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RESUMO SOBRE ZINCO

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1.O zinco 
 O zinco é um elemento químico de símbolo Zn, de número atômico 30, 
com massa atômica de aproximadamente 65,4 unidades de massa atômica, 
está localizado no grupo 2B da Classificação Periódica dos Elementos, 
classificado como um metal de transição. Ocorre em abundância na crosta 
terrestre e os depósitos de sulfetos são principais fontes desse metal. 
 As ligas metálicas de zinco são utilizadas durante séculos em forma de 
latão, uma liga entre o cobre (Cu) e o zinco (Zn), como por exemplo na 
região da Palestina, onde foram encontrados peças e artefatos datados de 
1400-1000 a.C. Além de objetos com 80% de zinco encontrados por 
arqueólogos na antiga Transilvânia. Anos depois, em 30 a.C a civilização 
romana usavam técnicas de aquecimento da calamina (Zn4Si3O(OH)2) com 
cobre para a fabricação de objetos através da fundição. 
 Esse metal é encontrado principalmente combinado a outros elementos, 
como por exemplo o cobre, enxofre, oxigênio, além do chumbo e do ferro. 
O zinco é responsável pela galvanização de estruturas de aço, processo que 
consiste na eletrodeposição de uma película de zinco sobre os objetos que 
devem ser protegidas. 
 Além da aplicação em indústrias automobilísticas e na construção civil, o 
zinco é um elemento químico essencial para a vida, pois auxilia no 
metabolismo do organismo e no sistema imunológico, ajudando na 
cicatrização de ferimentos (Peres e Koury, 2012), e pode ser obtido através 
de alimentos como ostras, mariscos e carnes vermelhas. A deficiência desse 
elemento pode causar retardamento no crescimento, aumento no tempo de 
cicatrização e impotência sexual. 
 
2. Minerais de zinco 
 O zinco é encontrado amplamente no meio ambiente principalmente sob a 
forma de sulfetos (GUIMARÃES, 2005). A mineração de zinco ocorre 
principalmente em rochas calcárias, porém, o zinco pode ser extraído de 
vários minerais tais como; sulfeto de zinco (ZnS), também conhecido como 
blenda de zinco ou esfarelita, ocorre principalmente em rochas calcárias. 
Outros importantes minérios de zinco são willemita (Zn2SiO4), smithsonita 
(ZnCO3), calamina ou hemimorfita (Zn4Si3O(OH)2), wurtzita (Zn, Fe) S, 
franklinita (Zn, Mn) O. Fe2O3, hidrozincita [2ZnO3.3Zn (OH)2] e zincita 
(ZnO). Será destacado neste artigo a esfalerita, willemita, e a hemimorfita. 
 
2.1. Esfalerita 
 A esfalerita (sphalerite) é um dos minerais que se extrai o zinco. É um 
mineral do grupo dos sulfetos, com a formula ZnS ou (Zn, Fe) S. Pode ser 
conhecida popularmente como blenda de zinco. A blenda também é mineral 
do elemento cádmio. 
 Esse mineral é formado a partir de processos sedimentares (diagênese), 
metamórficos, hidrotermais (veios de água em altas temperaturas), 
vulcanogênicos e magmáticos. Pode ser encontrada em depósitos de carvão, 
em calcários e outros depósitos de origem sedimentar. 
 É o principal minério de zinco, pois é usada como gema e na obtenção de 
outros minerais, sendo utilizada desde a antiguidade como potencializadora 
de energia física do corpo. 
Propriedades físicas: 
Clivagem perfeita {011} (dodecaédrica); 
Fratura: conchoidal; quebradiço; 
Dureza: 3,5-4; 
Densidade relativa: 3,9-4,1 g/cm3; 
Transparente a translúcido, opaco quando rico em Fe; marrom ou preto; 
Cor do traço: amarronzado a amarelo claro e branco; 
Brilho: resinoso ou adamantino 
2.2. Willemita 
 O willemita é um mineral do grupo dos nesossilicatos, sendo um dos 
minerais de silicato de zinco de composição química Zn2SiO4, é o menor 
minério do Zn. O nome willemita, vem de “willemite”, uma homenagem 
feita ao rei da Holanda Willem I. 
 O willemita é um mineral com a formação associada a outro mineral de 
zinco, a esfalerita. A partir da alteração de minerais de esfalerita já 
existentes, e geralmente calcário, através do metamorfismo são 
transformados em willemita. Sendo assim, caracterizado como um mineral 
de origem secundária. 
Propriedades físicas: 
Clivagem: duas direções de clivagem indistinta {0001} e {110}; 
Fratura: conchoidal a irregular; quebradiço; 
Dureza: 5,5; 
Densidade relativa: 3,89-4,2 g/cm3; 
Transparente a opaco; incolor a branco, amarelo-esverdeado, 
verde, avermelhado, vermelho carne, cinzento, marrom ou preto, azul; 
Cor do traço: branco; 
 Brilho: resinoso, vítreo a submetálico. 
 
2.3. Hemimorfita 
 A hemimorfita é um dos minerais mais comuns para a extração do zinco, 
usado em indústrias metalúrgicas. Esse mineral faz parte do grupo do 
sorossilicatos. Do grego o nome hemi (metade) + morphite (forma), por seus 
cristais serem hemimórficos. Pode ser conhecido também como calamina. 
 A hemimorfita é um silicato de zinco de fórmula química 
Zn4Si2O7(OH)2.H2O, sendo considerado um mineral muito característico de 
locais ricos em zinco e sulfato de chumbo. Sua formação ocorre de maneira 
secundária, já que é encontrado em zonas de zinco oxidado. Outra forma de 
sua gênese é o metamorfismo de outros minerais, como por exemplo a 
esfalerita (ZnS) e a willemita (Zn2SiO4). 
 Encontra-se a hemimorfita em vários lugares do mundo, sendo abundante 
na Itália e no Estados Unidos. 
Propriedades físicas: 
Clivagem: três direções de clivagem, uma direção de clivagem perfeita 
{110}, uma fraca {101} e uma rara {001}; 
 Fratura: conchoidal a irregular; quebradiço; 
Dureza: 4,5-5; densidade relativa: 3,3-3,5 g/cm3; 
Transparente a translúcido; branco, às vezes, com tonalidades esverdeadas 
ou azuladas, amarelo a castanho, incolor, cinza, alaranjado; 
Cor do traço: branco; 
Brilho: vítreo, adamantino, raramente sedoso.

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