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(BNDES – Advocacia – 2010) Uma empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judic...

(BNDES – Advocacia – 2010) Uma empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três quintos) das dívidas com credores quirografários. Esse pedido foi acompanhado do respectivo plano de recuperação, nos mesmos moldes do que havia sido concedido em dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo. O procedimento adotado pela empresa teve como principal finalidade afastar qualquer possibilidade de pedido de falência, bem como priorizar o recebimento dos créditos que estavam vencidos em detrimento dos vincendos, caso afalência fosse decretada. Considerando esses dados, emita sua opinião legal, de maneira fundamentada, com base no pedido formulado pela empresa, à luz do ordenamento jurídico em vigor.


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Empresarial semana 11
2 pág.

Direito Empresarial I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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O pedido de recuperação extrajudicial da empresa, acompanhado do respectivo plano de recuperação, nos moldes do que havia sido concedido em dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo, é uma medida legal prevista na Lei nº 11.101/2005, que dispõe sobre a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. A recuperação extrajudicial é uma alternativa à recuperação judicial, que tem como objetivo evitar a falência da empresa e permitir que ela se reorganize financeiramente. Para que seja homologada judicialmente, é necessário que a empresa apresente um plano de recuperação que seja viável e que conte com a aprovação de seus credores. No caso em questão, a empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três quintos) das dívidas com credores quirografários. Essa medida é legal e pode ser uma forma de evitar a falência da empresa, desde que o plano de recuperação seja viável e conte com a aprovação dos credores. No entanto, é importante ressaltar que a recuperação extrajudicial não é uma garantia de sucesso na reorganização financeira da empresa. É necessário que a empresa tenha um plano de recuperação viável e que seja capaz de cumprir com suas obrigações para que possa se recuperar financeiramente.

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