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RESENHA IBF Ética e Responsabilidade Social

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RESENHA IBF
Nome: CLARISSE PEREIRA DA S. NUNES - COD 530202
Curso: PÓS GRADUAÇÃO EM MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social e Profissional
Ética e Responsabilidade Social.
Descrição da Obra: Trata-se de Resenha e análise crítica do texto: “Ética e Responsabilidade social”, de autoria do professor Mestre Oswaldo Oliveira Santos Junior, no qual o autor aborda conceitos e aplicações teóricas e históricas concernentes à responsabilidade social empresarial – SER e sua relação com a ética social.
Introdução: 
		O escopo norteador deste trabalho é a elaboração de uma resenha e análise crítica sobre o texto “Ética e Responsabilidade social”, do professor Oswaldo Oliveira Santos Junior, leitura integrante a presente disciplina. 
		A análise se desenvolverá sob uma ótica subjetiva levando-se em consideração os aspectos abordados no texto em cotejo com o que foi apresentado nas videoaulas, de forma que, respeitando-se as consistências da pesquisa apresentada pelo professor, possa-se chegar a uma conclusão apontando-se aspectos opinativos positivos e negativos.
		O autor aborda, em seu texto, os aspectos centrais concernentes à discussão sobre Responsabilidade Social Empresarial e sua interface com a ética. Apresenta e discorre sobre conceitos elementares da ética e sua configuração filosófica e histórica, bem como os pressupostos da responsabilidade social empresarial, procurando situá-la no marco histórico nos anos 1990, momento em que a sociedade brasileira experimentava o avanço das políticas de cunho neoliberais. Outra característica deste texto é sua abordagem e análise da sociedade capitalista e as contradições oriundas deste sistema em sua relação com os pressupostos da ética e da responsabilidade social empresarial.
Análise do Texto: 
		Ética, como definição, pode ser considerada a parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana, já a moralidade condecora-se de acordo com as regras morais do grupo social em que se vive. O professor Oswaldo preleciona que a preocupação com os princípios éticos e valores morais deve ser uma constante para que se estabeleçam critérios e parâmetros adequados às atividades empresariais socialmente responsáveis.
		Preliminarmente, o autor conceitua a Responsabilidade Social e Empresarial (RSE) como “uma modalidade de atuação das empresas que se apresentam como comprometidas com o fortalecimento econômico e social do país” (GRACIOLLI; TOITIO, 2008, p. 166) e situa este movimento, no Brasil, no contexto do avanço das políticas neoliberais dos anos 1990.
		Contemporaneamente, as organizações deveriam focar, não apenas, em suas relações econômicas e legais, mas também, e, principalmente, no desenvolvimento de suas responsabilidades éticas, sociais e morais. Numa abordagem histórica, extrai-se do texto um demonstração clara de que as grandes transformações sociais acontecidas na humanidade, apenas foram possíveis diante da ação de grupos comprometidos com valores éticos e motivados pela utopia da justiça social, grupos estes, que continuam atuando e propagando seu conhecimento de forma responsável e criativa, fazendo a diferença na sociedade de hoje.
		A variedade de vertentes e possibilidades de interpretação que este conceito de SER pode induzir é ampla, interpretações estas, muitas vezes contraditórias e ambíguas, pois se por um lado nos leva ao incentivo de uma prática corporativa ética e socialmente responsável, de outro vértice, vemos sua aplicação como estratégia de mercado, objetivando agregar benefícios às organizações que dela se utilizam, tornando-a uma “moeda” que soma valor e prestígio às empresas e instituições que se valem deste emblemático título.
		A Responsabilidade Social que se deve buscar é aquela que se apresenta como uma ferramenta de transformação plena e correção das desigualdades sociais, verdadeiras rupturas com as práticas repetitivas que expropriam as riquezas materiais e imateriais do ser humano. 
		Nesse sentido, sabe-se que as empresas não possuem valores humanos e éticos, em razão da sua condição de pessoa jurídica, esses valores advém das pessoas que as dirigem, o que nos leva a perceber, em muitas empresas a aplicação de valores éticos opostos aos que se deseja para alcançar uma sociedade justa e igualitária e é aqui que entra o verdadeiro papel da ética enquanto ciência, não como um conjunto pré-estabelecido de regras para convivência em sociedade, mas como toda a busca visando tornar o espaço e a convivência humana possíveis, ou seja, um mundo como lugar para todas as pessoas, indistintamente. Isto deverá ser construído pela sociedade em permanente diálogo. Sem diálogo não existe a possibilidade da vida ética, pois ela exige uma reflexão partilhada e não imposta.
		Voltando-se o foco para a questão filosófica que cerca a existência ou não de uma “ética empresarial”, percebemos que para que essa existência seja válida temos que considerá-la fruto das ações das pessoas que compõem uma determinada organização, seus conceitos, vivências e valores nortearão suas tomadas de decisão e estas, por sua vez se refletirão de forma construtiva ou não na sociedade em que se encontram inseridas.
		Importa salientar, que estes valores atinentes a cada sociedade, não são, de forma alguma, absolutos ou padronizados, mas variáveis conforme a cultura e o momento histórico e político de cada sociedade, se não, vejamos, há aquelas para as quais o que se almeja são valores de justiça e verdade, em outras, o valor está no dinheiro e no lucro e, para outras, ainda, na justiça social. O fato é que, em razão de tal diversidade de pensamentos e posicionamentos, os valores muitas vezes entram em crise na sociedade, até por que, são compartilhados e construídos ao logo do tempo em instituições que formam a base de cada sociedade, família, escola e religião, para exemplificar. Assim, se faz necessário que estes valores sejam reafirmados e fortalecidos constantemente sob pena de serem abandonados e substituídos por outros menos adequados. 
		No momento em que se verifica a presença de uma crise de valores, a sociedade em questão, precisa refletir e retomar os pressupostos da ética, quer seja, da busca para tornar o espaço e a convivência humana possível, ou seja, um mundo como lugar para todas as pessoas, indistintamente. Neste sentido, a ética busca realizar plenamente a convivência entre os seres humanos.
		Existe ainda, e é importante que se diga, uma correlação bastante estreita entre práticas sociais, morais, éticas e cidadania. O conceito de cidadania compreende, precipuamente, o exercício pleno de três níveis de direitos, civis, políticos e sociais, sem que se olvide da análise dos processos históricos das lutas populares que culminaram no alargamento dos direitos dos indivíduos e na ampliação da consciência do direito a ter direito. 
		Há que se apontar ainda, o entrelaçamento permanente entre a ética pessoal e a ética profissional, que por sua unicidade, vez que a construção ética em cada indivíduo é a resultante de seus valores e ações e estes se estendem e se aplicam no dia a dia de cada um, despiciendo se falar em uma ética profissional, visto que a ética engloba todas as ações e relações do ser humano. Entretanto, o exercício de uma conduta ética nas relações corporativas implica num agir com foco na responsabilidade profissional, de forma a se conciliar os conflitos gerados pela ação social da empresa com os desejos das pessoas a ela ligadas direta ou indiretamente.
Conclusão: 
		Considerando todas as informações, a ética e a moral são mecanismos que permitem que todos os seguimentos da vida humana possam criar regras, segui-las e viver harmoniosamente com elas. No sistema capitalista, regulam as ações, permitem que haja fiscalização, que ocorram barreiras, que protejam os trabalhadores das instituições de eventuais exageros e inconsistências. 
		As empresas, principais meios de acesso à renda, através do conceito de moral e ética, estabelecem seus valores como um todoe a conduta dos relacionamentos no meio social com a finalidade de conceber melhores produtos, comercializá-los, gerar lucros aliando respeito aos meios de produção, incluído os seus funcionários. 
		As normas técnicas, os mecanismos de fiscalização e o prestígio da sociedade transformam essas empresas em estruturas essenciais para a existência dela. Tanto a ética quanto a moral são responsáveis por construir os alicerces que vão nortear a conduta do homem, e compreender seu conceito e valor é primordial para a construção de uma sociedade justa, digna e saudável para a humanidade.

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