considerado o valor do conjunto dos bens alienados no mês (Lei nº 9.250, de 1995, art. 22, parágrafo único). Para efeito da isenção de que trata o inciso VI, considera-se deficiente mental a pessoa que, independentemente da idade, apresenta funcionamento intelectual subnormal com origem durante o período de desenvolvimento e associado à deterioração do comportamento adaptativo (Lei nº 8.687, de 1993, art. 1º, parágrafo único). A isenção a que se refere o inciso VI não se comunica aos rendimentos de deficientes mentais originários de outras fontes de receita, ainda que sob a mesma denominação dos benefícios referidos no inciso (Lei nº 8.687, de 1993, art. 2º). Para o reconhecimento de novas isenções de que tratam os incisos XXXI e XXXIII, a partir de 1º de janeiro de 1996, a moléstia deverá ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, devendo ser fixado o prazo de validade do laudo pericial, no caso de moléstias passíveis de controle (Lei nº 9.250, de 1995, art. 30 e § 1º). As isenções a que se referem os incisos XXXI e XXXIII aplicam-se aos rendimentos recebidos a partir: I - do mês da concessão da aposentadoria, reforma ou pensão; II - do mês da emissão do laudo ou parecer que reconhecer a moléstia, se esta for contraída após a aposentadoria, reforma ou pensão; III - da data em que a doença foi contraída, quando identificada no laudo pericial. As isenções de que tratam os incisos XXXI e XXXIII também se aplicam à complementação de aposentadoria, reforma ou pensão. No caso do inciso XXXIV, quando o contribuinte auferir rendimentos de mais de uma fonte, o limite de isenção será considerado em relação à soma desses http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art22§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art22§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art72§8 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art22phttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8687.htm#art1p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8687.htm#art1p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1989_1994/L8687.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art30§1 84 84 rendimentos para fins de apuração do imposto na declaração (Lei nº 9.250, de 1995, arts. 8º, § 1º, e 28). Nos Programas de Alimentação do Trabalhador - PAT, previamente aprovados pelo Ministério do Trabalho, a parcela paga in natura pela empresa não se configura como rendimento tributável do trabalhador. O disposto no inciso XIX é extensivo às verbas indenizatórias, pagas por pessoas jurídicas, referentes a programas de demissão voluntária. Amortização de Ações Não estão sujeitas à incidência do imposto as quantias atribuídas às ações amortizadas mediante a utilização de lucros ou reservas de lucros já tributados na fonte, ou quando houver isenção do imposto na fonte para lucros ou reservas atribuídos a sócios ou acionistas (Lei nº 2.862, de 4 de setembro de 1956, art. 26, parágrafo único, Lei nº 7.713, de 1988, art. 35, Lei nº 8.383, de 1991, art. 75, Lei nº 8.849, de 28 de janeiro de 1994, art. 2º, e Lei nº 9.249, de 1995, art. 10). Incorporação de Reservas ou Lucros ao Capital Não estão sujeitos à incidência do imposto os valores decorrentes de aumento de capital mediante a incorporação de reservas ou lucros apurados: I - de 1º de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992, que tenham sido tributados na forma do art. 35 da Lei nº 7.713, de 1988 (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XVII, alínea "a"); II - no ano-calendário de 1993, por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real (Lei nº 8.383, de 1991, art. 75); III - de 1º de janeiro de 1994 a 31 de dezembro de 1995, observado o disposto no art. 3º da Lei nº 8.849, de 1994, com as modificações da Lei nº 9.064, de 20 de junho de 1995; IV - a partir de 1º de janeiro de 1996, por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado (Lei nº 9.249, de 1995, art. 10). No caso do inciso IV, o lucro a ser incorporado pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou arbitrado deverá ser apurado em balanço. Acréscimo de Remuneração Resultante da Incidência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira - CPMF Não estão sujeitos à incidência do imposto os acréscimos de remuneração resultantes da aplicação do disposto nos incisos II e III, e § 3º, do art. 17 da Lei nº 9.311, de 24 de outubro de 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art8§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art8§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art28 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L2862.htm#art26p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L2862.htm#art26p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art35 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8383.htm#art75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8849.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8849.htm#art2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art35 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xviia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art6xviia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8383.htm#art75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8849.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9064.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9064.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9311.htm#art17ii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9311.htm#art17§3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9311.htm#art17§3 85 85 RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS. São tributáveis os rendimentos provenientes do trabalho assalariado, as remunerações por trabalho prestado no exercício de empregos, cargos e funções, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos, tais como (Lei nº 4.506, de 1964, art. 16, Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º, Lei nº 8.383, de 1991, art. 74, e Lei nº 9.317, de 1996, art. 25, e Medida Provisória nº 1.769-55, de 11 de março de 1999, arts. 1º e 2º): I - salários, ordenados, vencimentos, soldos, soldadas, vantagens, subsídios, honorários, diárias de comparecimento, bolsas de estudo e de pesquisa, remuneração de estagiários; II - férias, inclusive as pagas em dobro, transformadas em pecúnia ou indenizadas, acrescidas dos respectivos abonos; III - licença especial ou licença-prêmio, inclusive quando convertida em pecúnia; IV - gratificações, participações, interesses, percentagens, prêmios e quotas- partes de multas ou receitas; V - comissões e corretagens; VI - aluguel do imóvel ocupado pelo empregado e pago pelo empregador a terceiros, ou a diferença entre o aluguel que o empregador paga pela locação do imóvel e o que cobra a menos do empregado pela respectiva sublocação; VII - valor locativo de cessão do uso de bens de propriedade do empregador; VIII - pagamento ou reembolso do imposto ou contribuições que a lei prevê como encargo do assalariado; IX - prêmio de seguro individual de vida do empregado pago pelo empregador, quando o empregado é o beneficiário do seguro, ou indica o beneficiário deste; X - verbas, dotações ou auxílios, para representações ou custeio de despesas necessárias para o exercício de cargo, função ou emprego; XI - pensões, civis ou militares, de qualquer natureza, meios-soldos e quaisquer outros proventos recebidos de antigo empregador, de institutos, caixas de aposentadoria ou de entidades governamentais, em virtude de empregos, cargos ou funções exercidos no passado; XII - a parcela que exceder ao valor previsto no art. 39, XXXIV; XIII - as remunerações relativas à prestação de serviço por: a) representantes comerciais autônomos (Lei nº 9.250, de 1995, art. 34, § 1º, alínea "b"); http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4504.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4504.htm#art16 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8383.htm#art74 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9317.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9317.htm#art25 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas/1769-55.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art39XXXIV http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art34 86 86 b) conselheiros fiscais e de administração, quando decorrentes de obrigação contratual ou estatutária; c) diretores ou administradores de sociedades anônimas, civis ou de qualquer espécie, quando decorrentes de obrigação contratual ou estatutária; d) titular de empresa individual ou sócios de qualquer espécie de sociedade, inclusive as optantes pelo SIMPLES de que trata a Lei nº 9.317, de 1996; e) trabalhadores que prestem serviços a diversas empresas, agrupados ou não em sindicato, inclusive estivadores, conferentes e assemelhados; XIV - os benefícios recebidos de entidades de previdência privada, bem como as importâncias correspondentes ao resgate de contribuições, observado o disposto no art. 39, XXXVIII (Lei nº 9.250, de 1995, art. 33); XV - os resgates efetuados pelo quotista de Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI (Lei nº 9.477, de 1997, art. 10, § 2º); XVI - outras despesas ou encargos pagos pelos empregadores em favor do empregado; XVII - benefícios e vantagens concedidos a administradores, diretores, gerentes e seus assessores, ou a terceiros em relação à pessoa jurídica, tais como: a) a contraprestação de arrendamento mercantil ou o aluguel ou, quando for o caso, os respectivos encargos de depreciação, relativos a veículos utilizados no transporte dessas pessoas e imóveis cedidos para seu uso; b) as despesas pagas diretamente ou mediante a contratação de terceiros,tais como a aquisição de alimentos ou quaisquer outros bens para utilização pelo beneficiário fora do estabelecimento da empresa, os pagamentos relativos a clubes e assemelhados, os salários e respectivos encargos sociais de empregados postos à disposição ou cedidos pela empresa, a conservação, o custeio e a manutenção dos bens referidos na alínea "a". § 1º Para os efeitos de tributação, equipara-se a diretor de sociedade anônima o representante, no Brasil, de firmas ou sociedades estrangeiras autorizadas a funcionar no território nacional (Lei nº 3.470, de 1958, art. 45). § 2º Os rendimentos de que trata o inciso XVII, quando tributados na forma do § 1º do art. 675, não serão adicionados à remuneração (Lei nº 8.383, de 1991, art. 74, § 2º). § 3º Serão também considerados rendimentos tributáveis a atualização monetária, os juros de mora e quaisquer outras indenizações pelo atraso no pagamento das remunerações previstas neste artigo (Lei nº 4.506, de 1964, art. 16, parágrafo único). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9317.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art39XXXVIII http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art33 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9477.htm#art10§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L3470.htm#art45 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art43xvii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art675§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8383.htm#art74§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8383.htm#art74§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art16p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art16p 87 87 Ausentes no Exterior a Serviço do País No caso de rendimentos do trabalho assalariado recebidos, em moeda estrangeira, por ausentes no exterior a serviço do País, de autarquias ou repartições do Governo brasileiro, situadas no exterior, consideram-se tributável vinte e cinco por cento do total recebido (Lei nº 9.250, de 1995, art. 5º e § 3º). Os rendimentos serão convertidos em Reais mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado para compra pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento do rendimento (Lei nº 9.250, de 1995, art. 5º, § 1º). Rendimentos do Trabalho Não-assalariado e Assemelhados Rendimentos Diversos São tributáveis os rendimentos do trabalho não-assalariado, tais como (Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º): I - honorários do livre exercício das profissões de médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escritor, escultor e de outras que lhes possam ser assemelhadas; II - remuneração proveniente de profissões, ocupações e prestação de serviços não-comerciais; III - remuneração dos agentes, representantes e outras pessoas sem vínculo empregatício que, tomando parte em atos de comércio, não os pratiquem por conta própria; IV - emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e outros, quando não forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos; V - corretagens e comissões dos corretores, leiloeiros e despachantes, seus prepostos e adjuntos; VI - lucros da exploração individual de contratos de empreitada unicamente de lavor, qualquer que seja a sua natureza; VII - direitos autorais de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de construção, instalações ou equipamentos, quando explorados diretamente pelo autor ou criador do bem ou da obra; VIII - remuneração pela prestação de serviços no curso de processo judicial. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art5 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 88 88 Parágrafo único. No caso de serviços prestados a pessoa física ou jurídica domiciliada em países com tributação favorecida, o rendimento tributável será apurado em conformidade com o art. 245 (Lei nº 9.430, de 1996, art. 19). Documentário Fiscal A Secretaria da Receita Federal instituirá modelo de documento fiscal a ser emitido por profissionais liberais (Lei nº 9.250, de 1995, art. 37, inciso I). Prestação de Serviços com Veículos São tributáveis os rendimentos provenientes de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio ou locado, inclusive mediante arrendamento mercantil, ou adquirido com reserva de domínio ou alienação fiduciária, nos seguintes percentuais (Leii nº 7.713, de 1988, art. 9º): I - quarenta por cento do rendimento total, decorrente do transporte de carga; II - sessenta por cento do rendimento total, decorrente do transporte de passageiros. O percentual referido no inciso I aplica-se também sobre o rendimento total da prestação de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (Lei nº 7.713, de 1988, art. 9º, parágrafo único). O percentual referido nos incisos I e II constitui o mínimo a ser considerado como rendimento tributável. Será considerado, para efeito de justificar acréscimo patrimonial, somente o valor correspondente à parcela sobre a qual houver incidido o imposto (Lei nº 8.134, de 1990, art. 20). Garimpeiros São tributáveis dez por cento do rendimento bruto percebido por garimpeiros na venda, a empresas legalmente habilitadas, de metais preciosos, pedras preciosas e semipreciosas por eles extraídos (Lei nº 7.713, de 1988, art. 10, e Lei nº 7.805, de 18 de julho de 1989, art. 22). O percentual a que se refere o caput constitui o mínimo a ser considerado rendimento tributável. A prova de origem dos rendimentos será feita com base na via da nota de aquisição destinada ao garimpeiro pela empresa compradora, no caso de ouro, ativo financeiro, ou outro documento fiscal emitido pela empresa compradora, nos demais casos (Lei nº 7.713, de 1988, art. 10, parágrafo único, e Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989, art. 3º). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art45 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9250.htm#art37i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art9 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art9p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8134.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8134.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art10 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7805.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7805.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art10p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7766.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7766.htm#art3 89 89 Será considerado, para efeito de justificar acréscimo patrimonial, somente o valor correspondente à parcela sobre a qual houver incidido o imposto (Lei nº 8.134, de 1990, art. 20). Rendimentos de Aluguel e Royalties Aluguéis ou Arrendamento São tributáveis os rendimentos decorrentes da ocupação, uso ou exploração de bens corpóreos, tais como (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 3º, Lei nº 4.506, de 1964, art. 21, e Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º): I - aforamento, locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento, direito de uso ou passagem de terrenos, seus acrescidos e benfeitorias, inclusive construções de qualquer natureza; II - locação ou sublocação, arrendamento ou subarrendamento de pastos naturais ou artificiais, ou campos de invernada; III - direito de uso ou aproveitamento de águas privadas ou de força hidráulica; IV - direito de uso ou exploração de películas cinematográficas ou de videoteipe; V - direito de uso ou exploração de outros bens móveis de qualquer natureza; VI - direito de exploração de conjuntosindustriais. Constitui rendimento tributável, na declaração de rendimentos, o equivalente a dez por cento do valor venal de imóvel cedido gratuitamente, ou do valor constante da guia do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU correspondente ao ano-calendário da declaração, ressalvado o disposto no inciso IX do art. 39 (Lei nº 4.506, de 1964, art. 23, inciso VI). Serão incluídos no valor recebido a título de aluguel os juros de mora, multas por rescisão de contrato de locação, e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento, inclusive atualização monetária. Exclusões no Caso de Aluguel de Imóveis Não entrarão no cômputo do rendimento bruto, no caso de aluguéis de imóveis (Lei nº 7.739, de 16 de março de 1989, art. 14): I - o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento; II - o aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8134.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8134.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5844.htm#art3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art21 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art39ix http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23vi http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7739.htm#art14 90 90 III - as despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento; IV - as despesas de condomínio. Royalties São tributáveis na declaração os rendimentos decorrentes de uso, fruição ou exploração de direitos, tais como (Lei nº 4.506, de 1964, art. 22, e Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º): I - de colher ou extrair recursos vegetais, inclusive florestais; II - de pesquisar e extrair recursos minerais; III - de uso ou exploração de invenções, processos e fórmulas de fabricação e de marcas de indústria e comércio; IV - autorais, salvo quando percebidos pelo autor ou criador do bem ou da obra. Parágrafo único. Serão também considerados royalties os juros de mora e quaisquer outras compensações pelo atraso no pagamento, inclusive atualização monetária (Lei nº 4.506, de 1964, art. 22, parágrafo único). Serão também consideradas como aluguéis ou royalties todas as espécies de rendimentos percebidos pela ocupação, uso, fruição ou exploração dos bens e direitos, além dos referidos nos arts. 49 e52, tais como (Lei nº 4.506, de 1964, art. 23, e Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º): I - as importâncias recebidas periodicamente ou não, fixas ou variáveis, e as percentagens, participações ou interesses; II - os juros, comissões, corretagens, impostos, taxas e remunerações do trabalho assalariado e autônomo ou profissional, pagos a terceiros por conta do locador do bem ou do cedente dos direitos, observado o disposto no art. 50, I; III - as luvas, prêmios, gratificações ou quaisquer outras importâncias pagas ao locador ou cedente do direito, pelo contrato celebrado; IV - as benfeitorias e quaisquer melhoramentos realizados no bem locado e as despesas para preservação dos direitos cedidos, se, de acordo com o contrato, fizerem parte da compensação pelo uso do bem ou direito; V - a indenização pela rescisão ou término antecipado do contrato. O preço de compra de móveis ou benfeitorias, ou de qualquer outro bem do locador ou cedente, integrará o aluguel ou royalty, quando constituir compensação http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art22p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art49 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art52 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 91 91 pela anuência do locador ou cedente à celebração do contrato (Lei nº 4.506, de 1964, art. 23, § 1º). Não constitui royalty o pagamento do custo de máquina, equipamento ou instrumento patenteado (Lei nº 4.506, de 1964, art. 23, § 2º). Ressalvada a hipótese do inciso IV, o custo das benfeitorias ou melhorias feitas pelo locatário não constitui aluguel para o locador (Lei nº 4.506, de 1964, art. 23, § 3º). Se o contrato de locação assegurar opção de compra ao locatário e previr a compensação de aluguéis com o preço de aquisição do bem, não serão considerados como aluguéis os pagamentos, ou a parte deles, que constituírem prestação do preço de aquisição (Lei nº 4.506, de 1964, art. 23, § 4º). Rendimentos de Pensão Judicial Alimentos ou Pensões São tributáveis os valores percebidos, em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais (Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 1º). Outros Rendimentos São também tributáveis (Lei nº 4.506, de 1964, art. 26, Lei nº 7.713, de 1988, art. 3º, § 4º, e Lei nº 9.430, de 1996, arts. 24, § 2º, inciso IV, e 70, § 3º, inciso I): I - as importâncias com que for beneficiado o devedor, nos casos de perdão ou cancelamento de dívida em troca de serviços prestados; II - as importâncias originadas dos títulos que tocarem ao meeiro, herdeiro ou legatário, ainda que correspondam a período anterior à data da partilha ou adjudicação dos bens, excluída a parte já tributada em poder do espólio; III - os lucros do comércio e da indústria, auferidos por todo aquele que não exercer, habitualmente, a profissão de comerciante ou industrial; IV - os rendimentos recebidos na forma de bens ou direitos, avaliados em dinheiro, pelo valor que tiverem na data da percepção; V - os rendimentos recebidos de governo estrangeiro e de organismos internacionais, quando correspondam à atividade exercida no território nacional, observado o disposto no art. 22; VI - as importâncias recebidas a título de juros e indenizações por lucros cessantes; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23§2 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23§3 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art23§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4506.htm#art26 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art3§4 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art24§2iv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art70§3i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art22 92 92 VII - os rendimentos recebidos no exterior, transferidos ou não para o Brasil, decorrentes de atividade desenvolvida ou de capital situado no exterior; VIII - as importâncias relativas a multas ou vantagens recebidas de pessoa física no caso de rescisão de contrato, ressalvado o disposto no art. 39, XX; IX - a multa ou qualquer outra vantagem recebida de pessoa jurídica, ainda que a título de indenização, em virtude de rescisão de contrato, ressalvado o disposto no art. 39, XX; X - os rendimentos derivados de atividades ou transações ilícitas ou percebidos com infração à lei, independentemente das sanções que couberem; XI - os interesses e quaisquer outros rendimentos de partes beneficiárias ou de fundador e de outros títulos semelhantes; XII - o valor do resgate dos títulos a que se refere o inciso anterior, quando recebidos gratuitamente; XIII - as quantias correspondentes ao acréscimo patrimonial da pessoa física, apurado mensalmente, quando esse acréscimo não for justificado pelos rendimentos tributáveis,não tributáveis, tributados exclusivamente na fonte ou objeto de tributação definitiva; XIV - os juros compensatórios ou moratórios de qualquer natureza, inclusive os que resultarem de sentença, e quaisquer outras indenizações por atraso de pagamento, exceto aqueles correspondentes a rendimentos isentos ou não tributáveis; XV - o salário-educação e auxílio-creche recebidos em dinheiro; XVI - os juros e quaisquer interesses produzidos pelo capital aplicado, ainda que resultante de rendimentos não tributáveis ou isentos; XVII - o valor do laudêmio recebido; XVIII - os juros determinados de acordo com o art. 22 da Lei nº 9.430, de 1996 (art. 243); Os lucros e dividendos efetivamente pagos a sócios ou titular de empresa individual, escriturados no Livro Caixa ou nos livros de escrituração contábil, que ultrapassarem o valor do lucro presumido de que tratam os incisos XXVII e XXVIII do art. 39, deduzido do imposto sobre a renda correspondente (Lei nº 8.541, de 1992, art. 20, e Lei nº 8.981, de 1995, art. 46). Na hipótese do inciso XIII, o valor apurado será acrescido ao valor dos rendimentos tributáveis na declaração de rendimentos, submetendo-se à aplicação das alíquotas constantes da tabela progressiva de que trata o art. 86. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art22 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art243 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art39xxvii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art39xxviii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm#art39xxviii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8541.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8541.htm#art20 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art46 93 93 Rendimentos Recebidos Acumuladamente No caso de rendimentos recebidos acumuladamente, o imposto incidirá no mês do recebimento, sobre o total dos rendimentos, inclusive juros e atualização monetária (Lei nº 7.713, de 1988, art. 12). Para os efeitos deste artigo, poderá ser deduzido o valor das despesas com ação judicial necessárias ao recebimento dos rendimentos, inclusive com advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização (Lei nº 7.713, de 1988, art. 12). 5.6 – ISS (IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS) Cálculo do Imposto A base de cálculo do ISS é o preço do serviço, que corresponde à receita bruta com ele obtida, sem nenhuma dedução, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição (artigo 17 do Decreto 53.151/2012). O valor do ISS a ser pago é calculado aplicando-se ao preço do serviço, a alíquota correspondente, conforme as Tabelas de Códigos de Serviço constantes da Instrução Normativa SF/Surem 08/2011 (e alterações posteriores). Vencimento A base de cálculo, a alíquota, o período de incidência e a data de vencimento utilizado para o cálculo e recolhimento do ISS podem ser obtidos, atividade por atividade, nos Anexos 1 a 3 da Instrução Normativa SF/Surem 08/2011 e alterações posteriores. Regra Geral O valor do Imposto será calculado aplicando-se sobre a base de cálculo a alíquota prevista nos anexos referidos acima. Neste caso o sujeito passivo deverá recolher até o dia 10 (dez) de cada mês, o Imposto correspondente aos serviços prestados, tomados ou intermediados de terceiros, relativos ao mês anterior. Exceções a) Para os profissionais liberais e autônomos, a partir do exercício de 2009: A Lei 14.864/2008 estabelece que ficam isentos do pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS), a partir de 1º de janeiro de 2009, os profissionais liberais e autônomos, que tenham inscrição como pessoa física no Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM), quando prestarem os serviços descritos na lista do “caput” do art. 1º da Lei 13.701/2003, com as alterações posteriores, não se aplicando o benefício às cooperativas e sociedades de profissionais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art12 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art12 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7713.htm#art12 http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/financas/legislacao/Decreto-53151-2012.pdf http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/iss/index.php?p=2497 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/iss/index.php?p=2497 94 94 Esta isenção também não se aplica aos delegatários de serviço público que prestam os serviços descritos no subitem 21.01, constante da lista de serviço do “caput” do art. 1º da Lei 13.701/2003. b) Para os profissionais liberais e autônomos, até o exercício de 2008, e para as sociedades de profissionais definidas no art. 15 da Lei 13.701/2003: Para fim de cálculo de imposto devido, deverá o contribuinte consultar o seu código de serviço (de acordo com sua atividade de prestação de serviço) no Anexo 1 da Instrução Normativa SF/Surem 08/2011, com alterações posteriores, e aplicar a base de cálculo e a alíquota específica. Para as incidências de janeiro, fevereiro e março de 2004, o imposto deverá ser recolhido mensalmente. A partir da incidência de abril de 2004, devem recolher o Imposto trimestralmente, com vencimento no dia 10 do mês subsequente a cada trimestre, de acordo com a tabela a seguir: Trimestre: Vencimento do Imposto em: janeiro, fevereiro e março 10 de abril abril, maio e junho 10 de julho julho, agosto e setembro 10 de outubro outubro, novembro e dezembro 10 de janeiro Observações: - A partir da incidência de abril de 2004, para fim de preenchimento do documento de arrecadação, considera-se mês de incidência o último de cada trimestre; - Caso o contribuinte não saiba qual o código de serviço em que está cadastrado, poderá emitir sua Ficha de Dados Cadastrais e verificar a regularidade dos seus dados cadastrais. Verificada a inexatidão de qualquer elemento constante da Ficha de Dados Cadastrais emitida pela Internet, o contribuinte deverá providenciar a atualização ou correção junto ao Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM); - O Imposto será devido integralmente, mesmo quando a prestação de serviços não seja exercida ou exercida apenas em parte do período considerado; http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/secretarias/financas/legislacao/IN-SF-Surem-08-2011-Anexo-1.pdf http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/servicos/ccm/index.php?p=2376 95 95 - Na hipótese de cancelamento de inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliários (CCM), o Imposto terá o seu vencimento antecipado e será devido até o mês de cancelamento pela repartição competente; - Quando o inicio de atividade ocorrer nos meses de março, junho, setembro ou dezembro, o primeiro vencimento do Imposto ocorrerá, respectivamente, no dia 10 dos meses de maio, agosto, novembro ou fevereiro subseqüentes; - As importâncias previstas nos incisos I e II do "caput" do artigo 15 da Lei 13.701/2003 serão atualizadas na forma do disposto no artigo 2º e seu parágrafo único da Lei 13.105/2000. c) os contribuintes não estabelecidos no Município de São Paulo prestadores dos serviços de diversões públicas, nas condições da legislação vigente; d) os órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de São Paulo, bem como suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, que devem recolher, na forma definida pela Secretaria de Finanças, até o dia 10 (dez) do mês seguinte ao do pagamento efetuado pelo serviço tomado ou intermediado; e) o sujeito passivo dos serviços descritos no subitem 17.09 da lista do "caput" do artigo 1º da Lei 13.701/2003, que deve recolher o Imposto no primeiro dia da realização do evento, caso esta data ocorra antes do vencimento previsto na regra geral (dia 10 do mês seguinteao da prestação do serviço). f) sujeitos aos demais regimes especiais de recolhimento do Imposto, nas condições da legislação vigente. 6.0 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL A obrigação é principal quando o contribuinte tem por prestação (por dever) o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (multa em dinheiro). A obrigação tributária principal surge com a ocorrência do fato gerador e extingue-se juntamente com o crédito tributário dela decorrente (artigo 113, § 1, do CTN). Exemplo: fato gerador - circulação de mercadorias, sujeita ao ICMS. A obrigação principal somente se extingue com o pagamento (recolhimento) do valor integral devido. Se for recolhido parcialmente, não se considera extinto. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA A obrigação é acessória quando, por força de lei, a prestação a ser cumprida é a de fazer ou não fazer alguma coisa, ou permitir que ela seja feita 96 96 pelo Fisco, tudo no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos (artigo 113, § 2, do CTN). Exemplo: escrituração das operações de circulação de mercadoria (notas fiscais), sujeitas ao ICMS, e apuração do respectivo saldo devedor (ou credor) nos livros fiscais. Ressalve-se que, independentemente de ser exigido ou não o cumprimento de obrigação principal, o contribuinte é sempre obrigado a cumprir a obrigação acessória. É o caso, por exemplo, de uma venda estar isenta do ICMS, mas de esse fato não desobrigar o comerciante a emissão da respectiva Nota Fiscal, acobertando a operação. Ou de se apurar saldo credor do ICMS (saldo a favor do contribuinte, onde não haverá recolhimento do imposto). As obrigações tributárias acessórias são as seguintes: 6.1 - GFIP GFIP e SEFIP - Orientações Gerais A lei nº 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP . Desde a competência janeiro de 1999, todas as pessoas físicas ou jurídicas sujeitas ao recolhimento do FGTS, conforme estabelece a lei nº 8.036/90 e legislação posterior, bem como às contribuições e/ou informações à Previdência Social, conforme disposto nas leis nº 8.212/91 e 8.213/91 e legislação posterior, estão obrigadas ao cumprimento desta obrigação. Deverão ser informados os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de contribuições previdenciárias e valores devidos ao INSS, bem como as remunerações dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao FGTS. A empresa está obrigada à entrega da GFIP ainda que não haja recolhimento para o FGTS, caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações cadastrais e financeiras de interesse da Previdência Social. 97 97 Inexistindo recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social, o empregador/contribuinte deve transmitir pelo Conectividade Social um arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador (sem movimento), que é assinalado na tela de abertura do movimento, para o código 115. O arquivo deve ser transmitido para a primeira competência da ausência de informações, dispensando-se a transmissão para as competências subseqüentes até a ocorrência de fatos determinantes de recolhimento ao FGTS e/ou fato gerador de contribuição previdenciária. Entrega A GFIP deverá ser entregue/recolhida até o dia 7 do mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato gerador de contribuição à Previdência Social. Caso não haja expediente bancário no dia 7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior. Orientações para preenchimento As orientações para o correto preenchimento da GFIP - meio magnético (SEFIP) e demais informações sobre o assunto estão minuciosamente detalhadas no Manual da GFIP. Desobrigados de entregar a GFIP Estão desobrigados de entregar a GFIP: - O contribuinte individual sem segurado que lhe preste serviço; - O segurado especial; - Os órgãos públicos em relação aos servidores estatutários filiados a regime próprio de previdência social; - O empregador doméstico que não recolher o FGTS para o empregado doméstico; - O segurado facultativo. Penalidades O contribuinte que apresentar a GFIP fora do prazo, que deixar de apresentá-la ou que a apresentar com incorreções ou omissões está sujeito às http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/Previdencia/SEFIP/ManualGFIPSEFIP%20KITSEFIPversao84.zip 98 98 multas previstas na Lei nº 8.212/1991 e às sanções previstas na lei nº 8.036/1990. A multa por atraso na entrega da GFIP correspondente a 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante das contribuições informadas, ainda que integralmente pagas, respeitados o percentual máximo de 20% (vinte por cento) e os valores mínimos de R$ 200,00, no caso de declaração sem fato gerador, ou de R$ 500,00, nos demais casos. No caso de entrega de mais de uma GFIP em atraso com chaves distintas por competência, a base de cálculo corresponde à soma dos montantes das contribuições informadas nessas GFIP, abrangendo todos os números de inscrição do sujeito passivo, exceto as GFIP com os códigos de recolhimento nº 130, 135, 608 e 650. O contribuinte autuado com multa por atraso na entrega da GFIP deve recolher ou impugnar o crédito tributário no prazo de trinta dias contados da ciência do Auto de Infração. O pagamento deve ser efetuado por meio de DARF, utilizando o código de receita 1107. O não pagamento da multa por atraso na entrega da GFIP até a data de vencimento do débito resulta em impedimento para emissão da Certidão Conjunta de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União. Retificações As informações prestadas incorretamente devem ser corrigidas por meio do próprio SEFIP a partir de 01/12/2005, conforme estabelecido no Capítulo V do Manual da GFIP aprovado pela IN RFB nº 880, de 16/10/2008 e pela Circular CAIXA nº 451, de 13/10/2008. Os fatos geradores omitidos devem ser informados mediante a transmissão de novo arquivo SEFIPCR.SFP, contendo todos os fatos geradores, inclusive os já informados, com as respectivas correções e confirmações. Para a retificação de informações, observar as orientações sobre chave de GFIP/SEFIP e modalidades, nos subitens 7.1 e 7.2 no Capítulo I do Manual da GFIP. NOTA : No movimento com retificação de informações, será gerada uma GPS - Guia da Previdência Social com base na totalidade dos fatos geradores e demais informações. Caso tenham sido recolhidos anteriormente valores devidos à Previdência, no todo ou em parte, esta GPS não deverá ser utilizada. http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/Previdencia/SEFIP/ManualGFIPSEFIP%20KITSEFIPversao84.zip http://www.receita.fazenda.gov.br/Publico/Previdencia/SEFIP/ManualGFIPSEFIP%20KITSEFIPversao84.zip 99 99 6.2 - CAGED CAGED - ENTREGA POR MEIO ELETRÔNICO O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) deverá ser entregue por meio eletrônico, com a utilização do Aplicativo do CAGED Informatizado - ACI ou outro aplicativo fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. O aplicativo poderá ser baixado no site do Ministério do Trabalho – www.mte.gov.br. Ou diretamente pelo site https://empregabrasil.mte.gov.br/ O ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar o arquivo do CAGED, pelas empresas nas quais tenha ocorrido movimentação de empregados regidos pela CLT. PRAZO DE ENTREGA - CAGED DIÁRIO E MENSAL CAGED Diário A Portaria 1.129/2014 dispõe sobre duas formas distintas no envio do CAGED onde o empregador deverá observar se, no ato da admissão, o empregado ESTÁ ou NÃO em gozo do benefício do seguro desemprego ou se já deu entrada no requerimento do mesmo.Esta nova regra vale a partir de 1º de outubro de 2014. CAGED Mensal Conforme dispõe o art. 5º da referida portaria, se o empregado NÃO está em gozo do seguro desemprego e NÃO deu entrada no requerimento do benefício, o prazo para envio do CAGED será o mesmo que vinha sendo adotado até então, ou seja, até o dia 7 (sete) do mês subseqüente àquele em que ocorreu a movimentação de empregados. http://www.mte.gov.br/ https://empregabrasil.mte.gov.br/ 100 100 ORIENTAÇÕES PARA ENVIO NA NOVA SISTEMÁTICA - CAGED DIÁRIO As informações devem ser enviadas utilizando o layout disponível já utilizado do CAGED, disponível no sítio do MTE ou ainda pelos aplicativos ACI ou FEC. As demais orientações de preenchimento permanecem as mesmas. CONSULTA A SITUAÇÃO DO TRABALHADOR - SITUAÇÕES COM OBRIGATORIEDADE DO ENVIO DO CAGED Para a realização de consulta a situação de trabalhadores que estão requerendo ou em percepção do benefício Seguro-Desemprego os trabalhadores deverão acessar o sítio Mais Emprego, consulta menu "Trabalhador”, na aba “Seguro-Desemprego”. As situações abaixo poderão aparecer na consulta, ensejando a obrigatoriedade ou não do envio do CAGED conforme quadro indicativo: Item Situação Motivo Procedimento Deve Enviar o CAGED no Dia da Admissão? 1 Nenhum requerimento encontrado - - NÃO COMPROVANTE – ARQUIVO EMPRESAS COM MAIS DE UM ESTABELECIMENTO As empresas que possuem mais de um estabelecimento deverão remeter ao MTE arquivos específicos a cada estabelecimento. https://granulito.mte.gov.br/portalcaged/paginas/layout/TL_layout.xhtml http://granulito.mte.gov.br/sdweb/consulta.jsf 101 101 6.3 - RAIS O que é a RAIS? A gestão governamental do setor do trabalho conta com importante instrumento de coleta de dados denominado de Relação Anual de Informações Sociais - RAIS. Instituída pelo Decreto no 76.900, de 23/12/75, a RAIS tem por objetivo o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, e ainda, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. Os dados coletados pela RAIS constituem expressivos insumos para atendimento das necessidades: - da legislação da nacionalização do trabalho; - de controle dos registros do FGTS ; - dos Sistemas de Arrecadação e de Concessão e Benefícios Previdenciários; - de estudos técnicos de natureza estatística e atuarial; - de identificação do trabalhador com direito ao abono salarial PIS/PASEP. Quem deve declarar? São obrigados a entregar a declaração da RAIS: inscritos no CNPJ com ou sem empregados - o estabelecimento que não possuiu empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-base está obrigado a entregar a RAIS Negativa; todos os empregadores, conforme definidos na CLT; todas as pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as empresas públicas domiciliadas no País, com registro, ou não, nas Juntas Comerciais, no Ministério da Fazenda, nas Secretarias de Finanças ou da Fazenda dos governos estaduais e nos cartórios de registro de pessoa jurídica; empresas individuais, inclusive as que não possuem empregados; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas; empregadores urbanos pessoas físicas (autônomos e profissionais liberais) que mantiveram empregados no ano-base; órgãos da administração direta e indireta dos governos federal, estadual ou municipal, inclusive as fundações supervisionadas e entidades criadas por lei, com atribuições de fiscalização do exercício das profissões liberais; condomínios e sociedades civis; empregadores rurais pessoas físicas que mantiveram empregados no ano-base; 102 102 filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior. NOTAS O estabelecimento isento de inscrição no CNPJ é identificado pelo número de matrícula no CEI, conforme parágrafo único do art. 2º do Decreto nº 76.900/75. Nessa categoria, incluem-se obras, empregadores pessoas físicas, urbanas e rurais que mantiveram empregados. O estabelecimento inscrito no Cadastro Específico no INSS (CEI), que não possui empregados ou manteve suas atividades paralisadas durante o ano-base está dispensado de declarar a RAIS Negativa A empresa/entidade que possui filiais, agências ou sucursais deve declarar a RAIS separadamente, por estabelecimento (local de trabalho), entendido como tal todos aqueles sujeitos à inscrição no CNPJ, na categoria de órgão-estabelecimento. No caso dos órgãos da administração pública direta ou indireta, a RAIS de cada órgão- estabelecimento deve ser fornecida separadamente, por local de trabalho dos empregados/servidores. Estabelecimento/Entidade inscrito no CNPJ e no CEI deve apresentar a declaração da RAIS de acordo com o contrato de trabalho dos empregados, ou seja, se o contrato for pelo CEI as informações devem ser declarados no CEI e se for pelo CNPJ as informações devem ser declaradas no CNPJ. No caso da declaração ser prestada no CEI, deve haver também a declaração da RAIS Negativa do CNPJ. Estabelecimento/entidade em liquidação deverá entregar a RAIS mesmo nos casos de falência ou liquidação, pelos representantes legais definidos na legislação específica. Quem deve ser relacionado? Empregados contratados por empregadores, pessoa física ou jurídica, sob o regime da CLT, por prazo indeterminado ou determinado, inclusive a título de experiência; Servidores da administração pública direta ou indireta, federal, estadual ou municipal, bem como das fundações supervisionadas; Trabalhadores avulsos (aqueles que prestam serviços de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria); Empregados de cartórios extrajudiciais; Trabalhadores temporários, regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974; 103 103 Trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido pela Lei nº 9.601, de 21 de janeiro de 1998; Diretores sem vínculo empregatício, para os quais o estabelecimento/entidade tenha optado pelo recolhimento do FGTS (Circular CEF nº 46, de 29 de março de 1995); Servidores públicos não-efetivos (demissíveis ad nutum ou admitidos por meio de legislação especial, não regidos pela CLT); Trabalhadores regidos pelo Estatuto do Trabalhador Rural (Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973); Aprendiz contratado nos termos do art. 428 da CLT, regulamentado pelo Decreto nº 5.598, de 1º de dezembro de 2005; Trabalhadores com Contrato de Trabalho por Tempo Determinado, regido pela Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, com a redação dada pela Lei nº 9.849, de 26 de outubro de 1999; Trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por Lei Estadual; Trabalhadores com Contrato de Trabalho por Prazo Determinado, regido por Lei Municipal; Servidores e trabalhadores licenciados; e servidores públicos cedidos e requisitados. Notas: I - O sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra ou a empresa contratada, que no ano-base congregou trabalhadores avulsos, deve fornecer as informações referentes a esses trabalhadores, além das relacionadas com seus próprios empregados. Em razão disso, a empresa tomadora desses serviços não deve declarar esses trabalhadores em sua RAIS. II - Os aprendizes contratados pelas entidades sem fins lucrativos mencionadas no inciso II do art. 430 da CLT, conforme faculta o art. 431 da CLT, com exercício de atividades práticas em outra empresa, devem ser informados na RAIS declaradapela entidade contratante respectiva. Nesse caso, a empresa onde o aprendiz exerce as atividades práticas da aprendizagem não deve declarar esse aprendiz na sua RAIS. 104 104 III - Os servidores que foram cedidos (ou requisitados) devem ser declarados na RAIS tanto pelo órgão cedente (ou requisitor) quanto pelo cessionário (ou requisitado), inclusive com as remunerações de cada vínculo, se houver. Quem não deve ser relacionado? diretores sem vínculo empregatício para os quais não é recolhido FGTS; autônomos; eventuais; ocupantes de cargos eletivos (governadores, deputados, prefeitos, vereadores, etc.), a partir da posse, desde que não tenham feito opção pelos vencimentos do órgão de origem; estagiários regidos pela Portaria MTPS nº 1.002, de 29 de setembro de 1967, e pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008; empregados domésticos regidos pela Lei nº 11.324/2006. cooperados ou cooperativados Como informar a RAIS? Declaração de estabelecimento SEM vínculos empregatícios no ano-base Para preencher e enviar sua declaração de estabelecimento sem empregados utilize o formulário próprio de Declaração de RAIS Negativa Web. Declaração de estabelecimento COM vínculos empregatícios no ano-base Para fazer a declaração da RAIS é preciso utilizar o GDRAIS 2014. O arquivo poderá ser gravado no seu disco rígido. A entrega da declaração da RAIS deverá ser feita somente via Internet. O envio da declaração será efetuado nas funções “Gravar Declaração” ou “Transmitir Declaração” do programa GDRAIS 2014 A transmissão da declaração poderá ser feita a partir de arquivo gravado no seu disco rígido. Encerramento de atividades O estabelecimento que encerrou as atividades em 2014 e não entregou a declaração da RAIS deverá marcar a opção encerramento das http://www.rais.gov.br/sitio/negativa.jsf http://www.rais.gov.br/sitio/negativa.jsf http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdPrazo http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdPrazo 105 105 atividades, disponível no programa GDRAIS 2014, e informar a data do encerramento de suas atividades, bem como a data de desligamento dos empregados. Encerramento das atividades no decorrer de 2015 o estabelecimento pode antecipar a entrega da declaração, utilizando o programa GDRAIS 2014 e informar no campo data de encerramento, o dia, mês e ano de quando está sendo declarada a RAIS (no formato DD/MM/AAAA), bem como a data de desligamento dos empregados. A RAIS do ano-base 2014 também deverá ser declarada, caso ainda não tenha sido entregue. Observação: no caso de entrega antecipada da declaração da RAIS de 2015, é necessário entregar também a declaração da RAIS do ano-base 2014. Declaração da RAIS de anos anteriores (1976-2013) Para fazer a declaração utilize o programa GDRAIS Genérico (1976- 2013) que permite informar os anos-base 1976 a 2013.Faça o download do programaGDRAIS Genérico (1976-2013) A transmissão da declaração da RAIS deve ser efetuada, por meio da Internet, a partir do GDRAIS Genérico (1976-2013) nas funções “Gravar Declaração” ou “Transmitir Declaração”. A transmissão poderá ser feita a partir de arquivo gravado no seu disco rígido. Os estabelecimentos que não entregaram a Declaração RAIS dentro do prazo estão sujeitos às penalidades previstas na legislação (leia item Multa nesta página). Como comprovar a entrega da Declaração da RAIS Ao finalizar a entrega da declaração pode-se imprimir o PROTOCOLO DE ENTREGA através do próprio programa GDRAIS 2014 Para imprimir o PROTOCOLO DE ENTREGA é preciso indicar o local em que o arquivo foi originalmente gravado no seu disco rígido. Como obter o Recibo de Entrega da RAIS O recibo estará disponível para impressão 5 dias úteis após a entrega da declaração, e deverá ser impresso utilizando a opção de menu Impressão de Recibo de entrega, no site da RAIS. Atenção! http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdPrazo http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdPrazo http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdPrazo http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdGenerico http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdGenerico http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdGenerico http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdGenerico http://www.rais.gov.br/sitio/como_informar.jsf#penalidade http://www.rais.gov.br/sitio/download.jsf#gdPrazo http://www.rais.gov.br/sitio/recibo_identificacao.jsf 106 106 Preservar o Protocolo de Transmissão de Arquivo, fornecido no ato da transmissão do mesmo, onde consta o número do Controle de Recepção e Expedição de Arquivo (CREA), que juntamente com a inscrição CNPJ/CEI, será obrigatório para emissão do recibo de Entrega da RAIS pela Internet. Para os canteiros de obras, informar também o CEI vinculado. Multa O atraso na entrega da declaração, omissão ou declaração falsa ou inexata, sujeitam estabelecimento à multa, conforme determina a Portaria nº 14, de 10 de fevereiro de 2006, alterada pela Portaria nº 688, de 24 de abril de 2009. Art. 2º O empregador que não entregar a RAIS no prazo legal ficará sujeito à multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a ser cobrada em valores monetários a partir de R$ 425,64 (quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta e quatro centavos), acrescidos de R$ 106,40 (cento e seis reais e quarenta centavos) por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da RAIS respectiva ou da lavratura do auto de infração, se este ocorrer primeiro. o Parágrafo único. O valor da multa resultante da aplicação do previsto no caput deste artigo, quando decorrente da lavratura de Auto de infração, deverá ser acrescido de percentuais, em relação ao valor máximo da multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a critério da autoridade julgadora, na seguinte proporção: o I - de 0% a 4% - para empresas com 0 a 25 empregados; o II - de 5% a 8,0% - para empresas com 26 a 50 empregados; o III - de 9% a 12%- para empresas com 51 a 100 empregados; o IV - de 13% a 16,0% - para empresas com 101 a 500 empregados; e o V - de 17% a 20,0% - para empresas com mais de 500 empregados. Art. 3º O empregador que omitir informações ou prestar declaração falsa ou inexata ficará sujeito à multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a ser cobrada em valores monetários a partir de R$ 425,64 (quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta e quatro centavos), acrescidos de R$ 26,60 (vinte e seis reais e sessenta centavos) por empregado omitido ou declarado falsa ou inexatamente. Art. 4º O valor resultante da aplicação dos arts. 2º e 3º será dobrado se o atraso na entrega ou correção do erro ou omissão ultrapassar o último dia do ano de exercício para entrega da RAIS em referência. 107 107 Para o cumprimento do disposto na referida Portaria, o estabelecimento poderá recolher a multa de forma espontânea mediante Documento de Arrecadação de Receitas Federais – DARF, a ser preenchido com o código da Receita: 2877 e com o Número de Referência 3800165790300842-9, conforme Ato Declaratório Executivo Corat nº 72, de 12/08/2004 (DOU de 13.8.2004). O pagamento da multa não isenta o empregador da obrigatoriedade de prestar as informações requeridas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Prazo de entrega 2018 O Ministério do Trabalho definiu o prazo de entrega da RAIS por meio da portaria 31, publicada no Diário Oficial da União. A portaria 31 aprova as instruções para a declaração da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), ano-base 2017. A declaração da RAIS 2018 ano-base 2017 inicia-se no dia 23 e janeiro de 2018 e encerra-se no dia 23 de março de 2018. A portaria 31 revoga a portaria 1.464 de 30 de dezembro de 2016 e entra em vigor em 23 de janeiro de 2018, junto ao início da entrega da obrigação RAIS 2018. 6.4 - E-SOCIAL O Decretonº 8373/2014 instituiu o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). Por meio desse sistema, os empregadores passarão a comunicar ao Governo, de forma unificada, as informações relativas aos trabalhadores, como vínculos, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o FGTS. A transmissão eletrônica desses dados simplificará a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, de forma a reduzir a burocracia para as empresas. A prestação das informações ao eSocial substituirá o preenchimento e a entrega de formulários e declarações separados a cada ente. 108 108 A implantação do eSocial viabilizará garantia aos diretos previdenciários e trabalhistas, racionalizará e simplificará o cumprimento de obrigações, eliminará a redundância nas informações prestadas pelas pessoas físicas e jurídicas, e aprimorará a qualidade das informações das relações de trabalho, previdenciárias e tributárias. A legislação prevê ainda tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas. A obrigatoriedade de utilização desse sistema para os empregadores dependerá de Resolução do Comitê Gestor do eSocial, conforme decreto 8373/2014, que definirá o cronograma de implantação e transmissão das informações por esse canal. O projeto eSocial é uma ação conjunta dos seguintes órgãos e entidades do governo federal: Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB, Caixa Econômica Federal, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e Ministério do Trabalho – MTb. e-Social Empresas - Principais dúvidas 1. O que é o e-Social Empresas? É um novo sistema de registro, elaborado pelo Governo Federal, para facilitar a administração de informações relativas aos trabalhadores. De forma padronizada e simplificada, o novo eSocial empresarial vai reduzir custos e tempo da área contábil das empresas na hora de executar 15 obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. Todas as informações coletadas pelas empresas vão compor um banco de dados único, administrado pelo Governo Federal, que abrangerá mais de 40 milhões de trabalhadores e contará com a participação de mais de 8 milhões de empresas, além de 80 mil escritórios de contabilidade. 2. Como vai funcionar, na prática, o sistema? Na prática, as empresas terão que enviar periodicamente, em meio digital, as informações para a plataforma do eSocial. Todos esses dados, na verdade, já são registrados, atualmente, em algum meio, como papel e outras plataformas online. No entanto, com a entrada em operação do novo sistema, o caminho será único. Todos esses dados, obrigatoriamente, serão enviados ao Governo Federal, exclusivamente, por meio do eSocial Empresas. 109 109 3. Qual é o cronograma para a implantação do sistema? De acordo com a Resolução do Comitê Diretivo do eSocial nº 02/2016 publicada no dia 31/08/2016, no Diário Oficial da União, a implantação do sistema será realizada em duas etapas: a partir de 1º de janeiro de 2018, a obrigatoriedade de utilização do eSocial Empresas será para os empregadores e contribuintes com faturamento apurado, no ano de 2016, superior a R$ 78 milhões. Já a partir de 1º de julho de 2018, a obrigatoriedade será estendida aos demais empregadores e contribuintes, independentemente do valor de faturamento anual. 4. Quais são os sistemas de informação do Governo Federal que serão substituídos pelo eSocial Empresas? Por meio desse canal, os empregadores passarão a comunicar ao Governo, de forma unificada, 15 obrigações: GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para controlar as admissões e demissões de empregados sob o regime da CLT RAIS - Relação Anual de Informações Sociais. LRE - Livro de Registro de Empregados CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho CD - Comunicação de Dispensa CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário DIRF - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais QHT – Quadro de Horário de Trabalho MANAD – Manual Normativo de Arquivos Digitais Folha de pagamento GRF – Guia de Recolhimento do FGTS GPS – Guia da Previdência Social 5. Quais são as vantagens para as empresas em utilizar o eSocial Empresas? Além de simplificar processos, o que gera ganho de produtividade, o eSocial passará a subsidiar a geração de guias de recolhimentos do FGTS e demais tributos, o que diminuirá erros nos cálculos que, hoje, ainda ocorrem na geração desses documentos. A plataforma garantirá também maior segurança jurídica, com um ambiente de negócio que beneficia a todos, principalmente àquelas empresas que trabalham em conformidade com a legislação. 110 110 Com a substituição da entrega de diversas obrigações por apenas uma operação, totalmente padronizada, as empresas diminuirão gastos e tempo dedicados atualmente para à execução dessas tarefas. Esse novo modelo traz outras vantagens, como: Registro imediato de novas informações, como a contratação de um empregado; Integração de processos; Disponibilização imediata dos dados aos órgãos envolvidos. Esse novo sistema consiste apenas em uma nova forma de prestação de informação por parte das empresas, e não se confunde com qualquer tipo de regime tributário diferenciado. Como já foi destacado, o eSocial Empresas é resultado de um trabalho coletivo que reúne representantes de órgãos governamentais e das principais categorias econômicas do país. Esse formato foi organizado com o objetivo de disponibilizar uma plataforma de serviço simplificada, desburocratizada e adequada à realidade do setor empresarial brasileiro. 6. Quais as vantagens para o trabalhador com a implantação deste programa? A principal vantagem para o trabalhador será, sem dúvida, maior garantia em relação à efetivação de seus direitos trabalhistas e previdenciários e à maior transparência referente às informações de seus contratos de trabalho. Serão também registradas todas as informações relativas aos pagamentos efetuados ao trabalhador, assim como as informações referentes à sua condição de trabalho, tais como as características do local que desempenha suas funções e os tipos de riscos aos quais está exposto. O eSocial Empresas vai contribuir de forma decisiva para a diminuição de erros nos cálculos que, hoje, ainda ocorrem na geração dessas guias pelos sistemas das empresas. 7. Por que o programa beneficia a população em geral e não apenas as empresas? Além de simplificar a vida das empresas, o eSocial Empresas trará benefícios significativos para o empregado, pois será possível assegurar, de forma muito mais efetiva, o cumprimento dos direitos trabalhistas e previdenciários. 111 111 A sistematização das informações no eSocial envolve os diversos tipos de relações trabalhistas em vigor no Brasil. Isso significa que trabalhadores celetistas, estatutários, autônomos, avulsos, cooperados, estagiários e sem vínculo empregatício terão suas informações registradas no eSocial. A entrada em operação desse novo procedimento vai contribuir também para uma melhoria na elaboração e tomada de decisão em políticas públicas, bem como na prestação dos benefícios previdenciários aos trabalhadores. 8. Por que o eSocial Empresas é inovador? O eSocial traz, para o formato digital, informações que hoje ainda podem ser registradas em meios ultrapassados e até frágeis, como em livros de papel. Tais dados, que ainda hoje devem ser guardados por longo período de tempo, em até 30 anos, passarão a ser armazenados em um ambiente público, seguro e sem custos paraas empresas. As 15 obrigações, fundamentais na relação trabalhista entre empregador e empregado, estarão sistematizadas num único banco de dados. O eSocial Empresas, no âmbito da Receita Federal, faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), um programa extremamente abrangente de informatização da relação entre a Receita Federal e os contribuintes. O eSocial também inova como modelo de projeto de construção coletiva, que conta com a participação efetiva de vários órgãos governamentais, assim como da sociedade civil. Para o desenvolvimento deste projeto, foi criado o Comitê Gestor do eSocial, formado por um representante de cada instituição participante: Caixa Econômica Federal; Receita Federal; Ministério do Trabalho; Secretaria da Previdência Social e INSS. 9. O que assegura que esse programa seja um dos mais sofisticados do mundo? Do ponto de vista tecnológico, é um projeto ambicioso e moderno, desenvolvido a partir de técnicas avançadas de sistemas de informação. Casos bem-sucedidos de programas adotados pelo Governo Federal envolvendo o universo empresarial, contribuíram também para o desenho da plataforma do eSocial. Entre eles, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e a Contabilidade Digital (ECD), que fazem parte do SPED - Sistema Público de Escrituração Digital, com padrão de excelência reconhecido internacionalmente. 112 112 A rotina das empresas passará por uma grande transformação, visto que o eSocial vai unificar o envio dos dados referentes às relações de trabalho para o Governo Federal, o que demandará das empresas a integração total dessas informações. A partir daí, a inteligência do sistema adotado vai “agregar” valor a tais dados, visto que será capaz de relacionar as informações, detectar erros. 10. É uma medida de combate à sonegação ou de desburocratização? É uma medida de desburocratização. O objetivo do Governo Federal, ao criar o eSocial, é simplificar a prestação das informações referentes às obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, reduzindo a burocracia para as empresas. Esse procedimento vai substituir o preenchimento e a entrega de formulários e declarações, atualmente entregues de forma separada a cada órgão. A maior transparência no repasse dos dados para a administração federal resultará na redução dos índices de sonegação. 11. Se esse sistema vai facilitar o processo fiscalizatório, como o governo já afirmou, significa que há previsão de se ampliar a arrecadação de receita? O objetivo principal é a desburocratização na prestação das informações pelas empresas relativas ao empregado. O possível aumento de arrecadação da receita virá como um efeito secundário dessa simplificação dos processos, pois vai diminuir os erros ainda cometidos pelas empresas ao preencher formulários, assim como pelo aumento da transparência das informações a serem prestadas à administração federal. Vale ressaltar que em uma ação de fiscalização de Receita Federal, realizada em 2012, com um grupo de empresas que representam cerca de 4% do total do segmento empresarial no Brasil, foi levantado um débito de cerca de R$ 4 bilhões relativo às contribuições previdenciárias recolhidas pelas empresas, mas no valor menor que o devido. Isso não se trata de inadimplência, nem de sonegação, mas sim da contribuição previdenciária calculada no valor menor em relação ao que deveria ter sido recolhido com base na folha de pagamentos apresentada à auditoria, no momento da fiscalização. 12. Quais as penalidades que as empresas estão sujeitas, caso não cumpram algum quesito? Basicamente, serão as mesmas penalidades a que estão sujeitas hoje pelo descumprimento de suas obrigações. Não há cobrança de multas para a empresa que não aderir ao sistema de forma imediata. No entanto, o processamento e quitação das 113 113 obrigações rotineiras da empresa para com a administração federal ficará praticamente inviável, se ela não se adequar ao eSocial. 13. Quanto foi investido nesse sistema? O investimento é da ordem de R$ 100 milhões, aplicado predominantemente em tecnologia da informação para o desenvolvimento da plataforma. 14. Se as micro e pequenas têm que aderir, o MEI será extinto pelo governo? Não, muito pelo contrário. De acordo com o Comitê Gestor do eSocial, será desenvolvido um módulo específico para auxiliar os usuários do programa do Microempreendedor Individual (MEI), na qualidade de empregador para o cumprimento de suas obrigações trabalhistas e tributárias. Já na condição de microempreendedor, ele continuará fazendo uso do SIMEI, que é um sistema de pagamento de tributos unificados, em valores fixos mensais. Para este tipo de contribuinte, não há qualquer tipo de mudança prevista. 15. Quais os benefícios da participação das empresas na fase de testes do sistema? A participação nessa fase de testes do sistema - iniciada em junho e que ficará disponível ao empregador, inclusive, depois do início da obrigatoriedade - é fundamental para que as empresas possam verificar a adequação de seus processos e suas soluções de tecnologia da informação ao novo modelo de prestação de informação ao governo. Empresas da área de tecnologia da informação e escritórios de contabilidade de várias partes do país estão participando dessa experiência. Os serviços estão disponibilizados na rede, em caráter restrito, para já viabilizar a transmissão de dados das empresas de forma padronizada para o governo federal. Essa ação tem sido fundamental para aprimorar a plataforma, pois dificuldades, erros e inconformidades detectados pelas empresas participantes estão sendo reportados ao comitê gestor para mudanças e adaptações ao formato final do programa. De imediato, as principais medidas que as empresas devem adotar para entrar em conformidade com o eSocial é a qualificação cadastral, a revisão de processos administrativos, bem como a criação de um grupo para cuidar da implantação do sistema. 114 114 16. Quando começaremos a sentir os efeitos da implementação do eSocial Empresas? Na verdade, em algumas áreas da administração federal, como de cadastros, já é possível perceber mudanças mesmo antes da implantação oficial do eSocial. Muitas empresas já começaram a rever os processos administrativos e contábeis e a qualificar os dados referentes a seus empregados. Essas organizações estão trabalhando no desenvolvimento das soluções de TI para se adequarem à nova sistemática de prestação de informações e algumas delas já estão até testando essas soluções. A partir do início da obrigatoriedade e da efetiva prestação das informações pelas empresas, será possível começar a substituir os procedimentos e perceber, na prática, os efeitos da desburocratização inerente a este programa. Módulo Empregador Doméstico Desde 01/10/2015, está disponível a ferramenta que possibilitará o recolhimento unificado dos tributos e do FGTS para os empregadores domésticos: Módulo Empregador Doméstico do eSocial. A ferramenta surge para viabilizar a determinação dada pelo texto da Lei Complementar 150, publicada no dia 02/06/2015, que instituiu o SIMPLES DOMÉSTICO com as seguintes responsabilidades que serão recolhidas em guia única: Imposto sobre a Renda Pessoa Física, se incidente - Trabalhador; 8% a 11% de contribuição previdenciária - Trabalhador; 8% de contribuição patronal previdenciária - Empregador; 0,8% de seguro contra acidentes do trabalho - Empregador; 8% de FGTS - Empregador; 3,2% de indenização compensatória (Multa FGTS) - Empregador. Para evitar problemas na hora de efetivar o registro do seu trabalhador, o empregador poderá utilizar a ferramenta de Consulta Qualificação Cadastral para identificar possíveis divergências associadas ao nome, data de nascimento, Cadastro de Pessoa Física - CPF e o Número de Identificação Social - NIS (PIS/PASEP/NIT/SUS) de seus empregadosdomésticos. Ao informar os dados citados, o sistema indicará onde há divergência e orientará sobre o procedimento para acerto. Em 01/10/2015 serão disponibilizadas as opções de cadastramento do empregador, empregado e afastamentos. A partir do dia 26/10/2015 o empregador poderá gerar sua http://consultacadastral.inss.gov.br/ 115 115 folha de pagamento, efetuar demissões e gerar a guia única que consolida os recolhimentos tributários e de FGTS. Nas rescisões do contrato de trabalho ocorridas até dia 31/10/2015, o empregador deverá utilizar guia específica (GRRF WEB) disponibilizada pela Caixa Econômica Federal para recolhimento de todos os valores rescisórios do FGTS, conforme vencimento legal. Os tributos relacionados ao desligamento serão gerados diretamente pelo eSocial, através da guia única DAE (Documento de Arrecadação do eSocial), gerada no fechamento da folha, com vencimento no dia 06/11/2015. 6.5 - GIA ICMS GIA-ICMS: Prazo de entrega A Guia de Informação do ICMS (GIA) deverá ser apresentada, via internet, no mês subseqüente ao da apuração do ICMS e até os dias a seguir indicados, de acordo com o último dígito do número de Inscrição Estadual (IE) do estabelecimento informante: 1. finais "0" e "1" - até o dia 16; 2. finais "2", "3" e "4" - até o dia 17; 3. finais "5", "6" e "7" - até o dia 18; 4. finais "8" e "9" - até o dia 19. Nota: (1) Caso o dia do vencimento para apresentação recaia em dia não útil, a transmissão poderá ser efetuada nesse mesmo dia, sem maiores problemas. 6.6 - SPED FISCAL O que é SPED FISCAL? A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped. http://www.grfempregadodomestico.caixa.gov.br/sisfg/pages/sfg/grrf/iniciar.jsf 116 116 Quais os livros ela substitui? A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros: a) Registro de Entradas; b) Registro de Saídas; c) Registro de Inventário; d) Registro de Apuração do IPI; e) Registro de Apuração do ICMS. A ideia é que os livros deixarão de existir. Mas não se trata de uma simples substituição do livro em papel por um livro eletrônico, pois o sistema é muito mais completo (e complexo) e vai exigir uma série de informações do contribuinte, além daquelas que já constavam dos livros. Em relação aos Regimes Especiais, cada UF se encarregará de adequá‐lo ao cenário do Sped Fiscal. É importante destacar que, para o Sped NFe, o tratamento já foi definido. Ou seja, os regimes são casados e o contribuinte deve solicitá‐lo novamente, mas, no modelo eletrônico. 3. A entrega do Sped Fiscal substituirá também o Sintegra e as GIAs das UFs que aderiam? Caso não substitua, há alguma previsão para substituir? O objetivo do fisco é identificar a possibilidade desta substituição no projeto piloto, através do cruzamento dos arquivos do Sped Fiscal com o Sintegra e as GIAs. Caso não seja aprovado, estas obrigações permanecerão paralelas até que possam ser substituídas. 4. Qual o procedimento para que a empresa comece a utilizar o SPED Fiscal? Para que a empresa possa atender ao Sped Fiscal, deve tratar os seguintes aspectos: Entendimento da legislação; Conscientização do cenário atual e analise de gaps; Implantação do sistema de geração do Sped Fiscal; Classificação fiscal de produtos; Validação dos cadastros PJ/PF; Validação da carga tributária atual; Adequação dos sistemas e procedimentos; Capacitação das equipes; e Auditoria e cruzamento de dados. 5. Existe um arquivo SPED + EFD + ECD? 117 117 O SPED - Sistema Público de Escrituração Digital abrange, entre outros, os subprojetos EFD - Escrituração Fiscal Digital e ECD - Escrituração Contábil Digital. Cada um deles deve ser apresentado em arquivo separado. 6. O contribuinte pode entregar um arquivo, contendo informações de todas as suas filiais espalhadas pelos estados brasileiros? Como estamos tratando de ICMS e IPI, a EFD está fundamentada no conceito de estabelecimento, não de empresa. Assim, o contribuinte deverá manter EFD distinta para cada estabelecimento, exceto em situações previstas na Legislação Estadual e Federal. 7. Como lançar vários documentos do mesmo tipo? O arquivo é hierárquico. Sendo assim, devem ser prestadas todas as informações do primeiro documento, antes de iniciar o próximo documento. Como exemplo, para vários documentos fiscais modelo 1, devem ser apresentados o C100 e seus filhos, para só depois lançar o próximo C100. 8. Quantos arquivos devem ser enviados? Um arquivo para cada mês civil de apuração dos impostos (ICMS e IPI). 9. A pessoa jurídica que possui estabelecimentos filiais, obrigados a EFD deverá adquirir certificado digital (e-CNPJ) para todos os CNPJ a fim de assinar os arquivos digitais? Alternativamente, os arquivos digitais de todos os seus estabelecimentos poderão ser assinados com o certificado digital da pessoa física (e-CPF) responsável perante o CNPJ? O certificado digital (e-CNPJ) de um determinado estabelecimento poderá assinar o arquivo da matriz e de suas filiais, bem como o e-CPF do representante legal da matriz cadastrado na RFB poderá assinar os arquivos das filiais. 10. Como obter um certificado digital? O certificado digital pode ser obtido através de qualquer entidade certificadora, como a RFB. Na página www.receita.fazenda.gov.br. 11. Quem pode assinar a EFD? O signatário da escrituração deverá atender a uma das seguintes condições: Ser o informante da escrituração: - Se o informante for pessoa jurídica: a base do CNPJ (8 primeiros dígitos) do http://www.receita.fazenda.gov.br/ 118 118 certificado do assinante deverá ser a mesma do informante da escrituração (campo CNPJ do registro 0000). Neste caso, será aceito certificado de pessoa jurídica: e-CNPJ ou e-PJ. - Se o informante for pessoa física: o CPF do certificado do assinante deverá ser o mesmo do informante da escrituração (campo CPF do registro 0000). Neste caso, será aceito certificado de pessoa física ( e-CPF). Ser representante legal do informante da escrituração se o signatário da escrituração constar no Sistema CNPJ da RFB como representante legal do informante da escrituração, qualifica-o, portanto, para assinar a EFD de qualquer estabelecimento da empresa. Ser procurador do informante da escrituração Se o signatário da escrituração estiver atuando como procurador do declarante da escrituração devidamente habilitado no Sistema de Procuração Eletrônica com procuração, poderá assinar a escrituração fiscal em nome desse. A procuração é específica para assinar a EFD e é outorgada para cada estabelecimento, não se estendendo o mandato às demais filiais. A procuração deverá estar válida na data da transmissão do arquivo da escrituração fiscal. O tipo de certificado pode ser A1 ou A3. 12. Como deve ser assinada a EFD? O arquivo da EFD comporta apenas uma assinatura digital. O contribuinte poderá adotar a modalidade que melhor lhe convier: 1) o e-PJ ou e-CNPJ que contenha a mesma base do CNPJ (8 primeiros caracteres) do estabelecimento; 2) o e-PF ou e-CPF do representante legal da empresa no cadastro CNPJ; 3) a pessoa jurídica ou a pessoa física com procuração eletrônica cadastrada no site da RFB. Neste caso, a procuração assina por um estabelecimento. 13. Qual a periodicidade da EFD? Os arquivos da EFD têm periodicidade mensal e devem apresentar informações relativas a um mês civil ou fração,ainda que as apurações dos impostos (ICMS e IPI) sejam efetuadas em períodos inferiores a um mês, segundo a legislação de cada imposto. 119 119 14. O que é o perfil de enquadramento? O perfil de enquadramento determina os registros a serem apresentados. Regra geral, o perfil “A” determina a apresentação dos registros mais detalhados e o perfil “B” trata as informações de forma sintética (totalizações por período: diário e mensal). O perfil “C”, embora existente no leiaute, ainda não foi implementado. 15. Pode haver diferença de perfil para estabelecimentos de uma mesma empresa situados em Unidades da Federação diferentes? Sim. O perfil é determinado pela Unidade Federada do domicílio do estabelecimento do contribuinte. 16. Estabelecimento que emite NF-e está automaticamente obrigado a entregar a EFD? Não há nenhuma vinculação entre as obrigatoriedades relativas à NF-e e à EFD. São critérios diferentes, disciplinados por legislações diferentes. 17. O ingresso na Escrituração Fiscal Digital pode ser efetuado, de forma voluntária, para um estabelecimento do contribuinte, permanecendo os demais no sistema atual? As administrações tributárias de cada unidade federada definirão critérios próprios para a adesão voluntária à EFD. 18. O que ocorre se o estabelecimento não entregar a EFD? A não entrega dos arquivos da EFD equivalem à falta de escrituração fiscal, portanto sujeita o contribuinte às penalidades previstas na legislação. 19. Onde se encontra o leiaute para a geração do arquivo da EFD? O leiaute para geração do arquivo da EFD, previsto no Anexo Único do Ato COTEPE 09/08 e alterações, encontra-se no endereço:http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped- fiscal/legislacao.htm 6.7 - SPED CONTRIBUIÇÕES O que é SPED CONTRIBUIÇÕES? A EFD-Contribuições trata de arquivo digital instituído no Sistema Publico de Escrituração Digital – SPED, a ser utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado na escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou cumulativo, com base no conjunto de documentos e operações representativos das receitas auferidas, bem como dos custos, http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/legislacao.htm http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/sped-fiscal/legislacao.htm 120 120 despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não- cumulatividade. Com o advento da Lei nº 12.546/2011, arts. 7º e 8º), a EFD- Contribuições passou a contemplar também a escrituração digital da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, incidente nos setores de serviços e industrias, no auferimento de receitas referentes aos serviços e produtos nela relacionados. Os documentos e operações da escrituração representativos de receitas auferidas e de aquisições, custos, despesas e encargos incorridos, serão relacionadas no arquivo da EFD-Contribuições em relação a cada estabelecimento da pessoa jurídica. A escrituração das contribuições sociais e dos créditos, bem como da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, será efetuada de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. O arquivo da EFD-Contribuições deverá ser validado, assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped. Conforme disciplina a Instrução Normativa RFB nº 1.252 de 1 de março de 2012, estão obrigadas à escrituração fiscal digital em referencia: I - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2012, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado; III - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; IV - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011; V - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012, as http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2012/in12522012.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/MPs/2011/mp540.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/MPs/2011/mp540.htm 121 121 pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. A pessoa jurídica poderá retificar os arquivos originais da EFD- Contribuiçõe até o ultimo dia útil do ano-calendário seguinte ao que se refere a escrituração, sem penalidade. Todavia, a retificação não será validada pela Receita Federal: - Para reduzir débitos que já tenham sido encaminhados à PFN, que tenham sido objeto de auditoria interna ou de procedimento de fiscalização; - Para alterar débitos em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal; - Para alterar créditos já objeto de exame em procedimento de fiscalização ou objeto de análise de PERDComp. Quem está obrigado a entregar? Ficam obrigadas a adotar a EFD-PIS/Cofins: Em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real; Em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado (o prazo foi prorrogado de 01.07.2012 para 01.01.2013 pela Instrução Normativa RFB 1.280/2012); Nota: a Instrução Normativa RFB 1.305/2012 faculta às demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado a entrega da EFD-Contribuições em relação à escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a partir de 1º de julho de 2012. Em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; Nota: O Ato Declaratório Executivo (ADE) Cofis 65/2012, ao alterar o Manual da EFD/Contribuições, trouxe registros específicos de escrituração que se aplicam às pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2011/lei12546.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/2011/lei12546.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/instrucao-normativa-rfb-1280-2012.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/instrucao-normativa-rfb-1305-2012.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei9718.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei9718.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei7102_1993.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/ade-rfb-65-2012.htm 122 122 e 9º do artigo 3º da Lei 9.718/1998, a serem adotados em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 01.07.2013. Portanto, tais pessoas jurídicas estarão obrigadas à entrega da EFD/Contribuiçõessomente a partir dos fatos geradores de 01.07.2013. Em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011; Em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. Fica facultada a entrega da EFD-Contribuições às pessoas jurídicas não obrigadas, em relação à escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, relativa aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011. TRANSMISSÃO A EFD-Contribuições emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009, utilizando-se de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade, a fim de garantir a autoria do documento digital. PRAZO DE ENTREGA A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao que se refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. O prazo para entrega da EFD-Contribuições será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. 6.8 - DCTF – DECLARAÇÃO DE DÉBITOS E CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS FEDERAIS A DCTF conterá as informações relativas aos tributos e contribuições apurados pela pessoa jurídica em cada mês, os pagamentos, eventuais parcelamentos e as compensações de créditos, como as informações sobre a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/tributario/lei9718.htm http://www.portaltributario.com.br/artigos/novacontribuicao.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-12546-2011.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-12546-2011.htm http://www.portaltributario.com.br/artigos/novacontribuicao.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei-12546-2011.htm 123 123 APRESENTAÇÃO DA DCTF A partir de 1º de janeiro de 2010, as pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, as autarquias e fundações da administração pública dos Estados, Distrito Federal e Municípios e os órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento, deverão apresentar mensalmente e de forma centralizada, pela matriz, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). FORMA DE APRESENTAÇÃO A DCTF será apresentada mediante sua transmissão pela Internet com a utilização do programa Receitanet, disponível no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br. É obrigatória a assinatura digital efetivada mediante utilização de certificado digital válido, para a apresentação, por todas as pessoas jurídicas, da DCTF. PRAZO As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. 6.9 – ECF- ESCRITURAÇÃO CONTABIL FISCAL QUEM ESTÁ OBRIGADO A ENTREGAR? Todas as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, registradas ou não, sejam quais forem seus fins e nacionalidade, inclusive as a elas equiparadas, as filiais, sucursais ou representações, no País, das pessoas jurídicas com sede no exterior, estejam ou não sujeitas ao pagamento do imposto de renda. Incluem-se também nesta obrigação: as sociedades em conta de participação, as administradoras de consórcios para aquisição de bens, as instituições imunes e isentas, as sociedades cooperativas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, o representante comercial que exerce atividades por conta própria. Sociedade em conta de participação (SCP): Compete ao sócio ostensivo a responsabilidade pela apuração dos resultados, apresentação da declaração e recolhimento do imposto devido pela SCP. O lucro real ou o lucro presumido da SCP (opção autorizada a partir de 124 124 1º/01/2001, conforme IN SRF nº 31, de 2001, art. 1º) deve ser informado na declaração do sócio ostensivo. Liquidação extrajudicial e falência: As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência (massa falida) sujeitam-se às mesmas regras de incidência dos impostos e contribuições aplicáveis às pessoas jurídicas em geral, inclusive no que se refere à obrigatoriedade de apresentação da declaração. Fundos de investimento imobiliário: O fundo que aplicar recursos em empreendimento imobiliário e que tenha como incorporador, construtor ou sócio, quotista possuidor, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada, mais de 25% (vinte e cinco por cento) das quotas do Fundo, por estar sujeito à tributação aplicável às demais pessoas jurídicas, deve apresentar DIPJ com o número de inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ) próprio, vedada sua inclusão na declaração da administradora. Optantes pelo Simples Nacional e Inativas: As microempresas (ME) e as empresas de pequeno porte (EPP) optantes pela sistemática do Simples Nacional e as pessoas jurídicas Inativas apresentarão declarações específicas. Normativo: Lei nº 9.430, de 1996, art. 60; Lei nº 9.779, de 1999, art. 2º; RIR/1999, arts. 146 a 150; IN SRF nº 179, de 1987, itens 2 e 5; IN SRF nº 31, de 2001, art. 1º; PN CST nº 15, de 1986; e AD SRF nº 2, de 2000. Quem está desobrigado a entregar a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica? I - as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Simples Nacional), por estarem obrigadas à apresentação de Declaração Anual do Simples Nacional - DASN; Atenção: A pessoa jurídica cuja exclusão do Simples Nacional produziu efeitos dentro do ano calendário fica obrigada a entregar duas declarações: a DASN, referente ao período em que esteve enquadrada no Simples Nacional e a ECF, referente ao período restante do ano-calendário. II - as pessoas jurídicas inativas, por estarem obrigadas à apresentação da Declaração de Inatividade; III - os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas. Quem não deve apresentar a ECF? Não devem apresentar a ECF, ainda que se encontrem inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou que tenham seus atos constitutivos registrados em Cartório ou Juntas Comerciais: a) o consórcio constituído na forma da Lei nº 6.404 de 1976, arts. 278 e 279; b) a pessoa física que, individualmente, exerça profissão ou explore atividade sem vínculo empregatício, prestando serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em que desenvolva suas atividades e empregue auxiliares; c) a pessoa física que explore, individualmente, contratos de empreitada 125 125 unicamente de mão-de-obra, sem o concurso de profissionais qualificados ou especializados; d) a pessoa física que individualmente exerça atividade de recepção de apostas da Loteria Esportiva e da Loteria de Números (Loto, Sena, Megasena, etc) credenciada pela Caixa Econômica Federal, aindaque, para atender exigência do órgão credenciador, esteja registrada como pessoa jurídica, desde que não explore, no mesmo local, outra atividade comercial; e) o condomínio de edificações; f) os fundos em condomínio e clubes de investimento, exceto aqueles de investimento imobiliário de que trata a Lei nº 9.779, de 1999, art. 2º; g) a Sociedade em Conta de Participação (SCP), cujo resultado deve estar incluído na declaração da pessoa jurídica do sócio ostensivo; h) as pessoas jurídicas domiciliadas no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro público; i) o representante comercial, corretor, leiloeiro, despachante etc, que exerça exclusivamente a mediação para a realização de negócios mercantis, como definido pela Lei nº 4.886, de 1965, art. 1º, desde que não a tenha praticado por conta própria; j) as pessoas físicas que, individualmente, exerçam as profissões ou explorem atividades, consoante os termos do RIR/1999, art. 150, § 2º, como por exemplo: serventuário de justiça, tabelião. Normativo: Lei nº 4.886, de 1965, art. 1º; Lei nº 6.404 de 1976, arts. 278 e 279; Lei nº 9.779, de 1999, art. 2º; RIR/1999, art. 150, § 2º, I e III, e arts. 214 e 215; PN CST nº 76, de 1971; PN CST nº 5, de 1976; PN CST nº 25, de 1976; PN CST nº 80, de 1976; e ADN CST nº 25, de 1989; . 6.10 - ECD – ESCRITURAÇÃO CONTABIL DIGITAL O que é a ECD, obrigatoriedade e prazo de entrega O prazo para entrega da ECD referente ao ano-calendário 2017, ou situações especiais realizadas entre janeiro e abril do ano-calendário 2018, será encerrado no dia 31/05/2018 às 23h59min59s. A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à obrigação de transmitir, em versão digital, os seguintes livros: I - Livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - Livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. Segundo o art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014: 126 126 I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real; II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e III - As pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012. IV – As Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio ostensivo. § 1º Fica facultada a entrega da ECD às demais pessoas jurídicas. § 2º As declarações relativas a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) exigidas das pessoas jurídicas que tenham apresentado a ECD, em relação ao mesmo período, serão simplificadas, com vistas a eliminar eventuais redundâncias de informação. § 3º A obrigatoriedade a que se refere este artigo e o art. 3º-A não se aplica: I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.536, de 22 de dezembro de 2014. § 4º Em relação aos fatos contábeis ocorridos no ano de 2013, ficam obrigadas a adotar a ECD as sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. § 5º As pessoas jurídicas do segmento de construção civil dispensadas de apresentar a Escrituração Fiscal Digital (EFD) e obrigadas a escriturar o livro Registro de Inventário, devem apresentá-lo na ECD, como um livro auxiliar. § 6º A obrigatoriedade prevista nos incisos III e IV do caput aplica-se em relação aos fatos contábeis ocorridos até 31 de dezembro de 2015. 127 127 Segundo o art. 3º-A da Instrução Normativa RFB nº1.420/2015, estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016: I - as pessoas jurídicas imunes e isentas obrigadas a manter escrituração contábil, nos termos da alínea “c” do § 2º do art. 12 e do § 3º do art. 15, ambos da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, que no ano-calendário, ou proporcional ao período a que se refere: a) apurarem Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e a Contribuição incidente sobre a Folha de Salários, cuja soma seja superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); ou b) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais). II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido que não se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei nº 8.981, de 1995. Parágrafo Único. As Sociedades em Conta de Participação (SCP), enquadradas nas hipóteses previstas nos incisos I a II do caput do art. 3º e do caput do art. 3º-A devem apresentar a ECD como livros próprios ou livros auxiliares do sócio ostensivo. O prazo de entrega foi fixado pelo art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.420/2013, reproduzido abaixo: Art. 5º A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração. § 1º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. § 2º O prazo para entrega da ECD será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. § 3º A obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no § 1º, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. § 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a abril do ano da entrega da ECD para situações normais, o prazo de que trata o § 1º será até o último dia útil do mês de maio do referido ano. 128 128 6.11 - DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE O que é DIRF? Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - Dirf é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil: - Os rendimentos pagos a pessoas físicas domiciliadas no País, inclusive os isentos e não tributáveis nas condições em que a legislação especifica; - O valor do imposto sobre a renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários; - O pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou alíquota zero; - Os pagamentos a plano de assistência à saúde – coletivo empresarial. QUEMESTÁ OBRIGADO A ENTREGAR? Estarão obrigadas a apresentar a Dirf 2017 as pessoas jurídicas e físicas elencadas nos arts. 2º e 3º da Instrução Normativa nº 1.503, de 29 de outubro e 2014. DA OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO DA DIRF Art. 2º Estarão obrigadas a apresentar a Dirf 2017 as seguintes pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros: I - estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas; II - pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicos de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964; III - filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior; 129 129 IV - empresas individuais; V - caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores; VI - titulares de serviços notariais e de registro; VII - condomínios edilícios; VIII - pessoas físicas; IX - instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; X - órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário; XI - candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e XII - comitês financeiros dos partidos políticos. § 1º As Dirf dos serviços notariais e de registros deverão ser apresentadas: I - no caso de serviços mantidos diretamente pelo Estado, pela fonte pagadora, mediante o seu número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); e II - nos demais casos, pelas pessoas físicas de que trata o art. 3º da Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, mediante os respectivos números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). § 2º Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, ainda 130 130 que não tenha havido a retenção do imposto, de valores referentes a: I - aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos; II - royalties e assistência técnica; III - juros e comissões em geral; IV - juros sobre o capital próprio; V - aluguel e arrendamento; VI - aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimento coletivo; VII - carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou renda variável; VIII - fretes internacionais; IX - previdência privada; X - remuneração de direitos; XI - obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas; XII - lucros e dividendos distribuídos; XIII - cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais; XIV - rendimentos de que trata o art. 1º do Decreto nº 6.761, de 5 de fevereiro de 2009, que tiveram a alíquota do imposto sobre a renda reduzida a zero, http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Decretos/2009/dec6761.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Decretos/2009/dec6761.htm 131 131 relativos a: a) despesas com pesquisas de mercado, bem como com aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros, conforme o disposto no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, e no art. 9º da Lei nº 11.774, de 17 de setembro de 2008; b) contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder Executivo Federal, conforme o disposto no inciso III do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997, e no art. 9º da Lei nº 11.774, de 2008; c) comissões pagas por exportadores a seus agentes no exterior, nos termos do inciso II do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; d) despesas de armazenagem, movimentação e transporte de carga e de emissão de documentos realizadas no exterior, nos termos do inciso XII do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997, e do art. 9º da Lei nº 11.774, de 2008; e) operações de cobertura de riscos de variações, no mercado internacional, de taxas de juros, de paridade entre moedas e de preços de mercadorias (hedge), conforme o disposto no inciso IV do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; f) juros de desconto, no exterior, de cambiais de exportação e as comissões de banqueiros inerentes a essas cambiais, nos termos do inciso X do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; g) juros e comissões relativos a créditos obtidos no exterior e destinados ao financiamento de exportações, conforme o disposto no inciso XI do art. 1º da Lei nº 9.481, de 1997; h) outros rendimentos pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, com alíquota do imposto sobre a renda reduzida a zero; e XV - demais rendimentos considerados como rendas e proventos de qualquer natureza, na forma da legislação específica. § 3º O disposto no § 2º aplica-se inclusive nos casos de isenção ou alíquota http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2008/lei11774.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2008/lei11774.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2008/lei11774.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2008/lei11774.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei948197.htm 132 132 zero. § 4º Sem prejuízo do disposto no caput e nos §§ 2º e 3º, ficam também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurídicas que tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep sobre pagamentos efetuados a outras pessoas jurídicas, nos termos do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e dos arts. 30, 33 e 34 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003. § 5º Na hipótese de pagamentos efetuados pelos órgãos da administração direta, autarquias e fundações dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o art. 33 da Lei nº 10.833, de 2003, as retenções, os recolhimentos e o cumprimento das obrigações acessórias deverão ser efetuados com observância do disposto naInstrução Normativa SRF nº 475, de 6 de dezembro de 2004. Art. 3º Estarão, também, obrigadas a apresentar a Dirf 2015 as seguintes pessoas jurídicas, ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário não tenham sofrido retenção do imposto: I - as bases temporárias de negócios no País, instaladas: a) pela Fédération Internationale de Football Association (Fifa); b) pela Emissora Fonte da Fifa; e c) pelos Prestadores de Serviços da Fifa; II - a subsidiária Fifa no Brasil; III - a Emissora Fonte domiciliada no Brasil; e IV - o Comitê Organizador Local (LOC). Art. 4º Sem prejuízo do disposto no § 2º do art. 2º, deverão ser prestadas http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2002/lei10485.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2003/lei10833.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/2003/lei10833.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2004/in4752004.htmhttp://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/ins/2004/in4752004.htm 133 133 informações relativas à retenção do IRRF e das contribuições incidentes sobre os pagamentos efetuados a pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, nos termos do art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, nas Dirf apresentadas pelos(as): I - órgãos públicos; II - autarquias e fundações da administração pública federal; III - empresas públicas; IV - sociedades de economia mista; e V - demais entidades de cujo capital social sujeito a voto, a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar a sua execução orçamentária e financeira no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). 7.0 - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO Conceito É de notório conhecimento que o nível de tributação sobre as empresas e pessoas físicas no Brasil é absurdo, chegando a inviabilizar certos negócios. Empresas quebram com elevadas dívidas fiscais, e nem as recentes “renegociações”, como REFIS, PAES e PAEX, trouxeram alguma tranquilidade ao contribuinte. Se o contribuinte pretende diminuir os seus encargos tributários, poderá fazê-lo legal ou ilegalmente. A maneira legal chama-se elisão fiscal ou economia legal (planejamento tributário) e a forma ilegal denomina-se sonegação fiscal. O planejamento tributário é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos. O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negócio da maneira que melhor lhe pareça, procurando a diminuição dos http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei943096.htm http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/Leis/Ant2001/lei943096.htm 134 134 custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos. Se a forma celebrada é jurídica e lícita, a fazenda pública deve respeitá-la. É sabido que os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário. Segundo o IBPT, no Brasil, em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos. Somente o ônus do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro das empresas pode corresponder a 51,51% do lucro líquido apurado. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um sistema de economia legal. O princípio constitucional não deixa dúvidas que, dentro da lei, o contribuinte pode agir no seu interesse. Planejar tributos é um direito tão essencial quanto planejar o fluxo de caixa, fazer investimentos, etc. Vamos usar como parâmetro para nossa simulação dos dados a seguir: Empresa em inicio de atividade com faturamento mensal de R$ 30.000,00 tendo um quadro de trabalho com 2 funcionários como salário R$ 1.200,00 cada, e um pró-labore de R$ 1.500,00 para o sócio administrador. 7.1 EXEMPLOS Exemplo 1 – Lucro Presumido – Comercio Compra no mês R$ 16.000,00 com direito a credito de ICMS de 18% sobre as compras R$ 2.880,00 Venda no mês R$ 30.000,00 sendo R$ 19.000,00 para dentro do estado com alíquota interna de 18% e R$ 11.000,00 para outros estados com alíquota interestadual do ICMS de 12% Teríamos os seguintes dados para apuração dos Impostos: Valor das compras: R$ 16.000,00 ICMS a recuperar: R$ 2.880,00 Vendas com alíquotas de ICMS de 18% R$ 19.000,00 ICMS debitado R$ 3.420,00 135 135 Venda com Aliquota de ICMS de 12% R$ 11.000,00 ICMS debitado R$ 1.320,00 Apuração do ICMS: Débito - (R$ 3.420,00+1.320,00) = R$ 4.740,00 Crédito – R$ 2.880,00 Saldo a pagar (R$ 4.740,00-2.880,00) = R$ 1.860,00 Apuração do PIS/COFINS Valor de vendas R$ 30.000,00 Valor do PIS – R$ 30.000,00 x 0,65% = 195,00 Valor do COFINS R$ 30.000,00 x 3% = 900,00 Apuração do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL), esses dois tributos tem sua apuração feita trimestralmente, mas para a nossa simulação vamos utilizar apenas um mês, o que não vai mudar os resultados, visto que a apuração é feita em cima da soma do trimestre. Apuração do IR/CSLL Valor das vendas R$ 30.000,00 Valor do IR – 30.000,00 x 1,2% = 360,00 Valor da CSLL – 30.000,00 x 1.08% = 324,00 Total dos Tributos sobre vendas (R$ 1.860,00+195,00+900+360,00+324,00) = R$ 3.639,00 Tributos sobre a folha de Pagamentos: Folha de salário R$ 2.400,00 Pro-labore R$ 1.500,00 Total da folhas R$ 3.900,00 INSS/Empresa 20% = 780,00 INSS/terceiros 5,8% = 226,20 FGTS Sobre salários 8% R$ 192,00 Total dos tributos sobre folha R$ 1.198,20 136 136 Total geral dos Tributos: (R$ 3.639,00+1.198,20) = R$ 4.837,20 Exemplo2 – Lucro presumido serviços Apuração do PIS/COFINS Valor dos serviços R$ 30.000,00 Valor do PIS – R$ 30.000,00 x 0,65% = 195,00 Valor do COFINS R$ 30.000,00 x 3% = 900,00 Apuração do Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL), esses dois tributos tem sua apuração feita trimestralmente, mas para a nossa simulação vamos utilizar apenas um mês, o que não vai mudar os resultados, visto que a apuração é feita em cima da soma do trimestre. Apuração do IR/CSLL Valor dos Serviços R$ 30.000,00 Valor do IR – 30.000,00 x 4,8% = 1.440,00 Valor da CSLL – 30.000,00 x 2,88% = 864,00 ISS – Imposto sobre serviços Total dos Serviços R$ 30.000,00 Valor do ISS – 30.000,00 x 5% = 1.500,00 Total dos Tributos sobre vendas (R$ 195,00 + 900,00 +1.440,00+864,00,00+1.500,00) = R$ 4.899,00 Tributos sobre a folha de Pagamentos: Folha de salário R$ 2.400,00 pró-labore R$ 1.500,00 Total da folhas R$ 3.900,00 INSS/Empresa 20% = 780,00 INSS/terceiros 5,8% = 226,20 FGTS Sobre salários 8% R$ 192,00 Total dos tributos sobre folha R$ 1.198,20 Total geral dos Tributos: (R$ 4.899,00+1.198,20) = R$ 6.097,20 137 137 Exemplo 3 – Simples Nacional – Comercio As empresas optantes pelo Simples Nacional, não tem direito a crédito do ICMS, portanto eliminamos os valores de compras porque se tornam indiferentes. Venda no mês R$ 30.000,00 sendo que não pagam ICMS pela saídas, não importa se as vendas aconteceram para dentro ou fora do Estado, vamos considerar simplesmente o total das vendas. Teríamos os seguintes dados para apuração dos Impostos: Utilizando o Anexo I da tabela do Simples Nacional, teríamos o seguinte valor R$ 30.000,00 x 12 = R$ 360.000,00 = faturamento dos últimos 12 meses 30.000,00 x 5,47% = R$ 1.641,00 Tributos sobre a folha de Pagamentos: Folha de salário R$ 2.400,00 Pró-labore R$ 1.500,00 Total da folhas R$ 3.900,00 FGTS Sobre salários 8% R$ 192,00 Total dos tributos sobre folha R$ 192,00 Total geral dos Tributos: (R$ 1.641,00 + 192,00) = R$ 1.833,00 Exemplo 4 – Simples Nacional – Serviços anexo III As empresas optantes pelo Simples Nacional, não tem direito a crédito do ICMS, portanto eliminamos os valores de compras porque se tornam indiferentes. Venda no mês R$ 30.000,00 sendo que não pagam ICMS pelas saídas, não importa se as vendas aconteceram para dentro ou fora do Estado, vamos considerar simplesmente o total das vendas. Teríamos os seguintes dados para apuração dos Impostos: Utilizando o Anexo III da tabela do Simples Nacional, teríamos o seguinte valor R$ 30.000,00 x 12 = R$ 360.000,00 = faturamento dos últimos 12 meses, x 8,21% = 30.000,00 x 8,21% = R$ 2.463,00 138 138 Tributos sobre a folha de Pagamentos: Folha de salário R$ 2.400,00 Pró-labore R$ 1.500,00 Total da folhas R$ 3.900,00FGTS Sobre salários 8% R$ 192,00 Total dos tributos sobre folha R$ 192,00 Total geral dos Tributos: (R$ 2.463,00 + 192,00) = R$ 2.655,00 Comparando os exemplos 1 e 3, comercio no Lucro Presumido e comercio no Simples Nacional, vemos a disparidade entre um regime e outro. 7.2 - COMPARATIVO LUCRO PRESUMIDO X SIMPLES NACIONAL Exemplo 1 Comércio Lucro Presumido Total de tributos a recolher R$ 4.837,20 Carga tributária em relação ao faturamento de 16,12% Exemplo 3 Comércio Simples Nacional Total de Tributos a recolher R$ 1.833,00 Carga tributária em relação ao faturamento de 6,11% Assim como os exemplos 2 e 4, Prestação de serviços no lucro presumido e no Simples Nacional. Exemplo 2 Prestação de Serviços no Lucro Presumido. Total de Tributos a recolher R$ 6.097,20 Carga tributária em relação ao faturamento de 20,32% Exemplo 4 Prestação de Serviços no Simples Nacional Total de Tributos a recolher R$ 2.655,00 Carga tributária em relação ao faturamento de 8,85% Percebemos por estes simples exemplos a importância de uma boa análise tributária e um perfeito enquadramento do regime tributário. Desejo a todos boa sorte nos seus empreendimentos e conto com todos nos próximos trabalhos. 139 139 8.0 NOVAS REGRAS TRABALHISTAS - LEI 13467/2017 VAMOS RESPONDER A 12 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE AS NOVAS LEIS TRABALHISTAS 1. Porque o governo está fazendo uma Reforma trabalhista? 2. Quando entra em vigor a Reforma Trabalhista? 3. A jornada de trabalho vai aumentar? 4. Porque os centrais sindicais são contra a reforma? 5. Horário de almoço 6. E se o empregador não respeitar os 30 minutos de intervalo? 7. Meu salário pode ser reduzido? 8. O que acontece com o 13° salário? 9. O que acontece com o FGTS? 10. Haverá mudanças nas férias? 11. O que mudou na Licença-maternidade? 12. Como será controlada a jornada de trabalho para quem trabalha em Home Office? PORQUE O GOVERNO ESTÁ FAZENDO UMA REFORMA TRABALHISTA? O argumento que está sendo usado é que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada no governo de Getúlio Vargas em 1943 precisa ser modernizada. Segundo especialistas consultados pelo Governo Federal, a antiga lei engessava o mercado, fazendo com que a criação de empregos fosse lenta, contribuindo ainda mais para o desemprego ocasionado pela crise econômica. Com essa medida, o Governo espera que a criação de empregos aumente, além de facilitar a contratação de funcionários através de sistemas modernos. QUANDO ENTRA EM VIGOR A REFORMA TRABALHISTA? A reforma foi aprovada no mês de julho de 2017 e levará quatro meses para começar a funcionar, ou seja, a partir de novembro. Quando entra em vigor nova lei trabalhista A JORNADA DE TRABALHO VAI AUMENTAR? Com a nova Lei, o tempo de trabalho muda de 8 horas para 12 horas por dia, com direito a 36 horas de descanso. Esse será o limite. No período semanal, não poderá passar de 48 horas. Mensalmente, o trabalhador não poderá exercer sua profissão por mais de 220 horas. A cada 12 horas seguidas de trabalho, são disponibilizadas 36 horas seguidas de folga. http://www.novasleistrabalhistas.com/quando-entra-em-vigor-nova-lei-trabalhista/ 140 140 PORQUE OS CENTRAIS SINDICAIS SÃO CONTRA A REFORMA? Eles acreditam que a nova lei não vai ajudar na recuperação econômica do Brasil, pois com ela não vai ser possível criar novos empregos, e que ela vai praticamente anular a CLT, tirando todos os direitos adquiridos após 70 anos de lutas sindicais no Brasil. Com o aumento da jornada de trabalho máxima e a possibilidade de outras categorias de serviço, como o home office, em que os funcionários são pagos por produtividade, os sindicatos, além de perderem força, protestam contra o novo modelo. HORÁRIO DE ALMOÇO A reforma reduziu o horário de almoço. Antes era concedido 1 hora para lanchar e descansar, mas agora o intervalo passa para 30 minutos. E SE O EMPREGADOR NÃO RESPEITAR OS 30 MINUTOS DE INTERVALO? Se o empregador não conceder exatos 30 minutos, ele deve pagar uma multa ao empregado de 50% do valor de uma hora de trabalho. MEU SALÁRIO PODE SER REDUZIDO? Sim, se a jornada de trabalho for menor que 12 horas, há a possibilidade de o empregador diminuir o salário. O QUE ACONTECE COM O 13° SALÁRIO? Com a nova lei o 13° não pode ser negociado, o funcionário tem direito a receber o salário uma vez ao ano podendo-se optar por pegar metade até 30 de novembro e a outra metade até dia 20 de dezembro. NOVAS LEIS TRABALHISTAS 13° SALÁRIO O QUE ACONTECE COM O FGTS? Agora se o funcionário for demitido sem justa causa, ele tem direito a sacar 80% do FGTS, o que antes era 40%. Mas para isso ele deve abrir mão do seguro- desemprego. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, assim como o 13° salário não podem ser negociados. http://www.novasleistrabalhistas.com/novas-leis-trabalhistas-13-salario/ 141 141 NOVA LEI TRABALHISTA FGTS Nova Lei Trabalhista FGTS – Com a Reforma Trabalhista aprovada e pronta para entrar em funcionamento em novembro de 2017, os trabalhadores brasileiros ficam com dúvidas a respeito de quais mudanças vão chegar e também quais vão afetar todos os empregados ou apenas grupos específicos, como gestantes ou trabalhadores home-office, por exemplo. As novas leis trabalhistas vão incluir o Fundo de Garantia de Tempo de Trabalho (FGTS) na lista de benefícios que poderão ser negociados entre patrão e empregado. A inclusão aconteceu para que futuramente os juízes do trabalho não possam negar o saque do FGTS e outros benefícios para o trabalhador, pois o contrato que ele firmou com o contratante é valido sobre a lei, o que foi chamado de acordo sobre o legislado. FGTS – NOVA LEI TRABALHISTA O Fundo de Garantia de Tempo de Serviço é um dos benefícios mais utilizados pelos brasileiros, e em 2017 ele recebeu algumas alterações nas regras, confira quais são e também outros dados sobre o FGTS a seguir. A primeira mudança é a multa de 10% paga pelos empresários aos trabalhadores no momento de demissão sem justa causa. Este valor também está associado aos 40% que o trabalhador receberá também. Esta porcentagem será zerada ao longo dos próximos dez anos, 1% ao ano, o que garante menos dinheiro para o governo, pois este valor era pago diretamente à União para despesas do FGTS. NOVA LEI TRABALHISTA FGTS A segunda mudança diz respeito a distribuição de 50% do FGTS para os trabalhadores. Isso significa que os contratados poderão receber até metade do valor guardado em sua conta do FGTS para sacar ou investir como quiser, semelhante ao PIS. Ainda não se sabe se isso atrapalhará a atual função do FGTS de servir com um fundo de garantia para a aposentadoria dos brasileiros. Estas são as duas mudanças propostas pelo Governo Federal para o FGTS 2017. E de acordo com a antiga lei do FGTS, para que ele funcione, o empregador deve depositar mensalmente em uma conta bancária no nome do funcionário 8% do valor correspondente do seu salário. Em caso de menor aprendiz, o valor depositado é de 2%. Vale lembrar que o FGTS rende na média de 3% do salário do trabalhador ao ano, E o FGTS não é descontado do salário como a maioria dos brasileiros pensa. Caso o http://www.novasleistrabalhistas.com/nova-lei-trabalhista-fgts/ http://www.novasleistrabalhistas.com/novas-leis-trabalhistas-2017/ 142 142 empregador não esteja depositando o valor corretamente, o empregado pode entrar com um processo na Justiça do Trabalho. REFORMA TRABALHISTA – HOME-OFFICE Quem trabalha em Home-Office, ou seja, trabalhar em casa, atualmente está sujeita as mesmas regras dos demais funcionários, por exemplo, a jornada de trabalho. Com a nova lei, quem trabalha em casa não conta mais a jornada de trabalho, excluindo esse funcionário das horas extras. O que será contado serão as horas trabalhadas por esse funcionário, e o empregador devearcar com as despesas desse funcionário, como computadores e materiais usados para o trabalho. O trabalhador Home-Office tem direito a remuneração, férias, 13° salário e verbas rescisórias. Em caso de rompimento de contrato, deve ser cumprido 15 dias de aviso prévio. HAVERÁ MUDANÇAS NAS FÉRIAS? Com a nova reforma, é possível parcelar as férias de trinta dias em três vezes, e o pagamento das férias não será alterado. NOVAS LEIS TRABALHISTAS FÉRIAS Funcionários de qualquer idade poderão agora parcelar suas férias de 30 dias em até três vezes. Para organizar a divisão das férias, a primeira deve ter 14 dias e as outras duas no mínimo cinco dias cada, porém não vai ser permitido dividir as férias em 10 dias para cada período, por exemplo. Normalmente a empresa da os 30 dias de férias corridos, então é o funcionário que deverá negociar as três ocorrências, e elas não podem começar em dois dias que antecedem feriados ou finais de semana. As férias dos outros anos são opcionais à divisão. O QUE MUDOU NA LICENÇA-MATERNIDADE? A mulher gestante ou lactante não é mais afastada do trabalho, e caso precise de afastamento, ela terá que comprovar que o trabalho traz problemas para a gravidez. http://www.novasleistrabalhistas.com/reforma-trabalhista-home-office-teletrabalho/ http://www.novasleistrabalhistas.com/novas-leis-trabalhistas-ferias/ 143 143 COMO SERÁ CONTROLADA A JORNADA DE TRABALHO PARA QUEM TRABALHA EM HOME OFFICE? Será definida através da produtividade, ou seja, o funcionário vai receber pelos trabalhos feitos e não pelas horas trabalhadas. O direito a férias continua o mesmo, e é o patrão que deve fornecer os materiais de trabalho.(Fonte site novas lei trabalhistas.com) TRANSCRIÇÃO NA INTEGRA DAS ALTERAÇÕES NA CLT Art. 1 o A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 2 o ................................................................ § 2 o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. § 3 o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes.” (NR) “Art. 4 o ................................................................ § 1º Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. § 2 o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previsto no § 1 o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para exercer atividades particulares, entre outras: I - práticas religiosas; II - descanso; III - lazer; IV - estudo; V - alimentação; VI - atividades de relacionamento social; VII - higiene pessoal; VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na empresa.” (NR) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art2%C2%A72. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art4%C2%A71 144 144 “Art. 8 o ................................................................. § 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. § 2 o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. § 3 o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei n o 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.” (NR) “Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; e III - os sócios retirantes. Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato.” “Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. I - (revogado); II - (revogado). § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. § 3 o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.” (NR) “Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos. § 1 o A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução. § 2 o A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.” http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art8%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art104 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art104 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art10a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art11.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art11%C2%A72 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art11a 145 145 “Art. 47. O empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do art. 41 desta Consolidação ficará sujeito a multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. § 1 o Especificamente quanto à infração a que se refere o caput deste artigo, o valor final da multa aplicada será de R$ 800,00 (oitocentos reais) por empregado não registrado, quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte. § 2 o A infração de que trata o caput deste artigo constitui exceção ao critério da dupla visita.” (NR) “Art. 47-A. Na hipótese de não serem informados os dados a que se refere o parágrafo único do art. 41 desta Consolidação, o empregador ficará sujeito à multa de R$ 600,00 (seiscentos reais) por empregado prejudicado.” “Art. 58. ................................................................ § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhandoou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. § 3 o (Revogado).” (NR) “Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. § 3º As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal. § 4 o Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3 o , estando também limitadas a seis horas suplementares semanais. § 5 o As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas. § 6 o É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário. § 7 o As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 desta Consolidação.” (NR) “Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. § 1 o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. § 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2 o e 5 o deste artigo, o http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art47.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art47a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art58%C2%A72. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art58a. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art58a%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59%C2%A71. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59%C2%A73. 146 146 trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. § 4 o (Revogado). § 5º O banco de horas de que trata o § 2 o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. § 6 o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.” (NR) “Art. 59-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação. Parágrafo único. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação.” “Art. 59-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive quando estabelecida mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas.” “Art. 60. ................................................................ Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.” (NR) “Art. 61. ................................................................. § 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. .............................................................................” (NR) “Art. 62. ................................................................. III - os empregados em regime de teletrabalho. .............................................................................” (NR) “Art. 71. ................................................................. § 4 o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. .............................................................................” (NR) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59%C2%A75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art60p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art61%C2%A71. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art62iii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art71%C2%A74. 147 147 “TÍTULO II CAPÍTULO II-A DO TELETRABALHO ‘Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo.’ ‘Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.’ ‘Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. § 1 o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. § 2 o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.’ ‘Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado.’ ‘Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.’” “Art. 134. .............................................................§ 1 o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. § 2 o (Revogado). § 3 o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.” (NR) “TÍTULO II-A http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloiicapituloiia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art75a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art75b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art75c http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art75d http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art75e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art134%C2%A71. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloiia 148 148 DO DANO EXTRAPATRIMONIAL ‘Art. 223-A. Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título.’ ‘Art. 223-B. Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação.’ ‘Art. 223-C. A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física.’ ‘Art. 223-D. A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica.’ ‘Art. 223-E. São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão.’ ‘Art. 223-F. A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. § 1 o Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial. § 2 o A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais.’ ‘Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: I - a natureza do bem jurídico tutelado; II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação; III - a possibilidade de superação física ou psicológica; IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão; V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa; VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral; VII - o grau de dolo ou culpa; VIII - a ocorrência de retratação espontânea; IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa; X - o perdão, tácito ou expresso; XI - a situação social e econômica das partes envolvidas; XII - o grau de publicidade da ofensa. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223c http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223d http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223f http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art223g 149 149 § 1 o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação: I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido; II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido; III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido; IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido. § 2 o Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no § 1 o deste artigo, mas em relação ao salário contratual do ofensor. § 3 o Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da indenização.’” “Art. 394-A. Sem prejuízo de sua remuneração, nesta incluído o valor do adicional de insalubridade, a empregada deverá ser afastada de: I - atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; II - atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; III - atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação. § 1 o ...................................................................... § 2 o Cabe à empresa pagar o adicional de insalubridade à gestante ou à lactante, efetivando-se a compensação, observado o disposto no art. 248 da Constituição Federal, por ocasião do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço. § 3 o Quando não for possível que a gestante ou a lactante afastada nos termos do caput deste artigo exerça suas atividades em local salubre na empresa, a hipótese será considerada como gravidez de risco e ensejará a percepção de salário-maternidade, nos termos da Lei n o 8.213, de 24 de julho de 1991, durante todo o período de afastamento.” (NR) “Art. 396. ............................................................. § 1 o ....................................................................... § 2 o Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador.” (NR) “Art. 442-B. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3 o desta Consolidação.” http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art394a. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art394a%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art396%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art442b 150 150 “Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. § 3 o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.” (NR) “Art. 444. ........................................................... Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.” (NR) “Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação,as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.” “Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. § 1 o O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência. § 2 o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. § 3 o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente. § 4 o Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo. § 5 o O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. § 6 o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: I - remuneração; II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; III - décimo terceiro salário proporcional; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art443. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art443%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art444p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art448a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art452a 151 151 IV - repouso semanal remunerado; e V - adicionais legais. § 7 o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6 o deste artigo. § 8 o O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações. § 9 o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.” “Art. 456-A. Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. Parágrafo único. A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum.” “Art. 457. ........................................................... § 1 o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. § 2 o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio- alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. § 4 o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.” (NR) “Art. 458. ........................................................... § 5 o O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9 o do art. 28 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991.”(NR) “Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. § 1 o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art456a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art457%C2%A71.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art457%C2%A72.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art457%C2%A72. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art458%C2%A75 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art461.. 152 152 § 2 o Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. § 3 o No caso do § 2 o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. § 5 o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. § 6 o No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.” (NR) “Art. 468. ............................................................. § 1 o ....................................................................... § 2 o A alteração de que trata o § 1 o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva função.” (NR) “Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. § 1 o (Revogado). § 3 o (Revogado). § 4 o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. § 6 o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.a) (revogada); b) (revogada). § 7 o (Revogado). § 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada.” (NR) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art461%C2%A75. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art468%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A71... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A73.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A74.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A76.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A77.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A710 153 153 “Art. 477-A. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação.” “Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes.” “Art. 482. ............................................................. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. ...........................................................................” (NR) “Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: I - por metade: a) o aviso prévio, se indenizado; e b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1 o do art. 18 da Lei n o 8.036, de 11 de maio de 1990; II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. § 1 o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei n o 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. § 2 o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego.” “Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei n o 9.307, de 23 de setembro de 1996.” “Art. 507-B. É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria. Parágrafo único. O termo discriminará as obrigações de dar e fazer cumpridas mensalmente e dele constará a quitação anual dada pelo empregado, com eficácia liberatória das parcelas nele especificadas.” “TÍTULO IV-A DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art482m http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art484a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art507a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art507b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloiva 154 154 ‘Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. § 1 o A comissão será composta: I - nas empresas com mais de duzentos e até três mil empregados, por três membros; II - nas empresas com mais de três mil e até cinco mil empregados, por cinco membros; III - nas empresas com mais de cinco mil empregados, por sete membros. § 2 o No caso de a empresa possuir empregados em vários Estados da Federação e no Distrito Federal, será assegurada a eleição de uma comissão de representantes dos empregados por Estado ou no Distrito Federal, na mesma forma estabelecida no § 1 o deste artigo.’ ‘Art. 510-B. A comissão de representantes dos empregados terá as seguintes atribuições: I - representar os empregados perante a administração da empresa; II - aprimorar o relacionamento entre a empresa e seus empregados com base nos princípios da boa-fé e do respeito mútuo; III - promover o diálogo e o entendimento no ambiente de trabalho com o fim de prevenir conflitos; IV - buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais; V - assegurar tratamento justo e imparcial aos empregados, impedindo qualquer forma de discriminação por motivo de sexo, idade, religião, opinião política ou atuação sindical; VI - encaminhar reivindicações específicas dos empregados de seu âmbito de representação; VII - acompanhar o cumprimento das leis trabalhistas, previdenciárias e das convenções coletivas e acordos coletivos de trabalho. § 1 o As decisões da comissão de representantes dos empregados serão sempre colegiadas, observada a maioria simples. § 2 o A comissão organizará sua atuação de forma independente.’ ‘Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do término do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade, para inscrição de candidatura. § 1 o Será formada comissão eleitoral, integrada por cinco empregados, não candidatos, para a organização e o acompanhamento do processo eleitoral, vedada a interferência da empresa e do sindicato da categoria. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art510a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art510b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art510c 155 155 § 2 o Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato de trabalho por prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em período de aviso prévio, ainda que indenizado. § 3 o Serão eleitos membros da comissão de representantes dos empregados os candidatos mais votados, em votação secreta, vedado o voto por representação. § 4 o A comissão tomará posse no primeiro dia útil seguinte à eleição ou ao término do mandato anterior. § 5 o Se não houver candidatos suficientes, a comissão de representantes dos empregados poderá ser formada com número de membros inferior ao previsto no art. 510-A desta Consolidação. § 6 o Se não houver registro de candidatura, será lavrada ata e convocada nova eleição no prazo de um ano.’ ‘Art. 510-D. O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um ano. § 1 o O membro que houver exercido a função de representante dos empregados na comissão não poderá ser candidato nos dois períodos subsequentes. § 2 o O mandato de membro de comissão de representantes dos empregados não implica suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendoo empregado permanecer no exercício de suas funções. § 3 o Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro. § 4 o Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as quais permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição para consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho.’” “Art. 545. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados. ..........................................................................” (NR) “Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente autorizadas.” (NR) “Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 desta Consolidação.” (NR) “Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos respectivos sindicatos. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art510d http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art545.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art578. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art579.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art582.. 156 156 ..........................................................................” (NR) “Art. 583. O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro, observada a exigência de autorização prévia e expressa prevista no art. 579 desta Consolidação. ..........................................................................” (NR) “Art. 587. Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a se estabelecer após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade.” (NR) “Art. 602. Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto da contribuição sindical e que venham a autorizar prévia e expressamente o recolhimento serão descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho. ...........................................................................” (NR) “Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; II - banco de horas anual; III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei n o 13.189, de 19 de novembro de 2015; V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; VI - regulamento empresarial; VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual; X - modalidade de registro de jornada de trabalho; XI - troca do dia de feriado; XII - enquadramento do grau de insalubridade; XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art583.... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art587. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art602. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art611a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13189.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13189.htm 157 157 XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. § 1 o No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3 o do art. 8 o desta Consolidação. § 2 o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. § 3 o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. § 4 o Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito. § 5 o Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” “Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); IV - salário mínimo; V - valor nominal do décimo terceiro salário; VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; VIII - salário-família; IX - repouso semanal remunerado; X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal; XI - número de dias de férias devidas ao empregado; XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art611b 158 158 XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; XVIII - adicional de remuneração para as atividadespenosas, insalubres ou perigosas; XIX - aposentadoria; XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender; XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; XXIX - tributos e outros créditos de terceiros; XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.” “Art. 614. ............................................................. 159 159 § 3 o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.” (NR) “Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.” (NR) “Art. 634. ............................................................. § 1 o ...................................................................... § 2 o Os valores das multas administrativas expressos em moeda corrente serão reajustados anualmente pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, ou pelo índice que vier a substituí-lo.” (NR) “Art. 652. Compete às Varas do Trabalho: f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho. ..........................................................................” (NR) “Art. 702. ............................................................ I - ......................................................................... f) estabelecer ou alterar súmulas e outros enunciados de jurisprudência uniforme, pelo voto de pelo menos dois terços de seus membros, caso a mesma matéria já tenha sido decidida de forma idêntica por unanimidade em, no mínimo, dois terços das turmas em pelo menos dez sessões diferentes em cada uma delas, podendo, ainda, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de sua publicação no Diário Oficial; § 3 o As sessões de julgamento sobre estabelecimento ou alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência deverão ser públicas, divulgadas com, no mínimo, trinta dias de antecedência, e deverão possibilitar a sustentação oral pelo Procurador-Geral do Trabalho, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Advogado-Geral da União e por confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. § 4 o O estabelecimento ou a alteração de súmulas e outros enunciados de jurisprudência pelos Tribunais Regionais do Trabalho deverão observar o disposto na alínea f do inciso I e no § 3 o deste artigo, com rol equivalente de legitimados para sustentação oral, observada a abrangência de sua circunscrição judiciária.” (NR) “Art. 775. Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. § 1 o Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses: I - quando o juízo entender necessário; II - em virtude de força maior, devidamente comprovada. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art614%C2%A73. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art620.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art634%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art652. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art652ivf http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art702if... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art702%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art775.. 160 160 § 2 o Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.” (NR) “Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas: ...........................................................................” (NR) “Art. 790. ............................................................. § 3 o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. § 4 o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.” (NR) “Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. § 1 o Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. § 2 o O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais. § 3 o O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias. § 4 o Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.” (NR) “Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. § 1 o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria. § 2 o Ao fixar os honorários, o juízo observará: I - o grau de zelo do profissional; II - o lugar de prestação do serviço; III - a natureza e a importância da causa;IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art789.... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art790%C2%A73. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art790b. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art791a 161 161 § 3 o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários. § 4 o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. § 5 o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.” “TÍTULO X ..................................................................................... CAPÍTULO II ..................................................................................... Seção IV-A Da Responsabilidade por Dano Processual ‘Art. 793-A. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.’ ‘Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que: I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI - provocar incidente manifestamente infundado; VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.’ ‘Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. § 1 o Quando forem dois ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#titulox http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloxcapituloii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloxcapituloiisecaoiva http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art793a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art793b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art793c 162 162 § 2 o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. § 3 o O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, caso não seja possível mensurá- lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.’ ‘Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa. Parágrafo único. A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos.’” “Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo. § 1 o Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção. § 2 o Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes, para manifestação no prazo comum de cinco dias. § 3 o Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o excipiente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como competente. § 4 o Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.” (NR) “Art. 818. O ônus da prova incumbe: I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. § 1 o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. § 2 o A decisão referida no § 1 o deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido. § 3 o A decisão referida no § 1 o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.” (NR) “Art. 840. .............................................................. § 1 o Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art793d http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art800. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art818. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art840%C2%A71. 163 163 certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. § 2 o Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1 o deste artigo. § 3 o Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1 o deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.” (NR) “Art. 841. .............................................................. § 3 o Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.” (NR) “Art. 843. .............................................................. § 3 o O preposto a que se refere o § 1 o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.” (NR) “Art. 844. .............................................................. § 1 o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência. § 2 o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. § 3 o O pagamento das custas a que se refere o § 2 o é condição para a propositura de nova demanda. § 4 o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumentoque a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. § 5 o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.”(NR) “Art. 847. .............................................................. Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.” (NR) “TÍTULO X http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art840%C2%A72. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art841%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art843%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art844%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art847p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#titulox 164 164 ...................................................................................... CAPÍTULO III ...................................................................................... Seção IV Do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica ‘Art. 855-A. Aplica-se ao processo do trabalho o incidente de desconsideração da personalidade jurídica previsto nos arts. 133 a 137 da Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil. § 1 o Da decisão interlocutória que acolher ou rejeitar o incidente: I - na fase de cognição, não cabe recurso de imediato, na forma do § 1 o do art. 893 desta Consolidação; II - na fase de execução, cabe agravo de petição, independentemente de garantia do juízo; III - cabe agravo interno se proferida pelo relator em incidente instaurado originariamente no tribunal. § 2 o A instauração do incidente suspenderá o processo, sem prejuízo de concessão da tutela de urgência de natureza cautelar de que trata o art. 301 da Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil).’ CAPÍTULO III-A DO PROCESSO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA PARA HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL ‘Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. § 1 o As partes não poderão ser representadas por advogado comum. § 2 o Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria.’ ‘Art. 855-C. O disposto neste Capítulo não prejudica o prazo estabelecido no § 6 o do art. 477 desta Consolidação e não afasta a aplicação da multa prevista no § 8 o art. 477 desta Consolidação.’ ‘Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.’ ‘Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloxcapituloiii http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloxcapituloiiisecaoiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art855a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art133 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art133 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art301 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art301 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloxcapituloiiia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art855b http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art855c http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art855d http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art855e 165 165 Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.’” “Art. 876. .............................................................. Parágrafo único. A Justiça do Trabalho executará, de ofício, as contribuições sociais previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, e seus acréscimos legais, relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e dos acordos que homologar.” (NR) “Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. Parágrafo único. (Revogado).” (NR) “Art. 879. .............................................................. § 2 o Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. § 7 o A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme a Lei n o 8.177, de 1 o de março de 1991.” (NR) “Art. 882. O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei n o 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil.” (NR) “Art. 883-A. A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo de quarenta e cinco dias a contar da citação do executado, se não houver garantia do juízo.” “Art. 884. ............................................................. § 6 o A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições.” (NR) “Art. 896. .............................................................. § 1 o -A. ................................................................... IV - transcrever na peça recursal, no caso de suscitar preliminar de nulidade de julgado por negativa de prestação jurisdicional, o trecho dos embargos declaratórios em que foi pedido o pronunciamento do tribunal sobre questão veiculada no recurso ordinário e o trecho da decisão regional que rejeitou os embargos quanto ao pedido, para cotejo e verificação, de plano, da ocorrência da omissão. § 3 o (Revogado). § 4 o (Revogado). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art876p.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art195i http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art878. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art879%C2%A72. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art879%C2%A77 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8177.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8177.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art882.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art835 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art835 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art883a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art884%C2%A76 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art896%C2%A71aiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art896%C2%A73..... 166 166 § 5 o (Revogado). § 6 o (Revogado). ....................................................................................... § 14.O relator do recurso de revista poderá denegar-lhe seguimento, em decisão monocrática, nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco ou intrínseco de admissibilidade.” (NR) “Art. 896-A. .......................................................... § 1 o São indicadores de transcendência, entre outros: I - econômica, o elevado valor da causa; II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal; III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado; IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista. § 2 o Poderá o relator, monocraticamente, denegar seguimento ao recurso de revista que não demonstrar transcendência, cabendo agravo desta decisão para o colegiado. § 3 o Em relação ao recurso que o relator considerou não ter transcendência, o recorrente poderá realizar sustentação oral sobre a questão da transcendência, durante cinco minutos em sessão. § 4 o Mantido o voto do relator quanto à não transcendência do recurso, será lavrado acórdão com fundamentação sucinta, que constituirá decisão irrecorrível no âmbito do tribunal. § 5 o É irrecorrível a decisão monocrática do relator que, em agravo de instrumento em recurso de revista, considerar ausente a transcendência da matéria. § 6 o O juízo de admissibilidade do recurso de revista exercido pela Presidência dos Tribunais Regionais do Trabalho limita-se à análise dos pressupostos intrínsecos e extrínsecos do apelo, não abrangendo o critério da transcendência das questões nele veiculadas.” (NR) “Art. 899. ............................................................. § 4 o O depósito recursal será feito em conta vinculada ao juízo e corrigido com os mesmos índices da poupança. § 5 o (Revogado). § 9 o O valor do depósito recursal será reduzido pela metade para entidades sem fins lucrativos, empregadores domésticos, microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. § 10. São isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art896%C2%A714 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art896a%C2%A71 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art899%C2%A74.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art899%C2%A75.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art899%C2%A79 167 167 § 11. O depósito recursal poderá ser substituído por fiança bancária ou seguro garantia judicial.” (NR) Art. 2 o A Lei n o 6.019, de 3 de janeiro de 1974, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 4 o -A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução. ...........................................................................” (NR) “Art. 4 o -C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4 o -A desta Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições: I - relativas a: a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios; b) direito de utilizar os serviços de transporte; c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado; d) treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir. II - sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de instalações adequadas à prestação do serviço. § 1 o Contratante e contratada poderão estabelecer, se assim entenderem, que os empregados da contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados da contratante, além de outros direitos não previstos neste artigo. § 2 o Nos contratos que impliquem mobilização de empregados da contratada em número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos empregados da contratante, esta poderá disponibilizar aos empregados da contratada os serviços de alimentação e atendimento ambulatorial em outros locais apropriados e com igual padrão de atendimento, com vistas a manter o pleno funcionamento dos serviços existentes.” “Art. 5 o -A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal. ...........................................................................” (NR) “Art. 5 o -C. Não pode figurar como contratada, nos termos do art. 4 o -A desta Lei, a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos dezoito meses, prestado serviços à contratante na qualidade de empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício, exceto se os referidos titulares ou sócios forem aposentados. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm#art4a. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm#art4c http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm#art5a. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm#art5c 168 168 “Art. 5 o -D. O empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma empresa na qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de prazo de dezoito meses, contados a partir da demissão do empregado.” Art. 3 o O art. 20 da Lei n o 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso I-A: “Art. 20. ............................................................. I-A - extinção do contrato de trabalho prevista no art. 484-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto- Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943; .........................................................................” (NR) Art. 4 o O art. 28 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 28. ............................................................. ................................................................................... § 8 o (Revogado). a) (revogada); .................................................................................... § 9 o ..................................................................... .................................................................................... h) as diárias para viagens; .................................................................................... q) o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares; ..................................................................................... z) os prêmios e os abonos. ..........................................................................” (NR) Art. 5 o Revogam-se: I - os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n o 5.452, de 1 o de maio de 1943: a) § 3 o do art. 58; b) § 4 o do art. 59; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6019.htm#art5d http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8036consol.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8036consol.htm#art20ia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art484a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art484ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A78. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A79h. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A79q. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A79z http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art58%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art59%C2%A74 169 169 c) art. 84; d) art. 86; e) art. 130-A; f) § 2 o do art. 134; g) § 3 o do art. 143; h) parágrafo único do art. 372; i) art. 384; j) §§ 1º, 3º e 7 o do art. 477; k) art. 601; l) art. 604; m) art. 792; n) parágrafo único do art. 878; o) §§ 3 o , 4 o , 5 o e 6 o do art. 896; p) § 5 o do art. 899; II - a alínea a do § 8 o do art. 28 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991; III - o art. 2 o da Medida Provisória n o 2.226, de 4 de setembro de 2001. Art. 6 o Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e vinte dias de sua publicação oficial. Brasília, 13 de julho de 2017; 196 o da Independência e 129 o da República. MICHEL TEMER Torquato Jardim Ronaldo Nogueira de Oliveira Até breve. Francisco Lira http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art84 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art86 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art130a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art134%C2%A72.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art143%C2%A73 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art372p http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art384 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A71... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A73.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477%C2%A77.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art601 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art604 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art792 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art878p. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art896%C2%A73..... http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art899%C2%A75.. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art28%C2%A78a. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2226.htm#art2 170 170 Contador/Consultor tributário.