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O Lúdico como Método de Inclusão “Não se pode ensinar coisa alguma a alguém, pode-se apenas auxiliá-lo a descobrir por si mesma.” (Galileu Galilei) Área de concentração escolhida foi Educação Inclusiva e Metodologia de Ensino, decidimos pelo tema O Lúdico como Método de Inclusão. Educação Inclusiva Assunto ao qual deixa muitos profissionais da área de educação inseguros. A Educação Inclusiva apresenta-se como um desafio, perante sociedade e escola, porém por outro lado, abre portas para a diversidade. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E UMA REFLEXÃO DA REALIDADE Se analisarmos a história da educação inclusiva, podemos perceber que antes no princípio da integração, eram os alunos que tinham que se adaptar as exigências da escola, agora nesse processo da inclusão é a escola que precisa se adaptar as necessidades dos alunos. É necessário que a escola, o professor tenham um olhar para o aluno com deficiência, como uma pessoa que e capaz de aprender como qualquer outro indivíduo, todos nós temos nossas limitações e habilidades. Cada pessoa aprende de maneira diferente, cada indivíduo é um ser único. Mesmo que a educação inclusiva seja visto como um desafio, temos em nossas mãos inúmeros meios de buscar informações, para que possamos de uma melhor forma passar o conhecimento a todos, proporcionando aulas mais diversificadas, que busquem uma educação que proporcione possibilidades. O Lúdico Falar em LÚDICO no mesmo instante lembramo-nos das brincadeiras, ou seja, o indivíduo aprende brincando. Porém, para que essa brincadeira ou jogo, que for ofertado para os alunos possa ter um valor significativo precisa ser bem planejada, com propostas a serem alcançadas e não uma simples brincadeira para passar o tempo. Fases de Desenvolvimento Primeira fase (Primeiros meses) – Jogos Repetitivos, sonoros, visuais, táteis e sensoriais. Segunda fase (Segundo ao sexto ano de vida)- Jogos Simbólicos como o teatro. Terceira fase (A partir dos 7 anos)- Trabalhar as regras Através dos jogos e brincadeiras desenvolvemos a criatividade e as descobertas pessoais, por outro lado estamos promovendo a interação social, aonde a criança aprende a respeitar as diferenças, suas limitações e as dos próximos. Trabalhar o lúdico na inclusão permite ao aluno com deficiência a redução da distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. A escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores realmente preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. O professor é o grande mediador, tem um papel determinante perante a inclusão, precisa ter um olhar voltado para as possibilidades de cada aluno, não em suas limitações. Sabemos que todos têm um potencial para aprendizagem, porém cada um aprende de maneira diferente, cabe ao professor conhecer o seu aluno, sua cultura.