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INTRODUÇÃO
Ensinar a ler vai muito além de ensinar a decodificar palavras de um texto. Significa ensinar os alunos a usar estratégias de leitura na busca de construção e reconstrução dos significados de um enunciado que sejam naturalmente empregadas pelos educandos ao fazerem a leitura do mundo: observando, antecipando, interpretando o que os rodeia.
A função do professor é avaliar os procedimentos de busca de sentido que os alunos já utilizam e incorporá-los à sua prática de leitura em sala de aula, contribuindo para ampliar a competência deles nessa área. 
As propostas de atividades desse banco pretendem auxiliar o educador nesse trabalho. A partir da exploração das idéias, da forma e de seus efeitos de sentido, pretende-se construir um caminho de análise que contribua para compreensão dos textos selecionados. 
São apresentadas diversas abordagens de leitura. As questões contêm descritores, indo desde a localização de fatos no texto, até questões que exigem uma experiência maior de leitura. 
Poderão ser encontradas também questões de conhecimento gramatical e ortografia, como propostos no material, com uma abordagem de reflexão sobre o uso da língua. Trabalho com atividades que permitem ao aluno sob auxílio do professor, construir conceitos em relação aos elementos formadores e estruturais do idioma, partindo, na maioria das vezes, de um texto ou de frases desse texto. 
O Super-Homem é um herói muito querido pelas crianças. Mas existe um garoto que também era do Super-Homem e de repente passou a odiá-lo. Por que será?
Odeio o Superman
Quando James chegou à mercearia do Sr. Masire, a vitrina estava escura. “Que estranho”... James pensou. “O Seu Masire nunca fecha a mercearia antes das oito”. James pôs as mãos em concha em torno dos olhos e espiou pelo vidro. Enxergou vultos dentro da mercearia.
“É um assalto!” James pensou rápido. “Tenho de buscar ajuda!”
James pegou o telefone. Nesse instante, viu Super-Homem voando sobre o edifício do Planeta Diário. De repente, lembrou-se de que Super-Homem podia ouvir qualquer som, mesmo a distância.
– Super-Homem! – James gritou. – Estão assaltando a mercearia do Seu Masire! Por favor! Você tem de ajudar!
Super-Homem olhou em direção à mercearia do Sr. Masire. – Um deles está com um revólver – gritou para James. – Afaste-se! É perigoso!
“Ele sabe que eles têm um revólver porque consegue ver através das paredes”, pensou James todo orgulhoso, observando seu herói mergulhar e desaparecer dentro da mercearia.
 BAM! BAM! BAM! BAM! BAM!
 James ouviu uns disparos rápidos, mas não correu. 
 James sabia tudo sobre Super-Homem. Como ele chegou à Terra, vindo de outro planeta. Que podia voar. Que era o homem mais forte do mundo, e o mais veloz, também. Podia fazer qualquer coisa! Com certeza, salvaria o Sr. Masire.
 Quando os disparos cessaram, James espiou pelo vidro. Sabia que a luta havia terminado, e entrou na mercearia. – Você conseguiu, Super-Homem! – gritou, entusiasmado.
 Quando a fumaça do tiroteio se dissipou, James viu que Super-Homem havia capturado os assaltantes. Um deles estava de costas, mas James o conheceu assim mesmo. Seu coração ficou apertado. – Você não pode levá-lo, Super-Homem! – James gritou, correndo em direção a eles. – É um engano! Esse é o meu irmão!
 – Sinto muito – disse Super-Homem delicadamente. – Mas tenho de entregar todos á polícia. Seu irmão não estava com o revólver, mas estava agindo contra a lei. O Sr. Masire poderia ter saído ferido.
James Smith
QUESTÃO 01 (Descritor: localizar informações explícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) O garoto resolveu não ligar para a polícia e chamar o Super-Homem. Por que ele fez isto?
b) Por que James tinha tanto orgulho do Super-Homem?
QUESTÃO 02 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
 “– Você não pode levá-lo, Super-Homem!... É um engano! Esse é meu irmão!”
Por que James achou que era um engano quando viu o irmão dele envolvido no assalto?
QUESTÃO 03 (Descritor: extrapolar idéias do texto a partir de opiniões relativas ao tema)
Assunto: Interpretação
O que você achou da atitude do Super-Homem ao prender o irmão de James? Por quê?
QUESTÃO 04 (Descritor: identificar o tema central de um texto)
Assunto: Interpretação
De acordo com o que você leu, podemos dar para este texto, o título:
( ) Odeio o Super-Homem. 
( ) O assalto.
( ) Justiça.
Justifique sua resposta.
QUESTÃO 05 (Descritor: usar sinais gráficos para dar o efeito de sentido)
Assunto: Gramática
Durante o texto você vê algumas falas de James entre aspas e outras usando o travessão. Por que o autor escreveu desta maneira?
QUESTÃO 06 (Descritor: usar sinais gráficos para dar o efeito de sentido)
Assunto: Gramática
a) O trecho a seguir é a continuação da história de James e do Super-Homem. Ao ler você vai tentar identificar o que James está pensando e sublinhar com lápis vermelho.
Naquela noite, James ainda estava aborrecido quando ele e sua mãe voltaram da delegacia. Entrou como um louco em seu quarto e bateu a porta.
Seu Masire acha que eu sou um grande herói. Mas a mamãe está chorando. E Mike não queria nem olhar para mim! Ele me odeia por eu ter sido dedo-duro. Segurando as lágrimas, James arrancou com violência a capa do Super-Homem e a atirou no lixo.
Ele não deveria estar assaltando o Seu Masire. Mas Mike não é um cara ruim, James pensou, arrancando da parede e rasgando suas imagens favoritas de Super-Homem. O Super-Homem deveria ter livrado Mike!
Então, James viu uma lata de tinta spray sobre a cômoda do irmão. E logo imaginou o que fazer.
No dia seguinte, James picou no muro da rua lateral do prédio onde morava a frase “ODEIO O SUPER-HOMEM”. Repetiu a pichação nos muros da escola. Depois, em uma placa de sinalização. Espalhou a frase raivosa por toda a vizinhança, em todos os lugares que conseguia alcançar. – Vou sujar o bairro todo, por que não? – resmungou James.
– Tentei ajudar o Seu Masire. Tentei ser igual ao Super-Homem, e veja só no que deu! E fez uma carranca horrível no lugar do rosto de Super-Homem. – O Super-Homem poderia ter livrado o Mike. Mas o mandou para a cadeia. É tudo culpa dele! Eu odeio o Super-Homem! – James gritava, sem se importar com quem o ouvisse.
James Smith
b) Que diferença você notou entre a maneira que foi escrito, o que ele pensava e o que ele falava?
QUESTÃO 07 (Descritor: usar sinais gráficos para dar o efeito de sentido)
Assunto: Gramática
O trecho a seguir está sem uso de parágrafo e travessão. Leia-o com atenção e reescreva-o inserindo páragrafo e travessão adequadamente.
No pátio onde os meninos brincavam, Richard, amigo de Mike, provocou James. Seu dedo-duro. Entregou o próprio irmão! Disse. James nem se abalou com o tamanho do menino, que era duas vezes maior do que ele. Foi logo avançando para cima de Richard e o forçou a cair. Os garotos rolaram pelo chão atracados até que uma pessoa que por ali passava correu para apartar a briga. Você tá louco? Gritou Richard, quando o transeunte afastou James, ainda dando chutes e gritos.
QUESTÃO 08 (Descritor: produzir texto a partir de possível inferência em relação ao tema)
Assunto: Produção de texto
Como você acha que esta história acabou? O que será que James fez?
Escreva o final que você pensou para a história.
QUESTÃO 09 (Descritor: utilizar o apoio de recurso gráfico na compreensão do texto)
Assunto: Interpretação
a) Observando as imagens, o que você conclui sobre o final do texto?
Você já leu em seu livro duas histórias do sapo que queria ir a uma festa a qual não foi convidado. A história a seguir fala também do sapo e de sua esperteza.
O sapo com medo d’água
O sapo é esperto. Uma vez um homem agarrou um sapo e levou-o para os filhos brincarem. Os meninos judiaram muito tempo e, quando se fartaram, resolveram matar o sapo. Como haviam de fazer?
· Vamos jogar o sapo nos espinhos!
· Espinhos não furam meu couro, dizia o sapo.
· Vamos queimar o sapo!
· Eu no fogo estou em casa!
· Vamos sacudir ele nas pedras!
· Pedranão mata sapo!
· Vamos furar de faca!
· Faca não atravessa!
· Vamos botar o sapo dentro da lagoa!
Aí o sapo ficou triste e começou a pedir, com voz de choro:
· Me bote no fogo! Me bote no fogo! N’água eu me afogo! N’água eu me afogo!
· Vamos para a lagoa, gritaram os meninos.
Foram, pegaram o sapo por uma perna e, t’xim bum, rebolaram lá no meio. O sapo mergulhou, veio em cima d’água, gritando, satisfeito:
· Eu sou bicho d’água! Eu sou bicho d’água!
Por isso quando vemos alguém recusar aquilo que mais gosta, dizemos:
· É sapo com medo d’água...
Luís da Câmara Cascudo, Contos tradicionais do Brasil, Ediouro
QUESTÃO 10 (Descritor: localizar informações explícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) Qual foi a esperteza do sapo?
b) Como ele agiu para conseguir o que queria?
QUESTÃO 11 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
“– Vamos queimar o sapo!
 – Eu no fogo estou em casa!”
Marque as alternativas corretas.
a) Ao dizer isso o sapo queria:
( ) dizer que viver no fogo era confortável.
( ) dizer que na sua casa sempre tinha fogo.
b) Falando dessa forma ele:
( ) convence aos garotos a deixá-lo vivo.
( ) convence aos garotos de que ele não morreria com o fogo.
QUESTÃO 12 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
“Espinhos não furam meu couro!”
“Pedra não mata sapo!”
“Faca não me atravessa!”
Ao dizer isso o sapo:
( ) queria ganhar tempo para se livrar dos meninos.
( ) fingia não se preocupar para livrar-se do perigo.
QUESTÃO 13 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
De acordo com o que você leu, quando dizemos “É sapo com medo de água...” queremos dizer que:
( ) fingimos não importar com alguma coisa para conseguir o que queremos.
( ) recusamos aquilo que gostamos porque não queremos que saibam os nossos gostos.
QUESTÃO 14 (Descritor: extrapolar idéias do texto a partir de opiniões relativas ao tema)
Assunto: Interpretação
Use C para dizer que concorda e N para dizer que não concorda com as afirmativas abaixo e explique sua escolha.
( ) O pai agiu mal ao levar um sapo para seus filhos brincarem. Explique sua escolha.
( ) Os meninos demonstraram ser maus ao resolverem matar o sapo. Explique sua escolha.
( ) A intenção do pai ao dar o sapo para os filhos brincarem era boa. Eles é que não souberam aproveitá-la. 
Explique sua escolha
Você acabou de ler uma história que mostra a esperteza do sapo. Mas será que a esperteza sempre ganha? O que você acha?
A história que você vai ler agora conta o que aconteceu quando o lobo encontrou-se com o cordeiro.
· Procure a diferença entre esses dois animais.
· Agora que você já sabe, o que você acha que pode ter acontecido nesse encontro?
Leia o texto e fique sabendo o que aconteceu.
O Lobo e o Cordeiro
Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado, de horrendo aspecto.
– Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? – disse o monstro arreganhando os dentes. – Espere, que vou castigar tamanha má-criação!...
O cordeirinho, trêmulo de medo, respondeu com inocência:
– Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta. Mas não deu o rabo a torcer.
– Além disso – inventou ele –, sei que você andou falando mal de mim o ano passado.
– Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela inocência, o lobo insistiu:
– Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
– Como poderia ser meu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo, furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio com uma razão de lobo faminto:
​– Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E – nhoque! – sangrou-o no pescoço.
Monteiro Lobato
QUESTÃO 15 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra e expressão, a partir do contexto)
Assunto: Interpretação
“... lobo esfaimado, de horrendo aspecto, monstro”
a) Usando essas expressões, o que o autor quis dizer sobre o lobo?
“Mas não deu o rabo a torcer.”
b) De acordo com o texto, o que quer dizer esta expressão?
“Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber?”
c) Qual é o significado da palavra “turvar “no texto?
QUESTÃO 16 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) O Lobo, durante a história, queria convencer o cordeiro, por meio de:
( ) força
( ) esperteza
( ) inteligência
Explique sua escolha.
b) O Cordeiro, ao conversar com o Lobo, mostrou que era:
( ) justo
( ) esperto
( ) jovem
Explique sua escolha.
Leia o que disse Dona Benta, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, sobre esta fábula.
Estamos diante da fábula mais famosa de todas –declarou Dona Benta. – Revela a essência do mundo. O forte tem sempre razão. Contra a força não há argumentos.
– Mas há a esperteza! – berrou Emília. – Eu não sou forte, mas ninguém me vence. Por quê? Porque aplico a esperteza. Se eu fosse esse cordeirinho, em vez de estar bobamente a discutir com o lobo, dizia: “Senhor Lobo, é verdade, sim, que sujei a água deste riozinho, mas foi para envenenar três perus recheados que estão bebendo ali embaixo”. E o lobo com água na boca: “Onde?” E eu, piscando o olho: “Lá atrás daquela moita!” E o lobo ia ver e eu sumia...
– Acredito – murmurou Dona Benta. – E depois fazia de conta que estava com uma espingarda e, pum! na orelha dele, não é? Pois fique sabendo que estragaria a mais bela e profunda das fábulas. La Fontaine a escreveu dum modo incomparável. Quem quiser saber o que é obra-prima, leia a sua fábula do Lobo e o Cordeiro.
QUESTÃO 17 (Descritor: emitir opinião baseando-se em fatos do texto)
Assunto: Interpretação
a) Você concorda com a opinião dada por Dona Benta sobre o “forte”? Por quê?
b) O que você achou da opinião de Emília? Explique sua resposta.
QUESTÃO 18 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências ao tema)
Assunto: Produção de texto
Emília teve uma boa idéia para enganar o Lobo. E você? O que faria no lugar do Cordeiro? 
Reescreva a fábula, mas desta vez, o Lobo não vai comer o Cordeiro.
Muitas crianças têm amigos imaginários. A menina da história a seguir tem um amigo que se chama Fungo. Leia o começo da história e imagine como era esse amigo de Juliana.
O amigo de Juliana
A Juliana tinha um amigo chamado Fungo. Ele morava na casa de bonecas e conseguia até ajeitar-se bem nas pequenas cadeiras e na caminha azul, apesar de ser mais gordo que elas.
QUESTÃO 19 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra a partir do contexto)
Assunto: Interpretação
Você conseguiu imaginar como era Fungo?
a) Desenhe-o como você imaginou.
Fungo era talentoso. Escrevia poemas, histórias e desejava ser um grande escritor, porém sentia falta de um mestre. Juliana, definitivamente, não podia ser esse mestre, pois aprendera a escrever havia pouco tempo. Além do mais, ultimamente a amizade deles andava estremecida, porque Juliana dava mais atenção às bonecas que a ele. Fungo não entendia qual era a graça que ela via naquelas bonecas mudas, sem cultura e sem sentimentos. Fungo suspeitava que fossem mesmo burras, principalmente aquele boneco Tob, que parecia uma montanha de músculos inúteis, pois nem se trocar sozinho ele sabia. Era uma dependência total, um vexame, e Juliana é que precisava trocá-lo toda vez.
Numa certa madrugada, em que Fungo estava sem sono, viu jogado no chão o caderno de Juliana com uma redação assim:
Minha familha
Minha familha é legal. Meu pai chama alfredo e minha mãe chama Denize. Eu tenho 6 ano.
Fungo leu e achou pobre, mal escrito, com cinco erros de português, além da falta de estilo. Num ato de ousadia arrancou a página e reescreveu a redação do jeito que ele achava que ficava melhor:
Minha Família
Minha família, com muito orgulho, é a mais linda que existe. Meu pai, de nome Alfredo, é bonito, forte, tem orelhas pontudas, dentes enormes, belíssimoscabelos verdes e faz um lindo par com minha mãe, Denize, que apesar do rabo curto, é tão incrivelmente peluda, que tem pêlos até nos cotovelos e na ponta do nariz. Eu ainda sou jovem, tenho apenas 190 anos.
b) E agora? Você ainda acha que ele é como você imaginava? Você mudaria o seu desenho? Por quê?
Fungo foi dormir orgulhosíssimo de sua redação, feliz com a chance de receber comentários da professora de Português de Juliana, essa, sim, uma verdadeira mestra.
No dia seguinte, a amiga voltou furiosa da escola e proibiu Fungo de escrever uma linha que fosse em seus cadernos, pois os colegas da classe tinham achado que ela estava maluca por escrever tais bobagens.
Chateado, Fungo recolheu-se à sua casinha e esperou anoitecer.
Quando Juliana finalmente adormeceu, ele foi silenciosamente até a mochila, apanhou o caderno da menina e leu o comentário da professora:
Redação muito criativa, cheia de imaginação e bem escrita, precisa apenas caprichar mais na letra. Nota dez.
Fungo adorou, achou o máximo e pensou até em entrar para a escola. Claro, só quando Juliana se acalmasse. Talvez pudesse ficar na classe dentro da mochila, já que os adultos com certeza não iriam entender um monstro culto como ele querendo assistir aula.
Conto de Eva Furnari
Questão 20 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
O autor deu ao texto o título de “O amigo de Juliana”. Outros títulos poderiam ser dados de acordo com a leitura. Escolha o que você acha melhor e justifique.
( ) O amigo atrevido
( ) Amizade estremecida
( ) Um monstro culto
Justificativa:
Questão 21 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Juliana considera fungo tão importante quanto seus amigos da escola? Por que você chegou a esta conclusão?
Questão 22 (Descritor: extrapolar idéias do texto a partir de informações do próprio texto)
Assunto: Interpretação
a) Você acharia certo alguém refazer sua lição sem falar com você? Por quê?
b) È bom ter alguém para nos ajudar nas tarefas de casa? Por quê?
Questão 23 (Descritor: distinguir um fato da opinião relativa a este fato; inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
“Redação muito criativa, cheia de imaginação e bem escrita, precisa apenas caprichar mais na letra. Nota dez.”
a) Por que a opinião da professora foi diferente da opinião dos colegas de Juliana?
b) O que levou a professora a escrever que a redação era criativa e cheia de imaginação?
Questão 24 (Descritor: reconhecer a ortografia correta de algumas palavras)
Assunto: Ortografia
a) Reescreva a redação feita por Juliana, de maneira correta.
b) Que palavras você mudou? Por quê?
Questão 25 (Descritor: identificar o uso de concordância)
Assunto: Gramática
“Eu ainda sou jovem, tenho apenas 190 anos.”
a) Por que Fungo não escreveu como Juliana: 190 ano?
b) O que você conclui?
Questão 26 (Descritor: identificar o uso da concordância)
Assunto: Gramática
a) Busque no texto, as palavras que acompanham as do quadro e complete-o:
bonecas
cadeiras
orelhas
rabo
redação
monstro
b) Que diferenças você percebeu? 
Você já ouviu falar sobre a lentidão das tartarugas? Elas nadam muito rápido, mas andam muito devagar. Para quebrar a monotonia, elas resolveram fazer um piquenique: com toda a lentidão foi difícil organizar. O que será que aconteceu?
Questão 27 (Descritor: opinar a partir de possíveis inferências em relação ao texto)
Assunto: Interpretação
Leia o texto e responda às questões que aparecem durante a leitura.
O abridor de latas
Quando esta história se inicia já se passaram quinhentos anos, tal a lentidão com que ela é narrada. Estão sentadas à beira de uma estrada três tartarugas jovens, com 800 anos cada uma, uma tartaruga velha com 1200 anos, e uma tartaruga bem pequenininha ainda, com apenas 85 anos. As cinco tartarugas estão sentadas, dizia eu. E dizia-o muito bem, pois elas estão sentadas mesmo. Vinte e oito anos depois do começo desta história a tartaruga mais velha abriu a boca e disse:
– Que tal se fizéssemos alguma coisa para quebrar a monotonia desta vida?
– Formidável – disse a tartaruguinha mais nova 12 anos depois –, vamos fazer um piquenique?
Vinte e cinco anos depois as tartarugas se decidiram a realizar o piquenique. Quarenta anos depois, tendo comprado algumas dezenas de latas de sardinhas e várias dúzias de refrigerantes, elas partiram. Oitenta anos depois chegaram a um lugar mais ou menos aconselhável para um piquenique.
– Ah – disse a tartaruguinha, 8 anos depois – excelente local este! 
Sete anos depois todas as tartarugas tinham concordado. Quinze anos se passaram e, rapidamente, elas tinham arrumado tudo para o convescote. Mas, súbito, três anos depois, elas perceberam que faltava o abridor de latas para as sardinhas.
O que elas resolveram fazer ao perceberem que faltava o abridor de latas?
Discutiram e, ao fim de vinte anos, chegaram à conclusão de que a tartaruga menor devia ir buscar o abridor de latas.
– Está bem – concordou a tartaruguinha três anos depois –, mas só vou se vocês prometerem que não tocam em nada enquanto eu não voltar.
Dois anos depois as tartarugas concordaram imediatamente que não tocariam em nada, nem no pão nem nos doces. E a tartaruguinha partiu. 
Passaram-se cinqüenta anos e a tartaruga não apareceu. As outras continuavam esperando. Mais 17 anos e nada. Mais oito anos e nada ainda. Afinal uma das tartarugas murmurou:
– Ela está demorando muito. Vamos comer alguma coisa enquanto ela não vem?
Será que as tartarugas comeram enquanto a outra não chegava?
As outras não concordaram, rapidamente, dois anos depois. E esperaram mais 17 anos. Aí outra disse: 
– Já estou com muita fome. Vamos comer só um pedacinho de doce que ela nem notará.
As outras tartarugas hesitaram um pouco, mas, 15 anos depois, acharam que deviam esperar pela outra. E se passou mais um século nessa espera. Afinal a tartaruga mais velha não pôde mesmo e disse:
– Ora, vamos comer mesmo só uns docinhos enquanto ela não vem. 
Como um raio as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois. E justamente quando iam morder o doce ouviram um barulho no mato.
Que barulho será este que elas ouviram?
Por detrás delas, a tartaruguinha mais jovem apareceu:
O que a tartaruguinha mais nova fez?
– Ah! – murmurou ela – eu sabia, eu sabia que vocês não cumpririam o prometido e por isso fiquei escondida atrás da árvore. Agora eu não vou mais buscar o abridor, pronto!
FIM (trinta anos depois)
Retirado do livro Trinta anos de mim mesmo,
de Millôr Fernandes, Nórdica.
Questão 28 (Descritor: opinar sobre fatos do texto)
Assunto: Interpretação
Você acha que o autor exagerou ao falar da lentidão das tartarugas? Por quê?
Questão 29 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Use V ou F nas afirmativas a seguir:
( ) As tartarugas demoraram para resolver se iriam fazer o piquenique porque estavam indecisas.
( ) Elas demoraram 20 anos para decidir quem buscaria o abridor porque deu muita briga na hora da decisão.
( ) A tartaruga mais nova não acreditou na sinceridade das companheiras.
( ) As tartarugas comeram os doces antes da outra voltar porque estavam com fome.
Questão 30 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
“Como um raio, as tartarugas caíram sobre os doces seis meses depois.”
O autor escreveu “como um raio” porque:
( ) seis meses passam tão rápido com um raio.
( ) seis meses na vida de uma tartaruga passa tão rápido como um raio.
( ) seis meses é um tempo muito rápido, comparando-se com os outros fatos do texto.
Explique sua resposta.
Questão 31 (Descritor: produzir texto a partir de inferências em relação ao texto)
Assunto: Produção de texto
O que você leu deverá ser modificado, a partir do início a seguir: junto com um colega continue a história.
Quando esta história se inicia já se passaram 2 horas, tal a rapidez que ela é contada. Algumas lebres muito espertas resolveramfazer um piquenique...
Questão 32 (Descritor: estabelecer relações entre dois textos de estruturas diferentes; inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Leia a história a seguir:
a) Qual a semelhança entre os dois textos?
b) Explique o último quadrinho.
Às vezes, o dinheiro não dá para comprar um “presentão”. Bruno estava em um momento difícil e seu pai sugeriu que pensasse em um presente criativo que não custasse nada.
· Você acha possível conseguir um presente assim?
· que será que Bruno deu de presente, sem gastar?
O amigo secreto
A turma reuniu-se na sala enfeitada.
Martinha carregava um pacote enorme, cheio de laços. Suzana e Antônio conversavam animados. Mariana pediu para Juju começar a brincadeira. Cada um devia explicar antes porque escolhera o presente para seu amigo secreto.
Quando Juju terminou de falar, um tênis, que mais parecia uma nave espacial, foi parar nas mãos de Felipe. Este contou porque comprou o CD importado para o Luís. Que explicou porque escolheu a bermuda de surfista para o Bruno.
– Bruno! – a turma gritou. – Agora é você!
Bruno pôs-se a falar:
– Bom, pessoal. Na primeira semana de dezembro, tarde da noite, lá em casa, ouvimos um grito de filme de terror.
Todo mundo saltou da cama: “O que foi? O que foi?” 
Minha mãe apontou, soluçando: “A ge-la-dei-ra! Ela que-que-brou!”
“O técnico avisou que, se ela enguiçasse de novo, já era”, disse meu pai.
“Não faço questão de geladeira”, minha irmã falou. “O que não dá é ficar sem computador.”
Aí, minha mãe disse: “Se a gente fosse esquimó, jogava a caça sobre a neve, cobria com gravetos pros lobos não roubarem, e pronto. Mas, em pleno verão brasileiro, geladeira é prioridade. Precisamos comprar uma nova”.
“E daí que o mesmo dinheiro não sai da mesma carteira duas vezes”, disse meu pai.
“Então o computador dançou?!”, eu perguntei.
Meu pai respondeu: “O computador e outras coisinhas. Nossa geladeira é duplex, ela custa mais caro”.
“E o presente do amigo secreto”, minha irmã lembrou.
“Bolem um presente criativo e que não custe nada”, falou meu pai.
– Foi aí que eu tive a idéia – continuou Bruno, abrindo a mochila e tirando de lá um pequeno pacote.
– Espero que meu amigo secreto goste. Ele é o Rafa.
– Aí Rafa! Vá lá! – gritou a turma.
Rafa começou a abrir o pacote. O silêncio era total.
– Não acredito que você guardou esta foto, cara! Que idade a gente tinha?
– Mostra! Mostra!
E a foto emoldurada de Bruno e de Rafa, quando tinham 6 anos de idade, foi passando de mão em mão. O maior sucesso.
– Puxa, Bruno. Só faltou uma coisa – disse Rafa.
– O quê?
– Um abraço, cara. Gosto de você! Bom fim de ano!
Conto de Regina Chamlian
Questão 33 (Descritor: localizar informações explícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Complete com os presentes que cada um deu a seu amigo.
a) Juju deu _________ para _____________.
b) Felipe deu _____________ para ___________.
c) _____________ deu uma bermuda para _____________.
d) Bruno deu ____________ para ____________.
Questão 34 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
Quando a geladeira quebrou, cada um se preocupou com uma coisa. O que foi?
a) Mãe - _______________
b) Pai - ________________
c) Bruno - ______________
d) Irmã de Bruno - ________________
Questão 35 (Descritor: inferir informações implícitas no texto)
Assunto: Interpretação
a) Por que Bruno contou toda história para seus colegas de sala?
b) Apesar do presente de Bruno, ser mais barato que os outros, fez muito sucesso entre os colegas. Por quê?
Questão 36 (Descritor: extrapolar idéias do texto a partir de informações do próprio texto)
Assunto: Interpretação
a) Qual seria a sua atitude se estivesse no lugar do Bruno?
b) Você sentiria vergonha ou orgulho em dar a um amigo algo feito por você?
Atividade Extra
Crie na sua sala um momento para troca de presentes, mas não vale comprar. Crie seu presente.
Questão 37 (Descritor: analisar o uso de recursos gráficos no texto)
Assunto: Gramática
Minha mãe apontou, soluçando: “A ge-la-dei-ra! Ela que-que-brou!”
A autora escreveu geladeira e quebrou, separando as sílabas. Por que ela fez isso?
Questão 38 (Descritor: Escrever a partir de sílabas)
Assunto: Ortografia
a) Reescreva as palavras unindo as sílabas e descubra que parte do texto é. Atenção! Ele está em coluna.
Bo
lem
um
pre
sen
te
cri
a
ti
vo
e
que
não
cus
te
na
da
b) Faça do mesmo jeito com outra parte do texto e dê para um colega descobrir.
Questão 39 (Descritor: identificar a diferença de escrita de palavras no singular e plural; separar sílabas adequadamente)
 Assunto: Gramática
As palavras abaixo estão no plural, mas você vai encaixá-las na grade no singular. Lembre-se: só vale uma sílaba em cada espaço. Se precisar saber como ela é escrita, procure no texto.
espaciais – computadores – criativos – maiores – gritaram – saltaram – verões 
Questão 40 (Descritor: analisar a escrita de palavras invariáveis)
Assunto: Gramática
a) Passe as palavras do quadro para o plural:
Singular
Plural
Tênis
Amigo
Lápis
Presente
Ônibus
Computador
b) O que você observou?
GABARITO
QUESTÃO 01
a) Ele viu o Super-Homem próximo ao local e sabia que ele poderia salvar o dono da mercearia com seus poderes.
b) Ele tinha orgulho do Super-Homem porque sabia de seus poderes e de como eles eram usados para ajudar as pessoas.
QUESTÃO 02
James achou que era um engano porque não acreditava que seu irmão pudesse estar envolvido em assalto. Ele achava que seu irmão era bom de caráter.
QUESTÃO 03
Resposta pessoal. Sugestão: Eu concordo com ele, pois nós devemos sempre fazer o que é correto, e o irmão de James não agiu corretamente.
QUESTÃO 04
Qualquer título pode ser dado ao texto. Depende da coerência da justificativa.
Sugestão: O assalto / Todo o texto acontece por causa do assalto na mercearia.
QUESTÃO 05
O autor usou aspas para marcar a diferença entre o que o garoto pensava e o que ele falava.
QUESTÃO 06
Naquela noite, James ainda estava aborrecido quando ele e sua mãe voltaram da delegacia. Entrou como um louco em seu quarto e bateu a porta.
Seu Masire acha que eu sou um grande herói. Mas a mamãe está chorando. E Mike não queria nem olhar para mim! Ele me odeia por eu ter sido dedo-duro. Segurando as lágrimas, James arrancou com violência a capa do Super-Homem e a atirou no lixo.
Ele não deveria estar assaltando o Seu Masire. Mas Mike não é um cara ruim, James pensou, arrancando da parede e rasgando suas imagens favoritas de Super-Homem. O Super-Homem deveria ter livrado Mike!
Então, James viu uma lata de tinta spray sobre a cômoda do irmão. E logo imaginou o que fazer.
No dia seguinte, James pichou no muro da rua lateral do prédio onde morava a frase “ODEIO O SUPER-HOMEM”. Repetiu a pichação nos muros da escola. Depois, em uma placa de sinalização. Espalhou a frase raivosa por toda a vizinhança, em todos os lugares que conseguia alcançar. – Vou sujar o bairro todo, por que não? – resmungou James.
– Tentei ajudar o Seu Masire. Tentei ser igual ao Super-Homem, e veja só no que deu! E fez uma carranca horrível no lugar do rosto de Super-Homem. – O Supe
r-Homem poderia ter livrado o Mike. Mas o mandou para a cadeia. É tudo culpa dele! Eu odeio o Super-Homem! – James gritava, sem se importar com quem o ouvisse.
a) Eu percebo que quando ele fala, o autor usa parágrafo e travessão.
QUESTÃO 07
No pátio onde os meninos brincavam, Richard, amigo de Mike, provocou James. 
– Seu dedo-duro. Entregou o próprio irmão! – Disse. 
James nem se abalou com o tamanho do menino, que era duas vezes maior do que ele. Foi logo avançando para cima de Richard e o forçou a cair. Os garotos rolaram pelo chão atracados até que uma pessoa que por ali passava correu para apartar a briga. 
– Você tá louco? – gritou Richard, quando o transeunte afastou James, ainda dando chutes e gritos.
QUESTÃO 08
Resposta pessoal. / Nesta atividade a professora pode avaliar a criatividade e alertar sobre ouso da pontuação, já que este aspecto foi trabalhado anteriormente.
QUESTÃO 09
a) A resposta não será totalmente pessoal. As imagens deixam claro o que aconteceu. A professora deve estar atenta à coerência entre o que o aluno escreve e as imagens vistas.
QUESTÃO 10
a) O sapo foi esperto quando convenceu os garotos a colocarem-no na água.
b) Ele fingiu estar triste e disse que na água ele morreria.
QUESTÃO 11
a) ( X ) dizer que viver no fogo era confortável.
b) ( X ) convence aos garotos de que ele não morreria com o fogo.
QUESTÃO 12
As duas alternativas são possíveis, depende da justificativa. Sugestão: Demonstrando não se preocupar, o sapo queria fazer os garotos pensarem que nada daquilo o atingia.
QUESTÃO 13
( X ) fingimos não importar com alguma coisa para conseguir o que queremos.
QUESTÃO 14
As respostas são pessoais. O importante é o professor analisar a coerência entre a escolha e a explicação.
QUESTÃO 15
a) O autor quis dizer que o lobo estava morto de fome e tinha péssima aparência.
b) Quer dizer que o lobo, apesar de aceitar a reposta do cordeiro, não deixou que ele soubesse disso e continuou dizendo coisas para deixar o cordeiro com medo.
c) É deixar a água escura.
QUESTÃO 16
a) ( X ) força. / Ele foi autoritário e mostrou que era mais forte quando pegou o cordeiro no final.
b) ( X ) justo. / Ele gostava de deixar tudo muito claro, de argumentar dentro do que estava acontecendo.
QUESTÃO 17
a) Resposta pessoal. / Sugestão: Eu não concordo, pois o forte pode ser vencido com as palavras e ações daqueles que usam mais a cabeça que o corpo. Eles podem ser enganados, como explicou a Emília.
b) Resposta pessoal. / Sugestão: Eu concordo com a Emília. A força pode ser enganada pela esperteza, pois até o forte perceber ou analisar, ele já terá sido superado.
QUESTÃO 18
Resposta pessoal. / Esta é uma atividade de Produção de Texto. A professora tem que ter claro em mente qual é o objetivo da atividade: coerência, ortografia, pontuação ou criatividade e avaliar segundo seu objetivo.
QUESTÃO 19
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal. / Lendo o que ele escreveu podemos imaginar como ele é, pois ele fala de sua família, de como eles são.
Questão 20
A justificativa garante a resposta certa.
Sugestão: ( X ) O amigo atrevido / Ele foi muito atrevido ao tirar a folha da garota e colocar outra no lugar sem pedir permissão.
Questão 21
Ela considera mais os amigos, pois a opinião deles, quando leram a redação, foi tão importante para ela que ela exigiu que Fungo não fizesse isso mais.
Questão 22
a) Resposta pessoal. / Sugestão: Eu não acho correto alguém mexer em pertences de outras pessoas sem a devida autorização e consentimento.
b) Resposta pessoal. / Sugestão: Eu acho bom alguém me ajudar, pois pode tirar minhas dúvidas e aumentar meu conhecimento.
Questão 23
a) A professora achou interessante a maneira que Juliana escreveu e os colegas levaram na brincadeira a maneira como Juliana falou de sua família.
b) A professora achou que a própria Juliana havia escrito, portanto não era possível ela ter escrito a realidade, mas sim ter escrito com criatividade e imaginação.
Questão 24
a) Minha família é legal. Meu pai chama(-se) Alfredo e minha mãe chama(-se) Denise. Eu tenho 6 anos.
b) Família – Ela escreveu com lh.
Alfredo – Ela usou letra minúscula e é nome próprio.
6 anos – Ela não usou plural e são 6 anos. 
As outras palavras, como Denise e chama-se é optativo, já que podemos encontrar Denise também com z e o uso de “se” ainda é difícil para alunos da 2ª série.
Questão 25
a) Fungo concordou com 190 anos. Se é mais deve-se usar plural.
b) Eu concluo que quando estiver falando ou escrevendo devo me preocupar em usar as palavras ou todas no plural, ou todas no singular.
Questão 26
bonecas
mudas
pequenas
cadeiras
orelhas
pontudas
rabo
curto
redação
criativa
monstro
culto
a) Eu percebi que quando a palavra da 1a. coluna está no plural, a da 2 a. coluna a acompanha; o mesmo acontece quando está no singular.
Questão 27
Estas questões são pessoais e têm o objetivo de prender a atenção do aluno para a leitura. No momento das respostas, a professora pode fazer uma discussão entre os alunos que leve à curiosidade para saber os verdadeiros fatos do texto.
Questão 28
Resposta pessoal. / Sugestão: O autor exagerou ao se referir à lentidão, porque ele se referia a anos entre uma ação e outra. Ele fez isto para deixar mais evidente a lentidão das tartarugas.
Questão 29
F/F/V/V
Questão 30
( X ) seis meses é um tempo muito rápido, comparando-se com os outros fatos do texto.
Durante todo o texto os fatos demoraram anos, então seis meses é considerado rápido como um raio.
Questão 31
Resposta pessoal. / A professora deverá ficar atenta às transferências feitas pelos alunos a respeito do tempo. Este principal fator de compreensão do texto lido. Os alunos só conseguirão fazer esta produção se tiver acontecido a compreensão anterior.
Questão 32
a) Todos os dois textos mostram a lentidão das tartarugas para falar, tomar decisões.
b) O último quadrinho mostra que Tarugo achou uma ofensa ser chamado de devagar e quis responder à altura.
Questão 33
a) Juju deu um tênis para Felipe.
b) Felipe deu um CD para o Luís.
c) Luís deu uma bermuda para Bruno.
d) Bruno deu uma foto para o Rafa.
Questão 34
a) Mãe – comprar uma geladeira nova.
b) Pai – com o dinheiro que iria gastar.
c) Bruno – computador.
d) Irmã de Bruno – presente do amigo secreto.
Questão 35
a) Bruno contou toda a história para seus colegas, porque o seu presente era muito diferente dos outros e ele queria explicar o motivo.
b) Os colegas gostaram do presente porque ele foi diferente, criativo e lembrou deles quando eram menores.
Questão 36
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
Nessas questões, observar coerência da resposta ao tema. Verificar se as respostas estão escritas de maneira clara.
Questão 37
Ela fez isso para dar ênfase, destaque ao fato de a geladeira ter quebrado e mostrar o quanto a mãe ficou preocupada.
QUESTÃO 38
a) Bolem um presente criativo e que não custe nada.
b) Resposta pessoal./ Trabalhar a separação de sílabas.
Questão 39
es
pa
ci
al
com
pu
ta
dor
cri
a
ti
vo
mai
or
gri
tou
sal
tou
ve
rão
Questão 40
a)
Singular
Plural
tênis
tênis
amigo
amigos
lápis
lápis
presente
presentes
ônibus
ônibus
computador
computadores
b) Algumas palavras ficaram no mesmo jeito, não sofreram modificação.
BANCO DE QUESTÕES
Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 2ª 
Segmento: Ensino Fundamental
Semestre: 2º/2005
 Elaborador(a): Margareth Salgado Buena
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