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Exemplos de aplicação pneumática

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99 Exemplos 
de Aplicações Pneumáticas 
Blue Digest
de automação
Pneumática com
manipulação
Stefan Hesse
Direitos exclusivos para a língua portuguesa
© 2001 by Festo AG & Co.
Ruiter Strasse 82
D-73734 Esslingen
Federal Republic of Germany
Tel. 0711 347-0
Fax 0711 347-2155
A organizaçõ de textos, ilustrações e desenhos deste livro são de propriedade
intelectual da Festo AG & Co. e, portanto, da sua propriedade legal. De acordo
com os direitos autorais assegurados à Festo pela legislação pertinente, é
proibida a reprodução, total ou parcial por qualquer meio ou processo sem a
devida autorização prévia da Festo AG & Co. Os direitos de tradução são
reservados à Festo AG & Co.
Revisão técnica: L. C. Iorio
Há algum tempo foi realizada uma enquete com centenas de empresas com o
objetivo de saber qual é a meta principal de uma empresa. Resultado: o maior
desafio de uma empresa é obter uma produção eficiente. 
Mas o que significa exatamente uma produção eficiente? Na prática, significa
baixo custo de máquina, alta qualidade com ótima relação custo/benefício,
velocidade de reposta e disponibilidade de máquina. Tudo isto é obtido por
meio da mecanização e da automação ou, em outras palavras, com a aplicação
de dispositivos técnicos e processos que substituem parcialmente ou
completamente as funções do homem.
Dentro deste processo, a tecnologia de automação pneumática assumiu o papel
principal e o campo de sua aplicação vem se expandindo cada vez mais. 
A razão para isso é que a pneumática pode oferecer uma série ilimitada de
componentes comprovadamente otimizados, disponíveis em tamanhos bastante
compactos e especificações que possibilitam a montagem rápida dos
equipamentos dentro do princípio modular. Oferece tudo o que o usuário
precisa e, inclusive, o suporte informatizado disponivel em um único fornecedor. 
Naturalmente não se pode deixar de considerar as aplicações dos componentes
pneumáticos e as soluções oferecidas nos quais eles têm um papel
preponderante. A descrição completa é quase impossível; nem mesmo a
elaboração de uma coleção completa contendo centenas de casos estudados
seria suficiente. Os 99 exemplos deste livro, entretanto, mostram o que a
pneumática pode fazer, apresentando as soluções de forma simplificada e de
maneira que desperte a imaginação e estimule novas idéias. O conteúdo deste
livro é orientado aos usuários desta prática tecnológica, responsáveis pela
racionalização e também àqueles que estão dando os “primeiroa passos” no
mundo da pneumática. O livro não é uma coletânea de receitas patenteadas,
uma vez que cada problema tem o seu próprio ambiente e, freqüentemente,
requer uma solução bastante específica. Se esta coletânea puder servir como
um guia de racionalização com ar comprimido e vácuo, então, terá atingido seu
objetivo e não será apenas um compêndio sobre ar quente (em outros termos,
ar comprimido)!
Stefan Hesse
Prefácio
Conteúdo
1 Seleção dos componentes de automação ................................................................... 9
2 Exemplos de aplicações pneumáticas ....................................................................... 13
Alinhar 01, 02 .................................................................... 15, 16
Montar 03 a 08 ................................................................ 17 a 22
Dobrar 09 ................................................................................ 23
Armazenar 10 a 12 ................................................................ 24 a 26
Chanfrar 13 ................................................................................ 27
Fixar 14 a 18 ................................................................ 28 a 32
Transportar 19 a 21 ................................................................ 33 a 35
Cortar 22 ................................................................................ 36
Rebarbar 23 ................................................................................ 37
Repuxar 24 ................................................................................ 38
Desempilhar 25, 26 .................................................................... 39, 40
Furar 27 a 31 ................................................................ 41 a 45
Ejetar 32, 33 .................................................................... 46, 47 
Extrair 34 ................................................................................ 48
Alimentar 35 a 41 ................................................................ 49 a 55
Separar 42 a 45 ..................................................................56 a 59
Avançar 46 ................................................................................ 60
Colar 47 ................................................................................ 61
Pegar 48 a 50 ................................................................ 62 a 64
Manipular 51 a 53 ................................................................ 65 a 67
Depositar e alimentar 54 ................................................................................ 68
Indexar 55 ................................................................................ 69
Inserir 56 ................................................................................ 70
Erguer 57, 58 .................................................................... 71, 72
Encadear 59, 59a .................................................................. 73, 74
Carregar 60 ................................................................................ 75
Detectar 61, 62 .................................................................... 76, 77
Orientar 63 a 65 ................................................................ 78 a 80
Embalar 66 ................................................................................ 81
Paletizar 67 ................................................................................ 82
Posicionar 68, 69 .................................................................... 83, 84
Embutir 70, 71 .................................................................... 85, 86
Prensar 72 a 74 ................................................................ 87 a 89
Imprimir 75 ................................................................................ 90
Perfilar 76 ................................................................................ 91
Propulsar 77 ................................................................................ 92
Reorientar 78 ................................................................................ 93
Reposicionar 79 a 81 ................................................................ 94 a 96
Serrar 82, 83..................................................................... 97, 98
Proteger 84................................................................................. 99
Reter 85................................................................................100
Cortar 86, 87 ................................................................ 101, 102
Classificar 88, 89 ................................................................ 103, 104
Parar 90, 91................................................................. 105, 106
Tensionar 92................................................................................107
Controlar 93 .............................................................................. 108
Transferir 94, 95 ................................................................ 109, 110
Transportar 96 .............................................................................. 111
Girar 97 .............................................................................. 112
Descarregar 98, 99 ................................................................ 113, 114
Literatura adicional..........................................................................................115Glossário de termos técnicos ..........................................................................116
99 exemplos de aplicações pneumáticas
A coleção de exemplos tem a vantagem de possibilitar aplicações de
componentes que podem ser demonstrados de forma clara junto com as
susgestões de montagem. Este conceito não é novo. Já em 1869 H.T. Brown, de
Nova York, publicou um livro intitulado “Movimentos Mecânicos”, uma coleção
de nada menos do que 507 exemplos de conversão de movimentos (Figura 1). A
maioria destes é orientado cinematicamente e explicado por meio de diagramas
esquemáticos. Os exemplos de pneumática foram baseados na antiguidade, o
que não é para causar espanto, uma vez que o que entendemos por
“pneumática industrial” hoje foi desenvolvido na Europa desde 1960. Foi na
Europa, também, que iniciou-se o processo de normalização completa dos
componentes pneumáticos. Estimava-se que sem a normalização o custo dos
processos técnicos seria cerca de 40% mais caro. 
O objetivo destes exemplos é, acima de tudo, estimular a imaginação dos
técnicos e apresentar sugestões para que encontrem soluções de alta qualidade
para seus próprios problemas. Os exemplos, entretanto, não podem gerar
receitas patenteadas de solução. A razão para isso é que certos parâmetros, que
podem ser facilmente negligenciados, acabam influenciando decisivamente os
conceitos de solução. Toda solução deve, portanto, ser examinada de forma
crítica e orientada à prática atual. Resumindo: sugestões de soluções não são
garantia de sucesso, mas, apenas meios para se pensar. 
Os exemplos são apresentados de forma simplificada para possibilitar a
visualização mais rápida possível do ponto central da solução. As ilustrações
portanto, estão bem “enxutas” e cabe ao leitor imaginar a existência dos cabos
e linhas de conexão de energia e de sinais.
9
1 
Seleção dos
componentes de
automação
Figura 1: 
A coleção de exemplos não é
uma criação de hoje
Muitas ilustrações contidas nesta coleção utilizam símbolos funcionais da
tecnologia de manipulação. O objetivo é ajudar o leitor a pensar nas funções e
explicar as soluções apresentadas. Para cada função (símbolo) existe uma série
de geradores. Nem sempre é fácil encontrar o gerador de função correto
(componente de automação). Qual é a melhor maneira de proceder?
Passo 1
Considerar quais são as funções necessárias dentro da seqüência e a
interdependência. Quais são os pré-requisitos e que condições secundárias
influenciam a solução? Um esquema de manipulação pode ajudar neste caso. 
Passo 2
Inúmeras ações precisam ser realizadas, tais como: deslocar, girar, fixar,
pressionar, prensar e posicionar. Que componentes de atuação devem ser
utilizados para isso? Os fatores mais importantes são: tamanho, tecnologia de
construção, forças e velocidades.
Passo 3
Como os atuadores selecionados serão controlados? É possível utilizar válvulas
de controle direcional, controle de vazão, fechamento e reguladoras de pressão
que possam ser acionadas ou atuadas manual, mecânica, elétrica ou
pneumaticamente. Os fatores a serem considerados são a vazão e a fixação dos
componentes, por exemplo, a montagem em linha ou em base. 
Passo 4
Como criar as conexões necessárias entre os cilindros e as válvulas? Aqui é
necessário incluir as conexões, tubos flexíveis e rígidos, silenciadores e
suprimento de energia e a especificação dos tamanhos nominais e roscas..
Passo 5
Como é possível chegar ao tipo “certo” de ar? Isto implica em considerar as
necessidades específicas, responsabilidade da aplicação e tecnologia dos
componentes utilizados na solução.
Passo 6
Como é possível estruturar as seqüências de movimento dentro de um conceito
de controle geral? Isto requer uma avaliação eletrônica e dispositivos de
controle, sensores e sistemas de bus e, não raro, equipamentos para conectar
sinais eletrônicos, pneumáticos e elétricos e fazer a conexão destes sistemas de
controle de alto nível. 
99 exemplos de aplicações pneumáticas10
99 exemplos de aplicações pneumáticas
É necessário também considerar, com a “cabeça fria”, qual operação deve ser
automatizada e qual o grau de automação deve ser implantado. O maior teórico
em automação, John Diebold, fez a seguinte declaração em seu livro publicado
em 1951 “A fabrica automática”:
“Um trabalho de automatização de 80 a 90% pode reduzir bastante o custo.
Caso se tentasse automatizar os 10 a 20% restantes do projeto, todo o sistema
poderia se tornar economicamente inviável.”
Isto se aplica ainda hoje. Trata-se, na verdade, de acertar o grau de automação.
Automação demais pode implicar em altos gastos!
O grau de automação é o quociente do total ponderado de funções
automatizadas e o total ponderado de todas as funções. Os fatores de
ponderação consideram o período em que as funções são utilizadas e a sua
importância dentro do processo. O grau de automação pode ser utilizado, por
exemplo, como um índice de comparação dos diferentes conceitos de projeto. 
Basicamente, aplica-se o seguinte:
• Quanto maior a idade do produto (módulo, peça de trabalho);
• Quanto mais confiável a expectativa de longa vida útil;
• Quanto maior o volume de produção desejado, maior pode ser o grau de
automação. 
Naturalmente, aplica-se também:
• Quanto mais variável a estrutura do produto;
• Quanto mais imprevisível o comportamento do cliente;
• Quanto mais complexa a gama de produtos e os ciclos de fornecimento, maior
o grau de flexibilidade necessário.
Flexibilidade é a capacidade de adequar todo o sistema de produção às
alterações exigidas pela produção, seja no que se refere à auto-adaptação ou
adaptação externa (intervenção manual). 
Produção flexível significa, portanto:
• Produção de custo acessível de diferentes peças, em qualquer seqüência
desejada e em quantidades variadas.
Alto grau de automação e flexibilidade são coisas completamente distintas. O
desafio, então, é obter uma automação capaz de oferecer um grau de
flexibilidade economicamente viável. Isto é fácil falar, mas é difícil de fazer. Qual
é a razão para estas dificuldades? Vivemos em uma era em que os sistemas de
produção estão passando por mudanças cruciais. Os produtos estão se tornando
cada vez mais complexos, o número de versões estão aumentando
constantemente, clientes estão exigindo cada vez mais agilidade e rapidez de
fornecimento e os ciclos de vida de um produto estão se tornando cada vez
menores. Além disso, os custos de fabricação tendem a diminuir (isto está
apresentado nos diagramas de tendência da figura 2), em consequência da
redução do trabalho manual direto com o produto. 
11
Se tivéssemos que atender apenas parte das exigências deste processo,
então haveríamos de colocar toda a solução do projeto em risco. Como já
se sabe mediante estudos de sistemas criados pela natureza: não é o
resultado da otimização de uma função individual qualquer do sistema que
pode fazer um sistema sobreviver em larga escala, mas sim o fato de que o
resultado obtido atende suficientemente o maior números de funções
possíveis. A lição a ser aprendida aqui é que nós não devemos pensar em
funções, mas em processos e devemos ter uma abordagem holística sobre
o desenvolvimento dos conceitos de solução. 
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 12
Número de variantes Complexidade do produto
Ciclo de vida do produto Tempo de entrega
Tempo Tempo
TempoTempo
V P
L Z
1970 1990 2010
1970 1990 2010 1970 1990 2010
1970 1990 2010
Figura 2: 
Estas são tendências que
possuem maior influência na
tecnologia de produção.
Os exemplos oferecem soluções para os problemas que foram simplificados
após retirados de um contexto complexo. Se eles tiverem que ser utilizados para
outros propósitos, terão que ser adaptados no que se refere aos detalhes e os
componentes deverão ser selecionados de tal forma que possam operar
corretamente dentrode um ambiente específico. Para isso a Festo oferece uma
grande variedade de componentes de automação. Conforme os principais
grupos de componentes, dispomos dos seguintes elementos:
Cilindros pressão de operação de 0,1 a 12 bar
cursos de 1 a 17.000 mm 
hastes nos diâmetros de 1 a 63 mm
diâmetros de 2,5 a 320 mm 
força de avanço a 6 bar de 2,7 a 43.400 N
velocidades de 5 a 15.000 mm/s
posições de aproximação de 2 a 4 posições
Atuadores diâmetro de 6 a 100 mm 
rotativos ângulo de rotação de 1 a 360°
torque a 6 bar de 0,15 a 150 Nm 
pressão de operação de 0,5 a 12 bar 
Válvulas conexões de M3 a G1 1/2
vazão nominal de 4 a 30.000 l/min.
funções de 2 a 8 vias
pressão de operação de 0 a 12 bar 
passagens nominais de 0,4 a 40 mm.
Se compararmos os atuadores pneumáticos com outros tipos, poderemos ver
que a pneumática pode abranger uma ampla gama de aplicações. Se for
necessária a aplicação de grandes forças de atuação, a hidráulica é vantajosa,
enquanto a elétrica é a opção para movimentos bastante lentos. Isto pode ser
visto na Figura 3.
99 exemplos de aplicações pneumáticas 13
2 
Exemplos de aplicações
pneumáticas
Figura 3: 
Campo de aplicação dos
atuadores pneumáticos
H Hidráulica 
(100 a 10.000 N, 
100 t a 10.000 mm/s) 
M Combinação motor e fuso 
(0.5 a 2.000 N)
P Pneumatica 
(0.1 a 5.000 N, 
10 a 15.000 mm/s) 
S Motor de passo 
1 1000 10 000
1
0
 0
0
0
1
0
0
0
1
Fo
rç
a
 d
e
 a
va
n
ço
 e
m
 N
Velocidade em mm/s
S M H
P
Em muitos exemplos, as seqüências de operação de manipulação têm sido
mostradas como símbolos. Seus significados são apresentados na Figura 4.
Como distinguir entre símbolos básicos (manipulação, verificação e produção),
símbolos para funcões elementares (separar, combinar, girar, deslizar, segurar,
liberar e testar) e funções complementares, tais como armazenamento aleatório
(depósitos alimentadores) e transporte. Os símbolos definidos e funções
facilitam a descrição de seqüências e também servem, por outro lado, para
representar as funções nas descrições de problemas específicos.
99 exemplos de aplicações pneumáticas 14
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24
Figura 4: 
Símbolos de manipulação 
ide acordo com a VDI 2860
1 Manipulação (símbolo 
básico)
2 Armazenamento 
ordenado (magazine)
3 Armazenamento 
aleatório/não ordendo 
(depóstito alimentador)
4 Armazenamento 
semi-ordenado 
(empilhamento)
5 Ramificação
6 Agrupamento
7 Fixação
8 Soltar
9 Reter 
(sem ação de força)
10 Girar
11 Bascular
12 Distribuição 
(das peças de trabalho)
13 Posicionamento
14 Deslocar
15 Classificação/Separação
16 Transporte
17 Transporte guiado
(manutenção constante 
da direção correta da 
peça)
18 Verificação
19 Processo de produção 
(símbolos básicos)
20 Alteração do formato 
(corte, transformação)
21 Tratamento
(revestimento, alteração 
das propriedades do 
material)
22 Montar
23 Dar forma
24 Controlar (símbolo 
básico)
01 
Alinhar
Alinhamento das placas
empilhadas 
a) Ajuste de parada 
automática
b) Ajuste por manivela 
1 Unidade linear 
eletromecânica com 
acionamento do fuso 
2 Suporte
3 Pilha de painéis
4 Mesa de trabalho
5 Cilindro pneumático
6 Alavanca angular
7 Placa de pressão
8 Parafuso
9 Armação 
10 Manivela
99 exemplos de aplicações pneumáticas 15
1
2
3
4
5
6
7
8 9 10
a b
A ilustração apresenta uma solução cinemática para o alinhamento dimensional
dos materiais em placas, em especial os painéis de fixação. No caso de
máquinas de corte de painel de fixação automáticas utilizadas na indústria de
móveis, os painéis devem ser precisamente alinhados para obter um corte
preciso. Uma vez que os painéis são necessários em diferentes quantidades e
dimensões, é preciso dispor de um sistema de regulagem para efetuar um
ajuste programável do sistema de parada (CNC) nas dimensões requeridas. O
tope de alinhamento (posicionamento) é atuado por um cilindro pneumático.
Resumindo: o sistema consiste de duas engrenagens com acionamentos
independentes e um atuador pneumático para aplicar força. 
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado DNG... 
• Flange oscilante SNG...
• Articulação esférica SGS...
• Válvula pneumática VL... 
• Sensor de proximidade SME... 
• Acionamento linear eletromecânico DGE... 
• Controlador de eixo SPC... 
• Válvula reguladora de fluxo GR... 
99 exemplos de aplicações pneumáticas s16
a b
1
2
3
4 5
6
Antes de embalar, transportar e amarrar painéis, eles devem ser devidamente
arrumados em pilhas, ou seja, com as bordas niveladas. Isto pode ser feito
utilizando-se uma base contínua, composta, por exemplo, de roletes de parada
posicionados sobre a esteira de transporte. No exemplo estão sendo utilizados
cursores acionados pneumaticamente. Como as peças também devem ser
paradas brevemente na direção da alimentação da esteira, o comando de
abertura pode ser utilizado para o espaçamento regular. No caso de solução
com a cinta lateral “rolante”, é possível também em condições favoráveis, tais
como peças de trabalho lisas, obter um alinhamento em pilhas de dois eixos
(longitudinal e tranversal). A operação de alinhamento deve ser acionada por
um sensor de detecção da peça (não aparece no desenho).
Componentes recomendados: 
• Cilindro antigiro (êmbolo obilongo) DZF... ou 
• Cilindro de curso reduzido (com guias incorporadas) ADVUL... ou
• Cilindro de curso reduzido (com haste quadrada) ADVULQ... ou
• Cilindro gêmeo DPZ..., instalado diretamente na altura da esteira (sem o braço)
• Válvula pneumática simples piloto VL...
• Sensor de proximidade SME... 
• Sensor de reflexão de luz SOEG... 
• Totalizador PZA...
02 
Alinhar
Unidade de alinhamento
para painéis empilhadas
a) Dois princípios de 
deslizamento 
b) Princípio de deslizamento 
lateral 
1 Guia lateral 
2 Pilha de painéis 
3 Placa de alinhamento 
4 Braço
5 Cilindro pneumático
6 Cinta de transporte lateral 
guiada
99 exemplos de aplicações pneumáticas 17
1
12
3
4 5 6
7
88
9
10
11
12
13
Seqüência funcional
Na montagem de buchas encaixadas longitudinalmente por compressão, é
importante que o alinhamento axial dos dois componentes seja preciso entre si.
Por isso, no exemplo apresentado uma bucha de fixação de encosto é colocada
na base do componente e um mandril para centrar avança até a bucha alocada
do outro lado. Esta operação gera um alinhamento axial bastante preciso dentro
da faixa de tolerância. A bucha, portanto, é pressionada para dentro do furo.
Todos os movimentos são gerados através de atuadores pneumáticos, incluindo
a separação das buchas do magazine de alimentação vertical e a fixação do
componente de base por meio de duas unidades lineares. Em seguida, inicia-se
a montagem real das duas peças, empurrando-se o mandril de centragem para
trás, retornando finalmente para a posição inicial. A fixação da peça básica evita
que forças não admitidas sejam aplicadas sobre o sistema de deslocamento ou
carregador. No final da operação, as duas unidades lineares retornam a sua
posição inicial, possibilitando que o carregador da peça se mova sem obstrução. 
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado ESN... 
• Cilindro DSW... 
• Guia linear integrada com cilindro DFM... 
• Válvula simples piloto pneumática 
• Sensor de proximidade SM... 
• Fixações e acessórios de montagem 
03 
Montar
Estação de montagem para
buchas de mancal 
1 Magazine
2 Peça de montagem 
(bucha de mancal)
3 Peça básica
4 Cilindro com mandril 
cônico para centrar
5 Bucha de contraforça e 
fixação 
6 Mandril cônico de 
centragem
7 Cilindros do sistema de 
alimentação
8 Unidade linear
9 Suporte V para buchas
10 Pino distribuidor
11 Garras para fixação dapeça básica
12 Carregador da peça básica
13 Sistema de transferência 
com roletes 
99 exemplos de aplicações pneumáticas 18
A redução do tamanho dos produtos e módulos no campo da engenharia que
utiliza técnicas de precisão, ótica e eletrônica requer versões minituarizadas das
unidades de manipulação, unidades de montagem, sistemas de alimentação e
garras. A garra com ventosa é o tipo mais encontrado nas máquinas de
montagem miniaturizadas, tais como máquinas de inserção de componentes em
circuitos SMD. As versões miniaturizadas das garras de fixação, entretanto, são
utilizadas também conforme apresentado no exemplo acima. Trata-se de uma
microgarra angular com compensador de curso. Novos designs de garras para
componentes miniaturizados estão sendo utilizados constantemente, incluindo
designs que exploram os efeitos de aderência e funções criogênicas
(congelamento das peças). A fim de aumentar a velocidade do ciclo, as funções
de fixação e montagem, na configuração apresentada na Figura a, são realizadas
simultaneamente. Para esta solução, montou-se uma miniguia integrada com
cilindro sobre um atuador giratório, gerando assim uma unidade de montagem
com dois braços.
Componentes recomendados: 
• Módulo oscilante DSM... ou • Miniguia linear integrada com 
• Unidade giratória DRQD... cilindro DFC... 
• Válvula simples piloto pneumática • Microgarra HGWM... 
• Ventosa em fole VASB... • Acessórios de montagem e fixações
• Sensor de proximidade SM... 
04 
Montar
Miniunidade de manipulação 
a) Mini-unidade de 
manipulação com 2 braços
b) Mini-unidade pick and 
place 
1 Miniguia linear integrada 
com cilindro
2 Suporte
3 Peça (chip eletrônico)
4 Magazine
5 Unidade giratória
6 Ventosa tipo fole
7 Componente de montagem 
básico
8 Tubo flexível para ar 
comprimido
9 Micro-garra angular
a b
1
2
3
3
3
4
5
6
7
1
8
9
99 exemplos de aplicações pneumáticas 19
1
2
3
4
5
6
7
8 9
10
11
Seqüência funcional
Anéis de retenção frequentemente são utilizados para reter componentes em
módulos de montagens mecânicas e vários mecanismos têm sido desenvolvidos
para possibilitar essas montagens. Nos exemplos acima, os anéis de retenção
são separados do magazine por meio de um cursor, trazidos para a estação de
expansão e cada um é encaixado no dispositivo expansor. Quando o anel entra
em contato com os módulos de montagem, o dispositivo expansor se contrai e
se encaixa na ranhura no final do eixo. É importante evitar que o anel de
retenção sofra um estiramento excessivo durante esta operação, o que poderia
levar a uma deformação plástica. Logo, a abertura das castanhas da garra deve
ser devidamente controlada por meio de uma válvula. A garra radial define
simultaneamente o centro do eixo, no qual o dispositivo de manipulação é
alinhado. O cabeçote de fixação pode, portanto, ser montado em um dispositivo
pneumático de manipulação.
Componentes recomendados: 
• Garra de 3 pontos HGD... 
• Cilindro compacto ADVUL... 
• Regulador de pressão LR... 
• Válvula simples piloto pneumática 
• Cilindro ESN... ou 
• Guia superflat SLG... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Fixações e acessórios de montagem 
05 
Montar
Unidade de montagem no que
se refere às fixações dos
eixos 
1 Magazine de anéis de
retenção 
2 Cabeçote de montagem 
3 Unidade cônica, expansor
4 Cursor de alimentação 
5 Garra de 3 pontos
6 Plataforma elevatória 
7 Válvula para regular a 
força do expansor
8 Anel de retenção 
9 Castanhas da garra
10 Peça retida 
11 Base do sistema de 
montagem 
99 exemplos de aplicações pneumáticas20
8
17
10
18
16
Afastamento
14
15
12
19
b
1
2
34
5
6
7
8
9
10
13
11
12
a
Seqüência funcional
06 
Montagem
Estação de montagem 
para operação de embuchar
a) Visão em corte da estação 
de montagem
b) Mandril de centrar
1 Cilindro para centrar
2 Cilindro de prensar
3 Suporte
4 Cilindro de fixação
5 Guia 
6 Roldana transportadora
7 Cilindro de indexação 
8 Peça básica
9 Cilindro de apoio
10 Plataforma de 
alimentação, transporte
11 Magazine
12 Peça a ser montada
13 Cilindro alimentador
14 Anel de compressão
15 Movimento de 
alimentação
16 Mandril de centrar 
17 Apoio para a peça básica
18 Haste do cilindro de apoio
19 Movimento de avanço do 
cilindro de apoio
O sistema de transporte desta instalação é composto de plataformas de
montagem que circulam em trilhos. Dentro da estação as plataformas são
indexadas e fixadas utilizando-se recursos da pneumática. A peça a ser montada
é mantida na posição de espera. Antes de embuchar, os eixos, centro das peças,
devem ser precisamente alinhados e um mandril de centrar faz o alinhamento.
Além disso, um cilindro de apoio avança para fazer a compensação da força de
montagem, aliviando assim a carga sobre a plataforma de montagem. O
acionamento para o deslocamento da unidade de transporte não está sendo
mostrado. Este acionamento pode, por exemplo, ter a forma de uma corrente
circulante. Há também transportadores com o seu próprio motor elétrico de
acionamento.
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado DSNU...
• Cilindro compacto ADVC...
• Cilindro compacto AEVC... ou 
• Sistemas de fixação com alavanca articulada CTLF... 
• Cilindro compacto ADVU...S20 
• Cilindro pneumático 
• Sensor de proximidade SM... 
• Acessórios de montagem 
• Fixações 
99 exemplos de aplicações pneumáticas 21
Seqüência funcional
1
2
3
4
5
6
7
8 9
16
a
10 11 12 13
17
1
14
15
b
Os anéis de retenção são encaixados em um magazine em forma de tubo. 
Para evitar que se enganchem um no outro, conforme se movimentem, é
injetado ar que sai através dos orifícios no tubo, diminuindo o atrito entre os
anéis de retenção e o tubo magazine. O cursor do distribuidor traz cada anel de
retenção para baixo da prensa. A matriz se desloca prensando o anel de
retenção, que deixa a guia no final do avanço e salta para a ranhura anular 
na peça. 
O carregador da peça é centrado e, ao mesmo tempo, fixado por vários pinos
cônicos. Os pinos cônicos precisam apenas efetuar um avanço curto a fim de
prender ou soltar os carregadores da peça.
Componentes adequados: 
• Cilindro compacto ADVUL... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Miniguia SLF... 
• Válvula simples piloto pneumática
• Cilindro compacto ADVU... 
• Acessórios de montagem 
• Fixações
07 
Montar
Estação de montagem de
anéis de retenção 
a) Plano em corte da estação
de montagem
b) Indexação e fixação do 
suporte da peça 
1 Cilindro pneumático
2 Suporte
3 Macanismo de montagem 
4 Conexão de alimentação 
do ar comprimido 
5 Saídas de ar 
6 Tubos carregadores para 
anéis de retenção
7 Anel de retenção
8 Cursor para empurrar
9 Unidade de deslizamento
10 Guia
11 Cone de centrar e fixar 
12 Carregador da peça 
13 Esteira de transporte
14 Barra de tração
15 Montagem do cilindro
16 Estrutura fundida
17 Sistema de esteira de 
transporte
99 exemplos de aplicações pneumáticas 22
Seqüência funcional
12
3
4
7
5
1
2
8
9 10
11
4
6
Este exemplo apresenta uma instalação de montagem com transferência e
avanço do carregador da peça. Com um módulo concluído, este é movido para o
final da linha de montagem e o carregador da peça é fixado por baixo por
ventosas. Em seguida, ele é abaixado e transportado pela parte inferior da linha
até o ponto inicial, sendo então, elevado e colocado no inicio da linha de
montagem. Como todas as peças ficam imediatamente justapostas sem lacunas
dentro dos carregadores, conseqüentemente, toda a seqüência de trabalho é
deslocada uma a uma para frente de forma compassada. Na solução de
montagem mostrada aqui, este princípio monta peças pequenas, utilizando,em
grande parte, componentes padrão. 
Componentes recomendados: 
• Cilindro sem haste com acoplamento mecânico DGPL...
• Acessórios de montagem
• Ventosa VAS...
• Fixações 
• Sensor de proximidade SM... 
• Guia linear integrada com cilindro DFM... 
• Módulo linear HMP... 
• Válvula com sucção de vácuo ISV... 
• Gerador de vácuo VADM... 
• Garra HG... 
• Módulo oscilante SM...
08 
Montar
Instalação de transferência de
montagem
1 Carro vertical
2 Cilindro sem haste
3 Módulo de montagem 
4 Ventosa
5 Estrutura
6 Vibrador para alimentação
da peça 
7 Unidade pick & place 
8 Garra
9 Carregador da peça de 
trabalho
10 Peça acabada 
11 Guia lateral
99 exemplos de aplicações pneumáticas 23
Dobras em peças podem ser produzidas com facilidade sem a necessidade de
uma prensa excêntrica ou hidráulica, utilizando-se componentes disponíveis
comercialmente para criar uma solução. Os componentes pneumáticos fazem os
movimentos necessários em várias direções. A ilustração apresenta a seqüência
de dobra. As ferramentas das dobras laterais só serão ativadas após o
movimento vertical ter sido completado. O sistema de controle de seqüência,
portanto, requer sinais emitidos por sensor de proximidade. A peça acabada
deve ser empurrada para fora da matriz. No caso de automação completa, a
inserção de uma nova peça pode ser sincronizada com a ejeção da peça
acabada. Se um cilindro não puder aplicar a força necessária, utiliza-se, então,
cilindros tandem.
Componentes recomendados: 
• Cilindro de dupla ação ADVU... ou 
• Cilindros tandem ADVUT... 
• Acoplamento compensado angular FK... 
• Cilindro normalizado DNGL... 
• Sensor de proximidade SME... 
• Válvula simples piloto pneumática VL... 
• Acessórios de montagem
09 
Dobrar
Ferramenta de dobra 
com acionamento pneumático
Seqüência de dobra I a IV
Montagem com 2 a 4 colunas
Os armazenamentos são um complemento útil ao sistema de fluxo de material
para fazer o desacoplamento das estações de trabalho ou máquinas. Para
aumentar a capacidade, vários magazines podem ser instalados paralelamente,
conforme o exemplo acima. Níveis de enchimento devem ser monitorados
através de sensores (não apresentados na figura). Os magazines são ativados
por meio de acionamentos pneumáticos, tais como cilindros de múltiplas
posições ou mesas giratórias pneumáticas. Em cada etapa da passagem em zig-
zag, conforme magazine apresentado na Figura a, as peças de trabalho são
alinhadas, possibilitando encher um magazine vazio. Na solução apresentada na
Figura b, por exemplo, existem 4 magazines para componentes cilíndricos.
Componentes recomendados:
• Cilindro padrão DNC...
• Kit de multiposicionamento DPVU...
• Cilindro compacto ADVU...
• Sensor de proximidade SM...
• Válvula simples piloto pneumática 
• Válvula reguladora de fluxo GR...
• Articulação esférica SGS...
• Mesa giratória
• Acessórios de montagem
• Fixações 
99 exemplos de aplicações pneumáticas24
7
8
9
b
10
1
2
3
4
5 6
a
Seqüência funcional
10 
Armazenar 
Armazenamento intermediário
em fileiras múltiplas
a) Magazine de deslizamento
b) Magazine giratório
1 Canal em zig-zag 
2 Peça 
3 Alimentador separador
4 Canal de alimentação
5 Jogo de montagem
6 Cilindro de múltiplas
posições
7 Magazine em tambor 
8 Unidade de bloqueio 
9 Unidade de alimentação
10 Mesa giratória equipada 
com magazine 
99 Examples of pneumatic applications
As estações modernas de linhas de produção geralmente são interligadas
livremente entre si, uma vez que isto possibilita uma produção maior do que no
caso de montagens fixas. A razão para isto é que no caso de mau funcionamento
de uma estação, as outras podem se manter operando, pelo menos por um
certo tempo. Para que isso ocorra, os buffers que não estão operando
corretamente devem ser instalados entre as estações. Em condições normais, o
carregador da peça passa diretamente. Caso, entretanto, a estação com o fluxo
de descida não esteja funcionando corretamente, o carregador da peça de
trabalho é deslocado para fora da linha de transferência e armazenado. Isto
significa que será necessário desligar a estação de subida somente quando o
depósito estiver cheio. A ilustração apresenta a solução de montagem que
propícia esta operação. Para que as operações de enchimento e esvaziamento
funcionem sem problemas, os carregadores das peças de trabalho devem ser
parados brevemente por meio de cilindros pneumáticos. As ações de elevar,
travar e parar os carregadores da peça são muito bem desempenhadas,
utilizando-se os cilindros pneumáticos. O posicionamento do buffer deve ser
estratégico para a linha de transferência.
Componentes recomendados:
• Cilindro de parada STA... • Cilindros compactos ADVULQ... 
• Sensor de proximidade SM... • Válvula reguladora de fluxo
• Válvulas simples piloto pneumática • Acessórios de montagem 
• Cilindros compactos ADVUL... ou • Conexões
25
1
2
3 4
5
6
4
7
4
Seqüência funcional
11 
Armazenar
Parte da linha de
transferência com depósito
intermediário 
1 Magazine
2 Carregador da peça 
3 Suporte
4 Cilindro de parada 
5 Placa de elevação
6 Esteira de transporte 
7 Cilindro pneumático 
Os depósitos intermediários possuem a função de compensar a diferença dos
ciclos das estações de trabalho, propiciando um encadeamento livre que resulte
em uma performance de sistema geral em caso de mau funcionamento
específico de uma parte ou peça da instalação. A ilustração apresenta um
depósito intermediário que aceita material (por exemplo, com diâmetros de 10 a
30 mm e comprimentos de 150 a 600 mm) da esteira transportadora. Faz o
armazenamento temporário e a expedição para a máquina quando necessário.
Todos os movimentos podem ser gerados utilizando-se componentes
pneumáticos. As peças provenientes dos rolos transportadores são levadas ao
deposito intermediário. Um separador se encarrega de retirar uma só peça e um
manipulador de três eixos a entrega, para a máquina seguinte. O sistema é
capaz de trabalhar com ciclos de 5 segundos.
Componentes recomendados:
• Cilindro compacto AEVU...
• Cilindro DNC...
• Fixação por pés HNC...
• Acionamento semigiratório DSR...
• Unidade linear DPZJ...
• Garra paralela HGP...
• Sensor de proximidade SM...
• Válvula simples piloto pneumática 
• Acessórios de montagem e fixações 
99 Exemplos de aplicações pneumátics 26
1
2
3
4
5 6 7
9
10
11
12
13
Seqüência funcional
8
12 
Armazenar
Alimentação e buffer das
peças de trabalho 
1 Cilindro empurrador
2 Roletes transportadores
3 Cilindro empurrador
4 Trava 
5 Separador
6 Acionamento giratório
7 Escoamento de saída
8 Unidade linear e giratória
9 Depósito
10 Unidade linear 
11 Garrra
12 Unidade de fixação
13 Máquina
99 exemplos de aplicações pneumáticas 27
13 
Chanfrar
Máquina especial para
chanfrar 
1 Cilindro de fixação
2 Estrutura da máquina
3 Peça de trabalho usinada
4 Transportador de roletes
5 Distribuidor
6 Unidade linear
7 Magazine transportador
8 Cilindro pneumático 
9 Braço
10 Acionamento giratório
11 Extrator
12 Cabeçote de usinagem
13 Motor elétrico
14 Unidade de fuso
15 Tope de parada
16 Frenagem hidráulica
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12 13
14
15 16
17
Seqüência funcional
Com freqüência é necessário cortar tubos de diversos comprimentos e chanfrar
suas extremidades. Esta máquina especial pode efetuar as operações, depois de
realizar-se o ajuste do comprimento necessário. O sistema de manipulação
utilizado para inserir e retirar as peças de trabalho pode ter uma montagem
relativamente simples, utilizando-se atuadores pneumáticos. No exemplo
apresentado, os tubos são retirados do magazine transportador e, após a
usinagem são transferidos para outro magazine. Os tubos são fixados durante a
usinageme a ferramenta executa o movimento necessário. O movimento do
carro de usinagem pode ser bem uniforme se uma frenagem hidráulica for
instalada.
Componentes recomendados: 
• Unidade linear SLT... ou DFM... 
• Unidade linear DGPL-...-HD...
• Válvula simples piloto pneumática VL...
• Acionamento semi-rotativo DSR... 
• Sensor de proximidade SME... 
• Cilindro de amortecimento hidráulico YDR...
• Flange de montagem YSRF... 
• Cilindro de avanço reduzido ADVU... 
• Cilindro giratório DSEU...
• Acessórios de montagem 
A fixação é uma função fundamental em processos de produção. Uma fixação
correta é responsável por grande parte da qualidade da peça. Um dispositivo de
fixação por pressão com placa de pressão flutuante assegura que a força para
sujeitar a peça no prisma de fixação permaneça constante. Uma alavanca
articulada produz uma força elevada F ao final do avanço da haste do cilindro.
Esta força é distribuída entre duas peças, fazendo com que cada uma delas seja
fixada com a força F/2. Com a unidade de fixação aberta, deve haver espaço
suficiente para a alimentação das peças. A unidade deve ser estruturada
também para garantir um bom fluxo para o cavaco da usinagem. Além disso, os
pontos de fixação devem ser limpos. Nesta aplicação pode ser utilizado um
sistema de fixação de alavanca articulada pronto, protegido e comprovado, que
pode simplificar bastante o trabalho de montagem do sistema. O ângulo de
operação do braço de fixação pode ser ajustado entre 15° e 135°.
Componentes recomendados: 
• Cilindro tandem ADVUT... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Válvula simples piloto pneumática 
• Garfo SG... 
• Cavalete LBG... 
• Acessórios de montagem 
• Conexões 
14 
Fixar
Unidade de fixação dupla 
1 Braço de fixação 
2 Placa para aplicar a 
pressão de fixação
3 Peça
4 Prisma de fixação
5 Corpo do dispositivo 
6 Alavanca articulada
7 Articulação
8 Cilindro
99 Exemplos de aplicações pneumáticas28
20¡
1
2
3
4
5
6
7
8
99 exemplos de aplicações pneumáticas 29
b
c
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
C
u
rs
o
a
Estes sistemas devem fixar bem as peças, além de proporcionarem facilidade de
alimentação e limpeza. O exemplo mostra um mecanismo de fixação de peças a
serem usinadas. A força de fixação é gerada por componentes pneumáticos
montados no encosto de fixação. O ângulo de abertura do encosto é bastante
grande, possibilitando que as peças sejam facilmente retiradas. Um dispositivo de
travamento simples, conforme apresentado na Figura b, é suficiente para este tipo
de aplicação. A parte posterior no interior da caixa tem uma abertura que
possibilita que as aparas de usinagem sejam retiradas facilmente. As membranas
são protegidas por placas metálicas para evitar o desgaste por abrasão. A
aplicação de módulos de sujeição proporciona uma fixação bastante simples.
Estes módulos podem ser redondos ou retangulares. 
Componentes recomendados: 
• Módulo de fixação EV... 
• Placa de fixação EV... DP
• Válvulas pneumáticas 
• Acessórios de montagem 
• Fixações
15 
Fixar
Unidade de fixação 
para peças retangulares
a) Vista da unidade de 
fixação
b) Versão de mecanismo para
fechar o encosto
c) Módulo de fixação por 
membranas 
1 Parede lateral
2 Encosto de fixação 
3 Mecanismo de trava
4 Módulo de fixação
5 Rebaixo para facilitar a 
limpeza 
6 Peça 
7 Caixa de fixação
8 Parafuso de trava
9 Tensor de membrana
10 Placa de fixação
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 30
16 
Fixar
Fuso de fixação pneumático 
a) Visão geral da unidade
b) Fluxo da força
1 Mandril 
2 Suporte da peça 
3 Peça 
4 Disco de pressão 
5 Fuso
6 Acoplamento 
7 Placa de base 
8 Atuador giratório 
9 Porca de fixação do fuso
Seqüência funcional
Fluxo da força
1
2
3
4
5
6
7
8
2 3 4 9 6 8
a
b
Para que as peças sejam usinadas é necessário, antes de mais nada, fixá-las.
Para isso deve-se recorrer aos mais diversos tipos de dispositivos. O exemplo
acima mostra como utilizar um sistema pneumático para gerar a força de fixação
necessária. O curso de fixação útil é determinado pelas características do fuso e
pelo ângulo de giro do atuador. A força de fixação F é calculada a partir do
torque M e o passo do fuso h, sendo F = M/h menos a força de atrito gerada no
fuso. Uma vez que a unidade giratória só suporta uma força axial reduzida, é
necessário fazer fluir a força para a placa de base através da porca de fixação do
fuso. Desta maneira, o atuador giratório não tem que suportar a força axial de
resposta do eixo motriz. O fuso é autotravante. A desvantagem desta solução é
que o curso útil de fixação é bastante reduzido, pois o acionamento semi-
rotativo só consegue efetuar meia volta. Por outro lado, tem a vantagem de
oferecer uma montagem bastante simples. 
Componentes recomendados: 
• Atuador giratório DSR... 
• Fixação por pés HSR... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Válvula simples piloto pneumática
• Acessórios de montagem 
• Fixações
17 
Fixar
Sistema de fixação múltiplo 
1 Câmara de óleo
2 Êmbolo de pressão
3 Flange de fixação
4 Adaptador
5 Haste de pressão
6 Peça básica (barra 
perfilada)
7 Suporte de fixação
8 Serra circular
9 Cilindro pneumático
10 Alavanca de fixação
11 Peça serrada
99 exemplos de aplicações pneumáticas 31
1
2
3
4
5
6
7
8 9
10
11
Seqüência funcional
Os sistemas de fixação múltiplos são normalmente utilizados para cortar peças
como as que são apresentadas no exemplo (barras, perfis de alumínio). O
exemplo acima mostra os perfis de alumínio com 3 peças sendo cortadas
longitudinalmente de uma só vez. A fixação múltipla, entretanto, requer
componentes de fixação capazes de compensar leves diferenças dimensionais.
Jogos de mola-prato podem ser instalados para este propósito. Esta solução
apresenta um sistema hidráulico passivo. A propósito, isto é importante para
garantir que o êmbolo se encontre na posição final quando o óleo começar a
entrar na câmara; caso contrário, o volume disponível será insuficiente para
efetuar o avanço dos êmbolos e transmitir energia. Se o adaptador pode ser
trocado, é conveniente fazer um pequeno estoque de adaptadores, que deverão
estar sempre à mão, para atender diferentes dimensões de perfis. Isto aumenta
a flexibilidade da unidade de fixação.
Componentes disponíveis: 
• Cilindro compacto ADVUL... 
• Válvula simples piloto pneumática 
• Sensor de proximidade SM... 
• Acessórios de montagem 
• Fixações
99 exemplos de aplicações pneumáticas32
Com os sistemas de fixação múltiplos é possível economizar tempo, uma vez
que eles possibilitam executar todas as funções de manipulação como colocar,
fixar, soltar e retirar várias peças de uma só vez, aumentando, assim, a
produtividade. Conseqüentemente, as unidades de fixação múltiplas são
utilizadas em operações de alto volume de produção. No exemplo acima, os
sistemas de fixação de alavancas articuladas são utilizados para aplicar forças
simultaneamente. O design compacto dos elementos que integram o sistema
tornam a montagem bastante simples. A ferramenta de trabalho acessa
facilmente as peças posicionadas acima, vantagem esta que a maioria dos
sistemas não oferece. O ângulo de abertura dos braços é bastante grande, por
isso este sistema é muito adequado para a alimentação automática das peças
através do sistema de manipulação tipo pick & place.
Componentes adequados: 
• Sistema de fixação com alavanca articulada CTLF... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Válvula simples piloto pneumática
• Acessórios de montagem 
• Fixações
Seqüência funcional1
2
3
4
2
4
5
1
3
18
Fixar
Sistema de fixação múltiplo
para peças em formato de
cubo
1 Peça 
2 Corpo do sistema de 
fixação
3 Braço de fixação
4 Alavanca articulada
5 Peça de centragem99 exemplos de aplicações pneumáticas 33
19 
Transportar
Alimentação dinâmica
a) Avanço
b) Acúmulo
1 Cilindro pneumático
2 Válvula de rolete
3 Esteira transportadora
4 Rolos transportadores 
5 Cilindro de parada 
6 Material transportado
a
b DCV1
DCV1 DCV2
DCV2
Z1 Z1 Z2 Z2
1
1
1
1
2
2
3 4
5
6
Os sistemas de transporte com ramo de acumulação reagem ao material
acumulado, sendo que, na alimentação por esteira rolante, por exemplo, a
reação é desconectar o acionamento da parte da esteira onde está ocorrendo o
acúmulo de peças. A esteira de transporte se move continuamente e é
pressionada contra os rolos, fazendo com que estes rodem. A esteira
transportadora é dividida em partes, normalmente com comprimentos de 2,5 m,
cada qual equipada com uma válvula 3/2 vias de rolete. Estas válvulas agem via
temporizadores pneumáticos (estrangulamentos) e elementos E para comandar
os cilindros elevadores. Os cilindros são pressurizados em um trecho específico
somente quando as duas válvulas direcionais DCV1 e DCV2 são acionadas.
Quando DCV2 é despressurizada, aplica-se ar nos cilindros Z2, fazendo com que
esta parte do rolamento seja acionada novamente. Mesmo as peças leves
(containers vazios) podem ativar a força de acionamento, o que significa que as
lacunas entre as peças são eliminadas. A esteira transportadora pode ser
operada como uma área de coleta.
Componentes recomendados: 
• Cilindro de parada STA...
• Válvula simples solenóide M 5/2 vias 
• Cilindro compacto ADVU...
• Acessórios de montagem 
• Válvula de rolete R-3...
• Elemento E ZK... 
• Sensor de proximidade SM...
99 exemplos de aplicações pneumáticas34
4
5
6
7
8
9
10
11
2
3
13
1 2 3
12
13
a
b
Neste exemplo são utilizados sensores especiais para orientar as peças
posicionadas nos transportadores dinâmicos. Sensores ópticos de reflexão com
filtro eletrônico contra interferências tipo parasita (exclusão da luz de fundo) e
válvula pneumática formam uma unidade de montagem que pode ser facilmente
instalada nos espaços entre os roletes transportadores. Deste modo é possível
ativar, por exemplo, cilindros de parada que fazem o bloqueio das peças
transportadas nos trechos de acúmulo. Os roletes giram até entrar em contato
com a cadeia (Figura b). Se os roletes são acionados por motor, este pode ser
desligado no trecho apropriado enquanto o acúmulo de peças persistir. As
válvulas são equipadas com acionamento auxiliar manual. Em se tratando de
vias transportadoras de 350 a 500 mm, o sensor deve ser instalado com uma
leve inclinação em direção ao eixo dos rolos de transporte. É possível abrir a
passagem para deslocar uma ou várias peças de uma vez. Estes sensores
também se aplicam muito bem ao exemplo 26.
Componentes recomendados: 
• Cilindro de parada STA... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Sensor SOV... 
• Módulo de alimentação SOV-Z-EM 
• Válvula pneumática
• Acessórios de montagem 
• Fixações
20 
Transportar
Transportador dinâmico
controlado por sensor 
a) Posição dos sensores
b) Avanço por rolete com 
acoplamento deslizante
1 Cilindro de parada 
2 Roletes de avanço
3 Sensor
4 Linha de fornecimento de 
ar comprimido
5 Cadeia de acionamento
6 Roda dentada 
7 Mola de pressão
8 Anel de retenção 
9 Eixo
10 Disco de arraste 
11 Estrutura
12 Peças transportadas
13 Válvula pneumática
99 exemplos de aplicações pneumáticas 35
a b
1
2
3
4
5
6
7 1
10
11 12
9
8
3
13
Para guiar as peças transportadas a granel em tubulações, é necessário utilizar
sistemas de fechamento acionados elétrica, hidráulica ou pneumaticamente. 
O exemplo apresentado acima possibilita a aplicação de unidades lineares e
giratórias. O produto a granel é deslocado pneumaticamente, ou seja, é
impulsionado pela corrente de ar comprimido. A unidade de fechamento alocada
atrás de um dos reservatórios tem que trabalhar constantemente e vedar a
entrada de pressão. Como é difícil conseguir tudo isso em uma só unidade,
então, foram montados dois dispositivos separados conforme apresentado na
Figura a. Primeiro o cursor lateral fecha a passagem do material a granel e,
então, a válvula tipo borboleta veda o duto de entrada de pressão. Entre os
materiais a granel para os quais um sistema deste tipo pode ser utilizado,
incluem-se os granulados, aparas de usinagem, produtos em pó em geral, carne
moída, aveia, cimento, aditivos, etc. O fator mais importante é que o material
em questão tenha as características apropriadas para não impedir o fluxo de
transporte. 
Componentes recomendados 
• Atuador giratório COPAR, DR... 
• Atuador linear COPAC, DLP... 
• Articulação esférica SGS... 
• Válvula NAMUR M... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Acessórios de montagem
• Fixações
21 
Transportar
Transporte de produtos a
granel 
a) Câmara de alimentação 
com reservatório de ar 
comprimido com válvula 
tipo gilhotina e borboleta 
b) Sistema transportador 
pneumático 
1 Tubulação
2 Guia lateral
3 Atuador giratório COPAR 
4 Válvula tipo borboleta
5 Atuador linear COPAC
6 Caixa de sensor de fim de 
curso
7 Ventilador de ar 
comprimido
8 Roda de turbina 
9 Depósito
10 Unidade giratória
11 Válvula NAMUR
12 Roda de turbina
13 Entrada do produto a 
granel
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 
36
a b
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11 2
Seqüência funcional
Em determinadas prensas, como, por exemplo, prensas hidráulicas, não é
possível variar a pressão para criar novos movimentos. Neste caso os
acionamentos pneumáticos são uma boa opção. Na aplicação apresentada
acima, a lâmina é utilizada para cortar sobras de material de usinagem. O
atuador pneumático selecionado deve dispor da força necessária para efetuar o
corte. Além disso, é recomendável que a lâmina tenha o formato de guilhotina
para que o corte seja efetuado dentro de uma distância maior, reduzindo assim
a força de corte necessária (embora não o trabalho em si). Se a prensa não for
equipada com roletes, pode-se instalar elementos pneumáticos (combinando-se
módulo de sujeição e unidade linear). Forma-se, assim, um alimentador no qual
os módulos de sujeição ocupam pouco espaço e executam em sincronismo as
operações de fixar - soltar, enquanto que a unidade linear realiza movimentos
alternados de avanço e retorno, para alimentação de material. Em termos gerais,
é possível constatar que os componentes pneumáticos são bastante flexíveis
para incorporar posteriormente funções adicionais dentro do sistema já
existente. 
Componentes recomendados: 
• Cilindro tandem ADVUT... • Módulo de fixação EV... 
• Unidade linear DPZJ... • Acessórios de montagem 
• Sensor SM... • Fixações
• Válvula pneumática
• Válvula de rolete RIO... 
22 
Cortar
Cortador pneumático de
sobras de usinagem
a) Princípio de 
funcionamento 
b) Unidade de alimentação 
pneumática 
1 Prensa pneumática 
2 Material laminado
3 Parte inferior da 
ferramenta 
4 Sensor elétrico
5 Roletes transportadores
6 Cilindro pneumático
7 Lâmina cortadora 
8 Elemento de fixação
9 Unidade linear 
10 Placa de fixação
11 Ajuste em função da 
espessura do material
99 exemplos de aplicações pneumáticas 37
Seqüência funcional
1
2
3
4
5
6
7 5 8
9
10
11
12
O exemplo apresenta o sistema de alimentação de peças para uma prensa. A
garra da unidade de manipulação pega as peças da esteira e as coloca sobre a
prensa. Depois de rebarbadas, as peças caem pela ação do próprio peso dentro
do coletor. A unidade giratória está equipada com um contrapeso para evitar um
desgaste prematuro das guias devido à aplicação de uma carga descentralizada.
Os cilindros de amortecimento hidráulico regulável freiam o movimento nasposições finais. Esta seqüência de movimentos poderia, logicamente, também
ser obtida, utilizando-se outras configurações de acionamentos pneumáticos,
tais como unidades de manipulação multieixo com coordenadas cartesianas
aplicando-se eixos lineares.
Componentes recomendados: 
• Atuador DRQD... 
• Garra paralela HGP... 
• Sensor de proximidade SM...
• Válvula simples piloto VL... ou 
• Terminal de válvula CP...
• Guia linear integrada com cilindro DFM... ou 
• Miniguia SLT...
• Acessórios de montagem
• Fixações
23 
Rebarbar
Remoção de rebarbas 
1 Prensa
2 Prensa para remoção de 
rebarbas
3 Placa de corte
4 Garra
5 Peça rebarbada 
6 Plano inclinado para a
saída das peças
7 Esteira de transporte
8 Tope de parada
9 Contrapeso
10 Unidade giratória
11 Carro vertical 
12 Cantoneira de fixação
99 exemplos de aplicações pneumáticas 38
a
b
DCV1 DCV2
DCV3
1
2
3
4
54
6
Para realizar o trabalho de repuxo com uma prensa de simples ação da mesma
maneira que uma prensa de dupla ação, a prensa deve ser equipada com uma
matriz de repuxo pneumática. Existem matrizes sem regulagem (no exemplo, o
sistema no martelo da prensa) e com regulagem (no exemplo, na mesa de
prensa). O controle ocorre por meio dos sinais emitidos pelo eixo de comando
(virabrequim ou árvore de manivela) ou pelos cames. Funcionamento com
sistema regulado: quando a matriz encosta na placa de repuxo, esta aplica uma
pressão reduzida através do DCV2. Ao continuar o processo de repuxo, os
cilindros são acionados, aplicando-se uma força moderada ou até a força total
através dos DCV1 e DCV3. A ejeção, então, ocorre atuada através do DCV2,
quando a prensa está no seu ponto morto, superior.
Operação sem a placa de repuxo: DCV1 é fechado e DCV2 e DCV3 são abertos. 
Ejeção controlada: quando a matriz se ergue, a placa de repuxo sobe para ejetar
a peça repuxada, sem que para isso seja aplicada muita força (operação
controlada por VW2). Finalmente, a placa volta a descer uma vez que a prensa
está no ponto morto.
Componentes recomendados: 
• Cilindro compacto AEVU... • Válvula 2/2 vias
• Cilindro tandem ADVUT... • Acessórios de montagem 
• Sensor de proximidade SM... • Conexões 
• Válvula anti-retorno HGL... • Reservatório de ar comprimido VZS...
• Válvula 3/2 vias
24 
Repuxar
Prensa pneumática para
repuxar
a) Esquema da estrutura do 
sistema
b) Montagem do cilindro
1 Estrutura da prensa
2 Martelo da prensa
3 Placa passiva (sem 
regulagem)
4 Placa ativa (com 
regulagem) 
5 Mesa da prensa
6 Cilindro pneumático
99 exemplos de aplicações pneumáticas 39
Nas linhas de produção de peças para móveis, por exemplo, é necessário retirar
individualmente as placas que estão na pilha (placas de material plástico,
tábuas de madeira prensada ou de fibra) e colocá-las sobre a esteira de
transporte. Isto pode ser feito sem problemas, utilizando-se ventosas, desde
que o material em questão não seja muito poroso. Neste exemplo, um sistema
de transporte contínuo é utilizado para trazer a pilha para o ponto de
alimentação. Um sensor emite um sinal para que o sistema pare no momento
exato para o recolhimento da placa. A quantidade e o tamanho das ventosas
dependem do peso da placa e, conseqüentemente, da força necessária para
erguê-la. As ventosas são montadas com compensadores de altura para
compensar a diferença de espessura (até 5 mm).
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado DNC... com • Sensor de proximidade SME...
unidade de guia FEN... ou • Sensor de barreira SOEG... 
• Miniguia SLT... • Acessórios de montagem 
• Gerador de vácuo VAD... • Ventosa VAS...
• Válvula pneumática ou • Sensor 
• Terminal de válvula CP... • Válvula de serviço para vácuo ISV...
• Distribuidor FR... 
• Cilindro sem haste com acoplamento 
mecânico DGPL...
• Compensador de altura VAL... 
25 
Desempilhar
Unidade de remoção de pilha 
1 Pilha de painéis
2 Esteira de transporte
3 Rolete transportador
4 Braço de sucção
5 Sensor
6 Esteira transportadora 
indexada
7 Cilindro pneumático
8 Esteira de transporte em 
ciclos
9 Guia
10 Gerador de vácuo
11 Distribuidor
12 Vávula geradora de vácuo
13 Compensador longitudinal
14 Ventosa
Seqüência funcional
1
2
3
4
5
65
7
8
9
10
11
12
13
14
99 exemplos de aplicações pneumáticas40
No exemplo, uma máquina está sendo alimentada com placas. As ventosas são
fixadas a um braço duplo, possibilitando, assim, realizar as operações de pegar e
colocar simultaneamente. A execução simultânea de várias operações reduz o
tempo de produção. A pilha de painéis é elevada passo a passo, de modo que a
altura permaneça aproximadamente constante. É recomendável que as ventosas
sejam equipadas com compensadores. Uma desvantagem neste tipo de
aplicação é que a máquina não recebe as placas enquanto a plataforma estiver
sendo carregada. O tempo de parada é conseqüência do tempo que a plataforma
necessita para retornar e ser carregada. Se este tempo de parada não for
aceitável, será necessário montar uma unidade elevadora de pilhas de placas. 
Componentes recomendados: 
• Cilindro sem haste DGPL... ou 
• Miniguia SLT...
• Válvulas VL...
• Eixo linear DGE...
• Sensor 
• Acessórios de montagem 
• Atuador giratório DRQ
26 
Desempilhar
Alimentador giratório de
placas
1 Ventosa
2 Esteira de transporte
3 Máquina
4 Braço giratório
5 Atuador giratório
6 Atuador linear vertical
7 Unidade de elevação 
eletromecânica com 
acionamento por fuso 
8 Pilha de placas
9 Guia linear
10 Plataforma elevadora
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Seqüência funcional
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 41
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11
Furar, cortar e chanfrar grandes lotes de peças pequenas são tarefas comuns na
linha de produção. Sendo assim, pode valer a pena desenvolver unidades
especiais para estas operações. O sistema de recolhimento de peças está
equipado com unidades de fixação. Estas aplicam grandes forças que, com a
ajuda de um prato divisor, executam movimentos cíclicos mediante um eixo
horizontal. As unidades pneumáticas pick & place são utilizadas para carregar e
descarregar peças. Se o sistema está equipado com uma furadeira ou fresa com
eixo ou fuso de operação vertical, então, é possível operar também na posição
de carregamento. Para regular lentamente o movimento de avanço pode-se
utilizar uma frenagem hidráulica montada paralelamente.
Componentes recomendados: 
• Mandril de fixação
• Válvulas pneumáticas VL... ou 
• Terminal de válvulas CP... ou 
• Terminal de válvulas tipo 03
• Unidade linear SLZ... 
• Cilindro de amortecimento hidráulico YDR... 
• Módulo linear HMP... 
• Garra paralela HGP... ou 
• Garra de 3 pontos HGD...
• Unidade linear sem haste DGPL... 
• Sensor de proximidade SM... 
• Prato divisor pneumático
27 
Furar
Furadeira especial
1 Módulo linear
2 Atuador sem haste
3 Unidade vertical
4 Garra paralela
5 Mesa giratória pneumática
6 Alimentação da peça bruta 
7 Ranhura de deslizamento 
para peças acabadas
8 Unidade de fuso
9 Unidade de alimentação
linear
10 Parafuso de fixação 
11 Peça
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 42
Seqüência funcional
1 2 3 4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
a
c
b
Os sistemas capazes de fixar várias peças de uma só vez possibilitam
economizar tempo. A figura acima apresenta um sistema com várias unidades
de fixação de grande força montadas sobre um suporte giratório. Estas unidades
são operadas pneumaticamente e geram forças de fixação de até 70 kN sob uma
pressão de 6 bar. As peças são furadas em dois lados: primeiramente, no plano
longitudinal e, girando-se a base em 90°, no plano transversal. Para garantir
uma operação precisa, pode-se instalar um cilindropneumático adicional que,
através de um pino cônico (montado lateralmente ou em baixo do sistema),
mantém a peça na posição desejada. A ilustração, que mostra a garra e a
unidade de fixação em corte, possibilita ver que a mudança do movimento do
êmbolo mediante acoplamento cônico é capaz de multiplicar consideravelmente
a força. Este tipo de unidades de fixação é bastante robusto.
Componentes recomendados: 
• Pinças pneumáticas 
• Sensor de proximidade SM...
• Cilindro compacto ADVU... 
• Válvulas pneumáticas VL... 
• Atuador giratório DRQ... ou 
• Atuador giratório DRQD...
• Montagem por pés HQ... 
• Acessórios de montagem
28
Furar
Sistema de furação em dois
planos
a) Operação de usinagem
(furação)
b) Visão geral
c) Sistema de fixação 
1 Peça
2 Sistema de fixação 
3 Superfície de montagem 
dos componentes de 
fixação
4 Cavalete de apoio
5 Base
6 Base
7 Atuador giratório
8 Conexão de ar comprimido
9 Porca
10 Garra de fixação
11 Êmbolo
12 Mola de reposição
13 Esfera de transmissão da 
força de fixação
99 exemplos de aplicações pneumáticas 43
Curso
C
u
rs
o
Seqüência funcional
6
7
1 1
9
8
3
2
3 4 5
2
1
1
1
10
11
12
1
Esta unidade é utilizada para usinar dois furos radiais numa mesma posição de
fixação. Estas peças se encontram em uma rampa com roletes. Em seguida, elas
rolam para dentro da unidade de fixação em formato V (prisma), instalada logo
abaixo justamente com este propósito. Transcorrido o tempo de espera
(acionamento de retardo), a peça é fixada e, então, furada. Em seguida, a
furadeira passa para a próxima posição e efetua a furação novamente. As
posições finais da unidade linear devem ser ajustadas em função das dimensões
das peças. A unidade de alimentação e de fixação V (prisma) se move, então,
novamente para baixo. A peça, entretanto, é retida na posição superior e pode
deste modo, rolar para a rampa de saída. Os ciclos são controlados por sinais
emitidos pelos cilindros e sensores. 
Componentes recomendados: 
• Unidade linear DPZJ... 
• Válvula simples piloto pneumática VL... ou 
• Válvula solenóide MFH...
• Sensor de proximidade SM... 
• Cilindro compacto com guia ADVUL...
29 
Furar
Furadeira para usinagem
lateral de peças redondas 
1 Sensor de proximidade
2 Unidade de alimentação e 
furação 
3 Guia da furadeira
4 Peça 
5 Base inclinada
6 Unidade linear 
7 Estrutura
8 Prisma elevador
9 Cilindro de fixação e de 
avanço
99 exemplos de aplicações pneumáticas44
1
2
3
4
8
9
6
75
Se os painéis utilizados nas indústrias de móveis são perfurados de baixo para
cima, então, fica fácil retirar os cavacos. A figura mostra um sistema de furação,
também denominado estação de usinagem, que opera por este princípio. Para
efetuar o avanço, tudo que é necessário é um atuador pneumático de curso
reduzido sobre o qual é instalada a furadeira. A posição pode ser corrigida
mediante o sistema de fixação. O movimento de alimentação pode se tornar
mais suave e homogêneo utilizando-se uma frenagem hidráulica que atua no
sentido do avanço. O retorno pode ser mais rápido. Durante a furação da peça,
os roletes pressionam a tábua para compensar a força da(s) furadeira(s). Um
cilindro de parada se encarrega de evitar que a tábua continue avançando. Em
alguns casos recomenda-se alinhar a tábua, fazendo-se com que ela se
desloque até um tope de parada permanente e fique fixada na posição
desejada.
Componentes recomendados: 
• Cilindro compacto ADVUL... ou 
• Unidade de guia DFM... 
• Válvula pneumática VL... 
• Frenagem hidráulica YDR... 
• Sensor de proximidade SME... 
• Flange de fixação YSRF... 
• Cilindro de frenagem STA... 
• Acessórios de montagem
30 
Furar
Perfuração de móveis 
1 Dispositivo, roletes de 
compressão
2 Peça de trabalho
(painel de móvel)
3 Esteira rolante
4 Unidade de usinagem
5 Fixação
6 Frenagem hidráulica 
7 Anel de fixação
8 Cilindro de parada
9 Motor
99 exemplos de aplicações pneumáticas 45
Seqüência funcional
1
1
2 2
3
34
5
6
7
7
8
9
10
Nesta furadeira as peças são colocadas e retiradas manualmente e a fixação é
feita por uma alavanca articulada. Depois de usinado o primeiro furo, a furadeira
se desloca para a segunda posição. O movimento correspondente é controlado
por meio de um cilindro de frenagem hidráulico. Este equipamento é composto
por uma série bastante grande de componentes facilmente encontrados no
mercado. Um só operador é suficiente para controlar vários equipamentos deste
tipo ou outros similares, como aqueles utilizados para operações de controle e
para rotulação (etiquetas de identificação). 
Componentes recomendados: 
• Cilindro sem haste DGPL...
• Acessórios de montagem das válvulas pneumáticas VL...
• Válvulas pneumáticas VL...
• Flange de fixação YSRF... 
• Sistema de alavanca articulada CTLF...
• Frenagem hidráulica YDR... 
• Sensor de proximidade SME... 
• Unidade linear DPZJ... 
• Bloco de comando bimanual
31 
Furar
Unidade de usinagem para
peças de trabalho com
formato em U
1 Peça 
2 Cilindro sem haste
3 Cilindro gêmeo com 
sistema de fixação
4 Furadeira
5 Suporte
6 Base
7 Frenagem hidráulica 
8 Unidades verticais
9 Sistema de fixação com 
alavanca articulada
10 Suporte da peça
99 exemplos de aplicações pneumáticas 46
a b
1
2
3
4
5
7 6
5
8
9
10
2
11
4
As prensas utilizadas para conformar peças, seja dobrando ou repuxando,
costumam ter um sistema de ejeção automático (por exemplo, depois da dobra
ou repuxo). A figura mostra dois exemplos. Para aplicar uma força retilínea a fim
de ejetar as peças, é necessário que a parte inferior da peça tenha uma
superfície plana. Caso não seja possível atender a esta exigência, deve-se optar
pela ejeção com movimento de expulsão angular. Sendo assim, os cilindros
pneumáticos podem atuar diretamente para ejetar as peças ou, opcionalmente,
atuar indiretamente, acionando uma alavanca basculante. Nesta aplicação é
recomendável que os componentes pneumáticos realizem um movimento
brusco, pois, assim, as peças são impulsionadas sem a necessidade de utilizar
cilindros pneumáticos maiores. Deste modo, o solavanco pode ser aplicado na
parte inferior da peça para que possa ser ejetada. Em alguns casos, basta
utilizar um jato de ar para ejetar as peças. 
Componentes recomendados: 
• Cilindro DSEU... 
• Válvula pneumática VL...
• Sensor de proximidade SME... 
• Sensor indutivo SIEN...
• Cilindro antigiro DZH...
• Flange oscilante SZSB...
• Articulação esférica SGS...
• Acessórios de montagem
32
Ejetar
Sistema de ejeção de chapas
de metal
a) Expulsão por extrator
b) Expulsão por alavanca 
basculante 
1 Ejetor
2 Cilindro pneumático
3 Peça angular (cantoneira 
de fixação)
4 Base da estrutura
5 Prensa 
6 Pinos de extração
7 Prensa
8 Chapa de guia
9 Sensor para controlar a 
ejeção e para contar 
10 Peça 
11 Alavanca basculante ou 
articulada
99 exemplos de aplicações pneumáticas 47
1 2
3
4 5
6
7
Seqüência funcional
A figura ilustra a ejeção de uma peça em uma máquina. Na parte inferior da
máquina se encontra um mecanismo de alavanca que se encarrega de elevar a
peça para que esta deslize pela rampa. Uma correia transportadora recolhe a
peça. O mecanismo de alavancas é acionado por um atuador pneumático. A
operação de ejeção é ativada por um sensor que detecta o movimento
alternativo da ferramenta. Também são muito difundidos os sistemas de
manipulação, que se encarregam de introduzir várias ventosas na zona de
trabalho na máquina, para elevar a peça e colocá-la em uma pilha.
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado DNC... 
• Fixação por pés HNC... 
• Garfo SG... 
• Válvula pneumáticaVL... 
• Sensor de proximidade SME... 
• Acessórios de montagem 
33 
Ejetar
Ejetor por alavanca para
peças repuxadas (embutidas)
e cortadas 
1 Parte inferior da 
ferramenta
2 Peça em formato de chapa 
3 Unidade de acoplamento
4 Cilindro pneumático 
5 Fixação por pés
6 Rampa
7 Esteira de transporte 
99 Exemplos de aplicações pneumáticas48
Os tubos de aspiração têm a função de sugar, da forma mais eficaz possível,
substâncias nocivas como gases, vapores, pó e respingos de tinta. O exemplo
mostra a soldagem de buchas. Na estação de trabalho, os módulos são
retirados da esteira de transporte e girados em 360°. Ao mesmo tempo, a
proteção do sistema de aspiração é abaixada pneumaticamente até ficar
próxima ao ponto de emissão. Antes de continuar o processo, retira-se a
proteção para não obstruir os movimentos seguintes. Dependendo do tamanho
e do peso da unidade de aspiração, deve-se verificar a necessidade de se
instalar uma guia ou se as forças transversais que atuam sobre a haste estão
dentro do limite admitido.
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado DNC... 
• Válvula 5/3 vias MFH... 
• Garfo SG...
• Conexões de montagem 
• Sensor de proximidade SME... 
• Unidade linear SPZ...
Seqüência funcional
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
1
34
Extrair
Estação de solda com tubo
aspirador de substâncias
nocivas 
1 Tubo de aspiração
2 Válvula 5/3 vias 
3 Cilindro pneumático
4 Articulação 
5 Proteção 
6 Sistema de transporte
7 Peça básica 
8 Unidade giratória
9 Fixação do maçarico
10 Estrutura de montagem
11 Unidade linear
12 Conjunto soldado
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 49
Seqüência funcional
1
2
3 4
5 6 5
Nos dispositivos utilizados para trabalhos nas superfícies de peças como, por
exemplo, impressão ou aplicação de etiqueta adesiva, é necessário que as
peças sejam colocadas sobre a esteira de transporte em seqüências bastante
rápidas. Para efetuar esta operação, em muitos casos, não basta utilizar um
sistema convencional do tipo pick & place cuja função é pegar e depois colocar
a peça. No exemplo apresentado aqui, optou-se por um sistema de alimentação
alternado com dois magazines que executam simultaneamente os movimentos
de pegar e colocar. As duas unidades verticais utilizadas estão montadas sobre
o mesmo carro. Caso seja necessário executar a operação em sequências mais
curtas, pode-se empregar uma unidade Soft Stop, que possibilita reduzir até
30% do tempo em comparação com os atuadores pneumáticos convencionais.
Se é necessário colocar as peças em determinados lugares da esteira, deve-se,
então, sincronizar os movimentos do sistema de alimentação com o movimento
da esteira de transporte.
Componentes recomendados: 
• Cilindro normalizado DSNU... • Válvula pneumática VL... ou 
com unidade de guia FEN... ou • Terminal de válvula CP...
• Unidade de acionamento DFM... • Sensor de proximidade SME... 
• Cilindro sem haste DGPL... ou • Ventosa VAS... 
• Soft Stop com DGPL... com • Gerador de vácuo VAD... 
transdutor de posição MLO-POT... • Válvula de serviço para vácuo ISV...
• Válvula direcional pneumática 
MPYE-S-... e controlador SPC-10
35 
Alimentar
Alimentação alternada
1 Estrutura 
2 Unidade linear 
pneumática
3 Carro
4 Cilindro sem haste
5 Magazine
6 Entrada da esteira de 
transporte na linha de 
produção 
99 Exemplos de aplicações pneumáticas 50
1
2
3
4
5
6 7
8
910
11
12
Seqüência funcional
A alimentação de peças pequenas e planas é uma operação muito freqüente
para prensa de estampar, perfurar, moldar e cortar etc. Para posicionar as peças
com precisão na ferramenta, utiliza-se, neste exemplo, uma placa de aspiração
ao invés de várias ventosas. Desta maneira a peça permanece totalmemte na
posição horizontal, o que é importante em se tratando de uma estrutura fixa. Os
braços giratórios se encarregam de recolher e colocar as peças. Cada um dos
braços está conectado a uma unidade linear giratória. Os magazines têm a
função de elevar e abaixar as peças através de um fuso (haste). Vários sensores
controlam o nível dos magazines, monitorando se estão cheios ou não; caso não
estejam, os sensores se encarregam de ativar as operações necessárias para
enchê-los. Os lados de carga e descarga são idênticos. Se as duas operações
são controladas por uma única unidade de manipulação, elas ficam mais lentas,
porque não é possível executá-las simultaneamente. Cabe destacar, no entanto,
que esta é uma solução simples e barata.
Componentes recomendados: 
• Unidade linear e giratória DSL... • Sensor óptico de reflexão direta 
• Amortecedor YSR... SOEG... 
• Válvula pneumática VL... ou • Gerador de vácuo VAD...
• Terminal de válvulas CP... • Válvula de serviço para vácuo ISV... 
• Sensor de proximidade SME... • Acessórios de fixação 
36 
Alimentar
Alimentação de uma prensa
1 Unidade linear e giratória
2 Prensa
3 Sensor de nível
4 Parte inferior da 
ferramenta 
5 Estrutura da prensa
6 Braço giratório
7 Placa de aspiração
8 Peças planas
9 Placa elevadora
10 Corpo do magazine
11 Estrutura do magazine
12 Fuso elevador
99 exemplos de aplicações pneumáticas 51
A figura mostra uma unidade de alimentação de peças redondas até um torno
automático e a posterior retirada destas peças. Um elemento em formato V tem
a função de recolher uma peça do carregador e elevá-la até ficar centrada na
altura do mandril. Nesta posição ela é empurrada para dentro do mandril (não
aparece na ilustração). Depois de usinar, a peça de trabalho acabada cai na
bandeja e é conduzida ao canal de saída para a unidade de armazenamento. A
unidade inteira é montada sobre uma base e pode ser fixada nas 
máquinas-ferramentas. Durante a usinagem, todos os componentes com a
função de alimentar e recolher as peças são afastados para a posição de espera.
Componentes recomendados:
• Cilindro normalizado ESN...
• Cilindro normalizado DNG... ou 
• Cilindro normalizado DNC...
• Sensor de proximidade SM...
• Cilindro pneumático 
• Cavalete LBG...
• Articulação esférica SGS...
• Válvula de comando unidirecional GR...
• Cavalete LNZ...
• Acessórios de montagem 
• Conexões roscadas 
1
2
3
4
5
6
7 8
9
10
11
12
3
13
Seqüência funcional
37 
Alimentar
Alimentação do magazine 
para um torno automático
1 Magazine para peças 
cilíndricas
2 Peça bruta
3 Cilindro pneumático
4 Sistema de 4 articulações 
(montagem basculante 
dupla)
5 Rampa de saída
6 Peça de trabalho acabada
7 Cilindros pneumáticos 
para alimentação de peças
8 Mandril
9 Carro 
10 Alimentador
11 Unidade de recolhimento 
de peças
12 Articulação esférica
13 Alavanca angular
99 exemplos de aplicações pneumáticas52
A laminação de rosca é um processo que não gera cavacos, por isso é
recomendável automatizar todo o processo de alimentação das peças. A
ilustração apresenta uma solução possível. As peças são transportadas, de
forma ordenada, do sistema de alimentação até o magazine da esteira rolante
da máquina. A geometria engenhosa do segmento de alimentação tornou
possível realizar a operação com um só atuador. O movimento de descida
compassado possibilita orientar as peças de forma que cheguem na posição
correta na área de trabalho. As peças acabadas chegam ao coletor
naturalmente, uma vez que elas se deslocam pelo próprio processo de roscar. O
sistema de alimentação pode ser modificado para aplicação com peças de
geometria desigual ou com cabeça.
Componentes recomendados:
• Cilindro normalizado DNC...
• Sensor de proximidade SM...
• Articulação esférica SGS...
• Cavalete LSNG...
• Válvula reguladora de fluxo GR...
• Acessórios de montagem 
• Conexões roscadas 
Seqüência funcional
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Alimentar
Alimentação de peças a uma

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