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Educação Física Manual do Professor Diego Berton

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Prévia do material em texto

1.ª edição
Curitiba, 2018
Material digital
Roselise Stallivieri
Licenciada em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). 
Especialista em Educação Física Escolar pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). 
Professora do Ensino Fundamental I, na rede pública de ensino, entre os anos 1990 
e 2017. Autora de materiais didáticos para alunos e professores.
Atribuição Uso Não Comercial
 
Attribution Noncommercial (CC BY NC – 4.0 International)
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem obras derivadas sobre sua obra, sendo vedado o uso com fins comerciais. As 
novas obras devem conter menção à autoria deste manual nos créditos e também não podem ser usadas com fins comerciais. Porém, as 
obras derivadas não precisam ser licenciadas sob os mesmos termos desta licença.
3
APRESENTAÇÃO
Este manual tem como proposta contribuir para a ampliação do repertório das práticas 
didático-pedagógicas desenvolvidas em sala de aula. Oferece sugestões de atividades, 
orientações pedagógicas e propostas de projetos interdisciplinares que favoreçam a aquisição 
de conhecimentos dos alunos de maneira gradativa e complementar. O objetivo é favorecer o 
desenvolvimento, nos adolescentes e jovens, de competências que, em conjunto com outras 
disciplinas escolares, direcionem para a formação humana integral e a construção de uma 
sociedade justa, democrática e inclusiva. Sua estrutura possibilita não somente servir de 
complementação ao Manual do Professor impresso, como também pode ser usado de forma 
livre e autônoma.
O plano de desenvolvimento está organizado por bimestre. Para cada bimestre 
são apresentadas três sequências didáticas que vão abordar objetos de conhecimento e 
habilidades, explicitados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com planejamento 
de aulas, atividades complementares ao Manual do Professor impresso, questões de 
acompanhamento de aprendizagem como instrumento de avaliação, gabarito e orientação 
das respostas com a habilidade trabalhada, além de uma ficha de acompanhamento das 
aprendizagens dos alunos.
As atividades sugeridas nos planos de desenvolvimento são organizadas com uma proposta 
de trabalho regular: conversa inicial situando o tema a ser desenvolvido e diagnosticando o 
conhecimento que o aluno já detém, pesquisas, diálogos, vivências práticas e autoavaliação. 
Essas modalidades de organização do trabalho pedagógico fazem parte do processo de 
acompanhamento e avaliação do ensino e aprendizagem dos alunos, complementado pelas 
observações sobre cada um, com base na ficha de acompanhamento das aprendizagens.
Lembre-se que essas sugestões de atividade podem – e devem – ser adaptadas, 
modificadas e reestruturadas de acordo com as características e necessidades da sua turma, 
do projeto político pedagógico da sua escola e da comunidade onde estão inseridos.
O presente material digital não tem a pretensão de restringir e/ou limitar a sua criatividade 
pedagógica, e sim de enriquecer o seu trabalho, ao ampliar as possibilidades e variar as práticas 
a serem abordadas em suas aulas, de modo adicional ao Manual do Professor impresso. 
Trata-se de uma ferramenta que pode auxiliá-lo no aprofundamento de conceitos e na aplicação 
de avaliações no processo de ensino-aprendizagem.
4
PLANO DE DESENVOLVIMENTO BIMESTRAL 
6.o E 7.o ANOS
Este plano de desenvolvimento compreende o planejamento da aplicação do conteúdo 
curricular proposto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para os 6.° e 7.° anos do 
Ensino Fundamental II. Embora o Manual do Professor impresso esteja organizado por unidades 
temáticas, este material trará os conteúdos distribuídos por bimestres de acordo com as 
sequências didáticas propostas. Mas nada impede que o professor organize de forma diferenciada. 
Oferecem-se também projetos integradores que abrangem o conteúdo curricular de dois ou mais 
componentes curriculares com o intuito de integrar os conhecimentos, de forma a favorecer o 
desenvolvimento de algumas competências propostas pela BNCC.
UNIDADES TEMÁTICAS, OBJETOS DE 
CONHECIMENTO E HABILIDADES 6.o E 7.o ANOS 
Os quadros a seguir se referem ao trabalho desenvolvido nas sequências didáticas 
deste manual digital, apresentando as unidades temáticas, os objetos de conhecimento e as 
habilidades de cada bimestre.
1.o BIMESTRE
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Brincadeiras e jogos
Jogos eletrônicos (EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola 
e fora dela, jogos eletrônicos diversos, 
valorizando e respeitando os sentidos e 
significados atribuídos a eles por diferentes 
grupos sociais e etários.
(EF67EF02) Identificar as transformações 
nas características dos jogos eletrônicos em 
função dos avanços das tecnologias e nas 
respectivas exigências corporais colocadas 
por esses diferentes tipos de jogos.
Esportes
Esportes de marca
Esportes de precisão
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes 
de marca e precisão, valorizando o trabalho 
coletivo e o protagonismo.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes 
de marca e precisão, oferecidos pela escola, 
usando habilidades técnico-táticas básicas e 
respeitando regras.
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias 
para solucionar os desafios técnicos e 
táticos, tanto nos esportes de marca e 
precisão, como nas modalidades esportivas 
escolhidas para praticar de forma específica.
(EF67EF06) Analisar as transformações na 
organização e na prática dos esportes em 
suas diferentes manifestações (profissional 
e comunitário/lazer).
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas 
para experimentação dos esportes não 
disponíveis e/ou acessíveis na comunidade 
e das demais práticas corporais tematizadas 
na escola.
5
2.o BIMESTRE
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Esportes
Esportes de invasão
Esportes técnico-combinatórios
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes 
de invasão e técnico-combinatórios, 
valorizando o trabalho coletivo e o 
protagonismo.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes 
de invasão e técnico-combinatórios
oferecidos pela escola, usando habilidades 
técnico-táticas básicas e respeitando 
regras.
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias 
para solucionar os desafios técnicos e 
táticos, tanto nos esportes de invasão 
e técnico-combinatórios como nas 
modalidades esportivas escolhidas para 
praticar de forma específica.
(EF67EF06) Analisar as transformações na 
organização e na prática dos esportes em 
suas diferentes manifestações (profissional 
e comunitário/lazer).
Práticas corporais de 
aventura
Práticas corporais de aventura 
urbanas
(EF67EF18) Experimentar e fruir diferentes 
práticas corporais de aventura urbanas, 
valorizando a própria segurança e 
integridade física, bem como as dos 
demais. 
(EF67EF19) Identificar os riscos durante a 
realização de práticas corporais de aventura 
urbanas e planejar estratégias para sua 
superação. 
(EF67EF20) Executar práticas corporais de 
aventura urbanas, respeitando o patrimônio
público e utilizando alternativas para a 
prática segura em diversos espaços.
(EF67EF21) Identificar a origem das 
práticas corporais de aventura e as 
possibilidades de recriá-las, reconhecendo 
as características (instrumentos, 
equipamentos de segurança, indumentária, 
organização) e seus tipos de práticas. 
3.o BIMESTRE
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Ginásticas
Ginástica de condicionamento físico (EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios 
físicos que solicitem diferentes capacidades 
físicas, identificando seus tipos (força, 
velocidade, resistência, flexibilidade) e as 
sensações corporais provocadas pela sua 
prática.
(EF67EF09) Construir, coletivamente, 
procedimentos e normas de convívio que 
viabilizem a participação de todos na 
prática de exercícios físicos, com o objetivo 
de promover a saúde.
(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de 
atividade física e propor alternativas para 
a prática de exercícios físicos dentro e fora 
do ambiente escolar.
6
Danças
Danças urbanas (EF67EF11)Experimentar, fruir e recriar 
danças urbanas, identificando seus 
elementos constitutivos (ritmo, espaço, 
gestos).
(EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias 
para aprender elementos constitutivos das 
danças urbanas.
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas 
das demais manifestações da dança, 
valorizando e respeitando os sentidos e 
significados atribuídos a eles por diferentes 
grupos sociais.
4.o BIMESTRE
Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades
Lutas
Lutas do Brasil (EF67EF14) Experimentar, fruir e recriar 
diferentes lutas do Brasil, valorizando a 
própria segurança e integridade física, 
bem como as dos demais.
(EF67EF15) Planejar e utilizar estratégias 
básicas das lutas do Brasil, respeitando o 
colega como oponente.
(EF67EF16) Identificar as características 
(códigos, rituais, elementos técnico-
táticos, indumentária, materiais, 
instalações, instituições) das lutas do 
Brasil.
(EF67EF17) Problematizar preconceitos 
e estereótipos relacionados ao universo 
das lutas e demais práticas corporais, 
propondo alternativas para superá-los, 
com base na solidariedade, na justiça, na 
equidade e no respeito.
Práticas corporais de 
aventura
Práticas corporais de aventura 
urbanas
(EF67EF18) Experimentar e fruir 
diferentes práticas corporais de aventura 
urbanas, valorizando a própria segurança 
e integridade física, bem como as dos 
demais.
(EF67EF19) Identificar os riscos durante 
a realização de práticas corporais de 
aventura urbanas e planejar estratégias 
para sua superação.
(EF67EF20) Executar práticas corporais 
de aventura urbanas, respeitando 
o patrimônio público e utilizando 
alternativas para prática segura em 
diversos espaços.
(EF67EF21) Identificar a origem das 
práticas corporais de aventura e as 
possibilidades de recriá-las, reconhecendo 
as características (instrumentos, 
equipamentos de segurança,
indumentária, organização) e seus tipos 
de práticas.
7
PROJETO INTEGRADOR DO 6.o ANO 
A importância da ginástica na vida das pessoas 
O sedentarismo é algo recorrente no mundo atual. Por isso, neste projeto é apresentada a 
ginástica como objeto de conhecimento interdisciplinar que pode contribuir para a formação do 
cidadão responsável e ativo fisicamente. Sugere-se a aplicação deste projeto no 3.° bimestre, 
durante o trabalho com a ginástica. 
Justificativa
O projeto “A importância da ginástica na vida das pessoas” conta com a participação dos 
professores de Educação Física, Ciências e Língua Portuguesa para a execução do mesmo. 
O cenário mundial atual aponta para uma sociedade sedentária, com o aumento 
da obesidade, em parte relacionada à falta de atividade física. No estilo moderno de vida, 
falta tempo para atividades físicas. A grande maioria das pessoas passa horas de seus dias 
trabalhando sentadas e ainda utilizam seus tempos livres optando por práticas na quais as 
atividades são de baixo gasto calórico, como: assistir televisão, jogar jogos on-line e em video 
game, usar redes sociais, etc.
No Brasil, não é diferente. O sedentarismo é um dos grandes problemas sociais. De acordo 
com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a população gasta bem menos calorias do que há 
cem anos. O estilo de vida atual é responsável, entre outros fatores, por 54% do risco de infarto 
e por 50% do risco de derrame cerebral, que são muitas das causas de morte no país. Portanto, é 
necessário conscientizar e incentivar a população para a importância de realizarem atividades físicas 
durante toda a sua vida (POMERLAU, 2000).
Sendo a escola espaço de conhecimento, vê-se a importância de tratar essa temática com 
os alunos, primeiramente por serem também vítimas desse estilo de vida e, segundo, para 
compreenderem os benefícios das atividades físicas na vida das pessoas, sendo eles agentes 
de comunicação na comunidade a que pertencem.
Objetivos
 • Investigar o nível de sedentarismo da comunidade local.
 • Estudar as possíveis doenças causadas pela falta de atividade física.
 • Compreender os efeitos das atividades físicas no organismo.
 • Diferenciar os tipos e funções das ginásticas.
 • Elaborar documento de conscientização da importância das práticas corporais na vida 
das pessoas.
 • Vivenciar práticas de ginásticas de condicionamento.
 • Organizar uma atividade de ginástica – caminhada com a comunidade.
Competências e habilidades desenvolvidas 
Competências gerais
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral e escrita), corporal, visual, sonora 
e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática 
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação 
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas 
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar disseminar 
informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer 
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em 
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
8
Competências específicas da 
Educação Física
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas 
corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das 
atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza 
e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na 
mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o 
envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a 
promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, 
propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto 
comunitário.
Competência específica da 
Ciência da Natureza
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, 
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e 
respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da 
Natureza e às suas tecnologias.
Competência específica da 
Língua Portuguesa
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que 
circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, 
autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar 
informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
Habilidades relacionadas
Educação Física 
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes 
capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, 
flexibilidade) e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio 
que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o 
objetivo de promover a saúde.
(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas 
para a prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
Língua Portuguesa
(EF69LP07) Produzir textos em diferentes gêneros, considerando sua 
adequação ao contexto produção e circulação – os enunciadores envolvidos, 
os objetivos, o gênero, o suporte, a circulação –, ao modo (escrito ou 
oral; imagem estática ou em movimento etc.), à variedade linguística e/
ou semiótica apropriada a esse contexto, à construção da textualidade 
relacionada às propriedades textuais e do gênero), utilizando estratégias de 
planejamento, elaboração, revisão, edição, reescrita/redesigne e avaliação 
de textos, para, com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, 
corrigir e aprimorar as produções realizadas, fazendo cortes, acréscimos, 
reformulações, correções de concordância, ortografia, pontuação em textos 
e editando imagens, arquivos sonoros, fazendocortes, acréscimos, ajustes, 
acrescentando/alterando efeitos, ordenamentos etc.
O que será desenvolvido
Uma campanha sobre a importância da atividade física na vida das pessoas, com uma 
caminhada no entorno da escola e entrega de material de divulgação para a população local. 
Etapas do projeto 
O projeto será desenvolvido em 5 etapas: na primeira etapa, ocorrerá a apresentação do 
projeto e o desenvolvimento teórico relacionado à temática. Na segunda etapa, será feito o 
levantamento de dados na comunidade e análise estatística sobre atividades físicas. A terceira 
etapa consistirá na vivência das ginásticas pelos alunos. Na quarta etapa, os alunos organizarão 
uma campanha publicitária que envolve uma caminhada e materiais para a conscientização 
das pessoas sobre a importância da atividade física. A última etapa é de apresentação dos 
resultados com relatos dos alunos e análise dos pontos positivos e negativos. 
9
Cronograma: aproximadamente 10 aulas.
Materiais utilizados: multimídia, computador, impressora, sulfite, colchonetes, papel 
para cartaz, pincéis atômicos, bexigas, bandeirinhas, copos com água, frutas e barrinhas de 
cereal.
Etapa 1
Inicia-se essa etapa com a apresentação do Projeto “A importância da ginástica na vida 
das pessoas” aos alunos e o que eles irão desenvolver. Deve-se explicar a eles que o projeto 
envolve as disciplinas de Língua Portuguesa, Ciências e Educação Física com a vivência das 
ginásticas. 
Converse sobre as funções da ginástica para a nossa sociedade. Escreva no quadro de giz 
alguns tipos de ginásticas e suas funções. Use o texto a seguir se necessário. 
Ginástica de competição: o atleta visa à vitória, com muito treinamento, em 
busca da perfeição dos movimentos corporais. 
Ginástica de condicionamento físico: praticada em academia com vistas à 
saúde (prevenção e diminuição de doenças), preparação física de atletas, estética, etc. 
Ginásticas fisioterapêuticas: para tratamento de pessoas doentes ou 
acidentadas. 
Ginástica de conscientização corporal: voltadas a melhorar a postura, a 
flexibilidade e os problemas físicos.
Ginástica de demonstração: conhecida como GPT (Ginástica Para Todos) 
ou GG (Ginástica Geral), tem a finalidade de interação e vivência de elementos 
ginásticos para apresentação.
Solicite que os alunos citem exemplos de ginásticas que eles conhecem, quais já praticaram 
ou viram alguém realizando. Veja alguns:
Ginástica de competição: artística, rítmica, aeróbica, acrobática, trampolim, etc.
Ginástica de condicionamento físico: step, aeróbica, jump, localizada, bike indoor, corrida, 
caminhada, trilhas, musculação, laboral, treinamento funcional, crossfit, pilates, etc.
Ginástica de consciência corporal: alongamento, R.P.G. (Reeducação Postural Global), 
ioga, tai chi chuan, biodança, antiginástica, etc. 
Para ampliar o trabalho, consulte a Sequência didática 1, do 3.º bimestre: “Ginástica: uma 
das maneiras de ser ter qualidade de vida”, deste material digital.
Etapa 2
Elabore junto com os alunos um questionário de pesquisa sobre a prática da atividade 
física na vida das pessoas para ser realizado na comunidade local. A seguir algumas questões 
que podem fazer parte do questionário: 
 • Qual é o seu nome?
 • Qual é a sua idade? 
 • Você é portador de alguma doença crônica como diabetes, colesterol, obesidade, 
pressão alta, problemas cardíacos ou respiratórios, etc.?
 • Você tem uma alimentação balanceada? O que costuma comer? 
 • Qual é o lazer que pratica? 
 • Você realiza alguma prática corporal? Qual ou quais? Se não pratica, justifique o motivo. 
Se já praticou e parou explique o porquê.
10
 • Qual é o tempo que utiliza para realizar as práticas corporais? (dias e horas)
 • Outras questões que acreditar ser importante. 
Depois, peça aos alunos que entrevistem pessoas da comunidade local. Dê um prazo de 
alguns dias para essa atividade. 
Com os questionários respondidos em mãos, em uma roda de conversa, discutam sobre as 
respostas das entrevistas realizadas, computando os dados em tabelas ou gráficos. Apresente 
aos alunos o resultado da Pesquisa Nacional de Saúde – 2013 do IBGE e gráficos diversos do 
Ministério do Esporte sobre o assunto para comparações e discussões, acessíveis nos endereços 
a seguir: 
 • BRASIL. Pesquisa Nacional de Saúde – 2013: acesso e utilização dos serviços de 
saúde, acidentes e violências: Brasil, grandes regiões e unidades da federação / IBGE, 
Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. Disponível em: 
<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf>. Acesso em: 4 out. 
2018.
 • BRASIL. Ministério do Esporte. A prática de esporte no Brasil. Disponível em: 
<http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.html>. Acesso em: 4 out. 2018. 
Depois das apresentações dos resultados da entrevista, converse com os alunos sobre o 
efeito das atividades físicas no organismo e no emocional, se necessário, solicite uma pesquisa. 
O texto a seguir pode servir de subsídio para o trabalho com essa temática. 
Benefícios das atividades físicas 
Musculoesquelético: auxilia na melhora da força e do tônus muscular, da 
flexibilidade, do fortalecimento dos ossos e das articulações. 
Cardiorrespiratório: esse efeito ocorre no coração e na circulação, 
definido como aptidão cardiovascular. O termo cardiorrespiratório se dá a partir da 
compreensão da importância da captação de oxigênio e seu transporte pelo corpo. 
Já o termo aeróbico indica a captação, o transporte e a utilização de oxigênio que 
são melhoradas a partir de atividades aeróbicas. O exercício aeróbico é aquele no 
qual a pessoa trabalha seus músculos de maneira rítmica e com oxigênio, ou seja, 
a geração de energia pelos músculos é feita com utilização de oxigênio. Estimula 
também o sistema metabólico e vascular. 
Prevenção e controle de doenças: a prática de atividades físicas auxilia 
na perda de peso e da porcentagem de gordura corporal, na redução da pressão 
arterial em repouso, na melhora do diabetes, na diminuição do colesterol total e 
aumento do HDL-colesterol (o “colesterol bom”); ajuda na regulação das substâncias 
relacionadas ao sistema nervoso, na melhora do fluxo de sangue para o cérebro, na 
capacidade de lidar com problemas e com o estresse, na recuperação da autoestima. 
Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão, pois 
há liberação de serotonina (hormônio que dá uma sensação de bem-estar).
Convívio social do indivíduo: momento de se relacionar com outras pessoas. 
Para aprofundar mais sobre o efeito das atividades físicas, seguem algumas sugestões de 
leitura: 
 • CAETANO, Gilson José. Saúde é o que interessa! O resto não tem pressa! In: CAETANO, 
Gilson José. et al. Educação Física. Curitiba: SEED-PR, 2006. p. 127. Disponível em: 
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/edfisica.pdf>. 
Acesso em: 4 out. 2018.
11
 • GUASTI, Mauro José. Os segredos do corpo! In: CAETANO, Gilson José. et al. Educação 
Física. Curitiba: SEED-PR, 2006. p. 142.
Etapa 3
Explique aos alunos o que é IMC e realize o teste com eles. Para isso, será necessário 
que todos se pesem e meçam suas alturas. Você pode levar para a sala de aula uma balança 
e uma trena ou solicitar que cada um faça as medições em casa e traga os dados anotados no 
caderno. Não se esqueça de avisar que as medições devem ser feitas com os pés descalços. 
A fórmula usada para o cálculo do IMC é o peso em kg dividido pela altura em metros ao 
quadrado. É representado pela seguinte equação:
 
IMC = Massa(Altura x Altura)
Depois que os alunos fizerem o cálculo do IMC, apresente a eles o quadro a seguir para 
conferirem os dados obtidos. Nesse momento, é importante reforçar a importância do respeito 
às diferenças, pois pode haver na turma alunos acima do IMC recomendado. 
Acima de 40,00 Obesidade Grau III
Sinal vermelho! Nessas faixas de IMC o risco de 
doenças associadas está entre grave e muito grave. 
Não perca tempo! Busque ajuda profissional já!35,0 – 39.9 Obesidade Grau II
Sinal vermelho! Nessas faixas de IMC o risco de 
doenças associadas está entre grave e muito grave. 
Não perca tempo! Busque ajuda profissional já!
30,0 – 34,9 Obesidade Grau I
Sinal de alerta! Chegou a hora de se cuidar, mesmo 
que seus exames sejam normais. Vamos dar início 
a mudanças hoje! Cuide de sua alimentação. 
Você precisa iniciar um acompanhamento com 
nutricionista e/ou endocrinologista.
25,0 – 29,9 Sobrepeso/ pré-obesidade
Atenção! Você está com sobrepeso. Embora 
ainda não seja obeso, algumas pessoas já podem 
apresentar doenças associadas, como diabetes e 
hipertensão nessa faixa de IMC. Reveja e melhore 
seus hábitos!
18,6 – 24,9 Peso normal
Parabéns, você está com peso normal, mas é 
importante que você mantenha hábitos saudáveis 
de vida para que continue assim.
Abaixo de 18,5 Abaixo do peso Isso pode ser apenas uma característica pessoal, mas pode, também, ser sinal de desnutrição.
Fonte: ABESO (Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). Disponível em: <http://www.abeso.
org.br/atitude-saudavel/imc>. Acesso em: 4 out. 2018.
Após a conferência dos dados, proponha a vivência de atividades físicas aos alunos. Explique 
que para escolher uma atividade física é importante sentir prazer em realizá-la, pois o objetivo 
é a prática constante. Por isso, é necessário que se procure práticas corporais (ginástica, jogo, 
esporte, dança, luta, aventura, etc.) regulares ou mesmo de lazer que lhe causem bem-estar, 
alegria, autoestima, entre outras sensações. Sempre é bom lembrar que a prática de atividades 
físicas não deve ser meramente por questões estéticas. No caso de prevenção e controle de 
doenças, a escolha deve ser de acordo com a necessidade do organismo, muitas vezes, não 
sendo a mais prazerosa, mas a necessária. É importante um atestado médico com as restrições 
para cada tipo de doença. Também é importante pensar nas atividades mais adequadas levando 
em consideração: a idade da pessoa, as condições físicas em que se encontram, as habilidades 
específicas necessárias para a realização da atividade física, ser iniciante, etc.
12
Para aprofundar essa temática, consulte: 
 • CAETANO, Gilson José. Ginástica: um modelo antigo com roupagem nova? Ou uma 
nova maneira de aprisionar os corpos? In: CAETANO, Gilson José. et al. Educação 
Física. Curitiba: SEED-PR, 2006. p. 111. Disponível em: <http://www.educadores.
diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/livro_didatico/edfisica.pdf>. Acesso em: 4 out. 2018. 
Recomendações importantes para a prática da atividade física:
 • Usar roupas e calçados adequados. 
 • Se a atividade for em local descoberto, usar boné ou chapéu e protetor solar.
 • Ingestão de grandes quantidades de líquidos, antes, durante e após a 
realização da atividade física. 
 • Praticar atividades apenas quando estiver se sentindo bem.
 • Iniciar as atividades lenta e gradualmente.
 • Alimentar-se adequadamente.
 • Respeitar seus limites pessoais.
 • Informar qualquer sintoma desconfortável.
Proporcione aos alunos a vivência de algumas práticas de ginástica de condicionamento 
físico possíveis de serem realizadas na escola: caminhadas, corridas, aeróbica, localizada, crossfit, 
treinamento funcional, etc., observando as capacidades físicas (força, velocidade, resistência, 
agilidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora) que podem ser desenvolvidas. 
Sugestão de leitura para o trabalho com o tema: 
 • MORGADO, Bruno. O que são capacidades físicas? Como treinar? Disponível em: 
<https://www.buscarsaude.com.br/o-que-sao-capacidades-fisicas-como-treinar/>. 
Acesso em: 5 out. 2018. 
Etapa 4
Organize com os alunos e a escola uma campanha sobre a importância da atividade física 
na vida das pessoas, com uma caminhada no bairro e entrega de material de divulgação para 
a população local. 
Para isso, é necessário a produção de materiais publicitários, como banner, fôlderes, 
folhetos, cartazes, etc., solicite o auxílio do professor de Língua Portuguesa. 
Escolha, juntamente com os alunos, o nome da campanha e decidam o percurso da 
caminhada. Depois, converse com a diretoria para verificar a melhor data para que ocorra o 
evento, quem poderá participar e verificar também a possibilidade de acompanhamento da 
Guarda Municipal, guardas de trânsito, professores, pais e outras pessoas que possam auxiliar 
no dia do evento. É necessário também ter como suporte: kit de primeiros socorros, frutas 
diversas, água para consumo, entre outros. Ver a possibilidade de pessoas da área da saúde 
auxiliar no evento. 
Decidido a data, o percurso e o nome do evento, façam os materiais de divulgação: 
convites, cartazes, etc. Lembre-se que é necessário acrescentar nesses materiais a importância 
do uso de roupas adequadas, protetor solar, bonés, etc. 
13
Produzam fôlderes com textos verbais e ilustrações para conscientização da importância 
das atividades físicas na vida das pessoas. Esse material pode ser elaborado em programa de 
computador e reproduzido para a distribuição às pessoas. Façam uma estimativa da quantidade 
de deverá ser reproduzida. 
Para o dia do evento, pode se usar bandeirinhas e balões coloridos para decorar o local de 
encontro das pessoas que irão participar da caminhada. Distribua as tarefas entre os alunos e 
outros itens que achar necessário. 
No dia combinado, realizem a caminhada com a distribuição dos materiais de divulgação 
sobre a importância da atividade física. Não se esqueça de fotografar e/ou filmar o evento.
Etapa 5
Reúna os alunos para conversarem sobre o evento, visualizarem as fotografias e/ou vídeos 
e levantarem os pontos negativos e positivos. Deixe que eles falem sobre suas impressões e 
opiniões. 
Proposta de avaliação 
A avaliação se dará durante todo o processo. Observe a participação e o interesse de 
cada aluno na atividade proposta. Realize rodas de conversas para saber a opinião deles nas 
atividades, quanto a sua participação e a dos colegas. 
Verifique se os alunos:
 • analisaram o nível de sedentarismo da comunidade local.
 • compreenderam os efeitos das atividades físicas no organismo prevenindo e diminuindo 
o risco de doenças.
 • foram capazes de diferenciar os tipos e funções das ginásticas. 
 • entenderam a importância de praticarem atividades físicas.
 • perceberam a necessidade de conscientizar as pessoas sobre a importância das práticas 
corporais.
 • vivenciaram as práticas de ginásticas de condicionamento propostas em aula, 
identificando as capacidades físicas presente nelas.
 • organizaram a caminhada com a comunidade local com responsabilidade, determinação 
e protagonismo.
Referências complementares 
NOVAES, Jefferson; GIL, Ana; RODRIGUES, Gabriel. Condicionamento físico e treino funcional: 
revisando alguns conceitos e posicionamentos. Revista Uniandrade, v. 15, n. 2, 2014. Disponível 
em: <https://www.uniandrade.br/revistauniandrade/index.php/revistauniandrade/article/view/136>. 
Acesso em: 5 out. 2018. 
FARIAS, Edson dos Santos. et al. Efeito da atividade física programada sobre a aptidão física em 
escolares adolescentes. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 
Santa Catarina, v. 12, n. 2, 2010, p. 98-105. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcdh/v12n2/
a03v12n2.pdf>. Acesso em: 5 out. 2018.
14
PROJETO INTEGRADOR DO 7.o ANO 
Hip-hop: uma manifestação cultural 
Neste projeto é apresentado o hip-hop como objeto de conhecimento interdisciplinar que 
pode contribuir para a formação do cidadão ético, responsável e pluricultural. O projeto propõe 
o acesso do aluno a diferentes linguagens – oral, escrita, visual, artística, corporal –, com vistas 
a uma maior compreensão do movimento cultural hip-hop. 
Justificativa
O projeto “Hip-hop: uma manifestação cultural” conta com a participação dos professores 
de Artes, Educação Física e Língua Portuguesa para a execução do mesmo. 
Sendo a dança uma das formas de expressão, de comunicação, de manifestação cultural 
presente na sociedade, não de formaisolada, mas inserida em grupos sociais distintos com as 
mais diversas intencionalidades, precisa ser estudada, contextualizada e vivenciada na escola.
O trato da dança na escola deve ir muito além de reproduzir passos de uma coreografia 
pronta e acabada, criada ou trazida pelo professor. Ela deve ser pesquisada, analisada, 
criada, vivenciada pelos alunos para se tornar conhecimento. Está diretamente inserida como 
componente curricular nas disciplinas de Educação Física e Artes.
Algumas das habilidades de Educação Física, presente no documento da BNCC, remetem-se 
ao trabalho com danças urbanas nos anos finais do Ensino Fundamental, por estar presente 
na vida de muitos adolescentes e jovens dessa faixa etária. Percebendo esse movimento como 
um dos elementos da cultura, é que este projeto foi criado, para que os alunos compreendam 
em qual grupo social o movimento está inserido e quais elementos que integram essa cultura. 
O hip-hop será tomado como uma manifestação cultural que abriga diversas práticas culturais, 
corporais e artísticas, sendo a sua dimensão estética um marcador social. De acordo com Souza 
(2010): “Se o Hip-hop é uma manifestação cultural que exerce certa influência na formação 
de jovens moradores das periferias de grandes centros, pode, portanto, ser levada para dentro 
dos muros da escola.” (p. 9). 
Objetivos
 • Conhecer e vivenciar alguns dos elementos artísticos, corporais e sociais do hip-hop: 
break (dança), grafite, disc jokey – DJ (música).
 • Perceber a diferença da dança break e o hip-hop dance.
 • Elaborar desenhos em grafite, compreendendo essa arte como forma de expressão de 
sentimentos, de comunicação, permeada pela crítica social.
 • Analisar e produzir (compor) textos de música rap coletivamente.
15
Competências e habilidades desenvolvidas 
Competências gerais
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às 
mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-
cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral e escrita), corporal, visual, 
sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artísticas, 
matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, 
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir 
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e 
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas 
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e 
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e 
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se 
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações 
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da 
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência 
crítica e responsabilidade.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos 
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de 
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de qualquer natureza.
Competências específicas de 
Educação Física 
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar 
as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se 
envolver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus 
efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas 
corporais e aos seus participantes.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da 
identidade cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o 
envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a 
promoção da saúde. 
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, 
propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto 
comunitário.
10. Experimentar, desfrutar, apreciar danças valorizando o trabalho coletivo 
e o protagonismo. 
Competência específica de 
Arte 
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções 
artísticas e culturais do seu entorno social, das comunidades tradicionais 
brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para 
reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a 
diferentes contextos e dialogar com as diversidades.
Competência específica de 
Língua Portuguesa 
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que 
circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, 
autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar 
informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
16
Habilidades desenvolvidas 
Educação Física 
(EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus 
elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).
(EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos 
constitutivos das danças urbanas.
(EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da 
dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles 
por diferentes grupos sociais.
Arte
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, 
repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
(EF69AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, 
peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as 
ações corporais e o movimento dançado.
(EF69AR13) Investigar danças coletivas e outras práticas de dança de 
diferentes matrizes estéticas e culturais como referência para a criação e a 
composição de danças autorais, individualmente e em grupo.
(EF69AR14) Analisar e experimentar diferentes elementos (figurino, 
iluminação, cenário, trilha sonora etc.) e espaços (convencionais e não 
convencionais) para composição cênica e apresentação coreográfica.
(EF69AR15) Discutir as experiências pessoais e coletivas em dança 
vivenciadas na escola e em outros contextos, problematizando estereótipo.
(EF69AR16) Analisar criticamente, por meio da apreciação musical, 
usos e funções da música em seus contextos de produção e circulação, 
relacionando as práticas musicais às diferentes dimensões da vida social, 
cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR18) Reconhecer e apreciar o papel de músicos e grupos de música 
brasileiros e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento de 
formas e gêneros musicais.
(EF69AR19) Identificar e analisar diferentes estilos musicais, 
contextualizando-os no tempo e no espaço, de modo a aprimorar a 
capacidade de apreciação da estética musical.
(EF69AR20) Explorar e analisar elementos constitutivos da música (altura, 
intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de canções e práticas 
diversas de composição/criação, execução e apreciação musicais.
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da 
vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
Língua Portuguesa
(EF69LP21) Posicionar-se em relação a conteúdos veiculados em práticas 
não institucionalizadas de participação social, sobretudo àquelas vinculadas 
a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e 
práticas próprias das culturas juvenis que pretendam denunciar, expor uma 
problemática ou “convocar” para uma reflexão/ação, relacionando esse 
texto/produção com seu contexto de produção e relacionando as partes e 
semioses presentes para a construção de sentidos.
17
O que será desenvolvido
Organização do Dia Cultural do Hip-hop, no qual ocorrerá apresentações de danças, 
exposições de trabalhos e saraude rap para os pais, responsáveis e toda comunidade escolar. 
Etapas do projeto 
O projeto será desenvolvido em 7 etapas: na primeira etapa, ocorrerá a apresentação do 
projeto e o desenvolvimento teórico relacionado à temática. Na segunda etapa, será realizada 
a vivência com o grafite, com a produção em papel dos alunos. Na terceira etapa, ocorrerá 
a vivência do grafite, dessa vez em ambiente aberto. Essa etapa é opcional, pois depende 
de autorização para o uso do espaço. Na quarta etapa, os alunos vivenciarão o rap, com a 
composição de uma letra de canção. Essa produção será apresentada no Dia Cultural do Hip-hop. 
A quinta etapa é a vivência da dança break e produção das apresentações musicais para o Dia 
Cultural do Hip-hop. Na sexta etapa, será a organização do evento, com produção de convites 
e outros materiais, a organização das apresentações das danças e o Dia Cultural do Hip-hop. 
A última etapa é de apresentação dos resultados com relatos dos alunos e análise dos pontos 
positivos e negativos do evento.
Cronograma: aproximadamente 15 aulas.
Materiais utilizados: multimídia, aparelho de som, músicas de rap, músicas de hip-hop, 
lápis coloridos, lápis preto, papel Kraft, papel sulfite e tintas sprays. 
Etapa 1
Inicia-se essa etapa com a apresentação do Projeto “Hip-hop: uma manifestação cultural” 
aos alunos e o que eles irão desenvolver. Deve-se explicar a eles que o projeto envolve as 
disciplinas de Língua Portuguesa, Artes e Educação Física com a explicação e vivência das 
danças urbanas. 
Converse com os alunos sobre os elementos artísticos, corporais e sociais que formam o 
hip-hop. Segue breve texto explicativo: 
Rap: pilar da cultura hip-hop, tem como ponto forte a voz que comunica as 
expressões do grupo social inseridas em textos no formato de música. Atrelado à 
música está o DJ – disc jokey, com suas pick up’s.
Break: dança. Atrelado a ela está o b-boy que é o dançarino de break.
Grafite: arte plástica (desenho e pintura) realizada pelos grafiteiros.
MC – Mestre de Cerimônias: juntamente com o DJ, se expressa por meio da 
fala que geralmente é realizada com poesia rítmica.
Faça uma breve explanação sobre a história e origem do movimento hip-hop. Explique 
que esse movimento surgiu no final da década de 1960, nos Estados Unidos. Exerceu forte 
influência na formação de jovens no contexto da época. Essa cultura se espalhou pelo mundo e 
seus adeptos valorizam a ancestralidade de povos oprimidos e lutam por seus valores culturais. 
O texto a seguir serve de subsídio para o trabalho com o tema.
18
O movimento hip-hop
[...]
O movimento hip-hop é originário das periferias urbanas dos Estados Unidos 
da América, quando nos meados dos anos 70 as equipes de bailes propuseram que 
os jovens negros e hispanos agrupados em gangues no bairro do Bronx, em Nova 
Iorque, resolvessem suas disputas através da dança. A violência das gangues não 
acabou, mas muitos jovens trocaram o enfrentamento físico pela disputa na dança. 
É um movimento essencialmente da juventude, juventude enquanto uma 
transição entre aquilo que é e o que deverá ser. O movimento também tem um forte 
entrelaçamento com o movimento negro, mas não se confundindo com este. 
Hip-hop quer dizer, literalmente, saltar mexendo os quadris. [...] 
É possível perceber, portanto, dentro do movimento a presença de 4 grandes 
áreas da expressão humana: a escrita, a musical, a corporal e a plástica. Essas 
expressões convergem na existência de um vocabulário próprio: rap, b-boy, b-girl, 
break, DJ, MC, aliado (simpatizante ou apoiador do movimento), bate-cabeça (estilo 
de rap), pick up (toca-discos), quebrada (lugar de encontro), etc. [...] 
LAITANO, Gisele Santos. Os territórios, os lugares e a subjetividade: construindo a geograficidade pela escrita 
no movimento hip-hop, no bairro Restinga, em Porto Alegre/RS. Espaço e cultura, Rio de Janeiro, n. 17-18, 
jan./dez. 2004, p. 33-40. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/espacoecultura/article/
view/7846/5659>. Acesso em: 5 out. 2018. (Adaptado). 
Consulte também: 
 • COSTA, Mauricio Priess da. Entre bases e “oitos” manifestações corporais do 
hip-hop em Curitiba. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do 
Paraná (UFPR), Curitiba, 2011. Disponível em: <https://www.acervodigital.ufpr.br/
bitstream/handle/1884/32517/R%20-%20D%20-%20MAURICIO%20PRIESS%20
DA%20COSTA.pdf?sequence=1>. Acesso em: 5 out. 2018. 
 • SOUZA, Ivan Candido de. Hip-hop e Educação Física escolar: possibilidades de 
novas tematizações. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade São Judas Tadeu, 
São Paulo, 2010. Disponível em: <https://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_
diss/2011/132.pdf>. Acesso em: 5 out. 2018. 
 • VITORINO, Sônia Maria Batista. Hip-hop na escola. Disponível em: <http://www.
diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2428-6.pdf>. Acesso em: 5 out. 2018. 
Depois da conversa inicial, apresente alguns vídeos da cultura hip-hop. Seguem algumas 
sugestões: 
 • Hip-hop dança de rua espetacular. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=JQaYwRTfYRQ>. Acesso em: 5 out. 2018. 
 • Documentação apresenta filme sobre a história e cultura do grafite. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=G4wAHoS1jJE>. Acesso em: 5 out. 2018. 
Etapa 2 
Solicite que os alunos pesquisem imagens do grafite para socializarem e conversarem 
sobre essa arte comum no movimento hip-hop. Depois, selecione, entre as imagens 
pesquisadas, uma que tenha letras para eles grafitarem. Se não houver nenhuma, segue um 
exemplo que poderá ser usado. 
19
S.
I /
 P
xh
er
e
 
Solicite que cada aluno tente desenhar a letra da inicial do seu nome na forma de grafite, 
usando papel branco e lápis preto. Depois, criem uma assinatura própria grafitada. 
Das imagens pesquisadas, solicite que analisem as diferentes técnicas: Grafite 3D, Grafite 
artístico, Grafite com spray, Máscara, Bomber, WildStyle. Troque ideias com os alunos sobre 
alguns temas que podem ser abordados como denúncia ou crítica social. Cada aluno selecionará 
um dos temas propostos e representará a temática por meio de desenho em grafite, usando 
uma das técnicas escolhidas e possível de ser realizada com os materiais que você tem na 
escola (lápis coloridos, lápis preto, papel Kraft, papel sulfite, tintas sprays, etc.). Solicite que 
usem os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, 
dimensão, espaço, movimento, etc.) na elaboração da produção artística.
Observação: todos os materiais produzidos pelos alunos devem ser guardados em local 
próprio, para serem expostos no dia combinado.
Etapa 3 (opcional) 
Esta atividade é opcional, pois depende de fatores externos para a sua realização.
Investigue se há na escola ou na comunidade algum local (muro, parede, porta, etc.) 
com autorização para a realização de uma pintura de grafite. Se encontrar um local, organize a 
produção artística dos alunos, providenciando tintas spray de várias cores. Solicite que os alunos 
escolham um dos desenhos produzidos anteriormente para ser reproduzido no local escolhido. 
Lembre os alunos que a atividade será realizada em conjunto. Se for necessário, elaborem um 
molde a partir do desenho, com chapas de raio X. Organize a atividade, designando tarefas 
para cada um. Selecione alguns alunos para fotografarem o trabalho.
Etapa 4 
Converse com os alunos sobre os cantores de rap, muitos deles conhecidos como MC. Os 
Mestres de Cerimônia, na verdade, surgiram com a função de alegrar as festas com citações 
rimadas e críticas aos problemas sociais, fazendo ouvir a voz do oprimido. Pergunte a eles 
quais são os mais famosos MCs que conhecem, que fazem sucesso na mídia. Explique que nem 
todas as músicas de rap são do hip-hop, segundo Vitorino “Algumas letras de rap estão longe 
de ser um rap do hip-hop. Isso porque o hip-hop possui objetivos e características distintas. 
Nesse movimento, o rap tem o compromisso de apresentar mensagens positivas e denunciar 
osproblemas sociais” (S/ANO). 
20
Depois, dessa conversa inicial, solicite que busquem letras de rap que façam críticas 
sociais, por exemplo, Gabriel, o Pensador, Racionais MC’s, Apocalipse 16, MV Bill, Dinastia 
Negra Absoluta, Detentos do RAP, Planet Hemp, Sabotage, etc. Separe as letras que são de 
hip-hop e as que não são. Escolha uma para conversarem sobre a mensagem que o compositor 
quis transmitir. Coloque o áudio da canção para todos cantarem, percebendo o ritmo do rap.
Forme grupos e solicite que cada grupo escolha um tema social relevante para compor um 
rap. Depois, cada grupo apresentará seu rap respeitando os elementos constitutivos da música: 
altura, intensidade, timbre, melodia e ritmo. Se possível, faça a filmagem das apresentações 
para serem colocadas na exposição.
Etapa 5 
Inicie a conversa esclarecendo aos alunos que o break é a dança que caracteriza a cultura 
hip-hop, muitas vezes, sendo conhecida como a dança hip-hop. Questione se os alunos sabem 
a diferença entre hip-hop dance e o break. Esclareça que o hip-hop dance é a dança praticada 
em academias com a finalidade de apresentações dos grupos em palcos e o break é a dança 
realizada na rua em forma de disputas “batalhas” entre os dançarinos (b-boys) ou as dançarinas 
(b-girls) para ver quem realiza melhor os movimentos corporais. São realizadas em roda com 
praticantes e expectadores.
Você pode aprofundar o assunto consultando:
 • COSTA, Mauricio Priess da. Entre bases e “oitos” manifestações corporais do 
hip-hop em Curitiba. 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do 
Paraná (UFPR), Curitiba, 2011. Disponível em: <https://www.acervodigital.ufpr.br/
bitstream/handle/1884/32517/R%20-%20D%20-%20MAURICIO%20PRIESS%20
DA%20COSTA.pdf?sequence=1>. Acesso em: 8 out. 2018. 
Para que os alunos tenham um pouco de contado com a dança, possibilite que eles 
assistam a vídeos de apresentações de break. Seguem algumas sugestões: 
 • Conheça a dança Break. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=uDEFEr6au04>. Acesso em: 8 out. 2018. 
 • Magic Breakdance – dança de rua de Diadema – São Paulo. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=lyT2-1DOtdo>. Acesso em: 8 out. 2018. 
 • Break no asfalto (Dança de rua). Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=gx3B7DH7zKA>. Acesso em: 8 out. 2018. 
Se tiver algum aluno que saiba dançar, solicite que demonstre e ensine alguns passos 
para os colegas. Outra opção é convidar algum grupo de hip-hop para realizarem a dança 
e repassarem alguns movimentos para os alunos. Você pode também solicitar que tentem 
executar alguns movimentos partindo da observação dos vídeos assistidos.
Forme grupos de acordo com o interesse pela dança break ou hip-hop dance. Cada grupo 
criará uma apresentação da dança escolhida, conforme as suas características.
Break: cada elemento do grupo deverá criar um movimento, em seguida, em círculo de 
um em um, deverá apresentar seu movimento corporal. A pessoa entra no círculo, apresenta 
seu movimento anterior e um novo, o seguinte deve procurar fazer outro totalmente diferente, 
sempre aprimorando. 
Hip-hop dance: essa dança está atrelada à música, ou seja, os movimentos corporais 
devem estar ligados ao ritmo. Portanto, o grupo deve escolher uma música para desenvolver 
a coreografia. Depois, podem criar movimentos corporais adequados do hip-hop e colocá-los 
na composição, podendo ser reproduzidos por todos ou movimentos em duplas ou individuais, 
enfim vai do gosto e da criatividade do grupo.
21
De acordo com Costa, 
existe demasiada preocupação nas sequências de passos, nas trocas de formação 
(locais dos bailarinos em relação uns aos outros no limite estabelecido pelo palco), 
nas tônicas de expressões corporais que mudam o tempo todo. Na verdade, no 
street dance o processo coreográfico é mais lento. Demora-se mais para internalizar 
cada coreografia. Todavia depois de dominada é também uma experiência única de 
comunicação e cumplicidade. O grupo age quase que como um organismo único, cada 
parte sabendo exatamente o que tem que fazer e como. O entrosamento é tamanho 
que até mesmo quando as coisas dão errado cada bailarino sabe o que tem que fazer, 
corrigindo o mais rápido possível a própria falta ou falta do companheiro. A tensão e 
o companheirismo tornam-se quase palpáveis em cima de um palco e os movimentos 
são sempre complementares a todo o resto do grupo. (COSTA, 2011, p. 14-15)
Explique aos alunos que a dança deverá conter os fatores de movimento (tempo, peso, 
fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento 
dançado.
Organize a apresentação das danças. Se possível, filme e construa um acervo para ficar 
de exposição e consulta na escola. 
Não se esqueça de que para a apresentação, cada grupo deverá se preocupar também 
com os diferentes elementos (figurino, iluminação, cenário, trilha sonora, etc.) e espaços 
(convencionais e não convencionais) para composição cênica e apresentação coreográfica.
Etapa 6 
Organize com os alunos as apresentações, que serão para toda a comunidade escolar, pais 
e responsáveis. Vejam a melhor data, façam os convites, encontrem os espaços adequados, 
organizem os materiais que serão necessários (cavaletes, murais, aparelho de som, músicas, 
indumentária, etc.), observem em que momento se darão as apresentações de danças, dos 
raps e outros itens que acharem necessário. Designe alguns alunos juntamente com você para 
realizarem o registro das atividades por meio de fotografias. 
Na data combinada, os alunos farão as apresentações.
Etapa 7 
Organize uma roda de conversa para avaliar as apresentações: pontos positivos, pontos 
negativos, o que poderia ser modificado, etc. Apresente as filmagens e vídeos. 
Proposta de avaliação
A avaliação se dará durante todo o processo. Observe a participação e o interesse de cada 
aluno na atividade proposta. Realize rodas de conversas para saber a opinião dos alunos nas 
atividades, quanto a sua participação e a dos colegas. 
Observe se durante as aulas (conversas e produções) os alunos:
 • reconheceram quais são os elementos artísticos, corporais e sociais do hip-hop.
 • perceberam a diferença da dança break e o hip-hop dance.
 • compreenderam que o grafite é uma arte capaz de expressar sentimentos, comunicar 
e manifestar críticas a sociedade.
 • perceberam que o rap é a música da cultura hip-hop que objetiva protestar contra 
problemas sociais, analisando e produzindo textos de música rap. 
22
Referências complementares 
COREÓGRAFO explica estilos de street dance e danças urbanas do Got talento Brazil. Disponível em: 
<http://tv.r7.com/record-play/got-talent/videos/coreografo-explica-estilos-de-street-dance-e-dancas-
urbanas-do-got-talent-brasil-17102015>. Acesso em: 20 set. 2018. 
HIP-HOP sua origem [a história da cultura]. Zona Suburbana, Mauá, 24 ago. 2013. Disponível em: 
<http://www.zonasuburbana.com.br/hip-hop-sua-origem-a-historia-da-cultura/>. Acesso em: 8 out. 
2018. 
KASEONE; MC WHO. Hip-hop: cultura de rua. São Paulo: Literarua, 2011. 
SOUZA, Ivan Candido de. Hip-hop e Educação Física escolar: possibilidades de novas 
tematizações. 2010. Dissertação (Mestrado) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2010. 
Disponível em: <https://www.usjt.br/biblioteca/mono_disser/mono_diss/2011/132_souza.php>. 
Acesso em: 8 out. 2018. 
SUGESTÕES PARA LEITURA E PESQUISA
DEVIDE, Fabiano Pries. Educação Física, qualidade de vida e saúde: campos de intersecção e reflexões 
sobre a intervenção. Movimento, Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 77-84, maio/ago. 2002. Disponível em: 
<http://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/2644>. Acesso em: 2 out. 2018. 
DICIONÁRIO da atividade física. Disponível em: <https://www.cdof.com.br/dicionario.htm>. Acesso 
em: 24 set. 2018. 
LOPES, Margarete Cristina de Souza Matos; MATOS, Daniel Corrêa de; SILVA, José Edmilson da. 
Dicionário de Educação Física, Desporto e Saúde. Rio de Janeiro: Rubio, 2005. 
OLIVEIRA, Maria Cláudia Santos Lopes de;CAMILO, Adriana Almeida; ASSUNÇÃO, Cristina Valadares. 
Tribos urbanas como contexto de desenvolvimento de adolescentes: relação com pares e negociação 
de diferenças. Pepsic, Ribeirão Preto, v. 11, n. 1, jun. 2003. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.
org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2003000100007>. Acesso em: 2 out. 2018. 
OLIVETTI, Jonas Casola; JUNIOR, Luiz Gonçalves. Qualidade de vida, vida de qualidade e educação 
física escolar. COLÓQUIO DE PESQUISA QUALITATIVA EM MOTRICIDADE HUMANA: Motricidade, 
Educação e Experiência, São Carlos, 4, 5 e 6 out. 2012. Anais... Disponível em: <http://www.ufscar.
br/~defmh/spqmh/pdf/2012/olivetti2012.pdf>. Acesso em: 2 out. 2018. 
TAHARA, Alexander Klein; DARIDO, Suraya Cristina. Práticas corporais de aventura em aulas de 
Educação Física na escola. Conexões Educação Física, Esporte e Saúde, Campinas, v. 14, 
n. 2, 2016. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/
view/8646059>. Acesso em: 24 set. 2018.
23
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
As sequências didáticas são apresentações do trabalho pedagógico organizadas com 
base em sugestões de atividades para um determinado período e poderão ser adaptadas, 
reconstruídas ou reformuladas de acordo com as necessidades de desenvolvimento das 
habilidades dos alunos. Para este material foi considerado o trabalho desenvolvido no Manual 
do Professor impresso.
O manual apresenta três sequências didáticas por bimestre, com o planejamento aula 
a aula, abordando a organização dos alunos, do espaço e do tempo, as diferentes formas de 
acompanhar as aprendizagens do aluno e questões que auxiliem na avaliação do desenvolvimento 
das habilidades relacionadas nas sequências didáticas.
1.o BIMESTRE 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1: JOGOS ELETRÔNICOS ‒ UM RIVAL 
OU UM ALIADO PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR? 
Unidade 
temática
Objeto de 
conhecimento Habilidades
Brincadeiras e 
jogos
Jogos 
eletrônicos
(EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela, 
jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os 
sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes 
grupos sociais e etários.
(EF67EF02) Identificar as transformações nas 
características dos jogos eletrônicos em função dos 
avanços das tecnologias e nas respectivas exigências 
corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.
Tempo estimado: 7 aulas.
Recursos necessários: multimídia (datashow, computador, video game, jogos para 
video games, etc.), quadra ou espaço para prática de atividades físicas.
Planejamento
Etapa 1 (2 aulas)
Inicie a aula perguntando aos alunos o que eles conhecem sobre jogos eletrônicos e por 
que essa temática é abordada em Educação Física. Deixe que falem o que sabem e pergunte 
sobre alguns termos que estão presentes no universo de jogos eletrônicos e proponha uma 
pesquisa para defini-los. Termos que poderão surgir: video games; gamer; ciberatletas; 
e-sports; exergames. Após, inicie um diálogo sobre esses termos. Como subsídio ao trabalho, 
seguem algumas indicações. 
 • ARAÚJO, Bruno. Atletas de games ganham R$ 3 mil por mês e jogam até 14 horas 
por dia. G1, São Paulo, 3 abr. 2014. Disponível em: <https://tinyurl.com/orogbd9l>. 
Acesso em: 3 set. 2018. 
24
 • ASSIS, Talita da Silva de; SHOLL-FRANCO, Alfred. Exergames: jogos eletrônicos e 
exercícios? Ciências & Cognição, Rio de Janeiro, jul. 2011. Disponível em: <http://
www.cienciasecognicao.org/portal/wp-content/uploads/2011/09/2011_noticias_07_
exergame.pdf>. Acesso em: 3 out. 2018.
 • FURTADO, Tatiana. De nerds a ciberatletas: o crescimento exponencial do e-sports. O 
Globo, 23 abr. 2017.
 • RODRIGUES, Leila Pereira Fraga. Jogos eletrônicos: uma possibilidade educativa 
nas aulas de Educação Física. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/
portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unespar-paranavai_edfis_
pdp_leila_pereira_fraga_rodrigues.pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
 • SILVEIRA, Guilherme Carvalho Franco da; TORRES, Livia Maria Zahra Barud. Educação 
Física Escolar: um olhar sobre os jogos eletrônicos. Disponível em: <http://www.
cbce.org.br/docs/cd/resumos/157.pdf>. Acesso em: 3 set. 2018.
 • VÍDEO. Jogos eletrônicos interativos incentivam crianças a praticar atividade física. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?time_continue=17&v=U7alLBA_
KBk>. Acesso em: 3 set. 2018.
Proponha uma discussão com os alunos sobre questões relevantes a respeito dos jogos 
eletrônicos. Sugestão de tema para a discussão: 
 • A forte presença da mídia eletrônica (televisão, celulares, computadores, video games, 
internet, etc.) em nossa sociedade.
 • A evolução dos jogos eletrônicos (arcade – fliperama, consoles de video game, jogos 
de computador).
 • A indústria dos jogos eletrônicos – uma das mais rentáveis economias do momento.
 • Jogos eletrônicos: violência e vício versus espaço de aprendizagem.
 • Video game versus atividade física. 
 • Jogos eletrônicos – uma possibilidade de ganhar dinheiro (profissionalismo).
Etapa 2 (3 aulas) 
Proponha aos alunos a vivência de práticas com jogos eletrônicos, para isso você poderá 
reproduzir alguns jogos de video game por meio da prática corporal. Leve-os para um espaço 
aberto, podendo ser a quadra. 
O game explorado será o Age of Empires que significa Era dos Impérios. Converse com 
os alunos sobre o jogo e explique como será a adaptação dele para a prática corporal. Por ser 
um jogo de estratégia, exige concentração e trabalho em equipe. Forme dois grupos, em que 
cada um escolherá um colega para encher bexigas, que deverá optar por uma cor de bexiga 
de acordo com a estratégia do grupo. Cada bexiga cheia equivale a um jogador, mas cada 
cor de bexiga tem uma função diferente: as de cores rosa, laranjas e vermelhas adicionam 
defensores ao jogo, que ficam no seu próprio campo aguardando o ataque do outro time; as 
de cores azuis, verdes e amarelas adicionam atacantes que devem ir ao campo do adversário 
para disputar a sorte (pedra, papel ou tesoura; par ou ímpar) com o defensor adversário, 
quem ganhar a disputa fica com a bexiga; as de cor branca permitem adicionar um ajudante, 
25
com a função de auxiliar no enchimento de bexigas. Após um determinado período de tempo 
(até o final da aula), vence o grupo que tiver o maior número de bexigas no seu campo 
(Império).
Como subsídio ao trabalho, acesse: 
 • NOVAIS, Iara Tedeschi. Adaptação de jogos eletrônicos para aulas de Educação 
Física. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física)–
Instituto de Biociências, Universidade Estatual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, 
2012. Disponível em:<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120212/
novais_it_tcc_rcla.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 1 out. 2018.
Outra maneira de vivenciar os jogos eletrônicos é por meio dos exergames. Para tal, se faz 
necessário adquirir aparelhos de video games como Nintendo Wii ou Xbox 360, que poderá ser 
emprestado pelos alunos e comunidade ou ser adquirido pela escola. Os jogos podem ser os de 
esportes e danças. Você poderá realizar as duas versões de um mesmo jogo: a virtual e a real. 
Escolha juntamente com os alunos um esporte para ser vivenciado por meio de jogo 
eletrônico e por meio da prática do esporte. Por exemplo, se for escolhido o esporte Atletismo, 
primeiramente os alunos irão vivenciar as modalidades de correr, saltar, arremessar e lançar por 
meio do video game Xbox (virtual) e, após, irão realizar as mesmas modalidades no ambiente 
real.
Você pode aprofundar os conhecimentos sobre esse assunto acessando:
 • CAMUCI, Guilherme Correa; MATTHIESEN, Sara Quenzer; GINCIENE 
Guy. O jogo de video game relacionado ao atletismo e suas possibilidades 
pedagógicas. Motrivivência, Florianópolis, v. 29, n. 50, p. 62-76, maio de 2017. 
Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-
8042.2017v29n50p62/33996>. Acesso em: 1 out. 2018. 
Como última sugestão, coloque o game Just Dance, que é um jogo de ritmo ede dança. 
Solicite que a turma escolha as músicas para reproduzirem os movimentos de acordo com os 
passos indicados no jogo.
Etapa 3 (1 aula) 
Depois da experiência realizada, converse com os alunos sobre os resultados, questionando-os: 
quais dos jogos gostaram mais, qual cansou mais, qual foi o mais motivante, que sentimentos 
surgiram, o que acharam da presença de jogos eletrônicos nas aulas de Educação Física, entre 
outros pontos que julgar necessário comentar.
Questões auxiliares na avaliação do desenvolvimento das atividades
 • Os alunos experimentaram e fruíram, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, 
valorizando e respeitando os sentidos e os significados atribuídos a eles por diferentes 
grupos sociais e etários?
 • Os alunos identificaram as transformações nas características dos jogos eletrônicos em 
função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas 
por esses diferentes tipos de jogos?
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2: VIVENCIANDO OS ESPORTES DE 
26
MARCA E DE PRECISÃO 
Unidade 
temática
Objetos de 
conhecimento Habilidades
Esportes
Esportes de 
marca
Esportes de 
precisão
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de marca 
e precisão, valorizando o trabalho coletivo e o 
protagonismo.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de marca e 
precisão, oferecidos pela escola, usando habilidades 
técnico-táticas básicas e respeitando regras.
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para 
solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos 
esportes de marca e precisão, como nas modalidades 
esportivas escolhidas para praticar de forma específica.
Tempo estimado: 8 aulas.
Recursos necessários: multimídia (datashow, computador, etc.), quadra ou espaço 
para prática de atividades físicas.
Planejamento
Etapa 1 (2 aulas) 
Inicie a aula questionando os alunos a respeito dos esportes que eles conhecem, praticam 
ou apreciam. Anote as respostas no quadro. Explique que existem várias maneiras de se 
classificar os esportes, uma delas é por meio das exigências motrizes semelhantes: marca; 
precisão; técnico-combinatório; rede/quadra dividida ou parede de rebote; campo e taco; 
invasão ou territorial; combate. Explique cada uma delas e solicite que os alunos registrem no 
caderno. Para maiores informações, você poderá consultar a BNCC, p. 213, 214 e 215. Depois, 
juntamente com os alunos, classifiquem os esportes que foram anotados no quadro.
Divida a turma em 5 grupos e solicite que cada um escolha um esporte de acordo com a 
classificação, sendo que três equipes ficarão com esportes de marca – atletismo –, cada qual 
com uma das modalidades, e duas equipes ficarão com esportes de precisão.
Depois, peça que cada grupo pesquise sobre o tema escolhido e anotem as informações. 
Deve constar na pesquisa a definição do esporte, como foi criado, como se realiza, quais as 
principais regras e outras curiosidades. 
Organize um momento para a apresentação da pesquisa e solicite que os grupos utilizem 
os recursos que considerarem necessários (cartazes, multimídia, etc.). 
Etapa 2 (5 aulas)
A turma toda será convidada a vivenciar os esportes pesquisados e apresentados pelos 
grupos. Cada grupo fica responsável pelos materiais, espaço físico, explicação e acompanhamento 
durante a prática do seu esporte.
Fique atento a alguns detalhes que podem ser alvo de discussão assim que terminadas 
as práticas: se todos vivenciaram o esporte, se houve discriminação durante as práticas, se 
estiveram presentes atitudes agressivas, tanto verbais como corporais, entre outros.
Após todos realizarem as apresentações e práticas, solicite que cada grupo faça uma 
pequena avaliação escrita sobre o que foi mais relevante no trabalho que realizaram e o 
comportamento da turma durante a prática do esporte.
Realize com os alunos as práticas de esportes de marca (Atletismo – Corridas de velocidade; 
27
Atletismo – Corridas com obstáculos; atletismo – salto em altura) e de esportes de precisão 
(Futegolfe; Bocha e Dodgeball/Caçador), sugeridas no Manual do Professor impresso e que não 
tenham sido abordadas na atividade anterior de pesquisa. 
Etapa 3 (1 aula) 
Proponha uma discussão com os alunos das questões surgidas durante todo o processo, 
bem como as presentes no meio esportivo: discriminação por cor, etnia, gênero, orientação 
sexual, os menos habilidosos; vencer a qualquer custo; agressões verbais e até físicas surgidas 
durante as práticas; cooperação; prazer em jogar; desconhecimento de alguns esportes 
vivenciados por serem pouco divulgados pela mídia, por não serem realizados nos espaços da 
comunidade e outras questões relevantes.
Você pode aprofundar seus conhecimentos sobre esse assunto acessando o artigo: 
 • OLIVEIRA, José Eduardo Costa de. Esporte e discriminação. EFDeportes.com, Buenos 
Aires, ano 16, n. 157, jun. 2011. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd157/
esporte-e-discriminacao.htm>. Acesso em: 1 out. 2018.
Questões auxiliares na avaliação do desenvolvimento das habilidades
 • Os alunos experimentaram os esportes de marca e precisão propostos, vivenciando-os 
com prazer, enfrentando desafios corporais necessários à prática dessas atividades?
 • Os alunos trocaram ideias, dando opiniões, dialogando sobre a discriminação e a 
violência nos esportes? 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3: O ESPORTE PARA TODA VIDA 
Unidade 
temática
Objeto de 
conhecimento Habilidades
Esportes
Todas as 
modalidades 
esportivas
(EF67EF06) Analisar as transformações na organização 
e na prática dos esportes em suas diferentes 
manifestações (profissional e comunitário/lazer).
Tempo estimado: 3 aulas.
Recursos necessários: multimídia e materiais adaptados para as atividades propostas.
Planejamento
 Etapa 1 (1 aula) 
Inicie a aula questionando os alunos sobre em quais locais os esportes se fazem presente, 
onde eles podem ver pessoas praticando-os, onde eles podem fruí-los, onde as pessoas podem 
assisti-los, entre outros questionamentos. Faça a mediação das respostas, trazendo informações 
que os alunos ainda não têm. Fale sobre a presença dos esportes e de outras práticas corporais 
(ginástica, dança, jogos, lutas, etc.) no cotidiano das pessoas e quais as intenções dessas 
práticas na saúde, na qualidade de vida, no lazer e nas profissões.
Explique que o esporte pode se tornar lazer quando praticado na comunidade, com os 
amigos, muitas vezes com regras adaptadas, com vistas ao prazer e a alegria e não visando 
resultados. Além disso, pode se tornar uma fonte de lazer enquanto espetáculo, ao ser apreciado 
numa praça, num estádio, numa arena, num ginásio, no mar, nos rios, por meio de rádio, TV, 
internet ou outro meio de informação e interação.
28
É importante também abordar o esporte enquanto profissão, na qual os atletas treinam 
horas de seus dias com vistas à performance, à perfeição de movimentos e à busca dos melhores 
resultados em competições, torneios e campeonatos. Igualmente, as práticas corporais atuam 
nesse sentido e, com relação à saúde, trazem benefícios para todo o corpo. 
Etapa 2 (1 aula) 
Projete os vídeos indicados a seguir, produzidos pelo MEC – TVEscola, para professores, 
mas adequados para alunos dessa faixa etária. São um conjunto de vivências e informações 
que poderão enriquecer ainda mais a visão deles a respeito dos esportes enquanto lazer, saúde 
e profissão.
 • Esporte na escola: esporte e lazer 
Disponível em: <https://tvescola.org.br/tve/video/esporte-e-lazer>. Acesso em: 4 
set. 2018.
 • Esporte na escola: o esporte ao longo da vida 
Disponível em: <https://tvescola.org.br/tve/video/o-esporte-ao-longo-da-vida>. 
Acesso em: 4 set. 2018.
 • Esporte na escola: os profissionais 
Disponível em: <https://tvescola.org.br/tve/video/os-profissionais>. Acesso em: 4 
set. 2018.
Conversem sobre os vídeos e proponha que realizem as práticas neles visualizadas, como 
cesta fugitiva, caminhada, corrida de revezamento e rede humana.
Etapa 3 (1 aula) 
Inicie a etapa conversando com os alunos sobre a necessidade de espaçospúblicos de 
qualidade para a realização de práticas corporais. Sugira a elaboração de fôlderes, que ressalte o 
esporte enquanto fator de saúde, lazer e qualidade de vida para ser praticado ao longo da vida. 
Para tal, deverão pesquisar na comunidade onde e quando as pessoas podem realizar práticas 
esportivas (em espaços públicos e privados). Os folhetos deverão conter ilustrações, textos, 
informações dos benefícios, locais e horários para a prática. Se necessário, solicite a ajuda do 
professor de Língua Portuguesa para essa produção. Decida junto com os alunos quem será o 
interlocutor, ou seja, para quem entregarão os fôlderes produzidos (para as pessoas com quem 
eles moram, para professores da escola, para o pessoal da comunidade, etc.). 
Questões auxiliares na avaliação do desenvolvimento das atividades
 • Os alunos perceberam a diferença na organização e na prática dos esportes em suas 
diferentes manifestações (profissional e comunitário/lazer)?
 • Quais foram os esportes ou as práticas trabalhados preferidos da turma? 
29
2.o BIMESTRE
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1: ESPORTES DE INVASÃO 
TRADICIONAIS
Unidade 
temática
Objeto de 
conhecimento Habilidades
Esportes Esportes de invasão
(EF67EF03) Experimentar e fruir esportes de invasão 
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
(EF67EF04) Praticar um ou mais esportes de invasão 
oferecidos pela escola, usando habilidades técnico-
táticas básicas e respeitando regras.
(EF67EF05) Planejar e utilizar estratégias para 
solucionar os desafios técnicos e táticos, tanto nos 
esportes de invasão como nas modalidades esportivas 
escolhidas para praticar de forma específica.
(EF67EF07) Propor e produzir alternativas para 
experimentação dos esportes não disponíveis e/
ou acessíveis na comunidade e das demais práticas 
corporais tematizadas na escola.
Tempo estimado: 8 aulas.
Recursos necessários: quadra poliesportiva.
Planejamento
Etapa 1 (2 aulas)
Solicite que os alunos observem durante uma semana a programação de diferentes 
emissoras televisivas e anotem o nome dos esportes, a emissora e o horário da transmissão e 
também de programas voltados aos esportes e quais as modalidades mais comentadas. 
Proponha uma pesquisa de campo, que pode ser realizada como tarefa de casa, em que 
os alunos visitem a comunidade local para identificarem as modalidades esportivas oferecidas, 
tanto as públicas como as privadas.
Diante dos resultados apresentados pelos alunos, elabore uma lista com o nome das 
modalidades esportivas presentes em cada situação e a quantidade de vezes que apareceram. 
Logo após, construa com os alunos dois gráficos com os resultados. No primeiro gráfico, 
os alunos farão uma análise de quais são os esportes mais divulgados pela mídia televisiva 
e no segundo, quais os esportes mais praticados na comunidade. Essa atividade pode ser 
desenvolvida com o auxílio do professor de Matemática. 
Converse com os alunos sobre a preferência por alguns esportes e não por outros; sobre a 
presença de esportes masculinos e femininos; sobre os esportes que têm mais patrocinadores; 
em que modalidade esportiva aparecem mais atletas nas propagandas e outras questões que 
achar importantes.
Solicite que os alunos consultem o link a seguir: <https://top10mais.org/esportes-mais-
praticados-no-brasil/>, acesso em 1 out. 2018, e comparem os resultados com os gráficos 
construídos para ver se há semelhanças.
Acesse também a página do Ministério do Esporte, que mostra a pesquisa sobre a prática 
de esporte no Brasil, disponível em: <http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.html>, acesso 
em: 1 out. 2018, e selecione alguns gráficos para serem comparados aos elaborados pelos 
alunos. Sugestão: 
30
 • Idade do abandono das práticas de esporte.
 • Abandono por esporte.
 • Modalidades: primeiro esporte praticado pelo entrevistado.
 • Esportes mais praticados em 2013.
 • Esporte: local que costuma praticar seu esporte preferido.
 • Motivações-esportes: motivações para a prática de esportes em 2013. 
Etapa 2 (3 aulas) 
A proposta agora é a fruição e a vivência dos esportes de invasão, que apareceram 
nas pesquisas e nos gráficos trabalhados anteriormente. Apresente o gráfico: “Esportes mais 
praticados em 2013” e solicite que os alunos analisem os dados. Chame a atenção deles para as 
práticas corporais que aparecem, explique que não são somente esportes como o título anuncia, 
há também algumas práticas de ginásticas, de lutas, de danças e corporais de aventura. Solicite 
que encontrem os esportes de invasão para serem realizados no decorrer das próximas aulas: 
futebol, futsal, handebol e basquetebol. Veja o gráfico e apresente-o aos alunos. 
ESPORTES MAIS PRATICADOS EM 2013
Fonte: BRASIL. Ministério do Esporte. A prática de esporte no Brasil. Disponível em: <http://www.esporte.gov.br/diesporte/2.
html>. Acesso em: 4 out. 2018. 
31
Na vivência dos esportes de invasão, procure partir dos conhecimentos que o aluno já 
possui e amplie-os com regras mais elaboradas, com habilidades técnico-táticas básicas. Não 
se esqueça de que todos, independentemente de gênero, raça, cor, biótipo, orientação sexual 
ou sendo de inclusão (Lei n.° 13.146, de 6/7/2015), devem experimentar as modalidades 
trabalhadas. Portanto, não se deve dividir a turma, de modo que fiquem meninos praticando 
um esporte e as meninas outro; adaptar regras para alunos de inclusão, as equipes devem ser 
organizadas com critérios diferenciados para não formarem “panelinhas”, por exemplo: cor de 
cabelo, mês de nascimento, distribuição aleatória de coletes, etc. 
Para consultar regras, acesse os sites das confederações de cada esporte:
 • Futebol 
CBF. Regras de futebol 2017/2018. Disponível em: <https://conteudo.cbf.com.
br/cdn/201712/20171221124545_0.pdf>. Acesso em: 17 set. 2018. 
 • Futsal 
CBFS. Livro Nacional de Regras 2018. Disponível em: <http://www.cbfs.com.
br/2015/futsal/regras/livro_nacional_de_regras_2018.pdf>. Acesso em: 17 set. 2018. 
 • Basquetebol 
CBB. Regras oficiais de basquetebol 2017. Disponível em: <http://sge.esumula.
com.br/Arquivos/LIVRO_DE_REGRAS.pdf>. Acesso em: 17 set. 2018. 
 • Handebol 
CBHb. Regras de jogo. Disponível em: <http://www.brasilhandebol.com.br/Admin/
Anexos/002336_Regras%20Oficiais%20-%20Handebol%20-%20CBHb%20-%20
julho%20-%202016.pdf>. Acesso em 17 set. 2018. 
As modalidades devem ser realizadas de maneira a valorizar o coletivo e o protagonismo, 
ou seja, não enaltecer a competição, mas sim o prazer em jogar, a cooperação e o enfrentamento 
de desafios corporais.
Etapa 3 (2 aulas) 
Dialogue com os alunos sobre a presença de inúmeros esportes existentes no mundo, 
muitos praticados no Brasil, outros nem tanto. Alguns que fazem parte das Olimpíadas de Verão, 
outros das Olimpíadas de Inverno. Os jogos vão sendo adaptados às diferentes realidades, 
aparecendo, assim, novas formas de jogar e que, a partir da sistematização de regras e criação 
de federações e confederações, são oficializados como esportes.
Depois, proponha aos alunos a vivência de alguns jogos e esportes de invasão não muito 
conhecidos que estão indicados no Manual do Professor impresso: flag football, ultimate frisbee.
Etapa 4 (1 aula) 
Organize a turma em grupos e solicite que conversem e apresentem propostas possíveis 
de serem realizadas na escola ou/e na comunidade local para ampliarem ou adquirirem espaço 
para a realização de práticas esportivas em seus tempos livres.
Questões auxiliares na avaliação do desenvolvimento das atividades
 • Os alunos experimentaram os esportes de invasão valorizando o trabalho coletivo e o 
protagonismo? 
 • Os alunos praticaram os esportes de invasão oferecidos pela escola, usando habilidades 
técnico-táticas básicas e respeitando regras?
 • Os alunos utilizaram estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos nos 
esportes de invasão? 
 • Os alunos elaboraram alternativas viáveis para vivenciarem os esportes na comunidade?
32
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2: GINÁSTICA ARTÍSTICA E GINÁSTICA 
RÍTMICA ‒ ESPORTE OU

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