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Filme - Até o limite da honra - Relatório

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O debate em torno do preconceito sempre esteve à for a pele em nosso país e no mundo. Seja a discriminação de gênero, sexual, racial ou relacionado à classe econômica do indivíduo em questão, o combate ao preconceito deve ser feito em todas as esferas da sociedade. 
Quando o tema é mais especificamente a discriminação de gênero ou sexismo, poucas histórias são tão potentes quanto a da Tenente Jordan O’Neill (Demi Moore) no filme Até o limite da honra, filme que além de expor a discriminação de gênero na elite da marinha americana, ainda funciona como um grande exemplo em torno da superação de nossos próprios limites. 
Este filme nos faz pensar das exclusões das mulheres americanas de certos ambientes por conta do machismo, principalmente em lugares militares. Homens costumam ver as mulheres como o sexo frágil, um rótulo difícil de ser arrancado dos cérebros masculinos, tornando, assim, muito difícil a inclusão das mulheres nesses ambientes, visto que, são comandados quase numa totalidade absurda por homens. 
A senadora Lilian DeHaen (Anne Bancroft), de ideias aparentemente feministas, mostra um incômodo com a falta de respeito e espaço para as mulheres nesses ambientes militares. E faz forte pressão ao futuro ministro da Marinha que contra a sua vontade acaba cedendo as pressões da senadora e inclui uma mulher no mais difícil treinamento militar naval com a seguinte condição: se ela aguentar até o final, mulheres terão espaço na Marinha, caso contrário essa ideia deve ser esquecida. 
Nesse contexto, Até o Limite da Honra vai contar a história de uma mulher, a Tenente Jordan O’Neill (Demi Moore), que por conta de um jogo político da senadora, acaba sendo enviada para um centro de treinamento militar para fazer o mais intenso programa de seleção especial militar, cujo seu desempenho vai decidir o futuro das mulheres na Marinha. 
Logo que ela chega no centro de treinamento já passa a sofrer os mais diversos tipos de humilhações e assédio, e ao invés de se sentir inferiorizada ou com medo, ela usa desses abusos para se tonificar cada vez mais. Quanto mais a hostilizam, mais ela sente vontade de se mostrar capaz. De acordo que o treinamento vai passando ela percebe que os oficiais estão lhe tratando de forma diferenciada só por ser mulher, e ela não gosta disso e não esconde a sua insatisfação, deixando claro que não quer tratamento especial por conta de seu sexo e quer ser tratada como qualquer homem no treinamento é tratado.
No decorrer do filme, com todo o discurso e atitudes de O’Neill, fica clara a mensagem que ela quer passar. O lugar de uma pessoa, independente se for homem ou mulher, é onde ela quer estar e não onde a sociedade acha que ela deveria estar. Assim como muitos homens sonham em servir seu país, muitas mulheres partilham desse mesmo sonho, e não é o julgamento de sexo frágil da sociedade que pode sobrepor a vontade das mesmas, uma vez que, elas têm capacidade de exercerem as mesmas atividades que os homens.
Na elite da marinha americana apenas os melhores soldados conseguem ir até o final do curso de treinamento, e com uma pressão de uma senadora Jordan O’Neil é colocada dentro do treinamento, porém desde o início ninguém torce pelo seu sucesso, apenas pelo seu fracasso. 
O’Neil é tratada como uma excluída, e não é bem vida por ninguém. Tratada desde início de uma forma diferente os demais, ela tenta de todas as formas obter o reconhecimento e a igualdade entre ela e os outros soldados. Durante o treinamento, a tenente é humilhada, mal tratada pelos próprios companheiros de treinamento e vista como um capricho de uma senadora dita feminista.
Este filme retrata os treinamentos exaustivos da marinha americana, a completa falta de igualdade entre gênero, como também que mesmo as mulheres são capazes de atos dignos de inúmeras condecorações por bravura.

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