Buscar

PlanoDeAula_366699

Prévia do material em texto

Plano	de	Aula:	Recuperação	Judicial,	Extrajudicial	e	Falência
DIREITO	EMPRESARIAL	APLICADO	II	-
CCJ0134
Título
Recuperação	Judicial,	Extrajudicial	e	Falência
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
9
Tema
Recuperação	Judicial,	Extrajudicial	e	Falência:	Disposições	Preliminares.
Objetivos
-	Conhecer	o	plano	de	ensino	da	disciplina	e	sua	importância;
-	 Visualizar	 através	 da	 apresentação	 do	 mapa	 conceitual	 o	 encadeamento
existente	entre	as	unidades	que	compõe	a	ementa	da	disciplina;
-	 Compreender	 a	 evolução	 histórica	 dos	 institutos	 Falência,	 Recuperação
Judicial	e	Extrajudicial;
-	Verificar	as	disposições	preliminares	estabelecidas	na	Lei	11.101/2005;
Estrutura	do	Conteúdo
Os	 institutos	 da	 Recuperação	 Judicial,	 Extrajudicial	 e	 Falência	 estão
disciplinados	pela	Lei	n°	11.101/2005,	que	prevê	todas	as	disposições	comuns
e	específicas	dos	referidos	institutos.	Importante	mencionar	que	a	referida	Lei
não	 se	 aplica	 às	 empresas	 públicas	 e	 sociedades	 de	 economia	mista;	 assim
como	às	instituições	financeiras	públicas	ou	privadas,	cooperativas	de	crédito,
consórcios,	 entidades	 de	 previdência	 complementar,	 sociedades	 operadoras
de	 plano	 de	 assistência	 à	 saúde,	 sociedades	 seguradoras,	 sociedades	 de
capitalização	 e	 outras	 entidades	 legalmente	 equiparadas	 às	 anteriores.	 Vale
ressaltar	ainda,	que	na	Recuperação	Judicial	e	na	Falência	não	são	exigíveis	do
devedor	 as	 obrigações	 a	 título	 gratuito,	 bem	 como	 as	 despesas	 que	 os
credores	fizerem	para	tomar	parte	na	recuperação	judicial	ou	na	falência,	salvo
as	custas	judiciais	decorrentes	de	litígio	com	o	devedor.	Além	disso,	de	acordo
com	 a	 Lei	 n°	 11.101/2005,	 a	 decretação	 da	 falência	 ou	 o	 deferimento	 do
processamento	da	recuperação	 judicial	suspende	o	curso	da	prescrição	e	de
todas	 as	 ações	 e	 execuções	 em	 face	 do	 devedor,	 inclusive	 aquelas	 dos
credores	particulares	 do	 sócio	 solidário.	 As	 disposições	previstas	 nos	 artigos
7°	 ao	 20	 da	 aludida	 Lei	 referem-se	 aos	 procedimentos	 adotados	 para	 a
verificação	 e	 habilitação	 créditos	 tanto	 no	 Processo	 de	 Recuperação	 Judicial
quanto	na	Falência.	
	
Aplicação	Prática	Teórica
CASO	CONCRETO:
	
(XXII	 Exame	 de	 Ordem	 Unificado	 –	 2017.1)	 Na	 recuperação	 judicial	 de	 Têxtil
Sonora	S/A,	o	Banco	Japurá	S/A,	titular	de	58%	dos	créditos	com	garantia	real,
indicou	 ao	 juiz	 os	 representantes	 e	 suplentes	 de	 sua	 classe	 no	 Comitê	 de
Credores.	 Xinguara	 Participações	 S/A,	 credora	 da	mesma	 classe,	 impugnou	 a
referida	 indicação,	alegando	descumprimento	do	Art.	35,	 inciso	 I,	alínea	b,	da
Lei	 nº	 11.101/2005,	 porque	 a	 assembleia-geral	 de	 credores	 tem	 por
atribuições	deliberar	sobre	a	constituição	do	Comitê	de	Credores,	assim	como
escolher	 seus	 membros	 e	 sua	 substituição,	 não	 tendo	 havido	 deliberação
nesse	 sentido.	Ademais,	 aduz	a	 impugnante	que	não	houve	manifestação	do
Comitê	de	Credores,	 já	 constituído	apenas	 com	 representantes	dos	 credores
trabalhistas	 e	 quirografários,	 sobre	 a	 proposta	 do	 devedor	 de	 alienação	 de
unidade	 produtiva	 isolada	 não	 prevista	 no	 plano	 de	 recuperação.	 Ouvido	 o
administrador	judicial,	este	não	se	manifestou	sobre	a	primeira	impugnação	e,
em	 relação	 à	 segunda,	 opinou	 pela	 sua	 improcedência	 em	 razão	 de	 não
constar	do	rol	de	atribuições	legais	do	Comitê	manifestar-se	sobre	a	proposta
do	devedor.	Com	base	na	hipótese	apresentada,	responda	aos	itens	a	seguir.
	
a)	 Deveria	 ter	 sido	 convocada	 assembleia	 de	 credores	 para	 eleição	 dos
representantes	 da	 classe	 dos	 credores	 com	 garantia	 real,	 como	 sustenta	 a
credora	Xinguara	Participações	S/A?
	
b)	Deve	 ser	 acatada	a	 opinião	do	administrador	 judicial	 sobre	 a	 dispensa	de
oitiva	do	Comitê	de	Credores	por	falta	de	previsão	legal?
	
.
	
QUESTÃO	OBJETIVA:
	
(Ministério	 Público/SP	 –	 2011)	 A	 atual	 Lei	 de	 Falências,	 que	 regula	 a
Recuperação	Judicial,	a	Extrajudicial	e	a	Falência	do	empresário	e	da	sociedade
empresária,	 instituída	por	meio	da	Lei	n.º	11.101,	de	9	de	 fevereiro	de	2005,
trouxe	uma	profunda	reforma	no	direito	falimentar	brasileiro.	Das	alternativas	a
seguir,	a	única	correta	é:
	
a)	 	 	 	 a	 suspensão	 das	 ações	 de	 execução	 contra	 o	 devedor,	 na
Recuperação	 Judicial,	 não	 excederá	 o	 prazo	 de	 180	 (cento	 e	 oitenta)
dias,	 contados	 do	 deferimento	 do	 processamento	 da	 Recuperação,
prorrogáveis	uma	única	vez	por	60	(sessenta)	dias,	a	critério	do	Juiz.
b)				a	remuneração	do	administrador	judicial	não	pode	exceder	a	10%
(dez	 por	 cento)	 do	 valor	 devido	 aos	 credores	 submetidos	 à
Recuperação	Judicial.
c)				a	constituição	do	Comitê	de	Credores	é	obrigatória,	na	Falência	e
na	 Recuperação	 Judicial,	 e,	 dentre	 suas	 responsabilidades,	 estão	 a
fiscalização	e	o	exame	das	contas	do	administrador	judicial.
d)	 	 	 	havendo	objeção	ao	Plano	de	Recuperação	 Judicial,	o	 Juiz	deverá
deliberar	 sobre	 o	 assunto,	 após	 parecer	 do	 Comitê	 de	 Credores,
administrador	judicial	e	Ministério	Público.
e)	 	 	 	 a	 intimação	do	Ministério	Público	 será	 realizada,	no	processo	de
Recuperação	 Judicial,	 após	 o	 deferimento	 do	 processamento	 da
Recuperação	Judicial.

Continue navegando