O pedido de recuperação extrajudicial da empresa, acompanhado do respectivo plano de recuperação, nos moldes do que havia sido concedido em dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo, é uma medida legal prevista na Lei nº 11.101/2005, que dispõe sobre a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. A recuperação extrajudicial é uma alternativa à recuperação judicial, que tem como objetivo evitar a falência da empresa e permitir que ela se reorganize financeiramente. Para que seja homologada judicialmente, é necessário que a empresa apresente um plano de recuperação que seja viável e que conte com a aprovação de seus credores. No caso em questão, a empresa propôs aos seus credores recuperação extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 (três quintos) das dívidas com credores quirografários. Essa medida é legal e pode ser uma forma de evitar a falência da empresa, desde que o plano de recuperação seja viável e conte com a aprovação dos credores. No entanto, é importante ressaltar que a recuperação extrajudicial não é uma garantia de sucesso na reorganização financeira da empresa. É necessário que a empresa tenha um plano de recuperação viável e que seja capaz de cumprir com suas obrigações para que possa se recuperar financeiramente.
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