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NTC 002 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELETRICA EM TENSAO PRIMARIA DE DISTRIBUICAO

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DIRETORIA COMERCIAL 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NTC 002 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 
EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
13,8 E 34,5 KV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão nº 2 
Outubro / 2008 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
DIRETORIA COMERCIAL 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
Doc. 
 
NT 
N.º. 
 
NTC 002 
Rev. 
 
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Pág. 
 
NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
A presente norma técnica padroniza e especifica as condições mínimas exigidas para ligação de 
unidades consumidoras de energia elétrica, em tensão primária de distribuição – 13,8 e 34,5 kV na área 
de concessão da CERON. 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho, Outubro de 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diretor Comercial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
DIRETORIA COMERCIAL 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
Doc. 
 
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N.º. 
 
NTC 002 
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NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
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INDICE 
 
 
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1. Objetivo 3 
2. Campo de aplicação 3 
3. Normas e documentos complementares 3 
4. Terminologia e definições 3 
5. Roteiro de consulta a norma 4 
6. Condições gerais de fornecimento 5 
7. Aquisição de materiais e execução da instalação 7 
8. Pedido de ligação e contrato de fornecimento 8 
9. Requisitos para aprovação de projetos 8 
10. Entrada de serviço das instalações consumidoras 9 
11. Subestação 12 
12. Medição 15 
13. Proteção geral das instalações 17 
14. Aterramento 19 
15. Equipamentos e acessórios 20 
Tabelas 23 
Figuras 29 
 Desenhos 33 
Detalhes 60 
 
 
 
 
 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
DIRETORIA COMERCIAL 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
Doc. 
 
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NTC 002 
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NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
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1 OBJETIVO 
A presente norma tem por objetivo padronizar e especificar as condições gerais para o fornecimento de 
energia elétrica a unidades consumidoras em tensão primária de distribuição – 13,8 kV e 34,5 kV na 
área de concessão da CERON 
 
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO 
Esta norma aplica-se tanto a instalações novas como a reformas e ampliações de instalações já 
existentes, ainda que provisórias, quer sejam públicas ou particulares. 
Poderá ser em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, 
motivo pelo qual os interessados deverão periodicamente consultar a CERON quanto a eventuais 
alterações. 
As recomendações contidas nesta norma não implicam em qualquer responsabilidade da CERON com 
relação à qualidade de materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade, ou ainda à segurança 
nas instalações de terceiros. 
 
3 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Na aplicação desta norma poderá ser necessário consultar também: 
 
3.1 Normas Técnicas 
 
 ABNT NBR 5440 – Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição – Especificação 
 ABNT NBR 5380 – Transformadores de Potencia – Métodos de ensaios 
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão 
 ABNT NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1 kV a 36,2 kV 
 ABNT NBR 5598 – Eletroduto rígido de aço carbono com revestimento; 
 NBR 5434 – Redes de distribuição aérea de energia elétrica 
 CERON IT 013.07– Reforma de Tansformadores de Distribuição – Procedimentos 
 CERON NTD 022 – Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição - Especificação 
 
3.2 Resoluções Normativas 
 
ANEEL Nº 456 de 29/11/2000 da ANEEL e suas revisões posteriores 
M.T.E. NR 010 – Instalações e serviços em eletricidade 
 
4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 
 
4.1 Consumidor – pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato e de direito, legalmente representada 
que solicitar a CERON o fornecimento e assumir expressamente a responsabilidade pelo pagamento 
das contas e demais obrigações legais regulamentares e contratuais. 
 
4.2 Unidade consumidora – instalação de um único consumidor, caracterizada pela entrega de energia 
em um só ponto com medição individualizada. 
 
4.3 Limite de propriedade – São as linhas que separam a propriedade do consumidor da via pública e 
dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros no alinhamento designado pelos poderes públicos. 
 
4.4 Prédio isolado - todo e qualquer imóvel reconhecido pelos poderes públicos constituído de uma 
unidade consumidora. 
 
4.5 Via publica – local destinado ao transito de veículos e pedestres 
 
4.6 Ponto de entrega – ponto até o qual a CERON se obriga a fornecer energia elétrica participando dos 
investimentos necessários dentro dos limites e critérios legais do setor elétrico e responsabilizando-se 
pela execução dos serviços, operação e manutenção não sendo necessariamente o ponto de medição. 
 
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NORMAS E PROCEDIMENTOS 
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GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
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NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
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4.7 Entrada de serviço - conjunto de equipamentos, condutores e acessórios compreendidos entre o 
ponto de derivação da rede primária da CERON até a medição. É constituída pelo ramal de ligação e 
ramal de entrada conforme figuras 01 e 02. 
4.8 Ramal de ligação – conjunto de ligações e respectivos acessórios de conexão compreendidos entre 
o ponto de derivação da rede da CERON e o ponto de entrega. 
O ponto de fixação do ramal de ligação poderá estar localizado no próprio poste da rede de distribuição 
da CERON, conforme a situação apresentada na figura 01. 
 
4.9 Ramal de entrada – Condutores, equipamento e acessórios instalados pelos interessados, 
compreendido entre o ponto de entrega e a proteção e/ou medição inclusive. 
 
4.10 Subestação – Instalação elétrica do consumidor destinada a receber o fornecimento de energia 
elétrica em tensão primária com uma ou mais das funções de proteção, medição e transformação. 
 
4.11 Subestação compartilhada - aquela em que será admitida a ligação de mais de um consumidor do 
grupo A em uma mesma subestação transformadora, isto é, desde que cada consumidor preencha os 
requisitos para serem enquadrados como consumidores do grupo A 
 
4.12 cabina – subestação cujos equipamentos estão abrigados. 
 
4.13 Posto de transformação – subestação cujos equipamentos estão montados em poste ou estaleiro. 
 
4.14 Cubículo blindado – Cubículo metálico auto-sustentável destinado a abrigar o conjunto de medição 
proteção e transformação. 
 
4.15 Aterramento – ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação. 
 
4.16 Sistema de aterramento - Conjunto de todos os condutores e peças condutoras, com as quais se 
executa o aterramento de um sistema ou equipamento elétrico ou ainda de acessórios da instalação. 
 
4.17 Malha de aterramento – conjunto de todos os condutores e hastes interligadas no solo para servir 
de ligação elétrica à terra. 
 
4.18 Caixa para medidor – caixa metálica destinada a instalação dos medidores de energia e seus 
acessórios, lacrada pela CERON destinada a garantir a inviolabilidade das ligações dos terminais dos 
medidores, adquirida e instalada pelo consumidor. 
 
4.19 Caixa para transformadores de corrente– caixa metálica destinada a instalação dos 
transformadores de corrente, lacrada pela CERON destinada a garantir a inviolabilidade das ligações 
dos transformadores de corrente do quadro de medição indireta adquirida e instalada pelo consumidor. 
 
4.20 Poste auxiliar – poste situado na propriedade do consumidor com a finalidade de desviar, fixar, 
ancorar e/ou elevar o ramal de ligação e conectar o ramal de entrada a ser adquirido pelo consumidor. 
 
4.21 Caixa de Inspeção – Caixa destinada a alojar conexões do sistema de aterramento bem como 
permitir inspeção periódica da resistência de aterramento. 
 
5. ROTEIRO DE CONSULTA A NORMA 
 
Com a finalidade de orientar a consulta desta norma apresentamos o seguinte roteiro: 
• Conhecer as condições gerais de fornecimento (item 06) 
• Verificar a necessidade de Projeto elétrico (item 09); 
• Verificar as exigências para o atendimento apropriado (item 6.6); 
• Conhecer as especificações de equipamentos e acessórios (item 15); 
• Verificar as informações atinentes ao Pedido de Ligação (item 08). 
 
 
 
6. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 
 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
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6.1 Limites de fornecimento 
A CERON efetuará o fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição a unidade 
consumidora quando existir: 
A. Carga instalada igual ou superior a 75 kW; 
B. Motor monofásico, alimentado em 220 V, com potência superior a 3 CV; 
C. Motor de indução trifásico, com rotor em curto circuito, alimentado em 220 V, com potência 
superior a 20CV; 
D. Máquina de solda, alimentada em 127V, com potência superior a 2 kVA; 
E. Máquina de solda, alimentada em 220V, com potência superior a 5 kVA; 
F. Máquina de solda, tipo motor gerador, com potência superior a 20 CV; 
G. Máquina de solda a transformador alimentada em 220 V, 2 ou 3 fases, ligação V-V, invertida( 
delta aberto ou delta invertido) com potência superior a 12,5 kVA; 
H. Máquina de solda a transformador alimentada em 220 V, 3 fases, retificação em ponte trifásica, 
com potência superior a 20 kVA; 
I. Aparelhos de raio X e outros que a Ceron julgar conveniente não serem ligados em tensão 
secundária; 
J. Eventualmente poderão ser alimentadas potências superiores ou inferiores aos limites acima 
estabelecidos, quando as condições técnico-econômicas do sistema o exigirem. 
K. Equipamentos com tensão superior a 220 V. 
 
6.1.1 Compartilhamento de subestação. 
Será admitido o compartilhamento de subestação entre consumidores do grupo A, isto é, 
consumidores que individualmente preencham os requisitos deste item. 
a) Somente poderão compartilhar subestação transformadora unidades consumidoras do grupo A, 
localizadas em uma mesma propriedade e/ou cujas propriedades sejam contíguas, sendo 
vedada utilização de propriedades de terceiros, não envolvidos no referido compartilhamento, 
para ligação de unidade consumidora que participe do mesmo. 
b) As subestações compartilhadas deverão obedecer às mesmas exigências previstas nesta norma 
para as subestações externas e abrigadas. 
c) Nas subestações compartilhadas deverá existir dispositivo de proteção e operação lacrável 
antes dos transformadores de medição, de forma a permitir a interrupção da energia em cada 
unidade consumidora, independente da proteção geral primária e secundária. 
 
6.2 Parâmetros elétricos do fornecimento de energia 
 
6.2.1 Freqüência – Na área de concessão da CERON a freqüência será em 60 Hz 
 
6.2.2 Tensões Nominais – As tensões nominais previstas nesta norma são de 13.8 e 34,5 KV. 
 
6.3 Fornecimento e instalação dos componentes da entrada de serviço 
 
Os materiais e equipamentos fornecidos pelos consumidores devem ser de acordo com o projeto 
aprovado pela Ceron estando sujeito a fiscalização de qualidade e compatibilidade com o sistema da 
concessionária. 
 
A obra somente deverá ser iniciada após a aprovação do projeto pela CERON bem como receber 
autorização ou aprovação dos órgãos públicos nos casos aplicáveis ( Teleron, Prefeitura, etc). 
 
6.3.1 Materiais e serviços de responsabilidade da CERON 
 
Caberá a CERON o fornecimento e a instalação dos seguintes componentes da entrada de 
serviço: 
• Ramal de ligação e suas conexões com o ramal de entrada; 
• Materiais da derivação no poste da rede de distribuição da CERON (estrutura primária, 
chaves fusíveis conectores e cabos); 
• Equipamento de medição ( medidores, transformadores de corrente e de potencial e 
chaves de aferição ). 
 
O fornecimento dos materiais pela CERON fica condicionado a: 
• Lei 10438 – Universalização do atendimento aos consumidores de energia. 
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• Resolução 456/2000 da ANEEL 
 
6.3.2 Materiais e Serviços de responsabilidade do consumidor 
 
 Caberá ao consumidor ao fornecimento dos seguintes elementos instalados no ponto de 
entrega: 
• Estrutura primária 
• Chave fusível 
• Isoladores 
• Conectores, alça pré-formada 
• Pára raios e seus acessórios 
• Muflas e seus acessórios, se necessário 
• Cabos subterrâneos eletrodutos, caixas de passagem 
• Condutores, conectores e eletrodos de aterramento 
• Equipamentos de medição ( medidores, transformadores de corrente e de potencial) 
caso a tensão secundária for diferente das padronizadas nesta norma. 
 
6.4 Geração Própria Não será permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema de 
fornecimento de energia elétrica da CERON. Para isto, no caso de haver geração própria instalada o 
cliente deve adotar os seguintes procedimentos: 
 
a. Elaboração e apresentação de projeto executivo do sistema de emergência, com a devida ART, 
memorial descritivo e diagrama unifilar especificando os circuitos selecionados para serem 
emergenciais; 
b. Instalação de chave reversível manual ou elétrico com intertravamento mecânico e elétrico, 
separando os circuito alimentadores da CERON e do gerador, de modo a selecionar uma única 
fonte de energia; 
c. Construção de circuito de emergência independente dos demais circuitos de alimentação 
alimentado exclusivamente pelo gerador particular e instalado em tubulação exclusiva; 
 d. É vedada a interligação do circuito de emergência com o circuito alimentador da CERON. 
 
6.5 Controle do Fator de Potência 
 
6.5.1 Os consumidores deverão manter o fator de potência de suas instalações o mais próximo possível 
da unidade. 
6.5.2 Caso a CERON verifique através de medição apropriada em caráter transitório ou permanente, 
fator de potência com valor inferior ao estabelecido pela legislação em vigor, será efetuado o ajuste no 
faturamento, cabendo ao consumidor tomar as providencias necessárias para a sua correção. 
 
6.6 Conservação da entrada de serviço 
 
6.6.1 O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamento do ramal de entrada. 
 
6.6.2 A CERON fará inspeção rotineira das entradas de serviço para verificar a existência de qualquer 
deficiência técnica ou de segurança observando as normas técnicas da CERON, ABNT e a Norma 
Regulamentadora NR-10. Em caso afirmativo a CERON comunicará ao consumidor, por escrito, as 
irregularidades constatadas, fixando o prazo para este providenciar a necessária regularização. A 
referida notificação poderá ter cópia enviada ao Ministério do Trabalho conforme determina a NR-10. O 
não atendimento as recomendações feitas poderá implicar na suspensão do fornecimento de energia à 
unidade consumidora. 
 
6.6.3 O consumidor é responsável pelos eventuais danos causados aosmateriais e equipamentos de 
propriedade da CERON instalados dentro de sua propriedade. 
6.7 Ligações temporárias ou provisórias 
 
Serão considerados como ligações temporárias ou provisórias as que se destinarem às festividades, 
circos, parques de diversão, exposições agropecuárias e industriais, canteiro de obras e similares. 
As despesas com instalação e retirada de rede e ramais de caráter provisório, bem como as relativas 
aos respectivos serviços de ligação, desligamento e religação correrão por conta do consumidor. 
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NORMAS E PROCEDIMENTOS 
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Os equipamentos e instalações objeto de ligações provisórias em tensão primária deverão ser previstos 
em projetos previamente aprovados pela CERON conforme as condições estabelecidas nesta norma. 
 
6.8 Condições não permitidas 
 
6.8.1 Não será permitido aos consumidores usufruírem dos direitos da CERON, sob quaisquer pretextos 
e estender redes que se interliguem com redes de outrem, para fornecimento de energia elétrica ainda 
que gratuitamente. 
 
6.8.2 Não será permitido aos consumidores alterar a potência disponibilizada sem previa autorização da 
CERON. Em caso do não cumprimento deste item pelo consumidor, a CERON não terá obrigação de 
garantir a qualidade e continuidade do fornecimento. Neste caso o consumidor infrator arcará com os 
danos decorrentes do repotenciamento, inclusive aqueles relacionados a segurança, bem como ficará 
sujeito a suspensão do fornecimento de energia. 
 
6.8.3 Não será permitido o cruzamento de condutores do ramal de ligação ou do ramal de entrada sobre 
imóveis de terceiros. 
 
6.8.4 Não será permitida qualquer interferência de pessoas estranhas aos equipamentos de medição da 
CERON, a qual, se constatada pela mesma, será notificada às autoridades policiais para devidos 
encaminhamentos nas formas da lei. 
 
6.8.5 Não será permitido aos consumidores possuir quadros de distribuição internos e grupos de 
geradores dentro da subestação de alta tensão. 
 
6.9 Acesso às instalações consumidoras 
 
O consumidor deverá permitir, em qualquer tempo, o livre acesso de funcionários da CERON 
devidamente credenciados às instalações elétricas de sua propriedade fornecendo-lhes os dados e 
informações solicitadas. 
 
6.10 Localização da subestação 
 
Deverá ser localizada junto ao alinhamento da propriedade do consumidor com a via publica salvo recuo 
estabelecido por posturas governamentais. Somente em casos de necessidade técnica e mediante 
prévia análise e autorização da CERON poderá ser aceita localização diferente para o conjunto de 
proteção/medição, ficando a critério do consumidor, baseado em parâmetros técnicos constantes no 
projeto, a localização do posto de transformação. 
 
6.10.1 A subestação não poderá ser acessível por janela, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes 
ou outros locais de acesso por pessoas, devendo a distância mínima dos condutores a qualquer desses 
pontos, estar de acordo com a tabela do detalhe 12 desta norma. 
 
6.11 Orientações Técnicas 
 
A CERON propiciará, através de seus órgão técnicos, toda a orientação técnica necessária à perfeita 
execução da entrada de serviço. 
Recomenda-se ao projetista consultar a CERON sobre as condições de atendimento no sentido de obter 
orientação otimizada e de conformidade com o sistema elétrico existente de modo a evitar retrabalho e 
agilizar o atendimento ao cliente. 
 
6.12 Casos Especiais 
 
Trata-se de consumidores que possuem equipamento que poderão causar oscilações de tensão 
inadmissíveis na rede de distribuição da CERON que quando energizados sejam prejudiciais ao próprio 
consumidor e/ou aos seus vizinhos. Enquadram-se neste caso, as ligações de aparelho de solda, raio-
X, eletro galvanização e outros equipamentos que apresentem condições diferentes das estabelecidas 
na presente norma. Esses casos exigem um tratamento em separado e deverão ser encaminhados 
previamente ao projeto para parecer da área técnica da CERON. 
 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
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7 AQUISIÇÃO DE MATERIAIS E EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO 
 
A aquisição dos materiais e a execução da instalação elétrica somente deverão ser iniciadas após a 
aprovação do projeto pela CERON. Caso esta se antecipe a aprovação do projeto, serão de inteira 
responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventuais necessidades de modificações 
na obra. 
Por ocasião da solicitação de vistoria da entrada de serviço será exigida a guia de Anotação de 
Responsabilidade Técnica – ART do CREA referente a “execução” da instalação, devidamente 
preenchida e vistada pelo CREA. Em Caso de modificações durante a execução da obra deverá ser 
encaminhada a CERON os diagramas e desenhos “conforme construído”, em 3 vias para analise e 
parecer ficando a energização da obra condicionada a aprovação final da concessionária. 
 
8 PEDIDO DE LIGAÇÃO E CONTRATO DE FORNECIMENTO 
 
8.1 A solicitação de fornecimento de energia elétrica à CERON será formalizada pelo interessado 
através do comparecimento do cliente na loja de atendimento munido do projeto certificado pela 
CERON, quando assinará a Ordem de Serviço e o respectivo Contrato de Fornecimento. 
8.2 Ordem de Serviço - Quando da emissão da Ordem de Serviço deverão ser fornecidos pelo 
consumidor os seguintes documentos e informações: 
8.2.1 Pessoa física 
• Documento de identidade ( Registro Geral, Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de 
Habilitação, Registro Nacional de Estrangeiro, etc. ) 
• Cadastro de Pessoa Física - CPF 
• Documento legal de posse do imóvel (escritura, Recibo de compra e venda, comprovante de 
IPTU, licença de ocupação provisória) ou contrato de locação; 
• Projeto executivo certificado pela CERON 
• Opção do Grupo Tarifário 
 
8.2.2 Pessoa Jurídica 
• Contrato social consolidado da empresa 
• CNPJ e/ou Inscrição Estadual 
• Alvará de localização e funcionamento 
• RG e CPF dos sócios ou proprietários 
• Projeto executivo certificado pela CERON 
• Opção do Grupo Tarifário 
• Documento legal de posse do imóvel (escritura, Recibo de compra e venda, comprovante de 
IPTU, licença de ocupação provisória) ou contrato de locação; 
• Licença emitida por órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a unidade 
consumidora localizar-se em área de proteção ambiental; 
 •Licença de Operação (LO) do SEDAM ou Secretaria Municipal de Meio Ambiente; Cadastro 
Técnico Federal CTF e Certidão Negativa de Débitos Federais do IBAMA no caso de empresas de 
extração, beneficiamento ou fabricação de produtos em madeira, minérios e assemelhados. 
 
8.3 O fornecimento de energia somente será efetuado após a realização das seguintes etapas: 
1. Certificação de conformidade do projeto pela área técnica; 
2. Celebração do Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica. 
3. Certificação do padrão construtivo da subestação, pela fiscalização; 
 
 
 
9 REQUISITOS PARA CERTIFICAÇAO DE CONFORMIDADE DO PROJETO 
 
9.1 Apresentação do projeto 
 
9.1.1 O projeto deverá ser apresentado em 3 (três) vias assinadas pelo projetista devidamente 
qualificado e habilitado, juntamente com a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. 
9.1.2 É obrigatória a apresentação de 1 via do projeto das instalações internas e sua respectiva ART. 
9.1.3 O Projeto deve ser apresentado em formato padronizado pela ABNT, em escala apropriada, não 
podendo conter emendas, rasuras ou distorções. 
9.1.4 Deverá constar no projeto as seguintes informações: 
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GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
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a. Memorial descritivo 
b. Relação da carga instalada 
c. Cálculo da demanda provável 
d. Planta de situação contendo localização da cabina, limites da propriedade, ruas e ponto 
de derivação da rede da CERON 
e. Diagrama unifilar 
f. Planta da entrada de serviço com vistas e cortes necessários 
g. Projeto completo da cabine (esc. 1:50) 
h. Relação de materiais 
i. Detalhes 
• Chave reversora 
• Especificação dos equipamentos principais: transformadores de força e 
disjuntores / chaves tripolares 
• Sistema de aterramento 
• Ramal de entrada subterrâneo 
• Sistema de proteção contra sobre correntes e sobretensão 
• Ancoragem do ramal na cabina 
• Sistema de drenagem 
• Prateleira para fixação dos TC´s e TP’s 
• Placas de advertência 
• Extintor de incêndio 
• Janelas de Ventilação 
j. Anotação de Responsabilidade Técnica 
k. Termo de Autorização de Passagem 
l. Termo de responsabilidade para uso de geração própria 
 
9.2 ANÁLISE E APROVAÇÃO DO PROJETO 
 
O projeto elétrico deverá ser encaminhado a CERON para analise em 3 vias as quais devem compor 
blocos separados devidamente encadernados. 
Todas as vias devem ser assinadas pelo responsável técnico pela autoria do projeto. 
A ART deve ser assinada pelo proprietário e pelo autor do projeto devendo ser previamente certificada 
pelo CREA. 
A ART da subestação poderá incluir a responsabilidade técnica pelas instalações internas do cliente 
 
A CERON deverá efetuar a análise do projeto no prazo máximo de 45 dias a contar da data de 
recebimento do mesmo em qualquer loja de atendimento, efetuando os devidos protocolos na recepção 
e devolução do mesmo. 
 
Após a análise o projeto será considerado: 
 
a. DE ACORDO COM AS NORMAS DA CERON – Quando o projeto atender todos os 
critérios e especificações desta norma. 
b. EM DESACORDO COM AS NORMAS DA CERON – Quando o projeto apresentar 
especificações diferentes das normas da CERON ou deixar de apresentar os itens 
descritos no item 9. 
 
Nos casos em que o projeto se enquadrar no item a e a obra não for executada, este terá validade de 12 
meses a contar da data de sua aprovação. Caso este prazo venha a se esgotar antes da conclusão da 
obra, as duas vias do projeto em poder do cliente e responsável técnico devem ser reencaminhadas a 
CERON para nova análise. 
 
9.3 Execução da Obra 
 
Para a execução da obra deverá ser previamente encaminhada a CERON a ART de “execução” vistada 
pelo CREA podendo a mesma ser elaborada em conjunto com ART de “projeto” caso o responsável 
pela execução seja o autor do mesmo. 
 
10 ENTRADA DE SERVIÇO DAS INSTALAÇÕES CONSUMIDORAS 
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10.1 Ramal de Ligação 
O ramal de ligação deverá obedecer aos seguinte requisitos básicos: 
a. Os condutores do ramal de ligação deverão ser nus, de cobre ou alumínio tipo CAA; 
b. A bitola mínima deverá ser 16 mm2 para condutor de cobre e 21 mm2 para condutor de 
alumínio; 
c. O comprimento do ramal de ligação não deverá exceder a 50m; 
d. Os condutores aéreos de circuito em tensão primária não deverão passar sobre 
edificações ou sobre terrenos de terceiros; 
e. O ramal de ligação não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhado, áreas 
adjacente, etc. devendo a distancia mínima entre seus condutores e qualquer destes 
elementos atender as recomendações da Instrução Técnica IT 005.01 da CERON – 
Montagem de redes aéreas de distribuição urbana e detalhe n.º 12 desta norma; 
f. Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as 
seguintes distancias mínimas em relação ao solo, a 50 ºC, medidas na vertical, 
observadas as exigências dos poderes públicos para travessias sobre: 
• Rodovias,ferrovias e hidrovias.......................7, 0 m 
• Ruas, avenidas e entradas de veículos........6, 0 m 
• Ruas e vias exclusivas a pedestres...............5, 5 m 
 
G. Quando se tratar de ligações novas, não serão admitidas emendas nos condutores do 
ramal de ligação. Somente por ocasião de manutenção e quando absolutamente 
necessário, as emendas poderão ser feitas através de emenda pré-formada. 
 
10.2 Ramal de entrada 
 O ramal de entrada poderá ser aéreo, subterrâneo ou misto. O barramento de alta tensão e o 
ramal de baixa tensão no caso de medição do lado secundário do transformador de serviço também 
compõem o ramal de entrada. 
 10.2.1 Ramal de entrada aéreo 
• Deverão ser atendidos os critérios adotados no item 10.1. 
• Nas cabinas, a distancia mínima da bucha de passagem ao solo deverá se de 5,0 m. 
• O comprimento do ramal de entrada não deverá exceder a 50 m. 
 
10.2.2 Ramal de entrada subterrâneo 
 
Poderá ser autorizado pela CERON, o uso de ramal de entrada subterrâneo, derivando diretamente 
do poste da CERON, ficando a cargo do consumidor todo ônus com instalação, manutenção e 
eventuais modificações futuras, inclusive as decorrentes de alterações na rede de distribuição, bem 
como a obtenção da autorização do Poder Publico Municipal para execução de obras no passeio 
publico. 
Deverão se obedecidos os seguintes requisitos básicos: 
 
a) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão ser de cobre, unipolares ou 
tripolares, próprios para instalação em locais não abrigados e sujeito a umidade, com tensão 
de isolamento de 15 kV ou 34,5 kV tendo como isolante o Polietileno reticulado – XLPE, 
Borracha Etileno Propileno – EPR e cloreto de Polivinila Especial – PVC especial. O 
isolamento deverá ser próprio para temperatura no condutor de ate 75 ºC no mínimo; 
b) Todos os cabos que fazem parte de um mesmo circuito, devem ser instalados no mesmo 
eletroduto, inclusive o neutro; 
c) Não será permitido o uso de cabos isolados em papel impregnado a óleo; 
d) Somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores, as quais 
deverão localizar-se em caixas de inspeção; 
e) Os condutores subterrâneos bem como o eletroduto onde os mesmos serão alojados, 
deverão ser dimensionados pela tabela n.º. 02, anexa; 
f) As extremidades dos cabos deverão ser protegidas com muflas terminais, classe 15 kV ou 
34,5 kV de forma e dimensões adequadas; 
g) Deverá existir um circuito de reserva ( mufla, terminal, cabos, etc.) conforme desenhos n.º. 
9 e 10; 
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h) A blindagem metálica dos cabos subterrâneos e das muflas terminais bem como os 
eletrodutos metálicos deverão ser ligados ao sistema de aterramento por meio de um 
condutor de cobre nu de bitola não inferior a 16 mm2; 
i) Os cabos elevados verticalmente ao longo das paredes poste ou outras superfícies deverão 
se protegidos por meio de Eletroduto rígido metálico zincado de bitola adequada e nas 
seguinte condições: 
 
• Em instalações internas de cabinas ate uma altura de 0,6 m 
• Em instalações externas até uma altura não inferior a 5,5 m. 
 
j) Nas instalações internas o eletroduto poderá ser de PVC rígido antichama; 
k) Deverá ser executada fixação ou amarração para alivio do esforço mecânico produzido 
pelos condutores sobre as respectivas terminações; 
l) Nos trechos subterrâneos, os condutores deverão ser instalados a uma profundidade de 0,5 
m, em dutos de PVC liso ou corrugados, emferro galvanizados, em cimento amianto ou em 
manilhas de barro vitrificado; 
m) Os dutos deverão ser protegidos contra danos que possam ser causados pela passagem de 
carga sobre a superfície do terreno e apresentar o fundo em desnível de modo a permitir o 
escoamento de água para as caixas de passagem contíguas conforme fig. 04; 
n) Em caso de curvatura dos cabos, deverá ser observado o raio de curvatura mínima igual a 
15 vezes o diâmetro externo do cabo. Curvas maiores de 45º somente deverão ser 
realizadas dentro de caixas de passagem com tampa e providas de sistema de drenagem 
conforme fig. 05; 
o) Deverá ser prevista para os cabos uma reserva mínima de 2 m no interior de uma das 
caixas de passagem; 
p) A caixa de passagem deverá ser construída em alvenaria com impermeabilização 
adequada e dispor de tampa de ferro ou concreto armado, de acordo com os esforços a que 
poderá ser submetida; 
q) O piso da caixa deverá situar-se a 0,30 m abaixo da parte inferior do duto de nível mais 
baixo; 
r) No ponto de derivação do ramal subterrâneo deverá ser instalado 1 pára-raios por fase; 
s) O ramal subterrâneo não deverá passar por terreno de terceiros e o comprimento total do 
ramal não deverá exceder a 100 m; 
t) Devera se apresentado e detalhado o traçado do ramal de entrada subterrâneo indicando 
inclusive as caixas de passagem que porventura existirem; 
u) Nas instalações em que os eletrodutos ficarem sujeitos a danos provenientes da passagem 
de cargas ou escavações, estes devem ser adequadamente protegidos e identificados 
através de “Fita de alerta” conforme de figura 4 em anexo; 
Os eletrodutos devem ser instalados em pequeno desnível de modo a permitir o escoamento 
de água e a conseqüente drenagem nas caixas de passagem. 
 
10.3 Barramento em alta tensão 
 
Denominamos barramento de alta tensão em cabinas os condutores de alta tensão no seu interior e nos 
postos de transformação, os condutores em alta tensão que ligam o ramal aéreo à bucha de alta tensão 
do transformador de serviço. 
Deverá obedecer aos seguintes requisitos: 
 
 10.3.1 Condutores 
a) Em posto de transformação – condutor de cobre de diâmetro adequado conforme tabela 
01. 
b) Em cabina – cobre nu, nas formas de fio, tubo oco, barra retangular ou vergalhão. Não 
é permitido o uso de cabos. 
c) O barramento será dimensionado conforme tabela n.º. 03. 
 
 
10.3.2 Instalação 
 
a) A instalação do barramento de AT esta detalhada nos desenho anexo a esta norma 
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b) Nas derivações à equipamentos deverão ser previstos conectores apropriados, sem uso de 
solda. 
c) Em cabinas ou no interior de cubículos metálicos, o barramento de AT deve ser pintado nas 
cores: 
• Fase A – branco 
• Fase B – preto 
• Fase C – vermelho 
d) Será necessário codificar os pares de muflas terminais de cada fase marcando as ferragens 
de acordo com o barramento. 
e) O espaçamento mínimo entre os barramentos de alta tensão deverá ser conforme tabela 11. 
 
 
11 SUBESTAÇÃO 
 
A subestação poderá ser aérea ao tempo (em poste ou plataforma) ou abrigada (em cabina ). 
 
11.1 Posto de transformação (aérea) 
 
Instalação ao tempo, em poste devendo obedecer aos seguintes requisitos: 
11.1.1 Tipos Em função da potência nominal do transformador de serviço, o posto de 
transformação deverá obedecer ao seguinte: 
 
a) Potência até 30 kVA – medição direta em BT, conforme desenho n.º. 1 
b) Potência de 45 a 150 kVA – medição indireta em BT em estrutura montada em poste único, 
conforme desenho n.º. 2 
c) Potência de 225 kVA e 300 kVA – medição indireta em BT em estrutura HT, conforme 
desenho n.º. 3. 
 Poderá ser admitido transformador compacto de 225 kVA em poste único desde que seja 
encaminhado cálculo dos esforços mecânicos e devido dimensionamento da estrutura. 
 
11.1.2 Características gerais 
a) Deverão ser localizados de forma a permitir o fácil e livre acesso. 
b) Todas as ferragens destinadas a utilização na montagem das entradas de serviço de 
consumidores deverão ser galvanizadas. 
c) Os eletrodutos de proteção dos cabos de baixa tensão devem ser do tipo rígido, médio, 
de aço zincado. 
d) Nas subestações montadas em poste único, a medição será sempre em baixa tensão 
podendo as tensões secundárias ser 220/127V ou 380/220 V. 
e) Os condutores de baixa tensão deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes 
distancia mínimas de condutor ao solo: 
• Local de transito de veículos ...............................5,0 m 
• Local de circulação exclusiva de pedestres.........4,5 m 
f) A distancia mínima do solo à parte inferior do transformador deverá ser de 6 m. 
 
11.2 Cabina 
 
11.2.1 As cabinas deverão ser construídas de acordo com os desenhos n.º 04 a 08 de acordo com a 
opção do cliente. 
11.2.2 As cabinas deverão ser localizadas de modo a permitir fácil acesso e oferecer segurança a seus 
operadores e aos funcionários da CERON, podendo ser instaladas em local isolado ou fazer parte 
integrante da edificação. Neste caso recomenda-se por motivo de segurança que sejam adotadas as 
seguintes opções: 
 a) uso de transformadores secos ou isolado em óleo silicone; 
 b) uso de transformadores isolados em óleo mineral, desde que a cabina seja construída a prova 
de fogo com paredes, tetos e pisos de concreto armado de espessura mínima de 15 cm. 
Alternativamente as paredes poderão ser de tijolos maciços de 25 cm. 
11.2.3 A porta deverá ser resistente ao fogo, construída com chapas duplas e alma de amianto (corta 
fogo) . Quando as aberturas de ventilação e iluminação estiverem voltadas para o interior do prédio 
deverão ter abafadores, com fechamento automático em caso de fogo na cabina. O abafador poderá ser 
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constituído de uma chapa metálica presa ou suspensa por um fio de chumbo, que se romperá a altas 
temperaturas, permitindo fechamento do mesmo conforme detalhe n.º. 9. 
 
11.2.4 A disposição dos equipamentos, conforme detalhados nos desenho anexos deverá oferecer 
condições adequadas de operação, manutenção e segurança. 
 
11.2.5 Deverão possuir aberturas de ventilação conforme desenho anexo, as quais não poderão ser 
voltadas para vias de circulação de pedestres. O compartimento de cada transformador deverá possuir 
janela de ventilação conforme detalhe n.º. 2 e tabela em anexo. Quando não houver possibilidade de 
ventilação natural deverá ser instalado sistema de ventilação forçada. 
 
11.2.6 Deverão possuir iluminação natural e artificial. As janelas e vidraças utilizadas par esta finalidade 
deverão ser fixas e protegidas por meio de telas metálicas resistentes, com malha de no máximo 13 mm. 
Os pontos de luz deverão ser instalados em locais de fácil acesso a fim de evitar desligamentos 
desnecessário, no caso de eventual manutenção, ficando afastado 1,50 m no mínimo da alta tensão e 
altura máxima de 2,0 m do piso da subestação, de modo a possibilitar a troca de lâmpadas sem o 
emprego de escadas. As luminárias deverão ser a prova de explosão e o interruptor localizado do lado 
de fora junto à porta. 
 
11.2.7 e obrigatória a instalação de iluminação de emergência, alimentada através de sistema a baterias 
a seco para iluminação na cabina no caso de falta de energia. 
 
11.2.8 O piso da cabina deverá ser de concreto com inclinação de 1% e deverá possuir sistema de 
captação de óleo sob os transformadores e sob os disjuntores de alta tensão, quando do tipo volume 
normal de óleo,conforme detalhe n.º. 8. 
 
11.2.9 A captação de óleo poderá ser feita com tubo de ferro fundido ou tubo de cimento amianto, desde 
que não sejam utilizados anéis de borracha nas emendas ou ainda com manilhas de barro vitrificado. A 
instalação de tubos de cimento amianto ou de manilhas de barro vitrificado requer proteção mecânica 
em locais onde houver circulação de veículos. 
 
11.2.10 Deverão ser construídas caixas de captação de óleo individuais para cada transformador com 
capacidade mínima igual ao volume de óleo do transformador a que se destina , ou ainda uma única 
caixa para todos os transformadores. Neste caso a capacidade da caixa de captação de óleo deverá ser 
compatível com o volume de óleo do maior dos transformadores. 
 
11.2.11 o pé direito deverá ser: 
• 6,0 m quando o ramal for aéreo 
• 3,2 m quando ramal for subterrâneo. 
 
11.2.12 Deverão ser providas de porta de entrada metálica, dimensões mínimas de 1,2 x 2,10m devendo 
abrir para fora e apresentar facilidade de abertura pelo lado interior e ter afixada placa com indicação 
“PERIGO DE MORTE ALTA TENSAO” não sendo permitido o uso de adesivo. Em instalação com 
geração própria, os portões de acesso deverão ter também placas com os dizeres “ CUIDADO 
GERAÇÃO PRÓPRIA”. 
 
11.2.13 Quando a medição for efetuada em alta tensão a cabina poderá possuir, no cubículo do disjuntor 
um transformador de potencial auxiliar para atendimento a pequenas cargas como iluminação e tomadas 
de serviço. 
11.2.14 todos os circuitos que compõe o setor de alta tensão na cabina deverão ser protegidos por 
anteparo extraíveis suficientemente rígidos e incombustíveis com o intuito de se evitar contatos 
acidentais, conforme detalhe nº3 e deverão: 
 a) ser constituídos de telas metálicas resistentes com malhas de 25 mm no máximo 
b) ter fixadas nas mesmas, placas de advertência com a anotação “PERIGO DE MORTE 
ALTA TENSAO” opcionalmente acompanhada de desenho de caveira. 
 
11.2.15 o cubículo de medição em alta tensão, se existir, deverá possuir exclusivamente 1 porta de tela 
metálica com dispositivo de lacre, conforme detalhe n.º. 4. 
 
11.2.16 Deverá ser instalado extintor de incêndio tipo CO2 na parte externa, junto a porta. 
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11.2.17 Devem ser utilizados isoladores especiais de passagem de parede uso interno-externo , na 
entrada e saída da cabina no caso de ramal aéreo. 
 
11.2.18 Internamente, quando da passagem de um cubículo para outro, deverão ser utilizados 
isoladores especiais de parede uso interno-interno conforme desenho anexo. 
 
11.2.19 Deverão existir do lado de AT chave seccionadora tripolar de acionamento automático 
simultâneo, com a alavanca ou mecanismo de operação manual externamente a grade de proteção dos 
cubículos nos seguintes casos: 
• Antes do disjuntor de alta tensão ou antes da medição; 
• Antes de cada transformador, quando a medição for em AT. 
 
11.2.20 As características construtivas da prateleira para instalação de TC’s e TP’s são mostradas no 
detalhe n.º. 06. 
 
11.2.21 Os aparelhos de controle, proteção e manobra operando em baixa tensão, correspondentes a 
uma instalação em AT, devem constituir um conjunto separado, a fim de permitir acesso fácil e com 
segurança às pessoas qualificadas , sem interrupção de circuito de AT. 
 
11.2.22 Poderá ser estendida, após a cabina de medição, linhas de alta tensão aéreas destinadas a 
alimentação de transformadores situados próximos ao centros de carga. Quando a extensão for superior 
a 100m, deverá ser instalado 1 pára-raios por fase na saída da cabina. 
 
11.2.23 Não poderá passar pela subestação, tubulações de água, gás, esgoto ou telefone. 
 
11.2.24 Deverão ter características de construção definitivas e ser de materiais incombustíveis 
oferecendo condições de bem estar e segurança aos operadores. 
 
11.2.25 as coberturas deverão ser construídas de modo a não permitir a formação de pingadouro de 
água diretamente nos condutores aéreos Deverão possuir desnível e serem impermeabilizadas. Para 
cabinas construídas em local isolado, quando existir laje, a mesma deverá ser coberta com telhas. 
 
11.3 Cubículos blindados para medição e proteção 
 
 Os cubículos blindados, fabricados para utilização em entradas consumidoras, devem ter os 
seus protótipos previamente aprovados pela CERON devendo ser construídos de acordo com as normas 
da ABNT e quando estas forem omissas, de acordo com as normas internacionais. 
 
11.3.1 Considerações construtivas 
 
11.3.1.1 Tipo interno – Unicamente para instalação interna abrigada. Nestes cubículos não há 
necessidade das portas frontais externas. 
11.3.1.2 Tipo externo – Para instalação ao tempo. Estes cubículos deverão possuir portas 
frontais e traseiras internas, para inspeção e remoção dos equipamentos, alem das 
portas frontais externas providas de trinco e fechadura conforme desenho nº 11. 
 
a) O conjunto blindado para instalação externa deverá ser provido de pingadouros 
com abas de 400 mm na parte frontal e 200 mm na parte posterior. A cobertura 
metálica deverá apresentar inclinação adequada para escoamento de Água. 
b) Deverá ser localizado o mais próximo possível do ponto de entrega, 
apresentado características definitivas de construção, não sendo permitido o uso 
de materiais combustíveis. 
c) Os cubículos metálicos devem ser projetados, construídos e ensaiados de 
acordo com a norma ABNT 6979. 
d) O cubículo deve ser do tipo autoportante, constituído por perfis de aço e fechado 
com chapas aço de 2,6 mm (12MSG) de espessura mínima para instalação 
abrigada. 
e) Deverá ser instalado sobre uma base de concreto com cota positiva de 100mm 
em relação ao piso do recinto. 
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f) A pintura tanto na face interna como na face externa deverá ser feita com a 
aplicação de um fundo anti-ferruginoso (primer) e posteriormente aplicação de 
tinta apropriada para acabamento na cor cinza. 
g) Deverá apresentar venezianas para ventilação protegidas contra penetração de 
insetos e pequenos animais. 
h) A estrutura da cabina deverá ser apropriada para fixação por chumbadores em 
base de concreto. 
i) Deverá ser delimitado o espaço ao redor do cubículo externo com cerca de 
armação metálica, interligada ao terra. O piso interno à cerca deverá ter 
cobertura de 200mm de pedra britada nº.2 e ser dotado de valas de drenagem. 
 
11.3.2 Características elétricas 
a) Deverão ter Placa de identificação contendo os seguintes dados: 
• Nome do fabricante 
• Numero de série e designação de tipo 
• Tensão nominal – 15 kV ou 34,5 kV 
• Freqüência nominal – 60 Hz 
• Nível de isolamento – 95 kV ou 140 kV 
 
b) O barramento deverá ser de cobre eletrolítico rígido, devendo ser pintados nas cores 
indicadas no item 10.3.2 item c. 
c) Toda parte metálica do cubículo, bem como os suportes e carcaças dos equipamentos 
deverão ser interligadas e devidamente aterradas, sendo que a resistência de 
aterramento não deve ultrapassar 10 Ohm em qualquer época do ano. 
d) Os afastamentos mínimos entre fases e fase terra são os seguintes: 
 
Tensão Nominal (kV) 13,8 34,5 
Afastamento entre fases (mm) Mínimo 200 400 
 Recomendado 300 500 
Afastamento fase terra (mm) Mínimo 150 300 
 Recomendado 200 400 
 
 Os afastamentos devem ser medidos entre as partes vivas mais próximas. 
 
e) As características técnicas exigidas para os equipamentos são as mesmas 
estabelecidas para subestações de instalação interna.11.4 Subestação em plataforma aérea ao tempo 
 
Para subestações de potência instalada igual ou superior a 500 kVA poderá ser utilizado 
transformador ao tempo instalado em plataforma de concreto conforme desenho nº 13. 
Nestes casos deverão ser observadas as especificações para cubículo blindado de medição e 
proteção tipo externo conforme item 11.3. 
 
12 MEDIÇÃO 
 
12.1 Condições Gerais 
 
a. O tipo de medição a ser empregado será definido pela CERON em função da tarifa 
aplicável das características do atendimento. 
b. A medição devera ser única e individual para cada unidade consumidora. 
c. Os equipamentos de medição são fornecidos e instalados pela CERON. 
d. A medição será sempre feita a três elementos.. 
e. Caberá a Ceron orientar o consumidor sobre as modalidades de tarifação de acordo 
com o resultado de simulações feitas a partir da previsão da demanda da subestação. 
f. A medição de energia deve estar situada dentro da propriedade do consumidor, em local 
de fácil acesso e boa iluminação, o mais próximo possível do alinhamento do terreno e 
no máximo 50 m para ramal de ligação aéreo e 100 m para ramal de ligação 
subterrâneo. Em se tratando de medição em tensão secundária a mesma não poderá 
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estar afastada mais de 10 m do ponto de instalação da transformação quando em área 
urbana. 
g. Toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida, deve ser 
lacrada pela CERON, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade. Quando 
a caixa de medição for presa diretamente no poste, deve ser aplicada massa plástica de 
vedação (adesivo de silicone) nas junções dos eletrodutos com a caixa; 
h. Nas cabinas ou postos de transformação, os equipamentos e aparelhos de medição 
devem ser instalados em caixa. Quando ocorrer medição indireta em tensão primária, os 
TP’s e TC’s devem ser fixados em suportes apropriados conforme detalhe n.º. 06 em 
anexo. 
i. A face superior do visor da caixa de medição deve ficar a uma altura de 1,70 m (com 
uma tolerância de mais ou menos 5 cm) em relação ao piso acabado. 
j. Os eletrodutos devem ser do tipo rígido, médio, de aço zincado, de diâmetro interno 
mínimo de 25 mm. Quando forem sujeitos a ação corrosiva, os eletrodutos metálicos 
devem ser zincados por imersão conforme MB25; Em instalações internas (abrigadas) 
os eletrodutos de proteção de cabos de baixa tensão poderão ser de PVC 70º. 
 
12.2 Medição em tensão secundária 
 
 A medição de energia elétrica será feita em tensão secundária sempre que: 
a) Houver transformador único de potencia igual ou inferior a 300 kVA, com tensões secundárias 
de 220/127V, 
b) Houver transformador único de potencia igual a 300 kVA em tensão secundária superior a 
220/127V, 
 Caso o cliente optar por tensões secundárias diferentes das estabelecidas pela Ceron, este deve 
arcar com os custos de aquisição dos equipamentos de medição. 
 Os equipamentos para medição em BT estão indicados a seguir: 
* De acordo com a opção de faturamento (se for consumidor do grupo A) 
 *** Para cargas especiais ( item 6.1 ) 
 
12.3 Medição em tensão primária 
 
A medição de energia será feita em tensão primaria sempre que: 
a. Houver na unidade consumidora mais de um transformador instalado, 
b. A potência de transformação for superior a 300 kVA , 
c. As tensões secundárias forem diferentes das especificada no item 12.2. 
 
 Será admitida, mediante prévia aprovação da CERON, medição em tensão primária para 
potências de transformação inferiores a 300 kVA desde que o cliente arque com os custos de aquisição 
dos TP’s e TC’s. 
 Deverão ser utilizados 3 TP’s e 3 TC’s.ligados em estrela aterrado. 
transformador Grandeza a ser medida 
 
Transformador de corrente FT=2,0 Medidor 
P (kVA) Tensão (V) 
kWh 
 
kVArh 
 
kW 
Relação 
A-A 
Carga 
nominal 
Classe 
Exatidão 
In/Imax (A)
30*** 220/127 X * * 100-5 
 380/220 X * * 
45*** 220/127 X * * 150-5 
 380/220 X * * 
75 220/127 X * * 200-5 
 380/220 X * * 
112,5 220/127 X * * 300-5 
 380/220 X X X 200-5 
150 220/127 X X X 400-5 
 380/220 X X X 200-5 
225 220/127 X X X 600-5 
 380/220 X X X 400-5 
300 220/127 X X X 800-5 
 380/220 X X X 500-5 
 
 
 
 
 
 
 
C12,5 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,3 
 
 
 
 
 
 
 
2,5/10 
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As medições em tensão primária para subestações com Potencia instalada inferior a 500 KVA poderão 
ser feitas através de posto de medição aérea ao tempo, posto de medição com TC´’s e TP’s abrigados 
ou com cabina abrigada, conforme desenhos em anexo. 
Os transformadores necessários à medição em AT estão indicados a seguir: 
 
12.3.1 Medição em Tensão primária 13,8 kV Serão utilizados 3 transformadores de corrente e 3 de 
potencial do tipo interno, FT=1,3, classe de exatidão 0,3, nível de isolamento 34/95 kV, 60 Hz conforme 
abaixo: 
Demanda (kVA) Transformador de corrente carga 
nominal C12,5 
Transformador de potencial 
tensão nominal 7,967 kV 
 Correntes nominais (A/A) Relação de transformação 
Até 100 5/5 
De 101 a 250 10-5 
De 251 a 500 20-5 
de 501 a 750 30-5 
de 750 a 1200 50-5 
de 1200 a 2500 100-5 
de 2500 a 3800 150-5 
de 3800 a 4800 200-5 
de 4800 a 7500 300-5 
de 7500 a 10000 400-5 
 
 
 
 
70:1 
 
12.3.2 Medição em Tensão primária 34,5 kV Serão utilizados 3 transformadores de corrente e 3 de 
potencial do tipo interno, FT=1,3, classe de exatidão 0,3, nível de isolamento 34/95 kV, 60 Hz conforme 
abaixo. 
 
12.3.3 Forma alternativa para Medição em Tensão primária 
 Serão admitidas as seguintes forma alternativas de medição de energia. 
 
 12.3.3.1 Medição Encapsulada 
 
 Poderá ser utilizado sistema de medição com transformadores de corrente e de potencial 
encapsulados, conforme ilustrado no desenho nº 14. Nestes casos quando houver transformador com 
potencia superior a 300 kVA deve ser previsto equipamento de proteção em alta tensão podendo ser 
instalado ao tempo, em cabina abrigada, ou em cubículo blindado conforme os dispostos nesta norma. 
 Os projetos de medição encapsulada devem ser previamente encaminhados à Ceron, 
com todas as especificações e informações dos equipamentos os quais deverão ser compatíveis com o 
sistema da empresa. A responsabilidade pela aquisição deste módulo é de responsabilidade do cliente. 
 
 12.3.3.2 Medição primária ao tempo 
 
 Poderá ser utilizado sistema de medição primária utilizando TP´s e TC’s tipo externo 
instalados ao tempo conforme desenhos constantes nas páginas 68 e 69. Neste caso a responsabilidade 
pela aquisição e montagem da estrutura é do cliente cabendo a CERON o fornecimento dos TP’s, TC’s 
chave de aferição e medidor. 
 
 
Demanda (kVA) Transformador de corrente C12,5 Transformador de potencial tensão 
nominal 19,919 kV 
Até 300 5/5 
De 301 a 600 10-5 
De 601 a 1200 20-5 
de 1201 a 1800 30-5 
de 1801 a 3000 50-5 
de 3001 a 6000 100-5 
de 6001 a 9000 150-5 
de 9001 a 12000 200-5 
 
 
 
175:1 
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13 PROTEÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES 
 
13.1 Considerações gerais 
 
a. Todas as instalações consumidoras deverão ter sistema de proteção coordenado com a 
proteção do sistema da CERON,devendo o sistema de proteção ser dimensionado e ajustado 
de modo a permitir adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação, de 
acordo com as instruções constantes nas paginas 26, 27 e 28 desta norma. 
b. Deverão ser observados os dispostos na NR-10 referentes a segurança nas instalações 
elétricas. 
c. Os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de 
curto circuito no ponto de instalação. 
d. A instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir seu 
fechamento pela ação da gravidade e quando abertas as partes moveis não estejam sob tensão. 
Deverão ser dotadas de dispositivo para colocação de cadeado de modo a impedir seu 
fechamento por terceiros durante a manutenção do equipamento por elas alimentado. 
e. As chaves seccionadoras que não possuem características adequadas de operação em carga 
deverão se dotadas de dispositivo que impeça a sua abertura acidental (furação para cadeado) 
e ter o seguinte aviso colocado de modo bem visível e próximo do dispositivo de operação: 
“ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA EM CARGA”. 
f. Quando a potência instalada em transformador for superior a 750 kVA, no poste do qual derivar 
o ramal aéreo ou subterrâneo deve ser instalado um jogo de chave fusível base C – 200 A com 
elos fusíveis indicados na tabela n.º 6. 
 
13.2 Proteção geral de alta tensão 
 
a. Toda derivação em tensão primária de distribuição deverá ser protegida por intermédio de 
chaves fusíveis de distribuição as quais devem atender as disposições do item 15.3. Para ramais 
de ligação inferiores a 100m a chave de proteção da subestação poderá ser instalada no poste 
da Ceron, transferindo para este o ponto de entrega. 
b. Nos casos em que a subestação possuir mais de um transformador de força deverá haver 
proteção primária individual para cada transformador. Nas subestações aéreas ao tempo serão 
instaladas chaves fusíveis tipo distribuição e nas abrigadas, serão instaladas chaves tripolares 
tipo faca com dispositivo para abertura sob carga e porta-fusíveis HH. 
c. Em cabina com capacidade instalada até 300 kVA inclusive, quando a medição for em BT, deve 
ser instalada pelo consumidor, uma chave seccionadora tripolar de abertura simultânea sem 
carga podendo ser provida de elos fusíveis limitadores de corrente, sendo esta adequada para 
coordenação com os elos fusíveis de expulsão tipo K, instalados no ponto de derivação 
conforme desenhos 4 e 5. 
d. Para transformadores de potência acima de 300 kVA deve ser instalado depois da medição, 
disjuntor tripolar de acionamento automático para proteção contra curto-circuito com 
características técnicas conforme item 15.6. 
e. Os reles de sobrecorrente do disjuntor poderão ser primários ou secundários e deverão ser 
calibrados de acordo com a tabela n.º. 07. Os relés devem ter dispositivo para instalação de 
lacres pela CERON. Nos aumentos de carga, deverão ser feitos novos ajustes ou troca de reles 
com redimensionamentos dos TC’s (relês secundário ) se necessários; 
f. Deverá ser instalada antes do disjuntor uma chave seccionadora tripolar, intertravada com o 
mesmo, de preferência mecanicamente. Quando o disjuntor for do tipo extraível, a chave 
seccionadora será dispensada e devera existir dispositivo que impeça a extração ou inserção do 
disjuntor no circuito quando na posição “fechado” e dispositivo que garanta segurança contra 
contato acidental no barramento energizado. 
g. As chaves seccionadoras que não possuam características adequadas para manobra em carga 
deverão ser dotadas de dispositivos para cadeados e serem instaladas com a seguinte 
indicação: ”ESTA CHAVE NÃO DEVE SER MANOBRADA SOB CARGA”, colocada de maneira 
bem visível e próxima dos dispositivos de operação. Para maior segurança, poderá ser feito 
intertravamento entre a chave seccionadora e o equipamento de proteção do ramal secundário 
do transformador; 
h. Quando houver, após o disjuntor extensão de rede primária aérea ou subterrânea, recomenda-
se a instalação do relê de terra. Neste caso o disjuntor deverá ser adequado para operação sob 
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o comando de relês secundários. No desenho n.º. 012 temos diagramas explicativos das 
instalações dos mesmos. 
i. Para proteção dos equipamentos elétricos contra descargas atmosféricas deverão ser utilizados 
pára-raios de características conforme item 15.2, instalados nos condutores fase. 
j. Nas instalações ao tempo os pára-raios deverão ser instalados na estrutura do transformador 
conforme desenhos em anexo. 
k. Nas instalações abrigadas alimentadas através de ramal aéreo deverão ser instalados pára-
raios em suporte adequados na sua entrada , conforme desenho em anexo. 
l. Quando a alimentação da instalação abrigada for subterrânea deverão ser instalados pára-raios 
na estrutura de derivação do cabo subterrâneo e no interior desta, caso o comprimento do cabo 
subterrâneo ultrapasse 18 m. Para tanto deve-se conectar o terminal de terra do pára-raios à 
blindagem metálica do cabo. 
m. Quando após a instalação de medição e proteção houver ramal aéreo, em tensão primária de 
distribuição, deverão ser instalados pára-raios na saída da instalação de transformação. 
n O trip do disjuntor de alta tensão deverá atender aos comandos dos relés de proteção contra 
sobre-corrente, sub e sobre tensão, sub freqüência, falta de fase e inversão de fase, conforme 
os dispostos nas normas da ABNT. No caso de existir geração própria deverá existir a função de 
bloqueio devida a potencia reversa. 
 
13.3 Proteção geral de baixa tensão 
 
a. A proteção geral da baixa tensão devera estar localizada após a medição. 
b. O dispositivo de proteção e baixa tensão deverá permitir a sua coordenação seletiva com a 
proteção geral de alta tensão, devendo ser especificado e dimensionado conforme tabela n.º. 
04 desta norma, para tensões nominais secundárias de 220/127V e 380/220 V. 
c. Recomenda-se que a unidade consumidora possua, alem da proteção geral , um ou mais 
quadros para instalação de disjuntores termomagnéticos, conforme padronização pela NBR 
5410 da ABNT. 
d. Para instalação de motores trifásicos, além da proteção contra curto-circuito deve ser prevista 
proteção contra sobrecarga através de contatores e relés térmicos alem de relés de falta de 
fase. 
e. Os dispositivos de partida dos motores deverão obedecer a tabela n.º. 09 desta norma. 
 
 
13.5 Proteção contra sub tensão 
 
Recomenda-se a instalação de relê de subtensão temporizado para proteção contra falta de fase e sub 
tensão. Sua localização deverá ser, preferencialmente junto aos equipamentos e seu ajuste será em 
função das necessidades do equipamento protegido. 
 
14 ATERRAMENTO 
 
A resistência de terra da malha de aterramento não poderá ultrapassar a 10 Ohms em qualquer época 
do ano. 
Em casos especiais onde a malha de aterramento ultrapassar a 20 hastes e não for possível atingir o 
valor de 10 Ohms isoladamente, e mediante prévia autorização da CERON poderá ser interligada à 
malha de aterramento da rede de distribuição urbana da concessionária. 
 
14.1 Considerações Gerais 
 
a. Deverão ser ligados ao sistema de aterramento todas as partes metálicas normalmente sem 
tensão das cabinas, postos de transformação e equipamentos tais como portas, janelas e 
grades metálicas, suportes de equipamentos, carcaça de transformadores e disjuntores, caixa 
de medidores, prateleira de TC’s etc. 
b. Os condutores de aterramento deverão ser de fio ou cabo de cobre nu na bitola mínima de 25 
mm2. 
c. Os condutores de aterramento devem ser contínuos não devendo ter em série nenhuma parte 
metálica da instalação. Devem ser o mais curto possívelevitando curvas e ângulos 
pronunciados. 
d. Os eletrodos de terra deverão ser especificados conforme tabela n.º. 10. 
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e. Os condutores de aterramento deverão ser protegidos em sua descida ao longo de paredes e 
poste por eletrodutos de PVC rígidos, nunca por dutos metálicos. 
f. Nos casos em que o ramal de ligação cruzar cercas de arame estas deverão ser seccionadas e 
aterradas. 
g. Com a finalidade de permitir acesso para fins de medição e inspeção dos valores da resistência 
de aterramento, pelo menos um eletrodo deverá ser protegido com caixa de alvenaria de 30 x 30 
x 30 cm munida de tampa extraível. 
h. As hastes de aço cobreadas deverão ter revestimento de cobre com espessura mínima de 0,254 
mm. 
 
14.2 Aterramento em Cabina 
 
a. A resistência máxima de terra permissível é de permissível é de 10 Ohm em qualquer época do 
ano e o aterramento deverá ser feito conforme detalhe n.º. 10. 
b. Em alternativa ao valor da resistência estabelecido no item “a” poderá ser apresentado projeto 
do sistema de aterramento utilizando extratificação do solo e atendendo aos valores de tensão 
de toque e de passo definidos pela ABNT; 
 
 
 
14.3 Posto de Transformação 
 
a. Em área urbana os aterramentos de AT e BT devem ser interligados conforme figura n.º. 01. 
b. O sistema de aterramento deve ser instalado conforme detalhe n.º. 07. 
 
 
15 EQUIPAMENTOS E ACESSORIOS 
 
15.1 Transformadores 
 
 Os transformadores destinados a utilização em entradas de serviço de consumidores deverão possuir, 
no mínimo, os seguintes taps primários para regulação de tensão: 
 
 
 
 
 
A regulação dos taps dos transformadores deve ser feita através de comutadores rotativos conforme 
estabelece a NBR 5440. 
Os transformadores devem ser ligados em triângulo no primário e estrela aterrada no secundário. 
 
Deverão ser entregues à Ceron por ocasião do pedido de ligação, 2 vias do laudo de ensaios 
observando as seguintes prescrições: 
a) Os laudos de ensaio dos transformadores devem ser emitidos por laboratório dotado de 
equipamentos que tenham sido aferidos por empresa comprovadamente credenciada pelo 
INMETRO, devendo constar no mesmo o respectivo nº da autorização. 
b) Os laudos devem ser conclusivos,ou seja, deverão afirmar de forma clara se o transformador 
atende ou não aos ensaios padronizados pela ABNT e CERON, contendo, no mínimo as 
seguintes informações: 
• valores de perdas em vazio e corrente de excitação; 
• valores de perdas em carga e tensão de curto-circuito à 75 °C; 
• tensão suportável nominal à freqüência industrial; 
• rigidez dielétrica do líquido isolante ; 
• dados de placa: nome do fabricante, número de série, potência nominal, tensão nominal 
primária e secundária e data de fabricação. 
• Normas Aplicáveis ( NBR 5440 NBR 5380 CERON IT 013.07 e CERON NTD 022) 
• Prazo de validade mínimo de 12 meses, a contar da emissão do laudo. 
 
Deverá ser apresentada no ato da inspeção da obra, nota fiscal de aquisição do transformador 
constando nome do fabricante, n º de série e data de fabricação. 
Tensão nominal (kV) 1º tap 2º tap 3º tap 
13,8 13,800 13,200 12,600 
34,5 34,500 32,775 31,050 
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A CERON se reserva no direito de fiscalizar a qualquer tempo, as atividades de produção, reforma e 
ensaios de laboratório das empresas de construção ou manutenção de transformadores, no que se 
refere ao cumprimento das normas citadas, bem como exigir a qualquer tempo cópia autenticada dos 
seguintes documentos comprobatórios: 
• Certificado de Aferição de todos os equipamentos utilizados nos ensaios, emitido por 
laboratório credenciado pelo INMETRO, constando nome e número de série do fabricante 
do equipamento bem como seu prazo de validade 
• Certificado de credenciamento ou acreditação, emitido pelo INMETRO, do laboratório que 
realizou a aferição dos equipamentos de ensaio dos transformadores. 
• Anotação de Responsabilidade técnica junto ao CREA referente às atividades da empresa. 
• Certificado de formação profissional e capacitação dos profissionais envolvidos nos 
trabalhos da empresa. 
 
15.2 Pára-raios 
 
Os pára-raios devem ser de classe 12 kV para subestações de 13,8 kV e classe 27 kV para subestações 
de 34,5 kV devendo ser ligados em estrela aterrado. A corrente de escoamento deve ser no mínimo 5kA. 
 
15.3 Chave fusível 
 As chaves fusíveis devem ter base tipo C conforme abaixo: 
 
Potência instalada 13,8 kV 34,5 kV 
P< 750 kVA Tipo C 100 A Tipo C 100 A 
1500>P>= 750 kVA Tipo C 200 A Tipo C 100 A 
P>=1500 Tipo C 200 A Tipo C 200 A 
 
15.4 Chave seccionadora tripolar 
 
As chaves seccionadoras para uso interno deverão ser, de operação manual com ação simultânea nas 3 
fases e dotadas de alavanca de manobra provida de intertravamento mecânico com indicador mecânico 
de posição “ ABERTA” ou “FECHADA” nos casos de contatos invisíveis e com as seguintes 
características: 
 
15.5 Chave faca unipolar 
Chave faca unipolar para uso ao tempo, operação manual, unipolar classe de tensão 15 kV ou 38 kV 
15.6 Disjuntor 
 
Disjuntor tripolar a pequeno ou grande volume de óleo, com dispositivo de abertura mecânica e 
eletricamente livre, velocidade do mecanismo de abertura e fechamento independente do operador e 
com as seguintes características mínimas: 
 
Tensão nominal da subestação 13,8 kV 34,5 kV 
Uso Interno Interno 
Tensão nominal 15 kV 38 kV 
Corrente nominal 400 A 400 A 
Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz 
Capacidade nominal de interrupção em curto-circuito (mínima) 12,5 kA 12,5 kA 
Valor de crista nominal da corrente suportável (Id) 31,25 kA 31,25 kA 
Tensão suportável nominal a freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz) a terra e entre 
pólos 
 
36 kV 
 
80 kV 
Tensão suportável nominal a freqüência industrial durante 1 minuto (eficaz) entre contatos 
abertos 
 
40 kV 
 
88 kV 
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) à terra e entre pólos 95 kV 200 kV 
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) entre contatos abertos 110 kV 220 kV 
Duração nominal da It 3 s 3 s 
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15.7 Transformadores de proteção 
 
Os transformadores necessários aos serviços de proteção deverão possuir as seguintes características: 
 
15.7.1 Transformadores de potencial 
 
15.7.2 Transformadores de corrente 
 * conforme projeto 
 
15.8 Postes 
 
Serão admitidos somente postes de concreto armado de seção circular ou duplo T conforme 
padronização da CERON – IT 003 01 materiais de rede de distribuição, devendo ser, no mínimo 11m / 
400 daN. 
 
15.9 Caixa para equipamento de medição 
 
Serão admitidas caixa de medição conforme desenhos anexos cujo material deve obedecer as 
especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT ou do sistema CONMETRO 
/INMETRO devendo possuir dispositivos para fixação de lacres em quantidade suficiente para garantir a 
inviolabilidade da mesma contemplando as seguintes situações: 
a) Caixas com tampas providas de dobradiças internas – 1 lacre 
b) Caixas com tampas removíveis - 2 lacres 
] 
Tensão nominal da subestação 13,8 kV 34,5 kV 
Uso Interno/ Interno 
Tensão nominal15 kV 36,2 kV 
Corrente nominal 400 A 600 A 
Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz 
Capacidade nominal de interrupção em curto-circuito (mínima) 10 kA 8,37 kA 
Tensão suportável nominal a freqüência industrial durante 1 minuto 
(eficaz) 
34 kV 70 kV 
Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (crista) 95 kV 170 kV 
Tempo total de interrupção ( 8 ciclos em 60 Hz) 130 ms 130 ms 
Tensão nominal da subestação 13,8 kV 34,5 kV 
Uso Interno Interno 
Tensão máxima 15 kV 38 kV 
Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz 
Nível de isolamento 34/95 kV 70/150 kV 
Exatidão 0,6 P150 0,6 P150 
Potência térmica nominal 600 VA 600 VA 
Tensão primária nominal 7,967kV 19,919 kV 
Relação nominal 70:1 175:1 
Grupo de ligação 2 2 
Tensão nominal da subestação 13,8 kV 34,5 kV 
Uso Interno Interno 
Tensão máxima 15 kV 38 kV 
Freqüência nominal 60 Hz 60 Hz 
Nível de isolamento 34/95 kV 70/150 kV 
Exatidão 0,6 0,6 
Fator térmico nominal * * 
Corrente térmica nominal * * 
Corrente dinâmica nominal * * 
Corrente primária nominal * * 
Corrente secundária nominal * * 
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Serão admitidas caixas em PVC, com tampa transparente, desde que seu protótipo seja previamente 
encaminhado para a Ceron, para análise e aprovação. 
 
Após a ligação da unidade consumidora o consumidor não poderá pintar as caixas de medição sobre a 
área em que estiver pintada a codificação feita pela CERON. 
 
16 SEGURANÇA NAS INSTALAÇÔES 
 
Deverão ser observados os dispostos na Norma Regulamentadora NR-10 do Ministério do Trabalho e 
Emprego a qual passa a fazer parte integrante e predominante sobre esta norma. 
 
TABELA 01 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE LIGAÇÃO E DE ENTRADA AÉREA 
DEMANDA PROVAVEL (kVA) CABO DE ALUMININIO NÚ CAA ( 
mm2) 
CABO DE COBRE (mm2) 
Até 2000 21 16 
Até 2500 33 25 
 
TABELA 02 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DE ENTRADA SUBTERRANEO 
 
TABELA 03 BARRAMENTO DE ALTA TENSÃO 
 
TABELA 04 DIMENSIONAMENTO DOS CABOS DE BAIXA TENSÃO 
Potência tensão In Ampacidade das proteções Bitola dos condutores por 
fase (cobre isolado) 
diâmetro 
 disjunt
or 
Chave fusível aéreo Em eletroduto de 
aço ou calha 
aterram
ento do 
transfor
mador 
eletroduto 
(kVA) (V) (A) (A) (A) (A) ( mm2) ( mm2) ( mm2) (mm) 
15 220/127 39 50 60 50 10(10) 16(16) 25 32(1) 
30 220/127 79 90 125 80 25(25) 35(25) 25 40(1 ¼ ) 
 380/220 46 50 125 50 10(10) 16(16) 25 32(1) 
45 220/127 118 125 150 125 35(25) 70(35) 25 60(2) 
 380/220 68 70 125 70 16(16) 25(25) 25 40(1 ¼ ) 
75 220/127 197 200 250 200 95(50) 120(70) 35 85(3) 
 380/220 114 125 150 125 35(25) 50(25) 35 50(1 ½ ) 
112,5 220/127 295 300 400 300 150(70) 240(120) 50 113(4) 
 380/220 171 175 200 175 70(35) 95(50) 35 85(3) 
150 220/127 394 400 600 400 240(120) 400(185) 50 2x75(2x2 ½ ) 
 380/220 228 250 250 225 120(70) 150(70) 35 113(4) 
225 220/127 590 600 800 630 - 2x240(240) 70 113(4) 
 380/220 342 350 400 350 - 240(120) 50 113(4) 
300 220/127 787 800 1000 800 - 2x400(400) 95 2x113(2x4) 
 380/220 456 450 600 450 - 2x150(150) 70 113(4) 
500 220/127 1180 1200 - - - 2x500(500)* 95 - 
 380/220 912 1000 - - - 2x400(400)* 95 - 
750 220/127 1770 2000 - - - 3x500(500)* 95 - 
 380/220 1368 1500 - - - 3x400(400)* 95 - 
1000 220/127 2360 2500 - - - 4x500(500)* 95 - 
 380/220 1824 2000 - - - 4x400(400)* 95 - 
Obs. utilizadas tabelas da ABNT NR 5410 – Temperatura ambiente 40 ºC 
DEMANDA PROVAVEL 
(kVA) 
CABO DE COBRE ( 
mm2) 
DIAMETRO INTERNO DO ELETRODUTO 
(mm) ( POLEGADA) 
Até 2000 25 80 3” 
Até 2500 35 80 3” 
DEMANDA PROVAVEL 
(kVA) 
DIAMETRO DO 
VERGALHÃO DE 
COBRE ( mm) 
DIAMETRO DO TUBO 
DE COBRE ( mm) 
DIMENSÕES DA BARRA 
RETANGULAR DE COBRE 
(mm) 
Até 1200 5,16 6.35 12x2 
1201 A 1700 6,35 6.35 15x2 
1701 A 2500 9,35 9,35 25x3 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
DIRETORIA COMERCIAL 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
Doc. 
 
NT 
N.º. 
 
NTC 002 
Rev. 
 
002 
Pág. 
 
NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
24
 (*) para subestações de potencia igual ou superior a 500 kVA devem ser utilizadas calhas ou 
canaletas para os condutores de baixa tensão. 
 
TABELA 05 TABELA 06 
ELOS FUSIVEIS PARA PROTEÇÃO ELOS FUSIVEIS 
DOS TRANSFORMADORES PROTEÇÃO DOS RAMAIS 
 
TABELA 07 AJUSTE DE RELES PRIMARIOS DE SOBRECORRENTE 
corrente de ajuste 
(A) 
corrente de ajuste (A) corrente de ajuste 
(A) 
 
Demanda 
(kW) 13,8 kV 34,5 kV 
 
Demanda 
(kW) 13,8 kV 34,5 kV 
 
Demanda 
(kW) 13,8 kV 34,5 kV 
225 11,8 4,7 1000 52,3 20,9 1800 94,1 37,7 
250 13,1 5,2 1050 54,9 22 1850 96,8 38,7 
300 15,7 6,3 1100 57,5 23 1900 99,4 39,7 
350 18,3 7,3 1150 60,1 24,1 1950 102 40,8 
400 20,9 8,4 1200 62,8 25,1 2000 104,6 41,8 
450 23,5 9,4 1250 65,4 26,1 2050 107,2 42,9 
500 26,1 10,5 1300 68 27,2 2100 109,8 43,9 
550 28,8 11,5 1350 70,6 28,2 2150 112,4 45,0 
600 31,4 12,6 1400 73,2 29,3 2200 115,1 46,0 
650 34 13,6 1450 75,8 30,3 2250 117,7 47,1 
700 36,6 14,6 1500 78,4 31,4 2300 120,3 48,1 
750 39,2 15,7 1550 81,1 32,4 2350 122,9 49,2 
800 41,8 16,7 1600 83,7 33,5 2400 125,5 50,2 
850 44,5 17,8 1650 86,3 34,5 2450 128,1 51,3 
900 47,1 18,8 1700 88,9 35,6 2500 130,7 52,3 
950 49,7 19,9 1750 91,5 36,6 
 
 
TABELA 8 
PROTEÇÃO GERAL EM BAIXA TENSÃO PARA MEDIÇAO EM ALTA TENSÃO 
Potência (kVA) CAPACIDADE DO ELO 
 13,8 kV 34,5 kV 
30 2H 1H 
45 3H 2H 
75 5H 2H 
112,5 6K 3H 
150 8K 5H 
225 10K 6K 
300 15K 8K 
Potência (kVA) CAPACIDADE DO ELO 
 13,8 kV 34,5 kV 
ATÉ 150 10K 6K 
151 A 225 15K 8K 
226 A 750 25K 15K 
ACIMA DE 750 conf cálculo conf cálculo 
Potência (kVA) 220/127 380/220 V 
 FUSIVEL 
NH (A) 
DISJUNTOR TM 
(A) 
FUSIVEL 
NH (A) 
DISJUNTOR TM 
(A) 
30 100 90 50 50 
45 125 125 80 80 
75 200 200 125 125 
112,5 315 300 200 200 
150 400 400 250 225 
225 630 600 350 350 
300 800 800 500 500 
500 2X800 1200 800 800 
750 2X1000 2000 1200 1200 
1000 3X1000 3000 2X800 1500 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
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GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
Doc. 
 
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N.º. 
 
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Rev. 
 
002 
Pág. 
 
NTC 002 – FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
25
 
TABELA 09 
DISPOSITIVOS DE REDUÇAO DA CORRENTE DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS 
TIPO DE 
PARTIDA 
Tipo de chave POTÊNCI
A (CV) 
Tipo do 
motor 
Tipo do 
rotor 
Tensão da 
rede 
TENSAO DE 
PLACA 
taps 
 
DIRETA 
- 5 
 7,5 
- - 220/127 
380/220 
380/220 
Estrela triângulo >5 a 15 
>7,5 a 25 
Indução gaiola 220/127 
380/220 
380/220 
660/380 
 
Série paralelo >5 a 25 
 >7,5 a 25 
Indução gaiola 220/127 
380/220 
760/440/380/220 
 
 
INDIRETA 
Compensadora 15 a 25 
 7,5 a 25 
Indução gaiola 220/127 
380/220 
380/220 
760/440/380/220 
50, 65 
80 
 
TABELA 10 
ELETRODO DE TERRA 
FORMA MATERIAL DIMENSÕES min POSIÇÃO PROFUNDIDADE 
CHAPA Cobre ou Ferro 2 mm x 0,25 m2 vertical 0,6 m 
 Aço 3 mm x 1,00 m2 vertical 0,6 m 
TUBOS Ferro ou Aço 25 mm x 2,4 m vertical 0,6 m 
CANTONEIRAS Ferro ou aço 25x25x5mmx2,4m vertical 0,6 m 
HASTE SEÇÃO 
CIRCULAR 
Aço cobreado 5/8” x 2,4 m vertical 0,6 m 
 Ferro ou aço 5/8” x 2,4 m vertical 0,6 m 
 
 
TABELA 11 
ESPAÇAMENTO MINIMO PARA BARRAMENTOS DE ALTA TENSÃO (INTERNA) 
Distancia mínima entre condutores energizados (mm) Distancia entre centros (mm) 
13,8 kV 34,5 kV 13,8 kV 34,5 kV 
mínimo recomendado Mínimo recomendado 
200 300 400 500 300 600 
 
 
 
METODOLOGIA PARA AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA EM SUBESTAÇÕES

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