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Geografia_História_1ª_EF 2007 1

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Caros professores,
Nesse Banco de Questões, coloquei textos e atividades procurando fazer sugestões para todos os capítulos e conteúdos do livro de Geografia/História. São idéias para ajudá-los no seu dia-a-dia e na elaboração de avaliações. Fiquem à vontade para fazer modificações que tornem essas questões mais adequadas à sua turma e ao seu trabalho.
Um abraço, 
Cecília 
	Conteúdos/Capítulos
	Questões
	Quem sou eu?
	Q.01, 
	A identidade geográfica e histórica da nossa turma
	Q.02, Q. 03, Q.04, Q.05, Q.06, Q.07, Q.08, Q.09
	Construindo nossa convivência
	Q.10,Q. 11, Q.12
	O que é a turma?
	Q.13, Q.14, Q.15, Q.16
	Turmas de outros lugares da Terra
	Q.17, Q.18, Q.19, Q.20, Q.21 
	Hora de trabalhar, trabalhar. Hora de brincar, brincar!
	Q.22, Q.23, Q.24, Q.25
	Como as crianças usam o tempo e o espaço?
	Q.26, Q.27, Q.28, Q.29, Q.30, Q.31, Q.32
	O tempo da infância
	Q.33, Q.34, Q.35
	Crianças de outros lugares
	Q.36, Q.37, Q.38
	Na trilha do lazer: uma aventura no parque
	Q.39, Q.40
QUESTÃO 01 (Descritor: Identificar informações que fazem parte da identidade histórica e geográfica)
Assunto: Identidade geográfica e histórica
Paulo escreveu um texto sobre ele mesmo. Leia o que ele escreveu e faça o que se pede.
Tenho o nome do meu avô e do meu pai. Por isso, meu apelido é Paulinho. Nós três temos outra coisa em comum: nascemos em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na minha casa, moram cinco pessoas: meus pais, eu e duas irmãs. Eu sou o mais novo e tenho 7 anos. Nós moramos no bairro Santo Antônio, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Minha mãe vive aqui, mas não nasceu aqui. Ela veio de Fortaleza, no Ceará. Os pais dela também são de lá. Já a mãe do meu pai veio de Florianópolis, em Santa Catarina. Para você ver, a minha família tem o coração em vários lugares do Brasil. 
Responda:
a) O que você pode descobrir sobre a identidade geográfica de Paulo e de seus familiares?
b) Escreva duas informações sobre a identidade histórica de Paulo e de sua família.
c) Escreva um texto sobre você mesmo e conte um pouco sobre sua identidade histórica e geográfica. Se quiser, siga o modelo de Paulo.
QUESTÃO 02 (Descritor: definir naturalidade e nacionalidade a partir do local de nascimento)
Assunto: Identidade geográfica
Uma turma de amigos estava conversando sobre a sua identidade geográfica. Cada um contou ao outro o local onde tinha nascido. Observe o mapa. As crianças estão indicando as cidades onde nasceram.
 
Agora, para cada uma das crianças, escreva:
a) Nome:
b) Naturalidade:
c) Nacionalidade:
O nosso nome faz parte de nossa identidade histórica. Ele é escolhido por nossos pais, mas essa escolha nem sempre é fácil. Leia o texto a seguir e responda às questões 03, 04 e 05.
MARCA REGISTRADA QUE NÃO ESCOLHEMOS
Históricos, esdrúxulos, poéticos, comuns, os nomes são uma herança nem sempre bem-vinda
Regina Perillo
Qual a futura mamãe que nunca teve nas mãos aquela famosa lista de nomes e significados? Bastou a gravidez e o assunto passa a fazer parte do dia-a-dia do casal e de toda a família. A polêmica escolha do nome acaba sendo uma das curtições da gravidez.
Carla e o marido já escolheram, após listas e listas de sugestões e muitos palpites da família, o nome da filha que chega em março: Juliana. Carla, que vai ser mãe pela primeira vez, conta que o casal queria um nome simples, fácil de entender e que, ao mesmo tempo, não fosse “batido”. Ela não aprova os pais que colocam nomes muito complicados ou diferentes nos filhos por achar que isso pode ser prejudicial à criança, causando timidez e transtorno mais tarde.
Já a futura mamãe Vivian e o marido Paulo Roberto estão vivendo o dilema da escolha do nome do primeiro filho. O problema de Vivian é que a maioria dos nomes dos quais gosta já foi utilizado na família ou nos filhos dos amigos mais próximos. O casal também está querendo um nome que seja simples e fácil de pronunciar. Para Vivian, quando os pais estão escolhendo um nome para o filho, é como se eles já estivessem querendo imprimir à criança uma personalidade que seja a cara do nome, quando na realidade o nome é que vai ter a cara da criança. “É a própria pessoa que vai dar personalidade ao nome e não o contrário”, diz Carla.
(Fonte: Jornal Pampulha – Adaptação)
QUESTÃO 03 (Descritor: identificar a importância da escolha de um nome)
Assunto: Identidade histórica
Carla diz que alguns nomes podem prejudicar a criança e causar timidez e transtornos mais tarde. 
Você concorda com ela? Justifique sua resposta e dê um exemplo.
QUESTÃO 04 (Descritor: identificar critérios de escolha de um nome)
Assunto: Identidade histórica
Os casais do texto falaram sobre a maneira como os pais devem escolher o nome para um bebê.
a) Quais critérios foram usados por Carla e o marido?
b) O que é um nome ideal segundo Vivian e Paulo Roberto?
c) Dê sua opinião: quais tipos de nomes os pais não deveriam escolher para os seus filhos?
QUESTÃO 05 (Descritor: analisar informação do texto)
Assunto: Identidade histórica
“A polêmica escolha do nome acaba sendo uma das curtições da gravidez.”
a) Procure no dicionário o que significa a palavra polêmica e anote a explicação.
b) Por que escolher um nome é polêmico?
QUESTÃO 06 (Descritor: comparar a composição dos nomes em diferentes países)
Assunto: Identidade histórica
Leia o texto sobre os sobrenomes das pessoas em diversos lugares do mundo.
SOBRENOME
Sobrenome ou apelido de família é a parte do nome de alguém que está relacionada com os pais, os avós, os bisavós...
Na maioria das línguas européias, o nome vem antes do sobrenome, mas em algumas culturas e idiomas (por exemplo, em húngaro, vietnamita, chinês, japonês ou coreano), o apelido de família vem antes do prenome quando é escrito o nome completo.
Na maioria das culturas as pessoas têm apenas um sobrenome, geralmente herdado do pai. No entanto, em culturas como a Portuguesa ou a Espanhola, é comum os filhos receberem um ou mais sobrenomes do pai e da mãe. Em Portugal e no Brasil, os sobrenomes “maternos” vêm antes dos "paternos", mas na Espanha a ordem dos sobrenomes é o contrário. Em Portugal, o número máximo de sobrenomes permitidos é quatro, enquanto que na Espanha é dois. No Brasil, não existe um número máximo.
Em muitas culturas, também é normal uma mulher assumir o sobrenome do marido após o casamento. Em países como a França e a Alemanha, é normal a mulher ficar apenas com o sobrenome do marido. Nos últimos anos, porém, tem-se tornado algo freqüente as mulheres americanas apenas "acrescentarem" o sobrenome do marido ao seu nome de solteira.
Em Portugal, é algo comum as mulheres acrescentarem o sobrenome do marido aos seus, sem no entanto perderem os seus próprios. Isso pode originar nomes extraordinariamente longos ou causar situações como uma mulher chamada Maria Santos Silva casar com um homem chamado José Pereira Santos, passando o seu nome a ser Maria Santos Silva Santos. Na lei atual, também é permitido aos homens adotarem o sobrenome das esposas, embora não seja muito comum.
Em países como o Japão, ao casar-se, um casal é obrigado a assumir um sobrenome em comum, e apesar de na maioria das vezes ser o do homem, o contrário também é socialmente aceito.
 (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrenome - adaptação)
a) Complete o quadro abaixo com as informações do texto:
	
	Brasil
	Espanha
	Portugal
	Japão
	Ordem no nome completo
	
	
	
	
	Número máximo de sobrenomes
	
	
	
	
	O que acontece com o sobrenome depois do casamento
	
	
	
	
b) Agora pense nos seus sobrenomes e escreva:
* Quantos são?
* De quem você recebeu cada um deles? Quais sobrenomes dos seus pais você não recebeu?
* Em que ordem eles são escritos?
* Qual você deverá passar para os seus filhos? Por quê?
QUESTÃO 07 (Descritor: estabelecer a relação entre os sobrenomes e a identidade histórica)
Assunto: Identidade histórica
Vamos aprender um pouco mais sobre a origem dos sobrenomes. Leia o texto abaixo atentamente e faça o que se pede.
COMO OS NOMES SURGIRAM
Conhecer a origem dos sobrenomes poderá indicar de onde vem uma família,no que trabalhavam ou conhecer algumas características dos ancestrais dessa família.
Os primeiros a adquirirem sobrenomes foram os chineses. Algumas lendas sugerem que o Império Fushi decretou o uso de sobrenomes ou nomes de famílias, por volta de 2.852 a.C. Os chineses tinham normalmente 3 nomes: o sobrenome, que vinha primeiro e era uma das 438 palavras do sagrado poema chinês "Po-Chia-Hsing". O nome de família vinha em seguida, tirado de um poema de 30 personagens adotados por cada família. O nome próprio vinha, então, por último.
Nos tempos antigos, os romanos tinham apenas um nome. No entanto, mais tarde passaram a usar três nomes. O nome próprio ficava em primeiro e se chamava "praenomen". Depois, vinha o "nomem", que dizia à que clã a pessoa pertencia. O último nome era o da família e é conhecido como "cognomen". Alguns romanos acrescentavam um quarto nome, o "agonomen", para comemorar feitos importantes ou eventos memoráveis. Quando o Império Romano começou a decair, os nomes de família se confundiram e parece que ter apenas um nome sozinho se tornou costume mais uma vez.
Durante a Idade Média, as pessoas eram conhecidas somente pelo nome próprio, mas surgiu a necessidade de acrescentar outro nome para não confundir as pessoas com nome igual. Então adicionavam alguma característica, ou função que a pessoa exercia, ou então usavam o nome do pai. Ter um segundo nome se tornou tão comum que em alguns lugares era considerado ruim não ter um. Mas mesmo tendo sido o começo para todos os sobrenomes que existem hoje, a maioria dos nomes usados nessa época não eram passados de pai para filho.
Não se sabe bem quando foi que os sobrenomes começaram a ser passados de pai para filho, pois foi um costume que se desenvolveu com o passar de centenas de anos.
O uso moderno dos nomes hereditários começou na Itália, por volta do século X ou XI. Os exploradores, que passavam pelos portos da Itália, ficaram sabendo desse costume e o espalharam pela Europa. A França, a Inglaterra, a Alemanha e Espanha começaram a fazer isso para destacar as pessoas importantes. 
O governo passou a usar cada vez mais documentos. Assim cada vez mais foi importante identificar as pessoas com exatidão. Em algumas cidades, os nomes próprios não eram mais suficientes para distinguir as pessoas. No campo, como as terras eram herdadas pelos filhos do dono, era preciso garantir com um nome da família que ninguém ia se passar por filho só por ter o mesmo nome próprio. Acredita-se que até o ano de 1450, a maior parte das pessoas de qualquer nível social tinha um sobrenome que identificava a família, mostrando assim uma ligação com o passado desta família e preservando sua identidade no futuro.
Não é surpresa o fato de que antigamente as famílias queriam ter filhos homens para manter o nome, afinal, eram os filhos homens que passavam o sobrenome para as novas gerações e era muito desgosto para uma família não ter nenhum descendente homem.
Os sobrenomes foram usados primeiro pela nobreza e pelas pessoas ricas, e pouco a pouco foram adotados por comerciantes e pelo povo. 
É uma tarefa complicada classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar dos anos. 
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sobrenome)
Após ler o texto, responda: 
a) Quais informações podem trazer o sobrenome de uma família?
b) Como eram os nomes na China antigamente, de acordo com as lendas?
c) Escreva uma diferença entre os nomes na China e os nomes dos romanos nos tempos antigos.
d) Por que surgiu a necessidade de se ter sobrenomes na Idade Média?
e) Como os sobrenomes eram escolhidos na Idade Média?
f) Por que antigamente as pessoas queriam muito ter filhos homens?
g) Atualmente, no nosso país, como são escolhidos os sobrenomes que uma criança vai receber?
QUESTÃO 08 (Descritor: caracterizar um documento de identidade)
Assunto: Documentos de identificação
Existem alguns documentos que nos identificam.
a) Escreva o nome de um desses documentos.
b) Cite duas informações que podem ser encontradas nele.
QUESTÃO 09 (Descritor: reconhecer características próprias de cada documento)
Assunto: Documentos de identificação
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira: 
(1) Carteira de Identidade
(2) Passaporte
(3) Certidão de Nascimento
( ) É o primeiro documento de identificação que recebemos.
( ) Não podemos viajar para outros países sem ele.
( ) Possui a nossa impressão digital.
( ) De tempos em tempos, esse documento perde a validade.
( ) Não possui uma fotografia.
( ) Nele aparecem o nome dos nossos avós e o hospital onde nascemos.
( ) Geralmente, ele é plastificado e os adultos devem andar sempre com esse documento.
QUESTÃO 10 (Descritor: apontar atitudes necessárias para uma boa convivência)
Assunto: Convivência
Boa convivência... 
Com certeza, você já pensou várias vezes sobre esse assunto e sabe dizer muitas coisas importantes sobre ele. Você deverá construir um manual em quadrinhos com as quatro regras que você considera mais importantes para a crianças conviverem bem umas com as outras. 
Em cada quadrinho, você deve escrever a regra e fazer uma ilustração colorida sobre ela.
	Regra 1: 
	Regra 2:
	Regra 3:
	Regra 4:
QUESTÃO 11 (Descritor: definir e analisar dificuldades que surgem nas nossas relações)
Assunto: Convivência
Com quem você se parece?
Com o garoto que acha que os outros sempre o culpam de tudo?
Com quem vive culpando os outros?
Com filhos que respondem grosseiramente para os pais?
Com quem sempre interrompe quem está falando?
Com alguém que faz exatamente o contrário do que fala?
Com o Pinóquio?
Com quem sempre dá um jeito de furar a fila?
Com o vizinho que nunca cumprimenta ninguém?
Com o aluno que faz micagens e gracinhas só para fazer bagunça?
Com a turma que resolve tudo na base de tapas, socos e pontapés?
Com quem não está nem aí para os outros?
Com quem odeia tomar banho e escovar os dentes?
Cada situação, hein?
Muitas situações são tão comuns em nosso cotidiano que até passam despercebidas. Mas às vezes algumas atitudes podem nos prejudicar... ou prejudicar outras pessoas.
Vale a pena parar para pensar nelas?
Vale a pena refletir sobre a maneira como nos comportamos?
Todo mundo tem qualidades e defeitos. Mas quase nunca se erra de propósito: não há ninguém que goste de ser considerado mal-educado, indisciplinado, intolerante, preconceituoso...
Quando a gente está sozinho, tudo parece fácil. Mas na hora de nos relacionarmos – com pessoas da família, da escola, com os amigos – já não é tão fácil assim.
As diferentes maneiras de ser, a cultura e a situação econômica de cada um, as necessidades e as regras estabelecidas nos diferentes lugares que freqüentamos e até as leis do país, tudo isso entra em jogo quando nos relacionamos com outras pessoas.
Afinal...
... qual é a melhor maneira de se relacionar com os outros?
(IACOCA, Liliana e IACOCA, Michele. Eu & os outros - Melhorando as relações. Ed. Ática)
Depois de ler e refletir sobre o texto, responda:
a) Você concorda com a frase: “Quase nunca se erra de propósito”? Justifique sua resposta.
b) Quais são as dificuldades que surgem quando vamos nos relacionar com os outros? Dê dois exemplos.
c) Afinal... qual é a melhor maneira de se relacionar com os outros?
QUESTÃO 12 (Descritor: destacar atitudes que levem a uma boa convivência)
Assunto: Convivência
Muitos pensadores escreveram frases bonitas sobre a amizade e a convivência entre as pessoas. Leia algumas delas:
“Busquem sua felicidade na felicidade de todos.” 
 Zaratrusta (profeta iraniano)
“Ama ao próximo como a ti mesmo”
 Jesus Cristo
“Buscando o bem dos nossos semelhantes encontramos o nosso.”
 Platão (filósofo grego)
“Seja uma pessoa e trate o outro como pessoa.” 
 Friedrich Hegel (filósofo alemão)
“Os amigos são presentes que damos a nós mesmos.” 
 R. L. Stevenson (escritor escocês)
Reflita sobre o significado de cada frase e escrevauma frase para dizer o que você já aprendeu sobre a amizade e a convivência entre as pessoas.
QUESTÃO 13 (Descritor: identificar diferentes grupos)
Assunto: Grupos
Nós fazemos parte de muitos grupos diferentes, não é mesmo?
Cada um desses grupos é formado por diferentes pessoas e tem suas próprias regras e características. 
a) Encontre no caça-palavras abaixo diferentes lugares e atividades onde as crianças podem formar grupos. 
	T
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	X
b) De que grupos você faz parte?
c) O que podemos ganhar fazendo parte de diferentes grupos?
Leia uma reportagem sobre a Escola Municipal Sinfrônio Pinheiro Costa que fica na cidade de Viana, no estado do Maranhão. Ela possui uma turma bem diferente. A reportagem foi escrita pela repórter Meire Cavalcanti da Revista Nova Escola. A seguir, responda às questões 14, 15 e 16.
GOVERNO ESTUDANTIL
Cheguei à escola Sinfrônio Pinheiro Costa, em Viana, no interior do Maranhão, um pouquinho depois do início da aula, ontem à tarde. Quando entrei na única classe que lá funciona, as crianças se levantaram e me receberam cantando a música da Paz de Cristo. O local é espaçoso e caprichosamente organizado. Terminada a apresentação, uma das estudantes me deu a mão e se apresentou: "Boa tarde, meu nome é Luciana, sou presidente do governo estudantil da escola e saiba que estamos contentes com sua visita". Achei graça na formalidade. Logo após, apresentaram-se o vice-presidente e a líder do comitê de Relações Públicas da turma. 
É isso, na escola, cada aluno tem uma função – ou cargo. O corpo dirigente é formado por quatro alunos e quatro comitês (relações públicas, higiene/saúde, horta/jardinagem e recreação). As carteiras são dispostas para que trabalhem em grupos de quatro ou cinco alunos. Como a sala é multisseriada (tem alunos de séries diferentes juntos), a professora organiza os grupos de acordo com a série. A turma que visitei é de 3ª e 4ª. No período da manhã, estudam crianças de Educação Infantil, 1ª e 2ª séries.
Escola mais que Ativa
Na Sinfrônio Pinheiro Costa, um calendário da piscicultura mostra que espécie de peixe pode ser capturada em cada época do ano. Há também o calendário agrícola que mostra as etapas das plantações locais. A avaliação dos alunos é feita dia a dia e cada atividade é registrada pelos professores em livros individuais. Assim, cada um pode ter o seu ritmo para aprender. O professor acompanha o desenvolvimento não só das propostas do livro, mas também o desempenho em grupo, como a participação no governo estudantil.
Recantos de aprendizagem
Em cada cantinho da sala há um espaço dedicado às disciplinas. Com orgulho, os alunos me mostram um a um: "este aqui é o da estética", apresenta a presidente Luciana. "Aqui, temos fantoches e trabalhos artesanais que nós mesmos fizemos". Existem outros cinco: Religião, Língua Portuguesa, Geografia/História, Matemática e Ciências. Numa estante, duas caixas me chamaram a atenção. Numa delas, a etiqueta convidava: "Caixa de Sugestões". Na outra: "Caixa de compromissos". Luciana explicou que, na primeira, eles colocam idéias de como melhorar o ambiente na escola e o andamento das aulas. Na segunda, depositam por escrito tudo aquilo que se comprometem a fazer pela turma. "Se a gente promete, tem que cumprir. Por isso, todo dia a gente vê o que tem na caixa", diz.
Saudades do desafio
Sair da escola é um sofrimento. João José de Oliveira Costa, o Joãozinho, é um exemplo. Completou em apenas três anos as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. "Quando eu estudava aqui era tudo organizado. Os alunos cuidavam dos materiais e dos livros. Na escola onde eu estou não é assim", conta Joãozinho. "Agora, a matéria é repetida e não trabalhamos em grupos. Isso faz falta. Antes, quem aprendia ensinava o outro", diz. 
Alunos acima da média
Hoje, os meninos que saem dessa escola são motivo de elogio. As professoras de 5ª a 8ª séries das escolas regulares que recebem esses alunos se espantam com o conhecimento da meninada. Um estudo mostrou que essas crianças estão entre as melhores da turma quando chegam à 5ª série. 
(fonte: http://novaescola.abril.com.br/especiais/caminhos_do_brasil/caminhos2003/relatos_meire.htm - adaptação)
QUESTÃO 14 (Descritor: conhecer realidades diferentes)
Assunto: Grupos
Responda às perguntas sobre a escola Sinfrônio Pinheiro Costa:
a) Em que aspectos as crianças da classe são diferentes umas das outras?
b) Quais as funções de cada aluno?
c) Como eles organizam a sala de aula?
d) O que são a “Caixa de Sugestões” e a “Caixa de Compromissos”?
e) Mesmo sendo tão diferente, essa é uma boa escola? Justifique sua resposta.
QUESTÃO 15 (Descritor: definir características da própria turma)
Assunto: Grupos
Vamos agora pensar na sua turma:
a) Em que aspectos as crianças da sua classe se parecem? Escreva duas semelhanças.
b) Em que elas são diferentes? Escreva duas diferenças.
c) Como vocês organizam a sua sala de aula?
d) Os alunos precisam ter compromissos com a turma? Como vocês fazem isso?
QUESTÃO 16 (Descritor: comparar realidades diferentes)
Assunto: Grupos
Compare a sua turma com a turma da escola Sinfrônio Pinheiro Costa.
a) Escreva duas semelhanças entre elas.
b) Escreva duas diferenças entre elas.
No seu livro, você viu fotos de turmas de outros lugares da Terra e pode compará-las com a sua turma. Dentro do nosso país, encontramos escolas e turmas muito diferentes também. Vamos conhecer algumas delas. Leia os textos e responda às questões 17, 18, 19 e 20.
UM PROGRAMA DE CIGANO
Dos 600 mil ciganos que vivem no Brasil, a grande maioria é nômade. Eles não têm certidão de nascimento, endereço fixo e muito menos carteira de identidade. Educar essa população nas escolas comuns é um desafio: além da falta dos documentos e do endereço fixo, os chefes dos grupos não querem matricular seus filhos nas escolas, por razões culturais. É por esse motivo que Cláudio Iovanovitchi, presidente da Associação Nacional de Preservação da Cultura Cigana, teve a idéia de criar programas de vídeo para que os ciganos estudem enquanto se movimentam de um lugar para outro. A idéia é misturar a cultura e a língua do povo cigano - a maioria no país fala o romaní, que não tem uma forma escrita – com a alfabetização em Português. Segundo ele, os ciganos não querem aprender todos as matérias, somente a leitura e a escrita. "E para isso minha proposta é perfeita: todas as tendas têm televisão e vídeos", argumenta. 
	Fotos Arthur Guimarães 
	
	Acampamento cigano em Curitiba: 
televisão e vídeo em todas as tendas
Cláudio procurou a Secretaria Municipal de Educação de Curitiba no começo do ano de 2002. Ele queria que o município financiasse e produzisse os vídeos educativos. Ele se comprometia a reproduzir a fita e distribuí-la aos ciganos, à medida que eles passassem pela cidade. O pedido foi negado, mas Cláudio não desistiu. Tenta uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Paraná, além de um financiamento do Ministério da Educação. "Venceremos, mesmo enfrentando um preconceito maior do que o sofrido pelos negros e índios", afirma. Para diminuir esse preconceito, Cláudio viaja pelo país em um "caminhão-teatro" no qual apresenta peças, danças e palestras mostrando a beleza da cultura de seu povo.
Pude conhecer um pouco da realidade dessesciganos. Eles vivem em barracas de lona, muitas com fogões e sofás. O chão é coberto por tapetes, sempre dando espaço para uma fogueira. Vivem em grupos de 10 pessoas, entre homens, mulheres, idosos e crianças. Confirmei: eles possuem televisores e vídeos. Consegui conversar somente com Lucas, um jovem de 9 anos que fala normalmente o português. Enquanto esquentava a mão no fogo que subia do caixote em chamas, ele me disse que gostaria de estudar pela televisão. "Escola mesmo eu não quero, mas aprender na tenda seria legal", disse. 
(fonte: http://novaescola.abril.com.br/especiais/caminhos_do_brasil/caminhos2003/relatos_arthur.htm - adaptação)
QUESTÃO 17 (Descritor: reconhecer a diversidade cultural do nosso país)
Assunto: Escolas diferentes
Responda, de acordo com o texto:
a) Por que é difícil para os filhos dos ciganos freqüentarem a escola comum?
b) Qual é a solução proposta por Cláudio Iovanovitchi? Como seria a “escola” dos ciganos?
c) Que informação chamou mais a sua atenção nesse texto?
A ESCOLA QUE AJUDA QUEM CEDO MADRUGA
Eram quatro horas da manhã quando avistei Thais, adormecida, entrando no Centro Municipal de Educação Infantil Rosa Maria Donine. Ainda estava escuro e frio em Jaraguá do Sul, que fica a 200 quilômetros de Florianópolis (Santa Catarina). A menina, nos braços da mãe, abriu os olhos quando passou por mim, mas aconchegou-se novamente no colo e voltou a dormir.
Para ela e para os outros alunos dessa escola, assim, bem de madrugada, começa mais um dia de aula. A sua escola funciona em horários especiais para atender a uma necessidade dos pais e das mães que trabalham em indústrias como a Weg S.A., de motores, e as têxteis Malwee e Marisol. Essas empresas funcionam sem parar, em turnos. 
	
	Thais junto com os coleguinhas, que a 
aguardam na mais profunda tranqüilidade
Rotina diferente
A escola se adaptou a essa realidade e também tem horários diferentes: um de 4:20 horas às 14:30 e o outro das 13:30 às 23:45. "Se a escola não abrisse de madrugada, eu teria de parar de trabalhar para cuidar da minha filha", conta Loni Hoffman, mãe de Thais.
As crianças chegam dormindo e são colocadas nos colchonetes espalhados pelas salas de aula, onde continua o sono. Um ou outro chorinho não chega a acordar a turma. O ambiente fica silencioso até por volta das 7 horas, quando as crianças começam a acordar.
Como surgiu
Há 10 anos, a empresa Marisol criou uma creche para atender somente os filhos de seus funcionários. No prédio que ficava dentro da fábrica não existiam professores, mas pessoas que ajudavam a tomar conta das crianças enquanto as mães trabalhavam. Em 1995, a população pediu à prefeitura uma escola que pudesse receber filhos de empregados de outras empresas, também em horários diferentes. 
A prefeitura entrou com o terreno, a manutenção do espaço e o pagamento dos profissionais. O Sesi e a Fiesc providenciaram a construção do prédio. As empresas se comprometeram a pagar cerca de 80 reais mensais por filho de funcionário matriculado e os pais contribuiriam conforme a condição financeira de cada família. Feito o acordo, a escola foi inaugurada.
Hoje, a unidade atende 257 alunos em sete salas - todas com computador, mas sem internet - um refeitório, trocadores para as crianças menores, quarto para descanso dos professores e um parque de diversões. A equipe tem 28 professores. Além disso, há sete serventes e uma diretora. As crianças recebem a visita semanal de um pediatra e são atendidas quinzenalmente por um dentista.
(fonte: http://novaescola.abril.com.br/especiais/caminhos_do_brasil/caminhos2003/relatos_arthur.htm - adaptação)
QUESTÃO 18 (Descritor: reconhecer a diversidade cultural do nosso país)
Assunto: Escolas diferentes
Responda, de acordo com o texto:
a) Onde fica essa escola?
b) Em que essa escola é diferente da maioria das escolas?
c) Por que ela precisa ser diferente?
d) Que informação chamou mais a sua atenção nesse texto?
ALTERNATIVA PARA OS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS
Estamos na fronteira do Brasil com a Argentina, na cidade de Capanema (Paraná). Aqui, trabalhar no campo faz parte da vida de todo jovem que nasce na zona rural da cidade. Só que esse trabalho vinha atrapalhando as crianças a freqüentarem a escola. Por falta de informação, algumas não eram matriculadas na escola pela família para que elas ajudassem no campo e as outras que iam à escola acabavam desistindo depois que percebiam que o que aprendiam não tinha nada ver com a sua vida.
A comunidade se uniu para pensar em uma solução. A resposta foi a criação de uma escola rural diferente, onde os alunos estudam técnicas agrícolas e de pecuária junto com as matérias da escola, mas sem deixar de trabalhar. 
Para essa escola dar certo, cada um fez a sua parte. A Prefeitura de Capanema deu o terreno. A Secretaria Estadual de Educação do Paraná paga os profissionais. E a comunidade local ajuda a pagar os gastos da escola e faz a manutenção do prédio. Cada um paga uma anuidade de 1 saca e meia de milho mais uma mensalidade de 2 reais por filho matriculado. A escola foi criada em 1993.
Como funciona
A escola atende a 66 alunos divididos em três turmas. Cada turma trabalha duas semanas nas terras da família e estuda uma semana na escola. Dessa forma, eles podem levar para os professores as dúvidas e dificuldades que enfrentam em suas plantações, para que os professores ajudem a resolver. No total, cada turma freqüenta a escola por 13 semanas ao ano. Funciona assim: na primeira semana, os alunos são buscados pelo transporte escolar em casa e levados à escola. Trazem roupas de cama, objetos de uso pessoal e comida, como verduras, leite, ovos e frango. Nesses sete dias, os estudantes ficam hospedados no lugar onde estudam e ali aprendem técnicas para plantar e criar animais, para usarem na terra da família. Na sexta-feira, eles voltam para a casa com a tarefa de ensinar o que aprenderam aos familiares. Durante esse tempo, os professores visitam as plantações para dar orientações e para conversar com a família dos estudantes. Na segunda-feira seguinte, a escola recebe uma nova turma. O curso tem duração de três anos. 
A escola possui quatro funcionários, sendo duas merendeiras e dois monitores: Altair Palm, técnico em agronomia, e a zootécnica Cláudia Ferronato. A unidade tem uma sala de aula, refeitório, sala de professores (onde fica o computador), alojamentos, sala de recreação e uma horta. Este ano, eles ganharam uma chácara da prefeitura, para usar como "laboratório de ciências". 
(fonte: http://novaescola.abril.com.br/especiais/caminhos_do_brasil/caminhos2003/relatos_arthur.htm - adaptação)
QUESTÃO 19 (Descritor: reconhecer a diversidade cultural do nosso país)
Assunto: Escolas diferentes
Responda, de acordo com a reportagem:
a) Onde fica essa escola?
b) Em que aspecto essa escola é diferente da maioria das escolas?
c) Por que ela precisa ser diferente?
d) Que informação chamou mais a sua atenção nesse texto?
QUESTÃO 20 (Descritor: estabelecer semelhanças e diferenças entre realidades diversas)
Assunto: Escolas diferentes
Comparando as crianças e as turmas das questões 17, 18 e 19 com você e a sua turma...
a) Mesmo aprendendo de maneiras diferentes ou freqüentando escolas diferentes, o que existe em comum entre essas crianças e a sua turma?
b) Na sua opinião, quais são as maiores diferenças entre as crianças do texto e as crianças da sua turma? 
QUESTÃO 21 (Descritor: comparar as escolas de antigamente com as atuais)
Assunto: Escola de antigamente
Você entrevistou alguns adultos para saber como era a escola em seu tempo e ouviu as entrevistas feitas pelos seus colegas.
a) O que você achou mais interessante nas entrevistas? Por quê?
b) Compare a escola de hoje com as de outras épocas. Escreva duas vantagens de cada uma em relação à outra. 
Leia o texto e responda às questões 22 e 23.
HORA DE BRINCAR!
Que tal dar um giro pela história e saber como eram as brincadeiras de antigamente?
Brincar é muito bom. Concorda? Pois não é só você que acha isso. Todo mundo já foi criança um dia e, provavelmente,brincou muito! Acontece que no passado não havia tantos brinquedos à venda nas lojas. O que será que meninos e meninas faziam para se divertir?
Nossa viagem pelo mundo das brincadeiras começa no início do século 20. Ruas de chão, pouca iluminação, muitos terrenos baldios. O cenário parece sinistro? Que nada! Tinha diversão a valer! Por volta de 1920 e 1930, as crianças adoravam, por exemplo, brincar na rua, principalmente de assustar os outros. Os meninos eram os donos das cenas de terror. “Eles pegavam um mamão verde, tiravam a polpa, faziam olhos, boca e colocavam uma vela acesa dentro. Então, corriam para cima da gente”, conta Lunéa Lopes, que nasceu no Rio de Janeiro em 1925. 
Entre 1940 e 1950, as brincadeiras de rua continuavam: roda, corda e outras faziam a alegria da garotada. “A mais pedida era o ‘pau-pique’ ou ‘31 de janeiro’. A diversão era assim: todas as crianças faziam uma grande roda e, no meio, posicionavam um pedaço de pau. De mãos dadas, elas contavam de 1º até 31 de janeiro e todas corriam para o centro da roda. Quem pegasse o pau primeiro era o vencedor”, diz Catharina de Abreu, que nasceu em 1937, na cidade de São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro.
No final de 1950 e início dos anos 1960, as indústrias começaram as crescer no Brasil e os brinquedos eram mais facilmente encontrados: bolas, bonecas, carrinhos de plásticos e movidos à pilha tornaram-se comuns. “A boneca Susi, até hoje encontrada nas lojas, chegou ao Brasil em 1962, e a Barbie, logo depois, em 1963”, explica Cristina Von, autora do livro A história do brinquedo, da Editora Alegro. 
Mesmo com a industrialização dos brinquedos, meninos e meninas ainda se divertiam com brincadeiras bem tradicionais. A “cama-de-gato”, por exemplo, era um passatempo comum em diversas cidades brasileiras. Para quem não sabe, a brincadeira consiste em passar um barbante entre os dedos das mãos, formando desenhos geométricos. O desafio é uma criança retirar o barbante da mão da outra sustentando o barbante e formando um novo desenho. Nos anos 1970 e 1980, fez sucesso a brincadeira de pular o elástico. Em vez das mãos, usavam-se as pernas. A brincadeira envolvia, no mínimo, três pessoas: duas para segurar o elástico nas pernas e a terceira para cruzá-lo, sem se enroscar e cair. 
Entre 1980 e 1990, a sensação da garotada eram bonecos de todos os tipos, como o famoso Falcon, que era o modelo de um aventureiro voltado para distrair os meninos, mas que as meninas adoravam para fingir de marido da Susi ou da Barbie. O Forte Apache, que imitava uma aldeia de índios norte-americanos, com animais e outras miniaturas, também fazia sucesso, além de robôs que funcionavam à pilha. Também foi nessa época o início da fabricação de brinquedos com tecnologias mais avançadas, como os videogames. “A idéia do videogame apareceu nos anos de 1950, mas demorou até chegar a um bom produto” , diz Cristina Von. “Hoje qualquer criança conhece esses jogos interativos.”
No ano 2000 – que você conhece bem – videogames de última geração, além de outros jogos eletrônicos super avançados ganham a cena. Mas é bom saber: “Celular, computador, televisão e telefone não foram inventados para se tornarem brinquedos. Cada um deles tem uma função específica”, lembra Cristina. Por isso, aproveite a bola, o skate, o patinete para sacudir bem o esqueleto. Quem sabe você até se liga nas dicas de seus parentes que nasceram bem antes e lança uma “velha nova” brincadeira entre os amigos? O importante é reunir a galera e se divertir!
Cathia Abreu - Ciência Hoje das Crianças - 10/02/2006
(Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/4222)
QUESTÃO 22 (Descritor: identificar brincadeiras antigas)
Assunto: Brincadeiras
Após ler o texto, preencha o quadro com as brincadeiras de cada época:
	ÉPOCA
	BRINCADEIRAS
	Entre 1920 e 1930
	
	Entre 1940 e 1950
	
	Anos de 1960
	
	1970, 1980 e 1990
	
	Depois de 2000
	
QUESTÃO 23 (Descritor: prognosticar o futuro das brincadeiras infantis)
Assunto: Brincadeiras
Você agora deve completar o texto que leu, escrevendo um parágrafo para contar como as crianças brincam no ano de 2007.
Leia o texto a seguir e responda às questões 24 e 25.
BRINCADEIRAS DE ONTEM, HOJE, AMANHÃ E SEMPRE
Reúna seus amigos e aprenda a sapata, um jogo que não se perdeu no tempo!
 
Divertir-se infantilmente, entreter-se em jogos de crianças, recrear-se, folgar, agitar-se alegremente, foliar, saltar, pular, dançar... Ufa!!! Tudo isso está no dicionário como sinônimo da palavra brincar. Cá pra nós, nem precisava ter tantos significados, para resumir, bastava dizer que brincar é ... bom demais!
Por gostar tanto de certos brinquedos e brincadeiras, nossos pais, avós, amigos, professores e irmãos acabam nos ensinando muitas formas de diversão. Esse conhecimento passado de geração a geração é o que se chama tradição oral. 
A gente pode nem perceber, mas construir pipa, papagaio, arraia ou pandorra - o nome varia de acordo com a região do país, mas o brinquedo é o mesmo -, assim como brincar de amarelinha - que pode também ser chamada de sapata, academia, macaca ou caracol, dependendo do formato em que é desenhada no chão-, é resultado dessa tradição oral. 
Está a fim de conhecer uma dessas brincadeiras que não se perderam no tempo? Então, vamos pular sapata! Antes de mais nada, reúna uma galera bem legal. De preferência, mais de quatro pessoas, que é para a brincadeira ficar animada! Faça no chão um desenho idêntico ao abaixo e tire na sorte quem é que vai começar. 
 Cada participante deve ter uma pedra, que será atirada nas casas numeradas de 1 a 3. Da casa 4 em diante, a pedra deve ser empurrada com o pé para a casa seguinte. Como assim? Olha, primeiro você vai atirar a pedra na casa 1. Daí, terá de pular num pé só em cada casa, exceto nos pares 5/6 e 8/9 em que você pode apoiar, ao mesmo tempo, um pé em cada número. Chegando ao final do desenho, você se vira e volta pulando até a casa 1, na qual terá de se abaixar para pegar a pedra, sem pôr o pé no chão. Depois, é só pular fora da sapata. 
Aí, é hora de atirar a pedra na casa 2 e depois repetir tudo para a casa 3. A partir da casa 4, você não se abaixa mais para pegar a pedra: na volta do percurso, tem de chutá-la levemente para a casa seguinte. E não pense que é moleza. Se queimar, isto é, pisar na linha, atirar a pedra na casa errada ou em cima das linhas que separam as casas, o jogador passa a vez! Se a pedra cair no inferno, o jogador começa tudo de novo e, se cair no purgatório, volta para a casa 4. Ganha o jogo aquele que chegar primeiro ao céu! 
Caso você queira variar um pouco a brincadeira, aproveitando o desenho da sapata, pode exigir que os jogadores passem por algumas provas, como pezinho, ombrinho, dedinho, mãozinha, etc. A prova do pezinho obriga que o jogador coloque uma pedra em cima do peito do pé e passe por todas as casas sem queimar ou deixar a pedra cair. As outras provas são iguais, só o que muda é a posição da pedra. 
O ceguinho é o desafio mais difícil porque o jogador precisa passar por todas as casas de olhos vendados e sem pisar na linha. Se ele conseguir chegar ao céu sem errar, deve ficar de costas para sapata e jogar uma pedra para trás. A casa em que a pedra cair passa a ser dele e todos os jogadores que passarem por ela têm de pedir licença para pisar nela. Se o dono não der... O jeito é pular a casa. Com o tempo, todas as casas terão donos e o vencedor será aquele que tiver a maior quantidade delas. 
Artigo originalmente publicado em 
Ciência Hoje das Crianças 87 por Paula Simon Ribeiro, Comissão Gaúcha de Folclore
(Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2851)
QUESTÃO 24 (Descritor: citar brincadeiras que fazem parte da tradição oral do nosso povo)
Assunto: Brincadeiras
Quais as brincadeiras que você conhece que são passadas de uma geração para outra?
QUESTÃO 25 (Descritor: relacionar e analisar diferentes formas de uma mesma brincadeira)
Assunto: Brincadeiras
Provavelmente, você já conhecia essa brincadeira.
a) Qual é o nome que as criançasda sua cidade dão a ela?
b) Quais são as regras seguidas por vocês quando fazem essa brincadeira?
c) Na sua opinião, a Sapata, jogada com as regras do texto, é uma brincadeira que agrada às crianças de hoje? Por quê?
Leia esse texto sobre as crianças indígenas e depois responda às questões 26, 27 e 28.
BRINCADEIRA NA ALDEIA
Conheça alguns jogos e brinquedos usados pelos índios brasileiros!
	
	Os piões jogados pelas crianças do povo Manchineri estão entre os brinquedos 
catalogados pelos pesquisadores.
	
Diversão não tem idade! Você já deve ter ouvido essa frase de algum adulto por aí. Pois saiba que não tem idade e nem lugar para acontecer, como comprovou uma pesquisa feita com povos indígenas brasileiros. Ao percorrer aldeias do país, uma equipe de pesquisadores catalogou brinquedos e brincadeiras que divertem a garotada lá.
“Durante 15 anos, um estudo desse tipo foi feito com povos do mundo inteiro. Mas ficaram de fora, por exemplo, os países da América do Sul”, explica Maurício Lima, coordenador do projeto Jogos Indígenas Brasileiros, que realizou a pesquisa no Brasil. Ele teve a idéia de fazer o levantamento dos jogos e brincadeiras dos índios do nosso país durante um encontro em que ficou conhecendo o “jogo da onça e do cachorro”, com o qual os índios Bororos, da aldeia Meruri, no Mato Grosso, se divertem.
Esse jogo, que só existe no Brasil, é muito parecido com uma brincadeira dos incas, antiga civilização que viveu nos Andes, no Peru. Para brincar, basta riscar um tabuleiro no chão – parecido com o de xadrez – e ter em mãos 15 pedras: uma representa a onça e as outras, os cachorros. A onça tem de comer os cachorros enquanto eles a encurralam. Ganha quem capturar mais peças.
Em busca de autênticos jogos indígenas como esse, os pesquisadores do projeto brasileiro visitaram oito aldeias indígenas e catalogaram muitas brincadeiras. Entre elas, o quebra-cabeça, dos índios Canela, no Maranhão; o jogo de dado, dos Pareci, no Mato Grosso e o jogo da banana, dos Ticuna, no Amazonas. 
O Poï Aru Nhagü, como é conhecido o jogo da banana entre os Ticuna, tem características que lembram a queimada. Diante de uma pilha de rodelas de banana, duas duplas se confrontam: uma tenta impedir que a outra derrube as rodelas da fruta. Ao mesmo tempo, outros participantes, que estão ao redor e se dividem entre os que querem defender a pilha de bananas e os que querem derrubá-la, procuram atingir os adversários com uma bola feita com pedaços de pano, para eliminá-los.
 Além de jogos como o da banana, a visita às aldeias revelou também brinquedos fabricados pelos próprios índios, como piões feitos de frutas e varas de bambu ou zunidores, que são uma espécie de disco feito com o fundo de uma cabaça (a casca muito dura de frutos); para brincar com o zunidor, basta girá-lo, o disco emite um som próprio. Também feitos pelos índios, os bilboquês são brinquedos formados de uma bola, com um furo no fundo, ligados por uma corda a um pequeno bastão de madeira. Para brincar, basta jogar a bola para o alto e tentar encaixá-la no bastão. Além disso, os pesquisadores encontraram também dobraduras feitas de folhas de uma planta chamada buriti, que representam animais e petecas confeccionadas nas aldeias. 
Para quem ficou curioso e quer saber mais sobre a pesquisa, vale a pena visitar o site www.jogosindigenasdobrasil.art.br, que conta detalhes do projeto. Além disso, as escolas públicas podem receber kits com os jogos e uma cartilha explicando como cada um deles foi encontrado e o modo de jogar. Para ter acesso a esse material, basta entrar em contato com o Ministério de Educação.
Fale com o seu professor: quem sabe no próximo intervalo, a turma toda não se diverte com uma brincadeira vinda de alguma aldeia indígena?!
Cathia Abreu, Ciência Hoje das Crianças - 10/08/05.
(Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3527)
QUESTÃO 26 (Descritor: analisar a importância de uma pesquisa científica)
Assunto: Crianças indígenas
Uma equipe de pesquisadores catalogou brinquedos e brincadeiras que divertem as crianças indígenas brasileiras. Durante 15 anos, um estudo desse tipo foi feito com povos do mundo inteiro.
Você acha importante fazer uma pesquisa como essa? Por quê?
QUESTÃO 27 (Descritor: caracterizar brincadeiras indígenas)
Assunto: Crianças indígenas
a) Explique como são as seguintes brincadeiras dos índios:
* Jogo da onça e do cachorro
* Jogo da banana
b) Que outros brinquedos são citados no texto?
QUESTÃO 28 (Descritor: analisar e concluir a partir de comparações feitas no texto)
Assunto: Crianças indígenas
Durante toda a reportagem, as brincadeiras dos índios são comparadas com brincadeiras de outros povos.
Que conclusões podemos tirar através dessas comparações?
Leia o texto que conta sobre a infância de tempos atrás e responda às questões 29, 30 e 31.
BRINCADEIRA DE CRIANÇA
Autor: Nelson de Souza Lima
Quando vejo minha filha em frente ao computador mexendo com agilidade no teclado penso como as brincadeiras infantis mudaram nos últimos anos. Hoje em dia a criançada só quer saber dos jogos eletrônicos, videogames, Playstation e coisas parecidas. Na minha época de criança, que não faz tanto tempo assim, as brincadeiras eram outras. Era a fase da inocência de jogar bolinha de gude, rodar pião, empinar pipa e, claro, bater bola na rua com a molecada. Brincávamos despreocupados. Os únicos objetivos eram diversão e a alegria de ser criança. Ah, que saudade da minha infância. De tempos em tempos um brinquedo tinha a sua vez. Havia a fase da pipa, a dos piões, entre outros. O que eu mais gostava eram os carrinhos de rolimã. Feitos com pedaços de tábua fixas sobre quatro rolamentos, os carrinhos tomavam conta das ruas e eram inevitáveis os acidentes. 
Quando menino, morava lá na Vila Matilde, conhecida por dar nome a uma das mais famosas escolas de samba da capital. A minha rua era uma ladeira bastante íngreme e quem a descesse num carrinho de rolimã, era considerado um grande piloto. Algo como descer as Cataratas do Niagára num barril. Um dia, junto com um primo, construí um super carrinho cujo objetivo era desafiar a assustadora ladeira. O carrinho, que mais parecia um avião, impunha respeito aos outros moleques. Pintamos, colocamos número de carro de corrida, acessórios e afins. Os freios eram duas alavancas pregadas na parte de trás que, uma vez puxadas, encostavam nas rodas traseiras e paravam o carro. E chegou o dia tão esperado. Descer a ladeira e sair vivos da aventura. A visão do alto da rua era mesmo de meter medo. Uma curva para a direita e outra para a esquerda terminando em 500 metros de ladeira abaixo. Uma espécie de S do Senna, nesse caso de Sandice. Mas não tinha como desistir. Se desistíssemos, seríamos considerados os covardes do bairro. Eu seria o piloto e meu primo iria atrás para comandar os freios. Era um domingo à tarde, dia de pouco movimento, mas de qualquer forma o risco de colidir com um automóvel existia. Me posicionei na frente do carro e meu primo sentou atrás rezando e fazendo o sinal da cruz. Levando apenas a nossa coragem, pois não tínhamos nenhum equipamento de segurança, iniciamos a descida. O carrinho foi ganhando velocidade; passamos a primeira curva à direita com maestria com a galera gritando empolgada. Vencemos a curva à esquerda. Beleza. Agora era descida até o final. Mas para nossa infelicidade: havia uma pedra no meio do caminho. Não tive tempo de desviar. O carro deu um solavanco e capotou. Meu primo rolou por cima de mim e fomos juntos parar na calçada com rolamentos para todos os lados. Resultado da tragédia: tive várias escoriações nos cotovelos, joelhos e um corte na cabeça. Meu primo ficou pior, além de um rasgo na perna, quebrou o braço direito em dois lugares. Não é preciso dizer que nossos pais nos censuraram e ficamos de castigo por vários dias.
 (fonte: http://www.saopaulominhacidade.com.br/list.asp?ID=489)
QUESTÃO 29 (Descritor: confrontar a infância em diferentes épocas)
Assunto: Infância: ontem x hoje
O autor do texto fala um pouco sobresua infância e faz uma comparação com a infância da filha.
Em que a sua infância é diferente da infância dos seus pais e avós?
QUESTÃO 30 (Descritor: analisar o ponto de vista do autor sobre a infância atualmente)
Assunto: Infância
No começo do texto, o autor escreveu:
“Quando vejo minha filha em frente ao computador mexendo com agilidade no teclado penso como as brincadeiras infantis mudaram nos últimos anos. Hoje em dia, a criançada só quer saber dos jogos eletrônicos, videogames, Playstation e coisas parecidas.” 
Você concorda com a opinião dele? Explique o seu ponto de vista.
QUESTÃO 31 (Descritor: comparar o passado com a atualidade)
Assunto: Infância: ontem x hoje
Depois de ler a descrição da infância do Nelson, você diria que era mais divertido ser criança antigamente? Por quê?
QUESTÃO 32 (Descritor: prognosticar como será a infância no futuro)
Assunto: Infância no futuro
Como você imagina que será a infância dos seus netos? De que eles brincarão? Como serão os brinquedos? O que será permitido e o que será proibido? Como será o dia-a-dia deles?
Pense bem... Use a sua imaginação e escreva um pequeno texto contando o que você pensou.
QUESTÃO 33 (Descritor: interpretar a própria rotina)
Assunto: Rotina das crianças
AGENDA CHEIA
É muito comum encontrar crianças com uma agenda sobrecarregada: escola, natação, balé, judô, equitação, inglês... Ufa! É demais! Tanta coisa, tempo curto, horário rígido podem gerar estresse. Criança também tem isso e precisa de um tempo de lazer, livre de tudo, para que possa descansar - o que para ela significa brincar, brincar, brincar e repor as energias.
(Fonte: http://www.clicfilhos.com.br/)
Pense na sua rotina e responda:
Você é uma criança com a ”agenda cheia”? Comprove sua resposta, apresentando atividades que fazem parte do seu dia-a-dia.
QUESTÃO 34 (Descritor: citar elementos necessários para um bom desenvolvimento das crianças)
Assunto: Rotina das crianças
Escreva o que não pode faltar no dia-a-dia das crianças para que elas se desenvolvam bem. Dê quatro exemplos.
QUESTÃO 35 (Descritor: identificar crianças que vivem realidades difíceis)
Assunto: Rotina das crianças
No seu livro, você pode encontrar a Declaração dos Direitos da Criança.
Existem crianças no mundo que têm uma vida muito difícil e que não têm os seus direitos respeitados.
Dê um exemplo de uma criança que viva assim e escreva qual direito está sendo desrepeitado.
Você sabe como é o dia-a-dia das crianças do circo? Leia o texto e responda às questões 36, 37 e 38
COMO É A VIDA DAS CRIANÇAS DO CIRCO NORTE AMERICANO?
No circo Norte Americano, existem 10 crianças que acompanham suas famílias. 
As crianças também trabalham no circo?
Uma mãe, que tem quatro filhos, contou que seu o mais velho, quando era menor, vivia nos bastidores atrás dos pais durante os espetáculos. Com dois anos, já participava do encerramento quando todos os artistas iam ao picadeiro e ele não tinha com quem ficar. Era uma apresentação da Arca de Noé. Foi feita uma roupa para ele ficar no colo da mãe. Daí em diante, ele começou a fazer pequenas participações. O legal é que as crianças só entram quando estão com vontade. Ninguém força, não é um trabalho, passa a fazer parte das brincadeiras das crianças que curtem muito estar participando e aprendendo, junto com seus pais e outros adultos.
 
O que elas querem ser quando crescerem?
Elas adoram assistir aos números e conforme vão gostando mais de um ou outro, fazem suas opções para o futuro. Então, quando conversam sobre o que vão ser quando crescer, as profissões são: trapezista, equilibrista, domador, palhaço, mágico, etc.
Como é a rotina destas crianças?
A rotina das crianças que moram no circo é um pouco diferente das demais. A cada cidade que chegam, são matriculadas nas escolas que freqüentam pela tarde. Os menores vão para creches particulares. Os mais velhos conseguem vagas nas escolas públicas. Existe uma lei que permite que as crianças circenses sejam aceitas nas escolas em qualquer época que o circo permaneça na cidade. 
Uma das crianças entrevistadas respondeu que essa era a parte mais difícil de viver no circo, pois tudo fica confuso. Cada vez que entra numa escola nova são novos amigos e professoras. A matéria, na maioria das vezes, não é a mesma da escola anterior e cada escola pode ter formas de avaliar diferente das outras. Quando está pegando o ritmo, mudam novamente. As mães tentam ajudar nos exercícios e lições para que não reprovem.
As crianças quase não encontram os seus pais durante o dia, pois eles estão trabalhando para tudo dar certo de noite, na hora do espetáculo.  Assim, elas dormem tarde para vê-los antes de dormir.
O que elas mais gostam do circo?
O que as crianças gostam mais no circo são os animais e, no Circo Norte Americano, o campeão da preferência é o Rinoceronte, que está com eles há mais ou menos 6 anos. Com o convívio diário, elas correm poucos riscos de acidentes. Conseguem perceber quando o animal está com fome ou irritado e não chegam perto. Sabem como os animais se comportam e ficam longe das patas ou bocas que poderiam causar algum problema.
Elas gostariam de mudar alguma coisa no circo?
As crianças disseram que não gostariam de mudar nada na vida do circo. Adoram aquele lugar do jeito que é.
(Fonte: http://oea.psico.ufrgs.br/sitecria/morador/jornal/mundoreal/circo/criancirco.htm#per3)
QUESTÃO 36 (Descritor: apontar dificuldades vividas por crianças de realidades diferentes)
Assunto: Crianças de outros lugares
De acordo com o texto, qual a maior dificuldade que as crianças circenses enfrentam?
QUESTÃO 37 (Descritor: caracterizar a infância em realidades diferentes)
Assunto: Crianças de outros lugares
a) Como é a infância das crianças do circo?
b) Você acredita que elas têm os seus direitos respeitados? Por quê?
QUESTÃO 38 (Descritor: comparar realidades diferentes)
Assunto: Crianças de outros lugares
a) O que você achou mais interessante na vida das crianças circenses? Por quê?
b) Compare o seu jeito de viver com o dessas crianças. Escreva duas vantagens de viver num circo e duas vantagens de não ser uma criança circense. 
QUESTÃO 39 (Descritor: identificar atividades de lazer de sua cidade)
Assunto: Lazer
Na sua cidade, quais são as atividades de lazer mais comuns? Responda, através de desenhos que mostrem o que as pessoas costumam fazer para se divertir.
QUESTÃO 40 (Descritor: analisar atitudes)
Assunto: Discutindo atitudes
Uma turma da 1ª série foi fazer uma trilha do lazer em um parque da sua cidade. A turma planejou o passeio com cuidado: o lugar, as atividades, os combinados e o que deveria ser levado.
Você vai ler sobre o comportamento de algumas crianças durante a visita e deve fazer um comentário sobre cada uma dizendo se concorda e explicando sua opinião.
Júlio: No parque, ele percebeu que não tinha levado uma sacola para recolher o lixo, então, para a professora não ficar sabendo do seu esquecimento, jogou tudo no chão, num cantinho escondido.
Comentário: 
Marina: Ela adora passeios, mas logo percebeu que aquela oportunidade não era só para brincar. Cumpriu as tarefas combinadas, observando e anotando o que foi combinado. Depois, aproveitou para se divertir com suas amigas.
Comentário: 
Lúcia: Ela queria fazer tudo como o combinado, mas seu colega não parava de chateá-la. Uma hora, ela perdeu a cabeça e partiu para briga.
Comentário: 
GABARITO
QUESTÃO 01
a) Paulo nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na família dele, há pessoas de Florianópolis, Fortaleza e de Belo Horizonte.
b) Paulo recebeu o mesmo nome do seu pai e avô e seu apelido é Paulinho.
c) Pessoal. Observe a coerência das informações.
QUESTÃO 02
Ari - Naturalidade: Cuiabá - Nacionalidade: Brasileiro
Jorge - Naturalidade: Manaus - Nacionalidade: Brasileiro
Leonel - Naturalidade: Salvador - Nacionalidade: Brasileiro
Carla - Naturalidade: São Luis - Nacionalidade: Brasileira
Zélia - Naturalidade: São Paulo - Nacionalidade: Brasileira
QUESTÃO 03
Pessoal, mas espera-se que a criança diga sim. Há nomes que são muito difíceis de escreverou as pessoas custam a entender. Muitas crianças recebem gozações dos colegas por causa de seus nomes.
QUESTÃO 04
a) O nome deve ser simples, fácil de entender e não deve ser “batido”.
b) Deve ser simples, fácil de pronunciar e não ter sido usado na família ou por amigos mais próximos.
c) Pessoal.
QUESTÃO 05
a) Uma polêmica é uma discussão, um debate. 
b) Pessoal. Sugestão: Muitas pessoas querem dar palpites e não é uma tarefa fácil. Os pais têm que entrar num acordo. 
QUESTÃO 06
a) 
	
	Brasil
	Espanha
	Portugal
	Japão
	Ordem no nome completo
	O nome vem antes do sobrenome e o sobrenome materno vem antes do paterno.
	O nome vem antes do sobrenome, mas o sobrenome do pai vem na frente do da mãe.
	O nome vem antes do sobrenome e o sobrenome da mãe vem antes do sobrenome paterno.
	O sobrenome vem antes do nome.
	Número máximo de sobrenomes
	Não tem limite
	Dois
	Quatro
	
	O que acontece com o sobrenome depois do casamento
	A mulher pode acrescentar o sobrenome do marido, ficando ou não com o seu.
	
	A mulher pode acrescentar o sobrenome do marido, ficando ou não com o seu.
	O casal precisa ter um sobrenome igual que pode ser do marido ou da esposa.
b) * Pessoal
* Pessoal. Seria bom se eles identificassem de que avós veio cada um.
* Normalmente, primeiro os maternos e depois os paternos.
* No Brasil, o mais comum é que seja passado o sobrenome paterno para os filhos. 
QUESTÃO 07
a) Com ele, podemos saber de onde vem a família, em que trabalhavam ou conhecer características desses ancestrais.
b) “Algumas lendas sugerem que o Império Fushi decretou o uso de sobrenomes ou nomes de famílias, por volta de 2.852 a.C. Os chineses tinham normalmente 3 nomes: o sobrenome, que vinha primeiro e era uma das 438 palavras do sagrado poema chinês "Po-Chia-Hsing". O nome de família vinha em seguida, tirado de um poema de 30 personagens adotados por cada família. O nome próprio vinha então por último.”
c) O nome próprio era o primeiro para os romanos e o último para os chineses. Os chineses tinham três nomes e os romanos quatro ou cinco.
d) Para não confundir pessoas com nomes iguais.
e) Eles adicionavam alguma característica, ou função que a pessoa exercia, ou usavam o nome do pai.
f) Eram os homens que passavam o sobrenome para os descendentes.
g) No Brasil, a criança recebe o sobrenome dos pais. Em geral, ela tem sobrenomes paternos e maternos.
QUESTÃO 08
a) Carteira de identidade, certidão de nascimento ou passaporte.
b) Vai depender do documento escolhido. Sugestão: nome completo, naturalidade, nacionalidade, data de nascimento, etc.
QUESTÃO 09
3 – 2 – 1 – 2 – 3 – 3 – 1 
QUESTÃO 10
Pessoal. Observe a coerência entre as regras de convivência e a ilustração. Valorize as regras escritas de forma afirmativa.
QUESTÃO 11
a) Pessoal. A justificativa é o mais importante, ela deve ter bons argumentos.
b) Pessoal. As crianças podem dar exemplos práticos do dia-a-dia.
c) Pessoal. Analise a coerência da resposta.
QUESTÃO 12
Pessoal. Analise a coerência da frase correta.
QUESTÃO 13
a)
	T
	I
	M
	E
	D
	E
	F
	U
	T
	E
	B
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	L
	
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	D
	
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	S
	A
	
	
	
	
b) Pessoal
c) Pessoal. Sugestão: Em cada grupo que fazemos parte, podemos fazer diferentes amigos, aprender novas coisas, dividir nossos conhecimentos, segredos, etc.
QUESTÃO 14
a) Elas estão em séries diferentes, mas ficam juntas na mesma turma.
b) Cada aluno tem uma função – ou cargo. O corpo dirigente é formado por quatro alunos e quatro comitês (relações públicas, higiene/saúde, horta/jardinagem e recreação).
c) As carteiras são dispostas para que trabalhem em grupos de quatro ou cinco alunos. Como a sala é multisseriada (tem alunos de séries diferentes juntos), a professora organiza os grupos de acordo com a série. Em cada cantinho da sala, há seis espaços dedicados às disciplinas: o da estética, com fantoches e trabalhos artesanais das crianças; Religião, Língua Portuguesa, Geografia/História, Matemática e Ciências. Numa estante, há duas caixas: "Caixa de Sugestões" e "Caixa de compromissos". 
d) Luciana explicou que, na "Caixa de Sugestões", eles colocam idéias de como melhorar o ambiente na escola e o andamento das aulas. Na "Caixa de compromissos", depositam por escrito tudo aquilo que se comprometem a fazer pela turma.
e) Sim, os alunos que saem de lá e vão para a 5ª série, estão entre os melhores da turma.
QUESTÃO 15
As respostas serão de acordo com a turma de cada criança. Talvez uma discussão na turma, antes da escrita possa levar a respostas mais ricas.
QUESTÃO 16
As comparações dependerão da realidade vivida pela criança na escola. Talvez um debate, antes da escrita possa levar a respostas mais ricas.
QUESTÃO 17
a) Eles não têm documentos e nem endereço fixo. Além disso, os chefes dos grupos não querem que eles freqüentem a escola.
b) Cláudio quer fazer um vídeo para que eles possam estudar. Nesse vídeo teria a cultura e língua do povo cigano e a alfabetização em Português. Os ciganos só querem aprender a leitura e a escrita, não querem ter as outras matérias da escola comum.
c) Pessoal.
QUESTÃO 18
a) Em Jaguará do Sul, Santa Catarina
b) Ela funciona em horários diferentes: de 4:20 horas às 14:30 e de 13:30 às 23:45. 
c) Para acompanhar o horário de trabalho dos pais das crianças.
d) Pessoal.
QUESTÃO 19
a) Em Capanema, Paraná, na fronteira do Brasil com a Argentina.
b) As crianças ficam hospedadas na escola estudando durante uma semana e depois passam duas semanas sem ir à escola. Elas aprendem técnicas para plantar e criar animais, além das matérias normais.
c) As crianças trabalham nas plantações da família e algumas crianças que iam à escola desistiam porque a escola não tinha nada a ver com a sua vida.
d) Pessoal.
QUESTÃO 20
As comparações dependerão da realidade vivida pela criança na escola. Talvez um debate, antes da escrita possa levar a respostas mais ricas.
QUESTÃO 21
Pessoal. As respostas devem ser coerentes com as informações trazidas nas entrevistas e com as discussões feitas em sala de aula.
QUESTÃO 22
	ÉPOCA
	BRINCADEIRAS
	Entre 1920 e 1930
	As crianças adoravam brincar na rua, principalmente de assustar os outros.
	Entre 1940 e 1950
	As brincadeiras de rua continuavam: roda, corda e outras faziam a alegria da garotada. “A mais pedida era o ‘pau-pique’ ou ‘31 de janeiro’”.
	Anos de 1960
	As indústrias começaram as crescer no Brasil e os brinquedos eram mais facilmente encontrados: bolas, bonecas, carrinhos de plásticos e movidos à pilha tornaram-se comuns. A Barbie e a Susi são dessa época. Os meninos e meninas ainda se divertiam com brincadeiras bem tradicionais. A “cama-de-gato”, por exemplo.
	1970, 1980 e 1990
	Nos anos 1970 e 1980, fez sucesso a brincadeira de pular o elástico. Entre 1980 e 1990, a sensação da garotada eram bonecos de todos os tipos. O Fort-Apache, os robôs e os primeiros videogames são dessa época.
	Depois de 2000
	Videogames de última geração, além de outros jogos eletrônicos super avançados ganham a cena.
QUESTÃO 23
Pessoal. Analise a coerência e a pertinência das informações colocadas.
QUESTÃO 24
Amarelinha, pipa e as outras que a criança conhecer e enumerar.
QUESTÃO 25
As respostas a e b vão depender da vivência das crianças. Uma discussão oral anterior à escrita pode levar a respostas mais ricas.
c) Pessoal. Os argumentos usados são o que importa nessa questão.
QUESTÃO 26
Pessoal. Sugestão: Sim, assim podemos comparar os modos de brincar das crianças de lugares diferentes. As brincadeiras que passam de pai para filho não serãoesquecidas. Um povo pode aprender com o outro. Podemos descobrir semelhanças entre as crianças do mundo inteiro, etc.
QUESTÃO 27
a) 
*Jogo da onça e do cachorro: Para brincar, basta riscar um tabuleiro no chão – parecido com o de xadrez – e ter em mãos 15 pedras: uma representa a onça e as outras, os cachorros. A onça tem de comer os cachorros enquanto eles a encurralam. Ganha quem capturar mais peças.
* Jogo da banana: Diante de uma pilha de rodelas de banana, duas duplas se confrontam: uma tenta impedir que a outra derrube as rodelas da fruta Ao mesmo tempo, outros participantes, que estão ao redor e se dividem entre os que querem defender a pilha de bananas e os que querem derrubá-la, procuram atingir os adversários com uma bola feita com pedaços de pano, para eliminá-los.
b) Piões feitos de frutas e varas de bambu ou zunidores, que são uma espécie de disco feito com o fundo de uma cabaça; para brincar com o zunidor, basta girá-lo, o disco emite um som próprio. Também feitos pelos índios, os bilboquês são brinquedos formados de uma bola, com um furo no fundo, ligada por uma corda a um pequeno bastão de madeira. Para brincar, basta jogar a bola para o alto e tentar encaixá-la no bastão. Além disso, os pesquisadores encontraram também dobraduras feitas de folhas de uma planta chamada buriti que representam animais e petecas confeccionadas nas aldeias.
QUESTÃO 28
Pessoal. Sugestão: podemos concluir que as crianças têm jeitos parecidos de brincar mesmo pertencendo a diferentes povos.
QUESTÃO 29
Pessoal. Provavelmente, as brincadeiras e a maneira de brincar são diferentes. Se a criança morar em uma cidade grande, a falta de segurança e de espaços para brincar também deverão aparecer na resposta.
QUESTÃO 30
Pessoal. Analise a argumentação apresentada.
QUESTÃO 31
Pessoal. Analise a argumentação apresentada.
QUESTÃO 32
Pessoal. O texto deve conter informações à respeito de todas as questões.
QUESTÃO 33
Pessoal. O aluno deve responder comprovando a compreensão do que é uma agenda cheia.
QUESTÃO 34
Pessoal. Sugestão: boa alimentação, escola, amigos, amor, cuidados com a saúde e higiene, ser tratado com justiça sem discriminação, tempo para brincar, etc.
QUESTÃO 35
Pessoal. Sugestão: A criança de rua tem uma vida difícil e não recebe a proteção para se desenvolver. Não tem moradia e alimentação adequadas, nem cuida da saúde. Não vai à escola e não recebe amor dos pais.
QUESTÃO 36
Elas mudam muito de escola e tudo fica confuso. São professores diferentes, matérias diferentes e têm que fazer novos amigos a cada vez.
QUESTÃO 37
a) As crianças vão participando dos espetáculos aos poucos. Elas também estudam e parecem ser felizes no circo. Gostam dos animais e sabem conviver com eles.
b) Pessoal. Analise a coerência da resposta.
QUESTÃO 38
a) Pessoal. 
b) Pessoal. Provavelmente, eles farão uma comparação com a maneira como os garotos que vivem no circo vão à escola, com as profissões que eles pensam em escolher e com o convívio das crianças com os animais. As vantagens e as desvantagens vão depender da maneira como eles julgarem a rotina dessas crianças.
QUESTÃO 39
Os desenhos dependem da cidade onde a criança vive.
QUESTÃO 40
Pessoal. Sugestões: Júlio: ele deveria ter pedido para jogar o lixo na sacola de alguém ou procurar um local adequado. Não se deve poluir o meio ambiente. Marina: ela fez tudo certo, seguiu as regras, aprendeu e se divertiu também. Lúcia: Ela podia ter pedido ajuda à professora.
Carla
Leonel
Ari
Jorge
Zélia
�
BANCO DE QUESTÕES
Disciplina: Geografia e História 
Série: 1º 
Segmento: Ensino Fundamental 
Semestre: 1º/2007
Elaborador(a): Cecília Auler Valadares Ribeiro 
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