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ICMS ECOLÓGICO TANGARÁ DA SERRA


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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
1- Acadêmico do curso de Ciências Contábeis da Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Tangara da Serra.
ANÁLISE DO ICMS ECOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE TANGARÁ DA SERRA – MT.
¹Santana, Bruno Soares Ferreira de
 Orientadora: Prof. Ma. Fabiana P. L. Lancelotti de Oliveira
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Questão Problema
Quais as características do ICMS ecológico no município de Tangará da Serra?
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fghgfhfg
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Objetivo Geral
Analisar as características do ICMS Ecológico em Tangará da Serra priorizando as Unidades de Conservação.
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Objetivos Específicos
Analisar a aplicação ICMS Ecológico no município de Tangará da Serra, amparando-se em leis, por meio de entrevistas ao setor público e pesquisa bibliométrica aprofundada.
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Justificativa
A escolha do tema tratado se justifica:
Pela importância observada pela sua repercussão nos estados brasileiros (FERREIRA; VASCONSELLOS SOBRINHO, 2011; VEIGA NETO, 2000);
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Justificativa
Por ser um tema de interesse comum aos cidadãos tangaraenses;
Por contribuir para a contabilidade ambiental ao aprofundar-se sobre um mecanismo de defesa dos ativos ambientais, a fim de direcionar pesquisas que venham a surgir sobre o tema. (LOUREIRO, 2008).
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Contextualização
Art. 155, II, da Constituição Federal do Brasil,
ICMS - R$ 7.876.823.866,01; IPVA - R$ 537.157.904,80; e ITCD - R$ 79.025.344,34; sendo que o ICMS teve a participação de 83% na receita própria do Estado de Mato Grosso (MATO GROSSO, 2015).
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O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) tem como base legal o art. 155, II, da Constituição Federal do Brasil, além da Lei Complementar 87/96, constituindo o principal tributo estadual. A proposito, a função predominante do ICMS é fiscal, servindo para arrecadar recursos financeiros ao estado. (MENDES, 2009).
A título de exemplo, Mato Grosso em 2015 obteve as seguintes arrecadações de impostos estaduais: ICMS - R$ 7.876.823.866,01; IPVA - R$ 537.157.904,80; e ITCD - R$ 79.025.344,34; sendo que o ICMS teve a participação de 83% na receita própria do estado de Mato Grosso (MATO GROSSO, 2015).
O ICMS é um imposto que está relacionado ao valor adicionado de bens e serviços, de competência estadual. A Constituição de 1988 determina que 25% das receitas com ICMS devem ser repassadas pelos estados aos municípios, sendo que ¼ dos 25% sejam repassados conforme o critério do valor adicionado gerado em cada município. (FERNANDES et al., 2011). Como indica a figura a seguir:
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Fonte: Adaptado de Faria (2016).
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Figura 1 – Divisão Constitucional dos repasses do ICMS aos municípios 
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Fonte: Elaborado pelo autor, com base nas informações do Portal ICMS Ecológico (ICMS ECOLÓGICO, 2016), legislações Estaduais e IBGE (2016).
Figura 2 – Estados brasileiros que distribuem ICMS por critérios ambientais aos municípios (ICMS ecológico) com seus respectivos percentuais de repasse.
Metodologia
Abordagem do Problema: predominantemente qualitativa
Quanto a natureza: Pesquisa Aplicada
Quanto aos objetivos: Pesquisa Descritiva
Quanto ao procedimento: Estudo de Caso e Pesquisa Documental;
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Metodologia
Entrevistas
Protocolo de Estudo de Caso – Variáveis: ICMS Ecológico, Legislação Ambiental, Entidade Pública Municipal.
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Metodologia
Foram analisadas legislações:
Constituição Federal em seus artigos 158 e 167;
Leis Complementares Estaduais nº 73/2000 e nº 157/2004;
Decreto Estadual nº 2.758;
Lei Complementar Nº 149, De 03 de Novembro De 2010
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Fonte: Elaborado pelo Autor.
Figura 3 – Critérios para seleção das fontes de dados.
Metodologia
Pesquisa bibliométrica: Periódicos Internacionais do Google Acadêmico.
A pesquisa percorreu os seguintes passos:
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Metodologia
i) utilização das ferramentas de busca por trabalhos que tivessem a expressão “icms ecológico” na ferramenta de busca do Google Acadêmico, o que retornou 2.190 resultados
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Metodologia
ii) os critérios de busca foram configurados para que encontrassem publicações internacionais com a expressão “ICMS Ecológico” no corpo dos trabalhos, que apresentou 133 resultados;
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Metodologia
 iii) posteriormente os artigos foram selecionados com relação a sua afinidade com o tema, sendo descartados os resultados que tratavam do “ICMS ecológico” de forma pouco abrangente, desta seleção obteve-se uma amostra de 24 artigos que se foram relacionados no Apêndice A
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Análise de Resultados
A seguir serão elencados os principais pontos abordados pelos entrevistados. Bem como análises cruzadas das respostas com as legislações e resultados de outras pesquisas.
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Análise de Resultados
Dos principais achados das entrevistas:
A origem do ICMS Ecológico é constitucional, sua implantação em um Estado ocorre por meio de legislação estadual (lei compementar), conforme o art. 155 da constituição;
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Análise de Resultados
Dos principais achados das entrevistas:
Após o Estado receber o imposto, deve realizar o repasse de 25% aos municípios, assunto também tratado pelo artigo 158 da constituição em seu inciso IV.
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Fonte: Lei Estadual nº157/04.
Gráfico 1 – Critérios de Rateio do ICMS aos municípios de Mato Grosso. 
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Análise de Resultados
Dos principais achados das entrevista:
Impossibilidade de vinculação de receitas de impostos, a não ser o gasto com saúde, educação, e manutenção da fiscalização dos tributos. 167 da Constituição Federal - entendimento que se assemelha ao de Costa et al. (2015); Euclydes (2013); Leonardo e Oliveira (2007);Paula (2013) e Queiroz, Oliveira e Silva (2015).
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Dos principais achados das entrevista:
o ICMS ecológico contribui de forma indireta para o meio ambiente, resultado que se assemelha com o encontrado da pesquisa de Ferreira et al. (2015);
De forma geral é de competência da Entidade Pública Municipal destinar recursos específicos que se fizerem necessários para a implantação das Unidades de Conservação. (TANGARÁ DA SERRA, 2010);
Análise de Resultados
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Dos principais achados das entrevista:
O Pagamento de Serviços Ambientais do Queima Pé;
Investimentos do Fundo Municipal do Meio Ambiente;
Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal;
Parque Linear às Margens do Córrego Figueira;
Revitalização do Parque Municipal Ilto Ferreira.
Análise de Resultados
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Dos principais achados das entrevista:
O entendimento dos entrevistados esta desalinhado com a legislação municipal, e este se encontra em desacordo com a Constituição Federal. O Código Ambiental Municipal art. 84, inciso IV:
Análise de Resultados
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“A totalidade dos valores arrecadados relativos ao ICMS Ecológico, bem como às taxas de licenciamentos ambientais, multas e taxas administrativas oriundas da fiscalização ambiental serão destinados ao FMDA” (TANGARÁ DA SERRA, 2010). 
Análise de Resultados
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Dos principais achados das entrevista:
Evidenciação dos Valores de ICMS Ecológico recebido por Tangará da Serra, 
A pesquisa identificou que é possível que cada município verifique o valor que receber de ICMS-E, 
Análise de Resultados
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	ICMS Ecológico =	(ICMS do mês x Índice UC/TI)
IPM
	ICMS do mês	Valor total de ICMS do respectivo período recebido pelo município
	Índice UC/TI	Índice relativo às unidades de conservação e terras indígenas
	IPM	O Índice de Participação dos Municípios (IPM) representa um percentual pertencente a cada município a ser aplicado em 25% do montante da arrecadação do ICMS.
Quadro 3 – Fórmula utilizada para cálculo do ICMS ecológico. 
Fonte: Elaborado pelo autor com base nas informações do portal Sefaz – MT em 2016. 
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Quadro 4 – Demonstração do Cálculo do ICMS para valores distribuídos ao Município de Tangará da Serra - MT em 12/2016.
Fonte: Elaborado pelo autor com base nas informações do portal Sefaz – MT em 2016. 
	ICMS Ecológico =	(R$ 36.586.572,24 x 0,169909)
1,756914
	ICMS Ecológico =	R$ 3.538.242,57 
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Fonte: Elaborado pelo Autor com base nas informações dos portais da SEMA-MT e da Sefaz –MT.
Gráfico 2 –Valores de ICMS Ecológico repassados ao município de Tangará da Serra, do ano de 2002 até o ano de 2016.
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Análise de Resultados
Atuação da SEMA
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Figura 4 – Unidades de Conservação/Terras Indígenas (UC’s/TI) de Tangará da Serra-MT.
Fonte: Elaborado pelo autor com dados das entrevistas. 
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Gráfico 3 – Aumento das Unidades de Conservação em Tangará da Serra em Hectares – 2001 a 2016. 
Fonte: Adaptado de Evangelista (2016). 
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Análise de Resultados
Os resultados obtidos com a pesquisa bibliométrica apontaram que há certa repercussão do tema tratado em meio científico internacional:
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	2012 / Mumbunan, Ring e Lenk	Um terço da Indonésia se beneficiaria com a implantação do ICMS Ecológico.
	2014 / Leipzig et al.	Pode fornecer aos governos os fundos (adicionais) que necessitam para atividades de conservação.
	2014/ Borie et al.	Pode ser mais eficiente do que criar uma nova lei para avaliar e compensar os custos associados à conservação da biodiversidade.
	2010/Santos.	A nova Lei de Finanças Local portuguesa (LFL) proporciona um incentivo financeiro para as autoridades locais, criando uma mentalidade mais favorável para a conservação da biodiversidade ao compensar municípios para restrições de uso da terra impostas pela designação de áreas protegidas ou sítios.
Constatações positivas sobre o ICMS de acordo com autores internacionais.
Fonte: Elaborado pelo autor.
	2015/Droste.	Proporcionou o surgimento de uma elevada quota de Unidades de Conservação no Brasil e as transferências fiscais podem ajudar a implementação de metas nacionais de biodiversidade.
	2011/Féres, Marchand e Sauquet	O ICMS-E permitiu aumentar o número de Unidades de Conservação no Paraná.
	2015/ Bassani.	Pode gerar novas formas de financiamento da conservação da biodiversidade e uso sustentável, sem criar novos impostos e encargos financeiros sobre os contribuintes.
	 2015/Gramkow.	O ICMS-E parece ter promovido um aumento no número de Unidades de Conservação no Paraná nos últimos 20 anos.
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Constatações positivas sobre o ICMS de acordo com autores internacionais.
Fonte: Elaborado pelo autor.
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Considerações Finais
Os Objetivos Gerais e específicos foram alcançados. Os resultados da aplicação da pesquisa demostraram:
Que a implantação do ICMS-E em Mato Grosso ocorreu por meio da Lei Estadual 73/2000, criada pelo Deputado Estadual Gilney Viana;
O valor recebido de ICMS Ecológico por Tangará da Serra pode ser utilizado pela gestão municipal em qualquer área do município, não permitindo vínculo;
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Considerações Finais
Os Objetivos Gerais e específicos foram alcançados. Os resultados da aplicação da pesquisa demostraram:
Que o entendimento dos entrevistados apesar de estar de acordo com a constituição, não esteja alinhado com o Código Florestal de Tangará da Serra que permite o vínculo do ICMS Ecológio;
As Leis que regem o ICMS ecológico atualmente em Mato Grosso são: a Lei nº 73/2000 sendo o Decreto Nº 2.758, de 16 de julho de 2001, que regulamenta o artigo 8 da lei 73, posteriormente alterada pela Lei Complementar Estadual nº 157/2004 (MATO GROSSO, 2009).
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Considerações Finais
Os Objetivos Gerais e específicos foram alcançados. Os resultados da aplicação da pesquisa demostraram:
Comparando os dados disponíveis pela SEMA, o município de Tangará da Serra no período de 2002, data de quando começou a receber o ICMS ecológico, até o ano de 2016 teve um aumento de aproximadamente 397% no recebimento do recurso. Sendo que em 2002 recebeu R$ 890.262,47 e em 2016 R$ 3.538.242,57
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Considerações FinaisOs Objetivos Gerais e específicos foram alcançados. Os resultados da aplicação da pesquisa demostraram:
As análises demonstram que os municípios são compensados e incentivados pelo ICMS Ecológico; houve um aumento na quantidade de unidades de conservação em hectares desde o período quando Tangará Começou a Receber ICMS Ecológico. 
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Considerações Finais
Os Objetivos Gerais e específicos foram alcançados. Os resultados da aplicação da pesquisa demostraram:
Em 2001 as unidades de conservação em hectares somavam 13,2 há, já em 2016 chegaram a 5.926,4 ha. Logo, ao identificar esses dados pode-se inferir que o ICMS-E atua como mecanismo de defesa dos ativos ambientais, incentivando a sua criação e proteção, o que converge com os resultados de Loureiro (2008).
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Considerações Finais
Os Objetivos Gerais e específicos foram alcançados. Os resultados da aplicação da pesquisa demostraram:
Os resultados obtidos com a pesquisa bibliométrica apontam que o tema tem sido tratado internacionalmente como transferências fiscais. A nível internacional, as transferências fiscais como o ICMS-E têm sido tratadas como uma importante contribuição para o financiamento de investimentos em meio ambiente
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Referências
FERREIRA, Y. C. S. L.; VASCONCELLOS SOBRINHO, M. ICMS ecológico sob a ótica da economia ecológica: uma análise a partir do pagamento por serviços ambientais (psa) na Amazônia. Amazônia, Organizações e Sustentabilidade. Belém-PA, v. 1, n.2, p. 49-59, ago./dez. 2012.
VEIGA NETO, F. Análise de incentivos econômicos nas políticas públicas para o meio ambiente – O caso do “ICMS Ecológico” em Minas Gerais. 2000. 161 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2000. 
LOUREIRO, W. ICMS Ecológico, uma experiência brasileira de pagamentos por serviços ambientais. Belo Horizonte : Conservação Internacional – São Paulo; Fundação SOS Mata Atlântica – Curitiba, 2008. Disponível em: http://www.aliancamataatlantica.org.br/?p=5&a=32. Acesso em 17/05/2016.
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Referências
MATO GROSSO. Decreto no 2.758 de 16 de julho de 2001. Regulamenta o artigo 8o da Lei Complementar nº 73, de 07 de dezembro de 2000, seus anexos e dá outras providências. Diário Oficial do Estado [de] Mato Grosso, Poder Executivo, Cuiabá, 16 jul. 2001.
______. Lei Complementar nº 157 de 20 de janeiro de 2004. Estabelece normas relativas ao cálculo dos Índices de Participação dos Municípios do Estado de Mato Grosso no produto da arrecadação do ICMS, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado [de] Mato Grosso, Poder Executivo, Cuiabá, 20 jan. 2004.
FARIA, C. ICMS Ecológico [S.I.]. Disponível em: <https://goo.gl/hTxHvg>. Acesso em: 19/04/2016.
COSTA, G. B. da. ICMS ecológico no contexto do desenvolvimento sustentável no município de Guajará-Mirim (RO). In: Seminário internacional de desenvolvimento regional, 7., 2015, Santa Cruz do Sul-RS. Anais... Santa Cruz do Sul-RS: UNISC, 2015.
EUCLYDES, A. C. P. Contradições da política ambiental por meio de incentivos financeiros: os casos do ICMS ecológico e da CFEM nos municípios do quadrilátero ferrífero (Minas Gerais, Brasil). Revista Árvore, Viçosa-MG, v.37, n.6, p.1083-1092, 2013. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=48829909010>. Acesso em: 29/08/2015.
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Referências
OLIVEIRA, A. C.; LEONARDO, V. S. ICMS ecológico: uma iniciativa dos governos estaduais para a preservação ambiental. Revista Enfoque: Reflexão Contábil, Maringá-PR, v. 26, n. 2, p. 40-56, maio/ago. 2007. Disponível em: < https://goo.gl/YASGMa>. Acesso em 19/08/2015.
PAULA, M. F. de. ICMS ecológico e terras indígenas: Um estudo de caso da Reserva Indígena de Marrecas-PR. Revista Capital Científico [On Line], v. 11, n.1, p. 1 – 16. Jan./Jun. 2013.
QUEIROZ, E. W. L; OLIVEIRA, R. A.; SILVA, V. A. F. Instrumentos econômicos ambientais: um estudo de caso em municípios pertencentes ao polo de confecções da região agreste do Estado de Pernambuco. Revista de Ciências Ambientais – RCA, Canoas-RS, v. 9, n. 1, p. 31 – 48, 2015.
FERREIRA, S. de A. et al. Impacto do ICMS ecológico nos investimentos em saneamento e gestão ambiental: análise dos municípios do estado do rio de janeiro. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade – GeAS, São Paulo, v. 4, n. 2, maio/ago. 2015.
TANGARÁ DA SERRA. Lei Complementar Nº 149, de 03 de Novembro De 2010. Dispõe sobre o Código Ambiental do Município de Tangará Da Serra e dá outras providências. Diario Oficial, Poder Executivo, Tangará da Serra-MT, 2010. Disponível em: <http://www.tangaradaserra.mt.gov.br/fotos_downloads/11472.pdf>. Acesso em 22/05/2016.
Grato pela atenção!
“Prepara-se o cavalo para o dia da batalha,
porém do Senhor vem a vitória”.
Bílbia Sagrada. Provérbios 21:30.
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UNIDADE DE CONSERVAÇÃO/ TERRA 
INDIGENA
ÁREA (HA)
TERRA INDÍGENA RIO FORMOSO20.174,14
TERRA INDÍGENA ESTIVADINHO2.035,59
TERRA INDÍGENA FIGUEIRAS5.783,09
TERRA INDÍGENA PARESI562.433,60
PARQUENATURALILTOFERREIRA
COUTINHO
11,36
PARQUE NATURAL ALTO DA BOA VISTA1,39
PARQUE DO DISTRITO DE PROGRESSO1,18
RPPN FAZ. VALE DO SEPOTUBA1.089,18
APA CACHOEIRA SALTO DAS NUVENS250
APA CACHOEIRA SALTO MACIEL4.573,30
TOTAL DAS UC/TI596.352,83
TERRITÓRIO TOTAL DE TANGARÁ DA 
SERRA1.159.861,81

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