Buscar

LOGISTICA EMPRESARIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curso de Logística 
 
 
 
 
 
 
Introdução a Logística Empresarial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luis Moura 
 
2 
 
 
 
 
Índice 
1 Histórico da Logística Empresarial...............................................................4 
Introdução............................................................................................................4 
2 História dos Transportes...............................................................................5 
3 Logística ......................................................................................................6 
3.1 Definição..............................................................................................6 
3.2 Evolução ..............................................................................................6 
3.2.1 Até a década de 1940 ....................................................................7 
3.2.2 De 1950 a 1965.............................................................................7 
3.2.3 De 1965 a 1980.............................................................................7 
3.2.4 Após 1980 ....................................................................................7 
3.3 Atividades e Funções da Logística Empresarial ....................................8 
3.3.1 Atividades Estratégicas .................................................................8 
3.4 Segmentação da Logística Empresarial .................................................8 
3.5 A importância Estratégica da Logística Empresarial ...........................9 
4 Cadeia de Abastecimento (SUPLLY CHAIN) ..............................................9 
4.1 Conceito ...............................................................................................9 
4.2 Administração ......................................................................................9 
4.3 Ferramentas para Gestão Eficiente........................................................9 
5 Transportes e sua realidade no Brasil.......................................................... 10 
5.1 Características do Transporte.............................................................. 11 
5.1.1 Rodoviário .................................................................................. 11 
5.1.2 Interfaces no Transporte de Cargas ............................................. 12 
5.2 Intermodalidade e Multimodalidade.................................................... 13 
5.2.1 Transporte Intermodal................................................................. 13 
5.2.2 Transporte Multimodal ............................................................... 14 
5.3 Legislação Relativa à Multimodalidade .............................................. 14 
5.3.1 Transporte Combinado................................................................ 15 
5.4 Distribuição Física.............................................................................. 15 
5.4.1 Armazéns e centros de Distribuição ............................................ 17 
5.4.2 Tendências em Armazéns ........................................................... 17 
6 Observações extras..................................................................................... 19 
7 Bibliografia. ............................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
O curso apresenta dar ao estudante uma visão geral da administração de 
atividades logística em um ambiente organizacional. Esta administração está 
voltada àquelas atividades necessárias para deixar produtos e serviços disponíveis 
aos clientes no momento, local e forma (condição) desejados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
1 Histórico da Logística Empresarial 
Introdução. 
Na aproximação do terceiro milênio é impossível pensar em evolução e 
acompanhamento das mudanças globais sem abordar a questão da Logística 
Integrada na área de transporte. 
A competência mundial e as mudanças dos cenários de atuação das 
empresas estão fazendo com que elas modifiquem seus planos estratégicos, 
visando aumentar a sua eficiência e eficácia. Um dos mais importantes pontos de 
apoio para essas mudanças é a logística integrada. As empresas muitas vezes 
deixam transparecer falhas em alguns serviços de sua competência à medida que 
não buscam mudanças e se acomodam, os que no mundo moderno é imperdoável, 
pois o homem, para a sua própria satisfação, está sempre buscando o melhor e o 
mais eficiente serviço com inteligência. Dentro deste contexto, pesquisas 
bibliográficas foram desenvolvidas e buscou-se fundamentar com a prática 
atuando dentro da empresa na área de transporte, no setor de suprimentos e 
serviços. 
 Nos últimos anos, a economia brasileira e mundial tem sofrido mudanças 
importantes. No âmbito interno das empresas, continuam os esforços por 
processos mais eficientes e pela adoção de sistemas de gestão mais modernos. No 
âmbito externo, multiplicam-se fusões, aquisições, terceirizações e aliança 
estratégicas. A busca da competitividade relaciona-se cada vez mais com busca 
de uma boa coordenação, dentro e fora das fronteiras da empresa. Parte 
considerável destas mudanças relaciona-se com profundas alterações nas cadeias 
de valores de todos os segmentos industriais. 
 Neste contexto, a administração logística ganha uma nova dimensão, 
envolvendo a integração de todas as atividades ao longo da cadeia de valores: da 
geração e matérias-primas ao serviço ao cliente final. Deixa de ter um enfoque 
operacional para adquirir um caráter estratégico. 
 Esta apostila está estruturada da seguinte forma: o capítulo II trata do 
pano de fundo. Procuramos definir , relatar a evolução, a importância e as 
atividades da logística, ressaltando algumas características no ambiente de 
negócios atual e analisando, em detalhes, o fenômeno da desfronteirização – 
quebra de barreiras, intra-empresas e entre empresas. 
 O capítulo III introduz o conceito de logística integrada e cadeia de 
abastecimento. Buscamos, nessa parte do trabalho, mostrar a idéia de logística, 
ressaltando como o conceito deixa de ter conteúdo meramente técnico para ganhar 
status estratégico. Introduzimos, a metodologia do supply chain management 
(SCM), (cadeia gerencial de abastecimento), definido pelo Internacional Center of 
Competitive Excellence, em 1994, como sendo: “(...) a integração dos processos 
do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que proporcionam 
os produtos, serviços e informações, a fim de agregar valor para o cliente” · 
 O setor de transporte e sua realidade no Brasil são abordados no 
capítulo III, uma vez que a empresa estudada é do setor de transporte procuramos, 
então, mostrar como tal metodologia busca integrar os vários elos da cadeia 
produtiva, as interfaces no transporte de cargas, a intermodalidade e 
multimodalidade abordando aspectos pesquisados na empresa em estudo do setor 
de Transporte. 
 
5 
 Na seção final, discutimos algumas implicações dos conceitos vistos para 
a pratica empresarial, descrendo característica da empresa XPTO, onde 
apresentamos sua estrutura, organização estratégica e características de sua 
atuação no mercado de transportes. 
Esta apostila não pretende esgotar o assunto, mas servir como referência 
para orientação geral dos colaboradores de todos os níveis, no desenvolvimento e 
na implementação da Logística Integrada. O seu conteúdo e a sua seqüência 
refletem práticas e experiências de empresas, organizações e estabelecimentos 
pesquisados, e revisão da literatura. 
 
2 História dos Transportes 
Transporte em sentido geral é a ação ou o efeito de levar pessoas ou bens de 
um lugar a outro. O sistema de transportes é vital para o comércio interno e 
externo, a fixação dos custos de bens e serviços, a composição dos preços, aregularização dos mercados, utilização terra e urbanização. 
Os marcos mais importantes da operação econômica das diversas 
modalidades de transporte são: 
 
• Invenção da Máquina a Vapor (1807); 
• Início do Transporte Ferroviário (1830); 
• Início do Transporte Dutoviário (1865); 
• Início da utilização comercial do Automóvel (1917); 
• Início da Aviação Comercial (1926). 
2.1 Fundamentos de Transportes 
O transporte é um dos elementos mais visíveis das operações logísticas. 
Bowersox & Closs(2001). 
 
Para a maioria das empresas o transporte é geralmente o elemento mais 
importante nos custos logísticos. 
 
Ambiente caracterizado por: 
 
Extremo dinamismo 
Máxima disponibilidade 
Flutuação da demanda 
Competitividade 
Globalização 
 
 
 
 
 
 
 
6 
3 Modais de Transportes 
3.1 Características dos Meios de Transporte 
• Volume transportável 
 
• Estrutura de fluxos de origem-destino 
 
• Momento de transporte 
 
• Valor específico do produto (capital imobilizado / unidade ) 
 
• Problemas especiais (prazos de entregas e etc...) 
 
 
4 Logística 
4.1 Definição 
 
Com o objetivo de atender aos requisitos do cliente, a logística é o processo 
de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem eficientes e 
de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e 
informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo. 
A maioria das teorias em Estudos Organizacionais pressupõe organizações 
como entidades distintas, com ativos mensuráveis, prédios, estruturas definidas, 
mão-de-obra etc. Não é bem o que está acontecendo no mundo real, em que 
terceirizações, teletrabalhos, mão-de-obra temporária, aproximação com 
fornecedores, parcerias com clientes com alianças com concorrentes multiplicam-
se. As organizações estão deixando de ser sistemas relativamente fechados para 
tornarem-se sistemas cada vez mais abertos. Suas fronteiras estão se tornando 
mais permeáveis, em muitos casos, difíceis de identificar. Um fenômeno que é 
usualmente ligado ao aparecimento desses novos formatos organizacionais 
abertos é o da hipercompetição. 
A hipercompetição ocorre em um mundo de dinâmica complexa, no qual os 
atores interagem em âmbito mundial, vantagens competitivas são passageiras e o 
ciclo de vida de produtos é curto e instável porém, em muitos casos, imprevisível. 
 A sobrevivência, neste contexto de permanente desequilíbrio, 
torna-se função da capacidade de interagir associativamente com fornecedores, 
clientes e concorrentes. Surgem assim as redes organizacionais formadas com o 
objetivo de reduzir incertezas e riscos, organizando atividades econômicas por 
meio de coordenação e cooperação entre empresas. 
4.2 Evolução 
No seu emprego nas empresas, a logística tem ganho diferentes definições, 
correspondendo a uma crescente amplitude de intenções, experimentada ao longo 
do tempo. 
É importante notar que, ao mesmo tempo em que a função logística é 
enriquecida em atividades, ela também deixa de ter uma característica 
meramente técnica e operacional, ganhando conteúdo estratégico. Isso pode ser 
 
7 
percebido na segunda fase do Quadro I, quando a função logística passa a 
englobar processos de negócios fundamentais para a competitividade empresarial. 
A estrutura integrada de logística passa, nesta fase, a orquestrar toda a 
cadeia de abastecimento, da entrada de matérias-primas até a entrega do produto 
final. Mas o conteúdo estratégico fica patente na terceira e quarta fases, nas quais 
a participação da função logística nas mais importantes decisões empresariais é 
ressaltada. É o caso das alianças estratégicas, das parcerias e dos consórcios 
logísticos. 
 A definição do Council of Logistics Management (Conselho de Gerência 
Logistica) é uma boa declaração de intenções, pois menciona a integração de 
todas as funções, ressalta o foco no cliente e indiretamente, transmite uma visão 
sistêmica. 
 Além disso, a tendência histórica aponta para o enriquecimento da função 
logística. Infelizmente, na pratica de muitas empresas, a teoria parece ser outra. 
4.2.1 Até a década de 1940 
Mundo empresarial era caracterizado por: 
- alta produção; 
- baixa capacidade de distribuição; 
- despreocupação com custos; 
- inexistência do conceito de Logística Empresarial. 
4.2.2 De 1950 a 1965 
Surge o conceito de Logística Empresarial, motivado: 
- por uma nova atitude do consumidor; 
- pelo desenvolvimento da análise de custo total; 
- pelo inicio da preocupação com o serviço ao cliente e de maior atenção 
com os canais de distribuição. 
 
4.2.3 De 1965 a 1980 
• Consolidação de conceitos 
• Colaboração decisiva da LOGÍSTICA no esforço para aumentar a 
produtividade de energia, visando compensar o aumento dos fretes, 
conseqüência: 
- da crise do petróleo; 
- do crescimento dos custos de mão-de-obra; 
- do desenvolvimento tecnológico. 
4.2.4 Após 1980 
Desenvolvimento revolucionário da logística decorrente das demandas 
ocasionadas: 
- pela globalização; 
- pelas alterações estruturais na economia mundial; 
- pelo desenvolvimento tecnológico. 
 
 
8 
4.3 Atividades e Funções da Logística Empresarial 
 Segundo pesquisa1 , quase a totalidade das empresas brasileiras, 
encontram-se ainda entre as fases zero e a primeira do desenvolvimento logístico. 
 De fato, não é incomum encontrar empresas que ainda não despertaram 
nem mesmo para a importância de controlar e reduzir estoques. Poucas são as que 
já implementaram o conceito de logística integrada (Segunda fase) e raras as que 
iniciaram implantações do tipo Supply chain management (cadeia gerencial de 
abastecimemnto) (terceira fase) ou efficient consumer response (eficiente resposta 
de consumo) (Quarta fase). O retrato revelado por estas pesquisas mostra os 
quantos ainda precisam evoluir no campo da logística e da competitividade. 
 
 As atividades da função logística são: 
• Serviço ao cliente; 
• Projeto do canal; 
• Estratégia da rede; 
• Projeto – operação de armazéns; 
• Gestão de transportes; 
• Gestão de materiais; 
• Sistemas de informações; 
• Políticas e procedimentos; 
• Instalações e equipamentos; 
• Gestão da organização e mudanças. 
 
4.3.1 Atividades Estratégicas 
Estas atividades relacionam-se as decisões e a gestão estratégica da própria 
empresa. A função logística deve participar de decisões sobre serviços, produtos, 
mercados, alianças, investimentos, alocação de recursos etc; 
 
a) Atividades Táticas 
Estas atividades relacionam-se ao desdobramento das metas estratégicas e 
ao planejamento do sistema logístico. Envolvem decisões sobre fornecedores, 
sistemas de controle de produção, rede de distribuição, subcontratação de 
serviços etc; 
b) Atividades Operacionais 
Estas atividades relacionam-se a gestão do dia-a-dia da rede logística. 
Envolve a manutenção e a melhoria do sistema, solução de problema etc. 
4.4 Segmentação da Logística Empresarial 
 
Conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, 
desde a fonte das matérias-primas até a entrada da fabrica. 
 
 a) Distribuição Física: 
 
 
1 Curso de “Logística Básica” Proceda Systemhouse – Outubro/1998 
 
9 
 
Conjunto das operações associadas à transferência dos bens objeto de uma 
transação desde o local de sua produção até o local designado no destino e ao 
fluxo de informações associado, devendo garantir que os bens cheguem ao destino 
em boas condições comerciais, oportunamente a preços competitivos. 
 
4.5 A importância Estratégica da Logística Empresarial 
Fatores como a globalização da economia mundial, a comoditização dos 
mercados de consumo, a importância crescente do serviço ao cliente, tem 
propiciado o surgimento de um ambiente de acirrada concorrência no mercado em 
geral. 
Dentro desse contexto, a Logística Empresarial tem-se mostrando um dos 
instrumentos fundamentais para a obtenção do diferencial competitivo pelas 
empresas. 
 
5 Cadeiade Abastecimento (SUPLLY CHAIN) 
5.1 Conceito 
A Cadeia de Abastecimento ou ¨Supply Chain¨ e constituída pelo conjunto 
de organizações que inter-relacionam-se, criando valor na forma de produtos e 
serviços, desde os fornecedores de matérias primas e componentes, ate o 
consumidor final. 
5.2 Administração 
 
É a abordagem que visa oferecer o máximo valor ao cliente e ao máximo 
retorno sobre o ativo fixo, através da gestão efetiva dos fluxos de materiais, 
produtos e informações e recursos financeiros, de extremo a extremo da cadeia, 
desde as fontes de suprimentos até o consumidor final. 
É a integração dos membros da cadeia, sem verticalização, mas com a 
focalização de cada empresa em seu negócio principal. 
 
O desempenho da Suppply Chain depende de alguns fatores como: 
� Da capacidade de resposta às demandas dos clientes; 
� Da qualidade dos produtos e serviços; 
� Da velocidade, qualidade e tempos para a inovação nos produtos, 
� Dos custos de produção e distribuição e 
� Do nível de utilização de capital (altos estoques = alto uso de 
capital). 
5.3 Ferramentas para Gestão Eficiente 
Na administração logística as ferramentas essenciais são: 
 
� Racionalização e redução de custos; 
� redução de estoques e 
� parcerias com fornecedores e clientes 
 
 
10 
Na administração da produção tem-se: 
 
� flexibilização da manufatura, permitindo a produção de lotes pequenos 
de uma variedade crescente de itens, através de investimento em 
tecnologia e de retardamento na finalização de produtos. 
(postponement) 
 Em linhas gerais, o supply chain pode ser definido como uma 
metodologia desenvolvida para alinhar todas as atividades de produção de forma 
sincronizada, visando a reduzir custos, minimizar ciclos e maximizar o valor 
percebido pelo cliente final por meio do rompimento das barreiras entre 
departamentos e áreas. 
 Trata-se de uma metodologia empregada principalmente por empresas de 
consultoria para implantação do conceito de logística integrada, envolvendo a 
adoção de praticas de global sourcing, parcerias com fornecedores, sincronização 
da produção, redução de estoques em toda a cadeia, revisão do sistema de 
distribuição, melhoria do sistema de informação, melhoria da previsão de vendas 
etc.. Projetos deste tipo costumam focalizar preferencialmente a busca de melhor 
performance dentro da empresa, embora a tendência natural seja a de avançar as 
fronteiras, aproximando fornecedores e clientes. 
 Outra razão para a popularidade do tema é a crescente consciência da 
ineficiência das cadeias de valores. Se o movimento da qualidade chamou a 
atenção para as perdas relacionadas a retrabalhos e refugos na produção, o novo 
foco na gestão logística mostra como a ineficiência é ainda maior quando olhamos 
a cadeia como um todo. Não basta o fabricante ter buscado a excelência 
operacional se os distribuidores, os atacadistas e os varejistas continuam operando 
em condições precárias. Diante do consumidor final, o produto – e/ou serviço – 
será penalizado pela ineficiência sistêmica da cadeia. 
 Poirier & Reiter,2 consideram o supply chain um sistema que envolve 
todos os elementos de uma cadeia de produção, do fornecedor de matéria-prima 
até a entrega do produto (ou serviço) pelo comércio varejista (ou pela empresa 
prestadora de serviços) ao consumidor final, visando à otimização da cadeia de 
valores como um todo. 
6 Transportes e sua realidade no Brasil 
O papel do setor de transporte nos diferentes estágios do desenvolvimento 
econômico brasileiro, as regiões de complementaridade ou competição entre 
modalidades, as funções históricas especificas de cada uma, além da subordinação 
dos aspectos operacionais, administrativos e financeiros tanto a uma perspectiva 
histórico-institucional de prazo mais longo quanto ao quadro setorial em seu 
conjunto, tem sido aspectos negligenciados na nossa literatura sobre transportes. 
 Esta apostila constitui-se, por conseguinte, em contribuição para o 
entendimento do atual processo de expansão setorial e para especulações quanto a 
perspectivas futuras, na medida em que as direções indicadas foram seguidas por 
sua abordagem. 
 Cabe advertir, todavia, que seu objetivo limitou-se mais a sistematizar e 
ordenar conhecimentos e informações concernentes ao setor, para fins de 
formulação de política e no âmbito de uma abordagem macroeconômica, do que 
propriamente chegar a resultados e conclusões de hipóteses pesquisadas 
 
2 POIRIER, C. C., REITER, S.E Supply Chain optimization. San Francisco: Berret Koehler, 1996. 
 
11 
empiricamente a apostila será de utilidade, neste sentido, para a abertura de 
futuros caminhos de pesquisa acadêmica e de instrumento de analise para aqueles 
que tem a responsabilidade de formular a política setorial. 
 A presente análise da atuação do setor de transportes na economia 
brasileira- foi dividida em quatro partes : uma de caráter introdutório geral e as 
restantes correspondendo às diversas modalidades de transporte consideradas 
separadamente. Nas partes correspondentes as modalidades de transportes, 
procuraram-se apresentar descrição objetiva, com informações factuais 
detalhadas, e estabelecer abordagem homogênea para a sua analise. 
 Assim, para cada modalidade foi utilizada, sempre que possível, a seguinte 
ordenação metodológica: 
 
a) transportes rodoviário; 
b) aspectos operacionais das interfaces no transporte de cargas e os aspectos 
intermodalidade e mutilmodalidade. 
 
 Os transportes marítimo e aéreo, não foram levados em consideração, 
assim como a navegação de longo curso e o transporte aéreo internacional não 
foram incluídos nesta analise a não ser quando circunstancialmente ligados aos 
fluxos internos. Por outro lado, as indústrias automobilística e naval, embora 
vinculadas de maneira importante ao setor, também não foram consideradas, uma 
vez que seu estudo mais aprofundado escapa as dimensões desta analise. 
6.1 Características do Transporte 
As incertezas trazidas pela escassez de combustível derivado do petróleo, a 
inflação avassaladora que o reajuste de seus preços vem impondo ao mundo, a 
necessidade de desenvolver novas alternativas das energias, o imenso território 
brasileiro, as contas-correntes deficitárias do nosso Balanço de Pagamentos, a 
vital necessidade brasileira de evoluir social e economicamente, sua massa 
demográfica, todos esses argumentos e muitos outros facilmente detectáveis 
justificam plenamente a importância da Administração de Transporte e 
Distribuição nas empresas. 
Trata-se, no fundo, de otimizar o emprego de combustível na distribuição 
dos produtos acabados ao consumidor e de buscar eficácia no atendimento. Todos 
estão de acordo de que essa questão assim enunciada já estaria respondida. Quem 
não desejaria conseguir melhor desempenho, diminuindo seus gastos relativos 
com transportes? 
Surge então a análise sobre a segurança dos meios alternativos, da relação 
tempo/distância percorrida, dos prazos de vencimento da validade dos produtos, 
das características próprias de produtos que necessitem das temperaturas baixas 
enfim, de sem-número de fatores a serem analisados e estudados para se chegar à 
decisão de escolha do meio de transporte adequado. 
6.1.1 Rodoviário 
O sistema rodoviário vem observando a quase total preferência de 
transporte dos produtos pela maioria das empresas. Sua versatilidade e 
flexibilidade superam as dos demais sistemas destacadamente; sua organização 
permite maior acuidade no controle de percursos;. a segurança operacional 
oferecida ao usuário é despreocupante, e, ao lado de uma malha rodoviária que 
atende aos principais interesses nacionais, de equipamento de qualidade 
 
12 
internacional oferecido pela excelente indústria automobilística brasileira, surge à 
figura do empresário do transporte, disposto continuamente a mergulhar no 
investimento de risco: enfia-se a oferecer ao usuário um relacionamentocompreensivo através do qual ambos se completam na formação e uso da 
formidável infra-estrutura do sistema. 
 As razões para o predomínio do transporte rodoviário no Brasil são várias 
se destacando: 
 
� Implantação da indústria automobilística que entre 1957 e 1988 produziu 
21 milhões de automóveis e aproximadamente 10 milhões de caminhões. 
� A inexistência de transbordos intermediários permite: 
 - transporte porta-a-porta; 
- maior rapidez e embalagens mais simples, leves e baratas. 
� É flexível no tocante à escolha de rotas e quanto às quantidades 
transportadas. 
� Tem tarifas competitivas frente aos outros modais para pequenas 
quantidades e/ou distâncias curtas. 
� Permite serviço personalizado. 
 
 As estatísticas apontam os seguintes dados sobre os transportadores 
rodoviários:3 
 
FIGURA 4 – TRANSPORTES RODOVIÁRIOS 
� TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS 1999 
� Empresas de transporte rodoviário 
� Pequenas e médias 91% 
� Grandes 09% 
21.000 
 
� Transportadoras de carga própria 88.000 
� Autônomos 320.000 
� Faturamento Anual � U$ 74 bilhões 
� Participação no PIB 9,6% 
� Frota Nacional 3,20 milhões 
� Veículos Pesados 270.702 
FONTE: CNT – Departamento de Estatísticas e Pesquisa. Jul/99 – Internet 
 
6.1.2 Interfaces no Transporte de Cargas 
 
 Interfaces são pontos de transição num sistema de transportes que, em 
geral, tendem a oferecer resistência ao fluxo logístico, e que podem ser 
classificadas em: 
 
� Terminais: locais para carregamento/descarregamento de veículos, 
transbordos, armazenagem, estufagem e desova de contêiners, separações 
de cargas..., podendo ser alfandegados ou não alfandegados; 
 
3 Modais de Transportes Terrestre no Brasil. MARE Assessoria em Logística – set/98 
 
 
13 
� Pontos de Controle: locais onde ocorre controle sobre o veículo ou sobre a 
carga e sua documentação, incluindo barreiras interestaduais, balanças 
rodoviárias e aduanas. 
 
 
 
 
Os tipos de terminais podem ser alfandegados ou não e subdividem-se: 
intermodais 
- rodo-ferroviários, 
- rodo-fuviais, 
- rodo-ferro-fluviais, 
- rodo-maritímos 
- rodo-ferro-marítimos (portos marítimos) 
 
 Terminais no interior que executa atividades próprias dos portos, tais 
como, alfandegamento e despacho de cargas, armazenagem, vistoria, manutenção 
e estufagem/desova de contêiners. 
 O porto seco é importante no descongestionamento das áreas portuárias e 
na redução de custos, são utilizados pelos armadores como container yards CY. 
 Os pontos de controles são importantes dentro do processo de transporte e 
podemos classificá-los como: 
 
� Controle de notas fiscais ou de problemas com produtos agrícolas em 
barreiras, nas fronteiras estaduais e em postos volantes; 
� Controle do peso de veículos por eixo em balanças rodoviárias fixas ou 
móveis 
� Controle de importações e exportações nas áreas alfandegadas. 
6.2 Intermodalidade e Multimodalidade 
 
Com o advento do transporte conteinerizado no final da década de 1950, 
passou-se a utilizar os termos: 
 
� transporte intermodal; 
� transporte multimodal; 
� transporte combinado. 
 
Esses termos possuem significados distintos, muito embora sejam 
freqüentemente considerados equivalentes e portanto utilizados com o mesmo 
significado. A utilização correta dos termos deve ser buscada, com o intuito de 
evitar problemas de interpretação e de comunicação. 
6.2.1 Transporte Intermodal 
 
 Refere-se à visão sistêmica que deve englobar todas as atividades e 
funções envolvidas na cadeia de abastecimento, visando reduzir e, onde possível, 
liminar as resistências ao movimento continuo de bens e equipamentos de 
transporte desde a origem até o destino. 
 
14 
Nenhuma das atividades de uma cadeia de abastecimento pode ser tratada 
isoladamente pois, cada uma delas tem interfaces (pontos de transbordo, 
terminais, pontos de controle) com as outras, interfaces essas que tem influência 
sobre a eficiência do sistema. A eficiência e eficácia da cadeia dependem portanto 
do bom desempenho das interfaces . 
 
6.2.2 Transporte Multimodal 
É um conceito institucional que envolve a movimentação ·de bens por 
dois ou mais modo de transporte, sob um único conhecimento de transporte, o 
qual é emitido por um Operador de Transporte Multimodal -OTM que assume, 
frente ao embarcador, total responsabilidade pela operação, desde a origem até o 
destino, como um transportador principal e não como um agente. 
 
6.3 Legislação Relativa à Multimodalidade 
 
 O sistema multimodal repercutiu de forma abrangente dentro do setor de 
transporte, sendo necessário a criação de legislações que assegurasse as 
operações, destacamos assim as mais importantes: 
 
� A Convenção sobre transporte Internacional Multimodal de 
Cargas da Organização das Nações Unidas provê as estruturas 
legal e organizacional para tais operações. 
� Os países membros do Mercosul assinaram. E, 15 de dezembro 
de 1994, o Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do 
Transporte Multimodal de Mercadorias, cuja execução foi 
determinada pelo Decreto 1.563 de 19 de julho de 1995. 
� Em 19 de fevereiro de 1998, foi promulgada a Lei n.º 9.611 que 
dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas , 
permitindo a criação da figura do OTM – Operador de 
Transporte Multimodal no Brasil. 
� 
 A) Definição de OTM (Operador de Transporte Multimodal) 
 
 Qualquer pessoa jurídica, transportador ou não, que celebre um 
contrato de transporte multimodal e atue como principal, e não como agente, 
assumindo a responsabilidade pela execução do transporte porta-a-porta frente ao 
contratante. 
 Conceitualmente um OTM não deve possuir equipamentos de transporte 
ou ser um transportador, pois isso pode diminuir sua flexibilidade na busca da 
solução mais eficiente de transporte multimodal para seu cliente 
 
B) Atividades de um OTM (Operador de Transporte 
Multimodal) 
 
 O conjunto das atividades de um OTM pode incluir: 
 
� preparação da carga- nas instalações do embarcador; 
� preparação da documentação de embarque; 
 
15 
� contratação de surveyor para inspeção das operações; 
� contratação do seguro de transporte; 
� contratação do transporte interno entre o domicilio do 
embarcador e o destino (transporte nacional) ou o 
porto/aeroporto/fronteira (transporte internacional); 
� contratação do transporte internacional; 
� desembaraço aduaneiro; 
� embarque internacional, eventualmente em terminal de carga 
como ponto de apoio na operação; 
� desembarque e desembaraço aduaneiro da carga no 
porto/aeroporto de destino transporte interno desde o 
porto/aeroporto/fronteira no pais de destino até o domicilio do 
consignatário; 
� entrega da carga; 
� avaliação da operação desenvolvida; 
� provimento de sistema de informações aos usuários sobre o 
andamento das atividades desenvolvidas antes, durante e 
depois da operação de transporte. 
 
6.3.1 Transporte Combinado 
 
Refere-se ao transporte de um veículo de transporte por outro (piggy 
back), como por exemplo uma carreta transportada por um vagão ferroviário ou 
por um ferryboat. São combinações deste tipo que permitem a extensão de um 
meio de transporte por outro em função das melhores qualidades de cada um 
deles, e oferece vantagens tais como redução das operações de manuseio de carga 
e da permanência de navios em portos. 
 
6.4 Distribuição Física 
 
A distribuição física sendo um segmento da administração logística posterior 
à manufatura, inicia-se na coleta do produto acabado na porta da fábrica. 
 A distribuição física tem por função estabelecer a ligação entre a produção 
e os pontos de demanda, entregando os bens corretos no momento adequado, na 
quantidade certa, no local certo, em boas condições comerciais e minimizando 
custos. 
Os componentes da Distribuição Física são os seguintes: 
 
� Administração de Estoques: 
Incluindo as suas localizações, os níveis de estoque porlocal e por 
item e o seu mix. 
� Transporte: 
Da fábrica para os clientes ou para os centros de distribuição (CVD’s) 
e desses para os clientes. 
� Administração de armazéns e CD’s. 
� Serviço ao cliente 
� Administração de informações. 
 
 
16 
Os desafios atuais para a Distribuição Física, são inúmeros e para poder estar 
em consonância com a evolução e atender eficazmente os clientes são necessários 
atender para os seguintes itens: redução acelerada do ciclo de vida dos produtos, 
como é o caso dos computadores pessoais, a obsolescência e indisponibilidade 
de produtos que podem causa as perdas em vendas, de espaço em prateleiras e de 
imagem, expectativas crescentes dos clientes sobre o nível de serviço e sobre os 
produtos, avanços tecnológicos, exigindo constante atualização com elevados 
investimentos, a proliferação de novos produtos, afetando a forma dramática, a 
administração dos níveis e da localização dos estoques, para manter níveis 
competitivos de serviço ao cliente, a globalização que traz competição crescente e 
reduções das margens e finalmente a transferência do poder dos fabricantes para 
os distribuidores. 
 O planejamento estratégico da Rede de Distribuição é um diferencial de 
grande importância, a figura a seguir demonstra o Modelo Simplificado dos 
Custos de Distribuição. 
 
 
FIGURA 6 - Custos de Distribuição 
 
 O planejamento estratégico da Rede de Distribuição é um diferencial pois 
permite determinar a rede ideal de distribuição , para entregar ao cliente os bens 
corretos, nas quantidades corretas, no local correto, a um mínimo custo. 
 Com o crescimento do número de Canais de Distribuição, os custos de 
entrega decrescem e crescem os custos de armazenagem e vice-versa. Visando 
minimizar os custos de distribuição deve-se encontrar a melhor combinação entre 
os custos de armazenagem e de transporte. 
 
 
17 
 Algumas questões são relevantes no planejamento estratégico da 
Distribuição Física, a seguir uma lista dos mesmos: 
 
� Quantos canais de distribuição devem existir? 
� Onde devem ser localizados os canais de distribuição? 
� Quanto estoque deve ser alocados em cada canal de distribuição? 
� Que cliente deve ser atendido por cada canal de distribuição? 
� Como devem os clientes fazer os pedidos aos canais de distribuição? 
� Como devem ser feitos os pedidos dos CD’s aos fornecedores? 
� Com que freqüência devem as entregas ser feitas a cada cliente? 
� Quais devem ser os níveis de serviço ao cliente? 
� Que métodos de transporte devem ser utilizados? 
 
 São vários os fatores que afetam a distribuição física, dentre os quais 
destacam-se os deslocamentos geográficos de produção e consumo (migração e 
crescimento de população); segmentações de mercado, novos mercados e novos 
requisitos de serviço ao cliente; aumento de custos de energia, de manutenção, de 
plantas e equipamentos e de mão-de-obra; regulamentações e desregulamentações 
governamentais; proliferação de produtos e alterações do seu ciclo de vida; 
concorrência e situação da economia do país. 
 
6.4.1 Armazéns e centros de Distribuição 
 Armazéns, são áreas destinadas à guarda de materiais em geral e os centros 
de distribuição (CD’s) são armazéns cuja missão é realizar a gestão dos estoques 
de produtos na distribuição física, cujas atividades englobam manuseio, 
armazenagem e administração de produtos e informações e, em alguns casos, 
colocação de embalagens e rótulos, processamento de pedidos e emissão de nota 
fiscal. 
 Os dois principais objetivos dos sistemas de armazenagem são: 
 
� Ter o melhor desempenho possível no serviço ao cliente e 
� Maximizar os lucros. 
 Para atingir esses objetivos algumas medidas são necessárias como: 
maximizar a utilização dos espaços, dos equipamentos e da mão-de-obra 
disponíveis; redução do número de manuseios, ampliando acessibilidade e 
garantir a rotatividade dos itens armazenados; minimizar os custos operacionais e 
garantir a segurança dos itens armazenados. 
 
6.4.2 Tendências em Armazéns 
As tendências modernas de armazenagem são: 
� Programas de treinamento mais freqüentes e completos; 
� Utilização crescente de tecnologia de informação (TI); 
� Identificação automática de volumes; 
� Operações Just-in-time (JIT); 
� Operações de cross docking; 
� Desenvolvimento tecnológico crescente de equipamentos de movimentação e 
armazenagem; 
� Terceirização de equipamentos e 
 
18 
� Maior freqüência de atividades que agregam valor em armazéns. 
 A questão de espaço é o um dos pontos críticos que mais preocupa os 
administradores, freqüentemente falta espaço no armazém, em geral devido ao 
planejamento inadequado de seu uso. 
 A recepção e a expedição são pontos críticos nas atividades de 
armazenagem, pois aí acontece a transferência do controle e da responsabilidade 
da mercadoria. Se essa transferência não é realizada de forma eficiente, segura e 
precisa, torna-se impossível atingir os objetivos dos serviço ao cliente. 
 O planejamento do sistema de armazenagem é um dos meios mais 
adequado para se Ter eficácia na operação de distribuição e transporte, os 
primeiros passos no planejamento de um sistema de armazenagem correta são: 
 
� A caracterização dos bens; 
� A determinação da freqüência das atividades; 
� O estabelecimento dos requisitos para as docas 
� A determinação do número de docas necessárias. 
 
 O que fica claro dentro deste contexto é que a área de transporte nos dias 
atuais não é mais um mero entregador de cargas, mas sim um gerenciador de 
cargas, buscando atender as necessidades do cliente e principalmente atuar de 
forma logística e integrada, estudando a melhor forma de atendimento, de 
embalagem e formas de carregamento a fim de melhorar a produtividade e 
minimizar o tempo de carregamento da carga. 
 Os tipos de embalagens utilizadas são de fundamental importância uma 
vez que podem proporcionar segurança para o produto, facilitar a forma de 
carregamento, melhorar o espaço na carreta, aproveitando com isso melhor o 
espaço de transporte tendo com isso melhor aproveitamento do veículo, podendo 
o mesmo transportar maior volume evitando assim viagens em duplicidade. 
 Em anexo estaremos ilustrando com as modernas técnicas de embalagem, 
que a XPTO utiliza e tem tido um grande diferencial competitivo dentre as 
empresas de transporte, estas embalagens na maioria dos casos são retornáveis o 
que possibilita ao cliente uma garantia contra fragilidade e facilidade no 
armazenamento dentro das suas dependências, uma vez que as embalagens (caixas 
desmontáveis e containers) são plásticos evitando ferrugens e facilitando 
identificação dos itens, padronização da carga, elevada resistência mecânica, não 
sofre ataque químico, tem porta lateral facilitando o carregamento e tem 
volumes úteis variados podendo adequá-los ao produto a ser transportado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
7 Observações extras. 
Através desse trabalho concluímos que qualquer pessoa, como 
consumidor, tem claro o que espera dos produtos que compra: querem produtos 
que cada dia atendam melhor às suas necessidades, os querem quando necessitam, 
a um preço adequado e com altos níveis de qualidade. 
Clientes cada vez melhor informados e mais exigentes estão provocando a 
mudança dos mercados e consumo e, com eles, como um efeito dominó, de todos 
os demais mercados industriais e de serviços. 
Além disso, outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos 
meios de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação 
estão permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação 
está mudando os mercados para um ambiente caracterizado para: 
• Extremo dinamismo 
• Máxima disponibilidade 
• Flutuação da demanda 
• Competitividade 
• Globalização 
A cadeia logística é o canal de movimento do produto ao longo do 
processo industrial até os clientes, mas pode-se dizer simplesmente que é a 
sucessão de manuseios, movimentações e armazenagenspelas quais o produto 
passa desde que é matéria-prima, conjuntos semi-elaborados, até chegar ao cliente 
final. A cadeia logística pode ser dividida em três partes: 
 
Na atualidade, as estratégias logísticas estão evoluindo com grande rapidez. São 
vários os fatores que facilitam e contribuem a esta mudança. Entre os mais 
relevantes estão: 
Profissionalização e Especialização: a gestão logística se considera como 
uma fonte importante de oportunidades competitivas e se destinam recursos a ela. 
A visão tradicional da mera gestão burocrática de estoques, armazéns e transporte 
está em vias de extinção. 
Aparição de Empresas Especializadas: fruto desta profissionalização da 
logística moderna, tem aparecido no mercado empresas que oferecem serviços 
logísticos integrais: análise, projeto, implementação e gerenciamento das 
necessidades logísticas da empresa. Com ela se abriu a possibilidade da sub-
contratação de toda ou parte da cadeia logística. 
Aparição de Novos Modelos de Organização: há tempos tem se 
introduzido uma mudança substancial nos conceitos logísticos a partir da teoria de 
que o estoque é sempre sinal de problemas a serem resolvidos. As novas 
estratégias logísticas são muitas e variadas, e dependem em grande parte, do setor 
industrial. Tentar abordá-lo em apenas um artigo seria uma atitude um tanto 
ambiciosa, porém algumas das mais importantes serão apresentadas para que 
 
20 
ajudem a ilustrar estas mudanças que se estão produzindo com grande rapidez nos 
últimos anos. 
Estas e outras inúmeras estratégias logísticas estão fazendo com que as 
empresas foquem ou prosperem na condução de seus negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Bibliografia. 
 
 
Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística 
empresarial, Ballou, Ronald 
Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição 
física, Ballou, Ronald 
A Logística do Marketing, Christopher, Martin

Continue navegando

Outros materiais