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Avaliação da Pele: solução de continuidade Feridas agudas e crônicas Alessandra Rocha Mororó Pinheiro Estomaterapeuta alessandra@isgh.org.br mailto:alessandra@isgh.org.br QualidadeQualidade Tendência da atualidade Maior probabilidade de resultados favoráveis, desejáveis consistentes com o conhecimento profissional. Exemplo de Empresas Certificadoras de Qualidade ONA (Organização Nacional de Acreditação) Accreditation Canada Joitn Comission (EUA) Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 2 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas Interdiscliplinariedade MultidisciplinaridadeMultidisciplinaridade Todos profissionais tentam, dentro de seus conhecimentos específicos, prestar a melhor assistência ao paciente. Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 6 InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridade Todos profissionais utilizando de seus conhecimentos específicos, planejam juntos a melhor assistência. Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 7 Segurança do PacienteSegurança do Paciente OMS: É a redução do risco de danos Desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável. O “mínimo aceitável”: É aquilo que é viável diante do conhecimento atual, dos recursos disponíveis e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não-tratamento, ou outro tratamento. É a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e uso das melhoras práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente. Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 8 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 1 O que fazer primeiro ? 9 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas Avaliação de Feridas - MapaAvaliação de Feridas - Mapa 10 Como traduzir isso para assistência?Como traduzir isso para assistência? Reunindo esses conhecimentos, estudando de forma interdisciplinar, a aplicação à estrutura do serviço (hospital, ambulatório ou domicílio): De acordo com os recursos humanos disponíveis De acordo com os recursos materiais disponíveis De acordo com a população atendida De acordo com a prevalência De acordo com o risco De acordo com o custo Criando os NOSSOS métodos... Por meio de Protocolos? Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 11 Protocolos ClínicosProtocolos Clínicos O protocolo deve ser desenvolvido por equipe interdisciplinar,onde as atribuições e responsabilidades estão claramente definidas e as necessidades dos clientes estão contempladas... Necessita conter: Rigor Científico As evidencias clínicas devem ser utilizadas na construção do protocolo. Clareza na Apresentação As recomendações chaves são facilmente identificadas. Algorítimos para sua aplicação. Consonância com as diretrizes da instituição. Resultados esperados, os indicadores e parâmetros para o planejamento e monitoramento das ações. Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 13 Planos TerapêuticosPlanos Terapêuticos Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 14 CARE MAP BundleBundle Deixam claro a proposta da Interdisciplinariedade Conceito de BundleConceito de Bundle Bundle é um grupo de intervenções relacionadas a um processo de cuidado, que quando executados em conjunto, resultam num desfecho clínico muito melhor do que quando implementados individualmente. Pacotes de intervenções ou terapias são bem estabelecidas, através das melhores evidências científicas disponíveis, que deveria ser considerada padrão de cuidado IHI – Institute for Healthcare Improvement Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 17 Campanha IHICampanha IHI Proteger 5 milhões de vidas e danos Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 18 12 Pacotes12 Pacotes 1. Prevenção de Infecções Cirúrgicas 2. Prevenção de Pneumonia associada a ventilação mecânica 3. Prevenção de Infecção em cateter venoso central 4. Prevenção de eventos adversos de medicação (anticoagulantes, narcóticos, sedativos, insulina) 5. Prover Tratamento Baseado em Evidencias para IAM 6. Atendimento rápido a pacientes que demonstram sinais de deterioração clínica, prevenindo assim parada cardíaca 7. Prevenção de danos causados por determinados medicamentos considerados críticos (anticoagulantes, sedativos, narcóticos) 8. Diminuir complicações cirúrgicas 9. Prevenção de Ulceras de Pressão 10. Prevenção de Infecção por MRSA 11. Prover Tratamento baseado em Evidencias para ICC 12. Envolver a Alta Administração no Processo Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 19 Feridas ameaçam a saúde Principais Causas: Traumatismos Patologias de base Complicações operatórias Complicações de internamentos: imobilidade, agravo do quadro clínico Avaliação de FeridasAvaliação de Feridas Considerações IniciaisConsiderações Iniciais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 21 Auto imagem corporal e Auto estima Bem-estar social Sócio-biopsicológico II NN TT EE RR FF EE RR EE MM O processo de tratamento de feridas começa com a avaliação e documentação Cada paciente e cada ferida são únicos Avaliar uma ferida é descrever a sua característica clínica, especificando tamanho, aparência, características da pele ao seu redor e exsudato A avaliação deve ser global, sistematizada e interdisciplinar, esclarecendo o diagnóstico, o tipo de ferida e fatores que interferem na cicatrização Avaliação de FeridasAvaliação de Feridas Considerações IniciaisConsiderações Iniciais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 22 Profissional Ideal para Realizar Profissional Ideal para Realizar a Avaliação da Ferida?a Avaliação da Ferida? Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 23 Enfermeiro Avaliação de FeridasAvaliação de Feridas Etapas da CicatrizaçãoEtapas da Cicatrização Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 24 Inflamatória Proliferativa Maturação Avaliação de FeridasAvaliação de Feridas Condições Interferem na CicatrizaçãoCondições Interferem na Cicatrização Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 25 Desnutrição Diabetes Neoplasia Imunospressão Insuficiência arterial ou venosa Insuficiência renal Alteraações no processo de coagulação Idade avançada NPUAP – National Pressure Ulcer Advisory Panel AHCPR – Agency for Healt Care Policy and Research Escalas (Abordagem sistemáticas) PSST – Pressure Sore Status Tool PUSH – Pressure Ulcer Scale Healing Instrumentos de Avaliação TIME Sistemas de AvaliaçãoSistemas de Avaliação Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 26 Conceito de FeridasConceito de Feridas Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 27 São rupturas na integridade de um tecido ou órgão, podendo atingir desde a epiderme até as camadas mais profundas. Meneghin 2000 Feridas AgudasFeridas Agudas Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 28 Cicatrizam espontaneamente sem complicações através das 3 fases normais da trajetória da cicatrização: inflamação, proliferação e remodelação. Feridas CrônicasFeridas Crônicas Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 29 São aquelas que falharam no processo normal e na seqüência ordenada e temporal da reparação tecidual ou as que apesar de passar pelo processo de reparação não tiveramrestauração anatômica e resultados funcionais (Lazarus et al, 1992). Classificação da Ferida pela CausaClassificação da Ferida pela Causa Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 30 Aberta Fechada Incisão Excisão Cirúrgica Não cirúrgica UPP Celulite Classificação da Ferida pela Classificação da Ferida pela EtiologiaEtiologia Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 31 Aguda Crônica Incisão Excisão Deiscência Abrasões Úlcera pressão Úlcera Diabética Classificação da Ferida pelo Classificação da Ferida pelo Conteúdo MicrobianoConteúdo Microbiano Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 32 Limpa Contaminada Colonizada Infectada Classificação da Ferida pelo AgenteClassificação da Ferida pelo Agente Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 33 Perfurante Incisa ou Cortante Produzida por objetos que resultam em pequenas aberturas na pele. Produzida por um objeto cortante, com bordos ajustaveis e passivos de reconstituicao. Produzida por um objeto rombo.Contusa Classificação da Ferida pelo AgenteClassificação da Ferida pelo Agente Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 34 Venosa Escoriação Causada por animais peconhentos. Produzida atrito. Causada pela exposicao a temperaturas extremas de frio ou calor. Patológica Térmica Secundaria a Procedimentos ou tratamentos como radioterapia. Causada por fatores intrinsecos. Iatrogênica Classificação da Ferida Pela Classificação da Ferida Pela Perda TecidualPerda Tecidual Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 35 Espessura Superficial Espessura parcial Espessura total Íntegra ReparaçãoReparação Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 36 Regeneração Mantém o tecido original Substitui o tecido originando uma cicatriz Cicatrização Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 37 Cicatrização de 1.ª Intenção Associada a ferida limpa Há perda mínima de tecido Há possibilidade de fazer a junção da borda As células crescem a partir das margens da ferida Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 38 Cicatrização de 2.ª Intenção Relacionada a feridas infectadas; Lesões com perda acentuada de tecido; Não é possível fazer junção das bordas Envolve maior produção de tecido de granulação O fechamento ocorre de baixo para cima Produz cicatriz significativa Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 39 Cicatrização de 3.ª Intenção Há fatores que retardam a cicatrização de uma lesão inicialmente submetida a fechamento de 1.ª intenção A incisão é aberta para drenagem de exsudato e posteriormente fechar ou reduzir edema ou tratar infecção O fechamento ocorre nos dois sentidos Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 40 Avaliação de Feridas - MapaAvaliação de Feridas - Mapa 1 2 3 4 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 41 História e Exame físico Avaliação e intervenção nutricional Avaliação e intervenção psicológica Weir, 2001 Diagnóstico e doenças associadas Exames laboratoriais e de imagem 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente HistóriaHistória Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 42 Doença de base Comorbidades História do surgimento da lesão Tempo de lesão Terapias tópica em uso Sinais e Sintomas: dor, febre, Periodicidade da troca de curativos Quem realiza a troca do curativo Facilidade e dificuldade de acesso ao curativo 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exame Físico da Pele Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 43 Sensibilidade Dolorosa Tátil Térmica Temperatura Diminuída Aumentada 1 Avaliação do Paciente 1 Avaliação do Paciente Exame Físico da Pele Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 44 Alterações da coloração da pele Palidez Hiperemia Cianose Umidade Normal Excessiva Textura Lisa Áspera Enrugada Espessura Espessura normal Pele atrófica Pele hipertrófica Elasticidade Normal Hiper-elasticidade Hipo-elasticidade Turgor Normal Diminuído 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Diagnóstico e Doenças AssociadasDiagnóstico e Doenças Associadas Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 45 Diagnóstico é importante para saber a causa da ferida e o prognóstico Identificar contra-indicações e orientar condutas Lembrar que a abordagem é interdisciplinar: médico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, etc. 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 46 Hemograma completo: hemácias, hemaócrito, leucócitos – detecta anemia e infecção A anemia, desde que o paciente esteja com a volemia adequada, só interfere na cicatrização se o hematócrito estiver abaixo de 15% A perfusão tecidual depende basicamente de três fatores: volemia adequada, quantidade de hemoglobina e conteúdo de O2 no sangue Hemocultura e cultura: detecta bactérias específicas que estejam ocasionando infecções e seu grau de resistência 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 47 Albumina: níveis de albumina inferiores a 2g/dl estão relacionados a uma maior incidência de deiscências, além de atraso na cicatrização de feridas 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 48 Exames de coagulograma: irão avaliar se a coagulação do paciente está normal, e se o tempo e coagulação é normal TAP (tempo de protrombina ativada), PTT (tempo de tromboplastina parcial), Importante nas cirurgias que envolvem feridas como: limpezas cirúrgicas, amputações, enxertos, etc 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 49 Glicemia A hiperglicemia crônica é responsável por alterações no mecanismo cicatricial: O tecido de granulação é pobre em macrófagos, tem menor crescimento de fibroblastos, menor deposição de matriz e alterações da angiogênese. O colágeno é menos estável devido a glicosilação das fibras colágenas, com decréscimo da contração da ferida. Na ferida os macrófagos produzem menos KGH (fator de crescimento de queratinócitos), assim a epitelização é mais lenta. 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 50 Glicemia Os pacientes diabéticos tem maior predisposição para infecção do leito da ferida. As alterações imunológicos do diabetes incluem a redução da quimiotaxia de granulócitos (tipo de neutrófilo) para a ferida, e se presentes, possuem menor capacidade de adesão e fagocitose das bactérias. 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Exames de ImagemExames de Imagem Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 51 RX - osteomielites Doppler venoso e arterial (arteromatoses e obstruções arteriais e venosas) Arteriografia (Pé Diab) Importante na avaliação do pé diabético e nas úlceras vasculogênicas Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas Pulso femoral Pulso Poplíteo Pulso Tibial posterior Pulso Pedioso 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Palpação dos pulsosPalpaçãodos pulsos 52 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 53 1 Avaliação do Paciente1 Avaliação do Paciente Doppler portátilDoppler portátil Importante na avaliação do pé diabético e nas úlceras vasculogênicas 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 55 Localização Dimensão Tipo de tecido existente Profundidade Exsudato: cor, características, odor, tipo Borda da lesão Pele adjacente Complicações 2 Avaliação da Ferida 2 Avaliação da Ferida LocalizaçãoLocalização Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 56 Úlceras localizadas em regiões proximais, devido ao aporte sanguíneo mais eficiente, tendem a cicatrizar com maior facilidade; ao contrário daquelas em regiões distais, especialmente os membros inferiores. Feridas localizadas em sítios de alta mobilidade como articulações, merecem cuidados especiais, uma vez que a tensão da pele e tecidos nestas regiões, pode retardar o processo cicatricial. 2 Avaliação da Ferida 2 Avaliação da Ferida LocalizaçãoLocalização Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 57 Lesões localizadas em áreas com alto potencial de contaminação precisam de atenção específica, como as situadas em região sacra ou perineal. Na presença de incontinências, a situação torna-se crítica. As feridas, que por sua localização, estão sujeitas a receber carga, como, por exemplo, as de região plantar, são de difícil tratamento, tornando-se fundamental a orientação e cooperação do paciente. 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida DimensãoDimensão Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 58 Dimensão Pode ser realizado por diversas formas: Medição simples ou linear Medição da área Medição Tridimencional 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Mendição SimplesMendição Simples Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 59 Mede-se a maior medida horizontal e maior medida vertical 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Mendição da ÁreaMendição da Área Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 60 Mede-se a maior medida horizontal e maior medida vertical e se multiplica a área 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Medição TridimencionalMedição Tridimencional Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 61 Profundidade Pode ser medida com uma sonda ou suab 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Tipo de TecidoTipo de Tecido Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 62 Epitelização Granulação Esfacelo Necrose 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Exsudato - CaracterísticasExsudato - Características Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 63 Cor e Tipo Seroso Purulento Sanguinolento Sero-sanguinolento Fibroso Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 64 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Quantidade de ExsudatoQuantidade de Exsudato Elevado Moderado Escasso Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 65 Odor Sui generis Fétido 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida ExsudatoExsudato Aderência Aderido Não Aderido 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Margem da LesãoMargem da Lesão Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 66 Observar Maceração Dermatite Sinais de infecção Ressecamento Presença de crostas Presença de queratose (hiperplasia da camada córnea) 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Pele AdjacentePele Adjacente Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 67 Observar presença de: Hiperemia Infecção Drmatite Edema Ressecamento Isquemia Equimoses Depósito de Hemossiderina 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida ComplicaçõesComplicações Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 68 Descolamentos: é uma área de tecido descolado, ocasionando espaço morto, geralmente ao redor da ferida. Necessita ser limpo e tratado 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 69 Descolamentos: na avaliação, pode-se registrá-lo através da descrição do sentido horário do relógio Ex: Descolamento ocorreu no sentido de 1 a 6 h XII VI IIIIX 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida SinusSinus Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 70 Formação de túneis na ferida. Associado a infecções avaliação de sinus pode ser realizada com o auxílio de sondas em que se pode medir o tamanho e profundidades dos túneis. 2 Avaliação da Ferida2 Avaliação da Ferida ComplicaçõesComplicações Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 71 Fistula Sinus 2 Avaliação da Ferida - Periodicidade2 Avaliação da Ferida - Periodicidade Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 72 Na admissão A cada troca de curativo Diariamente Semanalmente Domicílio – 2 a 3 vezes por semana, semanal Importante definir a periodicidade de acordo com protocolo definido TIME – Instrumento de AvaliaçãoTIME – Instrumento de Avaliação Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 73 Desenvolvido por especialista da área médica e de enfermagem Ferramenta de avaliação e preparo do leito da ferida T – Tecido inviável I – Infecção/Inflamação M – Desequilíbrio da umidade (Meio úmido) E - Margem que não avança (Epiderme) Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 74 Tecido necrótico são células mortas, debris e esfacelo (ou material fibrinoso) Composto de fibrina, pus e material proteináceo Proporcionam crescimento de bactérias que irá promover inflamação e infecção Carga necrótica = grande quantidade de tecido necrótico, excesso de exsudato e bactérias dentro do tecido morto TIME – T (Tecido Inviável)TIME – T (Tecido Inviável) Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas TIME – T (Tecido InviávelTIME – T (Tecido Inviável)) 75 (Auto-destruição celular) Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas O acúmulo de tecido necrótico na ferida prolonga a fase inflamatória, obstrui mecanicamente a contração da ferida e impede a reepitelização Debridamento: remove a obstrução física para proporcionar a contração da ferida e reduzir os microorganismos, toxinas que reduzem a defesa do hospedeiro TIME – T (Tecido Inviável)TIME – T (Tecido Inviável) 76 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 77 Fatores que afetam a carga bacteriana: TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) N.º de microorganismos Tipo de microorganismos Virulência Fatores do hospedeiros Presença de Biofilme b . . . . Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 78 Os níveis de bactérias na ferida pode ser definido como: TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) Contaminação Colonização Infecção local ou colonização crítica Infecção Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) Contaminação Presença de microorganismos Não replicantes e que não impede a cicatrização 79 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) Colonização Presença de microorganismos replicantes que aderem na superfície da ferida, não impede a cicatrização e Não causa prejuízo ao hospedeiro 80 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME– I (Infecção/Inflamação) Infecção local ou colonização crítica A ferida não cicatriza ou esse processo é lento. A carga bacteriana está entre colonização e infecção, mas não se observam sinais clássicos de infecção local, que são: eritema, edema calor, odor e perda de função. Ocorre aumento do exsudato seroso, mudança tecido friável, tecido de granulação ausente ou anormal e pus. 81 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 82 TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) Infecção Além de todos os sinais de infecção local, há infecção sistêmica, ocorre além da margem da ferida, como celulites, linfangites, sendo necessário uso de antibióticos sistêmicos, associados a antissépticos e curativos antimicrobianos Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 83 TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) Biofilme Camadas de microorganismos que adere a Superfície de uma estrutura que pode ser orgânica ou inorgânica, juntamente com os polímeros que secretam Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas TIME – I (Infecção/Inflamação)TIME – I (Infecção/Inflamação) Biofilme 84 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas TIME – M (Meio Úmido)TIME – M (Meio Úmido) Desequilíbrio da umidadeDesequilíbrio da umidade O meio úmido é necessário a cicatrização O excesso de exsudato pode macerar a margem da ferida ou pele adjacente e pode impedir a cicatrização O ressecamento leva a migração das células epidérmicas a se tornar mais lenta e limita a regeneração dérmica 85 Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 86 TIME – E (Margem TIME – E (Margem que não avança)que não avança) EpitelizaçãoEpitelização Geralmente a falha na migração ocorre porque as células na margem não são responsivas Os fibroblastos mostram dificuldade na regulação fenotípica e são, portanto, não responsivas para alguns fatores de crescimentos e outros sinais, devido senescência celular Ocorrência de hiperproliferação das células nas margens impede o avanço da margem Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 87 TIME – E (Margem TIME – E (Margem que não avança)que não avança) EpitelizaçãoEpitelização Uma margem que não avança pode estar apresentando espaço morto, hipertrofia, tecido de granulação friável Debridamento, controle da inflamação e da umidade e terapias tópicas favorecem a migração celular e formação da matriz epitelial 4 Planos Terapêuticos4 Planos Terapêuticos Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 88 Registros CARE MAP PUSH Pacote de IntervençãoPacote de Intervenção BundleBundle Protocolos Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 89 Comprimento/ Largura Tipo de Tecido 0 1 2 3 4 5 0 cm2 < 0,3 cm2 0.3 a 0,6 0,7 a 1,0 cm2 1,1 a 2,0 cm2 2,1 a 3,0 cm2 6 7 8 9 10 3,1 a 4,0 cm2 4,1 a 8,0 cm2 8,1 a 12,0 cm2 12,1 a 24,0 cm2 >24,0 cm2 Volume do Exsudato 0 1 2 3 Nenhum Discreto Moderado Abundante 0 1 2 3 4 Fechado Tecido Tecido Crosta Tecido Epitelial Granulação Necrótico Avaliação e Registro da FeridaAvaliação e Registro da Ferida Pressure Ulcer Scale for Healing -PUSHPressure Ulcer Scale for Healing -PUSH PUSH – Avalia evolução da feridaPUSH – Avalia evolução da ferida Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 90 Comprimento/ Largura Tipo de Tecido Meça o maior comprimento (de cima para Baixo) e a maior largura (de um lado ao outro) utilizando Um mensurador de feridas em cm, Multiplique as Duas medidas para obter a estimativa da área de Superfície em cm2 . Volume do Exsudato Estime o volume do exsudato (drenagem) presente após remover o curativo e antes de aplicar o novo agente tópico Fechado: com pele nova Tecido Epitelial: tecido brilhante ou róseo que cresce das bordas ou como ilhotas Tecido Granulação: róseo ou vermelho com aspecto granular, úmido, brilhante. Crosta: tecido amarelo ou branco que adere ao leito em fios ou grumos ou mucinoso Tecido Necrótico: preto, amarelo ou castanho que adere ao leito, podendo ser mais mole ou firme Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 91 Comprimento/ Largura Tipo de Tecido Sub Total: 3 Sub Total: 2 Sub Total: 3 Total: 8 Dia 6/10/2011 Volume do Exsudato PUSH 5 8 8 7 7 6 0 2 4 6 8 10 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9 Dia 10 Dia 11 Total Melhora da Lesão Piora da Lesão PUSH – Avalia evolução da feridaPUSH – Avalia evolução da ferida Registro da evolução da ferida - FotoRegistro da evolução da ferida - Foto Avaliação da pele: solução de continuidade feridas agudas e crônicas 92 4/3/2005 26/3/2005 31/5/2005 26/7/2005 Qualidade & Interdisciplinaridade Avaliação do Pé História ClínicaHistória Clínica Exame clínico do péExame clínico do pé Exame da condição vascularExame da condição vascular Exame da sensibilidadeExame da sensibilidade Pé DiabéticoPé Diabético 26 Qualidade & Interdisciplinaridade 27 Anatomia do PéAnatomia do Pé Pé DiabéticoPé Diabético Pododáctilos Qualidade & Interdisciplinaridade Exame Clínico do PéExame Clínico do Pé Pele – cor, temperatura, integridade , umidade, manchas Unhas Fissuras, úlceras Veias dilatadas no dorso Deformidades Edema, infecção, osteomielite Exame dos calçados Pé DiabéticoPé Diabético 28 Qualidade & Interdisciplinaridade Deformidades ou proeminências ósseas Pele não intacta (úlcera) Neuropatia Não detectar o monofilamento Não detectar o diapasão Não sentir o algodão Pressão anormal ou calos Perda da mobilidade articular Pé em RiscoPé em Risco Pé DiabéticoPé Diabético 29 Qualidade & Interdisciplinaridade Pulsos nos pés Ausência da artéria tibial posterior Ausência da artéria pediosa Palidez à elevação ou rubor dependente Outros fatores úlcera prévia amputação Calçados inapropriados Rastreamento do Pé em Risco Pé DiabéticoPé Diabético 30 Qualidade & Interdisciplinaridade Pulso femoral Pulso Poplíteo Pulso Tibial posterior Pulso Pedioso Palpação dos Pulsos 31 Pé DiabéticoPé Diabético Qualidade & Interdisciplinaridade Avaliação do Pé Doppler portátil Importante na avaliação do pé diabético e nas úlceras vasculogênicas Pé DiabéticoPé Diabético 32 Qualidade & Interdisciplinaridade EXAMINAR A OUTRA PERNA ! Pé DiabéticoPé Diabético 33 Qualidade & Interdisciplinaridade Classificação de risco do pé diabético Quadro 1- Pé diabético- Categorias de risco e encaminhamento __________________________________________________________________ Categorias Sensibilidade Deformidades Úlcera Encaminhamento de risco __________________________________________________________________ Grau 1 Presente Ausente Ausente Acompanhamento clínico, revisão do pé a cada 6 m ou anual. __________________________________________________________________ Grau 2 Ausente Ausente Ausente Acomp. clínico, revisão do pé acada 3 ou 6m __________________________________________________________________ Grau 3 Ausente Presente Cicatrizada Acomp. Clínico, ou ausente revisão do pé a cada 3 ou 6m. En- caminho para TO Pé DiabéticoPé Diabético 34 Qualidade & Interdisciplinaridade ______________________________________________________________ Grau 3 a úlcera superficial com ou sem infecção Curativo na umidade, atb, se indicado. Se houver isquemia, encaminhar para vascular. ___________________________________________________________________________ Grau 3b úlcera profunda, sem infecção e sem Encaminhamento para atingir o osso cirurgia vascular, marca ção em 48 horas. ___________________________________________________________________________ Grau 3c Infecção profunda (celulite, abscesso, Internação imediata tendinite, sinovite, osteomielite) ___________________________________________________________________________ Grau 3d Necrose ou gangrena localizada Encaminhamento para cirurgia vascular em 48 horas. No caso de gangrena, internação imediata. ___________________________________________________________________________ Grau 3e Necrose ou gangrena extensa Internação imediata ___________________________________________________________________________ Fonte: Adaptado da SBACV / 2001 e da Classificação de Wagner (IPONEMA E COSTA IN SILVA e col.,2007. Pé DiabéticoPé Diabético 35 Qualidade & Interdisciplinaridade 0- Pé de risco, sem úlcera 1- Úlcera superficial 2- Úlcera profunda 3- Envolvimento ósseo 4- Gangrena parcial 5- Gangrena completa Pé DiabéticoPé Diabético Classificação das Úlceras (Wagner) 36 Qualidade & Interdisciplinaridade ISQUÊMICO NEUROPÁTICO Coloração Pálido, cianótico, rubor quando pendente em casos de comprometimento grave Normal ou avermelhado no caso de vasodilatação por simpatectomia Pele Ausência ou redução de pêlos Seca, com fissuras e/ou calosidades plantares Unhas Atróficas, grossas ou com sulcos (observar a presença de infecção fúngica entre as unhas e dedos) Deformidade ausente Podem estar presentes ( pé cavus, cabeças do metatarsos proeminentes e hálux varus) Temperatura diminuída Normal ou aumentada Pulsos Diminuídos ou ausentes Presentes Sensibilidade presente Diminuída ou ausente Queixas Dor tipo claudicação Parestesias ou anestesias,dor tipo queimação Úlceras Nas regiões marginais e dedos Em geral plantar (mal perfurante) Exame do Pé Diabético Pé DiabéticoPé Diabético 37 Qualidade & Interdisciplinaridade Processo de Ulceração Por Stress Repetitivo Pé DiabéticoPé Diabético 38 Uma mensagemUma mensagem “Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para seu trabalho e para seus amores. Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado, continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare.” 100 Uma pequena homenagemUma pequena homenagem 101 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100
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