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99 Exemplos de Aplicações Pneumáticas Blue Digest de automação Pneumática com manipulação Stefan Hesse Direitos exclusivos para a língua portuguesa © 2001 by Festo AG & Co. Ruiter Strasse 82 D-73734 Esslingen Federal Republic of Germany Tel. 0711 347-0 Fax 0711 347-2155 A organizaçõ de textos, ilustrações e desenhos deste livro são de propriedade intelectual da Festo AG & Co. e, portanto, da sua propriedade legal. De acordo com os direitos autorais assegurados à Festo pela legislação pertinente, é proibida a reprodução, total ou parcial por qualquer meio ou processo sem a devida autorização prévia da Festo AG & Co. Os direitos de tradução são reservados à Festo AG & Co. Revisão técnica: L. C. Iorio Há algum tempo foi realizada uma enquete com centenas de empresas com o objetivo de saber qual é a meta principal de uma empresa. Resultado: o maior desafio de uma empresa é obter uma produção eficiente. Mas o que significa exatamente uma produção eficiente? Na prática, significa baixo custo de máquina, alta qualidade com ótima relação custo/benefício, velocidade de reposta e disponibilidade de máquina. Tudo isto é obtido por meio da mecanização e da automação ou, em outras palavras, com a aplicação de dispositivos técnicos e processos que substituem parcialmente ou completamente as funções do homem. Dentro deste processo, a tecnologia de automação pneumática assumiu o papel principal e o campo de sua aplicação vem se expandindo cada vez mais. A razão para isso é que a pneumática pode oferecer uma série ilimitada de componentes comprovadamente otimizados, disponíveis em tamanhos bastante compactos e especificações que possibilitam a montagem rápida dos equipamentos dentro do princípio modular. Oferece tudo o que o usuário precisa e, inclusive, o suporte informatizado disponivel em um único fornecedor. Naturalmente não se pode deixar de considerar as aplicações dos componentes pneumáticos e as soluções oferecidas nos quais eles têm um papel preponderante. A descrição completa é quase impossível; nem mesmo a elaboração de uma coleção completa contendo centenas de casos estudados seria suficiente. Os 99 exemplos deste livro, entretanto, mostram o que a pneumática pode fazer, apresentando as soluções de forma simplificada e de maneira que desperte a imaginação e estimule novas idéias. O conteúdo deste livro é orientado aos usuários desta prática tecnológica, responsáveis pela racionalização e também àqueles que estão dando os “primeiroa passos” no mundo da pneumática. O livro não é uma coletânea de receitas patenteadas, uma vez que cada problema tem o seu próprio ambiente e, freqüentemente, requer uma solução bastante específica. Se esta coletânea puder servir como um guia de racionalização com ar comprimido e vácuo, então, terá atingido seu objetivo e não será apenas um compêndio sobre ar quente (em outros termos, ar comprimido)! Stefan Hesse Prefácio Conteúdo 1 Seleção dos componentes de automação ................................................................... 9 2 Exemplos de aplicações pneumáticas ....................................................................... 13 Alinhar 01, 02 .................................................................... 15, 16 Montar 03 a 08 ................................................................ 17 a 22 Dobrar 09 ................................................................................ 23 Armazenar 10 a 12 ................................................................ 24 a 26 Chanfrar 13 ................................................................................ 27 Fixar 14 a 18 ................................................................ 28 a 32 Transportar 19 a 21 ................................................................ 33 a 35 Cortar 22 ................................................................................ 36 Rebarbar 23 ................................................................................ 37 Repuxar 24 ................................................................................ 38 Desempilhar 25, 26 .................................................................... 39, 40 Furar 27 a 31 ................................................................ 41 a 45 Ejetar 32, 33 .................................................................... 46, 47 Extrair 34 ................................................................................ 48 Alimentar 35 a 41 ................................................................ 49 a 55 Separar 42 a 45 ..................................................................56 a 59 Avançar 46 ................................................................................ 60 Colar 47 ................................................................................ 61 Pegar 48 a 50 ................................................................ 62 a 64 Manipular 51 a 53 ................................................................ 65 a 67 Depositar e alimentar 54 ................................................................................ 68 Indexar 55 ................................................................................ 69 Inserir 56 ................................................................................ 70 Erguer 57, 58 .................................................................... 71, 72 Encadear 59, 59a .................................................................. 73, 74 Carregar 60 ................................................................................ 75 Detectar 61, 62 .................................................................... 76, 77 Orientar 63 a 65 ................................................................ 78 a 80 Embalar 66 ................................................................................ 81 Paletizar 67 ................................................................................ 82 Posicionar 68, 69 .................................................................... 83, 84 Embutir 70, 71 .................................................................... 85, 86 Prensar 72 a 74 ................................................................ 87 a 89 Imprimir 75 ................................................................................ 90 Perfilar 76 ................................................................................ 91 Propulsar 77 ................................................................................ 92 Reorientar 78 ................................................................................ 93 Reposicionar 79 a 81 ................................................................ 94 a 96 Serrar 82, 83..................................................................... 97, 98 Proteger 84................................................................................. 99 Reter 85................................................................................100 Cortar 86, 87 ................................................................ 101, 102 Classificar 88, 89 ................................................................ 103, 104 Parar 90, 91................................................................. 105, 106 Tensionar 92................................................................................107 Controlar 93 .............................................................................. 108 Transferir 94, 95 ................................................................ 109, 110 Transportar 96 .............................................................................. 111 Girar 97 .............................................................................. 112 Descarregar 98, 99 ................................................................ 113, 114 Literatura adicional..........................................................................................115Glossário de termos técnicos ..........................................................................116 99 exemplos de aplicações pneumáticas A coleção de exemplos tem a vantagem de possibilitar aplicações de componentes que podem ser demonstrados de forma clara junto com as susgestões de montagem. Este conceito não é novo. Já em 1869 H.T. Brown, de Nova York, publicou um livro intitulado “Movimentos Mecânicos”, uma coleção de nada menos do que 507 exemplos de conversão de movimentos (Figura 1). A maioria destes é orientado cinematicamente e explicado por meio de diagramas esquemáticos. Os exemplos de pneumática foram baseados na antiguidade, o que não é para causar espanto, uma vez que o que entendemos por “pneumática industrial” hoje foi desenvolvido na Europa desde 1960. Foi na Europa, também, que iniciou-se o processo de normalização completa dos componentes pneumáticos. Estimava-se que sem a normalização o custo dos processos técnicos seria cerca de 40% mais caro. O objetivo destes exemplos é, acima de tudo, estimular a imaginação dos técnicos e apresentar sugestões para que encontrem soluções de alta qualidade para seus próprios problemas. Os exemplos, entretanto, não podem gerar receitas patenteadas de solução. A razão para isso é que certos parâmetros, que podem ser facilmente negligenciados, acabam influenciando decisivamente os conceitos de solução. Toda solução deve, portanto, ser examinada de forma crítica e orientada à prática atual. Resumindo: sugestões de soluções não são garantia de sucesso, mas, apenas meios para se pensar. Os exemplos são apresentados de forma simplificada para possibilitar a visualização mais rápida possível do ponto central da solução. As ilustrações portanto, estão bem “enxutas” e cabe ao leitor imaginar a existência dos cabos e linhas de conexão de energia e de sinais. 9 1 Seleção dos componentes de automação Figura 1: A coleção de exemplos não é uma criação de hoje Muitas ilustrações contidas nesta coleção utilizam símbolos funcionais da tecnologia de manipulação. O objetivo é ajudar o leitor a pensar nas funções e explicar as soluções apresentadas. Para cada função (símbolo) existe uma série de geradores. Nem sempre é fácil encontrar o gerador de função correto (componente de automação). Qual é a melhor maneira de proceder? Passo 1 Considerar quais são as funções necessárias dentro da seqüência e a interdependência. Quais são os pré-requisitos e que condições secundárias influenciam a solução? Um esquema de manipulação pode ajudar neste caso. Passo 2 Inúmeras ações precisam ser realizadas, tais como: deslocar, girar, fixar, pressionar, prensar e posicionar. Que componentes de atuação devem ser utilizados para isso? Os fatores mais importantes são: tamanho, tecnologia de construção, forças e velocidades. Passo 3 Como os atuadores selecionados serão controlados? É possível utilizar válvulas de controle direcional, controle de vazão, fechamento e reguladoras de pressão que possam ser acionadas ou atuadas manual, mecânica, elétrica ou pneumaticamente. Os fatores a serem considerados são a vazão e a fixação dos componentes, por exemplo, a montagem em linha ou em base. Passo 4 Como criar as conexões necessárias entre os cilindros e as válvulas? Aqui é necessário incluir as conexões, tubos flexíveis e rígidos, silenciadores e suprimento de energia e a especificação dos tamanhos nominais e roscas.. Passo 5 Como é possível chegar ao tipo “certo” de ar? Isto implica em considerar as necessidades específicas, responsabilidade da aplicação e tecnologia dos componentes utilizados na solução. Passo 6 Como é possível estruturar as seqüências de movimento dentro de um conceito de controle geral? Isto requer uma avaliação eletrônica e dispositivos de controle, sensores e sistemas de bus e, não raro, equipamentos para conectar sinais eletrônicos, pneumáticos e elétricos e fazer a conexão destes sistemas de controle de alto nível. 99 exemplos de aplicações pneumáticas10 99 exemplos de aplicações pneumáticas É necessário também considerar, com a “cabeça fria”, qual operação deve ser automatizada e qual o grau de automação deve ser implantado. O maior teórico em automação, John Diebold, fez a seguinte declaração em seu livro publicado em 1951 “A fabrica automática”: “Um trabalho de automatização de 80 a 90% pode reduzir bastante o custo. Caso se tentasse automatizar os 10 a 20% restantes do projeto, todo o sistema poderia se tornar economicamente inviável.” Isto se aplica ainda hoje. Trata-se, na verdade, de acertar o grau de automação. Automação demais pode implicar em altos gastos! O grau de automação é o quociente do total ponderado de funções automatizadas e o total ponderado de todas as funções. Os fatores de ponderação consideram o período em que as funções são utilizadas e a sua importância dentro do processo. O grau de automação pode ser utilizado, por exemplo, como um índice de comparação dos diferentes conceitos de projeto. Basicamente, aplica-se o seguinte: • Quanto maior a idade do produto (módulo, peça de trabalho); • Quanto mais confiável a expectativa de longa vida útil; • Quanto maior o volume de produção desejado, maior pode ser o grau de automação. Naturalmente, aplica-se também: • Quanto mais variável a estrutura do produto; • Quanto mais imprevisível o comportamento do cliente; • Quanto mais complexa a gama de produtos e os ciclos de fornecimento, maior o grau de flexibilidade necessário. Flexibilidade é a capacidade de adequar todo o sistema de produção às alterações exigidas pela produção, seja no que se refere à auto-adaptação ou adaptação externa (intervenção manual). Produção flexível significa, portanto: • Produção de custo acessível de diferentes peças, em qualquer seqüência desejada e em quantidades variadas. Alto grau de automação e flexibilidade são coisas completamente distintas. O desafio, então, é obter uma automação capaz de oferecer um grau de flexibilidade economicamente viável. Isto é fácil falar, mas é difícil de fazer. Qual é a razão para estas dificuldades? Vivemos em uma era em que os sistemas de produção estão passando por mudanças cruciais. Os produtos estão se tornando cada vez mais complexos, o número de versões estão aumentando constantemente, clientes estão exigindo cada vez mais agilidade e rapidez de fornecimento e os ciclos de vida de um produto estão se tornando cada vez menores. Além disso, os custos de fabricação tendem a diminuir (isto está apresentado nos diagramas de tendência da figura 2), em consequência da redução do trabalho manual direto com o produto. 11 Se tivéssemos que atender apenas parte das exigências deste processo, então haveríamos de colocar toda a solução do projeto em risco. Como já se sabe mediante estudos de sistemas criados pela natureza: não é o resultado da otimização de uma função individual qualquer do sistema que pode fazer um sistema sobreviver em larga escala, mas sim o fato de que o resultado obtido atende suficientemente o maior números de funções possíveis. A lição a ser aprendida aqui é que nós não devemos pensar em funções, mas em processos e devemos ter uma abordagem holística sobre o desenvolvimento dos conceitos de solução. 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 12 Número de variantes Complexidade do produto Ciclo de vida do produto Tempo de entrega Tempo Tempo TempoTempo V P L Z 1970 1990 2010 1970 1990 2010 1970 1990 2010 1970 1990 2010 Figura 2: Estas são tendências que possuem maior influência na tecnologia de produção. Os exemplos oferecem soluções para os problemas que foram simplificados após retirados de um contexto complexo. Se eles tiverem que ser utilizados para outros propósitos, terão que ser adaptados no que se refere aos detalhes e os componentes deverão ser selecionados de tal forma que possam operar corretamente dentrode um ambiente específico. Para isso a Festo oferece uma grande variedade de componentes de automação. Conforme os principais grupos de componentes, dispomos dos seguintes elementos: Cilindros pressão de operação de 0,1 a 12 bar cursos de 1 a 17.000 mm hastes nos diâmetros de 1 a 63 mm diâmetros de 2,5 a 320 mm força de avanço a 6 bar de 2,7 a 43.400 N velocidades de 5 a 15.000 mm/s posições de aproximação de 2 a 4 posições Atuadores diâmetro de 6 a 100 mm rotativos ângulo de rotação de 1 a 360° torque a 6 bar de 0,15 a 150 Nm pressão de operação de 0,5 a 12 bar Válvulas conexões de M3 a G1 1/2 vazão nominal de 4 a 30.000 l/min. funções de 2 a 8 vias pressão de operação de 0 a 12 bar passagens nominais de 0,4 a 40 mm. Se compararmos os atuadores pneumáticos com outros tipos, poderemos ver que a pneumática pode abranger uma ampla gama de aplicações. Se for necessária a aplicação de grandes forças de atuação, a hidráulica é vantajosa, enquanto a elétrica é a opção para movimentos bastante lentos. Isto pode ser visto na Figura 3. 99 exemplos de aplicações pneumáticas 13 2 Exemplos de aplicações pneumáticas Figura 3: Campo de aplicação dos atuadores pneumáticos H Hidráulica (100 a 10.000 N, 100 t a 10.000 mm/s) M Combinação motor e fuso (0.5 a 2.000 N) P Pneumatica (0.1 a 5.000 N, 10 a 15.000 mm/s) S Motor de passo 1 1000 10 000 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Fo rç a d e a va n ço e m N Velocidade em mm/s S M H P Em muitos exemplos, as seqüências de operação de manipulação têm sido mostradas como símbolos. Seus significados são apresentados na Figura 4. Como distinguir entre símbolos básicos (manipulação, verificação e produção), símbolos para funcões elementares (separar, combinar, girar, deslizar, segurar, liberar e testar) e funções complementares, tais como armazenamento aleatório (depósitos alimentadores) e transporte. Os símbolos definidos e funções facilitam a descrição de seqüências e também servem, por outro lado, para representar as funções nas descrições de problemas específicos. 99 exemplos de aplicações pneumáticas 14 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Figura 4: Símbolos de manipulação ide acordo com a VDI 2860 1 Manipulação (símbolo básico) 2 Armazenamento ordenado (magazine) 3 Armazenamento aleatório/não ordendo (depóstito alimentador) 4 Armazenamento semi-ordenado (empilhamento) 5 Ramificação 6 Agrupamento 7 Fixação 8 Soltar 9 Reter (sem ação de força) 10 Girar 11 Bascular 12 Distribuição (das peças de trabalho) 13 Posicionamento 14 Deslocar 15 Classificação/Separação 16 Transporte 17 Transporte guiado (manutenção constante da direção correta da peça) 18 Verificação 19 Processo de produção (símbolos básicos) 20 Alteração do formato (corte, transformação) 21 Tratamento (revestimento, alteração das propriedades do material) 22 Montar 23 Dar forma 24 Controlar (símbolo básico) 01 Alinhar Alinhamento das placas empilhadas a) Ajuste de parada automática b) Ajuste por manivela 1 Unidade linear eletromecânica com acionamento do fuso 2 Suporte 3 Pilha de painéis 4 Mesa de trabalho 5 Cilindro pneumático 6 Alavanca angular 7 Placa de pressão 8 Parafuso 9 Armação 10 Manivela 99 exemplos de aplicações pneumáticas 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 a b A ilustração apresenta uma solução cinemática para o alinhamento dimensional dos materiais em placas, em especial os painéis de fixação. No caso de máquinas de corte de painel de fixação automáticas utilizadas na indústria de móveis, os painéis devem ser precisamente alinhados para obter um corte preciso. Uma vez que os painéis são necessários em diferentes quantidades e dimensões, é preciso dispor de um sistema de regulagem para efetuar um ajuste programável do sistema de parada (CNC) nas dimensões requeridas. O tope de alinhamento (posicionamento) é atuado por um cilindro pneumático. Resumindo: o sistema consiste de duas engrenagens com acionamentos independentes e um atuador pneumático para aplicar força. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DNG... • Flange oscilante SNG... • Articulação esférica SGS... • Válvula pneumática VL... • Sensor de proximidade SME... • Acionamento linear eletromecânico DGE... • Controlador de eixo SPC... • Válvula reguladora de fluxo GR... 99 exemplos de aplicações pneumáticas s16 a b 1 2 3 4 5 6 Antes de embalar, transportar e amarrar painéis, eles devem ser devidamente arrumados em pilhas, ou seja, com as bordas niveladas. Isto pode ser feito utilizando-se uma base contínua, composta, por exemplo, de roletes de parada posicionados sobre a esteira de transporte. No exemplo estão sendo utilizados cursores acionados pneumaticamente. Como as peças também devem ser paradas brevemente na direção da alimentação da esteira, o comando de abertura pode ser utilizado para o espaçamento regular. No caso de solução com a cinta lateral “rolante”, é possível também em condições favoráveis, tais como peças de trabalho lisas, obter um alinhamento em pilhas de dois eixos (longitudinal e tranversal). A operação de alinhamento deve ser acionada por um sensor de detecção da peça (não aparece no desenho). Componentes recomendados: • Cilindro antigiro (êmbolo obilongo) DZF... ou • Cilindro de curso reduzido (com guias incorporadas) ADVUL... ou • Cilindro de curso reduzido (com haste quadrada) ADVULQ... ou • Cilindro gêmeo DPZ..., instalado diretamente na altura da esteira (sem o braço) • Válvula pneumática simples piloto VL... • Sensor de proximidade SME... • Sensor de reflexão de luz SOEG... • Totalizador PZA... 02 Alinhar Unidade de alinhamento para painéis empilhadas a) Dois princípios de deslizamento b) Princípio de deslizamento lateral 1 Guia lateral 2 Pilha de painéis 3 Placa de alinhamento 4 Braço 5 Cilindro pneumático 6 Cinta de transporte lateral guiada 99 exemplos de aplicações pneumáticas 17 1 12 3 4 5 6 7 88 9 10 11 12 13 Seqüência funcional Na montagem de buchas encaixadas longitudinalmente por compressão, é importante que o alinhamento axial dos dois componentes seja preciso entre si. Por isso, no exemplo apresentado uma bucha de fixação de encosto é colocada na base do componente e um mandril para centrar avança até a bucha alocada do outro lado. Esta operação gera um alinhamento axial bastante preciso dentro da faixa de tolerância. A bucha, portanto, é pressionada para dentro do furo. Todos os movimentos são gerados através de atuadores pneumáticos, incluindo a separação das buchas do magazine de alimentação vertical e a fixação do componente de base por meio de duas unidades lineares. Em seguida, inicia-se a montagem real das duas peças, empurrando-se o mandril de centragem para trás, retornando finalmente para a posição inicial. A fixação da peça básica evita que forças não admitidas sejam aplicadas sobre o sistema de deslocamento ou carregador. No final da operação, as duas unidades lineares retornam a sua posição inicial, possibilitando que o carregador da peça se mova sem obstrução. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado ESN... • Cilindro DSW... • Guia linear integrada com cilindro DFM... • Válvula simples piloto pneumática • Sensor de proximidade SM... • Fixações e acessórios de montagem 03 Montar Estação de montagem para buchas de mancal 1 Magazine 2 Peça de montagem (bucha de mancal) 3 Peça básica 4 Cilindro com mandril cônico para centrar 5 Bucha de contraforça e fixação 6 Mandril cônico de centragem 7 Cilindros do sistema de alimentação 8 Unidade linear 9 Suporte V para buchas 10 Pino distribuidor 11 Garras para fixação dapeça básica 12 Carregador da peça básica 13 Sistema de transferência com roletes 99 exemplos de aplicações pneumáticas 18 A redução do tamanho dos produtos e módulos no campo da engenharia que utiliza técnicas de precisão, ótica e eletrônica requer versões minituarizadas das unidades de manipulação, unidades de montagem, sistemas de alimentação e garras. A garra com ventosa é o tipo mais encontrado nas máquinas de montagem miniaturizadas, tais como máquinas de inserção de componentes em circuitos SMD. As versões miniaturizadas das garras de fixação, entretanto, são utilizadas também conforme apresentado no exemplo acima. Trata-se de uma microgarra angular com compensador de curso. Novos designs de garras para componentes miniaturizados estão sendo utilizados constantemente, incluindo designs que exploram os efeitos de aderência e funções criogênicas (congelamento das peças). A fim de aumentar a velocidade do ciclo, as funções de fixação e montagem, na configuração apresentada na Figura a, são realizadas simultaneamente. Para esta solução, montou-se uma miniguia integrada com cilindro sobre um atuador giratório, gerando assim uma unidade de montagem com dois braços. Componentes recomendados: • Módulo oscilante DSM... ou • Miniguia linear integrada com • Unidade giratória DRQD... cilindro DFC... • Válvula simples piloto pneumática • Microgarra HGWM... • Ventosa em fole VASB... • Acessórios de montagem e fixações • Sensor de proximidade SM... 04 Montar Miniunidade de manipulação a) Mini-unidade de manipulação com 2 braços b) Mini-unidade pick and place 1 Miniguia linear integrada com cilindro 2 Suporte 3 Peça (chip eletrônico) 4 Magazine 5 Unidade giratória 6 Ventosa tipo fole 7 Componente de montagem básico 8 Tubo flexível para ar comprimido 9 Micro-garra angular a b 1 2 3 3 3 4 5 6 7 1 8 9 99 exemplos de aplicações pneumáticas 19 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Seqüência funcional Anéis de retenção frequentemente são utilizados para reter componentes em módulos de montagens mecânicas e vários mecanismos têm sido desenvolvidos para possibilitar essas montagens. Nos exemplos acima, os anéis de retenção são separados do magazine por meio de um cursor, trazidos para a estação de expansão e cada um é encaixado no dispositivo expansor. Quando o anel entra em contato com os módulos de montagem, o dispositivo expansor se contrai e se encaixa na ranhura no final do eixo. É importante evitar que o anel de retenção sofra um estiramento excessivo durante esta operação, o que poderia levar a uma deformação plástica. Logo, a abertura das castanhas da garra deve ser devidamente controlada por meio de uma válvula. A garra radial define simultaneamente o centro do eixo, no qual o dispositivo de manipulação é alinhado. O cabeçote de fixação pode, portanto, ser montado em um dispositivo pneumático de manipulação. Componentes recomendados: • Garra de 3 pontos HGD... • Cilindro compacto ADVUL... • Regulador de pressão LR... • Válvula simples piloto pneumática • Cilindro ESN... ou • Guia superflat SLG... • Sensor de proximidade SM... • Fixações e acessórios de montagem 05 Montar Unidade de montagem no que se refere às fixações dos eixos 1 Magazine de anéis de retenção 2 Cabeçote de montagem 3 Unidade cônica, expansor 4 Cursor de alimentação 5 Garra de 3 pontos 6 Plataforma elevatória 7 Válvula para regular a força do expansor 8 Anel de retenção 9 Castanhas da garra 10 Peça retida 11 Base do sistema de montagem 99 exemplos de aplicações pneumáticas20 8 17 10 18 16 Afastamento 14 15 12 19 b 1 2 34 5 6 7 8 9 10 13 11 12 a Seqüência funcional 06 Montagem Estação de montagem para operação de embuchar a) Visão em corte da estação de montagem b) Mandril de centrar 1 Cilindro para centrar 2 Cilindro de prensar 3 Suporte 4 Cilindro de fixação 5 Guia 6 Roldana transportadora 7 Cilindro de indexação 8 Peça básica 9 Cilindro de apoio 10 Plataforma de alimentação, transporte 11 Magazine 12 Peça a ser montada 13 Cilindro alimentador 14 Anel de compressão 15 Movimento de alimentação 16 Mandril de centrar 17 Apoio para a peça básica 18 Haste do cilindro de apoio 19 Movimento de avanço do cilindro de apoio O sistema de transporte desta instalação é composto de plataformas de montagem que circulam em trilhos. Dentro da estação as plataformas são indexadas e fixadas utilizando-se recursos da pneumática. A peça a ser montada é mantida na posição de espera. Antes de embuchar, os eixos, centro das peças, devem ser precisamente alinhados e um mandril de centrar faz o alinhamento. Além disso, um cilindro de apoio avança para fazer a compensação da força de montagem, aliviando assim a carga sobre a plataforma de montagem. O acionamento para o deslocamento da unidade de transporte não está sendo mostrado. Este acionamento pode, por exemplo, ter a forma de uma corrente circulante. Há também transportadores com o seu próprio motor elétrico de acionamento. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DSNU... • Cilindro compacto ADVC... • Cilindro compacto AEVC... ou • Sistemas de fixação com alavanca articulada CTLF... • Cilindro compacto ADVU...S20 • Cilindro pneumático • Sensor de proximidade SM... • Acessórios de montagem • Fixações 99 exemplos de aplicações pneumáticas 21 Seqüência funcional 1 2 3 4 5 6 7 8 9 16 a 10 11 12 13 17 1 14 15 b Os anéis de retenção são encaixados em um magazine em forma de tubo. Para evitar que se enganchem um no outro, conforme se movimentem, é injetado ar que sai através dos orifícios no tubo, diminuindo o atrito entre os anéis de retenção e o tubo magazine. O cursor do distribuidor traz cada anel de retenção para baixo da prensa. A matriz se desloca prensando o anel de retenção, que deixa a guia no final do avanço e salta para a ranhura anular na peça. O carregador da peça é centrado e, ao mesmo tempo, fixado por vários pinos cônicos. Os pinos cônicos precisam apenas efetuar um avanço curto a fim de prender ou soltar os carregadores da peça. Componentes adequados: • Cilindro compacto ADVUL... • Sensor de proximidade SM... • Miniguia SLF... • Válvula simples piloto pneumática • Cilindro compacto ADVU... • Acessórios de montagem • Fixações 07 Montar Estação de montagem de anéis de retenção a) Plano em corte da estação de montagem b) Indexação e fixação do suporte da peça 1 Cilindro pneumático 2 Suporte 3 Macanismo de montagem 4 Conexão de alimentação do ar comprimido 5 Saídas de ar 6 Tubos carregadores para anéis de retenção 7 Anel de retenção 8 Cursor para empurrar 9 Unidade de deslizamento 10 Guia 11 Cone de centrar e fixar 12 Carregador da peça 13 Esteira de transporte 14 Barra de tração 15 Montagem do cilindro 16 Estrutura fundida 17 Sistema de esteira de transporte 99 exemplos de aplicações pneumáticas 22 Seqüência funcional 12 3 4 7 5 1 2 8 9 10 11 4 6 Este exemplo apresenta uma instalação de montagem com transferência e avanço do carregador da peça. Com um módulo concluído, este é movido para o final da linha de montagem e o carregador da peça é fixado por baixo por ventosas. Em seguida, ele é abaixado e transportado pela parte inferior da linha até o ponto inicial, sendo então, elevado e colocado no inicio da linha de montagem. Como todas as peças ficam imediatamente justapostas sem lacunas dentro dos carregadores, conseqüentemente, toda a seqüência de trabalho é deslocada uma a uma para frente de forma compassada. Na solução de montagem mostrada aqui, este princípio monta peças pequenas, utilizando,em grande parte, componentes padrão. Componentes recomendados: • Cilindro sem haste com acoplamento mecânico DGPL... • Acessórios de montagem • Ventosa VAS... • Fixações • Sensor de proximidade SM... • Guia linear integrada com cilindro DFM... • Módulo linear HMP... • Válvula com sucção de vácuo ISV... • Gerador de vácuo VADM... • Garra HG... • Módulo oscilante SM... 08 Montar Instalação de transferência de montagem 1 Carro vertical 2 Cilindro sem haste 3 Módulo de montagem 4 Ventosa 5 Estrutura 6 Vibrador para alimentação da peça 7 Unidade pick & place 8 Garra 9 Carregador da peça de trabalho 10 Peça acabada 11 Guia lateral 99 exemplos de aplicações pneumáticas 23 Dobras em peças podem ser produzidas com facilidade sem a necessidade de uma prensa excêntrica ou hidráulica, utilizando-se componentes disponíveis comercialmente para criar uma solução. Os componentes pneumáticos fazem os movimentos necessários em várias direções. A ilustração apresenta a seqüência de dobra. As ferramentas das dobras laterais só serão ativadas após o movimento vertical ter sido completado. O sistema de controle de seqüência, portanto, requer sinais emitidos por sensor de proximidade. A peça acabada deve ser empurrada para fora da matriz. No caso de automação completa, a inserção de uma nova peça pode ser sincronizada com a ejeção da peça acabada. Se um cilindro não puder aplicar a força necessária, utiliza-se, então, cilindros tandem. Componentes recomendados: • Cilindro de dupla ação ADVU... ou • Cilindros tandem ADVUT... • Acoplamento compensado angular FK... • Cilindro normalizado DNGL... • Sensor de proximidade SME... • Válvula simples piloto pneumática VL... • Acessórios de montagem 09 Dobrar Ferramenta de dobra com acionamento pneumático Seqüência de dobra I a IV Montagem com 2 a 4 colunas Os armazenamentos são um complemento útil ao sistema de fluxo de material para fazer o desacoplamento das estações de trabalho ou máquinas. Para aumentar a capacidade, vários magazines podem ser instalados paralelamente, conforme o exemplo acima. Níveis de enchimento devem ser monitorados através de sensores (não apresentados na figura). Os magazines são ativados por meio de acionamentos pneumáticos, tais como cilindros de múltiplas posições ou mesas giratórias pneumáticas. Em cada etapa da passagem em zig- zag, conforme magazine apresentado na Figura a, as peças de trabalho são alinhadas, possibilitando encher um magazine vazio. Na solução apresentada na Figura b, por exemplo, existem 4 magazines para componentes cilíndricos. Componentes recomendados: • Cilindro padrão DNC... • Kit de multiposicionamento DPVU... • Cilindro compacto ADVU... • Sensor de proximidade SM... • Válvula simples piloto pneumática • Válvula reguladora de fluxo GR... • Articulação esférica SGS... • Mesa giratória • Acessórios de montagem • Fixações 99 exemplos de aplicações pneumáticas24 7 8 9 b 10 1 2 3 4 5 6 a Seqüência funcional 10 Armazenar Armazenamento intermediário em fileiras múltiplas a) Magazine de deslizamento b) Magazine giratório 1 Canal em zig-zag 2 Peça 3 Alimentador separador 4 Canal de alimentação 5 Jogo de montagem 6 Cilindro de múltiplas posições 7 Magazine em tambor 8 Unidade de bloqueio 9 Unidade de alimentação 10 Mesa giratória equipada com magazine 99 Examples of pneumatic applications As estações modernas de linhas de produção geralmente são interligadas livremente entre si, uma vez que isto possibilita uma produção maior do que no caso de montagens fixas. A razão para isto é que no caso de mau funcionamento de uma estação, as outras podem se manter operando, pelo menos por um certo tempo. Para que isso ocorra, os buffers que não estão operando corretamente devem ser instalados entre as estações. Em condições normais, o carregador da peça passa diretamente. Caso, entretanto, a estação com o fluxo de descida não esteja funcionando corretamente, o carregador da peça de trabalho é deslocado para fora da linha de transferência e armazenado. Isto significa que será necessário desligar a estação de subida somente quando o depósito estiver cheio. A ilustração apresenta a solução de montagem que propícia esta operação. Para que as operações de enchimento e esvaziamento funcionem sem problemas, os carregadores das peças de trabalho devem ser parados brevemente por meio de cilindros pneumáticos. As ações de elevar, travar e parar os carregadores da peça são muito bem desempenhadas, utilizando-se os cilindros pneumáticos. O posicionamento do buffer deve ser estratégico para a linha de transferência. Componentes recomendados: • Cilindro de parada STA... • Cilindros compactos ADVULQ... • Sensor de proximidade SM... • Válvula reguladora de fluxo • Válvulas simples piloto pneumática • Acessórios de montagem • Cilindros compactos ADVUL... ou • Conexões 25 1 2 3 4 5 6 4 7 4 Seqüência funcional 11 Armazenar Parte da linha de transferência com depósito intermediário 1 Magazine 2 Carregador da peça 3 Suporte 4 Cilindro de parada 5 Placa de elevação 6 Esteira de transporte 7 Cilindro pneumático Os depósitos intermediários possuem a função de compensar a diferença dos ciclos das estações de trabalho, propiciando um encadeamento livre que resulte em uma performance de sistema geral em caso de mau funcionamento específico de uma parte ou peça da instalação. A ilustração apresenta um depósito intermediário que aceita material (por exemplo, com diâmetros de 10 a 30 mm e comprimentos de 150 a 600 mm) da esteira transportadora. Faz o armazenamento temporário e a expedição para a máquina quando necessário. Todos os movimentos podem ser gerados utilizando-se componentes pneumáticos. As peças provenientes dos rolos transportadores são levadas ao deposito intermediário. Um separador se encarrega de retirar uma só peça e um manipulador de três eixos a entrega, para a máquina seguinte. O sistema é capaz de trabalhar com ciclos de 5 segundos. Componentes recomendados: • Cilindro compacto AEVU... • Cilindro DNC... • Fixação por pés HNC... • Acionamento semigiratório DSR... • Unidade linear DPZJ... • Garra paralela HGP... • Sensor de proximidade SM... • Válvula simples piloto pneumática • Acessórios de montagem e fixações 99 Exemplos de aplicações pneumátics 26 1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 Seqüência funcional 8 12 Armazenar Alimentação e buffer das peças de trabalho 1 Cilindro empurrador 2 Roletes transportadores 3 Cilindro empurrador 4 Trava 5 Separador 6 Acionamento giratório 7 Escoamento de saída 8 Unidade linear e giratória 9 Depósito 10 Unidade linear 11 Garrra 12 Unidade de fixação 13 Máquina 99 exemplos de aplicações pneumáticas 27 13 Chanfrar Máquina especial para chanfrar 1 Cilindro de fixação 2 Estrutura da máquina 3 Peça de trabalho usinada 4 Transportador de roletes 5 Distribuidor 6 Unidade linear 7 Magazine transportador 8 Cilindro pneumático 9 Braço 10 Acionamento giratório 11 Extrator 12 Cabeçote de usinagem 13 Motor elétrico 14 Unidade de fuso 15 Tope de parada 16 Frenagem hidráulica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Seqüência funcional Com freqüência é necessário cortar tubos de diversos comprimentos e chanfrar suas extremidades. Esta máquina especial pode efetuar as operações, depois de realizar-se o ajuste do comprimento necessário. O sistema de manipulação utilizado para inserir e retirar as peças de trabalho pode ter uma montagem relativamente simples, utilizando-se atuadores pneumáticos. No exemplo apresentado, os tubos são retirados do magazine transportador e, após a usinagem são transferidos para outro magazine. Os tubos são fixados durante a usinageme a ferramenta executa o movimento necessário. O movimento do carro de usinagem pode ser bem uniforme se uma frenagem hidráulica for instalada. Componentes recomendados: • Unidade linear SLT... ou DFM... • Unidade linear DGPL-...-HD... • Válvula simples piloto pneumática VL... • Acionamento semi-rotativo DSR... • Sensor de proximidade SME... • Cilindro de amortecimento hidráulico YDR... • Flange de montagem YSRF... • Cilindro de avanço reduzido ADVU... • Cilindro giratório DSEU... • Acessórios de montagem A fixação é uma função fundamental em processos de produção. Uma fixação correta é responsável por grande parte da qualidade da peça. Um dispositivo de fixação por pressão com placa de pressão flutuante assegura que a força para sujeitar a peça no prisma de fixação permaneça constante. Uma alavanca articulada produz uma força elevada F ao final do avanço da haste do cilindro. Esta força é distribuída entre duas peças, fazendo com que cada uma delas seja fixada com a força F/2. Com a unidade de fixação aberta, deve haver espaço suficiente para a alimentação das peças. A unidade deve ser estruturada também para garantir um bom fluxo para o cavaco da usinagem. Além disso, os pontos de fixação devem ser limpos. Nesta aplicação pode ser utilizado um sistema de fixação de alavanca articulada pronto, protegido e comprovado, que pode simplificar bastante o trabalho de montagem do sistema. O ângulo de operação do braço de fixação pode ser ajustado entre 15° e 135°. Componentes recomendados: • Cilindro tandem ADVUT... • Sensor de proximidade SM... • Válvula simples piloto pneumática • Garfo SG... • Cavalete LBG... • Acessórios de montagem • Conexões 14 Fixar Unidade de fixação dupla 1 Braço de fixação 2 Placa para aplicar a pressão de fixação 3 Peça 4 Prisma de fixação 5 Corpo do dispositivo 6 Alavanca articulada 7 Articulação 8 Cilindro 99 Exemplos de aplicações pneumáticas28 20¡ 1 2 3 4 5 6 7 8 99 exemplos de aplicações pneumáticas 29 b c 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C u rs o a Estes sistemas devem fixar bem as peças, além de proporcionarem facilidade de alimentação e limpeza. O exemplo mostra um mecanismo de fixação de peças a serem usinadas. A força de fixação é gerada por componentes pneumáticos montados no encosto de fixação. O ângulo de abertura do encosto é bastante grande, possibilitando que as peças sejam facilmente retiradas. Um dispositivo de travamento simples, conforme apresentado na Figura b, é suficiente para este tipo de aplicação. A parte posterior no interior da caixa tem uma abertura que possibilita que as aparas de usinagem sejam retiradas facilmente. As membranas são protegidas por placas metálicas para evitar o desgaste por abrasão. A aplicação de módulos de sujeição proporciona uma fixação bastante simples. Estes módulos podem ser redondos ou retangulares. Componentes recomendados: • Módulo de fixação EV... • Placa de fixação EV... DP • Válvulas pneumáticas • Acessórios de montagem • Fixações 15 Fixar Unidade de fixação para peças retangulares a) Vista da unidade de fixação b) Versão de mecanismo para fechar o encosto c) Módulo de fixação por membranas 1 Parede lateral 2 Encosto de fixação 3 Mecanismo de trava 4 Módulo de fixação 5 Rebaixo para facilitar a limpeza 6 Peça 7 Caixa de fixação 8 Parafuso de trava 9 Tensor de membrana 10 Placa de fixação 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 30 16 Fixar Fuso de fixação pneumático a) Visão geral da unidade b) Fluxo da força 1 Mandril 2 Suporte da peça 3 Peça 4 Disco de pressão 5 Fuso 6 Acoplamento 7 Placa de base 8 Atuador giratório 9 Porca de fixação do fuso Seqüência funcional Fluxo da força 1 2 3 4 5 6 7 8 2 3 4 9 6 8 a b Para que as peças sejam usinadas é necessário, antes de mais nada, fixá-las. Para isso deve-se recorrer aos mais diversos tipos de dispositivos. O exemplo acima mostra como utilizar um sistema pneumático para gerar a força de fixação necessária. O curso de fixação útil é determinado pelas características do fuso e pelo ângulo de giro do atuador. A força de fixação F é calculada a partir do torque M e o passo do fuso h, sendo F = M/h menos a força de atrito gerada no fuso. Uma vez que a unidade giratória só suporta uma força axial reduzida, é necessário fazer fluir a força para a placa de base através da porca de fixação do fuso. Desta maneira, o atuador giratório não tem que suportar a força axial de resposta do eixo motriz. O fuso é autotravante. A desvantagem desta solução é que o curso útil de fixação é bastante reduzido, pois o acionamento semi- rotativo só consegue efetuar meia volta. Por outro lado, tem a vantagem de oferecer uma montagem bastante simples. Componentes recomendados: • Atuador giratório DSR... • Fixação por pés HSR... • Sensor de proximidade SM... • Válvula simples piloto pneumática • Acessórios de montagem • Fixações 17 Fixar Sistema de fixação múltiplo 1 Câmara de óleo 2 Êmbolo de pressão 3 Flange de fixação 4 Adaptador 5 Haste de pressão 6 Peça básica (barra perfilada) 7 Suporte de fixação 8 Serra circular 9 Cilindro pneumático 10 Alavanca de fixação 11 Peça serrada 99 exemplos de aplicações pneumáticas 31 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Seqüência funcional Os sistemas de fixação múltiplos são normalmente utilizados para cortar peças como as que são apresentadas no exemplo (barras, perfis de alumínio). O exemplo acima mostra os perfis de alumínio com 3 peças sendo cortadas longitudinalmente de uma só vez. A fixação múltipla, entretanto, requer componentes de fixação capazes de compensar leves diferenças dimensionais. Jogos de mola-prato podem ser instalados para este propósito. Esta solução apresenta um sistema hidráulico passivo. A propósito, isto é importante para garantir que o êmbolo se encontre na posição final quando o óleo começar a entrar na câmara; caso contrário, o volume disponível será insuficiente para efetuar o avanço dos êmbolos e transmitir energia. Se o adaptador pode ser trocado, é conveniente fazer um pequeno estoque de adaptadores, que deverão estar sempre à mão, para atender diferentes dimensões de perfis. Isto aumenta a flexibilidade da unidade de fixação. Componentes disponíveis: • Cilindro compacto ADVUL... • Válvula simples piloto pneumática • Sensor de proximidade SM... • Acessórios de montagem • Fixações 99 exemplos de aplicações pneumáticas32 Com os sistemas de fixação múltiplos é possível economizar tempo, uma vez que eles possibilitam executar todas as funções de manipulação como colocar, fixar, soltar e retirar várias peças de uma só vez, aumentando, assim, a produtividade. Conseqüentemente, as unidades de fixação múltiplas são utilizadas em operações de alto volume de produção. No exemplo acima, os sistemas de fixação de alavancas articuladas são utilizados para aplicar forças simultaneamente. O design compacto dos elementos que integram o sistema tornam a montagem bastante simples. A ferramenta de trabalho acessa facilmente as peças posicionadas acima, vantagem esta que a maioria dos sistemas não oferece. O ângulo de abertura dos braços é bastante grande, por isso este sistema é muito adequado para a alimentação automática das peças através do sistema de manipulação tipo pick & place. Componentes adequados: • Sistema de fixação com alavanca articulada CTLF... • Sensor de proximidade SM... • Válvula simples piloto pneumática • Acessórios de montagem • Fixações Seqüência funcional1 2 3 4 2 4 5 1 3 18 Fixar Sistema de fixação múltiplo para peças em formato de cubo 1 Peça 2 Corpo do sistema de fixação 3 Braço de fixação 4 Alavanca articulada 5 Peça de centragem99 exemplos de aplicações pneumáticas 33 19 Transportar Alimentação dinâmica a) Avanço b) Acúmulo 1 Cilindro pneumático 2 Válvula de rolete 3 Esteira transportadora 4 Rolos transportadores 5 Cilindro de parada 6 Material transportado a b DCV1 DCV1 DCV2 DCV2 Z1 Z1 Z2 Z2 1 1 1 1 2 2 3 4 5 6 Os sistemas de transporte com ramo de acumulação reagem ao material acumulado, sendo que, na alimentação por esteira rolante, por exemplo, a reação é desconectar o acionamento da parte da esteira onde está ocorrendo o acúmulo de peças. A esteira de transporte se move continuamente e é pressionada contra os rolos, fazendo com que estes rodem. A esteira transportadora é dividida em partes, normalmente com comprimentos de 2,5 m, cada qual equipada com uma válvula 3/2 vias de rolete. Estas válvulas agem via temporizadores pneumáticos (estrangulamentos) e elementos E para comandar os cilindros elevadores. Os cilindros são pressurizados em um trecho específico somente quando as duas válvulas direcionais DCV1 e DCV2 são acionadas. Quando DCV2 é despressurizada, aplica-se ar nos cilindros Z2, fazendo com que esta parte do rolamento seja acionada novamente. Mesmo as peças leves (containers vazios) podem ativar a força de acionamento, o que significa que as lacunas entre as peças são eliminadas. A esteira transportadora pode ser operada como uma área de coleta. Componentes recomendados: • Cilindro de parada STA... • Válvula simples solenóide M 5/2 vias • Cilindro compacto ADVU... • Acessórios de montagem • Válvula de rolete R-3... • Elemento E ZK... • Sensor de proximidade SM... 99 exemplos de aplicações pneumáticas34 4 5 6 7 8 9 10 11 2 3 13 1 2 3 12 13 a b Neste exemplo são utilizados sensores especiais para orientar as peças posicionadas nos transportadores dinâmicos. Sensores ópticos de reflexão com filtro eletrônico contra interferências tipo parasita (exclusão da luz de fundo) e válvula pneumática formam uma unidade de montagem que pode ser facilmente instalada nos espaços entre os roletes transportadores. Deste modo é possível ativar, por exemplo, cilindros de parada que fazem o bloqueio das peças transportadas nos trechos de acúmulo. Os roletes giram até entrar em contato com a cadeia (Figura b). Se os roletes são acionados por motor, este pode ser desligado no trecho apropriado enquanto o acúmulo de peças persistir. As válvulas são equipadas com acionamento auxiliar manual. Em se tratando de vias transportadoras de 350 a 500 mm, o sensor deve ser instalado com uma leve inclinação em direção ao eixo dos rolos de transporte. É possível abrir a passagem para deslocar uma ou várias peças de uma vez. Estes sensores também se aplicam muito bem ao exemplo 26. Componentes recomendados: • Cilindro de parada STA... • Sensor de proximidade SM... • Sensor SOV... • Módulo de alimentação SOV-Z-EM • Válvula pneumática • Acessórios de montagem • Fixações 20 Transportar Transportador dinâmico controlado por sensor a) Posição dos sensores b) Avanço por rolete com acoplamento deslizante 1 Cilindro de parada 2 Roletes de avanço 3 Sensor 4 Linha de fornecimento de ar comprimido 5 Cadeia de acionamento 6 Roda dentada 7 Mola de pressão 8 Anel de retenção 9 Eixo 10 Disco de arraste 11 Estrutura 12 Peças transportadas 13 Válvula pneumática 99 exemplos de aplicações pneumáticas 35 a b 1 2 3 4 5 6 7 1 10 11 12 9 8 3 13 Para guiar as peças transportadas a granel em tubulações, é necessário utilizar sistemas de fechamento acionados elétrica, hidráulica ou pneumaticamente. O exemplo apresentado acima possibilita a aplicação de unidades lineares e giratórias. O produto a granel é deslocado pneumaticamente, ou seja, é impulsionado pela corrente de ar comprimido. A unidade de fechamento alocada atrás de um dos reservatórios tem que trabalhar constantemente e vedar a entrada de pressão. Como é difícil conseguir tudo isso em uma só unidade, então, foram montados dois dispositivos separados conforme apresentado na Figura a. Primeiro o cursor lateral fecha a passagem do material a granel e, então, a válvula tipo borboleta veda o duto de entrada de pressão. Entre os materiais a granel para os quais um sistema deste tipo pode ser utilizado, incluem-se os granulados, aparas de usinagem, produtos em pó em geral, carne moída, aveia, cimento, aditivos, etc. O fator mais importante é que o material em questão tenha as características apropriadas para não impedir o fluxo de transporte. Componentes recomendados • Atuador giratório COPAR, DR... • Atuador linear COPAC, DLP... • Articulação esférica SGS... • Válvula NAMUR M... • Sensor de proximidade SM... • Acessórios de montagem • Fixações 21 Transportar Transporte de produtos a granel a) Câmara de alimentação com reservatório de ar comprimido com válvula tipo gilhotina e borboleta b) Sistema transportador pneumático 1 Tubulação 2 Guia lateral 3 Atuador giratório COPAR 4 Válvula tipo borboleta 5 Atuador linear COPAC 6 Caixa de sensor de fim de curso 7 Ventilador de ar comprimido 8 Roda de turbina 9 Depósito 10 Unidade giratória 11 Válvula NAMUR 12 Roda de turbina 13 Entrada do produto a granel 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 36 a b 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 2 Seqüência funcional Em determinadas prensas, como, por exemplo, prensas hidráulicas, não é possível variar a pressão para criar novos movimentos. Neste caso os acionamentos pneumáticos são uma boa opção. Na aplicação apresentada acima, a lâmina é utilizada para cortar sobras de material de usinagem. O atuador pneumático selecionado deve dispor da força necessária para efetuar o corte. Além disso, é recomendável que a lâmina tenha o formato de guilhotina para que o corte seja efetuado dentro de uma distância maior, reduzindo assim a força de corte necessária (embora não o trabalho em si). Se a prensa não for equipada com roletes, pode-se instalar elementos pneumáticos (combinando-se módulo de sujeição e unidade linear). Forma-se, assim, um alimentador no qual os módulos de sujeição ocupam pouco espaço e executam em sincronismo as operações de fixar - soltar, enquanto que a unidade linear realiza movimentos alternados de avanço e retorno, para alimentação de material. Em termos gerais, é possível constatar que os componentes pneumáticos são bastante flexíveis para incorporar posteriormente funções adicionais dentro do sistema já existente. Componentes recomendados: • Cilindro tandem ADVUT... • Módulo de fixação EV... • Unidade linear DPZJ... • Acessórios de montagem • Sensor SM... • Fixações • Válvula pneumática • Válvula de rolete RIO... 22 Cortar Cortador pneumático de sobras de usinagem a) Princípio de funcionamento b) Unidade de alimentação pneumática 1 Prensa pneumática 2 Material laminado 3 Parte inferior da ferramenta 4 Sensor elétrico 5 Roletes transportadores 6 Cilindro pneumático 7 Lâmina cortadora 8 Elemento de fixação 9 Unidade linear 10 Placa de fixação 11 Ajuste em função da espessura do material 99 exemplos de aplicações pneumáticas 37 Seqüência funcional 1 2 3 4 5 6 7 5 8 9 10 11 12 O exemplo apresenta o sistema de alimentação de peças para uma prensa. A garra da unidade de manipulação pega as peças da esteira e as coloca sobre a prensa. Depois de rebarbadas, as peças caem pela ação do próprio peso dentro do coletor. A unidade giratória está equipada com um contrapeso para evitar um desgaste prematuro das guias devido à aplicação de uma carga descentralizada. Os cilindros de amortecimento hidráulico regulável freiam o movimento nasposições finais. Esta seqüência de movimentos poderia, logicamente, também ser obtida, utilizando-se outras configurações de acionamentos pneumáticos, tais como unidades de manipulação multieixo com coordenadas cartesianas aplicando-se eixos lineares. Componentes recomendados: • Atuador DRQD... • Garra paralela HGP... • Sensor de proximidade SM... • Válvula simples piloto VL... ou • Terminal de válvula CP... • Guia linear integrada com cilindro DFM... ou • Miniguia SLT... • Acessórios de montagem • Fixações 23 Rebarbar Remoção de rebarbas 1 Prensa 2 Prensa para remoção de rebarbas 3 Placa de corte 4 Garra 5 Peça rebarbada 6 Plano inclinado para a saída das peças 7 Esteira de transporte 8 Tope de parada 9 Contrapeso 10 Unidade giratória 11 Carro vertical 12 Cantoneira de fixação 99 exemplos de aplicações pneumáticas 38 a b DCV1 DCV2 DCV3 1 2 3 4 54 6 Para realizar o trabalho de repuxo com uma prensa de simples ação da mesma maneira que uma prensa de dupla ação, a prensa deve ser equipada com uma matriz de repuxo pneumática. Existem matrizes sem regulagem (no exemplo, o sistema no martelo da prensa) e com regulagem (no exemplo, na mesa de prensa). O controle ocorre por meio dos sinais emitidos pelo eixo de comando (virabrequim ou árvore de manivela) ou pelos cames. Funcionamento com sistema regulado: quando a matriz encosta na placa de repuxo, esta aplica uma pressão reduzida através do DCV2. Ao continuar o processo de repuxo, os cilindros são acionados, aplicando-se uma força moderada ou até a força total através dos DCV1 e DCV3. A ejeção, então, ocorre atuada através do DCV2, quando a prensa está no seu ponto morto, superior. Operação sem a placa de repuxo: DCV1 é fechado e DCV2 e DCV3 são abertos. Ejeção controlada: quando a matriz se ergue, a placa de repuxo sobe para ejetar a peça repuxada, sem que para isso seja aplicada muita força (operação controlada por VW2). Finalmente, a placa volta a descer uma vez que a prensa está no ponto morto. Componentes recomendados: • Cilindro compacto AEVU... • Válvula 2/2 vias • Cilindro tandem ADVUT... • Acessórios de montagem • Sensor de proximidade SM... • Conexões • Válvula anti-retorno HGL... • Reservatório de ar comprimido VZS... • Válvula 3/2 vias 24 Repuxar Prensa pneumática para repuxar a) Esquema da estrutura do sistema b) Montagem do cilindro 1 Estrutura da prensa 2 Martelo da prensa 3 Placa passiva (sem regulagem) 4 Placa ativa (com regulagem) 5 Mesa da prensa 6 Cilindro pneumático 99 exemplos de aplicações pneumáticas 39 Nas linhas de produção de peças para móveis, por exemplo, é necessário retirar individualmente as placas que estão na pilha (placas de material plástico, tábuas de madeira prensada ou de fibra) e colocá-las sobre a esteira de transporte. Isto pode ser feito sem problemas, utilizando-se ventosas, desde que o material em questão não seja muito poroso. Neste exemplo, um sistema de transporte contínuo é utilizado para trazer a pilha para o ponto de alimentação. Um sensor emite um sinal para que o sistema pare no momento exato para o recolhimento da placa. A quantidade e o tamanho das ventosas dependem do peso da placa e, conseqüentemente, da força necessária para erguê-la. As ventosas são montadas com compensadores de altura para compensar a diferença de espessura (até 5 mm). Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DNC... com • Sensor de proximidade SME... unidade de guia FEN... ou • Sensor de barreira SOEG... • Miniguia SLT... • Acessórios de montagem • Gerador de vácuo VAD... • Ventosa VAS... • Válvula pneumática ou • Sensor • Terminal de válvula CP... • Válvula de serviço para vácuo ISV... • Distribuidor FR... • Cilindro sem haste com acoplamento mecânico DGPL... • Compensador de altura VAL... 25 Desempilhar Unidade de remoção de pilha 1 Pilha de painéis 2 Esteira de transporte 3 Rolete transportador 4 Braço de sucção 5 Sensor 6 Esteira transportadora indexada 7 Cilindro pneumático 8 Esteira de transporte em ciclos 9 Guia 10 Gerador de vácuo 11 Distribuidor 12 Vávula geradora de vácuo 13 Compensador longitudinal 14 Ventosa Seqüência funcional 1 2 3 4 5 65 7 8 9 10 11 12 13 14 99 exemplos de aplicações pneumáticas40 No exemplo, uma máquina está sendo alimentada com placas. As ventosas são fixadas a um braço duplo, possibilitando, assim, realizar as operações de pegar e colocar simultaneamente. A execução simultânea de várias operações reduz o tempo de produção. A pilha de painéis é elevada passo a passo, de modo que a altura permaneça aproximadamente constante. É recomendável que as ventosas sejam equipadas com compensadores. Uma desvantagem neste tipo de aplicação é que a máquina não recebe as placas enquanto a plataforma estiver sendo carregada. O tempo de parada é conseqüência do tempo que a plataforma necessita para retornar e ser carregada. Se este tempo de parada não for aceitável, será necessário montar uma unidade elevadora de pilhas de placas. Componentes recomendados: • Cilindro sem haste DGPL... ou • Miniguia SLT... • Válvulas VL... • Eixo linear DGE... • Sensor • Acessórios de montagem • Atuador giratório DRQ 26 Desempilhar Alimentador giratório de placas 1 Ventosa 2 Esteira de transporte 3 Máquina 4 Braço giratório 5 Atuador giratório 6 Atuador linear vertical 7 Unidade de elevação eletromecânica com acionamento por fuso 8 Pilha de placas 9 Guia linear 10 Plataforma elevadora 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Seqüência funcional 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 41 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Furar, cortar e chanfrar grandes lotes de peças pequenas são tarefas comuns na linha de produção. Sendo assim, pode valer a pena desenvolver unidades especiais para estas operações. O sistema de recolhimento de peças está equipado com unidades de fixação. Estas aplicam grandes forças que, com a ajuda de um prato divisor, executam movimentos cíclicos mediante um eixo horizontal. As unidades pneumáticas pick & place são utilizadas para carregar e descarregar peças. Se o sistema está equipado com uma furadeira ou fresa com eixo ou fuso de operação vertical, então, é possível operar também na posição de carregamento. Para regular lentamente o movimento de avanço pode-se utilizar uma frenagem hidráulica montada paralelamente. Componentes recomendados: • Mandril de fixação • Válvulas pneumáticas VL... ou • Terminal de válvulas CP... ou • Terminal de válvulas tipo 03 • Unidade linear SLZ... • Cilindro de amortecimento hidráulico YDR... • Módulo linear HMP... • Garra paralela HGP... ou • Garra de 3 pontos HGD... • Unidade linear sem haste DGPL... • Sensor de proximidade SM... • Prato divisor pneumático 27 Furar Furadeira especial 1 Módulo linear 2 Atuador sem haste 3 Unidade vertical 4 Garra paralela 5 Mesa giratória pneumática 6 Alimentação da peça bruta 7 Ranhura de deslizamento para peças acabadas 8 Unidade de fuso 9 Unidade de alimentação linear 10 Parafuso de fixação 11 Peça 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 42 Seqüência funcional 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 a c b Os sistemas capazes de fixar várias peças de uma só vez possibilitam economizar tempo. A figura acima apresenta um sistema com várias unidades de fixação de grande força montadas sobre um suporte giratório. Estas unidades são operadas pneumaticamente e geram forças de fixação de até 70 kN sob uma pressão de 6 bar. As peças são furadas em dois lados: primeiramente, no plano longitudinal e, girando-se a base em 90°, no plano transversal. Para garantir uma operação precisa, pode-se instalar um cilindropneumático adicional que, através de um pino cônico (montado lateralmente ou em baixo do sistema), mantém a peça na posição desejada. A ilustração, que mostra a garra e a unidade de fixação em corte, possibilita ver que a mudança do movimento do êmbolo mediante acoplamento cônico é capaz de multiplicar consideravelmente a força. Este tipo de unidades de fixação é bastante robusto. Componentes recomendados: • Pinças pneumáticas • Sensor de proximidade SM... • Cilindro compacto ADVU... • Válvulas pneumáticas VL... • Atuador giratório DRQ... ou • Atuador giratório DRQD... • Montagem por pés HQ... • Acessórios de montagem 28 Furar Sistema de furação em dois planos a) Operação de usinagem (furação) b) Visão geral c) Sistema de fixação 1 Peça 2 Sistema de fixação 3 Superfície de montagem dos componentes de fixação 4 Cavalete de apoio 5 Base 6 Base 7 Atuador giratório 8 Conexão de ar comprimido 9 Porca 10 Garra de fixação 11 Êmbolo 12 Mola de reposição 13 Esfera de transmissão da força de fixação 99 exemplos de aplicações pneumáticas 43 Curso C u rs o Seqüência funcional 6 7 1 1 9 8 3 2 3 4 5 2 1 1 1 10 11 12 1 Esta unidade é utilizada para usinar dois furos radiais numa mesma posição de fixação. Estas peças se encontram em uma rampa com roletes. Em seguida, elas rolam para dentro da unidade de fixação em formato V (prisma), instalada logo abaixo justamente com este propósito. Transcorrido o tempo de espera (acionamento de retardo), a peça é fixada e, então, furada. Em seguida, a furadeira passa para a próxima posição e efetua a furação novamente. As posições finais da unidade linear devem ser ajustadas em função das dimensões das peças. A unidade de alimentação e de fixação V (prisma) se move, então, novamente para baixo. A peça, entretanto, é retida na posição superior e pode deste modo, rolar para a rampa de saída. Os ciclos são controlados por sinais emitidos pelos cilindros e sensores. Componentes recomendados: • Unidade linear DPZJ... • Válvula simples piloto pneumática VL... ou • Válvula solenóide MFH... • Sensor de proximidade SM... • Cilindro compacto com guia ADVUL... 29 Furar Furadeira para usinagem lateral de peças redondas 1 Sensor de proximidade 2 Unidade de alimentação e furação 3 Guia da furadeira 4 Peça 5 Base inclinada 6 Unidade linear 7 Estrutura 8 Prisma elevador 9 Cilindro de fixação e de avanço 99 exemplos de aplicações pneumáticas44 1 2 3 4 8 9 6 75 Se os painéis utilizados nas indústrias de móveis são perfurados de baixo para cima, então, fica fácil retirar os cavacos. A figura mostra um sistema de furação, também denominado estação de usinagem, que opera por este princípio. Para efetuar o avanço, tudo que é necessário é um atuador pneumático de curso reduzido sobre o qual é instalada a furadeira. A posição pode ser corrigida mediante o sistema de fixação. O movimento de alimentação pode se tornar mais suave e homogêneo utilizando-se uma frenagem hidráulica que atua no sentido do avanço. O retorno pode ser mais rápido. Durante a furação da peça, os roletes pressionam a tábua para compensar a força da(s) furadeira(s). Um cilindro de parada se encarrega de evitar que a tábua continue avançando. Em alguns casos recomenda-se alinhar a tábua, fazendo-se com que ela se desloque até um tope de parada permanente e fique fixada na posição desejada. Componentes recomendados: • Cilindro compacto ADVUL... ou • Unidade de guia DFM... • Válvula pneumática VL... • Frenagem hidráulica YDR... • Sensor de proximidade SME... • Flange de fixação YSRF... • Cilindro de frenagem STA... • Acessórios de montagem 30 Furar Perfuração de móveis 1 Dispositivo, roletes de compressão 2 Peça de trabalho (painel de móvel) 3 Esteira rolante 4 Unidade de usinagem 5 Fixação 6 Frenagem hidráulica 7 Anel de fixação 8 Cilindro de parada 9 Motor 99 exemplos de aplicações pneumáticas 45 Seqüência funcional 1 1 2 2 3 34 5 6 7 7 8 9 10 Nesta furadeira as peças são colocadas e retiradas manualmente e a fixação é feita por uma alavanca articulada. Depois de usinado o primeiro furo, a furadeira se desloca para a segunda posição. O movimento correspondente é controlado por meio de um cilindro de frenagem hidráulico. Este equipamento é composto por uma série bastante grande de componentes facilmente encontrados no mercado. Um só operador é suficiente para controlar vários equipamentos deste tipo ou outros similares, como aqueles utilizados para operações de controle e para rotulação (etiquetas de identificação). Componentes recomendados: • Cilindro sem haste DGPL... • Acessórios de montagem das válvulas pneumáticas VL... • Válvulas pneumáticas VL... • Flange de fixação YSRF... • Sistema de alavanca articulada CTLF... • Frenagem hidráulica YDR... • Sensor de proximidade SME... • Unidade linear DPZJ... • Bloco de comando bimanual 31 Furar Unidade de usinagem para peças de trabalho com formato em U 1 Peça 2 Cilindro sem haste 3 Cilindro gêmeo com sistema de fixação 4 Furadeira 5 Suporte 6 Base 7 Frenagem hidráulica 8 Unidades verticais 9 Sistema de fixação com alavanca articulada 10 Suporte da peça 99 exemplos de aplicações pneumáticas 46 a b 1 2 3 4 5 7 6 5 8 9 10 2 11 4 As prensas utilizadas para conformar peças, seja dobrando ou repuxando, costumam ter um sistema de ejeção automático (por exemplo, depois da dobra ou repuxo). A figura mostra dois exemplos. Para aplicar uma força retilínea a fim de ejetar as peças, é necessário que a parte inferior da peça tenha uma superfície plana. Caso não seja possível atender a esta exigência, deve-se optar pela ejeção com movimento de expulsão angular. Sendo assim, os cilindros pneumáticos podem atuar diretamente para ejetar as peças ou, opcionalmente, atuar indiretamente, acionando uma alavanca basculante. Nesta aplicação é recomendável que os componentes pneumáticos realizem um movimento brusco, pois, assim, as peças são impulsionadas sem a necessidade de utilizar cilindros pneumáticos maiores. Deste modo, o solavanco pode ser aplicado na parte inferior da peça para que possa ser ejetada. Em alguns casos, basta utilizar um jato de ar para ejetar as peças. Componentes recomendados: • Cilindro DSEU... • Válvula pneumática VL... • Sensor de proximidade SME... • Sensor indutivo SIEN... • Cilindro antigiro DZH... • Flange oscilante SZSB... • Articulação esférica SGS... • Acessórios de montagem 32 Ejetar Sistema de ejeção de chapas de metal a) Expulsão por extrator b) Expulsão por alavanca basculante 1 Ejetor 2 Cilindro pneumático 3 Peça angular (cantoneira de fixação) 4 Base da estrutura 5 Prensa 6 Pinos de extração 7 Prensa 8 Chapa de guia 9 Sensor para controlar a ejeção e para contar 10 Peça 11 Alavanca basculante ou articulada 99 exemplos de aplicações pneumáticas 47 1 2 3 4 5 6 7 Seqüência funcional A figura ilustra a ejeção de uma peça em uma máquina. Na parte inferior da máquina se encontra um mecanismo de alavanca que se encarrega de elevar a peça para que esta deslize pela rampa. Uma correia transportadora recolhe a peça. O mecanismo de alavancas é acionado por um atuador pneumático. A operação de ejeção é ativada por um sensor que detecta o movimento alternativo da ferramenta. Também são muito difundidos os sistemas de manipulação, que se encarregam de introduzir várias ventosas na zona de trabalho na máquina, para elevar a peça e colocá-la em uma pilha. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DNC... • Fixação por pés HNC... • Garfo SG... • Válvula pneumáticaVL... • Sensor de proximidade SME... • Acessórios de montagem 33 Ejetar Ejetor por alavanca para peças repuxadas (embutidas) e cortadas 1 Parte inferior da ferramenta 2 Peça em formato de chapa 3 Unidade de acoplamento 4 Cilindro pneumático 5 Fixação por pés 6 Rampa 7 Esteira de transporte 99 Exemplos de aplicações pneumáticas48 Os tubos de aspiração têm a função de sugar, da forma mais eficaz possível, substâncias nocivas como gases, vapores, pó e respingos de tinta. O exemplo mostra a soldagem de buchas. Na estação de trabalho, os módulos são retirados da esteira de transporte e girados em 360°. Ao mesmo tempo, a proteção do sistema de aspiração é abaixada pneumaticamente até ficar próxima ao ponto de emissão. Antes de continuar o processo, retira-se a proteção para não obstruir os movimentos seguintes. Dependendo do tamanho e do peso da unidade de aspiração, deve-se verificar a necessidade de se instalar uma guia ou se as forças transversais que atuam sobre a haste estão dentro do limite admitido. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DNC... • Válvula 5/3 vias MFH... • Garfo SG... • Conexões de montagem • Sensor de proximidade SME... • Unidade linear SPZ... Seqüência funcional 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 34 Extrair Estação de solda com tubo aspirador de substâncias nocivas 1 Tubo de aspiração 2 Válvula 5/3 vias 3 Cilindro pneumático 4 Articulação 5 Proteção 6 Sistema de transporte 7 Peça básica 8 Unidade giratória 9 Fixação do maçarico 10 Estrutura de montagem 11 Unidade linear 12 Conjunto soldado 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 49 Seqüência funcional 1 2 3 4 5 6 5 Nos dispositivos utilizados para trabalhos nas superfícies de peças como, por exemplo, impressão ou aplicação de etiqueta adesiva, é necessário que as peças sejam colocadas sobre a esteira de transporte em seqüências bastante rápidas. Para efetuar esta operação, em muitos casos, não basta utilizar um sistema convencional do tipo pick & place cuja função é pegar e depois colocar a peça. No exemplo apresentado aqui, optou-se por um sistema de alimentação alternado com dois magazines que executam simultaneamente os movimentos de pegar e colocar. As duas unidades verticais utilizadas estão montadas sobre o mesmo carro. Caso seja necessário executar a operação em sequências mais curtas, pode-se empregar uma unidade Soft Stop, que possibilita reduzir até 30% do tempo em comparação com os atuadores pneumáticos convencionais. Se é necessário colocar as peças em determinados lugares da esteira, deve-se, então, sincronizar os movimentos do sistema de alimentação com o movimento da esteira de transporte. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DSNU... • Válvula pneumática VL... ou com unidade de guia FEN... ou • Terminal de válvula CP... • Unidade de acionamento DFM... • Sensor de proximidade SME... • Cilindro sem haste DGPL... ou • Ventosa VAS... • Soft Stop com DGPL... com • Gerador de vácuo VAD... transdutor de posição MLO-POT... • Válvula de serviço para vácuo ISV... • Válvula direcional pneumática MPYE-S-... e controlador SPC-10 35 Alimentar Alimentação alternada 1 Estrutura 2 Unidade linear pneumática 3 Carro 4 Cilindro sem haste 5 Magazine 6 Entrada da esteira de transporte na linha de produção 99 Exemplos de aplicações pneumáticas 50 1 2 3 4 5 6 7 8 910 11 12 Seqüência funcional A alimentação de peças pequenas e planas é uma operação muito freqüente para prensa de estampar, perfurar, moldar e cortar etc. Para posicionar as peças com precisão na ferramenta, utiliza-se, neste exemplo, uma placa de aspiração ao invés de várias ventosas. Desta maneira a peça permanece totalmemte na posição horizontal, o que é importante em se tratando de uma estrutura fixa. Os braços giratórios se encarregam de recolher e colocar as peças. Cada um dos braços está conectado a uma unidade linear giratória. Os magazines têm a função de elevar e abaixar as peças através de um fuso (haste). Vários sensores controlam o nível dos magazines, monitorando se estão cheios ou não; caso não estejam, os sensores se encarregam de ativar as operações necessárias para enchê-los. Os lados de carga e descarga são idênticos. Se as duas operações são controladas por uma única unidade de manipulação, elas ficam mais lentas, porque não é possível executá-las simultaneamente. Cabe destacar, no entanto, que esta é uma solução simples e barata. Componentes recomendados: • Unidade linear e giratória DSL... • Sensor óptico de reflexão direta • Amortecedor YSR... SOEG... • Válvula pneumática VL... ou • Gerador de vácuo VAD... • Terminal de válvulas CP... • Válvula de serviço para vácuo ISV... • Sensor de proximidade SME... • Acessórios de fixação 36 Alimentar Alimentação de uma prensa 1 Unidade linear e giratória 2 Prensa 3 Sensor de nível 4 Parte inferior da ferramenta 5 Estrutura da prensa 6 Braço giratório 7 Placa de aspiração 8 Peças planas 9 Placa elevadora 10 Corpo do magazine 11 Estrutura do magazine 12 Fuso elevador 99 exemplos de aplicações pneumáticas 51 A figura mostra uma unidade de alimentação de peças redondas até um torno automático e a posterior retirada destas peças. Um elemento em formato V tem a função de recolher uma peça do carregador e elevá-la até ficar centrada na altura do mandril. Nesta posição ela é empurrada para dentro do mandril (não aparece na ilustração). Depois de usinar, a peça de trabalho acabada cai na bandeja e é conduzida ao canal de saída para a unidade de armazenamento. A unidade inteira é montada sobre uma base e pode ser fixada nas máquinas-ferramentas. Durante a usinagem, todos os componentes com a função de alimentar e recolher as peças são afastados para a posição de espera. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado ESN... • Cilindro normalizado DNG... ou • Cilindro normalizado DNC... • Sensor de proximidade SM... • Cilindro pneumático • Cavalete LBG... • Articulação esférica SGS... • Válvula de comando unidirecional GR... • Cavalete LNZ... • Acessórios de montagem • Conexões roscadas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 3 13 Seqüência funcional 37 Alimentar Alimentação do magazine para um torno automático 1 Magazine para peças cilíndricas 2 Peça bruta 3 Cilindro pneumático 4 Sistema de 4 articulações (montagem basculante dupla) 5 Rampa de saída 6 Peça de trabalho acabada 7 Cilindros pneumáticos para alimentação de peças 8 Mandril 9 Carro 10 Alimentador 11 Unidade de recolhimento de peças 12 Articulação esférica 13 Alavanca angular 99 exemplos de aplicações pneumáticas52 A laminação de rosca é um processo que não gera cavacos, por isso é recomendável automatizar todo o processo de alimentação das peças. A ilustração apresenta uma solução possível. As peças são transportadas, de forma ordenada, do sistema de alimentação até o magazine da esteira rolante da máquina. A geometria engenhosa do segmento de alimentação tornou possível realizar a operação com um só atuador. O movimento de descida compassado possibilita orientar as peças de forma que cheguem na posição correta na área de trabalho. As peças acabadas chegam ao coletor naturalmente, uma vez que elas se deslocam pelo próprio processo de roscar. O sistema de alimentação pode ser modificado para aplicação com peças de geometria desigual ou com cabeça. Componentes recomendados: • Cilindro normalizado DNC... • Sensor de proximidade SM... • Articulação esférica SGS... • Cavalete LSNG... • Válvula reguladora de fluxo GR... • Acessórios de montagem • Conexões roscadas Seqüência funcional 4 1 2 3 5 6 7 8 38 Alimentar Alimentação de peças a uma
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